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A influência do design de interiores no comportamento das pessoas em um ambiente residencial

Dezembro/2018

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018

A influência do design de interiores no comportamento das pessoas

em um ambiente residencial

Luana Dutra do Carmo - [email protected]

Design de Interiores: Ambientação e Produção do Espaço

Instituto de Pós-Graduação - IPOG

Brasília, DF, 10 de Fevereiro de 2018

Resumo

Uma pesquisa sobre os elementos do design que podem influenciar no comportamento das

pessoas dentro de um ambiente residencial e como devem ser considerados em um projeto de

interiores. O objetivo é exemplificar elementos principais, para então reproduzir espaços mais

acolhedores, estimulantes e curadores. As cores, os materiais, a iluminação e a composição do

espaço interferem nos campos físicos e emocionais. Então, quando trabalhados de forma

planejada, podem melhorar o desempenho físico, emocional e a saúde dos indivíduos

residentes. O artigo foi elaborado por meio de pesquisas em livros, artigos e teses sobre o

tema escolhido.

Palavras-chave: Design de interior. Comportamento. Influência emocional. Elementos do

design.

1. Introdução

Doenças psicossomáticas fazem parte das doenças que atingem o século XXI. Estas são

doenças causadas por distúrbios emocionais ou sentimentais que interferem no metabolismo e

no funcionamento adequado do corpo (psique=mente e soma=corpo). As doenças mais

comuns são: Depressão, gripes e resfriados, estresse, ansiedade, enxaqueca, alergia nervosa,

insônia, diarréia e sinusite. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o

Brasil tem um número alto de pessoas sofrendo com depressão: são 5,8 % de brasileiros

convivendo diariamente com esse mal, maior índice da América Latina. Já quando o assunto é

ansiedade, somos campeões mundiais pois 9,3 % da população é ansiosa.

Como o design de interiores pode auxiliar contra estes dados? Simples, com alguns

elementos, o ambiente residencial pode tornar-se um verdadeiro influenciador de

comportamento. Estes ambientes podem impactar diretamente no estado físico, emocional e

mental de quem o habita. Sendo assim, alguns recursos de design podem ajudar a aliviar

sintomas de ansiedade e depressão por exemplo.

“A verdadeira novidade é representada pela construção do paradigma trivalente

FUTURO-BEM-ESTAR-INTERDEPENDÊNCIA e pelo posicionamento do design

no centro desse sistema. [...] o bem-estar ao qual se aproxima é o bem-estar holístico

do sujeito inserido no contexto multifatorial que o liga às realizações sociais,

culturais, biológicas, neurológicas e antropológicas das quais é filho ativo; a

interdependência é a consequência em quatro dimensões: sujeito/natureza/artificial/

espaço-tempo que representa, ao mesmo tempo, o delineamento de um sistema de

vínculos extremamente mais rígidos, mas também a abertura para o design de novas


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frentes incríveis de ações e de oportunidades criativas.” (MORAES; CELASCHI:

2013:47)

Formatar o local onde o homem habita em função dele mesmo podem contribuir

positivamente para saúde e o bem-estar. Vasconcelos (2004) afirma que:

“É preciso ter consciência de que a pessoa que utiliza o espaço é a peça fundamental

na definição de como deve ser o ambiente. É só conhecendo as necessidades e

expectativas do usuário que será possível proporcionar-lhe um ambiente capaz de

supri-las e superá- las, tornando-o mais próximo de sua natureza, de seus

sentimentos, pensamentos e valores pessoais”. (VASCONCELOS, 2004:23-24)

Com isso entendemos o quão importante é um olhar atento de um profissional de design de

interiores. Um levantamento mais pessoal do cliente levando em consideração contexto

sociais, emocionais, e psíquicos do indivíduo tem como consequência, um projeto pessoal que

usará dos aspectos físicos verdadeiros influenciadores na qualidade de vida.

“Ressalta-se o uso da cor, de revestimentos e texturas, objetos de decoração e

mobiliário, iluminação, contato com o exterior e, ainda, o uso de vegetação onde

possível”. (BOING, 2003, p.72 apud VASCONCELOS, 2004:24).

Um ambiente é capaz de influenciar tanto positivamente como negativamente o morador.

Segundo Lopes, pensar no ambiente surge inicialmente no contexto corporal para diminuir a

dor; depois no contexto psicoespiritual, por meio da busca pelo consolo e mais recente, nos

contextos sociocultural e ambiental, assim como suas técnicas de adequação. (LOPES,

2014:2) O mesmo autor apresenta o que ele chama de estratégias relacionadas à fatores

ambientais. “Visto isso, para proporcionar o conforto característico ao lar, nos diversos

contextos apresentados, algumas estratégias de composição precisam ser observadas.

Estas estratégias estão relacionadas à fatores ambientais, como temperatura,

qualidade do ar, controle sanitário, luz e som; e de composição do ambiente, como

acabamentos, mobiliários e objetos. (LOPES, 2014:6)”

2. A cor e sua influência

A cor tem uma influência significativa no ser humano. Sua função não está apenas na

decoração, a cor também atua psicologicamente e emocionalmente. Estudos de cromoterapia

revelam essa influência, é uma terapia de cores que tem servido para estabelecer equilíbrio e

harmonia do corpo, da mente e das emoções. Defende-se que a cromoterapia é uma técnica

que consiste na atribuição de significados às cores que podem reverter problemas de saúde,

promovendo o alívio sintomático através da cor absorvida pelo corpo. Como trata Ondina

Baleano (s.d.) e Gusmão e Brotherhood (2010):

“A cromoterapia traz benefícios aos portadores de qualquer disfunção, começando

por aliviar as dores e finalmente pela recuperação dos pacientes, na maioria das

doenças”. (BALEANO, Ondina Baleano)


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“A Cromoterapia é uma terapia natural, recomendada como complemento da

medicina tradicional, que leva em conta todos os níveis do ser humano (físico,

mental, emocional, energético e espiritual), e não apenas os sintomas físicos, já que

corpo e mente encontram-se intimamente interligados.” (GUSMÃO E

BROTHERHOOD, 2010)

O cinza expressa neutralidade, indiferença e reserva, mas também é a cor da segurança,

confiabilidade, modéstia, maturidade, apatia, é conservadora e chata, vislumbrando-se por ela

a monotonia. É uma cor que pode, fisiologicamente, ser deprimente ou edificante,

dependendo da tonalidade (claro ou escuro). O excesso de cinza no ambiente cria tristeza e

pode levar o usuário a uma tendência ao isolamento e à solidão.

Figura 1 – Sala de estar cinza | Fonte: http://decorsalteado.com/blogs/post-20-ambientes-

cinza-apaixonar.html

O branco é associado à pureza, inocência, luz, inocência, frio, sabedoria, reverência, paz,

segurança, esterilidade, neutralidade, independência, rendição, virgindade, higiene, limpeza.

Excesso de branco pode causar sentimento de vazio e isolamento. Contém o equilíbrio de

todas as cores e representa os aspectos negativos e positivos que elas transmitem.

Fisiologicamente, o branco transmite calma, cria organização, eficiência e simplicidade.

Bastante associado a hospitais, clínicas e ambientes médicos, ele transmite segurança,

sensação de esterilidade e eficácia


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Figura 2 – Sala branca | Fonte: http://blog.construir.arq.br/decoracao-cor-branca/

O preto é a cor do poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, raiva,

mistério, oculto, secreto, tristeza, solidão, melancolia, elegância, modernidade, desconhecido,

autoridade. Seu uso excessivo pode criar um ambiente negativo e causar alterações de humor

e depressão, pode ainda impedir a comunicação de duas vias por causa da sensação de

intimidação que provoca. No ambiente cria a sensação de perspectiva e profundidade, quando

inserido no fundo de uma parede diminui a área útil.

Figura 3 – Sala preta | Fonte: http://thamarfreire.blogspot.com.br/2013/02/cores-preto-e-

branco_21.html

O marrom é sólido, seguro, calmo, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, maturidade,

dever, reconfortante, praticidade, peso e aspereza. Fisiologicamente pode transmitir conforto


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físico e qualidade, encoraja ordem e organização ou transmite sensação de sujeira e

mesquinhez. Ligado às ciências da terra, o marrom está associado a produtos naturais e

orgânicos, vida saudável, agricultura, ar livre e agropecuária.

Figura 4 – Sala Marrom | Fonte: http://www.bonde.com.br/casa/noticias/marrom-a-cor-do-

inverno-invade-a-decoracao-276389.html

O vermelho é uma cor emocionalmente intensa. Fisiologicamente aumenta o metabolismo, a

taxa de respiração e a pressão arterial. Simboliza coragem, força, poder, paixão, energia,

guerra, determinação, perigo, desejo, ação, força e amor. Cor quente e positiva. Com suas

variadas tonalidades, pode significar ainda: (vermelho) sexualidade, sensibilidade, paixão,

amor e alegria; (rosa) amor, romance e amizade; (vermelho escuro) raiva, coragem, liderança,

força de vontade, vigor, ira e malícia; (marrom avermelhada) queda e colheita.

Psicologicamente, pode transmitir confiança e força de vontade, motivando à ação.


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Figura 5 – Sala Vermelha | Fonte: http://blog.decorandocomclasse.com.br/vamos-de-

vermelho/

O verde é a cor da calma, e tem forte correspondência emocional com estabilidade,

equilíbrio, harmonia, segurança e resistência. Está associado a conceitos como natureza,

saúde, dinheiro, frescor, crescimento, abundância, vegetação, primavera, boa sorte.

Considerada a cor mais repousante para o olho humano, é a combinação de amarelo e azul,

utiliza a clareza mental e otimismo do amarelo combinado com a calma e discernimento do

azul, reflete e inspira esperança. Em tonalidades mais escuras cria a sensação de inveja e

ambição, já o verde oliva, transmite a sensação de paz, e o verde claro, a cor associada à

proteção e cura emocional.


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Figura 6 – Sala verde | Fonte: http://www.samhomedecor.com/choose-the-living-room-color-

schemes/modern-living-room-color-schemes-2/

O azul é a cor do céu e do mar, está associada à estabilidade e profundidade. Simboliza

confiança, responsabilidade, sabedoria, inteligência, fé, tranquilidade, serenidade, verdade,

lealdade. Fisiologicamente o azul retarda o metabolismo e produz efeito calmante. A luz azul

frequentemente é associada à cura, compreensão, saúde e suavidade e a tonalidade mais

escura representa o poder, a integridade, a seriedade e o conhecimento

Figura 7 – Sala azul | Fonte: https://www.decorfacil.com/parede-azul/

O amarelo é a cor do sol e do calor. Como é uma cor quente, cria a sensação de alegria,

diversão, energia, inteligência, criatividade, felicidade, entusiasmo e riqueza (ouro).

Fisiologicamente, estimula a mente, o raciocínio lógico e o processo de análise, auxilia na

tomada de decisão, cria agilidade mental e percepção. É ainda uma cor que desperta confiança


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e otimismo, mas quando utilizado excessivamente, essa cor pode ter um efeito perturbador e

provocar doenças: ansiedade, nervosismo, agitação, estresse, apreensão. Instável e espontânea

não é recomendada se a sensação a ser transmitida for de estabilidade e segurança.

Figura 8 – Sala amarela | Fonte: http://www.decoralternativa.com.br/2013/02/decoracao-de-

salas.html

O laranja é associado à luz do sol, representa espontaneidade, determinação, atração,

sucesso, entusiasmo, alegria, encorajamento, independência e criatividade. Por ser uma cor

quente, transmite a sensação de calor, é convidativa, física e mentalmente estimulante,

convida à comunicação, auxilia na recuperação da dor, diminui a sensação de decepção e

desespero. Fisiologicamente, aumenta o suprimento de oxigênio para o cérebro, estimula a

atividade mental e produz efeito revigorante, estimula o apetite e está associada à alimentação

saudável.


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Figura 9 - Sala Laranja | Fonte: https://www.altoastral.com.br/laranja-preto-decoracao-fotos/

3. A influência da iluminação

3.1 Iluminação artificial

A iluminação é vital na vida das pessoas. Uma boa iluminação gerar estímulos

tranquilizadores e acolhedores. Como comenta Grandjean (1998):

“Os sistemas de iluminação bem projetados, utilizando mais luzes indiretas, tornam

o ambiente mais seguro e menos estressante, para que os indivíduos sintam-se mais

confortáveis”. (Grandjean,1998 apud RIBEIRO, 2005)

A iluminação artificial altera o sentimento das pessoas. Essa sensibilidade mostra que a

qualidade da luz é mais importante que sua potência. Na hora de projetar a iluminação

artificial deve-se levar em conta dois fatores: a quantidade e a qualidade. Vânia Paiva Martins

(2004), menciona que:

Quanto à quantidade, deve-se lembrar que a percepção individual varia segundo os

locais e a atividade, se contínua ou intermitente. Já a qualidade depende do índice de

expressões e temperatura de cor. Por exemplo, a luz branca natural, cujo espectro é

contínuo e completo, tem índice de expressão de cores igual a 100. (MARTINS,

Vânia Paina, 2004)

Segundo Mauri Luiz da Silva (2004) o índice de reprodução das cores (IRC) tem a seguinte

definição: O IRC serve para medir o quanto a luz artificial consegue imitar a luz natural. (...)

Porém, em linguagem fácil, que é nossa proposta, 100% seria alguma coisa como


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dia claro de sol no verão por volta do meio-dia. Desta forma, quanto mais próximo

de 100 for o IRC de uma fonte de luz artificial, mais próxima da luz natural estará,

ou seja, reproduzirá mais fielmente as cores e, quanto menor for este índice ou mais

longe dos 100%, pior será a reprodução de cores. (SILVA, 2004, p. 39)

Imagem 10 – Sala iluminada | Fonte: https://projetos.habitissimo.com.br/projeto/decoracao-

para-iniciantes-guia-de-iluminacao

3.2 Iluminação natural

A iluminação natural ajuda no aumento da produção de hormônios, principalmente a

serotonina, o "hormônio da felicidade", e com a diminuição da melatonina, o "hormônio do

sono". A arquiteta Ana Carolina M. Tabach, diretora de projetos da C+A Arquitetura e

Interiores informa que: "Estudos sobre o tema revelam que a necessidade dos pacientes em

relação à ingestão de medicamentos contra a dor é reduzida em 22%, quando eles são

expostos à luz do sol"


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Imagem 11 – Sala de estar com iluminação natural | Fonte:

http://44arquitetura.com.br/2014/03/calcular-quadro-de-iluminacao-e-ventilacao/

A ausência de elementos naturais em um ambiente, pode produzir altos níveis de ansiedade e

depressão. "Pesquisas indicam que árvores, grama, flores e o barulho de água fluindo têm o

poder de distrair e acalmar os pacientes. A natureza proporciona ‘uma trégua mental’",

informa também a arquiteta Ana Carolina Tabach. Investir em elementos naturais ou apenas

projetar uma abertura para uma paisagem ou jardim, será de grande auxilio para melhorar a

saúde dos residentes.

4. Materiais e texturas

A visão influencia nossos demais sentidos e esse dominó sensorial é capaz de causar frio,

calor e até alegria ou tristeza. Por isso a escolha de materiais é importante não apenas para o

visual sem si, mas também para sintetizar o sentimento que aquele ambiente quer passar.


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Imagem 12 – Sala com tijolinho | Fonte: http://www.portodesign.com.br/blog/design-

sinestesico-explorando-os-5-sentidos-na-sua-casa/

Madeira: Aquece o ambiente.

Metal: Remete a rigidez, transmite a ideia de tecnologia e modernidade. Pode contrabalançar

ambientes com muita madeira;

Couro: Atribui conforto e sofisticação ao décor. Se usado na cor marrom, traz o tradicional.

Já se for usada na cor preto, a contemporâneo;

Vidro: Segundo a arquiteta Carla Obeid, amplia os ambientes e permite a passagem de luz,

melhorando a luminosidade dos espaços;

Veludo: Traz a sensação de aconchego, calor e compõe uma atmosfera de romantismo,

segundo o arquiteto Miguel Feres Rodrigues;


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Imagem 13 – Salas com decoração em veludo | Fonte:

https://revista.zapimoveis.com.br/veludo-voltou-com-toda-forca-e-garante-sofisticacao-

decoracao/

4.1 Os cinco sentidos da casa

Em um ambiente, precisamos trabalhar também a mente, de modo que o nosso lar estimule

por completo os sentidos. Tornando a experiência de morar magnifica. É o que

defende Gilberto Elkis, um dos principais nomes brasileiros do paisagismo, em entrevista

exclusiva à HAUS. “Tirar partido dos cinco sentidos com tudo que a mãe natureza nos proporciona.

Você pega a planta, come o fruto, escuta o barulho da água, ouve o vento. É a

interação e a degustação dos sentidos dentro de uma paisagem” (ELKIS, Gilberto)

O discurso é para o paisagismo, mas serve também para o design de interiores.

Tato – Aqui estamos falando de texturas. Tapetes ou uma almofada fazem toda a diferença na

hora de deixar a casa mais aconchegante. Assim, o chão vai se tornar convidativo para pets e

filhos e ninguém irá se preocupar com o frio dentro de casa.

Visão - É o sentido que estimula outros, como citado acima. Cores e formatos são importantes

para este sentido. Trazer a vegetação para dentro de casa, é um forte conforto psicológico.

http://www.gazetadopovo.com.br/haus/paisagismo-jardinagem/entrevista-com-gilberto-elkis-o-jardineiro-da-experimentacao/


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Olfato - Aromatizadores distribuídos pela casa é uma boa maneira de deixar os espaços

mais perfumados e acolhedores. Plantas que exalam fortes odores naturais, como a lavanda,

por exemplo, é uma ótima estratégia.

Audição – Em momentos de descanso, é importante a prestar atenção nos sons externos que

invadem sua casa. Criar ambientes nos quais é possível ouvir o vento e o canto dos

passarinhos, é criar ambientes relaxantes. Se isso não é possível, a solução é investir

na sonorização dos ambientes com músicas ou em fontes.

Paladar - A maneira mais gostosa de incluir sabores em nossas residências é investindo

em plantas frutíferas ou em hortaliças. Até o menor dos espaços pode recebê-los.

Imagem 14 – Hortas em apartamentos | Fonte: https://casaeconstrucao.org/paisagismo/horta-

em-apartamento/

5. Conclusão

Diante desta pesquisa, é possível concluir que o design de interior pode sim auxiliar na

diminuição das doenças psicossomáticas com pequenos elementos na decoração.

A primeira etapa é analisar o cliente em um todo. Fazer uma pesquisa que vá além de gostos e

hobbies, ajuda na análise psicológica e emocional. Com isso, na segunda etapa, traçar

elementos importantes a serem levados em consideração no projeto residencial, já que o lar,

deverá se tornar o ambiente mais saudável para os seus moradores. E assim, tornar o projeto

único e personalizado para aquela família.


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No âmbito das cores, é preciso utilizar daquelas que aumentam fisiologicamente a alegria e

cores que trazem tranquilidade ao ambiente. Já na iluminação, tornar o ambiente interno mais

próximo da realidade externa. E para os materiais, fazer com que o ambiente fique

aconchegante e prazeroso.

Nem sempre o cliente tem a consciência daquilo que ele precisa, por isso, o profissional de

design tem a função de unir gosto e necessidade. E assim, atingir o objetivo principal de um

projeto residencial que é garantir a qualidade de vida dos moradores.

6. Referências

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Humanismo. Barbacena: EdUEMG, 2013.

MORAES, Adriane Loffler. Aspectos subjetivos na arquitetura de interiores : elementos

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IPOG. Rio Branco/AC, 2015

CIBINELLO, Amanda Nunes. Iluminação x Saúde e Bem-Estar – A importância do

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de Interiores Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG, Londrina - PR, 2013.

PRADO, Luciana Batista. A importância das cores e sua aplicação na ambientação na

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Velho - RO, 2016.

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VASCONCELOS, Renata T. B. Humanização de ambientes hospitalares: características

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Figura 2 – Sala branca. Disponível em < http://blog.construir.arq.br/decoracao-cor-branca/>

Figura 3 – Sala preta. Disponível em < http://thamarfreire.blogspot.com.br/2013/02/cores-

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Figura 4 – Sala Marrom. Disponível em <http://www.bonde.com.br/casa/noticias/marrom-a-

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Figura 5 – Sala Vermelha. Disponível em http://blog.decorandocomclasse.com.br/vamos-de-

vermelho/

Figura 6 – Sala verde. Disponível em < http://www.samhomedecor.com/choose-the-living-

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Figura 7 – Sala azul. Disponível em < https://www.decorfacil.com/parede-azul/>

Figura 8 – Sala amarela. Disponível em

<http://www.decoralternativa.com.br/2013/02/decoracao-de-salas.html >


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Figura 9 - Sala Laranja. Disponível em <https://www.altoastral.com.br/laranja-preto-

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Imagem 10 – Sala iluminada. Disponível em <

https://projetos.habitissimo.com.br/projeto/decoracao-para-iniciantes-guia-de-iluminacao>

Imagem 11 – Sala de estar com iluminação natural. Disponível em

<http://44arquitetura.com.br/2014/03/calcular-quadro-de-iluminacao-e-ventilacao/>

Imagem 12 – Sala com tijolinho. Disponível em

<http://www.portodesign.com.br/blog/design-sinestesico-explorando-os-5-sentidos-na-sua-

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Imagem 13 – Salas com decoração em veludo. Disponível em <

https://revista.zapimoveis.com.br/veludo-voltou-com-toda-forca-e-garante-sofisticacao-

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Imagem 14 – Hortas em apartamentos. Disponível em

<https://casaeconstrucao.org/paisagismo/horta-em-apartamento/>

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