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A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
Elias Pereira Carlos Hideo Arima Marcos Antônio De Souza ALFREDO KAZUTO KOBAYASHI Resumo: Discute-se neste estudo a exeqüibilidade da integração dos sistemas de Informação da Contabilidade de Custos aos
de Apoio à Decisão e de Informação Executiva, face às exigências dos modelos de decisão, de mensuração e de
informação, apresentando-se argumentos que corroboram sua possibilidade, em termos da tecnologia de informação
existente, bem como os problemas enfrentados na sua consecução e a vantagem competitiva de sua operabilidade. A
integração dos sistemas presumida neste estudo pode requerer um investimento elevado que, deve ser considerado à
luz da relação custo-benefício para a empresa que pretende adota-la, entretanto, pode-se afirmar que
tecnologicamente é plenamente exeqüível, factível e executável, em termos de tecnologia da informação disponível,
bem como uma questão de atualização tecnológica com investimentos que podem se tornar irrelevantes no jogo
competitivo atual, dadas as possibilidades de obtenção e manutenção de capacidades diferenciadoras para a
sustentação das vantagens competitivas.
Área temática: A Gestão de Custos e os Sistemas de Informação
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
VIII Congresso Brasileiro de Custos
ELIAS PEREIRA
Mestrando em Ciências Contábeis e Financeiras na PUC-SP, Curso de
mestrado em Controladoria e Contabilidade e Administração:Finanças e
Marketing, Pós-Graduação Lato Sensu em Finanças, Auditoria e Controladoria,
Professor de Contabilidade e Finanças da CPPG-UniFMU, CEAP-FECAP, FCA-
ESAN.
Rua Antônio Taborda, 25 – Vila Guilhermina – São Paulo-SP – CEP 03554-100
Telefone: (0xx11) 6684-1981 – e-mail: [email protected]
CARLOS HIDEO ARIMA
Doutor e mestre em Controladoria e Contabilidade pela FEA-USP, professor do
mestrado em Ciências Contábeis e Financeiras da PUC-SP, sócio-diretor da
Arima e Associados, Consultoria e Auditoria em Informática.
Rua Mocoembú, 97 Planalto Paulista -São Paulo-SP, CEP 04070-060
Telefone: (0xx11) 50803575 – e-mail: [email protected]
MARCOS ANTONIO DE SOUZA
Doutor em Ciências Contábeis, Mestre em Administração, Professor de
Contabilidade e Finanças na Universidade São Marcos
Rua Santarém, 295 – Vila Floresta Sto. André –SP – CEP 09051-510
Tel/fax (0xx11) 4425-5294 e-mail: [email protected]
ALFREDO KAZUTO KOBAYASHI
Mestre em Controladoria e Contabilidade, Curso de doutorado em Controladoria
e Contabilidade, Professor de Contabilidade
Rua Francisca Biribá, 223 São Paulo, CEP 02451-040
Telefone (0xx11) 69773262/62210400 – e-mail: [email protected]
Área Temática (5) A GESTÃO DE CUSTOS E OS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1
2 SISTEMAS, MÉTODOS E CRITÉRIOS DE CUSTOS 2
3 SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO E A INTEGRAÇÃO COM
O DE CUSTOS 4
4 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EXECUTIVAS E A INTEGRAÇÃO
COM O DE CUSTOS E O DE APOIO À DECISÃO 12
5 CONCLUSÕES 15
6 BIBLIOGRAFIA 15
Resumo:
Discute-se neste estudo a exeqüibilidade da integração dos sistemas de
Informação da Contabilidade de Custos aos de Apoio à Decisão e de Informação
Executiva, face às exigências dos modelos de decisão, de mensuração e de
informação, apresentando-se argumentos que corroboram sua possibilidade, em
termos da tecnologia de informação existente, bem como os problemas
enfrentados na sua consecução e a vantagem competitiva de sua operabilidade.
A integração dos sistemas presumida neste estudo pode requerer um
investimento elevado que, deve ser considerado à luz da relação custo-benefício
para a empresa que pretende adota-la, entretanto, pode-se afirmar que
tecnologicamente é plenamente exeqüível, factível e executável, em termos de
tecnologia da informação disponível, bem como uma questão de atualização
tecnológica com investimentos que podem se tornar irrelevantes no jogo
competitivo atual, dadas as possibilidades de obtenção e manutenção de
capacidades diferenciadoras para a sustentação das vantagens competitivas.
Palavras-chave: Sistemas de Custos, Apoio a Decisão, Informação Executiva
1 - INTRODUÇÃO
Neste estudo discute-se o tema “A Integração dos Sistemas de
Contabilidade de Custos aos Sistema de Apoio à Decisão e de Informação
Executiva” no contexto das empresas que se dedicam à Logística Empresarial,
no atual estado da arte, no que concerne a operacionalização, registros das
transações, eventos, atividades, processos, áreas de decisão e avaliação de
desempenho de empresas.
Integrados aos sistemas de apoio a decisão e de Informação Executiva, os
sistemas de custos devem oferecer possibilidades de alinhar as estratégias
formuladas e projetadas pela alta cúpula das empresas, tornadas exeqüíveis pela
gerencia média e executáveis pela supervisão operacional.
A questão que surge desta apreciação e de cunho prático é “Qual a
robustez de um sistema que incorpore os modelos conceituais de Gestão
Estratégica de Custos, Gestão Operacional de Custos e Contabilidade de
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
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Custos Integrada e Coordenada com a Contabilidade Geral, preconizada na
legislação?
O propósito deste estudo, portanto, é apresentar uma discussão e uma
reflexão sobre o que se deve entender por sistemas de custos, no atual ambiente
de inteligência em rede, sistemas de apoio a decisão (SAD), sistema de
informação executiva (SIE), a integração de ambos, as vantagens e
desvantagens em relação a operacionalidade, exeqüibilidade, atendimento as
normas legais do pais, e sua sustentação teórica.
Inicia-se por efetuar um levantamento bibliográfico, seguido de reflexões
que envolvam custos e finalmente conclui-se por um modelo conceitual que
atenda a função de informar os gestores nos processo decisórios e de controle.
2 – SISTEMAS, MÉTODOS E CRITÉRIOS DE CUSTOS
Sabe-se da literatura que a terminologia “Sistemas de Custos” tem causado
interpretações ambíguas e que, na realidade tem designação apropriada para
ela, o que não pode-se confundir com método de custeio, sistema de acumulação
de custos, sistema de precificação, ou critérios de custeamento ou valorização
de estoques.
Isto implica em reconhecer as duas formas usuais de acumulação de custos
que são: (1) a acumulação por ordem e (2) a acumulação por processo.
Nas empresas onde os produtos são produzidos sob medida, a produção
consiste de produtos especiais ou feitos sob encomenda.
Nas empresas onde a produção é contínua ou em massa o tipo de
operação produz uma saída contínua de produtos homogêneos.
A contabilidade de custo por processo é adequada às situações de
manufatura nas quais todas as unidades do produto final são substancialmente
idênticas. Unidades acabadas são colocadas em estoque (tipo de produção
independente), e tiradas assim que necessário, para atender os pedidos de
clientes. Não existem serviços em separado que apresentam características
substancialmente diferentes. Técnicas de contabilidade de custo por processo
podem ser usadas por organizações que fornecem um serviço, como para
determinar o custo por raio-X, no departamento de raio-X de um hospital, o custo
por milha/passageiro para uma linha aérea, ou o custo por toneladas por
quilômetro nas de transporte rodoviário.
Algumas empresas podem se beneficiar ao combinar os dois sistemas.
Outras empresas processam a matéria prima básica até chegar a um ponto de
separação, no qual a empresa destina maior esforço em obter mais do produto
final que comercialmente agrega mais valor, como as industrias de petróleo que a
partir do petróleo bruto, por processo de craqueamento derivam a nafta e o
betume, da nafta derivam o polipropileno, a gasolina, o querosene e o óleo
diesel, do polipropileno, derivam vários polímeros. À este tipo de sistema de
acumulação de custos dá-se a denominação de Sistema de acumulação de
custo híbrido (por processo até o ponto de separação e por ordem a partir daí).
Por métodos, deve-se entender “o conjunto de atividades sistemáticas e
racionais que com segurança permite alcançar o objetivo”, o que significa que
sempre que aplicado o mesmo método na apuração de custos sobre o mesmo
tipo de produção, sob as mesmas circunstâncias e tecnologias, obter-se um
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
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resultado comparável ao longo do tempo.
Os métodos de custeio existentes são o por absorção e o Direto, com seus
derivados, como ilustrados na Figura 1.
Entre os critérios de custeamento, também denominados critérios de
valorização de estoques encontram-se o PEPS (FIFO- First In First Out) –
Primeiro que entra, o Primeiro que sai, o UEPS (LIFO- Last In First Out) – Último
que entre primeiro que sai, Média ponderada, identificação específica e
Reposição (NIFO- Next In First Out).
Algumas empresas adotam como critérios de custos as técnicas de
aplicação de taxas de rateios pré-determinadas para alocação dos custos
indiretos de fabricação, quando usam o método de custeio por absorção. M É T O D O S D E C U S T E I O E X I S T E N T E S
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M a n u fa tu r e i r a s
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p la n e j a d o s e r e a l iz a d o s
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A l in h a e s t r a té g ia s à s a t i v id a d e s
B a s e ia - s e e m p r o c e s s o s .
P e r m i te e l im in a ç ã o d e a t i v id a d e s
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Figura 1 – Métodos de Custeio Existentes
Uma ilustração que pode resumir os sistemas, métodos e critérios de custo
apresentados acima, com as várias implicações decorrentes da adoção de cada
um deles, ou uma combinação de ambos, pode ser visto na Figura 2.
S I S T E M A S D E
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Figura 2 – Sistemas, Métodos e Critérios de Custos
O modelo conceitual de gestão de cada empresa deve determinar qual
modelo de mensuração; entendido como o padrão de atribuição de valor aos
atributos físicos e lógicos dos objetos e a dimensão temporal de mensuração, e o
respectivo modelo de informação; entendido como o suporte de decisões e/ou de
controle, este último adequado ao nível de governança desejado, adequado para
atender suas necessidades.
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
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Nos anos mais recentes emergiu o método de custeio denominado ABC –
Activity Based Costing –Custeio Baseado em Atividades, derivado do Custeio
por Absorção e conseqüentemente dos Princípios Fundamentais da
Contabilidade, como resposta às reivindicações de gestores.
Ao mesmo tempo em que se discutia a fidedignidade conceitual das
informações contábeis em relação ao ambiente negocial extremamente
competitivo, no qual competitividade é entendida como a capacidade sustentável
de crescer e sobreviver nos mercados correntes e prospectivos, como
característica da empresa, enquanto que a concorrência é entendida como a
disputa entre empresas pela renda limitada dos consumidores ou acesso aos
insumos, como característica de mercado, buscava-se a produção de sistemas
de informações que atendessem aos novos conceitos de representação (modelo)
das atividades e transações negociais em curso.
Decorrente dessa busca surgiram discussões, se deveria estar orientada
para decisões ou se para atender propósitos legais-tributários, se orientadas
para custos ou para resultados, se para atender a estrutura funcional das
empresas ou a nova estrutura de linha-de-frente e retaguarda ou ainda para o
processo, bem como se as mensurações deveriam continuar a ser feitas tendo
por direcionadores os níveis unitários de produção ou níveis não unitários, dado
que as unidades produzidas não representam a freqüência de atividades
executadas para se obter a unidade de produto mas são resultantes dos
processos que contêm as atividades, indicando claramente a mudança de
orientação de volume para atividades.
O fato em destaque é que nessas duas últimas décadas os conceitos
tradicionais de custos têm passado por uma reformulação e novas formatações
de informações tem sido geradas, com uma reengenharia atuante e novos
sistemas de informações contábeis surgido por decorrência, a fim de atender a
demanda por informações mais acuradas em relação aos novos alinhamentos
estratégicos propostos e adotados como reação às pressões de mercado.
O que até então era conhecido como Sistemas de Informação Contábeis ou
Sistemas de Informação Gerenciais, ganharam novos contornos e segregações
com os conceitos e acoplamentos de Sistemas de Apoio à Decisão e Sistemas
de Informação Executiva, assistidos pela Inteligência Artificial.
O fato relevante aqui é que os vários métodos de custeio devem servir a
propósitos diferentes e, portanto, não há um melhor do que o outro mas aquele
mais adequado para as finalidades da informação.
3 – SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO E A INTEGRAÇÃO COM O DE
CUSTOS
Diante da complexidade, diversidade e volatilidade experimentada na
década de 80 e 90 as empresas reagiram.
Os sistemas de informação adotam atualmente como modo de organizar os
sistemas, arquiteturas justapostas a fim de permitir o entendimento e o
desenvolvimento da modelagem de sistemas e de estruturas organizacionais.
A base conceitual dos modelos até há pouco existentes e novos estão
sendo revisados para encaixarem-se ao imbricamento lógico da arquitetura
organizacional de forma a permitir a aprendizagem desses novos conceitos por
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
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gestores dos vários escalões, treinados e acostumados ao raciocínio
instrumental das teorias da economia de empresas neoclássicas, dentro do
arcabouço no qual a empresa era vista como agente isolado, sem fazer parte de
uma cadeia produtiva e cadeia de valores, competindo para derrotar os
concorrentes, enquanto que na economia dos custos de transações, dentro do
raciocínio instrumental da “Organização Industrial”, as empresas buscam a
cooperação em formações de clusters para melhor competirem.
Competir em clusters requer análises de custos que envolvam os parceiros
do negócio a montante e a jusante da cadeia de valores, num posicionamento
estratégico em que o alinhamento dos custos estruturais e de execução devem
ser analisados de acordo com a estratégia do conjunto de parceiros, desde a
extração do insumo mais básico, passando pela logística e processos de
entrada, logística e processos de conversão, logística e processos de saída, até
os processos de conversão de produtos perigosos em substâncias inócuas à
saúde humana, bem como dos serviços ao cliente.
Decorrente disso, maior importância tem sido atribuída a modelos de
Gestão Estratégica, sob a qual, sistemas adequados com a modelagem
adequada, tanto em termos conceituais quanto tecnológicos práticos sejam
factíveis, agora representado não mais pelo lucro contábil ou econômico do
negócio mas, em função do alinhamento das estratégias, estruturas, capacidades
diferenciadoras, fatores críticos de sucesso e vantagens competitivas
sustentáveis, em busca do sucesso empresarial, cuja maturação dos
investimentos podem experimentar retornos negativos inicialmente mas, altos
retornos ao longo do ciclo de vida do negócio como um todo.
Diante do quadro descrito acima, pode-se representar o edifício da
Administração, considerando presentes as teorias administrativas desde o
despertar da Administração, passando pelas teorias da Administração Científica,
Social, Moderna até a atual, cuja denominação não é ainda patente mas que para
identifica-la denominamo-la de Administração do Sucesso, sustentando a
empresa em quatro níveis ou pilares como raciocínio instrumental, em bases
teóricas, representada na Figuras 3.
Da mesma forma que as teorias de Administração Geral, as teorias de
Gestão Econômica fazem parte do raciocínio instrumental desde a base de
sustentação conceitual para decisões e controle, competindo esclarecer que a
grande contribuição da Contabilidade na representação da empresa são os
Princípios Fundamentais da Contabilidade (PFC), por meio dos quais procura-se
mensurar os atributos dos recursos e produtos da gestão, com os quais avaliar o
desempenho das entidades através de informações dos estados patrimoniais, a
dinâmica e a revelação da atuação para permitir a tomada de decisão e a
prestação de contas (accountability) à hierarquia superior de comando, bem
como ao Estado e a sociedade como um todo.
Compete ainda esclarecer que, os modelos conceituais de mensuração de
ativos, custos, passivos e patrimônio líquido derivados dos PFC, não contemplam
necessariamente em toda sua extensão (essência) os valores criados e
destruídos em função de gestão bem ou mal conduzida, sendo necessários
ajustes nas bases conceituais por critérios econômicos, dado que os critérios de
valorização da entidade empresa com personalidade jurídica deve prestar contas
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
6
à sociedade como estado de direito, que obedece às normas legais e portanto,
limitado ao que é exigência legal.
S U C E S S O E M P R E S A R I A L
S A T I S F A Ç Ã O D O C L I E N T E
V A L O R P E R C E B I D O
V A L O R P A R A O
C L I E N T E
P R O D U T O
P R E Ç O
M A IS V A L O R M A IS V A L O R M A IS V A L O R M A IS V A L O R
V A L O R V A L O RV A L O RV A L O R
S E R V IÇ O P E S S O A L IM A G E M
M A R G E M
V A L O R P A R A A E M P R E S A
T R A B A L H A R
A D M IN IS T R A Ç Ã O S O C IA L
A D M IN IS T R A Ç Ã O M O D E R N A
A D M IN IS T R A Ç Ã O D O S U C E S S O
D E S P E R T A R
A D M IN IS T R A Ç Ã O C IE N T Í F IC A
O E D I F Í C I O D A A D M I N I S T R A Ç Ã O
A P R E C I A R M E L H O R A R
E N T E N D E R
C O N T R O L A R
P R E V E R
P O D E R
C U L T U R A
C U S T O
S U C E S S O
C O N J U N T O
D E
F L U X O S
P R O J E T A R
P E N S A R
P O D E R
C U L T U R A
S U C E S S O
C O N J U N T O
D E
F L U X O S
P E N S A R
P O D E R
C U L T U R A
A D M IN IS T R A Ç Ã O E S T R A T É G IC A
E F IC Á C IA
E F IC IÊ N C IA
P R O D U T IV ID A D E
G E S T Ã O E C O N Ô M IC A
E V A = E c o n o m ic V a lu e A d d e d
= V a lo r E c o n ô m ic o A d ic io n a d o
d e c o r r e n te d e a t iv o s e x i s t e n t e s
c u jo c o n c e i to d e v a lo r r e p o u s a
n o c u s t o d e o p o r t u n id a d e o u
R e s u l t a d o E c o n ô m ic o R e s id u a l
o u lu c r o e c o n ô m ic o
M V A = M a r k e t V a lu e A d d e d =
V a lo r A d ic io n a d o d e M e r c a d o
d e c o r r e n te d e a t iv o s e x i s t e n t e s
m a is a t iv o s p r o j e t a d o s c u jo
c o n c e i to d e v a lo r r e p o u s a n o
p r e ç o d e m e r c a d o o u R e s u l t a d o
E c o n ô m ic o R e s id u a l o u lu c r o
e c o n ô - m ic o a p a r t i r d o p r e ç o d e
m e r c a d o
S U C E S S O E M P R E S A R I A L
S A T I S F A Ç Ã O D O C L I E N T E
V A L O R P E R C E B I D O
V A L O R P A R A O
C L I E N T E
P R O D U T O
P R E Ç O
M A IS V A L O R M A IS V A L O R M A IS V A L O R M A IS V A L O R
V A L O R V A L O RV A L O RV A L O R
S E R V IÇ O P E S S O A L IM A G E M
M A R G E M
V A L O R P A R A A E M P R E S A
T R A B A L H A R
A D M IN IS T R A Ç Ã O S O C IA L
A D M IN IS T R A Ç Ã O M O D E R N A
A D M IN IS T R A Ç Ã O D O S U C E S S O
D E S P E R T A R
A D M IN IS T R A Ç Ã O C IE N T Í F IC A
O E D I F Í C I O D A A D M I N I S T R A Ç Ã O
A P R E C I A R M E L H O R A R
E N T E N D E R
C O N T R O L A R
P R E V E R
P O D E R
C U L T U R A
C U S T O
S U C E S S O
C O N J U N T O
D E
F L U X O S
P R O J E T A R
P E N S A R
P O D E R
C U L T U R A
S U C E S S O
C O N J U N T O
D E
F L U X O S
P E N S A R
P O D E R
C U L T U R A
A D M IN IS T R A Ç Ã O E S T R A T É G IC A
E F IC Á C IA
E F IC IÊ N C IA
P R O D U T IV ID A D E
G E S T Ã O E C O N Ô M IC A
E V A = E c o n o m ic V a lu e A d d e d
= V a lo r E c o n ô m ic o A d ic io n a d o
d e c o r r e n te d e a t iv o s e x i s t e n t e s
c u jo c o n c e i to d e v a lo r r e p o u s a
n o c u s t o d e o p o r t u n id a d e o u
R e s u l t a d o E c o n ô m ic o R e s id u a l
o u lu c r o e c o n ô m ic o
M V A = M a r k e t V a lu e A d d e d =
V a lo r A d ic io n a d o d e M e r c a d o
d e c o r r e n te d e a t iv o s e x i s t e n t e s
m a is a t iv o s p r o j e t a d o s c u jo
c o n c e i to d e v a lo r r e p o u s a n o
p r e ç o d e m e r c a d o o u R e s u l t a d o
E c o n ô m ic o R e s id u a l o u lu c r o
e c o n ô - m ic o a p a r t i r d o p r e ç o d e
m e r c a d o
Figura 3 – O Edifício da Administração
A exigência de sistemas de informações que apóiem os gestores nas
tomadas de decisão devem então estar estruturados sobre uma arquitetura de
hardware e software que reflitam a arquitetura organizacional, segundo os
modelos de gestão, decisão, mensuração e informação requeridos para conduzir
as empresas ao sucesso empresarial desejado.
É bem conhecido que, embora se possa tipificar pessoas segundo as
características psicológicas de introversão, extroversão, sensação, intuição,
pensamento, sentimento, julgamento e percepção, segundo Myers, I.B. & Myers,
P.B. (1997), não há dois indivíduos iguais.
Assim também ocorre entre as empresas, não há duas exatamente iguais.
LAUDON & LAUDON (1996) apresentam a arquitetura de informação da
Organização de maneira genérica como ilustrada na Figura 4.
Na Figura 4, organizada funcionalmente, por motivos didáticos, a empresa
busca a Governança (controle) utilizando-se de sistemas de informações para
realizar este intento.
A idéia de alinhamento fornece as corretas dimensões que devem produzir
o processo de gestão constituído de Planejamento, Execução e Controle, a fim
de direcionar os esforços ou praticar a gestão com Foco Total, como se dirigisse
uma aeronave de milhões de dólares ou um veículo Formula Um em alta
velocidade, sem oportunidade para errar.
As características dos modelos de decisão são muitas vezes referenciadas
às interpretações de Herbert Simon (1965) quanto a estas serem estruturadas,
semi-estruturadas e não-estruturadas, sendo a informação para formulação de
estratégias, algo de criatividade, com tecnologias eventualmente por serem
desenvolvidas.
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
7
Figura 4 – arquitetura de Informação da Organização
A questão que surge imediatamente é: se os custos são para serem
mantidos sob controle, portanto uma área de atuação da gerencia média, por quê
então a preocupação em adequá-los aos SAD e SIE? A resposta à esta questão
vem da perspectiva de que os custos de hoje já foram objeto de planejamento no
passado e os custos do futuro são hoje uma questão estratégica para a empresa
em atuação contínua, o que denominados neste estudo de “Custos Devir”.
A função básica de manter um sistema de padrões num banco de dados
para recuperar informações de planejamentos passados conduzem a que custos
padrão estabelecidos no passado impactam o futuro de curto prazo das
empresas mas, o futuro de longo prazo, para o qual os padrões ainda não foram
estabelecidos merecem atenção da gestão pela ótica da Gestão Estratégica de
Custos, desde o custo devir até o custo ambiental de descarte dos produtos.
Assim pode-se projetar uma Demonstração de Resultados que contemple
os avanços tecnológicos, processo de projeto e produto, produção, finanças,
marketing, logística e serviços ao cliente, como ilustrado na Figura 5.
Custos de prevenção de danos causados ao meio ambiente relativos ao
Processo de Produção e funções do produto que incidem durante a fase de
transformação das matérias-primas, a insalubridade e na reciclagem ou
tratamento do produto para torna-lo inócuo a saúde humana. Podem ser previstos
desde o desenvolvimento de novas tecnologias (custo devir) até os custos pós-
venda (descarte).
Os custos que são transferidos de uma área de responsabilidade para outra
numa seqüência de processo, ocorrerão segundo a lógica de acumulação
ilustrada na Figura 6.
Um sistema de informação que integra os raciocínios instrumentais e geram
relatórios do tipo ilustrados acima tem potencial para atender o processo
decisório e as várias demandas por controle, sendo que as empresas
atualizadas em termos de Tecnologia de Informação (TI), provavelmente possuem
uma configuração como a representada na Figura 7.
A r q u i t e tu r a
d e
In fo r m a ç ã o
d a
O r g a n i z a ç ã o
H a r d w a r e S o f tw a r eD a d o s
e A r q u iv o s
T e le -
c o m u n ic a ç õ e s
S is t e m a s d e
In fo r m a ç õ e s
B a s e a d o s e m
C o m p u ta d o r e s
F o n te : L a u d o n , K .C . & L a u d o n , J .P . , 1 9 9 6 , p . 3 3 ( a d a p ta d o )
V e n d a s e
M a r k e t in gP r o d u ç ã o F in a n ç a s C o n t a b i l id a d e
R e c u r s o s
H u m a n o s
S i s t e m a
O p e r a c io n a l
S i s t e m a s d e
I n t e l ig ê n c ia
C o m p e t i t iv a
S i s t e m a
A d m in i s t r a t iv o
S i s t e m a
E s t r a t é g ic o
G o v e r n a n ç a
( C o n t r o le )
A p l ic a ç õ e s
e m
E s t r u tu r a s
F u n c io n a i s
S I E
S i s te m a s d e I n f o r m a ç ã o
E x e c u t iv o
S I C , S I G e S A D
S i s te m a s d e I n f o r m a ç õ e s C o n tá b e i s ,
S i s te m a s d e I n f o r m a ç õ e s G e r e n c ia i s e
S i s te m a s d e A p o io à D e c i s ã o
S T C e S A E
S i s te m a s d e T r a ta m e n to d o C o n h e c im e n to e
S i s te m a s d e A u to m a ç ã o d e E s c r i tó r io s
S P T
S i s te m a d e P r o c e s s a m e n to d e T r a n s a ç õ e s
N Í V E L
E s t r a t é g ic o
( P r o j e t a r )
G e r e n c ia l
( M e lh o r a r )
S u p e r v is io n a l
( A p r e c ia r )
O p e r a c io n a l
( T r a b a lh a r )
A r q u i t e tu r a
d e
In fo r m a ç ã o
d a
O r g a n i z a ç ã o
H a r d w a r e S o f tw a r eD a d o s
e A r q u iv o s
T e le -
c o m u n ic a ç õ e s
S is t e m a s d e
In fo r m a ç õ e s
B a s e a d o s e m
C o m p u ta d o r e s
F o n te : L a u d o n , K .C . & L a u d o n , J .P . , 1 9 9 6 , p . 3 3 ( a d a p ta d o )
V e n d a s e
M a r k e t in gP r o d u ç ã o F in a n ç a s C o n t a b i l id a d e
R e c u r s o s
H u m a n o s
S i s t e m a
O p e r a c io n a l
S i s t e m a s d e
I n t e l ig ê n c ia
C o m p e t i t iv a
S i s t e m a
A d m in i s t r a t iv o
S i s t e m a
E s t r a t é g ic o
G o v e r n a n ç a
( C o n t r o le )
A p l ic a ç õ e s
e m
E s t r u tu r a s
F u n c io n a i s
S I E
S i s te m a s d e I n f o r m a ç ã o
E x e c u t iv o
S I C , S I G e S A D
S i s te m a s d e I n f o r m a ç õ e s C o n tá b e i s ,
S i s te m a s d e I n f o r m a ç õ e s G e r e n c ia i s e
S i s te m a s d e A p o io à D e c i s ã o
S T C e S A E
S i s te m a s d e T r a ta m e n to d o C o n h e c im e n to e
S i s te m a s d e A u to m a ç ã o d e E s c r i tó r io s
S P T
S i s te m a d e P r o c e s s a m e n to d e T r a n s a ç õ e s
N Í V E L
E s t r a t é g ic o
( P r o j e t a r )
G e r e n c ia l
( M e lh o r a r )
S u p e r v is io n a l
( A p r e c ia r )
O p e r a c io n a l
( T r a b a lh a r )
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
8
S O M A
A R A R A R A R A R A R A R
R E S U L T A D O S D E
F U N Ç Õ E S C R U Z A D A S
R e c e i ta L íq u id a d e V e n d a s
( - ) C u s to s v a r iá v e i s ( r e c u r s o s id e n t i f i c a d o s a o p r o d u t o )
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s c u s to s d i r e t o s
( - ) C u s to s v a r iá v e i s a l o c a d o s p o r d i r e c i o n a d o r e s d e a t i v id a d e
d e e x e c u ç ã o p o r c u s t o s d e r e c u r s o s
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s a lo c a ç ã o d o s c u s t o s p o r
d i r e c i o n a d o r e s u n i tá r i o s
( - ) C u s to s f i x o s d i r e t o s a l o c a d o s p o r d i r e c i o n a d o r e s d e c u s t o s
d e a t i v id a d e s d e e x e c u ç ã o
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s a lo c a ç ã o d e c u s t o s f i x o s
d i r e t o s
( - ) C u s to s f i x o s id e n t i f i c a d o s c o m a á r e a d e r e s p o n s a b i l id a d e
a lo c a d o s p o r d i r e c i o n a d o r e s d e a t i v id a d e s e s t r u tu r a i s
( = ) c o n t r ib u iç ã o d a á r e a a o r e s u l ta d o o p e r a c i o n a l
( + ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o f in a n c e i r a
( + ) R e c e i ta F in a n c e i r a
( - ) D e s p e s a F in a n c e i r a ( in c lu s i v e r e m u n e r a ç ã o d o c a p i ta l )
c o m p u ta ç ã o d o R e s u l ta d o R e s id u a l
( = ) R e s u l ta d o E c o n ô m ic o R e s id u a l
( - ) T r ib u to s s o b r e a r e n d a P e s s o a J u r íd ic a
( = ) I m p a c t o l íq u id o s o b r e o p a t r i m ô n io d a e m p r e s a P & D P R O J E T O P R O D U Ç Ã O F IN A N Ç A S M A R K E T IN G L O G Í S T IC A
S E R V IÇ O S A O
C L IE N T E= R .R . = V .E .A .= S .H .V .
R .R = R e s u l ta d o R e s id u a l , V .E .A . = V a lo r E c o n ô m ic o
A d ic io n a d o ;
S .H .V . = S h a r e H o ld e r s V a lu e
C U S T O
D E V I R
C U S T O
M E T A
C U S T O
K A I Z E N
C U S T O
C O N T Á B IL
C U S T O D E
V E N D A
C U S T O S
L O G Í S T IC O S
C U S T O P Ó S
V E N D A
C u s to D e v i r = C u s t o q u e v i r á a s e r ( f a s e q u a l i t a t i v a )
C u s to M e ta = C u s t o F u tu r o c o m T e c n o l o g ia E x is t e n t e
C u s to K a iz e n = M e lh o r ia C o n t ín u a
C u s to C o n tá b i l = A b s o r ç ã o , D i r e t o , P le n o
C u s to d e V e n d a = D e s p e s a d e V e n d a e A d m in is t r a t i v a
C u s to s L o g ís t i c o s = C u s t o s d e S u b s t i tu iç õ e s d e m e i o s d e c o l e ta ,
t r a n s p o r t e e e n t r e g a n a e n t r a d a , in t e r n o s e s a íd a
C u s to P ó s - V e n d a = T r e in a m e n t o d o U s u á r i o , A s s i s tê n c ia T é c n ic a ,
A te n d i m e n t o a o C l i e n t e , C o l e ta p o r D e s c a r t e , P r o c e s s a m e n t o p a r a
R e u t i l i z a ç ã o , p a r a T o r n a r In ó c u o , d e D e s t r u iç ã o d o D e s c a r t e .
A R = Á r e a d e R e s p o n s a b i l id a d e
D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O P A R A A E S T R U T U R A F U N C I O N A L - C R U Z A D A B A S E A D A E M P R O C E S S O S
C A D E IA D E C R IA Ç Ã O D E V A L O R IN T E R N A E T IP O S D E C U S T E IO S
O q u e a d ic io n a v a l o r é o
P r o c e s s o , n ã o n e c e s s á -
r ia m e n t e a á r e a d e
r e s p o n s a b i l id a d e
G O V E R N A N Ç A
M E N S U R A Ç Ã O D E C U S T O S C O M P R E E N D I D A P E L A
A N Á L I S E D E C U S T O S C O N D U Z I D A P O R M E I O D O
M É T O D O D E C U S T E I O A B C – A C T I V I T Y B A S E D
C O S T I N G
C U S T O D E V I R = C U S T O D E F I N I D O N A F A S E D A N O V A C O N C E P Ç Ã O
E S T R A T É G I C A D O N E G Ó C I O ( A N Á L I S E E S T R A T É G I C A D E C U S T O S ) , Q U E
V I R Á A S E R , D E N T R O D A N O V A E S T R A T É G I A , S O B A C O M B I N A Ç Ã O D E
T E C N O L O G I A S , P R E Ç O S E C U S T O S P A R A N I C H O S N Ã O E X P L O R A D O S
A I N D A . D I F E R E N T E D O C U S T O F U T U R O Q U E S E B A S E I A E M T E C N O L O G I A
E X I S T E N T E E É P R O J E T A D O A P A R T I R D E D A D O S P A S S A D O S E P R E S E N T E S .
S O M A
A R A R A R A R A R A R A R
R E S U L T A D O S D E
F U N Ç Õ E S C R U Z A D A S
R e c e i ta L íq u id a d e V e n d a s
( - ) C u s to s v a r iá v e i s ( r e c u r s o s id e n t i f i c a d o s a o p r o d u t o )
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s c u s to s d i r e t o s
( - ) C u s to s v a r iá v e i s a l o c a d o s p o r d i r e c i o n a d o r e s d e a t i v id a d e
d e e x e c u ç ã o p o r c u s t o s d e r e c u r s o s
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s a lo c a ç ã o d o s c u s t o s p o r
d i r e c i o n a d o r e s u n i tá r i o s
( - ) C u s to s f i x o s d i r e t o s a l o c a d o s p o r d i r e c i o n a d o r e s d e c u s t o s
d e a t i v id a d e s d e e x e c u ç ã o
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s a lo c a ç ã o d e c u s t o s f i x o s
d i r e t o s
( - ) C u s to s f i x o s id e n t i f i c a d o s c o m a á r e a d e r e s p o n s a b i l id a d e
a lo c a d o s p o r d i r e c i o n a d o r e s d e a t i v id a d e s e s t r u tu r a i s
( = ) c o n t r ib u iç ã o d a á r e a a o r e s u l ta d o o p e r a c i o n a l
( + ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o f in a n c e i r a
( + ) R e c e i ta F in a n c e i r a
( - ) D e s p e s a F in a n c e i r a ( in c lu s i v e r e m u n e r a ç ã o d o c a p i ta l )
c o m p u ta ç ã o d o R e s u l ta d o R e s id u a l
( = ) R e s u l ta d o E c o n ô m ic o R e s id u a l
( - ) T r ib u to s s o b r e a r e n d a P e s s o a J u r íd ic a
( = ) I m p a c t o l íq u id o s o b r e o p a t r i m ô n io d a e m p r e s a P & D P R O J E T O P R O D U Ç Ã O F IN A N Ç A S M A R K E T IN G L O G Í S T IC A
S E R V IÇ O S A O
C L IE N T E= R .R . = V .E .A .= S .H .V .
R .R = R e s u l ta d o R e s id u a l , V .E .A . = V a lo r E c o n ô m ic o
A d ic io n a d o ;
S .H .V . = S h a r e H o ld e r s V a lu e
C U S T O
D E V I R
C U S T O
M E T A
C U S T O
K A I Z E N
C U S T O
C O N T Á B IL
C U S T O D E
V E N D A
C U S T O S
L O G Í S T IC O S
C U S T O P Ó S
V E N D A
C u s to D e v i r = C u s t o q u e v i r á a s e r ( f a s e q u a l i t a t i v a )
C u s to M e ta = C u s t o F u tu r o c o m T e c n o l o g ia E x is t e n t e
C u s to K a iz e n = M e lh o r ia C o n t ín u a
C u s to C o n tá b i l = A b s o r ç ã o , D i r e t o , P le n o
C u s to d e V e n d a = D e s p e s a d e V e n d a e A d m in is t r a t i v a
C u s to s L o g ís t i c o s = C u s t o s d e S u b s t i tu iç õ e s d e m e i o s d e c o l e ta ,
t r a n s p o r t e e e n t r e g a n a e n t r a d a , in t e r n o s e s a íd a
C u s to P ó s - V e n d a = T r e in a m e n t o d o U s u á r i o , A s s i s tê n c ia T é c n ic a ,
A te n d i m e n t o a o C l i e n t e , C o l e ta p o r D e s c a r t e , P r o c e s s a m e n t o p a r a
R e u t i l i z a ç ã o , p a r a T o r n a r In ó c u o , d e D e s t r u iç ã o d o D e s c a r t e .
A R = Á r e a d e R e s p o n s a b i l id a d e
D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O P A R A A E S T R U T U R A F U N C I O N A L - C R U Z A D A B A S E A D A E M P R O C E S S O S
C A D E IA D E C R IA Ç Ã O D E V A L O R IN T E R N A E T IP O S D E C U S T E IO S
O q u e a d ic io n a v a l o r é o
P r o c e s s o , n ã o n e c e s s á -
r ia m e n t e a á r e a d e
r e s p o n s a b i l id a d e
G O V E R N A N Ç A
M E N S U R A Ç Ã O D E C U S T O S C O M P R E E N D I D A P E L A
A N Á L I S E D E C U S T O S C O N D U Z I D A P O R M E I O D O
M É T O D O D E C U S T E I O A B C – A C T I V I T Y B A S E D
C O S T I N G
C U S T O D E V I R = C U S T O D E F I N I D O N A F A S E D A N O V A C O N C E P Ç Ã O
E S T R A T É G I C A D O N E G Ó C I O ( A N Á L I S E E S T R A T É G I C A D E C U S T O S ) , Q U E
V I R Á A S E R , D E N T R O D A N O V A E S T R A T É G I A , S O B A C O M B I N A Ç Ã O D E
T E C N O L O G I A S , P R E Ç O S E C U S T O S P A R A N I C H O S N Ã O E X P L O R A D O S
A I N D A . D I F E R E N T E D O C U S T O F U T U R O Q U E S E B A S E I A E M T E C N O L O G I A
E X I S T E N T E E É P R O J E T A D O A P A R T I R D E D A D O S P A S S A D O S E P R E S E N T E S . Figura 5 - Resultados Estruturados por Processos
C e n tr o d e
C u s to 1
C e n tr o d e
C u s to 2
C e n tr o d e
R e s u l ta d o
A
C e n tr o d e
R e s u l ta d o
B
O u tr o s
C e n tr o s
R e s u l ta d o
C e n tr o d e
R e s u l ta d o
M a r k e t in g E m p r e s a
R e c e i ta L íq u id a d e V e n d a s ( C P ) ( C P ) ( C P ) ( C P ) ( C P ) ( P M ) X
( - ) C u s to s v a r iá v e is ( r e c u r s o s id e n t i f ic a d o s a o p r o d u to ) ( C O ) P T P T P T P T P T C T
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s c u s to s d i r e to s X X X X X X X
( - ) C u s to s v a r iá v e is a lo c a d o s p o r d i r e c io n a d o r e s d e a t iv id a d e
d e e x e c u ç ã o p o r c u s to s d e r e c u r s o s X X X X X X X
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s a lo c a ç ã o d o s c u s to s p o r
d i r e c io n a d o r e s u n i tá r io s X X X X X X X
( - ) C u s to s f ix o s d i r e to s a lo c a d o s p o r d i r e c io n a d o r e s d e c u s to s
d e a t iv id a d e s d e e x e c u ç ã o X X X X X X X
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s a lo c a ç ã o d e c u s to s f ix o s
d i r e to s X X X X X X X
( - ) C u s to s f ix o s id e n t i f ic a d o s c o m a á r e a d e r e s p o n s a b i l id a d e
a lo c a d o s p o r d i r e c io n a d o r e s d e a t iv id a d e s e s t r u tu r a is N /A X X X X X X
( = ) c o n t r ib u iç ã o d a á r e a a o r e s u l ta d o o p e r a c io n a l X X X X X X X
( + ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o f in a n c e i r a N /A N /A X X X X X
( + ) R e c e i ta F in a n c e i r a N /A N /A X X X X X
( - ) D e s p e s a F in a n c e i r a ( in c lu s iv e r e m u n e r a ç ã o d o c a p i ta l )
c o m p u ta ç ã o d o R e s u l ta d o R e s id u a l N /A N /A X X X X X
( = ) R e s u l ta d o E c o n ô m ic o R e s id u a l N /A N /A X X X X X
( - ) T r ib u to s s o b r e a r e n d a N /A N /A N /A N /A N /A N /A X
( = ) I m p a c to l íq u id o s o b r e o p a t r im ô n io d a e m p r e s a N /A N /A N /A N /A N /A N /A X
C O = C u s to d e O p o r tu n id a d e
C P = C o s t P lu s = C u s to T o ta l m a is M a r g e n s P la n e ja d a s
C T = C u s to T o ta l ( C u s to P le n o , F u l l C o s t )
M = M a r k e t in g
P M = P r e ç o d e M e r c a d o
P T = P r e ç o d e T r a n s f e r ê n c ia
N /A = N ã o A p l ic á v e l
D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O P A R A S IS T E M A D E C U S T O S P O R A T IV I D A D E ( A B C )
C e n tr o d e
C u s to 1
C e n tr o d e
C u s to 2
C e n tr o d e
R e s u l ta d o
A
C e n tr o d e
R e s u l ta d o
B
O u tr o s
C e n tr o s
R e s u l ta d o
C e n tr o d e
R e s u l ta d o
M a r k e t in g E m p r e s a
R e c e i ta L íq u id a d e V e n d a s ( C P ) ( C P ) ( C P ) ( C P ) ( C P ) ( P M ) X
( - ) C u s to s v a r iá v e is ( r e c u r s o s id e n t i f ic a d o s a o p r o d u to ) ( C O ) P T P T P T P T P T C T
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s c u s to s d i r e to s X X X X X X X
( - ) C u s to s v a r iá v e is a lo c a d o s p o r d i r e c io n a d o r e s d e a t iv id a d e
d e e x e c u ç ã o p o r c u s to s d e r e c u r s o s X X X X X X X
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s a lo c a ç ã o d o s c u s to s p o r
d i r e c io n a d o r e s u n i tá r io s X X X X X X X
( - ) C u s to s f ix o s d i r e to s a lo c a d o s p o r d i r e c io n a d o r e s d e c u s to s
d e a t iv id a d e s d e e x e c u ç ã o X X X X X X X
( = ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o a p ó s a lo c a ç ã o d e c u s to s f ix o s
d i r e to s X X X X X X X
( - ) C u s to s f ix o s id e n t i f ic a d o s c o m a á r e a d e r e s p o n s a b i l id a d e
a lo c a d o s p o r d i r e c io n a d o r e s d e a t iv id a d e s e s t r u tu r a is N /A X X X X X X
( = ) c o n t r ib u iç ã o d a á r e a a o r e s u l ta d o o p e r a c io n a l X X X X X X X
( + ) M a r g e m d e c o n t r ib u iç ã o f in a n c e i r a N /A N /A X X X X X
( + ) R e c e i ta F in a n c e i r a N /A N /A X X X X X
( - ) D e s p e s a F in a n c e i r a ( in c lu s iv e r e m u n e r a ç ã o d o c a p i ta l )
c o m p u ta ç ã o d o R e s u l ta d o R e s id u a l N /A N /A X X X X X
( = ) R e s u l ta d o E c o n ô m ic o R e s id u a l N /A N /A X X X X X
( - ) T r ib u to s s o b r e a r e n d a N /A N /A N /A N /A N /A N /A X
( = ) I m p a c to l íq u id o s o b r e o p a t r im ô n io d a e m p r e s a N /A N /A N /A N /A N /A N /A X
C O = C u s to d e O p o r tu n id a d e
C P = C o s t P lu s = C u s to T o ta l m a is M a r g e n s P la n e ja d a s
C T = C u s to T o ta l ( C u s to P le n o , F u l l C o s t )
M = M a r k e t in g
P M = P r e ç o d e M e r c a d o
P T = P r e ç o d e T r a n s f e r ê n c ia
N /A = N ã o A p l ic á v e l
D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O P A R A S IS T E M A D E C U S T O S P O R A T IV I D A D E ( A B C )
Figura 6 - Acumulação de Custos por Transferência entre Áreas de Responsabilidade
Essa configuração contempla a integração dos sistemas de informação de
manufatura em nível operacional a partir do Planejamento das Vendas e
Operações, e a disseminação das informações por toda a empresa chegando
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
9
até um sistema de total integração como é o caso dos ERP – Enterprise
Resource Planning, materializado em sistemas como o R3 da SAP-
Aktiengesellschaft, Systems Applications and Products, por exemplo.
E S T R U T U R A C O N C E I T U A L D O S I S T E M A P R E - P L A N E J A M E N T O D E R E C U R S O S E M P R E S A R I A I S E S U A E V O L U Ç Ã O
D E S D E O P N M - P L A N E J A M E N T O D A S N E C E S S I D A D E S D E M A T E R I A I S ( M R P )
F o n te : : C o r r ê a , H . L . e t a l ( 1 9 9 7 , p . 3 2 5 ) a d a p ta d o
P N M
C o n ta s a
R e c e b e rR e c e b im e n to
F i s c a l
M a n u te n ç ã o
G e s tã o d e
C a ix a
F o lh a d e
P a g a m e n to
C o n ta s a
P a g a r
R e c u r s o s
H u m a n o s
C u s to s
C o n ta b i l id a d e
G e r a l
G e s tã o d e
t r a n s p o r te s
V e n d a s /
p r e v i s ã oP R D
G e s tã o d e
A t iv o s
F lu x o d e
T r a b a lh o
F a tu r a m e n to
P R E
S C S C P
P M P
V O P
P G C P
P N C P
P N M I IV O P - V e n d a s O p e r a ç õ e s e
P r o d u ç ã o
P M P = P la n o M e s t r e d e
P r o d u ç ã o
P N M = P la n e ja m e n to d a s
N e c e s s id a d e s d e M a te r i a i s
P R E = P la n e ja m e n to d e
R e c u r s o s d a E m p r e s a
P R D = P la n e ja m e n to d e
R e c u r s o s d e D is t r ib u iç ã o
P G C P = P la n o G r o s s e i r o d e
C a p a c id a d e d e P r o d u ç ã o
P N C P = P la n e ja m e n to d a
N e c e s s id a d e d e C a p a c id a d e
d e P r o d u ç ã o
S C = S i s t e m a d e C o m p r a s
S C P = S i s t e m a d e C o n t r o le d a
P r o d u ç ã o
E S T R U T U R A C O N C E I T U A L D O S I S T E M A P R E - P L A N E J A M E N T O D E R E C U R S O S E M P R E S A R I A I S E S U A E V O L U Ç Ã O
D E S D E O P N M - P L A N E J A M E N T O D A S N E C E S S I D A D E S D E M A T E R I A I S ( M R P )
F o n te : : C o r r ê a , H . L . e t a l ( 1 9 9 7 , p . 3 2 5 ) a d a p ta d o
P N M
C o n ta s a
R e c e b e rR e c e b im e n to
F i s c a l
M a n u te n ç ã o
G e s tã o d e
C a ix a
F o lh a d e
P a g a m e n to
C o n ta s a
P a g a r
R e c u r s o s
H u m a n o s
C u s to s
C o n ta b i l id a d e
G e r a l
G e s tã o d e
t r a n s p o r te s
V e n d a s /
p r e v i s ã oP R D
G e s tã o d e
A t iv o s
F lu x o d e
T r a b a lh o
F a tu r a m e n to
P R E
S C S C P
P M P
V O P
P G C P
P N C P
P N M I IV O P - V e n d a s O p e r a ç õ e s e
P r o d u ç ã o
P M P = P la n o M e s t r e d e
P r o d u ç ã o
P N M = P la n e ja m e n to d a s
N e c e s s id a d e s d e M a te r i a i s
P R E = P la n e ja m e n to d e
R e c u r s o s d a E m p r e s a
P R D = P la n e ja m e n to d e
R e c u r s o s d e D is t r ib u iç ã o
P G C P = P la n o G r o s s e i r o d e
C a p a c id a d e d e P r o d u ç ã o
P N C P = P la n e ja m e n to d a
N e c e s s id a d e d e C a p a c id a d e
d e P r o d u ç ã o
S C = S i s t e m a d e C o m p r a s
S C P = S i s t e m a d e C o n t r o le d a
P r o d u ç ã o
Figura 7 – Configuração de Um PRE – Plano de Recursos Empresariais (ERP – Enterprise
Resource Planning)
Com relação aos custos devir a serem padronizadas e armazenadas nas
contas de materiais do PNM ou MRP, deve-se entender que uma parte
substancial dos custos são definidos na fase de P&D dos novos produtos e
serviços, ilustrados na Figura 8.
Além, dos custos internos de operações, a visão de cadeia de suprimentos
revela que os custos externos são muito importantes para o sucesso das
empresas, isto é, quando se compra insumos, deve-se manuseá-los para
descarregamento na fabrica, movimenta-los para o armazém, acondiciona-los e
identifica-los nos estoques para estocagem e recuperação, bem como, nas
requisições para atender a demanda da produção e a movimentação interna
para transferência entre postos de trabalhos, requer o uso de equipamentos
especiais. Gerados os produtos, estes devem ser embalados, identi ficados e
estocados em locais apropriados para facilitar a recuperação e
acondicionamento para a expedição e finalmente, movimentados para paletes,
transportados até as docas de embarque, arranjados em conteiners ou dispostos
em lastros nos veículos de transportes. Além destes, deve haver a consideração
dos custos ambientais internos e externos.
O Sistema de Informações Logísticas necessário para capturar esses
relacionamentos pode ser configurado como recomendado por BOWERSOX &
CLOSS (1996 : 203) .
O planejamento dos custos devir são fundamentais para que por ocasião da
execução e controle, os dados estejam armazenados em bancos de dados
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
10
(MRP) para permitir a comparação entre os padrões estabelecidos para a
execução e os dados da realização das tarefas (atividades).
G E S T Ã O E S T R A T É G I C A D O S C U S T O S L O G Í S T I C O S
I D E A L I Z A Ç Ã O
C O N C E P Ç Ã O D O
P R O D U T O /
S E R V I Ç O
C O N H E C I M E N T O
I N T E N S I V O
T E C N O L O G I A S
R E C U R S O S E
A T I V I D A D E S
R E Q U E R I D A S
P R O J E T O D O
P R O D U T O /
S E R V I Ç O
P & D
I M P U L S O D O S C U S T O S
( F a s e d e d e s e n h o in f lu e n c ia m e n t r e 6 5 e
8 0 % d o s c u s to s )M O M E N T U M D O S C U S T O S
S I S T E M A D E
I N F O R M A Ç Õ E S
B A N C O D E D A D O S
B A N C O D E D A D O S
P N R
C o n ta s d e
M a te r i a i s
P G C P
P N C P
G E S T Ã O D E
M A T E R I A I S
C I M - M a n u f a tu r a
I n t e g r a d a p o r
C o m p u ta d o r
V O P
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G E S T Ã O D E
L O G Í S T I C A
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E n t r a d a
L o g í s t i c a
I n t e r n a
P R D
L o g í s t i c a d e
S a íd a
P L A N E J A -
M E N T O
L O G Í S T I C O
G E S T Ã O
F I N A N C E I R A
( C o n t r o l a d o r i a )
F a s e d e m a te r i a l i z a ç ã o d o s p r o d u to s e
e x ig ê n c ia d o s s e r v iç o s n o s p l a n o s d e u m a
e m p r e s a t í p i c a d e m a n u f a t u r a
F a s e d e e x e c u ç ã o d o s p l a n o s
C o m p r o m e -
t im e n to d o s
R e c u r s o s
a t r a v é s d e
c o n t r a to s
A Q U I S I Ç Ã O
T R A S F O R
M A Ç Ã O
A L I E N A Ç Ã O
C u s to s
I n c o r r id o s
F O R N E C E D O R E S
C L I E N T E
P R O P R I E D A D E
U S O E D E S C A R T E
P N R - P la n o d a s
N e c e s s id a d e s d e
R e c u r s o s
G E S T Ã O E S T R A T É G I C A D O S C U S T O S L O G Í S T I C O S
I D E A L I Z A Ç Ã O
C O N C E P Ç Ã O D O
P R O D U T O /
S E R V I Ç O
C O N H E C I M E N T O
I N T E N S I V O
T E C N O L O G I A S
R E C U R S O S E
A T I V I D A D E S
R E Q U E R I D A S
P R O J E T O D O
P R O D U T O /
S E R V I Ç O
P & D
I M P U L S O D O S C U S T O S
( F a s e d e d e s e n h o in f lu e n c ia m e n t r e 6 5 e
8 0 % d o s c u s to s )M O M E N T U M D O S C U S T O S
S I S T E M A D E
I N F O R M A Ç Õ E S
B A N C O D E D A D O S
B A N C O D E D A D O S
P N R
C o n ta s d e
M a te r i a i s
P G C P
P N C P
G E S T Ã O D E
M A T E R I A I S
C I M - M a n u f a tu r a
I n t e g r a d a p o r
C o m p u ta d o r
V O P
P M P
P N M
C C F
G E S T Ã O D E
L O G Í S T I C A
S C
S C P
L o g í s t i c a d e
E n t r a d a
L o g í s t i c a
I n t e r n a
P R D
L o g í s t i c a d e
S a íd a
P L A N E J A -
M E N T O
L O G Í S T I C O
G E S T Ã O
F I N A N C E I R A
( C o n t r o l a d o r i a )
F a s e d e m a te r i a l i z a ç ã o d o s p r o d u to s e
e x ig ê n c ia d o s s e r v iç o s n o s p l a n o s d e u m a
e m p r e s a t í p i c a d e m a n u f a t u r a
F a s e d e e x e c u ç ã o d o s p l a n o s
C o m p r o m e -
t im e n to d o s
R e c u r s o s
a t r a v é s d e
c o n t r a to s
A Q U I S I Ç Ã O
T R A S F O R
M A Ç Ã O
A L I E N A Ç Ã O
C u s to s
I n c o r r id o s
F O R N E C E D O R E S
C L I E N T E
P R O P R I E D A D E
U S O E D E S C A R T E
P N R - P la n o d a s
N e c e s s id a d e s d e
R e c u r s o s Figura 8 – Gestão Estratégica dos Custos Logísticos.
Os sistemas de informações ligados em rede tem a facilidade de obter
dados on-line em real time, importar e exportar documentos eletrônicos (EDI-
Electronic Data Interchange – Intercâmbio Eletrônico de Dados) por meio de
redes de telecomunicações, armazenar e recuperar tais documentos dos bancos
de dados a medida que necessário.
As características de um SAD como sistema de tratamento e comunicação
do conhecimento pode ser visualizado na Figura 9.
B a n c o d e d a d o s d o
S A D
C o n te m : D a d o s
F in a n c e i r o s D a d o s C o n tá b e is
D a d o s d e V e n d a s / M a r k e t in g
D a d o s d e M a n u f a tu r a /p r o d u ç ã o
D a d o s d e R . H .
S P T S I C S I G
B a n c o d e M o d e lo s
M o d e lo s E s ta t í s t i c o s
M o d e lo s d e P r e v is ã o
M o d e lo s O p e r a c io n a is
M o d e lo s d e P la n e ja m e n to s
S o f tw a r e s d o S A D
G e r e n c ia d o r d o B a n c o d e D a d o s d o S A D
G e r e n c ia d o r d o B a n c o d e M o d e lo s
G e r e n c ia d o r d a I n te r f a c e c o m o U s u á r io
I n te r f a c e c o m o U s u á r io
U s u á r io
C O N F I G U R A Ç Ã O D E U M S I S T E M A D E A P O I O À D E C I S Ã O
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S A D
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S A D
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F in a n c e i r o s D a d o s C o n tá b e is
D a d o s d e V e n d a s / M a r k e t in g
D a d o s d e M a n u f a tu r a /p r o d u ç ã o
D a d o s d e R . H .
S P TS P T S I CS I C S I GS I G
B a n c o d e M o d e lo s
M o d e lo s E s ta t í s t i c o s
M o d e lo s d e P r e v is ã o
M o d e lo s O p e r a c io n a is
M o d e lo s d e P la n e ja m e n to s
S o f tw a r e s d o S A D
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G e r e n c ia d o r d o B a n c o d e M o d e lo s
G e r e n c ia d o r d a I n te r f a c e c o m o U s u á r io
S o f tw a r e s d o S A D
G e r e n c ia d o r d o B a n c o d e D a d o s d o S A D
G e r e n c ia d o r d o B a n c o d e M o d e lo s
G e r e n c ia d o r d a I n te r f a c e c o m o U s u á r io
I n te r f a c e c o m o U s u á r ioI n te r f a c e c o m o U s u á r io
U s u á r io
C O N F I G U R A Ç Ã O D E U M S I S T E M A D E A P O I O À D E C I S Ã O
Figura 9 – Configuração de um SAD
Na figura 9 percebe-se que o usuário pode e deve obter informações do
ambiente externo que poderá chegar em forma de texto, imagem, gráficos,
hipertexto, estatísticas, fórmulas, planilhas, e em várias linguagens como HTML,
Javascript, C++, UML, entre outras.
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
11
O SAD deve ser capaz de traduzir o que recebe para sua linguagem
residente e poder armazenar e recuperar quando necessário tais informações a
fim de dar conhecimento aos gestores na linguagem da rede local.
Assim o SAD permite o compartilhamento em LAN-Local Área Network e
em WAN-Wide Área Network, com janelas apropriadas para a comunicação.
No banco de dados do SAD estarão residentes os dados internos de
planos e orçamentos realizados e no banco de dados de modelos estarão
aplicativos que permitem dar um tratamento adequado, matemático, às
alternativas para aproveitamento de oportunidades coletadas externamente, bem
como, otimizar as decisões através de simulações apropriadas a fim de evitar as
ameaças externas, manter as forças internas e minimizar as debilidades internas,
no conjunto do portfolio existente e projetado para o futuro, cotejados ao
planejamento operacional e estratégico da empresa.
Decorrente do exposto até aqui, constata-se facilmente na realidade a
exeqüibilidade da interpretação dos sistemas de contabilidade de custos e de
apoio a decisão.
Assim, um SAD que se adapta as exigências decisoriais e regulatórias
estará plenamente integrado ao sistema de custos nos aspectos conceituais e
práticos, tecnológica e teleologicamente.
4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EXECUTIVAS E A INTEGRAÇÃO COM O
DE CUSTOS E DE APOIO À DECISÃO
Um SAD, como ilustrado na Figura 11, deve ter em seu banco de dados,
informações que embora sejam resumidas, são em quantidade grande de
detalhes, bem como no banco de modelos tenha aplicativos de modelos de
otimização, que requerem treinamento acadêmico multidisciplinar, graus de
programação que variam entre a programação finita, programação zero ou
infinita, e modelos representacionais que buscam a simplificação como os casos
das técnicas japonesas (JIT e KANBAN) centradas em aspectos visuais.
Esse treinamento multidisciplinar exige dos usuários familiaridade com
diversos ramos de conhecimento dos quais obter subsídios para a formulação de
estratégias consistentes.
O convívio com a incerteza requer apoio de equipamentos “hardware e
software” para conduzir os processos de análises e se obter otimizações
probabilísticas com redução de riscos à níveis aceitáveis para determinadas
circunstâncias, ou administra-los por planos contingenciais.
Além da complexidade científica do tratamento do conhecimento exigido, o
fator tempo e a dedicação para lidar com questões estratégicas, requer muito de
intuição (cérebro direito, imagético, sintético) dos gestores.
A percepção da granulometria dos fatores envolvidos e suas interações
parece depender mais da coragem de assumir riscos, por meio de alinhamentos
estratégicos do que de análises (cérebro esquerdo, fonético, analítico-lógico) que
por vezes promovem a “paralisia por análises”.
Essa condição de lidar com fatores não-controláveis é reconhecida na
literatura como pertencente ao alto escalão das empresas, onde reside o maior
poder de decisão e também de responsabilidade.
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
12
Ocorre que as pessoas que ocupam tais posições, não dispõem de tempo
suficiente para dedicação às análises, obedecendo às regras científicas em seus
mínimos detalhes.
Como conseqüência, esses tomadores de decisão necessitam de um tipo
de Sistema de Apoio à Decisão menos analítico mas, não menos sofisticado,
apenas com padrões representacionais perceptíveis à cognição e capazes de
gerar estímulos cognitivos, por meio de lógica paraconsistente ou difusa, com
gráficos e imagens, estáticos e dinâmicos.
Essa constatação feita pelos cientistas que desenvolvem sistemas de
informações permitiu o surgimento dos SIE.
A integração de um SIE com o Sistema de Contabilidade de Custos, pode
ocorrer como ilustrado na Figura 10.
M e n s u r a ç ã o
P L
E V A R e a l
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1
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3
4
5
6
7
8
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Id e n t i f i c a r ,
D e f in i r ,
A n a l i s a r e
E q u a c io n a r
o P r o b le m a
R e d u z i r
I n c e r t e z a s =
5 0 % d a
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In v e s t i g a r e
C o m p r e e n d e r o
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S im u la r a s
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S e le c io n a r
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E X E C U Ç Ã O
C O N T R O L E
A R T E F A T O
D .P .O / P .F .C .
Figura 10 - Esquema Genérico do Sistema de Planejamento e Controle
Entende-se por SIGE um Sistema de Informação Gerencial Estratégica, por
SIVA um Sistema de Informação das Variáveis Ambientais, por DPO Direção
Por Objetivos como contraparte do planejamento e controle do lucro, PFC –
Princípios Fundamentais da Contabilidade, VME – Valor Monetário Esperado,
VPL – Valor Presente Líquido, SHV – Share Holders Value, EVA – Economic
Value Added, MVA – Market Value Added, PL – Patrimônio Líquido, Ta = Tempo
atual e Tf – Tempo futuro.
Tendo em vista que a avaliação de desempenho da estratégia superior das
empresas tem no retorno do investimento acima da média do setor, segundo
Porter, M. (1992), os modelos de avaliação acima devem ser considerados.
Assim, as características de um SIE podem ser distinguidas como:
Um SIE é projetado para o uso pelos executivos, sendo que a maioria das
aplicações disponíveis são do tipo para consulta “display-only”, podendo-se
consultar e imprimir sem permitir a manipulação de dados. Alem disso, um SIE
permite a visualização de exceções por meio de vários níveis de detalhe. Por
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
13
outro lado, um SAD é tipicamente projetado para o nível gerencial intermediário
de gerência.
Um SIE assiste os executivos seniors com os problemas não-estruturados,
focalizando as informações necessárias, combinando dados de fontes internas e
externas, criando ambientes genéricos e comunicações que podem se
focalizadas e aplicadas a um arranjo de problemas em mutação.
A partir disso, o uso dos SAD pode falhar, sendo necessário um SIE,
devido a:
1) Há algumas habilidades e talentos de gestão do conhecimento humano inatos
que não podem ser incorporados aos SAD. Há outras que podem ser apenas
parcialmente incorporados. Por exemplo: criatividade, intuição, imaginação, na
realidade, o computador por meio de inteligência artificial, imita apenas o
cérebro esquerdo, fonético e analítico lógico mas, não o direito, sintético intuitivo
e imaginativo.
2) Um SAD é restrito ao conhecimento que possui. O sistema não pode algo que
não tem. O conhecimento que possui pode e as vezes pode não responder às
necessidades dos gestores tomadores de decisão, isto é, é limitado na
capacidade de aprender, o que é capacidade do ser humano.
3) Um SAD é restrito pelos tipos de conhecimento que possui e pode
desempenhar. Por exemplo, se um SAD não tem habilidade para processar
raciocínio, então faz pouco sentido armazenar este tipo de conhecimento nele. O
SAD não estará apto a raciocinar no curso de processamento de respostas que
o gestor precisa.
4) Um SAD é limitado na capacidade de processar pela capacidade do
hardware e do software no qual está sendo usado. Será ainda mais limitado se
rodado em um sistema vagaroso e pequena capacidade de memória do que se
estiver sendo usado em um computador mais poderoso. Um computador muito
poderoso, custa mais caro e a relação custo-benefício pode não ser vantajosa
para o usuário.
5) Em um nível fundamental, o melhor SAD não pode superar a ausência de um
tomador de decisões, não pode forçar um gestor a fazer questionamentos,
prestar atenção à suas respostas, ou ponderar suas respostas em relação à
decisão que está sendo feita.
Percebe-se a partir dos itens acima que um SIE compõe-se de
equipamento mas, a parte mais atuante ainda é o cérebro humano, em interação.
Junte-se ao conhecimento humano, o apoio da Tecnologia de Informação e
tem-se um sistema, extremamente sofisticado ao qual denomina-se Sistema de
Informação Executiva (SIE).
Assim, pode-se expressar a estrutura conceitual de um SIE como na Figura
11.
A integração do SIE com o SAD e logicamente com o SIG/SIC,
representado na Figura 11, permite que a comunicação da visão, da missão e o
processo de planejamento estratégico das organizações elejam as diretrizes
estratégicas, definam cenários, definam objetivos parciais da organização, bem
como objetivos das áreas de responsabilidade, projetos de investimentos e
conseqüentemente, também os “custos devir” ou custos planejados que ao entrar
em operação serem os custos operacionais, padrão e realizado com as
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
14
informações disponíveis no Banco de Dados o que torna fácil a apuração dos
Indicadores Econômicos e Estratégicos.
Figura 11 – Esquema Conceitual de Um Sistema de SIE
De uma perspectiva estratégica, a alta administração estará preocupada
em gerir a participação da organização no setor econômico em que está
inserida, seus relacionamentos externos e a longo prazo com os clientes,
fornecedores e concorrentes, numa cadeia de criação de valores permanentes.
5 – CONCLUSÕES
A integração dos sistemas de custos aos sistemas de apoio à decisão e de
Informação Executiva, em termos de arquitetura de sistemas de informações
contábeis com relação à ligação das decisões estratégicas às operacionais e
seu controle por meio de informações geradas para planos, orçamentos e pela
contabilidade do realizado para avaliação de desempenho, bem como ao
atendimento da legislação do país, como discorrido é factível.
Quanto a robustez de um sistema que incorpore os modelos conceituais de
gestão estratégica de custos, gestão operacional e a contabilidade geral, exigida
pela legislação, crê-se ter deixado claro que:
Um sistema de custos cuja função é fornecer dados para planejamento e
controle por meio de custos devir, custos padrão sob modelos conceituais de
métodos de custeio diferentes é plenamente factível, exeqüível e executável
com a tecnologia de informação de relacionamentos por bancos de dados,
comercialmente disponível, com possibilidade de geração de informações
com multiformatações
Um sistema de informação contábil (custos) acoplado a um sistema de apoio
à decisão e este a um sistema de informação executiva é factível na medida
em que o centro (cérebro) do SIE esteja treinado e disciplinado nos modelos
conceituais de gestão, mensuração e informação para lidar com os conceitos
de custos.
Um sistema de informação contábil, cuja função é processar dados a partir de
resumos acumulados de um banco de dados que recebeu informações
previamente definidas num plano de contas instalado e preparado para
VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO DE
CUSTOS
15
coletar, acumular, organizar os dados em estruturas de contas por natureza,
por eventos, por atividades e por áreas de responsabilidade, ou funções, bem
como por estrutura de produtos, por clientes, por região, por contrato, ou
qualquer nível de desdobramento (deployment) requerido pela gestão, pode
fornecer o nível de detalhe que um SAD esteja preparado para coletar e
submeter à análise de otimização em aplicativos de pesquisa operacional.
A geração de estimativas de resultados das alternativas analisadas em um
SAD pode interagir com imagens gráficas de um SIE, e vice-versa, fornecendo
informações em nível de abstração que pode ser decodificado por um SAD e
traduzido em caracteres numéricos para serem submetidos a análise por
aplicativos de um SAD.
As análises e dados quantitativos gerados por um SAD podem ser
incorporados ao banco de dados do sistema de padrões do sistema de
custos, bem como as contas de máquinas de um PNM nas estruturas de
produtos e serviços.
A integração dos sistemas presumida neste estudo pode requerer um
investimento elevado que, deve ser considerado à luz da relação custo-
benefício para a empresa que pretende adota-la, entretanto, pode-se afirmar
que tecnologicamente é plenamente exeqüível, factível e executável, em termos
de tecnologia da informação disponível, bem como uma questão de
atualização tecnológica com investimentos que podem se tornar irrelevantes
no jogo competitivo atual, dadas as possibilidades de obtenção e manutenção
de capacidades diferenciadoras para a sustentação das vantagens
competitivas.
6 – BIBLIOGRAFIA
BOWERSOX, D. J. & CLOSS, D. J. Logistical Management, New York, McGraw
Hill, 1996
COKINS, G. Activity Based Cost Management: Making it Work, Chicago Irwin,
1996
CORRÊA, L.H. et al, Planejamento, Programação e Controle da Produção, São
Paulo, Atlas, 1997
HANSEN, D.R. & MOWEN, M.M. Cost Management: Accounting and Control,
Cincinnati, South-Western, 1999
HORNGREN, C. T. Introduction to Management Accounting, 9a. edition,
Englewood Cliffs, Prentice Hall, 1993
KAPLAN, R. S. & COOPER, R. Cost & Effect, Boston, HBSP, 1997
LAUDON, K.C. & LAUDON, J.P. Management Information Systems, Upper
Saddle Rive, NJ, Prentice Hall, 1996
McNURLIN, B.C. & SPRAGUE, R. H. Information Systems Management in
Practice, Upper Saddle River, Prentice Hall, 1998
MYERS, I.B. & MYERS, P.B. Ser Humano é Ser Diferente, São Paulo, Gente,
1997
PEREIRA, E., A Contabilidade e o Capital Intelectual, Goiânia, XVI Congresso
Brasileiro de Contabilidade – CFC, 18/10/2000
PORTER, M. E. Vantagem Competitiva, Rio de Janeiro, Campus, 1992
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