a magazine - ediçao 38 - nacional

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ANO 4 N O 38 R$ 15,00 € 5,00 BURLE MARX PARA H.STERN ULUSABA BERN Rolls-Royce TRINDADE DIOR Alchemy Texturas, estampas poderosas, misturas inusitadas e equilíbrio de elementos

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Revista Mensal A Magazine

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$ 15

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€ 5,

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no

38

Burle Marx para H.SternuluSaBaBernRolls-Roycetrindadedior

AlchemyTexturas, estampas poderosas, misturas inusitadas e equilíbrio de elementos

38

R$

15,0

0 €

5,00

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TATIANNA BABADOBULOSEDITORA

editorial

Uma mistura de texturas, estampas, mas sem

perder o equilíbrio dos elementos. É exata-

mente isso o que propõe o ensaio de moda

produzido por deborah lopes, que reúne

todo o seu bom gosto, aliado aos cliques pra

lá de especiais de Marcelo Bormac. Nesta edição, são duas mo-

delos, Bárbara Fialho e angélica Sulzbach, que ilustram as pági-

nas de moda. e você também vai conhecer as joias criadas pelos

designers da H.Stern a partir dos desenhos de roberto Burle

Marx que, além de paisagista, sim, também desenhou joias – e

fez muitas outras coisas lindas.

em turismo, duas matérias: Bern, na Suíça, e Ulusaba, na

África do Sul, escritas por Johnny Mazzilli. Não vou adiantar o

quanto fiquei encantada por suas fotos e histórias: corra você

também até a página 52 e confira com seus próprios olhos – e

depois me conte se não tem vontade de fazer as malas também!

e como delícia mesmo é aproveitar um bom almoço (ou

jantar) em excelente companhia, renata Gomes foi conhecer

o trindade restaurante, que acaba de abrir uma unidade no

iguatemi alphaville. Um, digamos, português com certeza!

Mas a edição deste mês não acaba por aí: ainda tem os lan-

çamentos das principais marcas de luxo em beleza, acessórios,

design. e para finalizar, o novo rolls-royce desenvolvido para

ser abastecido por eletricidade: afinal, sustentabilidade é a pala-

vra do século.

aproveite a edição

alqUiMiaqUe dÁ certo!

CApA FOTO: MARCElO BORMACEdição dE Moda: dEborah LopEs (M)ninasbEauty: sauLo FonsEca (abá Mgt)trataMEnto digitaL: WM Fusion.coM.br

bárbara FiaLho (oca Mgt) vEstEbLusa dE rEnda, doMinicasaia dE MaLha, corporEuMcoLEtE dE MEtaL, dasLucinto dE pELúcia, ZEitanéis, débora ioFchpEbrincos, FabríZio giannonE

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EXPEDIENTE

Cesar Foff áLourdes Foff á

Tati anna Babadobulostati [email protected]

Anderson Prates, Fabrício Jr, Johnny Mazzilli, Nanci Dainezi, Renata Gomes, Reynaldo Pasqua e Ricardo Macedo

Marcelo Foff ámfoff [email protected]

Criação de [email protected]

Dinap e Correios

A Magazine Online www.amagazine.com.br

A Magazine é uma publicação mensal de A MagazineEditora e Publicidade Ltda. Redação: Calçada das Hortênsias, 39, Centro Comercial Alphaville, Barueri, SP, 06453-017,tel.: (11) 4208-1600. As opiniões e os arti gos conti dos nesta edição não expressam, necessariamente, a opinião dos editores. É proibida a reprodução em qualquer meio de comunicação das fotos e matérias publicadas.

PublisherDiretora Executi va

Editora

Colaboradores

Diretor Comercial

Direção de Arte e Diagramação

Distribuição

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SUMÁRIO

12 ACESSÓRIOSCaneta Faber-Castell, relógio Baume &Mercier e óculos Marc Jacobs

18 EXPOSIÇÃOOs Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco,no MAB-Faap, emSão Paulo

20 TRENDSReynaldo Pasqua comenta sobre as falsifi cações em produtos de luxo

22 BELEZAColeção Rouge Dior, de Christi an Dior, e a nova fragrância L'Eau d'Issey Florale

28 DECORUm imenso jardim, de 20 mil metros quadrados, de Gilberto Elkis

34 DESIGNLEX8, linha Nano Full LED, é o lançamento no segmento de televisores

36 MODAAlchemy – um ensaio que mistura texturas, estampas poderosas, sem perder o equilíbrio de elementos

48 JOIAOs desenhos de Roberto Burle Marx inspiram a nova coleção da H.Stern em sua homenagem

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52 TURISMOBern, na Suíça, é a cidade dos ursos

58 TURISMOUlusaba: safári deluxo na África

66 VIAGEMRestaurante do hotel CasaSur é uma boa opção para jantar na capital portenha

68 GASTRONOMIATrindade chega ao Iguatemi Alphaville trazendo sofi sti caçãoe esti lo

72 PERFILProdutor Vicente Peñalba Pérez de Albéniz, da vinícola espanhola Finca Torremilanos

74 ADEGAKit Birds of Veuve Clicquot tem desenho de Pierre Marie e inspiração no pôr-do-sol

76 MOTORRolls-Royce se preocupa com o meio ambiente e desenvolve modelo elétrico

82 GALERIAClick durante evento da Carti er, em Nova Déli, na Índia

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ACESSÓRIOS

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Feita à mão por artesões, a Coleção Premium Graf Von Faber-Castell é limitada. Há apenas 1.761 unidades em alusão ao ano de fundação da empresa, que completa 250 anos. Dessas, apenas cinco estão no Brasil. A edição anual é confeccionada uma a uma na Alemanha e esta traz metais nobres, como platina e ouro, e detalhes de jade russo, uma nefrita de cor esmeralda que apresenta delicados matizes e seu verde profundo mostra atraentes nuanças de cor. Já a pena é feita de ouro bicolor 18 quilates.

Faber-Castell SAC: 0800-701-7068, www.fAber-CAStell.Com.br

FInA ESCRItAmodelo confeccionado com jade, platina e ouro terá apenas cinco unidades no Brasil

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ACESSÓRIOS

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Fundada em 1830 pelos irmãos relojoeiros Pierre e Louis-Victor Baume, a maison suíça Baume & Mercier sempre foi um ícone da sofisticação na fabricação de relógios de luxo. Sua tradição e história se misturam com os momentos mais importantes da vida de seus admiradores. Não é por acaso que a letra grega Phi, símbolo da perfeição, é gravada em todos os modelos. Com delicados diamantes engastados, o modelo Hampton Classic S é sofisticado e precioso, com o seu mostrador de madrepérola natural e coroa com um diamante descentralizado engastado. O preço sugerido é R$ 4.980.

Grifith ShOPPiNg Cidade JaRdiM aVeNida MagaLhãeS de CaStRO, 12.000, SãO PauLO,tel.: (11) 3552-2828

BAumE & mERCIERdiamantes e tradição para celebrar os 180 anos da relojoaria suíça

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Foto

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ACESSÓRIOS

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LISTRAS MARCBY MARC JACOBSÓculos para a nova estação são nada discretos. Ao contrário: são bastante irreverentes!

As listras estão com tudo! Pelo menos é o que dizem os esti listas internacionais e suas tendências para a nova coleção. Marc by Marc Jacobs é o lançamento dos óculos irreverentes, com ar diverti do e contemporâneo. As listras multi coloridas verti cais são a característi ca mais marcante deste modelo vintage feito de acetato. A combinação de cores também é grande. Pode-se escolher entre grafi te/azul, laranja/branco, vermelho/cinza, roxo/rosa, verde-oliva/branco e preto/amarelo. O preço sugerido é R$ 620.SAFILO SAC 0800-701-2097

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exposição

A mostra traz joias, fotografias, roupas, acessórios, quadros, cartas que revisitam a vida da diva que conquistou Hollywood, o Principado de Mônaco e a realeza monegasca

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A diva e princesa de Mônaco, Grace Kelly, é tema da exposição no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado (MAB-Faap). Na mostra Os Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco, é possível conferir cerca de 900 objetos distribuídos em 14 salas. São fotografias, filmes, vestidos, joias, acessórios, quadros, cartas que revisitam a vida da diva que conquistou Hollywood, o Principado de Mônaco e a realeza monegasca.Com curadoria de Frédéric Mitterrand, ministro da Cultura da França, a exposição, originalmente criada em 2007 pelo Grimaldi Forum, apresenta registros de sua infância e juventude na Filadélfia, sua carreira bem-sucedida como atriz, seu casamento com o príncipe Rainier III e seu destino como princesa. Além disso, o visitante poderá conhecer a mãe dedicada, a amiga solidária, a incentivadora das artes, a presidente da Cruz Vermelha de Mônaco e a defensora de diversas causas humanitárias.Destaque para a sala Hitchcock, que concentra nos três filmes que ela fez com o diretor, mestre do suspense: Disque M para Matar, Janela Indiscreta e Ladrão de Casaca. A exposição pode ser visitada até 10 de julho, de terça a sexta-feira, das 10h às 20h; sábado, domingo e feriado, das 13h às 17h. A entrada é franca.

FaaP RuA AlAGoAs, 903, HiGieNóPolis, teleFoNe PARA AgendAMento de vISItAS: (11) 3662-7200

os AnosGrAce Kelly,

princesA de MônAcoMostra na Faap traça o perfil da diva que conquistou Hollywood

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BELÉM - Fabio Jóias BELO HORIZONTE - Manoel Bernardes BRASÍLIA - Pedrart CAMPINAS - Lauzi / Regina Camargo CURITIBA - Casa das Canetas FORTALEZA - Cleide Design GOIÂNIA - Caneta Dourada MANAUS - Orum PORTO ALEGRE - Del Mondo RIO DE JANEIRO - Caneta Continental RIBEIRÃO PRETO - Lauzi / Rodini Joalheiros SALVADOR - Lore Jóias SÃO PAULO - Lauzi / Lenat / Oruam / Tabacaria Lee / Vix Tabaco Design TERESINA - Joalheria Matos VITÓRIA - Ricardo Vieira Joalheiro

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T R E N D S

POR REYNALDO PASQUA

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As consagradas grifes do mercado são víti mas da ação de falsifi ca-dores, que se aproveitam das marcas que despertam desejo nos consu-midores para criar cópias ilegais de produtos e comercializar a preços baixos. Mas os benefícios dos produtos originais são muitos e valem a pena, encantam a seus consumidores e os tornam de fato parte de um universo cheio de recompensas.

As grandes grifes do mercado investem em desenvolvimento, criatividade, tendência e, literalmente, trabalham para criar o que as pessoas desejarão vestir para acompanhar sua vida pessoal e pro-fissional. Esta dedicação se transforma em design de vanguarda e produtos de alta qualidade.

Quem consome esses produtos originais são as pessoas que es-tão a frente do seu tempo, são modernas, descoladas e sabem iden-tificar os detalhes que diferenciam os produtos. São os chamados formadores de opinião.

As grifes combatem as falsifi cações em todo o mundo. Porém, a experti se e criati vidade com que as peças são criadas e manuseadas nunca poderão ser copiadas. A riqueza em detalhes é própria, assim como a qualidade e o caimento que valoriza o corpo. Estas característi cas permitem a fácil identi fi cação dos produtos originais.

Os consumidores de produtos falsifi cados, além de alimentarem a ati vidade ilegal, não fazem parte do universo de consumidores de luxo, compram uma ilusão e, certamente, não se sentem à vontade quando as pessoas reparam que estão usando uma roupa ou algo falsifi cado. A famosa frase do esti lista da Chanel, Karl Lagerfeld, resume bem o tema: “Se o consumidor de produtos originais perdesse toda sua condição fi nanceira, mesmo assim ele não compraria uma bolsa falsifi cada. En-quanto que se o consumidor de produtos falsifi cados, se encontrasse com uma excelente condição fi nanceira, mesmo assim ele não compra-ria uma bolsa original Chanel”.

* REYNALDO PASQUA É DIRETOR ONLINE DA CARMIN, [email protected]

VENDE-SE ILUSÃO!Não se falsifi cam senti mentos, apenas logoti pos

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b e l e z a

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A maison Christian Dior traz para esta temporada 32 nuances vibrantes de batons da coleção Rouge Dior. Com sua paixão pela arte, pelo drama e pelas flores, o estilista nunca parou de embelezar as mulheres com sua moda cujas cores definem o ritmo.Mas nem só de vermelho vive o lançamento. Ao todo, são três coleções de cores que refletem diferentes facetas da mulher. O vermelho, cor essencialmente feminina, varia desde o “vermelhão vivo” ao ameixa; o rosa, que vai do rosa ao violeta, reflete as mulheres floridas que, como um Jardim Inglês, colhem um buquê de batons; já as nuances do bege ao marrom refletem a impecável mulher Dior.

Rouge DioRColeção de batons traz 32 nuances diferentes

A inspiração Couture de Dior combinada à expertise da maison e reafirma a relação vital entre a Alta Costura e a maquiagem. Assim, cada nuance está diretamente inspirada em um glamoroso vestido da grife.Além das cores vibrantes, a preocupação é com os cuidados com os lábios, de modo que a matéria-prima traga benefícios, como lábios macios, volumosos e conforto. Tudo isso é conseguido graças à nova geração de esferas de ácido hialurônico de extra-volume, cujas microesferas penetram para alisar as rugas de dentro para fora, enquanto as esferas maiores ficam retidas na superfície preenchendo as linhas. Tyen, diretor criativo de Maquiagem Dior, afirma que a escolha das cores está ligada às emoções, não à moda. “O batom é um objeto, um símbolo, uma assinatura.”Outro detalhe da novidade é a embalagem, que é um verdadeiro must have! O estojo azul é adornado com um anel prateado e leva as iniciais CD. Seu preço sugerido é R$ 116.

Dior Tel.: 0800-170-506

POR TATIAnnA BABADOBulOS

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SIN

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A beleza está nos detalhes.

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B E L E Z A

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L’EAU D’ISSEY FLORALENovidade chega ao país a parti r de junho como mais uma opção da marcaPOR TATIANNA BABADOBULOS

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A tradicional fragrância L’Eau d’Issey, lançada em 1992, agora chega em outra versão: L’Eau d’Issey Florale. Mais leve e mais suave, a criação é do perfumista Alberto Morillas, o mesmo responsável por fragrâncias como Acqua de Gió, 212, CK One e outras tantas da Bvlgari.

Para o lançamento no Brasil, o francês Bruno Fabregoul, treinador internacional da marca, baseado em Miami, esteve em São Paulo. Ele conta que o perfume já foi lançado na Europa e nos Estados Unidos em março, por conta da chegada da primavera. Aqui, porém, será lançado nas lojas a parti r de junho, em comemoração ao Dia dos Namorados. “Escolheram a data mais românti ca do ano. É uma fragrância suave, mas pode ser usada o ano inteiro”, argumenta. Segundo ele, a ideia do fl oral é atender aos mais jovens. “Esse público ainda não consome os produtos Issey”, completa, lembrando que esta não será uma edição especial, mas sim outra opção, mais fresca, que a anterior. O Eau de Toilett e virá em três tamanhos: 50 ml (R$ 307), 90 ml (R$ 380) e a edição limitada de 25 ml (R$ 170).

Sobre o lançamentoQuando criou seu primeiro perfume, Issey Miyake

surprendeu todo mundo ao uti lizar a água como o

componente central de sua criação. Rompendo com as tendências da época, L’Eau d’Issey se tornou um clássico.

O estilista japonês Issey Miyake é considerado o mais internacional de todos e sua inspiração foi encontrada na natureza. Segundo Fabregoul, Issey gosta de criar em conjunto, de maneira a unir a elegância e a modernidade do Japão com a sofisticação e delicadeza da França.

Se Issey significa vida, a expressão “L’Eau d’Issey” pode ser traduzida como água da vida. “Ele criou uma fragrância fresca que tinha fixação e ele sempre fala que a natureza é o melhor perfume”, pontua Fabregoul.

A novidade foi conseguida graças ao método de extração capaz de captar a essência da flor e de suas pétalas. Como resultado, uma fragrância suave. Nas notas de coração, as mais importantes, podem ser sentidas a rosa e o lírio.

Segundo o esti lista, “alguns pensam que design é defi nido pela beleza do que é úti l”. E completa: “Mas eu quero incorporar senti mentos e emoção”. A forma do frasco, de acordo com Fabregoul, remete à Torre Eiff el, símbolo máximo da capital francesa, com a lua cheia no topo. “Ao invés de usarmos a mesma cor do primeiro perfume, aqui ele ganha tom mais feminino”, conclui.

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DECOR

28VERDE PARA TODOS OS LADOSProjeto de Gilberto Elkis valoriza o jardim com 20 mil metros quadrados

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Verde que te quero verdeProjeto de Gilberto Elkis harmoniza jardim e horta em um espaço de 20 mil m²POR NANCI DAINEZI

DECOR

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Espécies mais altas, como os ciprestes, as kaisucas e os

plátanos, formam umpano de fundo na paisagem

do local

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“Uma área de contemplação” era o que queriam os moradores desta propriedade situada na pacata cidade de Monte Verde,

em Minas Gerais. E eles foram atendidos. Aliás, para atender o pedido, foi escolhido Gilberto Elkis, um dos paisagistas mais conceituados e requisitados do país, cujos trabalhos estão sempre presentes durante os eventos do setor em São Paulo, como a Casa Cor.

Com um estilo versátil, Elkis desenhou, em um mesmo espaço, um belo jardim formado de árvores frutíferas, íris, buxinhos, viburnos e murtas, além de uma horta com diferentes espécies de temperos, como manjericão, alecrim, cebolinha, capim cidrei-ra, hortelã e algumas hortaliças. Espécies mais altas, como os ciprestes, as kaisucas e os plátanos forma-ram um pano de fundo na paisagem do local. Além da integração da horta com o jardim, destaque do projeto é a grande variedade de espécies expandida

entre os cantinhos do jardim próximo às áreas da casa, como cozinha, sala de jantar, espaço gourmet e churrasqueira, o que é uma grande vantagem. Pois, além do aroma emanado pelas ervas, há ainda o in-superável prazer de ter temperos frescos à mão.

A harmonia criada entre o verde do extenso jar-dim e a residência de estilo europeu, projetada pelo arquiteto João Armentano, é notável. Em uma área de 20 mil metros quadrados, o jardim deu ainda mais destaque à propriedade, realçando seus formatos e cores e imprimindo maior charme aos materiais uti-lizados em sua construção.

Os buxinhos, originários do Mediterrâneo, fo-ram fartamente utilizados no projeto. Esta espécie tem o poder de transformar, emoldurar e dar forma aos jardins. Para Elkis, eles são verdadeiros curingas. Quadrados, redondos, ovais ou mesmo sem poda, e com textura pequena e delicada, a planta é facilmen-te podada e inserida na paisagem. Além disso, tem

DECOR

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Os diferentes tons de verde das espécies de plantas e os revesti mentos uti lizados na composição do projeto criam uma perfeita harmonia com residência de esti lo europeu, assinada por João Armentano

Os diferentes tons de verde das espécies de plantas e os revesti mentos uti lizados na composição do projeto criam uma perfeita harmonia com residência de esti lo europeu, assinada por João Armentano

Os diferentes tons de verde das espécies de plantas e os revesti mentos uti lizados na composição do projeto criam uma perfeita harmonia com residência de esti lo europeu, assinada por João Armentano

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Árvores frutí feras, íris, buxinhos, viburnos e murtas foram

fartamente uti lizadas no jardim de 20 mil metros quadrados

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DECOR

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Verdadeiros coringas nos projetos de Gilberto Elkis, os

buxinhos ajudam a formar contrastes entre os tons de

verdes de outras plantas

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manutenção fácil, pois cresce bem lentamente. Por ter coloração em vários tons de ver, a planta ajuda a formar contrastes e compor harmonicamente a área.

Como afi rma Elkis, “um belo jardim, que para muitos era detalhe em um passado não muito dis-tante, passou a ser um dos principais chamarizes de uma residência. Mais que isso, o ambiente externo planejado é um dos pontos que mais agrega valor a um projeto”.

Os revestimentos de cerâmica e pedras foram escolhidos de forma única, pois se integram muito bem com o local, com a arquitetura, aquecem os am-bientes e dão ao jardim um toque muito charmoso.

As pedras, consideradas pelos orientais criaturas vivas, foram utilizadas para os patamares do jardim, pois acrescentam uma atmosfera ainda mais natu-ral ao projeto. Elas estão nas escadarias, nos apoios para vasos, no traçado dos caminhos, nas fontes, e abrigam também o musgo que completa o cenário cinematográfi co, totalmente verde.

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A horta integra o jardim e se expande entre os canti nhos

próximos às áreas da casa como cozinha, sala de jantar, espaço

gourmet e churrasqueira

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d e s i g n

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em busca daimagem perfeita

Televisor com tecnologia Nano Full LED traz mais cor e nitidezao modelo ultrafino

O que se pode esperar da nova geração de televisores? Que ele tenha imagem perfeita, design arrojado, economize energia, ocupe pouco espaço e ainda acesse à internet? Pois bem, a LG Eletronics acaba de lançar a Infinita LEX8, linha Nano Full LED, que utiliza iluminação que proporciona imagens de excelente qualidade. Sua película ultrafina posicionada em frente ao painel Full LED possui pontos que dispersam a luz de maneira mais uniforme, criando imagens brilhantes, claras, suaves e refinadas.Com 0,88 cm de espessura e moldura de 1,25 cm, a nova LEX8 possui local dimming que, por meio da tecnologia “Micro Pixel Control”, controla individualmente a luminosidade das lâmpadas LED, de modo a aprimorar

as cores, deixando os tons de preto mais escuros e profundos e tons claros mais brilhantes e definidos.Há também a função NetCast, que permite acesso a conteúdos online, que totalizam 15 parceiros, incluindo a primeira vídeo locadora virtual direto da tela do televisor. Assim, é possível alugar, comprar ou se tornar assinante de pacotes de filmes online, acessar redes sociais e serviços como YouTube, Google Maps, Picasa e AccuWeather. A versão com 55 polegadas tem preço sugerido emR$ 10.999.

LG ELEctronics SAC 4004-5400 Ou 0800-707-5454, WWW.LGE.COM.bR

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MODA

36ALCHEMYEnsaio fotográfi co que é uma verdadeira mistura de texturas, estampas, mas sem perder o equilíbrio

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AlchemyTexturas, estampas poderosas, misturas inusitadas e equilíbrio de elementosFoTos: Marcelo BorMacedição de Moda: Deborah Lopes (M)ninasBeauTy: sauLo Fonseca (capa Mgt)Modelos: bárbara FiaLho (oca Mgt) e angéLica suLzbach (Way MoDeLs)trataMento DigitaL: WM Fusion.coM.brassistente De FotograFia: Pedro caMPosassistente De beauty: roberto roDrigues (capa Mgt)assistente De proDução: Maria clara Villas

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BárBara VesTe Blusa de renDa, DoMinica

saia de Malha, corPoreuMcoleTe de MeTal, daslu

cinto peLúcia, zeitanéis, Débora ioFchpe

brincos, Fabrízio giannone

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BárBara usa VesTido de lã e Tule, FlorBellacoLete De couro, by Marina Les aMis

pantaLona De renDa, Fruit De La passionchapéu De FeLtro, Lacoste

coLar, corsageaneL, Fabrízio giannone e o outro bruMani

puLseira De pêLo, otávio giorauncLe boot, sara choFakian

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angéLica suLzbach veste casaco De tWeeD, vitor zerbinato

regata De paetês, cecíLia nevesgoLa De tricô, puket

Legging borDaDa, Jetsapato De verniz, christian Louboutin

puLseira De eLos, noorpuLseira De pêLo MescLa, otávio giora

puLseira De pêLo bege, zeitpuLseira preta De correntes, Fabrízio

giannoneaneL pantera, noor

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bárbara veste bLusa De paetês, cecíLia echeniquepantaLona De MaLha, cecíLia echeniqueecharpe, Débora querchapéu, zeitaneL aranha, Débora ioFchpeaneL, h.stern

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aqui, angéLica escoLheu 7/8 De renDa, noirbLaser De paetês, guipireregata De paetês, Doc Dogcalça de Malha, corPoreuManeL, noor

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bLaser De MaLha, JetboDy, cyann

Legging, nuXXsaia, daslu

uncLe boot, sara choFakian

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VesTido de PaeTês, daslucasaco De nyLon, Les Lis bLancMeias 5/8, zeitBolsa, cosMoPoliTa Para Misturinhasapatos, christian Louboutinanéis, bruMani

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ONDE ENCONTRARBRUMANI, teL.: (11) 3812-5900 - BY MARINA LES AMIS, teL.: (11) 3845-9466 - CACÍLIA ECHENIQUE, teL.: (11) 3079-8258 - CECÍLIA NEVES, teL.: (11) 3885-7533 - CECÍLIA PRADO, teL.: (35) 3443-2221 - CHRISTIAN LOUBOUTIN, teL.: (11) 3032-0233 - CORPOREUM, teL.: (21) 2511-1141 - CORSAGE, teL.: (11) 3812-5900 - CYANN, teL.: (11) 3337-2339 - DASLU, teL.: (11) 3841-4000 - DÉBORA IOFCHPE, teL.: (51) 3061-1009 - DÉBORA QUER, teL.: (11) 3086-3466 - DOC DOG, teL.: (11) 3031-8444 - DOMINICA, teL.: (11) 3061-0096 - EASE, teL.: (11) 2367-8659 - FABRÍZIO GIANNONE, teL.: (11) 3061-1868 - FLORBELLA, teL.: (11) 3082-4823 - FRUIT DE LA PASSION, teL.: (11) 3064-3334 - GUIPIRE, teL.: (21) 3624-8808 - H.STERN, teL.: 0800-022-7442 - JET, teL.: (11) 3034-2850 - LACOSTE, teL.: (11) 3083-2400 - LES LIS BLANC, teL.: (11) 3815-0634 - MISTURINHA, teL.: (11) 7888-1787 - NOIR, teL.: (11) 3031-2444 - NOOR, teL.: (11) 3823-2525 - NUXX, teL.: (11) 3361-7859 - OTÁVIO GIORA, teL.: (11) 3663-3463 - PUKET, teL.: (11) 3024-3930 - SARA CHOFAKIAN, teL.: (11) 3081-3164 - SPEZZATO, teL.: (11) 3842-3225 - VITOR ZERBINATO, teL.: (11) 4722-5344 - ZEIT, teL.: (11) 2359-0560

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JOIA

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Inspiraçãonas

formasDesenhos de Roberto Burle Marx resultam

em coleções de joias

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Todo mundo sabe que o negócio de Roberto Burle Marx (1909-1994) sempre foi pro-jetar jardins, seja no exterior ou no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, sua terra

Natal. Mas não é só lá, já que, em São Paulo, ele foi homenageado com o parque que leva seu nome, locali-zado na região no Morumbi. Mas Burle Marx foi mais que paisagista. Ele também foi pintor, escultor, chef de cozinha e até cantor de ópera, além de ter sido autor de painéis de azulejos, tapeçarias, arranjos fl orais e, enfi m, designer de joias.

Nesta última arte, a de imprimir suas criações em ouro, por exemplo, ele criou, em 20 anos, cerca de duas mil peças, cujos desenhos começaram a ser fei-tos a partir de 1948.

A parceria era com seu irmão, o gemólogo Haroldo Burle Marx: Roberto desenhava com giz colorido so-bre cartão preto, e Haroldo dava vida às criações.

Embora sejam artes diferentes, há semelhança entre os desenhos, uma vez que tanto os jardins como suas

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joias trabalhavam proporções, com alto e baixo relevo. As cores faziam parte da brincadeira com as fl ores e no jogo de diferentes pedras ou de texturas no ouro. Em ambos os casos, a natureza foi a inspiração.

ColeçãoFeitos os desenhos e desenvolvidas as peças, agora

elas podem ser conferidas na coleção Roberto Burle Marx por H.Stern, joalheria que adquiriu os direitos sobre as criações do artista em 2006.

Alguns dos seus desenhos foram reinterpretados pelos designers da grife e agora fazem parte da coleção, que reúne 26 novas peças, divididas em cinco linhas, batizadas com nomes que remetem ao mundo de Burle Marx. São brincos, colares, anéis e pulseiras de ouro amarelo, branco, diamantes em diversos tons e grana-das vermelho-fogo.

As linhas formam a série Caminhos (formas geomé-tricas que se encaixam, como as calçadas da Praia de Copacabana), que na joalheria resultou na pulseira feita

de ouro branco polido e diamantes e seus elementos se soltam e as pulseiras “desmontam”. Em Grafi smo, a repetição de padrões geométricos, como quadrados, ondas, triângulos. Os anéis, por exemplo, são formados por duas placas de ouro sobrepostas, que abraçam o dedo sem fechar totalmente o aro, e podem ser de ouro amarelo e ouro branco com diamantes.

Em Luz e Sombra, há o uso da iluminação em con-traponto à sua ausência: o claro-escuro nas pinturas ou o jogo de luz e sombra dos jardins teve seu paralelo no mundo das joias, como a pulseira composta por elementos geométricos de ouro amarelo dispostos de forma a deixar espaços vazados. Já a série Pedra do Fogo é composta por pedras vermelho-vivo, como a grana-da, presente no pendente, anéis e um par de brincos pequeno, que fi ca coladinho ao lóbulo.

Para fi nalizar, Jardim de Pedras, cujas joias incorpo-ram os altos e baixos encontrados nos canteiros de pe-dras, como anel e um par de brincos montados com cores, tamanhos e formatos diferentes de diamantes.

de ouro branco polido e diamantes e seus elementos se soltam e as pulseiras “desmontam”. Em Grafi smo, a repetição de padrões geométricos, como quadrados, ondas, triângulos. Os anéis, por exemplo, são formados por duas placas de ouro sobrepostas, que abraçam o dedo sem fechar totalmente o aro, e podem ser de ouro amarelo e ouro branco com diamantes.

JOIA

No senti do horário, começan-do pela pelo pendente, anel e brincos da série Pedra do Fogo; pulseira e brincos da Luz e Sombra; pulseira Caminhos e os anéis que formam a série Grafi smo

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52BERN, NA SUÍÇAO local é conhecido como

a cidade dos ursos

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TURISMO

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Bern, a cidade dos Ursos

Após tantos cenários idílicos nas regiões de Gruyère e Emmental, onde acompanhei bem de perto a produção dos queijos mais emblemáti cos da Suíça,

tomei o rumo da charmosa capital Bern, a cidade dos ursos

POR JOHNNY MAZZILLIFOTOS JOHNNY MAZZILLI

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Deixei Le Gruyère através de um itinerário caprichosamente tortuoso e recortado en-tre montanhas e vales, com dezenas de vilas pitorescas às margens. Dirigir onde não há

trânsito, as distâncias são curtas, os motoristas são sem-pre muito cordiais e a paisagem é linda, é um privilégio. Assim é na pequena e civilizada Suíça.

Uma vez em Bern, o melhor a fazer é estacionar, es-quecer o carro e andar a pé, de trem, ônibus ou bonde pela cidade e arredores. O transporte público é pontual, limpo, efi ciente e vai a toda parte. Mas o melhor jeito de conhecer Bern é a pé. Vale a pena explorar a cidade e suas vielas de paralelepípedos polidos pelo tempo. Pubs, restaurantes e chocolaterias, muitas chocolaterias, estão sempre cheias. A Laederach, bem no centro da cidade, é uma das mais tradicionais, célebre por suas deliciosas placas de chocolates incrustadas de frutas secas. Há ex-celentes museus e belíssimos parques, catedrais, pontes, arcos e monumentos públicos.

O urso é o animal símbolo de Bern, e desde 1513 a cidade mantinha um fosso habitado por ursos. Mas, com o tempo, o hábito foi considerado cruel com os animais e o fosso foi desativado. Em 2009, a cidade inaugurou um novo abrigo para eles, o Bear Park, às margens do rio Aare, onde vivem um casal e seus eventuais fi lhotes. O parque atrai milhares de turistas que às vezes disputam

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Nas imagenso Centro de Bern

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os melhores lugares para ver de perto os grandes ursos marrons.

Um ótimo passeio é o Museu de Einstein, uma agra-dável retrospectiva desde sua infância, através de suas colaborações a ciência, seus apuros com o nazismo du-rante a Segunda Guerra Mundial e as implicações do pós guerra. O excelente Zentrum Paul Klee abriga a mais im-portante mostra da extensa obra do consagrado pintor alemão nascido na Suíça.

Ao andar ou dirigir, e principalmente ao atravessar a rua, preste muita atenção aos bondes, sempre silenciosos e circulando por toda parte. Pedestres, ciclistas, motoris-tas, trens e ônibus dividem os mesmos espaços e a convi-vência é surpreendentemente harmoniosa.

À noite, uma boa sugestão é desfrutar a atmosfera acolhedora e envolvente do restaurante Kornhauskeller, um tradicional representante da gastronomia suíça. Mas não é preciso gastar muito para conhecer algumas delícias do país. Qualquer pub ou restaurante faz excelentes fon-dues, opção barata, deliciosa, que aquece e forra o estô-mago por horas. Também há outra opção, pois os suíços turbinam suas fondues com queijo roquefort, que eles chamam de blue fondue, ou cogumelos in natura, lascas de tomate fresco, camarões e pedaços de pera.

Centenas de lojas de relógios exibem incontáveis mo-delos de todos os tipos, marcas e preços. Para os amantes

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Por toda parte, praçase monumentos públicosbem cuidados

O Jovem Finn, de seis anos e 450 kg, o manda chuva do Bear Park

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Acima, o Rio Aare. As antenas de TV são proibidas nos telhados, reduzindo a poluição visual. Abaixo e a direita, xadrez na praça, um “esporte” nacional. Todas as praças tem suas caixas de metal com as peças dentro e o tabuleiro pintado no chão

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Chocolateria Laederach, no centro da cidade

da relojoaria, Bern é um paraíso – ou a perdição. Pode-se adquirir um autêntico relógio suíço a partir de uns 50 euros, ou modelos exclusivíssimos de marcas célebres como Jaeger-LeCoultre, cujos preços chegam a estratos-féricos EUR 400.000 por um relógio de pulso. Sim, você leu direito, são quatrocentos mil euros. Apesar de a Suíça não ser exatamente um país barato, há coisas muito in-teressantes a preços razoáveis, como relógios e calçados. Para quem gosta de compras, vale uma tarde no West-side, um moderníssimo shopping center projetado pelo incensado arquiteto Daniel Libeskind, repleto de mimos e comodidades.

A Suíça tem quatro idiomas ofi ciais: francês, alemão, suíço alemão – uma variação muito estranha e particular do alemão – e o romanche, este último falado por menos de 3% da população. Em Bern, quase não se fala francês, e sim alemão ou o ainda mais incompreensível suíço alemão. Além destes, há diferentes dialetos de uma região a outra.

Não deixe de experimentar (e trazer na mala) os vi-nhos suíços, principalmente os de Valais, considerada a melhor região produtora do país, onde se destacam as castas Chardonnay e Chasselas. Há pouquíssimos vinhos suíços a venda no Brasil, mas no resto do mundo tam-bém. A Suíça produz muito vinho, mas seu sedento e exigente mercado interno consome 99% de toda a pro-dução, e ainda importa o equivalente a 130% do volume de produção interna. O pouquíssimo que resta para a ex-portação é absorvido pelos mercados adjacentes. Fala-se muito do alto consumo de vinho de franceses, alemães e italianos, mas os suíços estão entre os cinco países de maior consumo per capta do mundo.

Após cinco dias em Bern, deixei a cidade e segui para Zermatt, uma badalada estação de esqui no sul da Suíça, encravada na cabeceira de um vale e aos pés do famoso Matterhorn, um dos últimos picos a serem conquistados nos Alpes. Mas isso já é outra história.

DICAS & SERVIÇOSQUEM LEVAA SWISS AIR TEM VOOS DIÁRIOS DE SÃO PAULO A ZURICH. DE LÁ, A MELHOR OPÇÃO É SEGUIR EM UM CONFORTÁVEL TREM PARA BERN, NUM TRAJETO DE APROXIMADAMENTE 90 MINUTOS.TEL.: (11) 3049-2720, WWW.SWISS.COM/BRASIL

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Ulusaba: ondeo Céu encontraa TerraNa província de Mpumalanga, leste da África do Sul, sofi sti cação, bom gosto e alta gastronomia em meio às savanas do Sabi SandPOR JOHNNY MAZZILLIFOTOS JOHNNY MAZZILLI E DIVULGAÇÃO

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Ulusaba: ondeo Céu encontraa Terra

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Se minha primeira ida a África em 1994 foi uma grande e inesquecível aventura pelo continente, sem reservas e confortos pré agendados, minha segunda incursão ao continente africano foi radi-

calmente diferente: de volta à África do Sul para um safári, hospedei-me no Ulusaba Private Game Reserve, o mais sofisticado lodge no entorno do Kruger National Park, um dos maiores santuários de vida selvagem da África. O Ulusaba situa-se no Sabi Sand, uma região assim chamada por ser delimitada pelos rios Sabi e Sand. O parque, com 2 milhões de hectares, abriga mais de duzentos mil animais de 800 espécies.

Voando de Johannesburg em um pequeno avião a hélice, em uma hora sobrevoávamos uma enorme savana riscada por uma estreita faixa de terra vermelha, a pista de pouso. Antes de descer, um rápido protocolo local: três ou quatro voltas voando baixo por sobre a pista, um alerta para os animais se afastarem do pouso.

O Ulusaba é formado por dois lodges autônomos, separados por pouco mais de mil metros de distância. O Safari Lodge possui oito apartamentos às margens do quase seco rio Mabrak. No Rock Lodge, mais suntuoso, são dez os apartamentos encravados em uma pequena colina abrupta, isolada na vastidão da planície. Do alto, a vista é dramaticamente ampla, com savanas estendendo-se a perder de vista.

O mobiliário e a decoração de fina arte africana criam uma atmosfera étnica e envolvente. Exotismo politica-mente correto – nada de cabeças de animais empalhados na parede. Tapetes de leão, nem pensar.

A sede do Safari Lodge é ligada aos apartamentos por decks, plataformas de madeira e pontes pênseis. Os quar-tos são estrategicamente afastados entre si, dissimulados entre as árvores.

Um dia típico no Ulusaba começa bem cedo, pontu-ado por emoções inusitadas – como tomar um banho às 5h15, com as primeiras luzes a iluminar a savana, e obser-var através de um grande vidro elefantes abrindo pregui-çosamente seu caminho pelo capim alto, a poucos metros de distância. Enormes babuínos pulam sobre o telhado espesso, produzindo um ruído abafado, enquanto outros, sentados diante de uma grande parede de vidro, obser-vam-nos candidamente.

5h30. Clareou e as pessoas reúnem-se no espaçoso sa-lão central do Safari Lodge para um rápido desjejum: café, leite, chás e bolachinhas parecem mais um mimo matinal do que um breakfast in África - mas são apenas 5h30, e não temos nem ideia do que está por vir.

5h50. Sai o safári fotográfico. Nas primeiras horas do dia, a vida selvagem é mais ativa. Nosso Land Rover sem capota ou laterais é conduzido por um driver e um guide. Para os passageiros, a sensação de exposição é acentuada

pelo veículo aberto – não há grades, vidro ou teto sepa-rando pessoas e animais, mas a convivência é totalmente pacífica, uma espécie de “zoológico às avessas” – éramos nós os enjaulados. Os animais nunca atacam as pessoas nos veículos abertos, mas por precaução todos os drivers mantêm um rifle carregado para uma eventualidade.

O driver conduz lentamente, enquanto o guide, em seu minúsculo assento fora do carro, fareja o ar, apura os ouvidos e olha para os lados incessantemente, aguçando os sentidos e usando seu conhecimento nativo em busca dos animais. Não é fácil encontrá-los e, a cada pista, a ex-pectativa cresce – todos querem ver os grandes africanos em seu habitat natural, especialmente os “Big Five” - Leão, Leopardo, Elefante, Búfalo e Rinoceronte.

Começam a surgir os primeiros animais. Um grupo de girafas afasta-se lentamente à nossa chegada. Silenciosas, comem os brotos de acácia mais tenros no alto. Gazelas atravessam a estrada e olham-nos ressabiadas. Dois gue-pardos, ou cheetahs – descansam a beira de um laguinho e ignoram-nos. No Land Rover, alguns lamentam o curto alcance de suas lentes – teleobjetivas longas são funda-

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mentais nos safáris.8h30. A vegetação é rasteira e a visão, desimpedida.

O Land Rover para e todos são convidados a descer. Al-guns sorriem meio desconcertados, subitamente fora do veículo e supostamente “em perigo”. Mas sensatamente espalha-se a percepção de que o amplo campo de visão dava plenas condições de enxergar qualquer aproximação, e a partir daí os olhares, que até então procuravam uma possível ameaça, voltaram-se para uma plataforma aberta na traseira do Land Rover com sucos, pães, salsichas de-fumadas e bolachas dinamarquesas. Enquanto isso, nosso tímido e discreto guide permanecia ligeiramente afastado, vigiando atento a paisagem.

Segue o safári. Alguns elefantes arrancam calmamente as copas de arbustos, outros forçam troncos para comer a polpa. Por toda parte há árvores quebradas pelos pa-quidermes. Por enquanto, nada de leões, búfalos e rino-cerontes.

11h. Todos de volta ao hotel, para outra etapa do pé-riplo gastronômico: um buffet de iogurtes de frutas afri-canas, queijos finos, frutas passa e frescas, pães, compotas, bolachas, sucos e champanhotas. Alguém saudou: “Wel-come to breakfast”. Breakfast? Já era o terceiro...

Este brunch foi também o nosso almoço. Após um breve descanso seguido de um rápido safári a pé pelas imediações, às 15h sai novamente o Land Rover, levando a trupe para mais um giro pela savana. Sucedem-se enormes búfalos, um leopardo e um bando de babuínos. Surpre-so, vejo o driver apontar o Land Rover subitamente para um grande rio e entrar nele com tudo. “Há uma espécie

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de rua, submersa no leito de pedra”, conta Steve, nosso prestativo driver. Um enorme crocodilo tomava sol na beirada oposta.

De repente, o guide faz um súbito sinal com a mão: “ngala”, diz ele, em idioma shangane – leão – e desce sozinho para averiguar. Na beira do rio, rastros recentes de um bando deslocando-se. Após a inspeção, convida-nos a descer e “conhecer de perto uma pegada de leão”. Agachado, vejo bem de perto dezenas delas, nítidas. Com a vegetação alta à volta, a sensação não foi das melhores. Mas, claro, eles não estavam mais ali, e saímos novamente em seu encalço.

Finalmente os encontramos. Eram algumas leoas e dois machos jovens. Dentre todos os animais da sa-vana africana, creio que os leões sejam que mais temor infundem. Ninguém fala alto, faz movimentos bruscos ou levanta. Uma leoa sentada me observa a dois metros de distância, e não há nada entre nós, apenas um mísero desnível. Depois de um tempo estacionados ali, seguimos viagem deixando-os para trás.

18h. O sol encosta no horizonte. A savana adquire uma tonalidade intensamente alaranjada. O Land Rover para de novo em um lugar de ampla visão, todo mun-do salta e ninguém mais está tão preocupado com nada.

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TURISMO

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Abre-se a plataforma da felicidade e recomeça o festim em pleno crepúsculo da savana. Snacks, vinho e muito champagne, que se bebe como água. O clima é de cele-bração. Mais uma hora de safári e voltamos ao hotel. O dia foi puxado!

Por volta de 22h30, no deck central, a noite está um breu e o ar é preenchido por uma cacofonia discreta de aves noturnas e insetos. Vez por outra, algum grito ao lon-ge atravessa a escuridão, lembrando-nos onde estamos. A conversa rola animada, enquanto bebericamos à mesa iluminada por velas um ótimo vinho branco sul africano.

O jantar é servido. Cozinha internacional de alto nível aliada a ingredientes locais. Saladas de crocodilo, aves, fi lé mignon de Impala, cortes de avestruz, sorvetes e caldas de frutas locais e uma porção de outras delícias. Nenhum animal é oriundo de caça, somente de fazendas de criação destas espécies, comuns na África.

Após o jantar, conhaque, charuto e um pouco de boa conversa fora. Mas todos já estão exaustos – o dia fora longo e “estafante”, e amanhã prometia mais...

Na manhã seguinte, tudo de novo – nove horas ro-dando pela savana e muitos encontros com búfalos, leo-pardos, antílopes e girafas. De tarde, deparamo-nos com enormes rinocerontes, e estacionamos a poucos metros destas fantásticas criaturas. Belíssimos insights da vida sel-

vagem mostrando-nos que cada dia nas savanas é único e repleto de experiências emocionantes.

A noite, outro maravilhoso jantar celebrou o dia. Mais tarde, de volta ao quarto, encontro um bilhete com uma dedicatória acolhedora, saudando minha estadia e dese-jando que eu volte “o quanto antes ao Ulusaba, um lugar onde o Céu encontra a Terra e o tempo é infi nito”.

ULUSABA PRIVATE GAME RESERVE SALES OFFICE EMERGENCY RESERVATIONS TEL.: 27 (0) 83-302-3681, WWW.ULUSABA.COM

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v i a g e m

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Casasur Opção para jantar em um local aconchegante

e discreto, no coração da RecoletaPOR TaTianna BaBadOBulOs, de BuenOs aiRes

Que tal jantar em um ambiente rodeado por obras de artes e localizado no melhor bairro de Buenos aires? a dica é o Croque Madame, restaurante do Casasur Art Hotel Recoleta, hotel boutique cinco estrelas, que oferece exposições artísticas e novidades gastronômicas. A localização é privilegiada: um dos bairros portenhos mais requintados e tradicionais, além de ser cercado por livrarias, museus, cafés.À mesa, o restaurante oferece delícias tentadoras, além de ambiente requintado e discreto. Para começar, que tal o Croque, espécie de sanduíche francês recheado com presunto e um creme à base de ovo, queijo e creme de leite? Destaque também para o Pudim de laranja com sementes de papoula servido no chá das cinco. Há ainda diversas opções quando o assunto são vinhos argentinos, claro, e doces, como o Mil folhas do tradicional dulce de leche. uma tentação!

Casasur aRT HOTel ReCOleTa avenida CallaO, 1.823, BuenOs aiRes, ARgentinA, tel.: (54) (11) 4515-0085, www.cAsAsuRHotel.com

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GASTRONOMIA

74 ADEGAKit Birds of Veuve Clicquot tem desenho de Pierre Marie, e inspiração no pôr-do-sol

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Retaurante Trindade oferece pratos da culinária portuguesa no novo complexo Iguatemi Alphaville

POR RENATA GOMES

O ambiente é de shopping center, mas nada remete à Praça de Alimentação. Localiza-do no Iguatemi Alphaville, o restaurante Trindade é um convite à comemoração.

Já começa pelo bar, com diversas opções de bebidas. Se decidir fi car por ali, pode-se aproveitar a parede de vidro e avistar a movimentação do centro de compras. No entanto, também é possível seguir à esquerda e des-cobrir o sofi sticado ambiente.

No bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, o Trindade está há cerca de três anos fazendo história com a pecu-liar culinária portuguesa. Se a primeira coisa que vem à cabeça é o bacalhau, sim, ele está no cardápio, mas tam-bém há outras opções, ainda que a casa seja comandada por um, digamos, português de verdade.

O sócio administrativo (e português) Carlos Betten-court destaca que a casa oferece sugestões de pratos também para quem não gosta do peixe típico. “Com o tempo de casa que temos, já sabemos que o cliente gosta ou não. Além do bacalhau, temos frutos do mar, cordeiro e outros tipos de peixes. Também fazemos pratos tipicamente brasileiros, como picadinho e carne seca, além de massas. Não queremos limitar o cliente a comer só comida portuguesa”, diz.

GASTRONOMIA

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Portugal é aqui!

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Camarão à Trindade, preparado com

cebola, curry, manga, champagne e arroz

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Porém, como o carro-chefe da casa é o bacalhau, vamos às combinações cujas responsabilidades são das chefs Ilda Vinagre (portuguesa e chef executiva) e Ka-tia Santos (chef residente). Uma ótima pedida é a posta de Bacalhau à Proença, um grelhado que acompanha cebola, alho, ovos, batatas assadas e grão de bico. Outra dica é o Bacalhau da Côrte, um desfi ado com camarão e espinafre gratinado com queijo parmesão. Se você não é um adepto do peixe, que tal um Filet de cordeiro à nossa moda? A carne é grelhada com azeite, vinho branco, alho, salsinha, champignon com batatas saltea-das, cebola e ervilhas. No gosto pelo camarão, pode-se pedir uma combinação da casa, o Camarão à Trindade, preparado com cebola, curry, manga, champagne e ar-roz branco.

AmbienteSaindo do menu e voltando à decoração, pode-se

dizer que a riqueza de detalhes impressiona. O arqui-teto Maurício Karam estilizou a casa, com alguns to-ques padrões da unidade na rua Amauri. No centro da casa existem algumas árvores que dividem as mesas, além de cortinas largas que, segundo Bettencourt, ga-rantem maior privacidade entre os clientes. Na escada

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Salão da unidade em Alphaville e, no alto, Bacalhau Gomes de Sá

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Uma das sobremesas, Sericaia do Alentejo, preparada com; fachada do restaurante e o sócio administrati vo Carlos Bett encourt

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para o caminho das toilettes, há uma parede forrada de folhas que salientam o cuidado com os detalhes e o paisagismo.

Ao redor, há um painel de nove metros de extensão, bem colorido, que se destaca no ambiente. Realizada pela artista plástica Kika Goldstein, a pintura acrílica retrata um bairro de Lisboa. A obra brinca com diver-sos pontos, como: a praça A Brasileira, que utiliza per-sonagens de Fernando Pessoa, elevador Santa Justa e Praça de Marques de Pombal. Além do painel, existem também obras de Sônia Menna Barreto, com grandes trabalhos espalhados no Brasil e no mundo, e morado-ra de Alphaville.

Outro espaço bacana para reuniões entre amigos e jantares é a varanda, decorada com bancos e mesas, além de árvores e vasos que dão a impressão de se estar em um lugar mais tranquilo.

Bettencourt comemora a concretização do novo es-paço e faz um convite. “Estamos muito felizes com a nova casa e que todos da região se sintam convidados a prestigiar a casa”, fi naliza. Agora é com você!

TRINDADE IGUATEMI ALPHAVILLE, PISO XINGU, LOJA 218,TEL.: (11) 4209-1720 E RUA AMAURI, 328, ITAIM BIBI, SÃO PAULO,TEL.: (11) 3079-4819

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p e r f i l

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torremilanosfincaPela primeira vez no Brasil, o produtor Vicente

Peñalba Pérez de Albéniz, da vinícola espa-nhola Finca Torremilanos, visitou a Vinea, importadora que traz com exclusividade para

o Brasil os rótulos de sua marca.“Já tinha vindo para alguns países da América La-

tina, mas não sabia como seria estar aqui”, conta, em entrevista exclusiva à A Magazine. “Me parece surpre-endente! São diferentes os mercados de vinho no Chile, na Argentina, na Itália, na França, em Portugal e na Es-panha.” E confessa: “O espanhol não é muito bom em difundir seus produtos”.

Ele lembra que, ao todo, os espanhóis consomem de 16 litros a 18 litros por ano. Em comparação à Fran-ça, onde são consumidos 40 litros por ano, parece bai-xo, mas alto quando a referência é o Brasil (de 2,5 l a 3 l) ou o México (0,5 l). O produtor acredita que o motivo pelo qual o consumo tenha caído um pouco deve-se à legislação que aumentou a fiscalização quando o assun-to mistura bebida e direção.

Hoje, no comando da vinícola localizada no vilarejo Aranda de Duero, em Ribera del Duero, uma das prin-cipais áreas produtoras de vinho da Espanha,Vicente explica que, além de produzir de 600 mil a 800 mil litros da bebida de Baco (ou Dionísio) por ano, possui um hotel localizado perto do Rio Douro, com 38 acomoda-ções. O vinhedo onde é produzida a uva tem 250 hec-tares, embora seu pai, um visionário, tenha começado com apenas 60 hectares.

Sejam tintos ou brancos, são vinhos bem concen-

trados e a barrica, local onde os vinhos são guardados de sete a 36 meses até que estejam no ponto para con-sumo, é feita ali mesmo. O responsável pelo artesanato leva cerca de uma hora e meia para montá-la com ma-deira do tipo Roble francês, americano e romano.

Engenheiro agrônomo, Vicente, que tem 27 anos, conta que é responsável pelas exportações para a Amé-rica Latina, mas aos cinco anos de idade já ajudava o pai na colheita da fruta. Embora a vinícola exista desde 1903, sua família a comprou em 1974. “Desde pequeno escuto falar sobre o vinho”, comenta. Cheio de simpa-tia, ele conta ainda que costuma tomar a bebida todos os dias. “Mas o tipo de vinho depende da companhia, do lugar, da comida. Na minha casa sempre tem vinho, sempre!”, diverte-se. Até para o café da manhã tem o especial, Cava, um espumante produzido na região es-panhola de mesmo nome. Seria, grosso modo, o que chamaríamos de champanhe espanhol.

Na Vinea, em Alphaville, que comercializa esses vinhos há três anos, há seis tipos: Cyclo D.O. Ribeira Del Duero 2007 (R$ 247), Torremilanos Gran Reser-va 1998/1999 (R$ 262), Cyclo D.O. Ribeira Del Duero 2006 (R$ 235), Torremilanos Reserva 2002/2004 (R$ 191), Torre Albéniz Reserva 2004/2006 (R$ 172), Tor-remilanos Crianza 2005/2006 (R$ 116), Monte Castrillo Roble 2007 (R$ 58) e Peñalba López Cava Blanco Brut Nature (R$ 51).

Vinea AlAmedA ArAguAiA, 540, AlphAville, BArueri, tel.: (11) 2078-7880, www.vineA.com.Brfinca torremilanos www.torremilAnos.com

Produtor Vicente Peñalba Pérez de Albéniz, da vinícola espanhola, visitou a Vinea Alphavillepor tAtiAnnA BABAdoBulos

Foto GAbriel GAbe

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A D E G A

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BIRDS OF VEUVE CLICQUOT

Kit tem desenho de Pierre Marie, e inspiração no pôr-do-sol Com inspiração em um maravilhoso pôr-do-sol, no momento em que o céu passa do rosa intenso para o violeta tranquilo, Pierre Marie, diretor de arte e ilustrador, é o responsável por repaginar o Paint Box para Veuve Clicquot Rosé. Além do pôr-do-sol, ele recordou a anedota dita pelo compositor Olivier Messiaen, que notou que pássaros parecem cantar com mais gosto ao chegar o pôr-do-sol, quando o céu acentua seus tons rosados.Para a caixa, que também pode ser usada como balde, Pierre Marie desenvolveu uma composição pastel, cheia de pássaros ao início do cair da noite, e transformou-a, com pinceladas de amarelo intenso, na cor da maison. Além da caixa, o kit é composto

por meia garrafa de Veuve Clicquot Rosé e duas taças Trendy Rose: um verdadeiro convite para um brinde, uma comemoração.Veuve Clicquot Brut Rosé tem predomínio de Pinot Noir, que caracteriza o estilo da maison, ao qual são adicionadas a fineza e a elegância da uva Chardonnay e a harmonia da Pinot Meunier. Tudo isso se completa pela adição de, aproximadamente, 12% de um vinho tinto elaborado a partir de uvas tintas selecionadas. O kit é óti ma sugestão para o Dia dos Namorados e tem o preço sugerido de R$ 250.

VEUVE CLICQUOT TEL.: (11) 3062-8388

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MOTOR

76ROLLS-ROYCEFábrica apresenta o modelo elétrico baseado no Phantom

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Rolls-RoyceModelo elétrico 102EX foi exposto no Salão de Genebra e é o maior veículo de passeio a ser movido por eletricidade

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Ao pensar em Rolls-Royce, o que vem à cabeça? Os predicados são vários: uma das marcas de carros de luxo mais famo-sas do mundo, o carro ofi cial da realeza britânica, o veículo escolhido por mui-

tas noivas para chegar à igreja. Uma delas, aliás, pôde ser vista por dois bilhões de pessoas: Kate Middleton que, antes de se tornar princesa, preferiu o Rolls-Royce à carruagem para chegar à Abadia de Westminster, em Londres, e só após dizer “sim” ao príncipe William, concordou em subir na tal carruagem.

Mas a Rolls-Royce também pode ter outra referên-cia, já que apresentou, no Salão de Genebra, na Suíça, o 102EX, modelo elétrico que, segundo a montadora, é o maior veículo de passeio do mundo a ser movido por eletricidade. Embora o veículo seja somente um estudo, mostra que, assim como outras marcas, esta também se

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preocupa com o meio ambiente e, claro, tem no espírito da companhia a palavra do século: sustentabilidade.

Na ocasião do lançamento, o CEO Torsten Müller-Ötvös disse que a “Rolls-Royce Motor Cars começa uma investigação sobre as alternativas, buscando clareza sobre qual tecnologia pode ser apropriada para dirigir automó-veis Rolls-Royce do futuro”. Para a montadora, o 102EX representa uma das mais signifi cativas iniciativas tocadas por uma companhia nos últimos anos e trata-se do pri-meiro veículo elétrico do mundo no segmento de luxo.

ModeloBaseado no Phantom, o veículo também está sendo

chamado de Phantom EE, ou seja, “Experimental Elec-tric”. Com o maior pacote de baterias para automóveis, com 71 kWh de capacidade e dois motores elétricos, a novidade pesa 3.030 kg e, segundo o fabricante, acelera

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de 0 a 100 km/h em menos de 8 segundos.A velocidade máxima, porém, é limitada eletronica-

mente a 160 km/h. Com o motor carregado, sua auto-nomia é de 200 km e a potência máxima é 394 cavalos e 81,6 kgfm de torque. Com 5,84 m de comprimento, 1,99 m de largura, 1,63 m de altura e 3,57 m de entre-eixos, o modelo possui rodas de liga leve aro 21” com pneus 255/50 e freios com discos de 374 mm na dian-teira, e rodas de aro 20” com pneus 285/35 e freios com discos de 370 mm na traseira.

Para funcionar, as baterias podem ser recarregadas a partir de conexões a tomadas, que podem ser monofá-sica (110V), bifásica (220V) ou trifásica (340V). Depen-dendo da potência da tomada, a recarga pode levar de 20h a 8h, respectivamente.

O Phantom EE, segundo afi rma o material divul-gado à imprensa, servirá apenas como teste e somente clientes VIPs, mídia e entusiastas terão a oportunidade de experimentar esta tecnologia, de maneira que a em-

Para carregar as baterias, sãonecessárias 20 horas, para o caso da tomada ser 110V. Depois de carregadas,a autonomia é de 200 km

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presa tenha o feedback dessas experiências.Por enquanto, não existem planos para construir

uma versão do carro para ser comercializada e, a princí-pio, o 102EX será testado na Europa, no Oriente Mé-dio, na Ásia e na América do Norte, e os testes podem ser acompanhados diretamente no site da marca: www.electricluxury.com.

Para o desenho do modelo, o chefe de design da Rolls-Royce, Ian Cameron, afi rma que o projeto com-plementa a natureza experimental do carro, explorando opções no espaço, luz e uso dos materiais. “Se tivésse-mos mudado a estética global, o conceito teria perdi-do a credibilidade. A realidade é que este é um veículo experimental, no seu verdadeiro sentido, desafi ando as percepções, emoções e os valores.”

Do lado de dentro, está todo o requinte que se pode esperar de um veículo de luxo como este, como o couro experimental, Corinova, que difere-se por ser totalmen-te livre de cromo.

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galeria

Concurso da Cartier Travel with Style, realizado em Nova Déli, na Índia. Detalhe do Stutz Le Baron, de 1930. Clique de Pascal Le Segretain/Getty Images para Cartier

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