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A Bíblia desmascarada Volume IV 1 A MACABRA E LUCRATIVA INQUISIÇÃO Como a cultura consegue sobreviver mesmo depois que os seus personagens já deixaram de existir; quando as crenças dos religiosos são ameaçadas pelos ateus, os religiosos se dispõem a morrer pelo seu Deus, ou a matar para preservar a sua religião... Até porque, de alguma forma todos são metatesiófobos, ou seja, temos fobia pelas mudanças, e fazemos de tudo para que os nossos valores pessoais ou religiosos não sejam transformando em coisas descartáveis. A explicação em tela mostra porque o pior horror já vivido pelos que se recusaram acreditar nas mitologias referentes à suposta existência de Jesus não foi à exterminação dos "HOMENS DO CAMPO", que no inicio do cristianismo se recusaram crer na “BOA NOVA”, ou foram focos de resistência à nova religião, (e que receberam a denominação de "PAGÃOS")... Não foram as 09 Cruzadas... E nem mesmo o HOLOCAUSTO... Mais sim, a macabra INQUISIÇÃO dos católicos assassinos. Pois nada se compara aos 400 anos de tormentos e perseguições infligidos pela Inquisição, aos que discordassem das mitologias fabricadas com o propósito específico de fingir que Jesus Cristo existiu. Autor Lisandro H e SAGREDUS 2012 Brazil

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A Bíblia desmascarada Volume IV 1

A MACABRA E LUCRATIVA INQUISIÇÃO

Como a cultura consegue sobreviver mesmo depois que os seus personagens já deixaram de existir; quando as crenças dos religiosos são ameaçadas pelos ateus, os religiosos se dispõem a morrer pelo seu Deus, ou a matar para preservar a sua religião... Até porque, de alguma forma todos são metatesiófobos, ou seja, temos fobia pelas mudanças, e fazemos de tudo para que os nossos valores pessoais ou religiosos não sejam transformando em coisas descartáveis. A explicação em tela mostra porque o pior horror já vivido pelos que se recusaram acreditar nas mitologias referentes à suposta existência de Jesus não foi à exterminação dos "HOMENS DO CAMPO", que no inicio do cristianismo se recusaram crer na “BOA NOVA”, ou foram focos de resistência à nova religião, (e que receberam a denominação de "PAGÃOS")... Não foram as 09 Cruzadas... E nem mesmo o HOLOCAUSTO... Mais sim, a macabra INQUISIÇÃO dos católicos assassinos. Pois nada se compara aos 400 anos de tormentos e perseguições infligidos pela Inquisição, aos que discordassem das mitologias fabricadas com o propósito específico de fingir que Jesus Cristo existiu.

Autor Lisandro H e SAGREDUS

2012 Brazil

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A Bíblia desmascarada Volume IV 2

Sinopse O que torna o ateu sensato e realista seria tanto o seu desejo de pesquisar, e de descobrir a realidade, como a sua coragem, e a sua independência psicológica... Já o religioso fundamentalista seria como o artista que fala palavras bonitas e decoradas, mas que não são suas, e sim, do personagem que ele estaria representando... Até porque, por fanatismo, por desinformação, pela sua incapacidade de raciocinar, por não desejar conhecer o outro lado da história, ou por achar que já saberia tudo o que é preciso saber; o religioso apenas repete as palavras que ele decorou. A crença em Jesus é coisa do passado, e as quixotescas explicações religio$as são versões cheias de má-fé, de milagres, de misticismos e de desinformações, onde as lendas se sobrepõem aos fatos reais ou incômodos; e onde se molda a Realidade a fim de satisfazer os interesses ou a vaidade dos mercadores de ilusões, que afirmam interpretar a vontade divina, mas apenas entulham a mente dos operários descartáveis com versões que lhe são agradáveis.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 3

ATENÇÃO ILUDIDOS!

Além da “Bíblia Desmascarada” ser o “livro negro” que veio da Internet, e a “Wikipédia” do ateísmo. "Wiki" significa RÁPIDO e “Pédia" EDUCAÇÃO. Como as palavras existentes no profano e polêmico livro em tela estão além da sua compreensão; e poderão chocá-lo, ou fazer com que você perca o “guarda chuva” da fé. Se você não estiver preparado para o que vai ler, ou não aceita que o grande organizador do mundo é a RAZÃO e não alguma versão Mitológica, será melhor que desista de ler o livro “A Bíblia Desmascarada”; pois os ateus carregam transformações que ajudarão libertar a humanidade da prisão religiosa.

A neurologista Katheleen Taylor, da Universidade de Oxford (Inglaterra) afirma que o fundamentalismo religioso deve ser considerado uma doença mental... E para erradicar a “doença” chamada religião, Eu proponho que, nos juntemos e tentemos destruir as colunas que ainda mantém de pé esta “casa velha”, cheia de infiltrações, chamada religião. Marreta na mão vamos demolir o caça níquel da humanidade chamado religião? Para ser curado da “doença” chamada “religião”, os infectados precisam freqüentar alguma Biblioteca ou algum Museu, mas infelizmente o ser humano muitas vezes busca a “solução” dos seus problemas pelo lado supostamente mais fácil, por Exemplo: Quando o religioso não consegue um bom emprego; ao invés dele estudar, e se esforça para aprender alguma profissão melhor, ele apenas solicita que o seu Deus melhore a sua vida.

Nossas mãos estão manchadas com o sangue do “Papai do Céu”, que Ele descanse em paz. Os Deuses perderam a sua serventia, ficaram obsoletos, viraram coisa do passado; não são mais a força que animava os nossos corações; não precisamos mais de Deuses Teológicos, Animistas, Metafísicos, ou suicida; pois OS DEUSES DO PLANETA TERRA SOMOS NÓS!

Além de já estarmos num momento de grande produtividade ateísta, hoje temos paz, abrigo, saúde, higiene, alimentos, confortos, transporte, diversões, amparos, sofisticadas tecnologias, aposentadoria, férias, Justiça, novas necessidades; e só os mais crédulos ainda se agarram às memórias nostálgicas de deuses arcaicos que “intercediam” por nós, mas sem nada fazer. O Lisandro H plantar o ateísmo no Brazil seria como plantar uma jabuticabeira; até porque, embora se trate de um gesto de generosidade para com as gerações futuras, o Lisandro nunca irá saborear alguma das “jabuticabas” ateísta que ele ajudou plantar... Quando as contestações do LH vierem à tona as crenças bíblicas desabarão; pois ainda que no momento a mídia que só se interessa em divulga futilidades, o português Lisandro H estaria desmontando as crenças bíblicas, de forma irreversível, e sem precisar sair da Aldeia onde nasceu...

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A Bíblia desmascarada Volume IV 4

A MACABRA E LUCRATIVA INQUISIÇÃO católica

Por que até hoje os religiosos não entende que "Jeová" não era um Deus, mas sim, um Demônio que exigia sacrifícios, que mandava matar, mandava incendiar Cidades, e que teria cometido todo tipo de crueldade? “Se alguém de convidar para servir a outros deuses, nem tu, nem teus pais, concordarás com ele, nem o ouvirás; não olharás com piedade, não pouparás, nem o esconderás, mas, certamente, o matarás; a tua mão será a primeira contra ele, para o matar, e depois a mão de todo o povo; apedrejá-lo-ás até que morra, pois te procurou afastar do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão...” O Deus em que eu gostaria de acreditar não tem a face deste Deus hipócrita, tirano, covarde, e mais cruel do que o Diabo; pois ameaça os incautos com o fogo eterno, caso não se faça o que ele pede... Empalar ou queimar na fogueira os hereges só pode ser coisa de homens insanos, fanáticos, ou que usam a religião como forma de subjugar os fracos. Quando uma religião prega que a vida dos seus iguais é sagrada, mas propaga a barbárie de que a vida dos incrédulos ou diferentes é algo a ser exterminado... Estamos diante de uma instituição apodrecida, sem lastro com a realidade, que não tem ética para pregar moral, sobre algum “Serial killer”; e que foi fabricado pela corja dos que desejam se perpetualizar no poder; mas que finge ser capaz de nos ajudar. Por se recusar crer no Jesus recém fabricado, no inicio do cristianismo milhares de “Homens do Campo” foram exterminados; as 9 Cruzadas geram muitos assassinatos; de 1500 a 1800, numa época em que a população mundial era 20 vezes menor do que hoje, a COLONIZAÇÃO, o COMÉRCIO de escravos (feito pelos cristãos), e as pandemias trazidas pelos europeus exterminaram cerca de 80% da população nativa, ou seja, mais de 100 milhões de humanos,

Como o "amor" de Deus seria incondicional ou verdadeiro, se Deus manda exterminar os

hereges... Castigará eternamente no fogo do Inferno, os que NÂO fizerem o que Ele deseja... E o “Amor” de Deus se assemelha

mais com um estupro, do que com o amor de um pai para o seu filho.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 5

Sendo que a escravidão da África Negra pelos árabes-muçulmanos (que se alastrou no início no século VII d.C. Ou seja, cerca de 1000 anos antes dos europeus), aniquilou, ou escravizou 3 vezes mais africanos. Para se ter uma idéia do mal provocado pelos religiosos árabes, lembramos para obter 500.000 escravos, era necessário matar outros 02 milhões de indivíduos que resistiam. E que um dos “motores” do HOLOCAUSTO foi o antisemitismo cristão.

Sendo que, por cerca de 300 anos a macabra INQUISIÇÃO infligiu tormentos a todos os que discordassem das mitologias fabricadas com o propósito específico de fingir que Jesus Cristo teria existido.

Embora o conceito de religião venha do latim "religare", e signifique religar, e não dividir,

Em nome do Jesus que a Igreja utiliza para cevar os iludidos foram feitos milhares de barbarismos; e realizada uma busca por despojos, onde os bens saqueados dos hereges serviam para pagar os inquisidores e enriquecer o Vaticano. Quando ocorria a Condenação os bens do infeliz eram confiscados pela "Santa" Igreja; e como o inquisidor só recebia o seu “honorário” caso o acusado fosse condenado; fica fácil entender o que motivava esses sociopatas. Os inquisidores foram um câncer social, uma quadrilha de ladrões, e um bando de canalhas, que quando não conseguiam pegar o dinheiro pelas embromações usavam a força, fraudavam, adulteravam e se locupletavam com os bens das suas vítimas. A pretexto de purificar a sociedade, os inquisidores torturaram, interferiram na liberdade e praticaram os mais graves crimes contra os ateus. O Cristianismo manda "Amai-vos uns aos outros", todavia durante a Inquisição milhões de inocentes foram intimidados, silenciados, roubados, perseguidos ou considerados culpados de um crime impossível. Pois o “senso de justiça” da Igreja se limitava a punir e roubar os que pensavam de forma diferente. As perseguições religio$as feitas pelo “Santo Ofício” foram tão violentas, intensas, absurdas e cruéis, que no Ocidente, em centenas de anos, não houve nenhum progresso tecnológico ou mesmo científico. Embora o livro “Malleus Maleficarum” fosse à maior demência sobre feitiçaria e demonologia que o mundo já conheceu, o livro “Malleus Maleficarum” (O martelo das bruxas), escrito pelos inquisidores Heinrich Kramer e James Sprenger, que virou um Best seller, se transformou no Manual dos procedimentos Jurídicos, foi usado nos Processos de bruxaria, e virou uma referência para os inquisidores. Se nós estivermos certos e os crentes errados, teríamos o direito de questionar e exigir uma reparação pelos sofrimentos, os genocídios, e os males que foram cometidos em nome da fé, pois se as religiões e os “Livros Sagrados” estiverem errados, os Ateus terão o direito reparatório de querer que os representantes das religiões, pesam perdão pelos males cometidos em nome da fé, contra os que foram perseguidos. Em 1183 foi criada a Inquisição; e em 1233 o Papa Gregório IX reiniciou a Inquisição; Em 1482, o próprio Papa Inocêncio VIII afirmou que, “A INQUISIÇÃO JÁ NÃO É MOVIDA PELA FÉ, MAS PELO DESEJO DE RIQUEZA”, e questionou se deveria ou não revogar os poderes fornecidos aos Inquisidores... Em 1484, como o cristianismo é uma religião blindada, tóxica e tipo “prisão”; baseado no “Apocalipse de São João”; na expectativa do “Fim do mundo”; a fim de excluir a mulher de toda participação, prestigio ou poder; porque os fanáticos odeiam os que não acreditam em Jesus; porque se alegava que os ateus são a causa do mal; e na tentativa de dominar os humanos, foram autorizados os Processos contra feitiçarias, e teve inicio a caça às bruxas.

Em 1542, o Papa Paulo III criou a SUPREMA E SACRA CONGREGAÇÃO DA INQUISIÇÃO UNIVERSAL. E em 1621 foi criado o TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO, que era uma entidade jurídica.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 6

A macabra e mercantilista INQUISIÇÃO começou desmoronar quando o jovem Kaiser da Áustria Ferdinand II (1619-1637), proibiu que a Igreja ficasse com os bens dos acusados; pois a “Inquisição” e a “Caça as bruxas” foi um comportamento extremo guiado pela superstição e a ambição. Ou seja, um plano criado e executado pela Igreja, no sentido de esmagar o Paganismo que persistia entre os camponeses, de exterminar as mulheres que conheciam as “Ervas medicinais”, e de enriquecer a Igreja. Sendo que o Marquês de Pombal e o Rei do Dom José I, livraram Portugal da Inquisição. Em 1988 a Inquisição virou a CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. E uma das maiores covardias que a história registrou foi à diferença de como a Inquisição tratava os muçulmanos, pois diferente do que aconteceu com os ateus, os pagãos, e os que professavam outras crenças, os inquisidores quase não perseguiram os seguidores de Maomé.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 7

As religiões são um comércio e uma paranóia Ao contrário do que muitos “pensam”, fora das Cidades o cristianismo primitivo não teve aceitação. Durante centenas de anos, os devotos de outras crenças permaneceram fieis aos seus deuses. E os "homens do campo" se recusaram crer no novo Messias; bem como, foram focos de resistência à nova religião, e receberam a denominação de "pagãos". Para fingir que Cristo seria o “Messias”, durante a implantação do cristianismo várias crenças dos períodos anteriores ao Cristianismo foram adulteradas. A Igreja se fechou dentro do fundamentalismo, se contrapôs à liberdade, marginalizou a pesquisa e o estudo, fez com que a disseminação de conhecimentos fosse considerada uma coisa pecaminosa, destruiu o que não combinava com a “Boa nova”, matou, roubou, torturou ou amedrontou, os que não acreditaram em “Jesus Cristo”.

As mentes deformadas pela fé cega que alguns tiveram nos “Livros Sagrados”, na existência do Demônio ou no que lhes foi “ensinado” (por supersticiosos), fez com que por centena de anos, o nome “Jesus Cristo” se tornasse um símbolo de terror, de roubo, de morte, de sofrimento, de perseguição, de submissão, ou de fanatismo! Tendo passado de oprimidos para opressores, os cristãos impuseram suas mitologias aos fundamentalistas, realizaram 09 Cruzadas, realizaram o massacre da “Noite de São Bartolomeu”, realizaram a Inquisição, a caça as “Bruxas” de Salem, roubaram, torturaram ou assassinaram os “hereges”, e proibiram que os livros fossem lidos, pois a Igreja sabe que o conhecimento é uma ameaça às superstições, e que a liberdade e a verdade andam ou perecem juntas. Para impedir que o povo tivesse informações suficientes para questionar os dogmas bíblicos, a Igreja usou a estratégia de afirmar que, “Tudo o que não está na Bíblia seria anátema”; apavorou e subjugou os capazes de pensar, fazendo com que houvesse um declínio nas atividades artísticas, literárias e científicas, e milhares de Ateus foram intimidados, perseguidos, arruinados ou roubados. Mais do que um Latrocínio, um crime ou um fanatismo, a Inquisição foi um erro; pois “EM NOME DE JESUS”, e por ódio, cobiça ou algum fanatismo; (mesmo destruindo e sacrificando vidas), os cristãos legalizaram a tortura e o assassinato, e se arvoraram no direito de exercer toda sorte de arbítrio sobre os que ousaram expor opiniões contrárias aos seus interesses e dogmas. Os principais fatores que fizeram o fanatismo religioso se alastrar foram: O autoritarismo, a intolerância, as superstições, e o fato da vida ser assombrada pelo medo do Demônio, pelo medo da morte, pelo medo das doenças, pelo medo das invasões, e pelo medo do desconhecido. Pois no passado, a dor, o medo, a superstição, a fé, e a morte, tiveram uma forte influência sobre as pessoas. As perseguições religio$as foram também uma perseguição aos cientistas, as descobertas, as invenções e a todo e qualquer tipo de experiência, contestação ou novo conhecimento. Nunca poderemos esquecer que durante a paranóia das perseguições às bruxas, os simulacros de Julgamento feitos pela inquisição tinham a característica de serem do tipo “Primeiro a sentença, depois o julgamento!” E o dever de “iluminar” os hereges, ainda que pelo uso da força. Assim como a Anamnese ajuda diagnosticar a doença atual do paciente, as informações sobre o passado do cristianismo também pode nos ajudar entender por que a cristandade de hoje continua sendo uma “doença” terminal.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 8 As perseguições impostas pelo “Santo Ofício” as “bruxas”, aos sábios, aos cientistas, aos filósofos e aos livres pensadores; o ódio contra os lúcidos; e a imposição de as pessoas não poder pensar por contra própria, fizeram com que os cerca de 10% de Judeus, que faziam parte da população portuguesa fugissem para outros países onde a hedionda inquisição foi bem menor. Além dos confiscos, torturas e assassinatos, o grande mau das perseguições religio$as foi o cerceamento da ciência, e um atraso no desenvolvimento cultural dos povos que se sujeitaram às infâmias religio$as. Ao impor que os pensadores ficassem calados, forçar a humanidade se distanciar da realidade proposta pela razão, perseguir os independentes, dificultar o progresso, envenenar o aprendizado da realidade, alimentar a escravidão, e criar a Inquisição, a Igreja baniu a razão da mente humana. Acendeu as fogueiras que queimaram as “bruxas”, encheu a escuridão com Demônios, e fez da investigação científica o pior dos crimes. A inquisição simulou passar o mundo a limpo, mas só fez crescer a sua riqueza e o seu poder, até porque, por si só, a inquisição foi um crime pior do que todos os que ela prometeu combater. Após consolidar a artimanha de que o Demônio e as bruxas estavam arquitetando uma conspiração conta a Igreja, os inquisidores espalharam as suas intransigências e insanidades pelo mundo. Castraram o conhecimento das cabeças pensantes, esmagaram e perseguiram os não cristãos. E deram início à acusação, tortura e execução de inumeráveis “bruxas”.

Como Jesus seria o “Anjo da paz” se em seu nome houve 6 Cruzadas, a Inquisição, as guerras entre protestantes e cristãos, e se escravizou os que precisão se agarrar ao Papai do Céu? Durante a “Partilha da África” o reverendo Müller afirmou que, A humanidade não deve mais aceitar que a incapacidade, a negligência, e a preguiça dos povos selvagens deixem indefinidamente sem emprego as riquezas que Deus lhes confiou, com a missão de utilizá-las para o bem de todos. Se forem encontrados territórios mal-administrados por seus proprietários, é direito das sociedades prejudicadas por esta administração defeituosa tomar o lugar destes administradores incapazes e explorar, em benefício de todos, os bens dos quais eles não sabem tirar proveito. Quando a religião ainda não era uma decisão exclusiva de cada indivíduo, após ter crescido e usando as técnicas da ameaça de castigos, e promessas de recompensas, a Igreja impôs a crença em Jesus na base do "Ou acredita ou morre"... Sendo que em pleno ano de 1985, os EEUU na “Teoria do Destino Manifesto”, alegou ter o privilégio divino de submeter pelas armas quaisquer outros povos ou etnias, em qualquer lugar que fosse acessível as suas tropas.

Por viver numa época atrasada, assombrada por Demônios, e infestada de crendices, até os grandes pensadores do passado acreditavam nas mitologias religio$as... Mas se os grandes pensadores do passado vivessem nos dias de hoje, a maioria seriam ateus, pois o progresso da ciência (especialmente nos três últimos séculos), tornou impossível aceitar os mitos e os dogmas bíblicos. Já que nos momentos de angustia o cérebro emocional se agarra nas divindades, e ao envelhece as dificuldades de lidar com a realidade aumenta, em algum ponto da vida, é inevitável que o idoso se volte para algo que faça o cérebro acalmar-se. Resumindo, não se impressione com a maluquice isolada de algum outrora respeitadíssimo ateu, que ao envelhecer, perder a juventude, perder neurônios, e o seu cérebro perde a plasticidade, passa achar que o conhecimento em vez de libertar a humanidade das crendices religio$as, reforçaria a crença em Deus...

Além de ser impossível o religioso explicar o seu Deus, ou provar que tanto a ciência, como o ateísmo, e as outras religiões estariam errados, sem recorrer aos seus supostos “livros sagrados”; o “Prazo de Validade” do cristianismo estaria terminando, pois quanto mais evoluímos, de menos deuses precisamos.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 9

IDADE DAS TREVAS

A “Idade Média” foi um período de tanta superstição e fanatismo que passou ser chamada de “Idade das trevas”. Na época, a Missa começava a Meia noite, era em latim arcaico (falado baixinho), para que o povo não entendesse nada, pois caso se pudesse interpretar os textos bíblicos sem necessitar de alguma “orientação”, o devoto acabaria fazendo o “livre exame”, formaria a sua própria opinião religiosa, ou realizaria a sua própria “comunicação” privada com Deus. Naqueles tempos de medo, autoritarismo e fanatismo, era crime até mesmo ousar ler a Bíblia, pois na Bíblia antiga existiam inúmeros textos apócrifos, que em grego significa “oculto”, cujo conteúdo, sendo sagrado, não poderia ser contestado ou mesmo conhecido pelo homem comum; que era semi-analfabetos, e não tinha acesso à educação. Para manipular e prender os cristãos, tanto os Papas, como os Bispos, os Cardeais, os Padres e os fundamentalistas obrigavam que todos fossem a Missa, e que se acreditasse nos Dogmas, nos sofismos, e nos paradigmas da religião cristã. Como exemplos de textos apócrifos, lembramos os relatos escritos por Tiago, o meio-irmão uterino de Jesus, afirmando que Jesus era um filho bastardo... O relato que fala de BEL, um ídolo pagão a quem se oferecia comida e bebida, e o texto que relata a história de Susana. Embora o cristianismo seja uma religião delirante, pouco culta e cheia de absurdos, como o comportamento religioso é uma defesa da mente emocional, onde se acha que a felicidade não estaria dentro de cada indivíduo, mas sim, em ser servo de algum suposto Deus, ainda que o indivíduo seja rico, famoso ou mesmo culto, ele poderia acreditar que certos amuletos, desenhos, gestos ou palavras, “dão azar”, atrai coisas ruins, chama o Diabo, ou pode achar que o azar seria isolado, dando 03 batidinhas em algum pedaço de madeira. Mesmo as pessoas sendo bombardeadas por uma avalanche de afirmações falsas sobre a suposta Vida Eterna, e Jesus sendo admirado, festejado e lembrado por várias culturas, e não somente pelo povo onde a mesma teria sido fabricada, o ateísmo crescerá. À medida que as pessoas ficarem mais instruídas e mais civilizadas, elas cansar-se-ão das versões religio$as, vão querer conhecer a realidade sem os devaneios espirituais, enfim, entenderão que a morte é o fim da vida, e descobrirão que tudo tem um “Prazo de validade”!

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A Bíblia desmascarada Volume IV 10

O cristianismo foi imposto a ferro e fogo, e sob ameaças de castigos divinos

Tanto a Ciência como a Justiça, a Moral, e a Ética são superiores à Religião, que pode incitar ao homofobismo, ao fanatismo, ao corporativismo, ao racismo, e a barbárie. Além disso, as religiões lutam por interesses e não por princípios, até porque, o processo de catequização, por Natureza é seletivo e darwiniano, e as religiões que chegaram ao poder cultivaram expectativas que não puderam cumprir; enganaram a boa fé dos iludidos, se arvoraram no direito de catequizar os povos, ou incutiu nos crentes a suposta superioridade das suas crenças. Para exemplificar lembramos que a Igreja passou séculos afirmando que: “Todo saber é um monopólio de Deus”. Que compete exclusivamente a Deus explicar e divulgar o conhecimento. E que “Todo conhecimento do mundo está na Bíblia!” O cristianismo já foi um obstáculo à liberdade, ao progresso e a investigação científica. Alastrou que seria “pecado” divulgar o saber. E determinou que, “a busca por novos conhecimentos seria uma heresia tão grande, que os envolvidos nessa empreitada pecaminosa poderiam ser severamente punidos ou mesmo mortos”. Jamais poderemos esquecer que os “intérpretes” das mensagens divinas e a Igreja medieval disciplinaram e “fiscalizaram” o povo a ferro e fogo, bem como, legislaram sobre a biologia dos indivíduos. Pois o “Código Sagrado” dos cristãos também era o Código Civil, o Código Penal, o Código Ético, e aquilo que interessava aos supostos representantes do Arquiteto do universo.

Como os “causos” sobre Jesus são fraudes, a Igreja não tendo como provar que Jesus existiu, impôs os seus dogmas a ferro e fogo; e foi assim que a Inquisição surgiu... Já que as “respostas” obtidas por meios místicos não tem consenso nem entre os próprios religiosos; os

conflitos ocasionados pelas ideologias diferentes são inevitáveis.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 11

UMA ÉPOCA ATRASADA E “ASSOMBRADA POR DEMÔNIOS”

As religiões deveriam agradecer o seu sucesso ao Demônio, pois esse “inimigo imaginário” é a “peça chave” para persuadir tanto os místicos, como os medrosos, e os religiosos fundamentalistas. O Diabo é uma poderosíssima “ferramenta de marketing”; e sem a “ajuda” do Diabo (para aterrorizar os rebeldes), os Deuses jamais alcançariam o grande público. A diferença existente, entre as fantasias religio$as do passado e a realidade do mundo atual, seria que hoje ansiamos (aqui mesmo e não só após a morte), por saúde, sexo, Justiça, confortos, conhecimentos, uma boa casa, transporte, comida farta, belos vestuários e uma vida livre, prazerosa e repleta de oportunidades... Coisas estas, que no passado eram desconhecidas ou mesmo condenadas, pelas místicas gerações anteriores. Pois antigamente não existiam as oportunidades, as facilidades, os benefícios, os confortos e os conhecimentos que hoje temos... E só restava ao sofrido e iludido, a saída fantasiosa de poder “ir para o Céu”, onde se acreditava que tudo seria paz, beleza, conforto, felicidade e eternidade. Na época de Jesus, além dos antigos terem sido rudes, cruéis, vingativos, sem higiene e cheios de superstições, existia a possibilidade das propriedades serem invadidas ou vir a sofrer algum tipo de calamidade, as Leis eram prepotentes, elitistas ou corporativistas. As jornadas de trabalhos eram difíceis e longas; por qualquer detalhe, o indivíduo comum, poderia ser agredido ou embromado; o povo não tinha direitos políticos. E o ódio, o medo, as doenças, as guerras, as superstições, a ignorância e a falta de higiene, arrasavam a sofrida humanidade; que por sinal vivia pouco era ignorante, e ingeria comidas insossas ou mal balanceadas. Por que os religiosos ficam tristes quando morre alguém que eles gostam, se os defuntos irão para um local MELHOR? Por que mesmo os religiosos “acreditando” em Deus; acreditando na “Vida eterna”, e acreditando que após a vida biológica eles irão para o Céu; ninguém deseja morrer, ou ir para o Paraíso com antecedência? Será que fé do religioso comum não é tão inabalável quando ele afirma, mas apenas uma conveniente muleta psicológica? Já que o objetivo maior dos evangelistas não era o de relatar a realidade de forma imparcial, mas sim, louvar, engrandecer e alastrar os supostos poderes do seu Deus. Devido o religioso acredita no que OUVE, e não no que HOUVE; as tradições foram se consolidando e se embelezando, e isso fez com que as “estórias” religio$as terminassem adquirindo um colorido e uma dinâmica própria.

Como nos momentos de desespero, ou de fragilidade os fracos, os confusos, e os covardes, não raciocinam direito, os religiosos se aproveitam da situação aflitiva para propagar as suas crendices religio$as... Vá aos Hospitais que você comprovará como um dos “brindes” que recebemos da fé sem senso crítico e do absurdo de se acreditar em fantasias é o crente se transformar num indivíduo que segue regras sem questionar o que lhe é “ensinado”.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 12

PÊRA VAGINAL E RASGA PEITO

A Pêra introduzida na boca, ânus ou vagina da vítima, era usada para punir o adultério, a homossexualidade, o incesto ou a "relação sexual com Satã". Em “Prosas escolhidas”, Antero Tarqüínio do Quental, 1842- 1891 (um dos maiores escritores portugueses do Século XIX), afirmou com revolta, repulsa e inconformismos que, “Com a Inquisição, um terror invisível paira sobre a sociedade”. A hipocrisia torna-se um vício nacional e necessário, e a delação uma virtude religio$a. Pois cada bruxa levada a “julgamento” incrimina vários indivíduos, criando um efeito avalanche que alastrou a crença de uma suposta conspiração arquitetada por Satã e suas seguidoras. A perseguição aos judeus, aos mouros, aos ateus e aos cientistas, além de paralisar o comércio e a indústria, empobreceu a Espanha e Portugal, fazendo desaparecer os fabulosos recursos de outrora. Ao atravessar os mares, a Inquisição tornou-se hostil aos índios, impediu a fusão entre os conquistadores e os conquistados. Impossibilitou uma colonização sólida e duradoura. Apavorou os índios. Fez com que o nome “Jesus Cristo” se tornasse o símbolo do pânico. Pois a ganância, o autoritarismo e o terror religioso corromperam o caráter nacional, e fizeram com que Nações outrora generosas, se transformassem em hordas de fanáticos endurecidos, e no horror da civilização. E mas tarde gerou o nazismo. A Igreja faz propaganda dos seus “mártires”, mas não menciona as suas vítimas, como se não tivesse as mãos profundamente manchadas com o sangue de milhões de inocentes, cujo único “crime” foi não acreditar nas irracionais crendices cristãs.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 13

A IGREJA DEVERIA NOS PEDIR DESCULPAS Como nada é permanente, exceto a mudança; e já que a mudança é inevitável. Na roda da vida aqueles que olham apenas para o passado, no futuro serão esquecidos. As religiões sendo um freio emocional, psicológico, e social; que dificulta a mudança e a busca do conhecimento, elas já estariam com os dias contados... O passo inevitável dos que pretende alcançar um novo patamar de qualidade, com liberdades e confortos nunca antes imaginados seria o despertar ateísta. Quem acredita em algum tipo de Deus (no quesito religião), não tem capacidade emocional de ser independente; como acontece, por exemplo, com os pensadores ateus, que partindo das suas próprias convicções, rejeitam os autoritarismos e os paradigmas estabelecidos pelas religiões, e se libertam da prisão religiosa. Para entender como a Igreja controlava a literatura de domínio público, e impedia a todo custo que os livros contrários aos seus interesses fossem lidos, veja o filme “The Name of the Rose”, de 1986, dirigido por Jean Jacques Annaud, com Sean Conery. Pois só o absurdo da Igreja ensina que “A ciência seria a semente do “Pecado Original”, já bastaria para desprezarmos as versões que foram incorporadas à vida dos crentes. Todavia a imensa massa crítica intelectual acumulada nas últimas décadas tornou óbvio que finalmente iremos despertar do milenar pesadelo das religiões, nos libertarmos das irracionais superstições, e vamos trilhar o caminho do conhecimento. Já que tudo o que o cristianismo conseguiu, na ânsia de dar um verniz a sua versão foi fazer o crente acreditar em absurdos, questionamos o que valeria uma crença marqueteira, nascida do medo, do fanatismo ou do vácuo de informações? Que proíbe a busca do conhecimento; esconde o que se passa; troca à realidade por supostas “revelações divinas”; legisla sobre o que não conhece; e tudo faz para que o povo fique defasado da realidade? Embora as distâncias históricas, geográficas ou culturais diluam o horror, as cicatrizes e as lembranças desagradáveis, na eterna luta conta o misticismo e a falsificação, lamentamos que o cristianismo não tivesse sido direcionado para a alegria da salvação, e sim, para as torturas impostas aos que não desejaram ser católicos.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 14

PRIMEIRO A SENTENÇA, DEPOIS O “JULGAMENTO”.

Apesar do Papa Gregório IX já ter criado um “Tribunal especial” para reprimir a heresia, em 05 de dezembro de 1484, o Papa Inocêncio VIII, com a cumplicidade dos Monges e professores de teologia, Heinrick Kramer e Jacobus Sprenger, através da bula “Summis desiderantes affectibus” conhecida como «Canto de guerra do Inferno», que se tornou o prólogo do livro Malleus maleficarum, inaugurou o maior crime de todos os tempos. Ou seja, a fase repressiva da Inquisição, onde se acreditava que forças demoníacas operavam às escondidas. Pois “EM NOME DE JESUS”, um “Deus virtual”, que nunca existiu, milhares de pessoas foram perseguidas, torturadas, assassinadas ou roubadas. A crença e a obsessão pelo Demônio atingiram sua fase crítica quando em 09 de dezembro de 1484, o Papa Inocêncio VIII, após declarar que “Chegou aos seus ouvidos, que algumas pessoas estariam mantendo relações com anjos malignos Íncubos e Súcubos”. (Íncubos e Súcubos são os Demônios masculinos e femininos). E ter afirmado que, “com o auxílio de feitiçarias, palavras mágicas, amuletos e conjuros, estes seres malignos e sobrenaturais, estariam extinguindo e abortando os filhos das gestantes, além de gerar muitas outras calamidades”, instituiu a Inquisição por Bula papal. A “caça as bruxas” teve seu apogeu entre 1550 e 1650, sustentadas pelas profecias do “Juízo Final”, profecias do “Anticristo” e a profecias do “Fim do mundo”. A igreja argumentou que a observância da lei de Deus custa sacrifícios; que a humanidade teria necessidade de uma autoridade que a dirigisse; e que todos estão sujeitos ao poder da autoridade, porque a autoridade vem de Deus. Alegou que não importava o caminho usado para chegar até Jesus, mas sim que se terminasse chegando. Aprovou normas que deram aos Bispos o poder de queimar vivos os que tinham opiniões teológicas diferentes das suas, forçavam os suspeitos a se incriminarem (confessando o que não haviam feito). E deu aos inquisidores o poder de aliciar, coagir, atemorizar, perseguir e torturar os não cristãos, a fim de obrigá-los a abraçar a fé em Jesus, sem se importar com os meios violentos usados pelos que não tiveram respeito pelas opções dos que foram “convertidos” a força.

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A Bíblia desmascarada Volume IV 15

“EM NOME DE JESUS”, IMPLANTOU-SE O TERROR E A INTOLERÂNCIA!

Como o fanatismo destrói, faz aflorar no eterno iludido o que ele tem de pior, e deslegitima até as causas mais defensáveis. Pois tanto o fanatismo como o terror, são armadilhas mortais até para os que o praticam. Na “Idade Média”, durante a cristandade, não houve Justiça ou Ética, mas sim, medo, fanatismo, a busca por vantagens, e a prepotência dos voltados para os seus interesses ou as suas próprias “verdades”. Na Idade Média as transgressões religio$as eram “julgadas” através do corporativismo, da sorte ou de supostas “intervenções divinas”. Não existiam Evidências atenuantes. As Testemunhas de Defesa eram consideradas inadmissíveis. Não havia muitas delongas. As sentenças religio$as eram rápidas e cruéis. As punições eram logo executadas. Não existiam apelações. As “confissões” eram só uma questão de tempo. E os que contestassem os inquisidores eram intimidados e também considerados culpados de Heresia. Como as regras da “Justiça religio$a” tinham características especiais e impressionante tipo, “Quem insistir em defender a Ré terá a mesma sentença do Apenado”! Era inútil, perigoso e quase impossível à defesa apresentar algum álibi que ajudasse as infelizes acusadas de bruxarias. Além disso, os inquisidores usavam o repugnante ardil de prometer algum tipo de benefício à ré, ou de fingir ter piedade da mesma, caso ela delatasse seus “cumprisses”. Mas assim que a Inquisição conseguia o que desejava, o sórdido “juiz” era trocado por outro, que não tendo se comprometido, podia agia como bem entendesse, pois o cruel e experiente canalha tinha a desculpa esfarrapada de que “Eu não prometi nada”. E a artimanha de que, “Quem prometeu foi o juiz fulano”, pois o número de crimes e abusos comedidos em nome de Jesus foi infinitamente MAIOR do que os supostamente comedidos em nome do Diabo...

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A Bíblia Desmascarada volume IV 16

MORTE AOS QUE NÃO ACREDITAM EM JESUS!

O cristianismo foi violento, intolerante, assassino, e nada que os religiosos inventem vai mudar a realidade, pois os fanáticos cristãos queimaram Livros; forçaram os pagãos se converter ao cristianismo; produziram 6 Cruzadas; venderam Indulgencias; caçaram “Bruxas”, afeminados e ateus; apoiaram a Inquisição; apoiaram a Escravidão dos negros, e a Escravidão dos Índios; realizaram a “Noite de São Bartolomeu”; fomentaram as guerras religio$as da Irlanda; apoiaram Hitler; apoiaram as destruições dos Terreiros espíritas; apoiaram a Ditadura; etc. A chamada “Milícia de Jesus Cristo” foi o primeiro grupo de clérigos responsáveis por perseguir os “desobedientes” que se destacou e contou com o auxílio das autoridades locais. Esses “fiscais da fé” foram um “big business” e uma deterioração mental, comandada pela intolerância, pela crueldade, pelo fanatismo e pelo saque, onde se roubou, se perseguiu ou se torturou os que não concordaram com as versões bíblicas. E se utilizou a fogueira como formas de vetar o avanço de outras religiosidades. A gula pelos bens dos réus foi tão intensa e absurda, que caso acontecesse de algum acusado resistir às terríveis sessões de interrogatórios, os inquisidores não aceitavam a inocência do réu e alegavam que “tamanha resistência só poderia ter o auxílio de forças que não eram naturais”. Pois naqueles tempos de roubalheira, demência e fanatismo, a culpa sempre estava com os adversários imaginários da Igreja. Usava-se a desculpa de que, as bruxas só confessam a metade do que fazem... E em nome de um Deus virtual e fictício, foram feitos incontáveis crimes. Até o século XVII as ABADIAS e MONASTÉRIOS funcionavam como “prisões” onde os que ousassem pensar por si mesmo eram castigados, passavam por privações, realizavam trabalhos forçados, e tinham que se converter ao CATOLICISMO. Já que as religiões devem ser avaliadas pelo que faz, pelo que deixa de fazer, e pelo que impede que seja feito, não podemos esquecer que “EM NOME DE JESUS” e de uma moralidade supostamente mais alta do que a Justiça, a Verdade e a Piedade, a Igreja odiou, perseguiu e queimou vivo os "hereges", os "Ateus" e até alguns que nunca tinham ouvido falar de Jesus. A Inquisição não teve escrúpulos, não teve nenhum compromisso com a realidade, não foi uma causa santa, mas sim, um período macabro durante o qual os investidos de poderes inquisitivos (ainda que sem evidências concretas, e com base apenas em “testemunhas” que declaravam sentir a presença de Espíritos malignos), “EM NOME DE JESUS”, roubaram, torturaram e mataram os que “ameaçavam” a Igreja...

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A Bíblia Desmascarada volume IV 17

A Inquisição fez com que a mulher passasse de a doadora da vida e o símbolo da fertilidade, para a pecadora e a incentivadora dos desejos sexuais do homem. Fez tudo fez para desvalorizar a busca por conhecimentos, e transformou o orgasmo feminino numa coisa do Diabo. Os embustes usados pelos inquisidores (que sentiam prazer em vencer a ré, e em aumentar a lista dos supostos crimes cometidos) eram tão cínicos, que no caso de alguma testemunha atestar que a sua mulher, filha, mãe, avó ou conhecida, estaria dormindo no exato momento em que foi acusada de está agindo com o Diabo... O cruel inquisidor acusava a “defesa” de estar duvidando do “Santo Ofício” e de estar dificultando o “julgamento”. Alegava que o Demônio havia tomado o lugar da mulher para confundir os que se relacionaram com a mesma. Punha sobre suspeita o fato de a testemunha estar defendendo uma bruxa. E questionava, por que o Defensor não reconhece que indivíduos comuns jamais poderiam superar os poderes e as simulações feitas por Satanás? Os inquisidores foram um bando de larápios, de fanáticos e de desequilibrados, que cobiçaram os bens dos acusados, e enxergaram que seria mais fácil roubar os povos errantes do que atacar uma nação organizada... Embora até a “Peste Negra”, ou Peste Bubônica de 1347, que dizimou mais 50 milhões de pessoas; fosse proibido queimar os cadáveres humanos; pois os católicos acreditavam que no “Dia do Juízo final” a terra iria devolver os corpos nela enterrados... Para que no “Dia do Juízo final” os inimigos da Igreja não ressuscitassem, durante a Inquisição tanto as bruxas como os hereges foram deliberadamente queimados... Por mais de 300 anos, a Inquisição foi uma “carreira” lucrativa onde os “caçadores de bruxas”, os “informantes” e os inquisidores eram pagos por condenações. Como se acreditava que “Aqueles a quem os céus teriam dado a grandeza de decidir, também teriam ganhado o direito de dominar”, as punições aos que não concordassem com a Igreja em gênero, número e grau, eram sempre muito severas. E os hereges sendo “inimigos”, a luta se situava ao nível da eliminação. Até porque, a Igreja não podia correr os riscos existentes num debate honesto, ou onde os capazes de raciocinar pudessem provar que Jesus Cristo é só uma lenda. Como o catolicismo não admite que a autoridade eclesiástica possa estar equivocada, o Tribunal Eclesiástico teria sido o único Tribunal onde nos “julgamentos” não existia o direito de defesa, não existia a prescrição por falta de provas, e não existiam os Embargos infringentes. Depois do dia 18 de julho de 1870, quando o primeiro Concílio Vaticano, convocado pelo Papa Pio IX Estabeleceu a infalibilidade do papa, nenhum réu pode ter direito a defesa... A partir de 1908, o “Tribunal da Santa Inquisição” passou ser chamado de “Congregação para a Doutrina da Fé”, perdeu o seu poder, se modificou se separou do Estado, se tornou um órgão interno da Igreja, e deixou de usar os meios que usava.

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A Bíblia Desmascarada volume IV 18

DIRETRIZES DA INQUISIÇÃO Já que a História prova que o causador das maiores crueldades, sofrimento e injustiças foi o período onde o pensamento humano foi dominado pela religiosidade.

Veja alguns dos bizarros e infames Artigos da “Lei de Lynch”, que regulamentou a Inquisição e tornou a ideologia do cidadão uma matéria de Segurança Nacional.

♣ Os bens dos culpados serão confiscados e usados para pagar os que participarem da Inquisição.

♣ Toda defesa será considerada um ataque ao Tribunal, e quem chorar pelos acusados estará chorando pela corrupção.

♣ Até que a inocência dos acusados seja comprovada, todos são culpados, e os acusados são obrigados a indicar os nomes das pessoas que eles acreditam serem inimigos da fé.

♣ Para indiciar os suspeitos são suficientes os comportamentos estranhos, as suspeitas, os boatos e as acusações. Mas nenhuma testemunha ou acusador precisará ser identificado. E as acusações não precisam ser levadas ao conhecimento dos acusados.

♣São admitidos todos os tipos de denunciantes, inclusive as crianças, os ex-prisioneiros, as pessoas de caráter duvidoso e até os loucos.

♣ Durante as averiguações os acusados não se beneficiaram de nenhuma Assistência jurídica e não serão admitidas testemunhas a favor dos acusados.

♣ É proibido apelar para instâncias superiores ou outras instâncias, e os que se propuserem defender os acusados, inclusive seus Defensores ou Advogados, responderão por estar defendendo a heresia. E poderão sofrer as mesmas sentenças impostas aos apenados.

♣ Os que duvidarem das declarações religio$as correm o risco de também serem acusados de bruxaria.

♣Os juízes da Inquisição são os próprios Inquisidores. Os juízes são obrigados a tentar, por todos os meios, fazer com que o acusado se declare culpado.

♣A tortura deverá e poderá ser usada contra os acusados, como um dos meios de descobrir as heresias. As torturas não poderão repetir-se, mas podem continuar até que o acusado se declare culpado.

♣Depois que o acusado se declarar culpado, ele deverá repetir sua confissão de livre e espontânea vontade, perante o júri, pois constará e será registrado que o acusado se declarou culpado sem o uso de torturas.

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A Bíblia Desmascarada volume IV 19

“Juramento dos Jesuítas” The Jesuit-Vatican Reich A baixo traduzimos o macabro “JURAMENTO DOS JESUÍTAS” que desde 1913 se encontra na Biblioteca do Congresso em Washington, DC, Catálogo Card 66-43354. Os Jesuítas pertenciam à Ordem dos Sacerdotes Católicos (a chamada COMPANHIA DE JESUS), fundada em 1534 (com o objetivo de combater as Reformas Protestantes, a qualquer custo), pelo fanático ex- soldado espanhol Inácio de Loyola. Em 21 de Julho de 1773 o Papa Clemente XIV extinguiu a Companhia de Jesus, mas ela foi restaurada em 07 de Agosto de 1814 pelo Papa Pio VII Por mais absurdo que possa parecer o texto é real, e cabe a cada pessoa que o ler refletir a respeito do fanatismo que inspirou tão macabro e solene juramento.

“... Eu prometo e declaro que, quando a oportunidade se apresentar farei uma guerra implacável, secreta ou abertamente, contra todos os hereges e protestantes. Eu sou direcionado para extirpar e exterminá-los da face da terra. Eu não vou poupar nem a idade, nem o sexo ou a sua condição. Eu vou queimá-los, ferver, esfolar, estrangular e enterrar vivo esses hereges infames, rasgar os estômagos e ventres de suas mulheres, e seus bebês esmagar a cabeça contra a parede, a fim de aniquilar para sempre essa raça abominável. Quando o mesmo não puder ser feito abertamente, eu secretamente usarei o copo envenenado, o cabo de estrangulamento, o aço do punhal ou a autoridade dos agentes do Papa ou do Superior da Irmandade da Santa Fé, da Companhia de Jesus, seja qual for a sua condição na vida, pública ou privada. Na confirmação de que, tenho a honra de dedicar a minha vida, minha alma e todos os meus poderes corpóreos, e com este punhal que eu recebo agora, vou assinar meu nome escrito com o meu próprio sangue, em depoimento dela, e se eu provar falsa ou enfraquecer na minha determinação, podem meus irmãos e companheiros soldados da milícia do Papa cortar as minhas mãos e meus pés, e minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e por enxofre queimado aí, com toda a punição que pode ser infligida em mim na terra, e minha alma seja torturada pelos Demônios em um Inferno eterno para sempre! Eu, _______ , juro pela Santíssima Trindade e o Santíssimo, de quem agora estou diante, que executarei de minha parte para manter-me inviolável, por todo o exército celestial e glorioso do céu para testemunhar esta minha verdadeira intenção de manter meu juramento. Em testemunho disto tomo deste santíssimo sacramento e abençoado da Eucaristia, e testemunho o mesmo com meu nome escrito com a ponta deste punhal mergulhado em meu próprio sangue, e selado em face deste Convento santo.

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A Bíblia Desmascarada volume IV 20

A "CONTRA-REFORMA" dos católicos tentou acabar com os protestantes? Só o Papa Pio V exterminou mais de 100.000 Anabatistas.

E na noite de 24 de agosto de 1572 ou “NOITE DE SÃO BARTOLOMEU”, o Papa Gregório XIII, e os jesuítas exterminaram mais de 70 mil protestantes; sendo que para comemorar a morte dos protestantes, o Papa Gregório XIII mandou cunhar moedas comemorativas ao massacre; mandou que as Igrejas cantassem o “TE DEUN”; e fabricou a confraternização do “AMIGO OCULTO”, onde os participantes trocam presentes entre si...

Por 8 anos o FRADE TORQUEMADA torturou e condenou a morte mais de 10.200 protestantes e intelectuais, que foram queimados vivos. Só na Espanha 31.912 não católicos foram mortos; 291.450 martirizados, e 2 milhões foram banidos! O Monarca alemão Fernando II (1578-1637) instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas!

Todavia como o fanatismo destrói, faz aflorar no eterno iludido o que ele tem de pior, e deslegitima até as causas mais defensáveis. Pois tanto o fanatismo como o terror, são armadilhas mortais até para os que o praticam. O assassinato dos protestantes em vez de destruí-los agiu como uma Adapte-se ou morra, e fez com que os sobreviventes ficassem ainda mais poderosos... Isso explica por que no mundo atual os países de maioria protestantes são mais ricos, mais estáveis, e mais poderosos do que os países católicos... Por que chamar os protestantes de "evangélicos", ou de "crentes", se os “protestantes” seguem os ensinamentos do Lutero, que PROTESTAVA contra a Igreja de Jesus Cristo? Para provar que a “Reforma protestante” não foi à solução dos males que a Igreja Católica fez surgir; observe que diversos outros reformadores como Calvino não seguiram o Lutero, mas sim, fundaram as suas próprias seitas rivais, e criaram a BABEL do protestantismo, com centenas de diferentes ramificações que compete pela privilegio de poder distorcer os versículos bíblicos, de forma que eles reforcem os seus interesses, e a sua arrogância... Além do protestante ter as suas próprias normas, chamar a esposa de Jesus de PROSTITUTA, e não aceitar que a Mãe de Jesus seja venerada... Já que o protestantismo é uma dissidência religiosa, apenas uma SEITA fundada por um destrambelhado ser humano, e não alguma “Boa nova” proposta por algum representante divino; fica provado que as SEITAS protestantes não têm AUTORIDADE, e também não tem CREDIBILIDADE para fundamentar as suas divergências religiosas de opiniões...

Como o número do nome “Lutero” é 6, e a Bíblia protestante tem 66 livros; LUTERO, o fundador do protestantismo seria a BESTA do APOCALÍPSE, pois 66 e 6= 666.

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A Bíblia Desmascarada volume IV 21

AS 08 PRINCIPAIS INQUISIÇÕES PROTESTANTES FORAM: A INQUISIÇÃO PROTESTANTE NA ALEMANHA, como na época em que a Alemanha era dividida em Principados, havia conflitos entre eles, e cada Príncipe escolhia a religião que mais lhe conviesse. Houve sangrentos extermínios de católicos, veja, (Pfanneri. Hist. Pacis Westph. Tomo I e seguintes, 42 apud Doellinger Kirche und Kirchen, p. 55). A INQUISIÇÃO PROTESTANTE NA HOLANDA foram as Câmaras dos Estados Gerais que proibiram o catolicismo. Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja; martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam Igrejas e Mosteiros. A fama e a marca destes fanáticos chegaram até ao Brazil. (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo Del giorno, 4ª ed. E.P, pg. 224, 1978). A INQUISIÇÃO PROTESTANTE NA SUÍÇA: O Senado coagido pelo Rei aprovou a proibição do catolicismo e proclamou o protestantismo a religião oficial. Os mártires foram inumeráveis. (J. B. Galiffe. Notices génealogiques, etc., tomo III. Pg. 403) A INQUISIÇÃO PROTESTANTE NA SUÉCIA Gustavo Wasa suprimiu por lei o Catolicismo. Jacopson e Knut, os dois mais heróicos Bispos católicos foram decapitados. Outros fugiram junto com Padres, Diáconos e religiosos. Os seminários foram fechados, Igrejas e Mosteiros foram reduzidos a pó. (A Reforma Protestante, Página 203, 7ª edição, em IRC. 1958) NA DINAMARCA A INQUISIÇÃO PROTESTANTE foi introduzida por Cristiano II, que por suas crueldades foi apelidado de "o Nero do Norte". Cristiano II encarcerou Bispos, confiscou bens, expulsou religiosos e proclamou-se chefe absoluto da Igreja Evangélica Dinamarquesa. (Origem e Progresso da Reforma, página 204, Editora Agir, 1923, em IRC). A INQUISIÇÃO PROTESTANTE NA ESCÓCIA O poder civil aboliu por lei o catolicismo e obrigou todos aderirem à igreja "calvinista presbiteriana". Os padres permaneceram, mas tinham de escolher outra profissão. Quem era encontrado celebrando missa era condenado à morte. ( Westminster Review, Tomo LIV, p. 453 ) A INQUISIÇÃO PROTESTANTE NA IRLANDA Os camponeses da Irlanda que pegaram em armas para defender o catolicismo foram trucidados impiedosamente pelos exércitos de Cromwell. Cerca de 1.000.000 de pessoas morreram de fome no primeiro ano do forçado exílio, provocado pelos Protestantes aos Católicos. (Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, tomo I). AINQUISIÇÃO PROTESTANTE NA INGLATERRA A "reforma protestante" se expandiu rapidamente porque foi imposta de cima para baixo, sem exceção, e em todos os Países em que logrou vingar. O povo foi obrigado a "engolir" as novas doutrinas porque os reis e príncipes cobiçavam as terras e bens materiais da Igreja Católica. Padres e bispos foram presos e decapitados, Igrejas e Mosteiros foram arrasados, milhares de católicos foram mortos. (Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, tomo I, página 54).

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A Bíblia Desmascarada volume IV 22

SOMOS CIDADÃOS OU “GADO HUMANO”?

Além da Bíblia ter afirmado que “Os escravos não deveriam se rebelar ou ter rancor do seu dono”... E ter afirmado que “Os escravos deveriam respeitar, obedecer e servir ao seu dono”. Muitos Padres chegaram a possuir escravos. Sendo que os excedentes dos trabalhos forçados dos índios iam para os cofres da “Companhia de Jesus”, ou seja, iam direto para o Vaticano... E um “pai” do cristianismo afirmou que, “Estes infelizes são apenas escravos”. Os arrogantes, cruéis e monólogos, catequizadores (sob a desculpa de que estariam resgatando os nativos do paganismo, salvando suas Almas, lhes garantindo um lugar no Céu), e o famoso conceito da guerra justa dos conquistadores espanhóis. “Viemos trazer Jesus e a civilizações para estes pagãos, ignorantes bárbaros”; impuseram aos índios um novo Deus que eles deveriam obedecer cegamente, a fim de não sofrer castigos. Massacraram, escravizaram, passaram inúmeras doenças e maus costumes aos selvagens; se apossaram das terras, das mulheres, das crianças, dos animais e do ouro dos selvagens. E para burlar a Lei contra a escravidão impingiram que os Índios casassem com pessoas da raça negra. O cristianismo foi favorável às “camadas dominantes”; defendeu o Direito divino das elites reinarem; sustentou o “Direito de Colonizar”; não se indignado com o comércio de humanos e a exploração do homem pelo homem; achou que a escravidão seria algo legal, normal e necessário; fez “Apologia à escravidão”; afirmou que «O servo deve obedecer com temor, e simplicidade de coração aos vossos senhores»... Achou que os INDIOS das partes Ocidentais, e os Escravos africanos deveriam ser tratados como gado humano, já que são inábeis para a Fé Católica... Como não havia a ciência cognitiva, se achava que as ações, compulsões ou frivolidades teriam causas externas; e os comportamentos humanos eram “explicados” sem à influência da mente. Apesar de cada indivíduo ser um ser único, e possuir uma inteligência que depende de como o cérebro do cidadão funciona, tanto os escravos, como os prisioneiros, e a turba foram considerados meros refletidores do ambiente onde viviam.

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A Bíblia Desmascarada volume IV 23

O MACABRO GENOCÍDIO DOS GUANCHES E DOS ABORÍGENES

Em 1478, pelo fato dos “Guanches” não estarem catalogados como descendentes de Sem, Cam ou Jafé, e para impedir que a simples visão dos homens brancos primitivos e morfologicamente idênticos aos habitantes da era Neolítica, a quem deram o nome de “Guanches”, rotularam de “Fósseis vivos”, classificaram de “Idiotas Patológicos”, e consideraram como sendo “gado humano”, implodisse a presunção bíblica de que fomos feitos a imagem e a semelhança de Deus... Os espanhóis, incentivados pelo Bispo Rubicón Juan, numa macabra obscuridade de consciência (típica dos que podam a realidade para que a mesma caiba dentro da Bíblia), tentaram exterminar os Guanches, e jogar as cinzas dos mesmos no mar. Embora os piratas, os fenícios, os romanos e outros povos antigos que estiveram nas “Ilhas Canárias”, centenas de anos antes dos espanhóis, já soubessem da existência dos Guanches e convivessem de forma pacífica com os mesmos, anda que os tratassem com desprezo e superioridade, pois a repulsa que os “civilizados” sentiam pelas mulheres Guanches foi tão forte que impediu a realização de trocas fenotípicas entre ambos, só o cruel e intolerante representante da Igreja espanhol que comandou a sinistra “expedição do terror”, tentou exterminar toda uma raça humana, para esconder a bravata Bíblia referente à lenda do Deus YHWH ter criado o homem a sua imagem e semelhança... Graças ao heroísmo de guerreiros como “Doramas”, que morreu tentando deter à invasão castelhana, sobraram alguns Guanches, que são homens brancos, fortes, baixos de ossos pesados, com cerca de 1,50 M. de altura, com um cérebro pouco desenvolvido, (cerca de 600 gramas), um declive, na caixa craniana, uma testa curta e uma mandíbula incrivelmente forte.

No século XIX os ingleses invadiram a Oceania, e num dos mais violentos genocídios, destruíram uma civilização milenar... Como os aborígenes da Tasmânia ainda não sabiam produzir fogo, eles foram considerados como sendo uma raça inferior, foram caçados, esterilizados ou dizimados pelos CRISTÃOS...

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A Bíblia Desmascarada volume IV 24

EXTRAÇÃO DO DEMÔNIO POR TREPANAÇÃO

Como a IGNORÂNCIA e a crença em Demônios foi parte do pacote religioso dos nossos antepassados... E diversas civilizações antigas tratavam as doideiras, as “visões” ou as profecias, como o indivíduo estando possuído pelo Demônio; quando alguém estava sempre “Com o Demônio no corpo”, os religiosos faziam uma Trepanação (um furo no osso da cabeça), do indivíduo “possuído” pelo Demônio; e para obrigar o Demônio “sair”, se dava uma surra bem dada no indivíduo, que estaria “possuído” pelo Demônio. Devido os indivíduos processarem os seus conflitos, medos, anseios, crenças, dificuldades, e os acontecimentos importantes, ou muito dolorosos de forma específica, pessoal ou diferenciada... Caso algum acontecimento reaja fortemente com os nossos sentidos, eles podem ficar gravados em nosso cérebro com tal intensidade, que nos lembraríamos de alguns detalhes a vida inteira, e até mesmo poderíamos passá-los para algum dos nossos descendentes, como Memória ancestral... Determinadas forças inconscientes tem uma influência tão profunda sobre a vida mental dos iludidos emotivos, que o cérebro de tais indivíduos chega a operar de maneira independente, mais rápida ou em oposição aos pensamentos lógicos do mesmo.

Experiências feitas com cobaias provam que em situações estressantes, os crédulos, emocionais, iludidos ou cujas emoções antecedem os pensamentos lógicos, tem reações emotivas opostas à razão ou anteriores aos pensamentos lógicos. Pois quando o cérebro eterno iludido não consegue processar algo, ele simplifica ou inventa “explicações” fantasiosas. O comportamento em questão é parte do mecanismo que põem em funcionamento as fobias, as emoções primitivas, o ódio e o misticismo; afeta nossa capacidade de pensar. E cria as obscuridades de consciência que nos impede de ouvir a voz da razão. As religiões não curam os dependentes químicos, mais apenas substitui a droga química por outra dependência (psicológica), tão viciante quando a cocaína e o craque. E está mais do que óbvio que as religiões exploram a fé dos devotos, se aproveita da fragilidade do povo, vende “milagres”, e pratica uma "propaganda enganosa". Pois o interesse da religião é arrebanhar mais uma ovelha, aproveitar-se da fragilidade emocional do drogado, e fazer os implantes de controle mental. Já a ciência, ao desvendar os mecanismos do cérebro, possibilita produzir vacinas que acabam com a dependência química, e através do experimento libertará a humanidade da escravidão religiosa

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A Bíblia Desmascarada volume IV 25

É evidente que o Demônio não existe! Quem (segundo a versão existente apenas no “Novo Testamento”) teria tentado Jesus no Deserto... Se o Apocalipse afirma que Deus prendeu os Demônios no Inferno até ao dia do “Juízo final”... Como no “Velho Testamento” Deus adora sacrifícios, assassina, castiga, e condena eternamente os que cometem um ato finito, (Isaías 45:7, "Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz e CRIO O MAL; eu, o Senhor, faço TODAS essas coisas"), não há necessidade de se falar do Diabo. Já no “Novo Testamento”, para justificar um mundo onde a vida alimenta-se da vida, não admitir a nossa culpa, e para demonstrar a bondade de Jesus, se passou valorizar os Demônios; que seria o responsável pelos nossos erros, pelos nos nossos fracassos, pelas perversões humanas, pelas nossas fraquezas, ou pelas nossas taras... As ameaças de castigo, e as promessas de uma recompensa após a morte incentiva os pobres, os sofridos, ou os que passam por angustias, se agarrem em alguma crença religiosa; pois quanto mais pobre de senso critico for o indivíduo, maior é a sua dedicação a alguma crença religiosa. Além de ser mais fácil, e mais confortável para as “Massas” apenas decorar e ter fé em alguma explicação fácil, do que estudar, comparar, e ter que lidar com fatos e fórmulas complexas. Não é coincidência que as religiões usem técnicas de Auto-conforto onde é “oferecida” uma mistura de salvação, redenção, promessas de recompensa eterna, e se reforça os sentimentos de culpa, de obediência e de inadequação do religioso. Enquanto a ciência investiga, compara, busca explicações, e não admite que algum conhecimento possa estar além da sua capacidade... As religiões, não passam emoções primitivas forjadas numa época tão atrasada que se acreditava em mitologias, pois a fé religiosa é simultaneamente tanto a maior força do devoto, como a sua maior fraqueza.

Como a fé em Deus libera “FENOLPITENORO”, que reage com moléculas das células nervosas do cérebro, sempre que se tenta mostrar algum absurdo religioso, o devoto defende a sua crença com violência, ou algum comportamento agressivo e anti-social. Já imaginou como seria o mundo sem a ciência, sem a liberdade de poder questionar, e com os religiosos dando a velha desculpa de que “Seja como Deus quiser...” Ainda bem que existem os que questionam o “por que” das coisas; pois a Fé religiosa não é uma virtude, mas sim, uma ingenuidade, onde o conhecimento se restringe a um único livro sagrado... A religião incentiva a crença na existência de autoritarismos, de mistérios, e de poderes ocultos; mantêm os fiéis na ignorância, e sob o domínio dos clérigos. Já uma Educação de qualidade significa mais senso crítico, mais informação, mais fome de conhecimentos, e mais facilidade de se livrar das amarras religio$as. Os sofridos, os carentes, os fracos, os com menor poder aquisitivo, e os com alta credulidade, são os que mais precisam acreditar em algum suposto Deus. Uma pesquisa feita em 2009 pela Universidade de Minnesota atribuiu à religiosidade humana ao chamado genes VMAT2

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