a linguagem da química no museu geológico da bahia

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Portfólio Curso de Licenciatura em Química Alunos: João Daniel e Lana Caroline Período: 2015.1

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Portfólio

Curso de Licenciatura em Química

Alunos: João Daniel e Lana Caroline

Período: 2015.1

Salvador, Bahia

Novembro de 2015

Lana Caroline Sena e João Daniel Santos Castro

Linguagens da Química no Museu Geológico da Bahia

Trabalho referente à disciplina de Oficina de Leitura do 3º período do Curso de Licenciatura em Química da Universidade do Estado da Bahia; Orientado pelo professor Ródnei Souza; Realizado pelos alunos: Lana Caroline e João Daniel

Salvador, Bahia

20 de novembro de 2015

SUMÁRIO

Introdução 1

Mas o que é a linguagem química afinal? 3

Exposições e Linguagens da Química presentes no Museu geológico da Bahia 4

Conclusão 28

Referências 29

Introdução

Fachada do Museu Geológico da Bahia

O Museu Geológico da Bahia visa apresentar ao público a composição dos solos,

minerais, rochas e fósseis encontradas no estado da Bahia, além dos conhecimentos

científicos acerca destes.

Conscientiza sobre a riqueza e a beleza de materiais de origem geológica além de

correlacioná-los com conceitos químicos de maneira clara e sucinta.

O público tem o prazer de visitar o espaço e somar aos seus conhecimentos, tópicos

importantes da química além de poderem observar o tempo de formação de tais

materiais.

Constituindo-se como excelente espaço para a divulgação, como todo, proporciona uma

boa maneira de contribuir para o aprendizado em ciências. Seja Química, Geologia,

Biologia, Paleontologia, Astronomia e etc.

Estudantes dos níveis fundamental, médio ou superior podem ser beneficiados e

enriquecidos pelas exposições que encantam e estimulam os que estão à procura do

conhecimento.

O museu de situa na Avenida Sete de Setembro, corredor da Vitória, na cidade de

Salvador e podem ser agendadas visitas de escolas. A visitação é livre e gratuita.

Mas o que é a linguagem química afinal?

A linguagem química é caracterizada por fazer uso de uma variedade de representações

simbólicas – fórmulas, estruturas moleculares, modelos atômicos, reações químicas, etc.

A utilização de representações como forma de expressão de conceitos e procedimentos

químicos já era realizada pelos alquimistas e artesões. (NETO, A.S.A ; RAUPP. D. ;

MOREIRA, M.A, 2009)

A linguagem química abrange os tipos de linguagem verbal e não-verbal, esta por sua

vez é uma linguagem universal, ou seja, os símbolos químicos utilizados na China são

os mesmos utilizados no Brasil, por exemplo. Tal linguagem, para quem não conhece

seus signos e significados, pode ser considerada difícil e/ou muitas vezes sem sentido,

tendo o educador/meios de comunicação a função de desmitificar tal linguagem,

tornando acessível.

O exposto acima é reforçado por SOUZA, R.A, 2010.

Considero que as disciplinas da área de exatas (química, física, biologia e matemática)

apresentam uma característica em comum: uma linguagem própria. Símbolos, signos e

representação característicos da Ciência Química podem se constituir em um obstáculo

à aprendizagem se o estudante não se apropria desta linguagem. (SOUZA, R. A., 2010)

Exposições e Linguagens da Química presentes no Museu geológico da Bahia

O Museu é organizado em áreas sendo elas: Meteoritos, Universo/Sistema Solar,

Minerais, Rochas, Recursos Minerais, Minerais e Rochas Industriais, Artesanato

Mineral, Garimpo, Minerais Radioativos, Energia dos Cristais, Gemas, Petróleo, Otto

Billian, Rochas Ornamentais da Bahia e Fósseis da nossa mega-fauna. 

Composição percentual do meteorito Bendegó

Réplica do meteorito Bendegó

A linguagem química

utilizada no museu é

clara e pode ser

compreendida por

estudantes, professores

e leigos.

São utilizados símbolos químicos como Fe (ferro), O (oxigênio) (como mostrado

abaixo), além de apresentarem a composição química de muitos minerais.

Olha só como essa rocha se parece

com um biscoito recheado!

(Calcário com Calcita, fórmula química

CaCO3)

Barita

(BaSO4)

Observem

que na

etiqueta

temos

apenas o

nome

“Barita”,

sendo que

este mineral também pode ser denomidado de Sulfato de Bário.

Grafita, mineral constitiuido apenas de Carbono.

Além das fórmulas químicas e composição dos minerais o Museu os separa

quimicamente por classes.

Olha só o Coríndon! Separado em uma das classes destacadas acima. Além de coríndon

esse mineral também pode ser chamado de óxido de alumínio, Al2O3.

Na classe dos Sulfatos nós temos a Rosa do Deserto, que também pode ser denominado

de Sulfato de Bário, BaSO4.

Na classe dos Carbonatos, temos a Calcita, que também pode ser denominada

Carbonato de Cálcio, CaCO3.

Barita com dendrito de Manganês (BaSO4)

Minério de Bário

Aplicações: Lama para perfuração de poços de petróleo, papel, borrachas e

medicamentos.

Malaquita

Cu2CO3(OH)2

Aplicações: Ligas metálicas, pilhas, fósforos, fertilizantes e rações.

O museu geólogico da Bahia apresenta uma sessão dedicada a minerais radioativos,

evidenciando os mineirais da Bahia e a história da radioatividade, além de mostrar um

breve resumo sobre a estrutura da matéria.

Histórico da Radioatividade

Como está hoje?

A estrutura da matéria

← Olha ali a tabela

periódica!

Autunita

Ca(UO2)2(PO4).10-12(H2O)

Aplicações da Radiação Nuclear na Medicina.

Amostra do 1° poço de petróleo em exploração na Bahia, localização no bairro do

Lobato, em Salvador.

Produtos do Refino do petróleo

Produtos do refino do petróleo

Conclusão

As linguagens da Química se apresentam claramente no Museu Geológico

da Bahia. Usa uma linguagem simples e explicativa para pessoas leigas e

crianças menores além de apresentar os aspectos científicos das rochas,

minerios, fósseis e etc. muitas vezes de caráter desconhecido para o

público. A química destes materiais, suas fórmulas e estruturas químicas

são expostas de maneira objetiva. Em geral, mostra ser um ambiente que

promove a divulgação do conhecimento científico, em conjunto com a

escola acrescenta significativamente para o aprendizado em ciências e

instiga a curiosidade de quem vê, e se tratando dos estudantes que o visita

isto é essencial.

Referências

SOUZA, R. A., Química, Oficina de Leitura – licenciatura em química/ Ródnei de

Almeida Souza. Salvador: UNEB/EAD, 2010 (Educação e tecnologias da informação e

comunicação) Disponível em:

https://drive.google.com/file/d/0B98kKrRhp_02endNLWx3Q2RRZE9lUFAwRTlKdkd

fQQ/view?pli=1 Acessado em: 20/11/15

NETO, A.S.A ; RAUPP. D. ; MOREIRA, M.A. A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA

LINGUAGEM REPRESENTACIONAL QUÍMICA: UMA INTERPRETAÇÃO

BASEADA NA TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS. VII Enpec, Florianópolis,

2009. Disponivel em: http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/528.pdf

Acessado em 20/11/15

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