a moreninha (4)derek e isabela

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RESUMO DAS OBRAS DO 2°A Derek William n°2 Isabella Bonturi n°8

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RESUMO DAS OBRAS DO 2°ADerek William n°2Isabella Bonturi n°8

Joaquim manoel de macedo

A Moreninha

O romance A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina (a moreninha). Tudo começa quando Augusto, Leopoldo e Fabrício são convidados por Filipe para passar o feriado de Sant’Ana na casa de sua avó. Os quatro amigos estudantes de medicina vão para a Ilha passar o feriado e lá encontram D. Ana, a anfitriã, duas amigas, a irmã de Filipe, D. Carolina e suas primas Joana e Joaquina. Antes de partirem Filipe havia feito uma aposta com Augusto: se este voltasse da Ilha sem ter se apaixonado verdadeiramente por uma das meninas, Filipe escreveria um romance por ter perdido a aposta. Caso se apaixonasse, Augusto é quem deveria escrevê-lo. 

Augusto era um jovem namorador e inconstante no amor. Fabrício revela a personalidade do amigo a todos num jantar, o que faz Augusto ser desprezado pelas moças, menos por Carolina. Sentindo-se sozinho, Augusto revela a D. Ana, em uma conversa pela Ilha, que sua inconstância no amor tem a ver com as desilusões amorosas que já viveu e conta um episódio que lhe aconteceu na infância. Em uma viagem com a família, Augusto apaixonou-se por uma menina com quem brincara na praia. Ele e a menina ajudaram um homem moribundo e, como forma de agradecimento, o homem deu a Augusto um botão de esmeralda envolvido numa fita branca e deu a menina o camafeu de Augusto envolvido numa fita verde. Essa era a única lembrança que tinha da menina, pois não havia lhe perguntado nem o nome. 

O fim de semana termina e os jovens retornam para os estudos, mas Augusto se vê com saudades de Carolina e retorna a Ilha para encontra-la. O pai de Augusto, achando que isso estava atrapalhando seus estudos, proíbe o filho de visitar Carolina. Depois de um tempo distantes, Augusto volta a Ilha para se declarar a Carolina. Mas ela o repreende por estar quebrando a promessa feita a uma garotinha há anos atrás. Augusto fica confuso e preocupado, até que Carolina mostra o seu camafeu. O mistério é desfeito, e, para pagar a aposta, Augusto escreve o livro A Moreninha. 

Resumo da obra

O romance A Moreninha é um clássico da nossa literatura e representa a narrativa romântica com características nacionais. O Romantismo, como grande parte dos movimentos literários, tinha força na Europa. A obra de Joaquim Manuel de Macedo dá os primeiros passos para o Romantismo tipicamente brasileiro. 

A obra mostra os costumes e a organização da sociedade que se formava no século XIX no Rio de Janeiro: os estudantes de medicina, os bailes, a tradição da festa de Sant’Ana , o flerte das moças etc. Também está presente a cultura nacional, através da lenda da gruta, em que  o choro de uma moça que se apaixonou por um índio e não foi correspondida se transforma na fonte que corre na gruta. 

A idealização do amor puro, que nasce na infância e permanece apesar do tempo, é uma das principais características que enquadram a obra como romântica. Além disso, a menção à tradição religiosa (festa de Sant’Ana), o sentimentalismo e caracterização da natureza através da ilha, da gruta e do mar contribuem para montar o cenário do amor romântico entre Augusto e Carolina.  

A linguagem da obra é simples, com a presença do popular. O narrador é onisciente, em terceira pessoa. O romance se desenrola em três semanas e meia, em tempo cronológico. A leitura leve, o suspense presente no decorrer do romance e o final feliz fizeram da obra uma referência, que teve repercussão não só na época de sua escrita, como também é lida até hoje.

Analise da obra

Imagem do autor e da obra

Iracema acolheu o jovem branco e o levou para sua tribo, onde ele foi recebido como hóspede e amigo. Ao inteirar-se da celebração que os tabajaras faziam a seu grande chefe Irapuã, que vai comandá-los num combate aos pitiguaras, Martim resolveu fugir, naquela mesma noite. Iracema o impediu, pedindo-lhe que aguardasse a volta de seu irmão Caubi, que poderia guiá-lo pelas matas.

Triângulo amorosoAos poucos, surge afeto entre Iracema e Martim, que logo se transforma em paixão. A situação se complica, pois Irapuã também estava apaixonado pela índia e tentou matar Martim quando este já deixava a aldeia, após descobrir que Iracema, por ser filha do pajé e guardiã do segredo da jurema, deve permanecer solteira.

No entanto, a união dos dois se consuma numa noite em que Martim, em sonho, imaginou possuir Iracema, sendo que esta de fato se entregou a ele. Desse modo, quando Martim decide partir para escapar a Irapuã e aos tabajaras, Iracema lhe revelou a verdade e se dispôs a segui-lo. Os dois partiram ao encontro de Poti, chefe dos pitiguaras, que considerava Martim seu irmão. Foram seguidos por Irapuã e os tabajaras, o que resulta no conflito entre as duas tribos adversárias.

Mesmo sofrendo pela derrota de seu povo e pela morte de muitos dos seus, Iracema segue Martim e passa a viver com ele na tribo de Poti. Com o passar do tempo, porém, Martim se mostra desinteressado pela esposa, parece sentir saudades da civilização de onde veio, mas sabe que não pode ir para lá e levar Iracema com ele. Nesse ínterim, o guerreiro branco - que adotou o nome indígena de Coatiabo - enfrenta diversos combates, enquanto Iracema engravida de um filho seu. Ainda assim, a índia sofre as constantes ausências do marido e definha de tristeza.

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RESUMO DA OBRA

O filho do sofrimentoAo voltar de uma batalha, Martim encontra Iracema com seu filho - a quem ela chamou Moacir, que significa "o filho do sofrimento". A índia está extremamente debilitada. Só teve forças para entregar o filho ao pai e pedir-lhe que a enterrasse aos pés de um coqueiro de que ela tanto gostava. O lugar onde Iracema foi enterrada passou a se chamar Ceará - segundo a tradição, Ceará significa canto da jandaia, a ave de estimação de Iracema.

Sofrendo a perda de Iracema, Martim retorna a sua pátria com o filho. Quatro anos depois, volta novamente ao Brasil, onde ajuda a implantar a fé cristã, convertendo Poti, que recebeu o nome de Felipe Camarão. Os dois ajudaram o comandante Jerônimo de Albuquerque na luta contra os holandeses. Quando podia, Martim ia ao local onde Iracema estava enterrada e se deixava consumir pela saudade.

O simbolismo da narrativa de Alencar é evidente: do cruzamento das duas raças - o europeu e o índio - nasce o brasileiro. Nesse sentido, a obra é uma expressão do Indianismo que caracterizou a primeira fase do Romantismo no Brasil. O país - cuja independência completava 43 anos à publicação de Iracema (1865) - precisava valorizar suas raízes e sua história, para afirmar-se como nação livre e soberana

RESUMO PART2

Em Iracema (1865) José de Alencar, ou por ter atingido a maturidade nos temas indianistas, ou porque nessa obra não há a rigor nenhum compromisso com uma afirmação nacional pela literatura, atinge seu romance mais bem estruturado, sob o ponto de vista estético. Iracema é o exemplar mais perfeito de prosa poética de nossa ficção romântica, belíssimo exemplo do nacionalismo ufanista e indianista, com o qual Alencar contribuiu com a construção da literatura e da cultura brasileira.

No romance há um argumento histórico: a colonização do Ceará, que se deu em 1606. Nele há a presença de personagens históricos: Martim Soares Moreno, o colonizador português que se aliou aos índios Pitiguaras e Poti, Antônio Felipe Camarão. Através do romance entre Iracema e Martim, José de Alencar romantizou o processo de colonização do Ceará, simbolicamente representativo do processo de colonização do Brasil. Iracema apresenta uma espécie de conciliação entre o branco e o índio, na medida em que romantiza a dominação de um povo pelo outro. Desta forma insere nos códigos artísticos do Romantismo europeu a temática do processo de colonização do país. Com a obra se inaugura o mito heróico da pátria, de natureza indianista.

Analise da obra

Imagem do autor e da obra