a massa - outubro / 2013

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Órgão oficial do Sindicato dos Padeiros, Confeiteiros, Balconistas, Gerentes, Caixas, Ajudantes, Faxineiros e demais trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo – Diretor: Chiquinho Pereira – OUTUBRO 2013 CHAPA 1 É ELEITA COM 97% DOS VOTOS TRABALHADOR, LUTE. SUA FAMÍLIA MERECE MUITO MAIS! CAMPANHA SALARIAL SP 2013-2014 RESULTADO DAS URNAS COMPROVA: CATEGORIA QUER CONTINUIDADE DO TRABALHO DO SINDICATO 15.779 dos 18.139 trabalhadores com direito a voto vão às urnas e dão demonstração de responsabilidade e conscientização política votando e elegendo a Chapa 1, do Sindicato, com 97% dos votos válidos. O resultado mostra que a categoria votou para dar continuidade ao trabalho que o Sindicato vem desenvolvendo ao longo desses anos. PÁGINAS 4 E 5 Há 40 dias nas ruas e nas empresas, logo após a aprovação em as- sembleia da pauta de reivindicações, a ação e a mobilização dos nossos companheiros é total. Tanto empenho tem uma razão: não atrasar as negociações, afinal o maior prejudicado é o próprio trabalhador. Entre as reivindicações a extensão da cesta básica a todos os trabalhadores; aumento real de 10% no salário; adicional noturno de 60%.Negociações diretas com as empresas connua dando excelentes resultados na questão da cesta básica. PÁGINA3 Plenária da UGT cobra regulamentação de direitos básicos da Constituição PÁGINA 6 Padeiros e Abip juntos para acelerar setor PÁGINA 7 STF adia votação do PL 4.330 PÁGINA 7 Associação dos Padeiros Aposentados tem nova diretoria PÁGINA 7 Pauta dos padeiros será unificada em todo o país PÁGINA 8 Paulo Rogério “Neguita”

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A Massa - Outubro / 2013 (Sindicato dos Padeiros de SP)

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Page 1: A Massa - Outubro / 2013

1Outubro – 2013

Órgão oficial do Sindicato dos Padeiros, Confeiteiros, Balconistas, Gerentes, Caixas, Ajudantes, Faxineiros e demais trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo – Diretor: Chiquinho Pereira – outuBRo – 2013

ChAPA 1 é eleItA Com 97%

DoS votoS

tRABAlhADoR, lute. SuA FAmílIA meReCe muIto mAIS!

CAmPAnhA SAlARIAl SP 2013-2014

Resultado das uRnas compRova: categoRia queR continuidade

do tRabalho do sindicato15.779 dos 18.139 trabalhadores com direito a voto vão às urnas e dão demonstração de responsabilidade e conscientização política votando e elegendo a chapa 1, do sindicato, com 97% dos votos válidos. o resultado mostra que a categoria votou para dar continuidade ao trabalho que o sindicato vem desenvolvendo ao longo desses anos.

páginas 4 e 5

Há 40 dias nas ruas e nas empresas, logo após a aprovação em as-sembleia da pauta de reivindicações, a ação e a mobilização dos nossos companheiros é total. Tanto empenho tem uma razão: não atrasar as negociações, afinal o maior prejudicado é o próprio trabalhador. Entre as reivindicações a extensão da cesta básica a todos os trabalhadores; aumento real de 10% no salário; adicional noturno de 60%.Negociações diretas com as empresas continua dando excelentes resultados na questão da cesta básica. página 3

plenária da ugt cobra regulamentação de direitos

básicos da constituição página 6

padeiros e abip juntos para acelerar setor

página 7

stF adia votação do pl 4.330página 7

associação dos padeiros aposentados tem nova diretoria

página 7

pauta dos padeiros será unificada em todo o país

página 8

Paulo Rogério “Neguita”

Page 2: A Massa - Outubro / 2013

Outubro – 20132

PISO SALARIAL EM SÃO PAULOVÁLIDO ATÉ 31/10/2013

Empresas com até 60 empregados ...................................... R$ 934,62Empresas com mais de 60 empregados ................................ R$ 1.009,36

PISO SALARIAL nO AbcVÁLIDO ATÉ 31/05/2014

Empresas com até 60 empregados ....................................... R$ 985,00Empresas com mais de 60 empregados ................................ R$ 1.057,00

cOnHEÇA SEUSDIREITOS

Órgão oficial do Sindicato dos Padeiros, Confeiteiros, Forneiros, Balconistas, Gerentes, Caixas, Ajudantes, Faxineiros e demais trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo, Araçariguama, Barueri, Biritiba-Mirim, Caieiras, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, Suzano e Taboão da Serra. Diretor responsável: Chiquinho Pereira

Presidente: Chiquinho Pereira Vice-presidente: Pedro Pereira de SousaSecretário-geral: Valter da Silva Rocha Secretário adjunto: Geraldo Pereira de SousaSecretário de Finanças: Benedito Pedro GomesSecretário adjunto de Finanças: Fernando Antônio da Silva Secretário de assuntos jurídicos: José Alves de SantanaSecretário para cultura, formação e educação: Ângelo Gabriel VictonteSecretário de comunicação e imprensa: José Francisco Simões

O livro é distribuído graciosamente.

O associado deve procurar o Sindicato

para retirar o seu exemplar.

A “Greve dos 400 mil”, defla-grada em ou-tubro de 1957, em São Paulo, é um exemplo da situação política e social pela qual o país passava no período do ex-presidente da República Jusce-lino Kubitschek. O episódio é relatado no livro “Tempos de Luta e Glória – A História do Sindicato dos Pa-deiros de São Paulo – 1930-2010”, de autoria de Cláudio Blanc e Chiquinho Pereira, presidente do nosso Sindicato.

A greve congregou as principais categorias de tra-balhadores por um aumen-to salarial de 25% e contou com o apoio de estudantes e políticos, in-clusive do en-tão presiden-te Juscelino. O TST, contudo, reduziu o índice para 18%.

Os trabalhadores tentaram

revidar com uma greve de repúdio ao que Jusceli-no alertou: “Não há greve contra a Justiça. Se vo-cês tiverem for-ça que façam a revolução e, se não derrubarem o governo, o pau vai cantar”.

O movimento dos padeiros na ocasião foi tão forte que conquistamos o esta-belecimento de pisos salariais por função. O tema voltaria à discussão na campanha sala-rial de 1963, levando a cate-goria a deflagrar nova greve a fim de garantir a conquista. O presidente do nosso Sindicato foi preso e solto logo em segui-

da porque os juízes do TRT se recusaram a julgá-lo sem a sua presen-ça. O aumento sa lar ia l re i -vindicado foi

atendido, embora o TRT tenha derrubado os pisos salariais por função.

Sede: Rua Major Diogo, 126 – São Paulo CEP: 01324-000 – Fone: 3242-2355Subsede Santo André - Travessa São João, 68 Fone: 4436-4791Subsede São Miguel - Av. Nordestina, 95 Fone: 2956-0327Subsede Osasco – Rua Mariano J. M. Ferraz, 545 – Fone: 3683-3332Subsede Santo Amaro – Rua Brasílio Luz, 159 Fone: 5686-4959Editor: Vicente Dianezi FilhoEditor Assistente: Gláucia PadilhaEditor de Arte: R. SimonsFotografia: Paulo Rogério “Neguita”Tiragem: 30 mil exemplaresImpressão: UnisindSite: www.padeiros.org.br

DIRETORIA ExEcUTIVA

O Sindicato está recolhen-do adesões para a ação judicial destinada a reaver a correção do FGTS que vem sendo frau-dada pelo governo desde 1999. A fraude abrange todos os trabalhadores que, a partir desse ano, tinham ou têm sal-do na conta do FGTS.

A correção está prevista na lei do FGTS, mas o governo tem utilizado um índice de atuali-zação monetária que não acompanha a desvalorização da moeda. Neste ano, por exemplo, para uma inflação de 3,16% até julho, a correção dos saldos do FGTS foi de apenas

0,0209%. A diferença acumu-lada desde 1999 até hoje já ultrapassa 90%.

Para entrar com a ação, os companheiros devem assinar um termo de adesão e apre-sentar cópias simples do RG, CPF, Carteira de Trabalho, ins-crição do Pis/Pasep, compro-

vante de endereço e extrato do FGTS que é fornecido pela Caixa Econômica Federal. Os custos advocatícios serão pa-gos só em caso de vitória na Justiça. Quanto maior o núme-ro de adesões, mais força política teremos para reveter essa situação.

EnTRE nA LUTA DO fgTS E DEfEnDA SEU DInHEIRO

Livro lembra "greve dos 400 mil" em São Paulo

inalizamos um dos mais importantes processos desse Sindicato: as elei-

ções que elegeu a nova Diretoria que vai nortear os rumos dos nossos trabalhado-res pelos próximos quatro anos. Urnas apuradas vem a notícia boa e que engran-dece e fortalece qualquer categoria: 15.779 dos 18.139 trabalhadores com direito a voto foram às urnas dando vitó-ria à Chapa 1 do Sindicato com 97% dos votos válidos.

Resultado que nos trouxe satisfação e gratificação. Primeiro, porque mostra claramente que o trabalhador aprova e apoia o trabalho que vimos fazendo nes-ses anos todos. Em segundo, essa eleição nos mostrou que os tempos são outros. Mudaram os trabalhadores que hoje tem

Editorial

F mais consciência da importância de sua participação na vida do Sindicato - tanto é que até fila tinha para votar - e muda-ram os patrões.

Das mais de 1500 empresas que visi-tamos com as urnas itinerantes ou com urnas fixas onde fomos recebidos de forma cordial e até incentivadora, apenas uma empresa agiu de forma arbitrária tentando dificultar a votação dos traba-lhadores. E adivinhem de quem é essa empresa? Nada menos que um dos dire-tores do Sindicato Patronal! Mas de for-ma geral, a recepção da maioria é a que vale e o resultado final é o que importa: nosso patronal amadureceu.

Agora a hora é de arregaçar as man-gas e darmos continuidade ao que vínha-

mos fazendo. A prioridade continua sendo a nossa Campanha Salarial SP – 2013/2014. Aprovada em assembleia por unanimidade dos trabalhadores, a pauta traz reivindicações como aumento real de do salário e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e aumento do abono do Dia dos Padeiros. Tem ainda a cesta básica, luta de várias campanhas sala-riais. Avançamos neste quesito porque estamos negociando direto com os pa-trões, mas ainda é muito pouco. Parte da nossa categoria ainda não recebe esse benefício.

Mas para conquistarmos tudo isso e mais os outros itens da pauta, precisamos nos mobilizar e quanto mais trabalhado-res vierem para as trincheiras, maior a

Chiquinho Pereirapresidente do Sindicato

força da nossa categoria na hora de ne-gociar com o patronal. E como todos nós sabemos, para enfrentar a choradeira desse patronal só mesmo uma categoria forte como a nossa. E é com essa força e com essa energia que vamos lutar para conquistar todos os itens da nossa pauta. Por isso, companheiro, não espere acon-tecer. Lute!

Participe do"Memória dos

Padeiros"O Projeto Memória e Cul-

tura do Sindicato dos Padeiros está recolhendo documentos antigos sobre o mundo do pão e dos padeiros.

Se você tiver fotos ou ou-tros materiais como cartazes e folhetos sobre o dia a dia dos padeiros entre em contato com o Sindicato ou os envie para a Sede à rua Major Dio-go, 126, Cep 01234-000. Você também poderá enviar e-mail para [email protected], para Claudio Blanc, coordena-dor do projeto.

O material compilado será devolvido.

Contribua!

cATEgORIA MOSTRA fORÇA nAS URnAS E nAS nEgOcIAÇõES cOM O PATROnAL

Page 3: A Massa - Outubro / 2013

3Outubro – 2013

veja a lista das padarias fora da lei que precisam se regularizar

os direitos trabalhistas são sagrados. empresa irregular deve ser denunciada. se o patrão não registra em carteira, não paga horas extras, não dá folga e só lhe tira o couro, avise o sindicato!

• brancoco Confeitaria – Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro Km 61,5 – Vila Moraes – Mogi das Cruzes.

• satÉlite super – Avenida Ragueb Chohfi, 5.108 – Iguatemi.

• Pães e Doces andrade silva – Rua Lucy, 13 – Jardim Anchieta – Ferraz de Vasconcelos.

• Restaurante recanto – Rua Belchior de Azevedo, 231 – Bela Aliança – Vila Leopoldina.

• vera cruz Confeitaria – Avenida Celso Garcia, 3.784 – Tatuapé.

• patriopan Padaria e Confeitaria Rua dos Patriotas, 681 – Jardim Independência – Ipiranga.

• do sr. amaral Panificadora Rua Paraguaçú, 251 – Perdizes.

• suave sabor Doceria – Rua Antônio Camardo, 700 – Tatuapé.

• pan christian – Rua Serra de Bragança, 1.240 – Tatuapé.

• neW's Empório e Padaria – Rua Pirapora, 187 – Vila Mariana – São Paulo.

• praÇa dos pães – Rua Visconde de Sousa Fontes, 56 – Parque da Moóca.

• maxifour Produtos Alimentícios Rua Júlio Ribeiro, 66 – Brás.

• a poesia Pães, Doces e Pizzaria Rua São Jorge, 373 – Tatuapé.

• santa terezinha – Praça João Mendes, 154 – Centro.

de olho nos

fora da lei

Falta pouco! No que depen-der dos nossos trabalhadores, a nossa Campanha Salarial 2013-2014, que tem como data base 1º de novembro, estará concluí-da em 31 de outubro quando vence a convenção que está em vigor. Há 40 dias nas ruas e nas empresas, logo após a aprova-ção em assembleia da pauta de reivindicações, a mobilização dos nossos companheiros é total. Tanto empenho tem uma razão: não atrasar as negociações, afinal o maior prejudicado é o próprio trabalhador.

E atraso é uma coisa que nós conhecemos bem, afinal todo ano em período de campanha salarial essa é a postura que o

Sindicato Patronal adota. Só para lembrar, na última campanha sa-larial nós encaminhamos a pauta de reivindicações ao patronal no prazo estipulado por lei e eles como sempre nos deram um chá de cadeira de mais de 20 dias para marcar a reunião de negociação.

O atraso nas negociações é um problema sério que afeta não apenas os trabalhadores que recebem seu contracheque sem o reajuste, mas também todos os donos de padarias que têm interesse em pagar o trabalhador em dia e não podem pois os con-tadores não dispõe do percentual de aumento por conta da demora nas negociações.

Enquanto as negociações com o patronal seguem a passos lentos, as nossas reuniões com os donos de padarias sobre a cesta básica vão de vento em popa. Várias empresas já conce-dem o benefício ao trabalhador. “O avanço nas negociações por empresa é extremamente positi-vo no que diz respeito à cesta básica. Muitos patrões têm cons-ciência da importância desse benefício na vida do trabalha-dor”, explica Chiquinho.

Para um setor que faturou em 2012 R$ 70,2 bilhões, um aumento de 11,65% em relação

a 2011, com expectativa de crescer 8% neste ano, negar a cesta básica a seus trabalhadores é mesqui-nhez. Apesar de não constar ainda da nossa convenção, muitas em-presas já concedem o benefício, fruto de acordos diretos com o nosso Sindicato. Hoje mais de 40 mil trabalhadores já desfrutam desse benefício.

E não é só a cesta básica. Por exemplo, a alimentação no local de trabalho que entrou na conven-ção passada já faz parte da vida de muitas padarias. O valor do abono que na convenção de São Paulo é de R$ 65, em muitas em-

presas chega a R$ 200. Assim como o convênio médico gratuito e extensivo aos dependentes. “O patronal precisa ver que a reali-dade do setor hoje é outra. Não dá para ficar parado no passa-do”, diz Chiquinho.

E caminhar a passos largos é o que está fazendo nossa categoria. Afinal não dá para perder tempo e também não podemos ficar senta-dos à espera de milagre. As nego-ciações com o patronal, que neste ano começou no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), já teve três rodadas. A próxima está mar-cada para o dia 16.

trabalhadores não dão trÉgua e avanÇam na luta para ampliar conquistas

Mesa redonda com o patronal no Ministério do Trabalho e Emprego

crescem as negociaÇões diretas pela cesta básica

veja algumas das nossas reivindicaçõesv Aumento real de 10% do salário;

v Anuênio de 5% do salário para cada ano de trabalho;

v PLR a todos os empregados;

v Abono de R$ 500 para o Dia do Padeiro;

v Abono de R$ 500 para o Dia do Aniversário;

v Alimentação gratuita ou vale refeição de R$ 23;

v Cesta básica;

v Adicional noturno de 60%;

v Jornada de 40 horas semanais sem redução do salário;

v Convênio médico extensivo aos dependentes;

v Convênio farmácia;

v Inclusão digital;

v Creches e pré-escolas;

v Igualdade de salários e condições de trabalho entre

homens e mulheres;

v Combate ao assédio moral e sexual;

v Contratação e manutenção de 20% do quadro de funcio-

nários aos afrodescendentes, incluídos os demais candidatos

independentemente de cor/sexo, idade, ou opção sexual e

quaisquer outros critérios.

campanha salarial sp 2013-2014

Page 4: A Massa - Outubro / 2013

5Outubro – 2013Outubro – 20134

Nossos trabalhadores deram um exemplo de cidadania, res-ponsabilidade e conscientização política nessas eleições que ele-geram a nova Diretoria do nosso Sindicato para o mandato que se inicia no dia 16 de novembro, data de aniversário de fundação do Sindicato dos Padeiros. 15.779 dos 18.139 trabalhadores com direito a voto foram às urnas na semana de eleições que aconteceu entre 23 a 27 de setembro.

E o resultado não poderia ter sido outro. Encabeçada pelo nosso atual presidente, Chiquinho Perei-ra, a vitória foi de lavada: 97% dos votos válidos eram para dar conti-nuidade ao trabalho que a nossa Diretoria vem desenvolvendo nos últimos tempos. “Imagino o quão terrível seria para os trabalhadores de São Paulo caso o Chiquinho não fosse reeleito. A prova do reconhe-cimento do trabalho do Sindicato está aí nas urnas”, diz Fábio Bezer-ra, presidente da UGT do MS e do Sindicato dos Padeiros do MS.

DECISÃOCentenas de pessoas acompa-

nharam a apuração que aconteceu no início da noite de sexta-feira (27), entre elas líderes sindicais; o presidente da UGT e do Sindicato

“O Sindicato sempre luta por mais benefícios para nós

trabalhadores e por isso estou dando meu aval para que essa Diretoria continue o trabalho

que vem desenvolvendo”Marcos J. Moreira, operador de

máquina da Brico Bread.

“Voto não apenas por uma questão de cidadania, mas

para termos um sindicato que nos represente e sempre da forma como esse sindicato vem trabalhando por nós.”

Elisvaldo de Jesus Barreto, líder de produção da Pullman.

“Estou votando agora novamente na Chapa 1, porque

conheço o trabalho deles. Precisamos incentivar a

participação dos colegas na vida do Sindicato”.

Janaina Rodrigues Parreira, copeira da Cepam.

“Em time que está ganhando não se mexe,

por isso voto na Chapa 1 para dar continuidade ao

trabalho que eles vêm desenvolvendo”

Miriam da Silva Sousa, operadora de máquina da Panco.

Chapa 1 é eleita ComRESultaDO DaS uRnaS mOStRa quE O SinDiCatO EStá nO CaminhO CERtO

na luta POR mElhOR qualiDaDE DE ViDa E DigniDaDE DOS nOSSOS COmPanhEiROSdos Comerciários de São Paulo Ricardo Patah; o secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de SP Tadeu Morais; o deputado estadual e presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de SP Antonio de Sousa Ramalho; o presidente da UGT de Santa Catarina e do Sindicato dos Comerciários de Joinville Waldemar Schuls (Mazi-nho); Marcos Tabosa, presidente do Sindicato dos Servidores Públi-cos Municipais de Campo Grande (MS); Ildo Custódio, presidente do Sindicato dos Vigilantes do MS; en-tre outros. O governador Geraldo Alckmin não pode comparecer, mas enviou o assessor da Casa Civil Fabrício Cobra Arbex para representá-lo.

Tadeu Morais falou sobre a Chapa1 do Sindicato. “O fato de ter uma chapa única nessa elei-ção só mostra a competência do Chiquinho à frente do Sindicato, e que, definitivamente, não há espaço para a oposição”. “Essa reeleição do Chiquinho acontece num momento importante em que a democracia cada vez mais se estabelece no meio sindical. O resultado mostra a valorização de um sindicato que sinaliza ca-minhos de luta, que mostra ca-

minhos para um mundo melhor”, diz Patah.

Para Ramalho a votação ex-pressiva da Chapa 1 é resultado do trabalho que a diretoria deste Sindicato vem fazendo há muitos anos sob a liderança do Chiquinho. “Isso mostra o excelente trabalho de base e unidade da categoria”.

EMOÇÃOBastante emocionado, Chi-

quinho agradeceu a todos que participaram das eleições e falou da satisfação de ver reconhecido o trabalho que o Sindicato vem de-senvolvendo. “Todos nós sabemos da dificuldade que é organizar uma categoria como a dos padeiros. Então, alcançar 97% dos votos dos trabalhadores é uma honra para o nosso sindicato. Essa vitória não é minha, mas do nosso trabalho e de toda a categoria. O meu convite nesse momento é para que todos nós pudéssemos caminhar juntos, com uma diretoria renovada que tem como compromisso principal o trabalhador. Todos os brasilei-ros precisam encontrar um novo rumo. Precisamos todos desenhar um novo rumo para os trabalhado-res”. Hoje nosso Sindicato conta com mais de 22 mil trabalhadores associados.

Entre os dias 23 e 27 de setembro, por volta de 130 trabalhadores de vários sindi-catos incluindo o dos Padeiros percorreram mais de 1500 pa-darias com urnas itinerantes e cobrindo todos os turnos das empresas. Em muitas em-presas a adesão foi total e foi preciso muita paciência para enfrentar as filas para votar.

É o caso da Panco. Dezenas de trabalhadores aproveita-ram a hora do almoço para votar. “Foi graças ao trabalho do Sindicato que hoje temos não só esse lindo restaurante como o espaço onde tomamos café da manhã com toda a fartura que um trabalhador digno merece”, diz o operador de máquina, Lucas Ferraz de Almeida. Lucas acrescenta ain-da sobre os outros benefícios trabalhistas e sociais que o Sindicato vem alcançando. “É um Sindicato atuante, que só

traz melhorias para todos nós. Por isso temos que votar para que esse trabalho continue”.

Chiquinho que acompa-nhou grande parte da votação nas empresas se surpreendeu com a participação dos traba-lhadores. “A adesão foi muito grande e isso demonstra ma-turidade, consciência política e reconhecimento do nosso trabalho”, afirmou.

Na Bella Paulista, por exem-plo, todos queriam votar, mas não sem antes confirmar que o Chiquinho estava encabeçan-do a Chapa 1. Perguntas como: “É o Chiquinho o presidente, né?” ou “O Chiquinho conti-nua, né?” eram recorrentes. “Meu voto é principalmente para manter o Chiquinho na presidência. Sua administra-ção é exemplar e todos nós sabemos que o que conquista-mos até agora é resultado do trabalho que o Sindicato vem

fazendo”, afirma o forneiro Antonio Marcos Matos Chell.

E a continuidade também é o desejo de Ana Cleide Matias, operadora de caixa da Bella Paulista. “Meu voto é pela continuidade. São muitas as conquistas, mas a cesta básica, em especial, foi o resultado de muita luta do Sindicato”. Esse também é o argumento da controladora de acesso Bea-triz Meireles da Silva. “Nesses anos todos que eu trabalho aqui sei da luta que o Sindicato trava com as empresas para que tenhamos mais qualidade de vida e dignidade”, disse.

Cristiano Fernandes da Silva, auxiliar de produção da Kim Pães, estava votando nas eleições do Sindicato pela primeira vez. “Tenho noção de que o meu voto representa muito na luta do Sindicato, pois quanto maior o número de trabalhadores, maior será

nossa vitória”.Há dez anos na Pullman,

o operador de máquina, Eva-nildo Trindade Santos, é bas-tante explícito ao falar sobre seu voto. “Voto porque eu

trabalhadores votam pela Continuidade do trabalho

avançar para Continuar venCendo!

Para continuar vencendo, precisamos intensificar a mobiliza-ção e luta por melhores condições de vida para os trabalhadores tanto na área trabalhista quanto social. Ao longo desses anos foram muitas as conquistas, mas ainda temos muito que avançar. Tudo o que já conquistamos não se esgota aqui e agora. Por isto, ampliar o leque de vitórias é a meta do nosso Sindicato para esses próximos quatro anos.

Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução do salário; fim do fator previdenciário; ratificação das Convenções OIT 151 (práticas antissindicais) e 158 (demis-são imotivada); igualdade de salários e condições de trabalho entre homens e mulheres; combate às empresas clandestinas e precarização das relações de trabalho; combate à informalidade; destinação de 10% do Orçamento da União à saúde e 10% do PIB (Produto Interno Bruto) à educação; política de valorização dos aposentados; entre outras.

97%dos votos

algumas de nossas bandeiras

agradeCimentoNosso Sindicato sai dessa eleição

com mais convicção do quanto nosso Sindicato é importante e querido não apenas pelos nossos trabalhadores, mas por todos os companheiros sin-

5Outubro – 20134

me sinto bem representado pelo Sindicato. Sempre que precisamos do apoio deles nó temos. É um Sindicato que nunca deixa um trabalhador na mão”.

Apuração das eleições na Sede do

Sindicato dos Padeiros

Da esq. p/ dir. Pedro Pereira, Ricardo Patah, Antonio de Sousa Ramalho, Tadeu Morais, Chiquinho Pereira

Dia de votação na Panco

dicalistas. Por isso, quero agradecer a todos os trabalhadores da nossa categoria que demonstraram nas ur-nas o apreço pelo nosso Sindicato; às empresas que abriram suas portas para

que nossos trabalhadores votassem; e a todos os sindicatos que nos ajuda-ram nesse momento tão importante e decisivo para todos nós (veja lista ao lado). A todos o meu abraço!

u Sindicato dos Trabs. nas Indústrias de Alimentação de Guarulhosu Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Têxteis de São Paulou Sindicato dos Trabs. em Serviços de Carro Forte do Estado de SPu Sindicato dos Comerciários de São Paulou Sindicato dos Trabs. em Centrais de Abast. de Alim. de SP (Sindbast)u Sindicato Hoteleiro do ABCu Sindicato dos Comerciários de Santo André u Sind. dos Trabs. em Edifícios Comerciais e Residenciais de São Paulo u Sindicato dos Borracheiros de São Paulou Sindicato dos Guincheiros do Estado de SP u Sindicato da Alimentação de São Paulo e Região (Sindeeia) u Sindicato da Construção Civil de São Paulou Sindicato do Asseio e Conservação de São Paulo

u Sindicato dos Joalheiros de São Paulou Sindicato Cargas Próprias de São Paulou Sindicato dos Frentistas de São Paulou Sindicato dos Gráficos de São Paulou Sindicato dos Condutores de São Paulo u Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhosu Sindicato dos Vigilantes de São Paulo (Seevissp)u Sindicato dos Minérios do ABCu Sindicato dos Vigilantes do MSu Sindicato dos Padeiros do MSu UGTs de SC e de MSu Sindicato dos Comerciários de Joinville (SC)u Sind. dos Servidores Públicos Municipais de Campo Grande (MS)

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5Outubro – 2013Outubro – 20134

Nossos trabalhadores deram um exemplo de cidadania, res-ponsabilidade e conscientização política nessas eleições que ele-geram a nova Diretoria do nosso Sindicato para o mandato que se inicia no dia 16 de novembro, data de aniversário de fundação do Sindicato dos Padeiros. 15.779 dos 18.139 trabalhadores com direito a voto foram às urnas na semana de eleições que aconteceu entre 23 a 27 de setembro.

E o resultado não poderia ter sido outro. Encabeçada pelo nosso atual presidente, Chiquinho Perei-ra, a vitória foi de lavada: 97% dos votos válidos eram para dar conti-nuidade ao trabalho que a nossa Diretoria vem desenvolvendo nos últimos tempos. “Imagino o quão terrível seria para os trabalhadores de São Paulo caso o Chiquinho não fosse reeleito. A prova do reconhe-cimento do trabalho do Sindicato está aí nas urnas”, diz Fábio Bezer-ra, presidente da UGT do MS e do Sindicato dos Padeiros do MS.

DECISÃOCentenas de pessoas acompa-

nharam a apuração que aconteceu no início da noite de sexta-feira (27), entre elas líderes sindicais; o presidente da UGT e do Sindicato

“O Sindicato sempre luta por mais benefícios para nós

trabalhadores e por isso estou dando meu aval para que essa Diretoria continue o trabalho

que vem desenvolvendo”Marcos J. Moreira, operador de

máquina da Brico Bread.

“Voto não apenas por uma questão de cidadania, mas

para termos um sindicato que nos represente e sempre da forma como esse sindicato vem trabalhando por nós.”

Elisvaldo de Jesus Barreto, líder de produção da Pullman.

“Estou votando agora novamente na Chapa 1, porque

conheço o trabalho deles. Precisamos incentivar a

participação dos colegas na vida do Sindicato”.

Janaina Rodrigues Parreira, copeira da Cepam.

“Em time que está ganhando não se mexe,

por isso voto na Chapa 1 para dar continuidade ao

trabalho que eles vêm desenvolvendo”

Miriam da Silva Sousa, operadora de máquina da Panco.

Chapa 1 é eleita ComRESultaDO DaS uRnaS mOStRa quE O SinDiCatO EStá nO CaminhO CERtO

na luta POR mElhOR qualiDaDE DE ViDa E DigniDaDE DOS nOSSOS COmPanhEiROSdos Comerciários de São Paulo Ricardo Patah; o secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de SP Tadeu Morais; o deputado estadual e presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de SP Antonio de Sousa Ramalho; o presidente da UGT de Santa Catarina e do Sindicato dos Comerciários de Joinville Waldemar Schuls (Mazi-nho); Marcos Tabosa, presidente do Sindicato dos Servidores Públi-cos Municipais de Campo Grande (MS); Ildo Custódio, presidente do Sindicato dos Vigilantes do MS; en-tre outros. O governador Geraldo Alckmin não pode comparecer, mas enviou o assessor da Casa Civil Fabrício Cobra Arbex para representá-lo.

Tadeu Morais falou sobre a Chapa1 do Sindicato. “O fato de ter uma chapa única nessa elei-ção só mostra a competência do Chiquinho à frente do Sindicato, e que, definitivamente, não há espaço para a oposição”. “Essa reeleição do Chiquinho acontece num momento importante em que a democracia cada vez mais se estabelece no meio sindical. O resultado mostra a valorização de um sindicato que sinaliza ca-minhos de luta, que mostra ca-

minhos para um mundo melhor”, diz Patah.

Para Ramalho a votação ex-pressiva da Chapa 1 é resultado do trabalho que a diretoria deste Sindicato vem fazendo há muitos anos sob a liderança do Chiquinho. “Isso mostra o excelente trabalho de base e unidade da categoria”.

EMOÇÃOBastante emocionado, Chi-

quinho agradeceu a todos que participaram das eleições e falou da satisfação de ver reconhecido o trabalho que o Sindicato vem de-senvolvendo. “Todos nós sabemos da dificuldade que é organizar uma categoria como a dos padeiros. Então, alcançar 97% dos votos dos trabalhadores é uma honra para o nosso sindicato. Essa vitória não é minha, mas do nosso trabalho e de toda a categoria. O meu convite nesse momento é para que todos nós pudéssemos caminhar juntos, com uma diretoria renovada que tem como compromisso principal o trabalhador. Todos os brasilei-ros precisam encontrar um novo rumo. Precisamos todos desenhar um novo rumo para os trabalhado-res”. Hoje nosso Sindicato conta com mais de 22 mil trabalhadores associados.

Entre os dias 23 e 27 de setembro, por volta de 130 trabalhadores de vários sindi-catos incluindo o dos Padeiros percorreram mais de 1500 pa-darias com urnas itinerantes e cobrindo todos os turnos das empresas. Em muitas em-presas a adesão foi total e foi preciso muita paciência para enfrentar as filas para votar.

É o caso da Panco. Dezenas de trabalhadores aproveita-ram a hora do almoço para votar. “Foi graças ao trabalho do Sindicato que hoje temos não só esse lindo restaurante como o espaço onde tomamos café da manhã com toda a fartura que um trabalhador digno merece”, diz o operador de máquina, Lucas Ferraz de Almeida. Lucas acrescenta ain-da sobre os outros benefícios trabalhistas e sociais que o Sindicato vem alcançando. “É um Sindicato atuante, que só

traz melhorias para todos nós. Por isso temos que votar para que esse trabalho continue”.

Chiquinho que acompa-nhou grande parte da votação nas empresas se surpreendeu com a participação dos traba-lhadores. “A adesão foi muito grande e isso demonstra ma-turidade, consciência política e reconhecimento do nosso trabalho”, afirmou.

Na Bella Paulista, por exem-plo, todos queriam votar, mas não sem antes confirmar que o Chiquinho estava encabeçan-do a Chapa 1. Perguntas como: “É o Chiquinho o presidente, né?” ou “O Chiquinho conti-nua, né?” eram recorrentes. “Meu voto é principalmente para manter o Chiquinho na presidência. Sua administra-ção é exemplar e todos nós sabemos que o que conquista-mos até agora é resultado do trabalho que o Sindicato vem

fazendo”, afirma o forneiro Antonio Marcos Matos Chell.

E a continuidade também é o desejo de Ana Cleide Matias, operadora de caixa da Bella Paulista. “Meu voto é pela continuidade. São muitas as conquistas, mas a cesta básica, em especial, foi o resultado de muita luta do Sindicato”. Esse também é o argumento da controladora de acesso Bea-triz Meireles da Silva. “Nesses anos todos que eu trabalho aqui sei da luta que o Sindicato trava com as empresas para que tenhamos mais qualidade de vida e dignidade”, disse.

Cristiano Fernandes da Silva, auxiliar de produção da Kim Pães, estava votando nas eleições do Sindicato pela primeira vez. “Tenho noção de que o meu voto representa muito na luta do Sindicato, pois quanto maior o número de trabalhadores, maior será

nossa vitória”.Há dez anos na Pullman,

o operador de máquina, Eva-nildo Trindade Santos, é bas-tante explícito ao falar sobre seu voto. “Voto porque eu

trabalhadores votam pela Continuidade do trabalho

avançar para Continuar venCendo!

Para continuar vencendo, precisamos intensificar a mobiliza-ção e luta por melhores condições de vida para os trabalhadores tanto na área trabalhista quanto social. Ao longo desses anos foram muitas as conquistas, mas ainda temos muito que avançar. Tudo o que já conquistamos não se esgota aqui e agora. Por isto, ampliar o leque de vitórias é a meta do nosso Sindicato para esses próximos quatro anos.

Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução do salário; fim do fator previdenciário; ratificação das Convenções OIT 151 (práticas antissindicais) e 158 (demis-são imotivada); igualdade de salários e condições de trabalho entre homens e mulheres; combate às empresas clandestinas e precarização das relações de trabalho; combate à informalidade; destinação de 10% do Orçamento da União à saúde e 10% do PIB (Produto Interno Bruto) à educação; política de valorização dos aposentados; entre outras.

97%dos votos

algumas de nossas bandeiras

agradeCimentoNosso Sindicato sai dessa eleição

com mais convicção do quanto nosso Sindicato é importante e querido não apenas pelos nossos trabalhadores, mas por todos os companheiros sin-

5Outubro – 20134

me sinto bem representado pelo Sindicato. Sempre que precisamos do apoio deles nó temos. É um Sindicato que nunca deixa um trabalhador na mão”.

Apuração das eleições na Sede do

Sindicato dos Padeiros

Da esq. p/ dir. Pedro Pereira, Ricardo Patah, Antonio de Sousa Ramalho, Tadeu Morais, Chiquinho Pereira

Dia de votação na Panco

dicalistas. Por isso, quero agradecer a todos os trabalhadores da nossa categoria que demonstraram nas ur-nas o apreço pelo nosso Sindicato; às empresas que abriram suas portas para

que nossos trabalhadores votassem; e a todos os sindicatos que nos ajuda-ram nesse momento tão importante e decisivo para todos nós (veja lista ao lado). A todos o meu abraço!

u Sindicato dos Trabs. nas Indústrias de Alimentação de Guarulhosu Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Têxteis de São Paulou Sindicato dos Trabs. em Serviços de Carro Forte do Estado de SPu Sindicato dos Comerciários de São Paulou Sindicato dos Trabs. em Centrais de Abast. de Alim. de SP (Sindbast)u Sindicato Hoteleiro do ABCu Sindicato dos Comerciários de Santo André u Sind. dos Trabs. em Edifícios Comerciais e Residenciais de São Paulo u Sindicato dos Borracheiros de São Paulou Sindicato dos Guincheiros do Estado de SP u Sindicato da Alimentação de São Paulo e Região (Sindeeia) u Sindicato da Construção Civil de São Paulou Sindicato do Asseio e Conservação de São Paulo

u Sindicato dos Joalheiros de São Paulou Sindicato Cargas Próprias de São Paulou Sindicato dos Frentistas de São Paulou Sindicato dos Gráficos de São Paulou Sindicato dos Condutores de São Paulo u Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhosu Sindicato dos Vigilantes de São Paulo (Seevissp)u Sindicato dos Minérios do ABCu Sindicato dos Vigilantes do MSu Sindicato dos Padeiros do MSu UGTs de SC e de MSu Sindicato dos Comerciários de Joinville (SC)u Sind. dos Servidores Públicos Municipais de Campo Grande (MS)

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Outubro – 20136

Constituição Brasileira faz 25 anos de redemoCratização

No dia 5 de outubro, nossa Constituição Federal, a Carta Magna que rege os princípios e direitos de todos os cidadãos brasileiros, completou 25 anos. Promulgada em 1988 para, principalmente, garantir di-reitos democráticos básicos e fundamentais do cidadão após a ditadura militar, dezenas de direitos sociais aprovados na carta ainda dependem de regu-lamentação pelo Congresso Na-cional. Na Carta esses direitos constam como “obrigação a ser cumprida”, mas com a ressalva na “forma da lei”. Quer dizer, teremos esses direitos apenas

4 Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa (Art. 7, Inciso I), que por sinal é uma das nossas bandeiras de luta.

4 Aposentadoria especial para trabalhadores em atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física (Art. 201, Parágrafo Primeiro).

4 Plano nacional de educação através de ações integradas dos poderes públicos das três esferas do governo que conduza a erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho (Art. 214).

só para Citar alguns

direitos de traBalhadores na Constituição não têm regulamentação

Dia 5 de outubro de 1988. Esta é uma data que brasileiro nenhum pode esquecer. Neste dia nosso povo ganhou uma nova Constituição, Carta consi-derada até hoje uma das mais avançadas e democráticas do mundo, no que diz respeito aos direitos e garantias indi-viduais do cidadão com seus 250 artigos e um ato com 94 disposições constitucionais transitórias.

Promulgada pelo então presidente da Câmara, Ulysses Guimarães, a Constituição foi o início da consolidação da de-mocracia do Brasil, país recém saído do regime militar e em clima de efervescência, com

a luta por eleições diretas, o proces-so de abertura política, o fim do regime militar e a transição para o regime de-mocrático.

Eleita ex-clusivamen-te para este f i m e m

1986, a Assembleia Nacional Constituinte foi instalada pelo então presidente do STF, minis-tro Moreira Alves, em 1º de fe-vereiro de 87. Durante um ano e sete meses os constituintes trabalharam minuciosamente para analisar quase 40 mil emendas apresentadas.

Presidente da República à época, o senador José Sarney foi o primeiro a prestar jura-mento à nova Constituição, que pela primeira vez na his-tória do país garantiu direitos como educação, saúde, ha-bitação e previdência social, infância, lazer e segurança, indicou objetivos e garantiu as fontes de recursos. Apesar de

suas críticas a alguns pontos da Constituição, Sarney faz mea culpa e reconhece que nos capítulos dos Direitos Indivi-duais, dos Direitos Humanos e Direitos Sociais, a Constituição: “... é irrepreensível, das mais avançadas do mundo”.

Para o ministro do STF e

presidente do Tribunal Su-perior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, a democracia política, econômica e social só foi con-solidada a partir da Carta de 88. Em entrevista também recentemente, constituintes, juristas e advogados admitem que a Constituição de 88 cum-

pre o objetivo idealizado por Ulysses. Eles lembram como se fosse hoje quando Ulysses foi para a tribuna e disse: “nós viemos aqui para escrever uma Constituição e não para ter medo. Essa Constituição terá cheiro de amanhã e não cheiro de mofo”.

quando o nosso Congresso promulgar.

Foi sobre esse tema que mais de mil sindicalistas de todo o país se debruçou na 2ª Plenária Nacional das Entidades Filiadas à UGT, que aconteceu nos dias 13 e 14 de agosto, na Expo Center, em São Paulo. Segundo o relatório apresen-tado pelos técnicos do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) 117 direitos sociais esperam regu-lamentação, entre eles vários que interessam diretamente aos trabalhadores da nossa categoria. Valor do salário mínimo não atende

direito imposto pela ConstituiçãoAnunciado recentemente pelo

governo, o salário mínimo previsto para 2014 será de R$ 722,90, um aumento de apenas 6,62% sobre o valor atual de R$ 678. Essa é mais uma das distorções e do não cumprimento do que a nossa Constituição diz:

Art. 7º - São direitos dos tra-balhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

IV - salário mínimo, fixado em

lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua famí-lia como, moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência

social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisi-tivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.

Segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos) o salário mínimo ideal para atender as necessidades do trabalhador brasileiro conforme reza a Constituição seria de R$ 2.750,83, quatro vezes mais que o valor atual.

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7Outubro – 2013

A pressão exercida pelas centrais sin-dicais contra a tentativa de generalização do uso de mão de obra terceirizada pelas empresas proposta pelo Projeto de Lei 4.330, em discussão na Câmara dos De-putados, ganhou um importante apoio político no final de agosto.

Dezenove dos 26 ministros que in-tegram o Tribunal Superior do Trabalho (TST) se manifestaram à Comissão de Constituição e Justiça, onde o projeto se encontra em discussão, apontando os males que a terceirização proposta

causará às relações trabalhistas no país.O projeto provoca “gravíssima lesão

de direitos sociais, trabalhistas e pre-videnciários”, alertaram os ministros, acrescentando que a generalização da terceirização deflagrará “impressionante redução de valores, direitos e garantias trabalhistas e sociais”.

A proposta, advertem, esvazia o conceito de categoria: padeiros, meta-lúrgicos ou bancários, por exemplo, serão transformados em simples trabalhadores prestadores de serviço.

Manifestação da UGT em frente ao prédio da Fiesp contra a terceirização.

Chiquinho Pereira e José Batista de Oliveira (no alto) com diretores da Abip (à dir.) e da Federação Nacional dos Padeiros (à esq.):

Federação dos Padeiros e abiP se unem Para acelerar crescimento do setor

Trabalhadores e empresá-rios reunidos em nosso sindi-cato, no início de setembro, decidiram se unir para acelerar o crescimento do setor de panificação no país. O acordo foi selado entre o nosso presi-dente, Chiquinho Pereira, e o novo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Pani-ficação (Abip), José Batista de Oliveira. Estavam presentes integrantes das diretorias da Abip e da Federação Nacional dos Padeiros, também presidi-da por Chiquinho Pereira.

O objetivo é eliminar pro-blemas que atravancam o de-senvolvimento e crescimento do setor. O primeiro passo está sendo dado. A Federação e a Abip estão elaborando um documento que será enviado ao ministro chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif Domingos, soli-citando ao governo que reveja a classificação do nosso setor no CNAE (Classificação Nacio-nal de Atividades Econômicas).

É que as inúmeras exigên-

cias na hora de abrir uma empresa acabam fazendo com que o empresário desista e mude de segmento. “É o mes-mo nível de exigência que uma indústria química recebe. Padaria não polui e nem agride o meio ambiente”, contesta Chiquinho.

Outro ponto de ação co-

A criação de linhas oficiais de financiamento para acele-rar o processo de implemen-tação do Anexo VI da NR12 foi outro ponto abordado pelos presentes. Chiquinho relatou que em São Paulo estão em curso negociações com o governador Geraldo Alckmin – para quem os padeiros são os

mum das duas entidades será a busca de políticas oficiais vol-tadas à expansão da produção de trigo no país. As entidades também vão unir forças para que o governo reveja o Simples Nacional que só penaliza as empresas entravando o de-senvolvimento e o crescimento do setor.

Os companheiros aposentados também elegeram a nova diretoria da Associação dos Padeiros e Con-feiteiros Aposentados (APCASP), que comandará a entidade até novembro de 2017. Segue a composição da diretoria eleita:

Diretoria ExecutivaPresidente: José Carlos Lino Coelho; Vice presidente: Izilda Allves Álvares; Secretário Geral: Osvaldo Frutuoso dos Anjos; Secretário de Finanças: Jorge Feliciano de Moura; Secretá-rio de Assuntos Jurídícos: José Ivo de Melo.

Suplentes da ExecutivaNatanael Felix da Silva; Manuelito

Antônio dos Santos; Amandio de Jesus Domingos; Valmir Cardoso de Souza; João Caetano da Silva.

Conselho FiscalRaimundo Ferreira Lima; Marli de

Souza Oliveira; Eurico José da Silva; Edivaldo Noronha da Costa.

Suplentes do Conselho FiscalMaria Hermínia de Souza; Ma-

noel Francisco da Silva; Jacinta Maria da Conceição; Sérgio Luiz Rodrigues.

A manifestação dos ministros somou-se aos protestos que as centrais sindicais vêm realizando na Câmara dos Deputados e em todo o país, como o ocorrido diante do prédio da Fiesp, na avenida Paulista, no final de agosto passado, com a par-ticipação dos trabalhadores da nossa categoria.

Segundo recente levantamento do Dieese, os terceirizados ficam 2,6 anos a menos no emprego, têm jornada semanal de três horas a mais, e ganham 27% me-nos que os demais trabalhadores.

aPosentados elegem nova

direção

Pressão das centrais sindicais adia votação do Pl 4.330

verdadeiros responsáveis pelo sucesso das padarias paulistas colocadas entre as melhores do mundo – a abertura de linhas de crédito.

“Se chegarmos a bom ter-mo, será um passo para con-seguirmos o mesmo em outros estados e em todo o país”, preconizou Chiquino Pereira.

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Outubro – 20138

Além do lazer, do descanso e das praias convidativas, a colônia de

férias do Sindicato está oferecendo uma academia de ginástica ao

ar livre. Dez equipamentos especializados estão à disposição

dos sócios interessados em manter a forma física em dia, sem falar na quadra oficial de futebol society revestida com grama artificial.

Dirigentes dos sindicatos de padeiros da nossa Fede-ração Nacional decidiram, no final de agosto passado, unificar as reivindicações da categoria em todo o país. Essa foi uma das decisões da terceira reunião deste ano da Federação Nacional realizada em Vitória, capital do estado do Espírito Santo.

“Vamos ter uma pauta nacional de reivindicações unificada e nivelada por cima”, afirmou Chiquinho Pereira, presidente do nosso sindicato. Nivelar por cima significa lutar em nível na-cional pela implementação dos benefícios trabalhistas já conquistados em nivel regional que sejam mais favoráveis à categoria.

“Esse é o caminho para acumularmos força”, defen-deu Chiquinho Pereira, que também preside a Federação

Padeiros terão Pauta única em todo o País

Já está sendo organizado o Torneio de Futebol Society. Mas, enquanto

aguardam, os padeiros atletas podem calçar as chuteiras todas as quartas-feiras nos "rachões"

promovidos pelo Sindicato. Para participar basta calçar as chuteiras, ter disposição para a luta e muita fome de bola, além, é claro, de ser

sócio do Sindicato.

Vem aí o torneiode FuteBoL dos

Padeiros

coLÔnia ganha academia

de ginÁstica

Chiquinho Pereira e Ari Floriano (à esq.): pauta nacional unificada.

O sindicato organiza a luta por melhores condições de vida e de trabalho porque tem uma direção atenta e leal na defesa dos interesses da nossa categoria.

Essa é a natureza da nossa ação sin-dical, alimentada pela participação dos companheiros na luta e no trabalho de sindicalização, que se torna mais forte a cada dia que passa.

Foi por conta da união e da participação da categoria nas nossas lutas específicas e na dos trabalhadores em geral que ob-tivemos inúmeras conquistas: 13º salário, férias de 30 dias, vale transporte, jornada de 44 horas semanais e muitas outras.

Obtivemos essas conquistas, mas preci-

Santo André: Travessa São João, 68 – Fone: 4436-4791 – São Miguel Paulista: Avenida Nordestina, 95 – Fone: 2956-0327 – Osasco: Rua Mariano J. M. Ferraz, 545 – Fone: 3683-3332 – Santo Amaro: Rua Brasílio Luz, 159 – Fone: 5686-4959

SubSedeS

Rua Major Diogo, 126 – Bela Vista – Centro Fone: 3242-2355

samos de mais benefícios. Para avançar-mos com mais força, pedimos aos compa-nheiros ainda não sindicalizados para que se filiem. Aos companheiros já sindicaliza-dos pedimos que continuem a participar da luta, a defender nossa entidade e a ampliar o nosso quadro associativo.

COMPANHeIRO! VeNHA PARA O

SINdICATO!

de companheiros do setor também é expressivo: o se-tor registra cerca de 800 mil empregos diretos e outros 1,8 milhão de empregos indiretos.

A Federação Nacional dos Padeiros já vinha uni-ficando a luta da categoria em outras frentes como a implementação do Anexo VI da Norma Reguladora 12 que obriga todas as panificado-ras a substituirem máquinas obsoletas por equipamentos seguros, até 2016, em todo o país.

Além de participarem da reunião, os dirigentes foram para a rua apoiar a luta dos padeiros capixabas que se encontravam em campanha salarial sob o comando de

Ari Floriano, presidente do Sindicato dos Padeiros de Vitória e da UGT do estado do Espírito Santo.

Nacional dos Padeiros. O universo de atuação da

federação nacional é compos-

to por mais de 63 mil padarias e indústrias de panificação sendo quase metade localiza-

da nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O número

PreFeito de são caetano receBe LiVro dos Padeiros

O prefeito de São Caetano do Sul, Paulo Nunes Pinheiro, baia-no de nascimento, recebeu um exem-plar do livro sobre a história de lutas dos padeiros das mãos do nosso presidente Chiquinho Pereira, que estava acom-panhado do nosso vice-presidente Pedro Pereira.

São Caetano é a cidade que exibe o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Para isso mui-to contribuíram as levas de migrantes italianos e nordestinos. E são justa-mente os nordestinos que formam

80% da categoria dos padeiros.

Além de contar a história de 80 anos de vida da nossa ca-tegoria, Chiquinho explicou ao prefeito que o livro cumpre com outro objetivo:

a partir da leitura de sua própria história, o trabalhador é incentivado a retomar o caminho da escola. E a dedicação aos estudos, defendeu Chiquinho, é base para o crescimen-to e desenvolvimento dos indivíduos, especialmente quando, como hoje, o mercado se ressente da falta de mão de obra qualificada.

Sede