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7 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – CAMPUS III CENTRO DE HUMANIDADES OSMAR DE AQUINO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA WILLY PEDRO GOMES A NECESSIDADE DE INCLUSÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO GUARABIRA – PB 2011

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – CAMPUS III CENTRO DE HUMANIDADES OSMAR DE AQUINO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

WILLY PEDRO GOMES

A NECESSIDADE DE INCLUSÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

GUARABIRA – PB 2011

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WILLY PEDRO GOMES

A NECESSIDADE DE INCLUSÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba, em cumprimento à exigência para obtenção do grau de Licenciado em 2011.

Orientador (a): Rita de Cássia da Rocha Cavalcante

GUARABIRA – PB 2011

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA SETORIAL DE GUARABIRA/UEPB

G633n Gomes, Willy Pedro

A necessidade de inclusão das novas tecnologias na educação / Willy Pedro Gomes. – Guarabira: UEPB, 2011.

21f.

Artigo - Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Estadual da Paraíba.

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A NECESSIDADE DE INCLUSÃO DAS NOVAS

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TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Willy Pedro Gomes1

Resumo

No mundo moderno, faz-se necessário estudar a utilização dos recursos tecnológicos no processo educativo. Adequar a educação aos novos tempos será essencial para a formação das novas gerações. As aulas serão mais dinâmicas, pois estarão contextualizadas com a realidade que o educando vivencia. As novas tecnologias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem como recursos tecnológicos vêm a confirmar que o processo educativo convive num constate processo de transformação, inventando-se e reinventando-se para se adequar ao contexto no qual está inserido. Os Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil apresentam orientações para utilização dos recursos da tecnologia atual como fator de enriquecimento dos recursos metodológicos que o professor pode lançar mão durante suas aulas, independente do componente curricular ministrado. Neste trabalho, abordamos a modernização do processo de ensino e aprendizagem sob a ótica de alguns autores, tais como, Werneck (1998), Morin (2001), entre outros, consideramos que o uso dos recursos da tecnologia será benéfico para o processo de ensino e aprendizagem, mas, o uso em demasia será prejudicial para formação do indivíduo. Concluímos que ciência avançou nos decorrer dos anos, produzindo assim novos instrumentos que ajudam a melhorar o processo educativo, ajudando ao professor na mediação desse processo e ao alunado na construção de novos saberes.

Palavras-chaves: Processo de ensino e aprendizagem. Recursos tecnológicos. Novas tecnologias.

1 Acadêmico do curso de Pedagogia em fase de conclusão.

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Introdução

Este trabalho é consequência de uma pesquisa sobre a presença das novas tecnologias

no processo de ensino e aprendizagem, que foi iniciada em Educação e Novas Tecnologias,

componente curricular do curso de Pedagogia da UEPB – Campus III, no terceiro período

letivo. Nesse componente curricular foi possível entender que, os novos recursos tecnológicos

estão presentes no cotidiano dos indivíduos. É imprescindível que, a escola esteja adequada

aos novos tempos, trazendo estes recursos além dos seus muros. A presença destes recursos

em sala de aula será essencial para que o processo de ensino e aprendizagem seja mais

proveitoso e dinâmico, tal como alguns teóricos defendem: que as novas tecnologias quando

utilizadas adequadamente configuram-se como meios facilitadores da aprendizagem.

Este trabalho pretende abordar, tendo como base uma pesquisa participativa e

bibliográfica, a modernização do processo de ensino e aprendizagem sob a ótica de alguns

autores, como, Werneck (1998), Morin (2001), entre outros. Evidenciando o quanto á ciência

avançou no decorrer dos anos, produzindo assim novos instrumentos que ajudam a melhorar o

processo de ensino e aprendizagem, auxiliando o professor e os alunos na construção de

novos saberes além de enfatizar a importância do uso dos recursos tecnológicos como

recursos didáticos ou instrumentos facilitadores da aprendizagem.

Na condição de monitor do referido componente curricular nas turmas do curso de

Pedagogia em 2009, foi possível constar que a maioria dos alunos que assistiam às aulas

tinham a curiosidade de aprender a manusear o Datashow. Para eles, este era “um instrumento

bastante utilizado em apresentações de seminários, em aulas, e por ser um recurso moderno

fascinava” a todos. Então a professora solicitou a um técnico em informática da Universidade

que ensinasse aos seus alunos a manusearem o equipamento, e aproveitando a situação,

também pediu que os alunos elaborassem slides para que fossem apresentados nas próximas

aulas com auxílio do Datashow.

Dos trabalhos que foram apresentados, cerca de 50% dos alunos obtiveram nota

regular. Refletindo sobre os resultados apresentados, pôde-se conclui que os professores da

universidade e os de escolas regulares estavam no mesmo patamar desses alunos, visto que,

eles são frutos de um processo de ensino permeado pelo uso quase unanime do quadro-de-giz,

e por uma metodologia de ensino que não abre espaço para utilização dos recursos

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tecnológicos como recursos metodológicos em sala de aula. Notou-se também que havia certo

desconhecimento do alunado recém-chegado ao curso de graduação sobre o uso dos novos

recursos tecnológicos em sala de aula. A principal causa dos alunos não reconhecerem os

recursos tecnológicos como recursos metodológicos se deve ao fato de seus professores não

utilizarem tais recursos durante as aulas.

Desse modo, a prática pedagógica tradicional vai se perpetuando, o professor continua

agindo como emissor de informação e os alunos como receptores das informações, as aulas

vão caindo na monotonia, não havendo motivação para construção do saber, para pesquisar,

não se utiliza o conhecimento de mundo na discussão do conteúdo, não há troca de

informações.

Inclusão tecnológica

Com a globalização, os novos recursos da tecnologia não são mais um privilégio de

poucos. Em qualquer lugar que se chegue, seja zona rural ou urbana, é possível ver que os

jovens estão em contato com as novidades do mundo da tecnologia. A cada dia que se passa o

acesso aos novos recursos tecnológicos está sendo facilitado. Um exemplo disso são as redes

sociais que estão cada vez mais populares entre os jovens, e mesmo que a pessoa não tenha

um equipamento com acesso à internet, mas mantém um perfil em alguma rede social. Muito

disto se deve a diminuição dos preços dos equipamentos tecnológicos, por exemplo, um

celular com acesso a internet, nos dias de hoje, custa uma quantia variável que um assalariado

pode arcar sem problema, esta realidade alguns anos atrás seria impensável.

Tendo em vista que essa nova realidade é comum a muitos jovens, pode-se afirmar

que a escola necessita se adequar a esse novo contexto social, acompanhando assim o

desenvolvimento tecnológico que vem ocorrendo. Como afirma Werneck (1998), “a escola

terá que se voltar para a tecnologia avançada”. Ou então, será muito difícil para o professor dá

uma boa aula utilizando só os mesmos recursos didáticos do passado. Porque esses antigos

recursos não prenderam mais a atenção dos alunos devido à inclinação natural que o ser

humano tem pelas novidades, ou seja, o indivíduo sentir-se mais atraído pelo novo.

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Se a educação se desenvolve juntamente com a humanidade, nada mais natural que a

escola de hoje também acompanhe o desenvolvimento da sociedade na qual está inserida. Ou

seja, que a tecnologia utilizada pelos alunos além dos muros da escola seja também utilizada

em sala de aula, mas que a mesma seja utilizada como mais um meio facilitador da

socialização do conhecimento, tornando o processo de ensino e aprendizagem muito mais

agradável. Pensem como seria interessante utilizar a internet para uma pesquisa durante a

aula, porque através de uma pesquisa pela internet seria possível obter uma grande quantidade

de informações complementares acerca do tema estudado, mostrando para o educando que o

conteúdo visto em sala poderá ser utilizado na vida fora da escola para resolver problemas, ou

para entender situações, fenômenos que vão surgindo.

O uso dos recursos tecnológicos no processo educativo será um importante

estimulador para o educando no processo de construção do conhecimento. Estes recursos têm

o poder de pôr em paralelo a teoria aprendida na escola com a realidade vivenciada pelo

educando no cotidiano, isto é possível a partir de uma melhor visualização sobre a realidade

discutida, possibilitando ao educando uma melhor compreensão sobre o conteúdo. A escola

deixará de ser um campo isolado do mundo real. A interação entre o conhecimento de mundo

e o conhecimento teórico se dará de forma mais eficiente e eficaz e as aulas terão mais

dinamismo.

Vale salientar que não é uma questão de exclusão dos antigos recursos frente aos

novos, mas uma adequação dos recursos ao fim específico que tornará o processo de ensino e

aprendizagem mais proveitoso. A inclusão desses novos recursos vem melhorar a dinâmica da

aprendizagem, como diz Márcio Balbino Cavalcante em seu artigo “A Educação Frente às

Novas Tecnologias: Perspectivas e Desafios” (2009).

Os professores não devem substituir as “velhas tecnologias” pelas “novas

tecnologias”, devem, antes de tudo, se adequar das novas para aquilo que elas são

únicas e resgatar os usos das velhas em organização com as novas, isto é, usar cada

uma naquilo que ela tem de peculiar e, portanto, melhor do que a outra.

(CAVALCANTE, 2009, p.) [grifos do original]

Essa preocupação com a presença e domínio dos recursos tecnológicos na educação

tem como base a afirmativa que todos os educadores reconhecem: a educação é responsável

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pela preparação do sujeito para viver na sociedade. Portanto, faz-se necessário incluir as

transformações tecnológicas na escola, não apenas para mudar as técnicas de ensino através

da incorporação de uma nova tecnologia, mas repensando a própria concepção de ensino. “A

capacidade para a inovação será muito importante para que sejam superadas as desigualdades

sociais e culturais entre classes e povos” (MORAES, 2005).

A educação não é a resposta total para todos os desafios criados pela Era da

Informação, mas é parte da resposta, da mesma maneira que a educação é parte da

resposta para uma gama dos problemas da sociedade (...). A educação é o grande

nivelador da sociedade, e toda melhoria na educação é uma grande contribuição para

equalizar as oportunidades (GATES, 1995, p. 316).

Baseando-se em Gates (1995), pode-se entender que a educação é um instrumento

destinado à formação do profissional que prepara o sujeito para o mercado de trabalho

disciplinando-o e doutrinando-o para fazer parte de um sistema de produção capitalista,

oferecendo-lhe conhecimentos técnicos úteis para uma vida profissional bem sucedida,

adequando a formação do sujeito ao contexto globalizado do qual ele fará parte, de modo que

o mesmo possa melhor interagir com todos os recursos tecnológicos possíveis presentes na

sociedade contemporânea.

Entretanto, o uso das novas tecnologias na escola não vem para reafirmar esse tipo de

educação que doutrina o indivíduo, mas para fazer parte de um processo educativo que

contribui para a formação de um sujeito crítico, que participa ativamente das relações sociais,

livre das amarras da ignorância.

A contribuição das novas tecnologias à educação dar-se-á de forma a integrar o

indivíduo à sociedade contemporânea permeada pelos novos recursos tecnológicos, além de

ser um meio facilitador da aprendizagem, como afirma Werneck (1998).

Mas para que isso ocorra é necessário que a educação seja propiciada não só em

bases políticas mais amplas — abrangendo a totalidade da população — como

também se traduza numa prática educacional propícia ao desenvolvimento da

autonomia e da participação, e não a reprodutora, memórica e servil como tem sido a

educação brasileira e internacional ao longo dos séculos (MORAES, 2005).

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A questão da falta de recursos tecnológicos na escola não será resolvida apenas

enchendo a mesma com equipamentos de última geração de uma hora para outra. Isto é, o que

muitos políticos fazem para atender o apelo do povo por uma educação melhor, e assim

ganhar a simpatia dos eleitores. Abre-se na escola uma sala de informática e a deixa repleta de

computadores encaixotados, e não oferece ao menos capacitação para que o professor aprenda

a usar esses equipamentos tecnológicos como recursos metodológicos na aula. Em outras

escolas, cria-se um laboratório de informática na instituição, mas o acesso à sala é negado aos

professores e alunos, não sendo possível fazer uma pesquisa na internet, ou até mesmo ensinar

aos alunos a manusear a máquina para fazer outros trabalhos. Oferecer meios que possibilitem

ao professor a utilizar esses equipamentos de forma plena e criativa no processo de ensino e

aprendizagem é uma medida que contribuirá para o processo de mudança para uma educação

melhor, ou seja, que de fato sejam dados incentivos para que haja uma mudança cultural.

E que não se engane o profissional de educação pensando que essas mudanças

tecnológicas no campo educacional estejam restritas aos países ricos, trata-se de um fenômeno

mundial. Muitas instituições educacionais de países emergentes já possuem um bom aparato

de recursos tecnológicos disponível. E estas instituições levam vantagem sobre as outras, pois

elas estão preparando os sujeitos que irão trabalhar em diversos setores produtivos da

economia a partir de uma metodologia de ensino permeada pelos recursos tecnológicos.

Portanto, esses sujeitos estarão aptos para desempenhar funções no trabalho que estejam em

plena harmonia com os novos recursos tecnológicos.

Para tanto, é preciso trazer os avanços da tecnologia para o contexto escolar e utilizá-

los de modo a propiciar aos alunos melhores condições de aprendizado, e assim, contribuir

para a formação dos futuros adultos capazes de dominar os avanços tecnológicos presentes em

qualquer espaço social. Isto por entender, assim com Gates (1995), que a educação não

transforma a sociedade, mas cria possibilidades para que todos tenham as mesmas

oportunidades para construção de conhecimento, e assim diminuir a diferença entre os sujeitos

da sociedade.

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Uso racional da tecnologia

Devemos estar atentos para os excessos. A falta dos recursos tecnológicos não faz

bem, assim como a presença deles em excesso e usados de forma inconsciente pode gerar

sérios problemas.

A escola do Futuro primará pela substituição da principal falta a ser sentida pelos

humanos: o sentimento, a atenção, a compreensão deste ser invadido em sua

privacidade pela tecnologia (WERNECK, 1998; 75).

Werneck nos ensina que o intenso uso das máquinas pode fazer com que o professor

deixe de ser aquele que ensina os conteúdos de alguma disciplina e passe a ser aquele que

apenas acompanha as pessoas, perdendo sua principal função, que é a de mediador na

construção do conhecimento. Num processo educativo concedido nesses moldes, o educando

aprende a partir da interação com o equipamento e não da interação humana. Essa deficiência

implicará na falta das manifestações humanas. O processo educativo será frio, sem

sentimentos.

A proposta aqui defendida é a de que o uso da tecnologia na escola venha para ajudar

a melhorar o processo de ensino e aprendizagem, fazendo com que o professor deixe de ser

aquele repetidor de conteúdos para ser o educador, aquele que auxilia na formação de

opiniões, que contribui para formação de cidadãos conscientes, sujeitos críticos, fundados em

princípios humanistas.

A humanização, no mundo moderno repleto de equipamentos tecnológicos, se dará

pela necessidade de se reatar as relações pessoais que ficarão em segundo plano, pois os

diálogos ocorreram em sua maioria via mensagens instantâneas. As pessoas passaram a viver

mais uma vida virtual, em redes sociais, com amigos virtuais, do que em contato direto, frente

a frente, o sujeito na verdade não conhecerá o outro de fato. A noção de público e privado

será perturbada, a privacidade do sujeito será invadida pela tecnologia.

Frente a essa situação, será necessário trabalhar com a inteligência emocional dos

alunos com o intuito de que eles tenham mais capacidade para enfrentarem situações

imprevisíveis no cotidiano, por exemplo, situações que envolva relações interpessoais. “O

imprevisível será a marca do novo tempo” (WERNECK, 1998 p.77), e nas relações

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interpessoais é impossível saber antecipadamente qual a reação que um sujeito pode esboçar.

Cada um reage a seu modo, daí a necessidade de se estar preparado para enfrentar situações

de convívio com outros sujeitos.

A humanidade vive em constante evolução. A todo tempo o homem cria e recria

coisas. E a educação, como instituição responsável pela formação desse homem e pelo repasse

do conhecimento gerado por seus antepassados para as gerações futuras, precisa estar

adequada ao contexto no qual estão inseridos seus educandos, evoluindo juntamente com os

mesmos, construindo e reconstruindo os conceitos.

O ato de inserir na escola os avanços tecnológicos e utilizá-los em sala de aula pode

ser configurado como uma atitude que venha a melhorar o processo de ensino e

aprendizagem, além preparar o indivíduo para conviver numa sociedade na qual a tecnologia

está muito presente, uma sociedade na qual o homem convive harmoniosamente com a

tecnologia em todos os setores, assumindo um papel de cidadão consciente.

Para que o sujeito tenha uma formação de qualidade será preciso haver um equilíbrio,

a falta dos equipamentos será sentida durante o processo educativo, e o uso desses recursos

em excesso pode causar problemas nunca antes presenciados na educação. A medida para o

sucesso está no equilíbrio. Então, caberá ao educador dosar da melhor forma possível a

presença dos recursos tecnológicos durante o processo de ensino e aprendizagem, de modo

que os recursos utilizados em sala de aula cumpram o papel para o qual foi designado no

planejamento da aula, não desviando o educando do seu processo de construção do

conhecimento, mas envolvendo-o nesse processo afim que o mesmo sinta-se sujeito

participante.

Recursos tecnológicos como recursos metodológicos

Com base no trabalho de Lilian Maria Passerino (2001), descrevo uma linha do tempo

sobre a história da educação e o uso das tecnologias como instrumento de socialização do

saber em sala de aula.

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De início, o uso do computador na educação limitava-se a ser mais uma ferramenta de

cálculo, não se estimulava necessariamente o cognitivo dos educandos. Mas isso se deve pelo

fato de que, lá por meados do século XX, não existisse condições para aproveitamento do

computador como recurso didático, visto que, suas funções eram um tanto limitadas frente aos

computadores atuais. Como diz Passerino (2001): “o papel da informática na educação no

processo de ensino e aprendizagem sofreu muitas transformações ao longo dos anos” (p. 169).

A partir da década 60, baseados nas teorias comportamentalistas de Skinner, procurou-

se desenvolver software que pudessem vim a assumir o papel do professor em sala de aula.

Mas esse professor aqui em questão era aquele que baseava sua metodologia de ensino nos

paradigmas da educação tradicional, voltada apenas ao repasse dos conteúdos, num sistema

educativo no qual o professor era detentor do saber, do conhecimento que seria repassado ao

educando.

Foram desenvolvidos programas que eram chamados de exercício e prática (drill &

practice), bastante utilizados em algumas escolas, algumas os utilizam até os dias de hoje.

Esses programas pretendiam substituir o professor, assumindo-se como meios transmissores

de conhecimento. O conhecimento que seria repassado para os educandos. Estes por sua vez

deveriam assumir o papel de receptores, o conhecimento lhes seria repassado, cabendo-lhes

então absolver as informações, uma espécie de educação bancária, como definia Paulo Freire

(1996).

Nesse perfil de ensino não se entendia que o conhecimento era construído assim como

entendemos hoje, uma educação na qual o professor assume um papel de mediador na

construção do conhecimento a partir das informações apresentadas.

Nos anos seguintes, depois de realizadas pesquisas, houve uma evolução nas

aplicações dos softwares, surgiram então os aplicativos para gestão escolar, tutoriais,

simuladores, jogos educativos, entre outros.

Na década de 1990, dando sequência a essa linha temporal, houve uma gradativa

queda dos preços dos computadores pessoais. Com a popularização destes equipamentos e a

necessidade da população de aprender a manuseá-los, eis então a oportunidade de se

implantar nas escolas os laboratórios de informática, com o intuito de familiarizar os alunos

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com o uso da máquina. Ou seja, os computadores eram majoritariamente utilizados pelas

escolas para aula de informática, nas quais os alunos aprendiam a manusear a máquina. Era

um processo totalmente descontextualizado da prática de sala de aula, mas importante para

educação, porque foi a partir desse momento que os recursos tecnológicos começaram a

ganhar espaço na escola, assim com estavam ganhando espaço na sociedade. Portanto, esse é

o momento histórico no qual a informática começa a permear no âmbito escolar e familiar.

A visão predominante sobre o uso da tecnologia na educação não mudou com o

tempo, os recursos tecnológicos sempre foram utilizados para ensinar os alunos a partir do

paradigma de que estes aprendiam da tecnologia, e não se entendiam que a mesma poderia ser

usada como fonte de conhecimento. Há quem pense, nos dias de hoje, que as tecnologias

utilizadas para ensinar aos alunos servem apenas como mais um meio interativo de se repassar

o conhecimento, a exemplo da televisão educativa.

Esses recursos eram tidos como substitutos do professor, ou seja, entendia-se que o

professor era aquele que repassava o conhecimento para o aprendiz, então, com um programa

de televisão era possível atender uma quantidade muito maior de alunos, e o resultado seria o

mesmo, ou até melhor.

Passerino (2001) em seu trabalho apresenta um esquema sobre o uso da tecnologia na

educação que represento de forma sintetizada através do quadro abaixo:

USO DA TECNOLOGIA OBJETIVO EDUCATIVO

Como fim Aprender sobre tecnologia

Como ferramenta Aprender usando a tecnologia

Como meio Aprender por meio da tecnologia

O uso da tecnologia como fim está relacionado com o objetivo educacional dos cursos

profissionalizantes da área da tecnologia, por exemplo, os cursos de informática, nos quais

aprender sobre o equipamento, sobre o seu funcionamento e os fins a que fundamentalmente

se destina são os principais objetivos desses cursos. Ou seja, as aulas são para que os alunos

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aprendam, entendam e dominem os equipamentos tecnológicos ao entrarem em contato com

os mesmos.

Na segunda concepção de uso, a tecnologia como ferramenta, o recurso é utilizado

tanto pelo professor quanto pelo aluno como mais um instrumento para o desenvolvimento de

seus trabalhos. A tecnologia sendo usada como mais um suporte para o aprendizado em

qualquer área do conhecimento, ou seja, o computador é usado como mais uma ferramenta

utilizada pelo aluno na construção do conhecimento, do mesmo modo que um lápis, ou

caderno.

Liliana Passerino explica que há duas vertentes de entendimento para o uso da

tecnologia como meio: o aprender da tecnologia,e o aprender com a tecnologia. Quando o

sujeito aprende da tecnologia, entende-se que a mesma é detentora do conhecimento e que o

aprendiz a utiliza como fonte de conhecimento. A concepção aqui tida é a mesma da educação

tradicional, que concebe o educando como depósito de informações, o conhecimento é

entendido como algo que possa ser transmitido para o aluno, como se fosse algo construído

externamente e passível de ser embutido num recurso tecnológico, caracterizando este recurso

como um transmissor de conhecimentos. Um exemplo dessa situação são alguns programas

educativos que surgiram na televisão e no rádio com a intensão de educar a população.

A aprendizagem com a tecnologia se embasa nas teorias construtivistas, nas quais o

conhecimento é construído pelo sujeito e não transmitido. A construção parte de um

processo ativo, engajado em atividades cognitivas que estão inseridas num contexto

complexo (Idem, p. 171).

Em outras palavras, o conhecimento é construído a partir do contato do sujeito com a

tecnologia, utilizando-a como fonte de informações, e assim construir o seu conhecimento.

Neste contexto, o papel do professor está relacionado com aquele que dar suporte ao processo

de aprendizagem, orientando o aluno durante a construção do conhecimento e de um senso

crítico sobre a realidade, formando um sujeito ativo que reflete sobre o contexto social no

qual está inserido. Nem a tecnologia, nem os professores dão origem ao aprendizado, mas,

oferecem suporte para que o processo de aprendizagem aconteça, agindo de forma indireta

sobre este processo, como mediadores.

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Partindo dessa visão construtivista sobre o uso da tecnologia na educação, se pode

dizer que o uso dos recursos tecnológicos no processo educativo vem para engajar de forma

eficiente o aluno a esse processo de ensino e aprendizagem, tornando-o mais motivado e

participativo.

A seguir será exemplificado algumas funcionalidades sobre o uso das tecnologias na

educação:

• Podem ser utilizadas como uma ferramenta para a construção do

conhecimento – quando os alunos utilizam ferramentas para representar suas as

concepções e crenças, servindo de meio para a construção organizada e

estruturada do conhecimento;

• Como meio de divulgação de informação – o educando utiliza a

tecnologia para realizar pesquisas, publicar resultados dos trabalhos realizados;

• Podendo servir como ambiente contextualizado para criação e

manipulação do conhecimento – servido como suporte para simular de

situações, de contextos;

• Como meio social – instrumento de colaboração, espaço para se

discutir, argumentar questões entre membros de uma comunidade;

• Ferramenta intelectual – auxiliando na articulação e representação do

conhecimento, permitindo a reflexão sobre a metodologia de trabalho.

Esses tópicos são para dá uma noção do quanto pode ser benéfico o uso da tecnologia

para a educação.

(...) a utilização do computador para a criação de ambiente de aprendizagem é uma

das tantas possibilidades de uso desta ferramenta na educação. Mas, para criar um

ambiente de aprendizagem centrado no aluno como agente ativo é necessário

considerar que o ambiente deve prever não apenas apresentação de situações de

aprendizagem, mas também, permitir ao aluno a criação de novas situações,

lembrando que essa resolução pode ser social e não apenas individual (Ibidem, p.

173).

Vale salientar que o professor deve ter cuidado na hora de utilizar um ou outro recurso

durante as atividades escolares, pois é preciso levar sempre em conta o problema da

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adequação do recurso ao conteúdo que será abordado em sala, fazendo uma reflexão prévia

sobre os objetivos gerais e específicos que se quer alcançar com a aula, estas são atitudes

fundamentais para que sejam evitados erros de adequação e de abordagem.

Uma situação comum é quando o docente pretende exibir um filme durante a aula,

para que o uso desse recurso seja totalmente proveitoso é preciso está atento em relação a

alguns fatores que costumam influir no desenvolvimento da prática educativa. O primeiro

fator está relacionado com as possibilidades técnicas e de organização do ambiente para

exibição do filme. É preciso averiguar antes se os aparelhos para exibição do filme estão

funcionando, isto evita problemas na hora em que a turma for assistir ao filme.

Outra atitude é assistir o filme antes de apresentá-lo a turma, isto dá ao docente a

possibilidade de planejar quais pontos do filme será abordado na discussão do conteúdo, se o

mesmo é adequado à faixa etária da turma, se o tempo do vídeo é compatível com o tempo de

aula.

Essas medidas preventivas garantem ao docente que o resultado seja melhor, pois evita

perda de tempo assistindo um filme que não tem relação alguma com o conteúdo estudado, ou

tentando consertar os equipamentos. E que de fato, a metodologia utilizada na abordagem do

tema alcance de forma eficiente o objetivo descrito no plano de aula.

Frente a este discurso fica claro que uso dos recursos tecnológicos está para auxiliar o

melhor desenvolvimento do processo de construção do conhecimento. Desse modo, o recurso

não vem para substituir o docente, mas agregar subsídios que contribuam para facilitar o

processo de ensino e aprendizagem, tornando-o mais participativo.

Considerações finais

Não só a escola do futuro, como diz Werneck (1998), se voltará para a tecnologia

como também todos os setores da sociedade se voltaram para as novidades do mundo

tecnológico. É por tudo isto se enfatiza a importância da inclusão dos recursos da tecnologia

como recursos didáticos no processo educativo. Será muito importante para o educando ter

durante o processo de formação a oportunidade de está em contato direto com diferentes

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equipamentos tecnológicos, tendo em vista que na sociedade moderna os educandos de hoje

serão sujeitos ativos que inevitavelmente terão que manusearem esses equipamentos diversos.

Por isso, saber manusear os recursos tecnológicos será essencial para a sobrevivência do

sujeito na sociedade moderna. Em todos os setores sociais a tecnologia se fará presente, e a

educação não poderá fica de fora desse processo, a mesma terá que ajustar suas práticas a essa

nova realidade que vem surgindo.

Inserir adequadamente na prática pedagógica os recursos tecnológicos será muito

importante, posto que as aulas serão mais dinâmicas, a discursão sobre os conteúdos poderão

ser melhoradas.

Os recursos tecnológicos têm o poder de aproximar a teoria vista em sala de aula do

cotidiano vivido pelo educando. A troca e busca de informações poderão ser bem maior do

que normalmente são.

Nessa linha de raciocínio, o professor também precisará adequa-se ao novo contexto,

para tornar suas aulas mais agradáveis e proveitosas, nas quais os educandos se sintam mais à

vontade para aprender sobre os conteúdos ensinados. Entretanto, o educador precisará está

atendo para não cometer o “erro dos excessos” (MORIN, 2001), usar os recursos em demasia

e de forma inadequada.

Por tudo isso, fica evidente que utilizar os recursos tecnológicos como recursos

didáticos é de extrema importância no melhor desenvolvimento do processo de ensino e

aprendizagem, tornando-o mais proveitoso, proporcionando ao educando uma formação mais

completa, contribuindo para que a construção do conhecimento se dê de forma mais dinâmica,

interativa, proveitosa.

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Abstract

In the modern world, it is necessary to study the use of technological resources in the educational process. Adapt education to the new times will be essential for the formation of new generations. The classes will be more dynamic, because they will be contextualized with the reality that the student experiences. The new technologies used in the process of teaching and learning as technological resources are to confirm that the educational process finds a live transformation process, inventing and reinventing itself to suit the context in which it is inserted. The National Curricular References for Child Education presents guidelines for use of current technology resources and enrichment factor of methodological resources that teachers can make use for their classes, regardless of the curricular component taught. In this paper, we address the modernization of teaching and learning from the perspective of some authors, such as, Werneck (1998), Morin (2001), among others, consider that the use of technology resources will be beneficial to the teaching process and learning, but too much use will be detrimental to the formation of the individual. We conclude that the science has advanced over the years, thus producing new tools that help improve the educational process, helping the teacher in mediating this process and the students in the construction of new knowledge. Keywords: teaching and learning process. Technological resources. New technologies.

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