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A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) Salvador, 10 de outubro de 2014

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Page 1: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas

Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

Salvador, 10 de outubro de 2014

Page 2: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

“Aquilo que está

escrito no coração não

necessita de agendas

porque a gente não

esquece. O que a

memória ama fica eterno”.

Rubem Alves

Page 3: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

HojeOntem

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A Carta Cidadã• Fundamentos da República: I - a soberania;

II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político (Art. 1º).

• Objetivos Fundamentais da República: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (Art. 3º).

a dignidade da pessoa humana

erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as

desigualdades sociais e regionais

Page 5: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

Crise...

Corrupção...

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“A corrupção tende a diminuir”.

Mailson da Nóbrega (Revista Veja – 08/08/2011)

(1) Democracia,(2) Judiciário independente,(3) Serviço público profissionalizado,(4) Imprensa livre e (5) Educação.

Page 7: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

Aprimoramento da Gestão Pública

Transparência

Controle

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Devem ser disponibilizados todos os atos praticados

no decorrer da execução da despesa, “no momento de

sua realização, com a disponibilização mínima dos

dados referentes ao número do correspondente

processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à

pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento”.

Lei Complementar Federal nº 131, de 27/05/2009

Page 9: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

Contabilidade Aplicada ao Setor Público

Page 10: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

Papel dos Profissionais da Contabilidade

Missão: apresentar informações úteis e tempestivas sobre o patrimônio, para possibilitar a adequada tomada de decisão;

Visão de futuro: ser reconhecido pela sociedade como um agente indispensável à transformação da administração pública e privada.

(Alunos da UNEB)

úteis e tempestivas

transformação da administração pública

Page 11: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

Vantagens da Nova Contabilidade Pública

transparência;

comparabilidade;

credibilidade;

informações com mais qualidade;

apuração de custos;

padrão internacional.

Page 12: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

• Princípio da Competência;

• Equivalência Patrimonial;

• Depreciação, Amortização e Exaustão;

• Redução ao Valor Recuperável;

• Intangível;

• Reavaliação;

• Bens de Uso Comum;

• Contingências;

• Novas Demonstrações Contábeis (DFC e DMPL).

Principais Inovações

Page 13: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

É Preciso Auditar Melhor e Divulgar Resultados

Page 14: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

E como auditar melhor?

Page 15: A Nova Contabilidade Pública e os Tribunais de Contas Contador Inaldo da Paixão Santos Araújo Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA)

Competências Constitucionais dos TCs (CF, art. 71)

· Emitir parecer prévio;

· Julgar contas;

· Apreciar legalidade de atos;

· Realizar auditorias de regularidade e operacional;

· Sustar atos;

· Aplicar sanções;

· Fornecer informações ao Parlamento;

· Orientar.

· Realizar auditorias de

regularidade e operacional;

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Principais Pontos Auditoriais a Observar

Adequação do Registro;

Receita;

Despesa;

Patrimônio Público;

Efetividade do Gasto Público.

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Relatório dos Tribunais de Contas – BA e PA

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Confiança nas Instituições, Segundo o ICJ Brasil – 2º semestre de 2013

Fonte:

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Confiança nas Instituições, Segundo o Índice de Confiança Social (ICS) - 2013

Fonte: Ibope

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BALANÇO PATRIMONIAL DO ESTADO DA BAHIA - Exercício 2013

ATIVO

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo 2.043

Investimentos 6.840

Imobilizado 8.597

TOTAL

3.942

TOTAL 24.335

PASSIVO

Circulante

Fornec. e Contas a Pagar a Curto Prazo

1.399

Demais Obrigações a Curto Prazo

1.517

Outros 1.026

TOTAL

17.480 Não Circulante

Provisões a Longo Prazo

121.610

Emprést. e Financ. a Longo Prazo

11.997

Outros

2.229

TOTAL

135.836

Total Patrimônio Líquido

(115.443)

TOTAL 24.335

(Em R$ milhões)

Circulante

Caixa e Equivalentes de Caixa

5.547

Demais Créditos e valores a Curto Prazo

634

Outros

674

TOTAL 6.855

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BALANÇO PATRIMONIAL DO ESTADO DO PARÁ - Exercício 2013

ATIVO

Não Circulante

Créditos a Longo Prazo

124

Demais C. e Vlr. a Longo Prazo 212

Dívida Ativa

1.079

Investimentos

1.578

Imobilizado

6.361

TOTAL

9.354

TOTAL 13.560

PASSIVO

Circulante

Depósitos

115

Obrigações em Circulação

112

Fornec. e Contas a Pagar a Curto Prazo

48 Outros

84

TOTAL

359

Não Circulante

Emprést. e Financ. a Longo Prazo 2.988

Provisões a Longo Prazo

2.031 Demais Obrigações

a Longo Prazo 211

Obrigações Fiscais a Longo Prazo

157

TOTAL

5.387

Total Patrimônio Líquido

7.814

TOTAL 13.560

(Em R$ milhões)

Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa 1.905 Créditos a Curto Prazo 47 Demais Créditos e Valores a CP 83 Investimentos e Aplic. Temporárias 2.132 Outros 39TOTAL 4.206

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Principais Gastos do Estado da Bahia em 2013

Especificação Valor %Encargos Especiais 7.253 21,45Saúde 5.073 15,00Previdência 4.654 13,76Educação 4.590 13,57Segurança Pública 3.338 9,87Transporte 498 1,47Agricultura 538 1,59Urbanismo 464 1,37Assistência Social 320 0,95Gestão Ambiental 146 0,43Judiciária 1.789 5,29Legislativa 708 2,09Essencial à Justiça 667 1,97Subtotal 30.038 88,81Outros 3.783 11,19Total Geral 33.821 100,00

Em R$ milhões

Nota: Despesa Liquidada por Função.

Transferências Constitucionais a Municípios, R$4.454; Serviço da Dívida, R$2.179; e Outros, R$620

Assembleia Legislativa, R$394; TCE/BA, R$170; e TCM, R$143.

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Extrato do Parecer Prévio do TCE/BA - 2012

Quanto aos procedimentos contábeis: 11. continuar a implantação dos novos padrões de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em consonância com as diretrizes definidas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com o objetivo de uniformizar conceitos, reconhecer todos os ativos e passivos, contribuir para a transparência, proporcionar a qualidade das informações, permitir a comparabilidade, aprimorar controles e possibilitar a correta apuração dos custos dos serviços públicos e a elaboração de demonstrações contábeis com enfoque patrimonial (item 5.2);

Quanto aos mecanismos de transparência: 18. elaborar e dar ampla divulgação à versão simplificada da prestação de contas governamentais, na forma estabelecida no art. 48 da Lei Complementar n.º 101, de 04/05/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (item 3.5).

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• Incentivar o Controle Social;

• Implementar a Rede de Controle;

• Autonomia e Independência dos Órgãos de Controle;

• Capacitação Profissional;

• Investimentos em TI;

• Transparência;

• Simplicidade;

• Combater a Corrupção.

Desafios e Perspectivas

"O combate à corrupção depende da cooperação, da transparência, da disposição de luta individual e coletiva e do comportamento ético nas ações pessoais e profissionais.É uma luta de todos e de cada um".Cons. Salomão Ribas Júnior

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A nova contabilidade pública e os TCs

“A nova contabilidade pública só terá sucesso se os Tribunais de Contas estiverem juntos". Cons. Carlos Pinna, citando o Coordenador Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Paulo Henrique Feijó da Silva.

TCE MT vai oferecer cursos via satélite para gestores do Amazonas[...] Entre os módulos preparados para serem ministrados à distância estão "Fiscalização de Obras Públicas", "Admissão de Pessoal", "Lei de Responsabilidade Fiscal", "A Nova Contabilidade Pública, Administração Financeira e Orçamentária", e "Previdência dos Servidores e Convênios".

Servidores dos Tribunais de Contas da Bahia e de outros TCs do Brasil participaram, dia 20.08.2013, da aula inaugural dos Cursos de Auditoria Operacional Avançada e de Atualização em Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

TCE-PB integra ação de parceria pela implementação da nova contabilidade pública.

Em pesquisa realizada no Google, com a ocorrência “a nova contabilidade pública e os TCs” foram obtidos aproximadamente 141.000 resultados acerca do tema, dos quais foram selecionados alguns excertos para fins de exemplificação.

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“É, entre nós, o sistema de contabilidade orçamentária defeituoso no seu mecanismo e fraco na sua execução. O Governo Provisório reconheceu a urgência inevitável de reorganizá-lo; e acredita haver lançado os fundamentos para essa reforma radical com a criação de um Tribunal de Contas, corpo de magistratura intermediária à administração e à legislatura, que colocado em posição autônoma, com atribuições de revisão e julgamento, cercado de garantias contra quaisquer ameaças, possa exercer as suas funções vitais no organismo constitucional, sem o risco de converter-se em instituição de ornato aparatoso e inútil”.Rui Barbosa, Ministro da Fazenda, na Exposição de Motivos ao Decreto nº 966-A, de 7 de novembro de 1890, que criou o Tribunal de Contas da União.

“Se, porém, ele é um Tribunal de exação como já o queria Alves Branco e como têm a Itália e a França, precisamos resignarmo-nos a não gastar senão o que for autorizado em lei e gastar sempre bem, pois para os casos urgentes a lei estabelece o recurso.Os governos nobilitam-se, Marechal, obedecendo a essa soberania suprema da lei e só dentro dela mantêm-se e são verdadeiramente independentes.Pelo que venho de expor, não posso, pois Marechal, concordar e menos referendar os decretos a que acima me refiro e por isso rogo vos digneis de conceder-me a exoneração do cargo de Ministro da Fazenda, indicando-me sucessor.“27 de abril de 1893Tenente-Coronel Innocêncio Serzedello Corrêa

“De fato, O Tribunal de Contas é essa instituição nascida para atender a necessidade de alguém dizer não na administração pública e para dizer não, inclusive, aos mais poderosos. Não surgiu o Tribunal de Contas para agradar a ninguém e por isso, lhe foram dadas, e aos seus membros, autonomia e independência, porquanto só com essas prerrogativas se torna possível contrariar esses poderosos e bem guardar o interesse público”.Cons. João FEDER, em 1982.

“Creio que o Tribunal de Contas pode chegar a tanto, quando mais não seja, para atender com amplitude maior, ao cargo constitucional de assistir ao Legislativo. Instituição sobranceira à transitoriedade dos governos, pelo seu caráter vitalício e despojada de compromissos pela sua natureza apolítica [...]. No dia em que atingir esse nível, ou seja, alcançado o limite extremo do seu horizonte, terá atendido, integralmente, à expectativa de Ruy, seu criador". 07 de Novembro de 1984.Ex-Conselheiro do TCE/BA, Jorge Calmon

“Creio nos Tribunais de Contas, assim dotados de autonomia e independência, para que possam, sem temores, bem exercer a fiscalização financeira, orçamentária e operacional; fiscalizar a legalidade de contratos, onde se avultam as maiores despesas e as mais impatrióticas sangrias do Erário; que possam examinar e julgar com imparcialidade as contas de administradores e jurisdicionados, fracos ou poderosos, para acabar, uma vez por todas, a encenação oficializada”. Ex-Conselheiro do TCE/BA, José Borba Pedreira Lapa, em 26 de maio de 1987.

Grandes Expoentes na História dos TCs

Quem será o próximo?

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Uma sugestão...

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Os Tribunais de Contas e a Nova Contabilidade Pública

“Não temos dúvida de que muitas das verdades absolutas de hoje que levam à reprovação de contas, passarão por grandes mudanças. Por isso é preciso que as Escolas de Contas iniciem amplo debate para retirarem os profissionais do controle interno e externo da zona de conforto do simplório enfoque orçamentário.” Lino Martins da Silva, 21/03/2013.

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Todavia depende de cada um de nós, porque juntos podemos construir um mundo melhor.

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