a mandala dos cinco elementos (3)

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Nascendo no Lótus e a Mandala dos Cinco Elementos Retiro de Carnaval – Fevereiro de 2013 Facilitador: Henrique Lemes A Mandala dos Cinco Elementos Roteiro de meditação ÉTER: Sentamos e mantemos a luminosidade do olhar. Quando cansamos, o brilho no olho enfraquece. A mente possui a capacidade de fazer surgir o brilho no olho por si só, sem a necessidade de algo externo. Começamos pelo reconhecimento do elemento éter: o brilho nos olhos, a clareza da mente, um brilho que se funde com a espacialidade da mente. Na visão da Mandala Primordial, o elemento éter corresponde à vastidão da mente, à experiência de espacialidade. No samsara, nos engajamos nos pensamentos e nas bolhas de realidade a partir do elemento éter. Surge um pensamento e, sutilmente, dizemos “oh!” e entramos na corrente de pensamentos. Os pensamentos produzem um brilho de um certo tipo em nós, e assim entramos na cadeia de pensamentos discursivos. É através do brilho do elemento éter que nascemos com um corpo sutil de uma identidade dentro de uma bolha particular. Se estivermos com excesso de elemento éter, podemos ficar demasiadamente agitados e empolgados. Na sua falta, nos tornamos apáticos e sem vida. AR: Esse brilho da mente produz o elemento ar e nós respiramos. O elemento ar traz movimento, uma fluidez que surge por dentro do brilho da mente. Na experiência da Mandala Primordial, o elemento ar corresponde à expansão infinita do espaço básico, como respirar ao contemplar a amplidão da realidade do alto de uma montanha. Podemos também levar o elemento ar, através da respiração, para cada parte do nosso corpo. Se estivermos com excesso de elemento ar, somos simplesmente arrastados de um lado para o outro, literalmente ao sabor dos ventos cármicos. Na sua falta, nos tornamos fechados e monótonos. FOGO: Da união desse brilho sutil do elemento éter com a respiração, o movimento do elemento ar, surge um calor interno

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O cuidado em identificar pontos críticos no entendimento das metas propostas cumpre um papel essencial na formulação dos paradigmas corporativos. É importante questionar o quanto a mobilidade dos capitais internacionais estimula a padronização de alternativas às soluções ortodoxas. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a revolução dos costumes faz parte de um processo de gerenciamento das formas de ação. Não obstante, a valorização de fatores subjetivos nos obriga à análise das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. O empenho em analisar a consulta aos diversos militantes representa uma abertura para a melhoria dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. O que temos que ter sempre em mente é que a consolidação das estruturas ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança do processo de comunicação como um todo. Pensando mais a longo prazo, a hegemonia do ambiente político talvez venha a ressaltar a relatividade dos índices pretendidos. No mundo atual, o desafiador cenário globalizado prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes de todos os recursos funcionais envolvidos. Gostaria de enfatizar que a determinação clara de objetivos acarreta um processo de reformulação e modernização do sistema de participação geral. Do mesmo modo, o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação é uma das consequências da gestão inovadora da qual fazemos parte. Evidentemente, a expansão dos mercados mundiais agrega valor ao estabelecimento dos procedimentos normalmente adotados

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Nascendo no Ltus e a Mandala dos Cinco Elementos Retiro de Carnaval Fevereiro de 2013 Facilitador: Henrique Lemes

A Mandala dos Cinco ElementosRoteiro de meditao

TER: Sentamos e mantemos a luminosidade do olhar. Quando cansamos, o brilho no olho enfraquece. A mente possui a capacidade de fazer surgir o brilho no olho por si s, sem a necessidade de algo externo. Comeamos pelo reconhecimento do elemento ter: o brilho nos olhos, a clareza da mente, um brilho que se funde com a espacialidade da mente. Na viso da Mandala Primordial, o elemento ter corresponde vastido da mente, experincia de espacialidade.No samsara, nos engajamos nos pensamentos e nas bolhas de realidade a partir do elemento ter. Surge um pensamento e, sutilmente, dizemos oh! e entramos na corrente de pensamentos. Os pensamentos produzem um brilho de um certo tipo em ns, e assim entramos na cadeia de pensamentos discursivos. atravs do brilho do elemento ter que nascemos com um corpo sutil de uma identidade dentro de uma bolha particular. Se estivermos com excesso de elemento ter, podemos ficar demasiadamente agitados e empolgados. Na sua falta, nos tornamos apticos e sem vida. AR: Esse brilho da mente produz o elemento ar e ns respiramos. O elemento ar traz movimento, uma fluidez que surge por dentro do brilho da mente. Na experincia da Mandala Primordial, o elemento ar corresponde expanso infinita do espao bsico, como respirar ao contemplar a amplido da realidade do alto de uma montanha.Podemos tambm levar o elemento ar, atravs da respirao, para cada parte do nosso corpo. Se estivermos com excesso de elemento ar, somos simplesmente arrastados de um lado para o outro, literalmente ao sabor dos ventos crmicos. Na sua falta, nos tornamos fechados e montonos.FOGO: Da unio desse brilho sutil do elemento ter com a respirao, o movimento do elemento ar, surge um calor interno e o nosso corpo se aquece: o elemento fogo. O fogo produz uma sensao de vida, nos permite ver as coisas, criar, dar significados, dar cor s experincias. Sentimos um calor sutil preenchendo nosso corpo. Podemos levar calor e aquecer cada parte do nosso corpo, sentindo o elemento fogo o preenchendo. Quando nos engajamos nos pensamentos e nas bolhas que surgem na mente, perdemos a estabilidade destes elementos e, consequentemente, a capacidade de reconhec-los. Se estivermos com excesso de elemento fogo, nos tornamos impulsivos, impacientes e irritados. Na sua falta, nos tornamos apticos e sem energia e criatividade.GUA: Do elemento fogo vem a fluidez do elemento gua, uma ausncia de rigidez. Sentimos nosso corpo leve, fluido, sem tenso, pronto para agir. A natureza primordial fluida, no-obstruda. Podemos visualizar todo nosso corpo sendo inundado pela flexibilidade do elemento gua. Se estivermos com excesso de elemento gua, afundamos nas emoes e pensamentos, nos tornamos excessivamente emotivos. Na sua falta, nos tornamos insensveis e secos, sem a capacidade de flexibilizar. TERRA: Na sequncia surge a estabilidade do elemento terra, uma serenidade, uma confiana e no oscilao do nosso movimento. Se estivermos com excesso de elemento terra, nos tornamos rgidos, tensos. Na sua falta, oscilamos junto com as experincias, sem estabilidade nenhuma. No samsara, todos ns aspiramos estabilizar tudo, ter experincias slidas como uma casa, um carro, um relacionamento, um emprego. Mas tudo se mostra impermanente. Mas enquanto no reconhecermos a estabilidade da Natureza Primordial, no vamos conseguir estabilizar nada. A Natureza Primordial a estabilidade que podemos obter. na verdade, a nica estabilidade possvel.

Contemplando a Mandala dos Cinco ElementosPara observar a mandala dos cinco elementos, precisamos apenas reconhec-los. Ou seja, eles j esto presentes, A dificuldade que temos em reconhecer a mandala dos cinco elementos vem da nossa fixao em manobrar a mente conceitual, esperando reconhecer os elementos atravs de um comando da mente, ou seja, atravs dos pensamentos discursivos. A habilidade que precisamos desenvolver a de gerar uma liberdade frente aparente obrigao em manobrar os pensamentos. Os elementos no so cognitivos, por isso precisamos soltar a mente conceitual. No samsara, todos aspiramos ter brilho para as coisas (ter), ter empolgao e respirar desimpedido (ar), ter calor, energia para realizar o que queremos (fogo), nos movimentar desimpedidos, de maneira fluida (gua) e conseguir estabilizar as experincias que vivemos (terra). Nosso movimento por dentro do samsara sempre de estabilizar os cinco elementos atravs do controle do javali e do galo, tendo a cobra como a ao reativa sempre que nossas aspiraes falharem.Nossa sensao de vida, de viver, vem dos cinco elementos. Quando reconhecemos isso, o que fazemos? Sorrimos! Apenas isso. Vemos que a aparente concretude do samsara tem na sua gnese a plasticidade dos cinco elementos, no h essa solidez. Relaxar no reconhecimento dos elementos. Vemos que podemos acessar a energia dos cinco elementos por liberdade e no pelas situaes comuns do samsara. Assim, usamos agora os elementos para surgirmos como Bodisatvas.