a melhora da autoestima de adolescentes...
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A MELHORA DA AUTOESTIMA DE ADOLESCENTES COM ACNE COM O USO DA MAQUIAGEM
Julia Maria da Costa e Silva1, Simone de Almeida Cosmo De Santis2
1 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR); 2 Ma. Bióloga Prof.ª. Adjunta do Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do Paraná.
Endereço para correspondência: Julia maria da Costa e Silva, [email protected]
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo analisar a melhora da
autoestima de adolescentes com acne com o uso da maquiagem, através de
uma pesquisa de campo com mulheres de 12 a 18 anos. A acne é uma
dermatose muito comum entre adolescentes por conta de suas variações
hormonais. A autoestima das pessoas pode diminuir nessa época devido as
marcas e cicatrizes deixadas no rosto. Devido ao alto padrão de beleza exigido
pela sociedade as adolescentes tentam a todo custo reduzir a percepção dessa
diferença com o uso da maquiagem. Procurou-se investigar se as adolescentes
usavam ou não maquiagem para cobrir a acne, se cuidavam da própria pele e
também se interagiam melhor com outras pessoas quando maquiadas. Foi
observado que a interação das jovens melhora quando estão maquiadas e que
de acordo com suas opiniões suas autoestimas melhorariam totalmente se não
tivessem acne.
Palavras-chave: Acne, Adolescentes, Autoestima, Maquiagem.
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INTRODUÇÃO
A acne é uma afecção muito comum entre adolescentes e adultos jovens
por conta de suas variações hormonais. No sexo feminino, as variações
hormonais que ocorrem no período pré-menstrual estimulam a glândula sebácea
favorecendo o desenvolvimento dessa afecção. A acne é uma dermatose, ou
seja, uma doença inflamatória da glândula sebácea e do folículo piloso que
obstrui o canal de saída das secreções, caracterizando os comedões. O local
também pode ser contaminado por bactérias caracterizando as pápulas e
pústulas, que podem evoluir para nódulos, cistos ou abcessos (COUTO, 2008).
A acne tem efeitos psicológicos a curto prazo, porém pode se tornar grave
dependendo do caso e causar diminuição da autoestima e autoconfiança,
afastando as adolescentes do convívio social por conta das marcas e cicatrizes
deixadas nas regiões afetadas, que são: face, dorso e tórax (BONETTO, 2004).
Pessoas significativas para adolescente são as que mais influenciam em
sua autoestima, principalmente quando são seus pais, professores ou amigos. A
autoestima de adolescentes é sensível pois é nessa fase que começam a ser
estimuladas a acompanhar o padrão de beleza e os costumes da época,
causando um transtorno se esses padrões não forem alcançados (OLIVEIRA e
ZANFORLIN, 2012).
Assim, perante o sentimento de mal-estar, a adolescente tentara reduzir
a percepção dessa diferença com o uso da maquiagem, solucionando e aliviando
a mente inconformada. A maquiagem é um instrumento de transformação do
rosto e também de sua representação mental. A associação da maquiagem à
felicidade e bem-estar demonstra o poder e simbolismo da vaidade física
(SANTOS, 2012).
O objetivo deste artigo é analisar a melhora da autoestima de
adolescentes com acne com o uso da maquiagem, através de uma pesquisa de
campo com adolescentes de 12 a 18 anos.
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Acne em adolescentes
A acne vulgar é uma afecção inflamatória da unidade pilossebácea, de
etiologia multifatorial, comum entre adolescentes e adultos jovens. Pode levar a
morbidade física e psicológica, devendo-se atentar para o tratamento mais
adequado e para a prevenção de sequelas. As variações hormonais que ocorrem
no período pré-menstrual estimulam a glândula sebácea levando ao
desenvolvimento dessa afecção (Steiner, et al, 2003).
Acometendo o sexo masculino e feminino, a acne é uma doença que
geralmente afeta áreas onde as glândulas sebáceas estão em maior número
(face, tórax e dorso) e é a doença de pele mais comum, chegando a atingir 80%
da população (BONETTO, 2004).
Na puberdade há grande variação hormonal, as variações que ocorrem
no período pré-menstrual estimulam a glândula sebácea favorecendo o
desenvolvimento da acne. A acne é uma doença inflamatória da glândula
sebácea e do folículo piloso, obstruindo seu canal de saída da secreção
caracterizando os comedões. O local pode ainda ser contaminado por bactérias,
caracterizando as pápulas e pústulas (COUTO, 2008).
A acne tem efeito psicológico a curto prazo, porém pode se tornar grave
dependendo do caso, podendo causar diminuição da autoestima e
autoconfiança, afastando homens e mulheres do convívio social e causando até
mesmo a depressão, ela tende a deixar marcas e cicatrizes nas regiões afetadas
(CASTANHA e SANTIS, 2015).
Autoestima e Imagem pessoal
A autoestima é o conjunto de percepções que o indivíduo tem de si
mesmo, podendo ser positivas ou negativas, revelando-se através de
acontecimentos sociais, emocionais e psicossomáticos. É um juízo pessoal de
valor, externado nas atitudes que o indivíduo tem consigo mesmo. A percepção
que a pessoa tem de seu próprio valor e a avaliação que faz de si mesmo em
termos de competência constituem a autoestima (MARRIEL et al, 2006;
SHAFFER, 2005).
Garotas adolescentes recebem mais estímulos para acompanhar o
padrão de beleza e os costumes da época, esses ensinamentos são transmitidos
pela mídia e também por seus pais, professores e amigos. Como não se igualam
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ao alto padrão de beleza exigido pela sociedade, as adolescentes tentam a todo
custo reduzir a percepção dessa diferença com o uso da maquiagem, que se
torna um instrumento de transformação de seu rosto e de sua representação
mental e também alivia e soluciona a mente inconformada (SANTOS, 2012).
Visagismo e Maquiagem
O visagismo é uma técnica que permite aplicar fundamentos da beleza
para criar uma imagem pessoal adequada à personalidade do indivíduo e a
maquiagem é uma importante ferramenta do visagismo que permite intensificar
ou amenizar as características físicas da pessoa. É possível, respeitando as
características do rosto, combinar algumas técnicas de correção e texturas de
maquiagem para iludir quem vê. Corrigir não é sinônimo de usar muitas camadas
de produtos para camuflar os `defeitos` (MOLINOS, 2009).
A maquiagem consiste na aplicação de ideais de beleza a fim de criar uma
imagem pessoal ajustada à personalidade do sujeito, analisando as
características de seu rosto. Porem existe uma diferença entre a caracterização,
que é a maquiagem usada para criar um personagem e também para eventos
sociais e a camuflagem, que serve para ocultar os defeitos da face no âmbito da
saúde (HALLAWELL, 2009; MOLINOS, 2010).
A camuflagem e maquiagem cosmética podem apagar ou minimizar
anormalidades cutâneas e melhorar a qualidade de vida de pacientes com
alterações temporárias ou permanentes. A utilização destes produtos resulta na
melhora da autoestima, evitando a privação social e estigma (PARADA e
TEIXEIRA, 2008).
No caso das pápulas, vulgarmente conhecidas como espinhas, antes de
adicionar qualquer cosmético, deve-se aplicar um medicamento específico,
normalmente de efeito secante e à base de peróxido de benzoína. Após a
secagem do medicamento, deve-se aplicar o corretivo acima da afecção, sem
deixar invadir outras áreas, o que vai atenuar a cor, sendo suficiente como
disfarce. Marcas de acne e cicatrizes só poderão ser disfarçadas com cobertura
mais pesada (MOLINOS, 2010).
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METODOLOGIA:
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com publicações entre os anos
de 2003 a 2015, por meio de livros e do site Google Acadêmico utilizando os
seguintes descritores: acne, adolescência, autoestima, maquiagem e visagismo.
Então foi realizada uma pesquisa de campo com garotas de 12 a 18 anos
questionando sua autoestima relacionada a acne e ao uso de maquiagem. O
questionário, que foi repassado a algumas escolas e também compartilhado na
internet por meio do site Surveymonkey, procurava investigar se as adolescentes
usavam ou não maquiagem para cobrir a acne, se cuidavam da própria pele e
também se interagiam mais com outras pessoas quando maquiadas.
As entrevistadas deixaram seu nome e e-mail e lhes foi enviado um
arquivo com algumas dicas de como cuidar da pele acneica e também de qual a
maquiagem ideal para cobrir a afecção sem piorar o caso. O questionário usado
foi o seguinte:
1 - Qual a sua idade?
( ) 12 ( ) 13 ( ) 14 ( ) 15 ( ) 16 ( ) 17 ( ) 18
2 - Como classifica sua acne?
( ) Grau I - Alguns cravos e sem espinhas.
( ) Grau II - Presença de cravos e espinhas pequenas.
( ) Grau III - Tem cravos, espinhas e cistos, com lesoes inflamadas.
( ) Grau IV - Com cravos, espinhas e cistos, com inflamações mais graves.
( ) Grau V – Possui lesões graves, com cistos dolorosos, deixando cicatrizes.
3 - Faz algum tratamento estético para acne?
( ) Sim ( ) Não -Se sim, qual?_______________
4 - Usa quais destes produtos de maquiagem?
( ) Base ( ) Corretivo ( ) Pó ( ) Máscara de cílios ( ) Batom ( ) Lápis de
olhos
5 – Usa maquiagem especifica para pele acneica?
( ) Sim ( ) Não
6 – Quais dos seguintes produtos usa para cuidar da pele?
( ) Sabonete facial ( ) Esfoliante ( ) Tônico ( ) Hidratante ( ) Filtro solar
7 – Quanto acha que sua aparência melhoraria sem a acne?
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10
6
8 – Acha que quando está com maquiagem, sua interação com outras pessoas
melhora?
( ) Sim ( ) Não
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O objetivo deste questionário foi avaliar os cuidados que adolescentes do
gênero feminino têm com a acne, se costumam cobrir a afecção com o uso de
maquiagem e como a maquiagem interfere na mudança de sua autoestima.
Foram 75 pessoas que responderam no total, com idades de 13 a 18 anos. A
maior parte das respondentes tinha 18 anos, seguida por 14 e 16 anos,
empatada.
O Gráfico I demonstra a idade das adolescentes que responderam o
questionário:
Gráfico I: Idade das adolescentes.
Fonte: a autora
Foram apresentados os cinco graus de acne e perguntado às
adolescentes em que grau se identificam, de acordo com a opinião das mesmas.
Cinquenta e duas adolescentes (69,33%) informou que se encaixava no Grau II,
que foi definido como um grau com presença de cravos (nome popular dos
comedões) e espinhas (pápulas e pústulas) pequenas. Quinze responderam que
se encaixavam no Grau I, que foi definido por ter alguns cravos (comedões) e
não haver espinhas (pápulas e pústulas). No Gráfico II pode-se ver os resultados
dessa questão:
0%
6,66%
22,66%
6,66%
22,66%
13,33%
28%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Grafico I:
12 Anos 13 Anos 14 Anos 15 Anos 16 Anos 17 Anos 18 Anos
7
Gráfico II: Graus de acne.
Fonte: a autora
Quando perguntado às adolescentes se faziam algum tratamento estético,
sessenta e seis garotas (88%) responderam que não. Das nove adolescentes
que informaram que faziam tratamentos, as respostas de quais tratamentos
demonstrou que algumas não conheciam tratamentos estéticos, pois
responderam que usavam pomadas, produtos naturais e sabonetes, que não são
tratamentos estéticos. As outras respostas foram: tratamento com isotretinoína
20 mg, limpeza de pele e ácidos dermatológicos noturnos, ótimos tratamentos
para pele acneica.
O Gráfico III mostra a porcentagem de adolescentes que fazem ou não
tratamentos estéticos para acne:
Gráfico III: Faz tratamentos estéticos?
Fonte: a autora
Na pergunta de número quatro do questionário, foi questionado quais dos
produtos de maquiagem listados as adolescentes tinham o costume de usar. Os
produtos mais marcados foram máscara de cílios, marcada por sessenta e seis
garotas, e o batom, marcado por cinquenta e quatro garotas. Esse resultado
demonstra que as adolescentes usam mais produtos para o embelezamento da
20%
69,33%
8%0% 2,66%
0%
20%
40%
60%
80%
Gráfico II:
Grau I Grau II Grau III Grau IV Grau V
12%
88%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Gráfico III:
Faz tratamentos estéticos Não faz tratamentos estéticos
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face do que para a camuflagem da acne, que seriam a base, o corretivo e o pó
facial. As porcentagens de uso de cada produto estão representadas a seguir,
no Gráfico IV:
Gráfico IV: Produtos de maquiagem.
Fonte: a autora
O uso de maquiagem específica para pele acneica é importante pois com
o uso desses produtos a acne não irá piorar e também não será necessário
deixar de usar maquiagem por conta dessa afecção. Quando perguntado às
adolescentes se usavam maquiagem específica para pele acneica, apenas oito
por cento (seis adolescentes) disseram que sim, ou seja, a grande maioria não
usa maquiagem produzida especificamente para pele com acne, de acordo com
o Gráfico V.
Gráfico V: Usa maquiagem específica para pele acneica?
Fonte: autora
69,30%
36%
69,30%
88%
72%
25,30%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Gráfico IV:
Base Corretivo Pó facial Máscara de cílios Batom Lápis de olhos
8%
92%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Gráfico V:
Usa maquiagem específica Não usa maquiagem específica
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De acordo com Bonetto (2004), a higiene da pele é muito importante e
deve ser sempre enfatizada quando o assunto é pele acneica. No questionário,
foram listados alguns produtos de higiene facial e as adolescentes deveriam
marcar quais destes produtos usavam no dia a dia. O produto mais usado,
marcado por quarenta e seis garotas, foi o sabonete facial, seguido pelo filtro
solar, marcado por vinte e seis adolescentes e o hidratante, marcado por vinte e
cinco. O esfoliante e o tônico facial foram pouco marcados pelas adolescentes,
como mostra o gráfico a seguir:
Gráfico VI: Produtos faciais.
Fonte: autora Usando números de zero a dez, as adolescentes deveriam marcar, de
acordo com sua opinião, quanto achavam que suas aparências melhorariam sem
a acne, sendo que zero demonstrava que não melhorariam e dez demonstrava
que sua aparência melhoraria totalmente. O número mais marcado foi o dez,
com trinta e seis por cento, demonstrando que, em sua maioria, as adolescentes
acham que, se não tivessem acne, sua aparência melhoraria cem por cento.
O Gráfico VII mostra quais foram os outros números marcados pelas
garotas.
61,33%
26,66%
8%
33,33% 34,66%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Gráfico VI:
Sabonete facial Esfoliante Tônico facial Hidratante Filtro solar
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Gráfico VII: A escala da autoestima das adolescentes de um a dez:
Fonte: autora
A última pergunta do questionário era se as adolescentes achavam que
quando estavam maquiadas, sua interação com outras pessoas melhorava,
setenta e seis por cento das garotas disseram que sim, enquanto vinte e quatro
por cento marcou que não. Esses dados concordam com Gina Maria Gomes dos
Santos (2014) que diz que “A maquilhagem apresenta-se como instrumento da
transformação do rosto, mas também da sua representação mental. O fato de se
maquilhar acaba por solucionar e aliviar a mente inconformada”. Os resultados
da última questão estão no gráfico a seguir:
Gráfico VIII:
Fonte: autora
De acordo com os resultados, 36% das adolescentes dizem que, sem a
acne, suas autoestimas melhorariam totalmente e 76% das mesmas acham
que sua interação com outras pessoas melhora quando está maquiada. Santos
(2014 p.09) diz que a maquiagem é uma maneira de esconder ou desfarçar as
imperfeições,melhorando a sua imagem-pessoal e aumentando sua
autoestima.Além disso, Santos salienta que:
4% 5,33% 5,33%10,66%
5,33%10,66%
2,66%8% 9,33%
36%
0%
10%
20%
30%
40%
Categoria 1
Gráfico VII:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
76%
24%
0%
50%
100%
Gráfico VIII:
Acha que a interação melhora Não acha que a interação melhora
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“Mulheres que se maquillam são consideradas mais saudáveis, confiantes e bem-sussedidas, contrastando com as não maquilhadas. Os autores referem que esse facto se explica de uma forma física, com uma melhoria de simetria facial após a maquiagem, mas tambem por uma causa psicológica, associada ao aumento da autoestima que determina a mudança da percepção da atratividade pelos outros”.
As adolescentes entrevistadas tem como principal produto cosmético
facial o sabonete, sendo necessário mais do que isso para tratar a acne. Apenas
um terço delas usam filtro solar e hidratantes, que são essenciais para que não
hajam manchas e marcas na pele causadas pela acne.
Sobre os graus de acne, 69,3% das entrevistadas informaram que se
encaixam no grau II, que possui alguns comedões e pequenas pápulas. Esse
dado demonstra que apesar de as adolescentes dizerem que se sentiriam mais
belas sem a acne, a afecção não é grave.
Apenas oito por cento das adolescentes usam maquiagem específica para
pele acneica e doze por cento disseram que faziam tratamentos esteticos para
acne. Respostas como pomadas, produtos naturais e sabonetes demonstram
que algumas das garotas não tem conhecimento do que são tratamentos
estéticos.
A maquiagem usada por essas mulheres são, em sua maioria, para o
embelezamento, deixando de lado as maquiagens para a camuflagem da acne.
Então mesmo dizendo que quando estão maquiadas sua interação com outras
pessoas é melhor, os produtos que mais usam não são para a cobertura da
afecção.
É importante observar o comportamento das adolescentes relacionado a
sua autoestima e também quais são os seus cuidados consigo mesma. Observa-
se uma necessidade de maior esclarecimento da importancia dos tratamentos
estéticos para acne e também da maneira como as mulheres devem cuidar da
sua pele. Deve-se também incentivar as adolescentes para que conheçam
melhor a sua pele e também para que saibam se cuidar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível observar nesse estudo que há uma melhora significativa na
autoestima de adolescentes com acne utilizando-se da maquiagem. Mesmo não
fazendo o uso de maquiagens especificas, as adolescentes se sentem mais
seguras quando maquiadas.
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O surgimento da acne em adolescentes tem diversos fatores, mas o
principal é o fator hormonal, que favorece o desenvolvimento dessa afecção de
forma mais abundante nos jovens.
O profissional tecnólogo em Estética e Cosmetologia pode ajudar o
adolescente indicando e realizando o melhor tratamento, levando em conta seu
tipo de pele. O profissional pode também indicar os melhores produtos para
cuidar da pele acneica, sem causar efeitos não desejados. Se o grau da acne for
grave o profissional deve indicar ao paciente a ida ao dermatologista e só após
isso, com a indicação do dermatologista, tratar a acne do paciente.
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REFERÊNCIAS
BONETTO, D. V. F. et al Acne na adolescência. Adolescência & Saúde; Rio de
Janeiro, 2004.
CASTANHA, F.; SANTIS, S. A. C. Acne na adolescência. Curitiba; UTP; 2015.
COUTO, A. A. A influência da menstruação no desenvolvimento de acne.
Rio de Janeiro; Nova vida estética; 2008
HALLAWELL, P. Visagismo. Harmonia e Estética 6ª ed. São Paulo; SENAC
2009.
MARRIEL, L. C. et al, Violência escolar e autoestima de adolescentes.
Curitiba; CLAVES 2006.
MOLINOS, D. Maquiagem.10ª ed. São Paulo; SENAC 2009.
MOLINOS, D. Maquiagem.11ª ed. São Paulo; SENAC 2010.
OLIVEIRA, M. C. C.; ZANFORLIN, S. C. A garota da revista: a identidade de
garotas construída pelas revistas Capricho e Atrevida. Brasília; 2012.
PARADA, M. O. A. B.; TEIXEIRA, S. P. Maquiagem e Camuflagem. São Paulo;
UNIFESP 2008.
SANTOS, G. M. G.; Bem-estar, auto-estima e auto-conceito: o que sentem
as mulheres que se maquilham? Lisboa; 2014.
SHAFFER, D. Psicologia do Desenvolvimento. Infância e adolescência; São
Paulo; 2005.
STEINER, D. et al; Acne Vulgar. Revista Brasileira de Medicina; São Paulo;
2003.
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