a inserção de fontes eólicas de geração distribuída e os ... · distribuída e os desafios...
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IV SBSE – Mesa Redonda 2
A Inserção de Fontes Eólicas de Geração
Distribuída e os Desafios Impostos á
Engenharia quanto à operação e Engenharia quanto à operação e
Qualidade da Energia Elétrica
Dalton O. C. Brasil – ONS Goiânia, 17.05.2012
Conteúdo
� Introdução – Perspectiva de Geração Eólica no Mundo e no Brasil
� Requisitos Técnicos dos Procedimentos de Rede
� Impacto da Geração Eólica na QEE do SIN
� Oportunidades de Melhorias – Desafios
� Conclusões
2
Introdução
Perspectiva de Geração Eólica no Mundo e no Brasil
3
Mundo e no Brasil
PERSPECTIVA DE GERAÇÃO EÓLICA NO MUNDO
30000
40000
50000
60000
MW
Capacidade Instalada MW (Junho 2011) – Top Ten
4
Final 2011: Total 240 GW aproximadamente 3% da demanda mundial de eletricidadeFonte: WWEA (World Wind Energy Association)
0
10000
20000
30000
China USA Germany Spain India Italy France UK Canada Portugal Rest of World
MW
PERSPECTIVA DE GERAÇÃO EÓLICA NO MUNDO
21
18
16
1415
20
25
%Grau de Penetração (%) (Junho 2011)
5
Investigações mostram que para até 20% uniformemente distribuído não devehaver dificuldade na integração e operaçãoFonte: WWEA (World Wind Energy Association)
9
2 1,2
0
5
10
Dinamarca Portugal Espanha Irlanda Alemanha EUA China
PERSPECTIVA DE GERAÇÃO EÓLICA NO MUNDO
150000
200000
250000
MW
Potência Instalada Geração Eólica Comunidade Européia
6
Fonte: EWEA (European Wind Energy Association)
0
50000
100000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
MW
On Shore - 7%/ano Off Shore - 30%/ano
PERSPECTIVA DE GERAÇÃO EÓLICA NO BRASIL
– Mapa Brasileiro Disponível:
143,5 GW
– Nova Avaliação (EPE – O Globo24.07.11):
300 GW
Considerando as novas tecnologiasdas plantas eólicas e as últimasmedidas no Brasil (e.g. Atlas Eólico
7
medidas no Brasil (e.g. Atlas Eólicodo Espírito Santo, 06.06.2009) acapacidade instalada total pode sersuperior a 300 GW.
PERSPECTIVA DE GERAÇÃO EÓLICA NO BRASIL
LeilãoConcorrentes Vencedores Preço Médio
US$/MWh(1US$ = 1,6 R$)Unidades MW
InstaladoUnidades MW
Instalado
Proinfa/2002 54 1423 176
LER-2009 441 13341 71 1806 82
8
LER-2010
425 11213 61
377 77
LFA-2010 1463 84
LER-2011
429 10935
44 1068 63
A-3/2011 34 861 63
Total 6998
PREÇOS RESULTANTES DOS LEILÕES ACR
Leilão MW US$/MWh (1US$=1,6 R$)
LER 2010 (Eólicas) 377 77
LFA 2010 (Eólicas) 1463 84
A-5 2010 (UHE Teles Pires) 2120 42
A-5 2010 (UHE Belo Monte) 11000 49
LER 2009 (Eólicas) 1806 82
A- 3 2009 11 80
A- 5 2008 3125 79
9
A- 3 2008 1078 80
A-5 2007 (UHE St Antonio) 3150 44
A-5 2008 (UHE Jirau) 3150 40
LER 2008 (Biomassa) 2379 33
A- 5 2007 2312 72
A- 3 2007 1304 75
LFA 2007 (Biomassa) 542 77
A- 5 2006 1104 72
A- 3 2006 1682 72
Total / Média 36603 66
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS PARQUES EÓLICOS NO BRASIL
Região EOL em Operação EOL em Construção
EOL Outorgadas1998-2012 (*)
Total
No. PI
(MW)
No. PI
(MW)
No. PI
(MW)
Pinstalada
(MW)
N/CO 0 0 0 0 0 0 0
NE 47 865 44 1248 116 3467 5580
10
SE 1 28 0 0 1 135 163
S 25 579 3 70 33 851 1500
Total 73 1472 47 1318 150 4453 7243
(*) – Construção ainda não iniciada
Fonte: ANEEL
Maiores participações: RN (33%), CE (25%) , RS (16%)
Requisitos Técnicos dos
Procedimentos de Rede
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Modulo 3: Adição dos requisitos técnicos para conexão decentrais eólicas na revisão 3, aprovada pela ANEEL em11.11.2005.
Trabalho desenvolvido por ocasião do programa PROINFA –2005.
Necessidade de aperfeiçoamentos!
PRINCIPAIS REQUISITOS PARA ACESSO A REDE BÁSICA E DIT
Descrição Requisito técnico mínimo Benefício
Operação em regime de
frequência não nominal
(a) Operação entre 56,5 e 63 Hz sem atuação dos relés de subfrequência e sobrefrequência instantâneos.
(b) Operação abaixo de 58,5 Hz por até 10 segundos.
(c) Operação entre 58,5 e 61,5 Hz sem atuação dos relés de subfrequência e sobrefrequência temporizados.
(d) Operação acima de 61,5 Hz por até
Evitar o desligamento dos geradores quando de déficit de geração, antes que o esquema de alívio de carga atue completamente ou em condições de sobrefrequência controláveis.
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(d) Operação acima de 61,5 Hz por até 10 segundos.
Geração/absorção de
reativos
No ponto de conexão, a central geradora eólica deve propiciar os recursos necessários para, em potência ativa nominal e quando solicitado pelo ONS, operar com fator de potência indutivo ou capacitivo dentro da faixa especificada abaixo:
(a) mínimo de 0,95 capacitivo;
(b) mínimo de 0,95 indutivo.
Participação efetiva no controle da tensão, aumentando as margens de estabilidade de tensão.
PRINCIPAIS REQUISITOS PARA ACESSO A REDE BÁSICA E DIT
Descrição Requisito técnico mínimo Benefício
Operação em regime de
tensão não nominal
No ponto de conexão da central geradora:
(a) Operação entre 0,90 e 1,10 p.u. da tensão nominal sem atuação dos relés de subtensão e sobretensãotemporizados.
(b) Operação entre 0,85 e 0,90 p.u. da tensão nominal por até 5 segundos.
Evitar o desligamento da usina quando há variações de tensão no sistema.
Participação em SEP
Possibilidade de desconexão automática ou de redução de geração mediante
Minimizar conseqüências de perturbações no sistema,
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Participação em SEPou de redução de geração mediante controle de passo e/ou de stall das pás.
perturbações no sistema, incluindo sobrefrequência no caso de ilhamento.
Potência ativa de saída
Para tensões no ponto de conexão entre0,90 e 1,10 pu, para a central geradoraeólica não será admitida redução na suapotência de saída, na faixa de frequênciasentre 58,5 e 60,0 Hz. Para frequências nafaixa entre 57 e 58,5 Hz é admitidaredução na potência de saída de até 10%.Esses requisitos aplicam-se emcondições de operação de regimepermanente, quase-estáticas.
Garantir a disponibilidade de potência das centrais de geração eólica em situações de subfrequência de modo a evitar/minimizar os cortes de carga por atuação do ERAC.
PRINCIPAIS REQUISITOS PARA ACESSO A REDE BÁSICA E DIT
Descrição Requisito técnico mínimo Benefício
Requisitos de Qualidade de Energia
No ponto de conexão da central geradora:
(a) Desequilíbrio de Tensão
(b) Flutuação de Tensão
(c) Distorção Harmônica de tensão
(d) Afundamento de Tensão: Ride through fault capability
Garantir o atendimento dos níveis globais de QEE no SIN
Assegurar não desconexão das eólicas durante faltas
Tensão(pu)
14
0 0,5 1 5
1
0,
90,8
5
0,
2
Tempo
(s)
Tensão(pu)
Duração da falta
PRINCIPAIS REQUISITOS PARA ACESSO A REDE BÁSICA E DIT
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Impacto da Geração Eólica na QEE do SIN
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PRINCIPAIS IMPACTOS NA QEE GRAÇÃO EÓLICA
Tipo de Gerador Desequilíbrio FlutuaçãoDistorção
Harmônica
Gerador de Indução
Indiferente Indiferente Menor
Gerador Assíncrono
Duplamente Alimentado Indiferente Indiferente Maior
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Indiferente Indiferente Maior
Gerador Síncrono com
Conversão Completa Indiferente Indiferente Maior
USINAS EÓLICAS NO SISTEMA DE TRANSMISSÃO
Eólica Nº Unidades Potência Instalada (MW)
Tipo Gerador Necessidade Filtros
1 67 139 Indução Não
2 19 29 Indução Não
3 28 42 Indução Não
4 76 158 Indução Não
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5 92 152 Indução Não
6 75 150 Síncrono Em Pendência
7 31 70 Síncrono Sim
8 45 90 Síncrono Sim
9 57 95 Assíncrono
Dupla/ Alimentado Sim
Oportunidades de Melhorias – Desafios
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OPORTUNIDADES DE MELHORIAS - DESAFIOS
� Integração no Sistema
� Requisitos de Conexão – Procedimentos de Rede
� Modelagem dos Aerogeradores
� Reserva Operacional
� Previsão de Geração
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� Operação
� Discussão sobre critério de dimensionamento da rede em casos de
parques eólicos próximos ou compartilhando instalações de conexão:
(n-1) considerando todos os parques no máximo? Outras
possibilidades:
– Todos os parques no máximo – critério n
– Todos parques com potência efetiva – critério (n-1)
– Permitir corte de geração na ocorrência de contingência e todos
os parques no máximo.
OPORTUNIDADES DE MELHORIAS - DESAFIOS
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os parques no máximo.
� Harmonizar o processo de leilão da geração com o de transmissão de
forma a garantir a entrada em operação das eólicas nos prazos
contratuais.
� Fator de potência: Estabelecer no ponto de conexão e para toda faixa
de potência ativa do parque – Facilitar o controle de tensão
particularmente em condições de baixa geração.
� Participação das fontes eólicas no controle de tensão do SIN. Exigir
dos novos parques controle de tensão no PCC? Seria um controle
mais lento (regime permanente) ou rápido (reposta dinâmica)?
� Nível mínimo de potência de curto-circuito. Interações com centrais
eólicas próximas (multi-infeed) – Informar Pcc no ponto de conexão.
�Desenvolver/Aprimorar previsão de geração eólica.
�Estabelecer níveis de reserva de potência compatíveis com o nível
de inserção regional de geração eólica.
OPORTUNIDADES DE MELHORIAS - DESAFIOS
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de inserção regional de geração eólica.
�Necessidade de fornecimento de modelos para estudos dinâmicos
e de transitórios.
�Necessidade de estabelecer centros de despacho regionais para
concentrar a operação e relacionamento de um conjunto destas
fontes com o operador do sistema?
�Aprimorar os requisitos de conexão para centrais eólicas
conectadas através de rede compartilhada (ICGs).
OPORTUNIDADES DE MELHORIAS - DESAFIOS
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� What makes a Wind Plant “Grid Friendly”?
− Not trip during Faults and other SystemDisturbances ….. ride through capability;
− Regulate Plant Voltage and Power;
− Limits the Rate of Change of Power fromVariations in Wind Speed … Ramp Rate Control;
CONCLUSÕES
Variations in Wind Speed … Ramp Rate Control;
− React to Changes in Grid Frequency …Frequency Droop;
− Provide reactive power all the time …
Fonte: GE
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