a mediação parte 2. neutro e imparcial; escolhido ou aceito em comum acordo; sem poder de...

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Métodos alternativos de resolução de conflitos A mediação Parte 2

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Page 1: A mediação Parte 2. NEUTRO E IMPARCIAL; ESCOLHIDO OU ACEITO EM COMUM ACORDO; SEM PODER DE DECISÃO; FACILITAR A COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES, OBJETIVANDO

Métodos alternativos de resolução de

conflitos

A mediaçãoParte 2

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NEUTRO E IMPARCIAL;

ESCOLHIDO OU ACEITO EM COMUM ACORDO;

SEM PODER DE DECISÃO;

FACILITAR A COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES, OBJETIVANDO LEVA-LAS A UMA SOLUÇÃO DE CONCENSO.

CARACTERISTICAS DO MEDIADOR

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O USO DETERMINA O SENTIDO

Importância de conhecer as diferenças entre as várias modalidades (negociação, mediação, conciliação, arbitragem);

Avanços na categorização e modelos: mediação terapêutica, mediação avaliadora (restrita e ampla), mediação facilitadora (restrita e ampla)... Muito Treinamento/Estudo...

Recomendação: priorizar um estilo, mas ter flexibilidade para adequar o estilo quando, no caso, for o mais indicado.

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Tradicional: os mediadores cada um por vez expressam verbalmente as suas insatisfações, explicando o conflito, enquanto o outro mediador escuta atentamente. Nesse modelo a preocupação é desenvolver a comunicação entre as partes, buscando a solução do conflito por eles mesmos.Tenta um acordo

MODELOS DE MEDIAÇÃO

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Transformativo: centra-se na modificação do relacionamento entre as partes. O que importa, mais do que a resolução do conflito diretamente, é a mudança comportamental dos litigantes, por isso gera, indiretamente e a médio prazo, a resolução da problemática sem a participação do Estado. Essa modalidade está preocupada com a função social do instituto.Busca a solução em si

MODELOS DE MEDIAÇÃO

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Circular-Narrativa: Tenta desenvolver um espírito negociador nas partes, para que o acordo seja logrado. Se busca a transformação da narrativa, para que a mesma seja efetiva.foca tanto o acordo como a própria relação entre as partes.Tenta um acordo e busca a solução em si

MODELOS DE MEDIAÇÃO

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Agendar uma reunião (pré-mediação) Relato pelas partes; Com o terceiro imparcial (mediador) são

estabelecidos os pontos críticos da controvérsia para a geração de opções formalizadas pelas partes;

O procedimento deve voltar-se para a produção de resultados, vencedor-vencedor;

Ao chegarem a um acordo, é elaborada ata de sessão de mediação, na qual constarão os seus termos

ETAPAS DA MEDIAÇÃO

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“ é o processo realizado por dois ou mais mediadores, que permite uma reflexão e amplia a visão da controvérsia, propiciando um melhor controle da qualidade da Mediação.A opção pela Mediação prestigia o poder dispositivo das partes, possibilita a celeridade na resolução das controvérsias e reduz os custos. Os procedimentos são confidenciais e a responsabilidade das decisões cabe às partes envolvidas”.

CO-MEDIAÇÃO

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O mediador ou mediadores ao atuar deve(m) escutar as partes uma de cada vez. Ouvindo uma...

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Ouvindo a outra... e o mediador ou mediadores produzirá(ão) dois níveis de comunicação:

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Primeiro nível de comunicação: deles (mediadores) com as partes

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E o segundo nível de comunicação das partes

entre si

Ilustração onde há um

co-facilitador

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MÚLTIPLAS VARIÁVEIS

Conflitos geram ansiedade;

Ambiente - busca de harmonia e resposta aos estímulos (formalidades, mesas, cadeiras, cores, aromas, música) - sintonia do ambiente;

Emoções (percepção, identificação, leitura do corpo, programação neurolingüística - PNL); A aproximação facilita o entendimento no espaço de tempo ideal (“em período de tensão pode agudizar o conflito” - Eder Paschoal Pinto - Negociação orientada para resultados);

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TENTAR IDENTIFICAR O SENTIMENTO

ALEGRIA CONFIANÇA

HONESTIDADE TRANQUILIDADE

SATISFAÇÃO INTERESSE SEXUAL

SURPRESA ESPERANÇA

SUSPEITA DIGNIDADE

FIRMEZA DETERMINAÇÃO

CONFUSÃONERVOSISMO

INDECISÃOINQUIETAÇÃO

VERGONHARESSENTIMENTO

DESCRENÇAPREOCUPAÇÃO

MEDOFRUSTRAÇÃO

TÉDIOINSEGURANÇA

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INTERVIR COM PARCIMÔNIA

Quando a comunicação for restabelecida, a participação do mediador deve apenas orientar o diálogo, ressaltando os pontos convergentes que resultarem da conversa; Evitar a escuta nervosa;

Falar só o essencial e não intervir sem necessidade.

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REPETIR E PARAFRASEAR

Repetir o que a pessoa disse, usando outras palavras, enfatizando os pontos positivos, incluindo todas as pessoas, permitindo que ouçam suas histórias contadas por um terceiro neutro e imparcial.

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SEPARAR PESSOAS DO PROBLEMA

É comum para identificar a necessidade do uso da ferramenta:

As pessoas passarem a se agredir mutuamente; Os primeiros desabafos - são de um contra o outro;

Com o uso da técnica gradativamente a comunicação se restabelece:

Passa a ser perceptível o avanço da conversa de um com o outro e não de um contra o outro.

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CRIAR OPÇÕES

Gerar e estimular opções, tantas quanto possíveis, sem julgar;

Estimular opções para satisfazer os interesses mútuos e individuais; Organizar e avaliar (sem julgar) as opções conforme os critérios e prioridades.

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ESTABELECER PRIORIDADES

Facilidade Importância Urgência Alternância

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FECHAMENTO DO ACORDO Ao alcançar o esclarecimento dos pontos obscuros e identificar os interesses que se escondiam atrás dos discursos posicionais, o mediador deve, tal qual o bom artesão, costurar ponto por ponto do acordo;

O acordo deve ser objetivo, claro e simples, se possível, de uma forma positiva;

Passível de ser executado - se necessário;

Não contrarie os bons costumes e as normas de ordem pública.

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Video: Mediador