a nova cidadania

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A nova cidadania Autor: FÁBIO KONDER COMPARATO Ed.: Lua Nova, 1993 p. 21/29 Disciplina: Democracia e desenvolvimento Profº Dejalma Cremonese

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A nova cidadania. Autor: FÁBIO KONDER COMPARATO Ed.: Lua Nova, 1993 p. 21/29 Disciplina: Democracia e desenvolvimento Profº Dejalma Cremonese. Cidadania greco-romana. Democracia direta (votação de leis e funções públicas) Judiciário -juiz é do povo, julgamento popular - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A nova cidadania

A nova cidadania

Autor: FÁBIO KONDER COMPARATOEd.: Lua Nova, 1993

p. 21/29Disciplina: Democracia e

desenvolvimentoProfº Dejalma Cremonese

Page 2: A nova cidadania

Cidadania greco-romana

Democracia direta (votação de leis e funções públicas)

Judiciário -juiz é do povo, julgamento popular

(Contradição) Não havia vida privada: era proibido o celibato, o trabalho manual ou a ociosidade

Page 3: A nova cidadania

O espaço privado era sujeito aos abusos de poder do Estado.

Declínio da vida pública – “status civitatis”

Page 4: A nova cidadania

Cidadania do Estado Liberal

Renascimento da vida pública – Sec. XI – península Itálica;

Cidadãos com vida pública: burguesia;

Surgimento de movimentos revolucionários contra o absolutismo – Inglesa e Francesa;

Page 5: A nova cidadania

Revolucionários reconheceram os direitos políticos a todos os indivíduos;

Respeito do Estado aos direitos naturais.

Page 6: A nova cidadania

Cidadania do Estado Liberal

Divergências de pensamento: J. Locke – qualquer cidadão têm os

mesmos direitos fundamentais, ainda que não reconhecidos pelo Estado;

J.J. Rousseau: no “estado civil” todos os direitos são fixados pela lei (vontade geral), diferente do “estado natureza”

Dessa divergência nasce a DDHC (1789) e cidadania em 2 dimensões: universal/nacional

Page 7: A nova cidadania

Cidadania do Estado Liberal Dessa dicotomia ocorre: os direitos

naturais são respeitados de todos, mas somente os nacionais tem direitos políticos.

Ou seja, o respeito do Estado à vida privada.

Nestes termos há uma mudança de paradigma estatal.

Page 8: A nova cidadania

Soberania reside na nação, ninguém pode exercer poder que não emane da nação.

Cidadania ativa

Page 9: A nova cidadania

Cidadania do Estado Liberal

Benjamin Constant: Qual o preço que o individuo moderno teve que pagar para manter sua individualidade privada resguardada?

Democracia representativa – perda, pelo povo, do poder público antes exercido, dado para os representantes.

Page 10: A nova cidadania

Cidadania do Estado Social

Sociedade de massas e subdesenvolvimento econômico e social levaram a superação da cidadania liberal-individualista.

Idéia da nova cidadania – participação do povo no processo de desenvolvimento e promoção social.

Page 11: A nova cidadania

Cidadania do Estado Social

Cinco níveis de instalação da participação:

1) Distribuição de bens, materiais e imateriais indispensáveis a existência digna;

2) Proteção dos interesses difusos (surgim.);

Page 12: A nova cidadania

1) Controle do poder político;2) Controle administrativo da coisa

pública;3) Proteção dos interesses

transnacionais.

Page 13: A nova cidadania

Cidadania do Estado Social1) Distribuição de bens, materiais e

imateriais indispensáveis a existência digna (dir. sociais);

Deve ser tida como garantia constitucional;

Objeção formal a constitucionalização: levaria a titularidade da sua promoção do legislativo para o judiciário;

Objeção material: que eles colidem com as liberdades individuais;

Page 14: A nova cidadania

Cidadania do Estado Social- “Objeção às objeções”: Formal - A intervenção eventual do judiciário

para tornar efetivo um direito social reconhecido não é transferência de atribuições, o que ocorre é que está sancionando uma omissão do restante do poder.

Material: a indeterminação de seu objeto não é maior que muitos direitos individuais (tais como o direito a privacidade), diante disso não é empecilho para a sua constitucionalização.

Page 15: A nova cidadania

Cidadania do Estado Social

Proteção dos interesses difusos: Primeiro instrumento: Lei 4.717/65 –

protege, através de ação popular, bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico e turístico;

Lei 7.347-85 – ampliação – direito ao meio ambiente, consumidor e paisagístico;

Page 16: A nova cidadania

Cidadania do Estado Social

- Controle do poder político: realizado através de: Tomada de decisões políticas fundamentais:

permanecem com o povo – plebiscito, referendo e PL popular.

Correção de abusos de representação política: reintrodução de “recall” e mandato imperativo;

Controle do cidadão no poder público – censura jurídica/judicial (ação popular) ou ética (órgão direto de controle).

Page 17: A nova cidadania

Cidadania do Estado Social

- Controle administrativo da coisa publica pela população – campo inexplorado pelo povo;

Princípio da participação popular está assegurado pela CF/88;

Único órgão não controlado popularmente é o poder policial: deve-se eleger o chefe de polícia e criar conselhos de cidadãos para democratizá-la.

Page 18: A nova cidadania

Cidadania do Estado Social

- Proteção dos interesses transnacionais por organizações privadas:

Possibilidade dos indivíduos reclamarem direitos tidos como internacionais – direitos humanos da terceira geração (ambiental);

Primeira manifestação: criação da OIT Legitimidade ativa do cidadão individual.

Page 19: A nova cidadania

Conclusões – Nova cidadania

Para o seu aperfeiçoamento é necessário lei que regule o direito a comunicação social;

A ação civil pública deveria ser legitimada para pessoas físicas, mesmo estrangeiras;

Instituição de prêmio para pessoa que intentar e ser provida ação popular na defesa de interesse público (estímulo);

Page 20: A nova cidadania

Regulamentação da participação popular;

Descentralização da organização policial;

Legitimar o indivíduo a intentar ação para defender direitos de terceira geração.