lsd design interiores

29

Upload: ana-reis-leitao-design-studio

Post on 09-Apr-2016

232 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

lsd Design Interiores

TRANSCRIPT

Page 1: lsd Design Interiores
Page 2: lsd Design Interiores

A RELAÇÃO DESIGNER DE INTERIORES | CLIENTE

O design de interiores surge normalmente associado a imagens de designers a elaborarem

desenhos, jogando com cor e textura, ou percorrendo lojas da especialidade para

encontrarem peças únicas de mobiliário, objectos decorativos ou detalhes que

personalizem os seus projectos.

Sem dúvida que estes são aspectos comuns no quotidiano profissional de um designer de

interiores mas, antes de iniciar qualquer processo criativo, o seu trabalho envolve muita

recolha de informação e algumas metodologias, em torno das quais se desenvolverá o

projecto. Este processo inicia-se na relação com o cliente.

Nos Estados Unidos, é prática normal contratar os serviços de um designer de interiores,

da mesma forma que se contrata qualquer outro profissional para orientar o cliente numa

área que ele não domine.

Page 3: lsd Design Interiores

No entanto, em muitos países europeus existe ainda alguma resistência à ideia de

contratar um designer de interiores, talvez porque o recurso aos seus serviços ainda seja

visto como um luxo, que aumenta consideravelmente os custos de uma obra.

Por outro lado, na área comercial, o valor e a importância do design de interiores são, há

muito, reconhecidos internacionalmente.

É claro que a capacidade do designer para entender e interpretar os requisitos impostos

pelo cliente é fundamental para o sucesso de um projecto, quer esteja a trabalhar para

uma empresa ou para um cliente particular.

Muitos clientes têm ideias confusas sobre o que querem e, por vezes, têm dificuldades em

transmitir as suas ideias de forma clara. O mais frequente é o cliente elaborar uma lista de

problemas e apresentar uma colecção aleatória de ideias, em vez de um briefing sucinto e

organizado.

Page 4: lsd Design Interiores

Neste sentido, é tarefa do designer ir escrevendo o briefing, à medida que vai

desenvolvendo a sua relação com o cliente. No entanto, uma boa solução não tem que

estar necessáriamente relacionada com a qualidade da relação designer/cliente.

Alguns excelentes designers de interiores não têm boas capacidades de articulação e

conversação com o cliente, baseando-se na confiança que inspiram, enquanto outros se

preocupam muito em fazer com que todo o processo seja agradável para o cliente.

A relação com o cliente funciona a diferentes níveis e não se pode dizer que exista uma

abordagem certa ou errada. Essencialmente é uma parceria que vive do contributo de

ambas as partes.

Page 5: lsd Design Interiores

Nos últimos anos têm sido notadas algumas mudanças subtis nesta relação entre designer

e cliente, com o designer a assumir um papel mais de consultor do que de prescritor.

O designer de interiores deve entender as necessidades do cliente, a sua personalidade e

estilo e, numa perspectiva comercial, entender estes aspectos num contexto económico

mais abrangente.

A confiança mútua é fundamental para que o processo decorra sem problemas e, para que

isto aconteça, o designer deve saber falar na linguagem do cliente e, acima de tudo, ouvi-

lo e saber interpretar as suas ideias.

Esta capacidade para ouvir e observar é de grande importância quando trabalhamos, por

exemplo, para casais, pois o elemento do casal que parece ser mais dominante nas

reuniões de trabalho poderá não ser o que toma as decisões e a situação poderá ainda

complicar-se com o envolvimento de familiares e/ou amigos.

Page 6: lsd Design Interiores

Um bom projecto de design de interiores dependerá, sempre, de um bom sentido de

equilíbrio e de conseguir ganhar a confiança e respeito do cliente. O designer deverá

trabalhar de forma cooperativa, adaptando-se às prioridades e circunstâncias do cliente,

respondendo rapidamente às suas preocupações e mantendo-o informado em cada fase.

Em situações de âmbito comercial, apesar do designer poder estar em contacto directo

com a direcção ou administração, costuma ser vantajoso reservar algum tempo para

consultar os trabalhadores directamente envolvidos, para assegurar que as suas

necessidades são satisfeitas, sempre que possível. As camareiras de hotel, por exemplo,

podem providenciar informações práticas muito úteis, bem como o staff dos restaurantes e

os gerentes.

Quando se trabalha com estabelecimentos de ensino, os designers podem também

recolher informações úteis, junto dos professores, do pessoal administrativo, dos alunos e

dos seus pais.

Todos estes aspectos requerem uma abordagem flexível por parte do designer.

Page 7: lsd Design Interiores

Colaborar com outros colegas e profissionais contratados pelo cliente e igualmente

envolvidos no projecto é outro aspecto importante.

Nenhum dos elementos envolvidos quererá enfrentar uma situação de rejeição do trabalho,

em que o cliente fica desapontado, pelo que o papel do designer é fundamental para

assegurar que isto não acontece.

A comunicação é a chave para uma relação de trabalho produtiva com o cliente e, neste

sentido, programar e fasear um projecto são acções vitais.

Sistemas de informática, bem como câmaras fotográficas digitais e acesso à internet para

transmissão de dados, facilitam esta área de trabalho do designer de interiores, permitindo

a toda a equipa envolvida ter acesso ao progresso do trabalho, bem como à sua

calendarização e aos agendamentos efectuados.

Contratar um designer de interiores não significa que os clientes não tenham ideias

próprias – nos dias que corre, toda a gente está muito mais consciente e sensibilizada para

questões relacionadas com design – mas o designer é quem melhor pode interpretar essas

ideias e desenvolve-las para atingir um resultado profissional.

Page 8: lsd Design Interiores

O esquema decorativo que um cliente possa ter visto numa revista terá sempre uma

aparência agradável, reproduzido em belas fotografias e impresso em papel de boa

qualidade, mas o mais provável é que não resulte se for simplesmente copiado para um

contexto arquitectónico diferente, com outra orientação e luminosidade.

Faz parte do papel do designer de interiores interpretar correctamente as necessidades e

ideias do cliente, de forma a poder orienta-lo para soluções espaciais que correspondam

às suas espectativas, de forma esteticamente agradável e satisfatória.

The interior designer who creates a truly harmonious environment helps the client to be and

feel different. The designer has an extremely responsible role, creating other people’s

homes and, in a way, making an impact on their destinies.

Tatiana Rogova – Russian interior designer

Page 9: lsd Design Interiores

O BRIEFING

O processo de recolha e compilação de informação a partir dos requisitos e estilo de vida

do cliente é geralmente conhecido por briefing.

É uma fase extremamente importante do processo pois, sem uma correcta compreensão

das necessidades do cliente, é muito provável que não se consiga concluir o projecto com

sucesso.

Ter em consideração o estilo de vida do cliente é essencial para percebermos de que

forma é que ele usufrui do espaço e como é que o podemos potenciar. É importante, por

exemplo, sabermos se um determinado cliente usa a sala de jantar frequentemente ou se,

pelo contrário, a usa duas ou três vezes por ano e prefere receber e confraternizar na

cozinha.

O designer deve reservar algum tempo para, conjuntamente com o cliente, estabelecer

quais os objectivos do projecto e construir uma imagem detalhada do seu estilo de vida.

Page 10: lsd Design Interiores

Em alguns casos, estabelecer as limitações existentes pode ser tão importante quanto

definir quais são as aspirações do cliente e o que ele idealiza como resultado final.

A atenção ao detalhe contribuirá para garantir uma solução satisfatória, que corresponda

às necessidades do cliente em termos de arrumação, espaço de trabalho, conforto e

tecnologia, num estilo que lhe agrade.

A elaboração do briefing é um processo lógico e alguns designers de interiores trabalham

com um questionário predefinido, que os ajuda a recolher informações básicas como o

número de pessoas que vai usufruir do(s) espaço(s) a intervencionar, quanto tempo

passam em casa, onde e como gostam de descansar, comer, trabalhar, ver televisão, ouvir

música, cozinhar e receber os amigos. Por vezes há familiares mais idosos, o que obriga a

ter em consideração questões de acessibilidade e segurança. Outras vezes existem

animais de estimação, que implicam um cuidado especial com o lado prático dos materiais

de revestimento e acabamentos que vamos escolher.

Page 11: lsd Design Interiores

A reunião inicial com o cliente proporciona a ambas as partes a oportunidade de se

conhecerem melhor e terem uma perspectiva sobre as possibilidades de sucesso da

parceria a que pretendem dar início. Se o cliente não está familiarizado com o trabalho do

designer, esta reunião inicial é também uma boa oportunidade para este lhe dar a

conhecer o seu portfolio.

O designer pode também aproveitar a reunião inicial para fazer uma primeira visita ao

espaço que terá de transformar e tomar algumas notas sobre a decoração existente, o que

pode dar referências importantes sobre o gosto do cliente, estilo e forma de vida.

Ocasionalmente, o designer pode ter algumas reservas em trabalhar com um cliente ou um

espaço em particular. Nesses casos, a melhor solução será recusar educadamente o

trabalho e, eventualmente, recomendar outro designer.

Muitos designers de interiores optam por efectuar uma visita preliminar, pela qual não

cobram honorários, mesmo antes da reunião inicial para elaboração do briefing. Desta

forma podem avaliar melhor se estão em condições de aceitar o trabalho.

Page 12: lsd Design Interiores

O briefing de um projecto comercial terá de ter em consideração factores como marketing,

branding e aspectos particulares relativos ao cliente em questão. Este tipo de projectos

requer também que o designer reserve algum tempo para falar com as pessoas que

trabalham nessa área comercial específica, de forma a entender exactamente como é que

o negócio funciona e quais são as particularidades, requisitos, constrangimentos e

aspectos práticos a ter em consideração.

Apesar de não ser o tema mais fácil de discutir, é muito importante que o designer tenha

uma noção do orçamento que o cliente está disposto a disponibilizar para um determinado

projecto, de forma a conseguir desenvolver posposta(s) adequada(s).

Alguns clientes têm ideias muito rígidas sobre o que pretendem como resultado final, o que

pode não ser compatível com o orçamento de que dispõem, enquanto outros se

manifestam extremamente preocupados na fixação prévia de um budget, com o qual o

designer terá de trabalhar e respeitar. Qualquer que seja o caso, esta é, obviamente, uma

matéria que deverá ser discutida logo na fase inicial do trabalho, de forma a que o projecto

tenha uma conclusão satisfatória.

Page 13: lsd Design Interiores

PESQUISA PRELIMINAR

Existem, quase sempre, elementos de pesquisa necessários ao desenvolvimento de um

projecto de design de interiores. No caso de um hotel ou de um restaurante, por exemplo,

uma parte importante no processo de formulação de ideias e conceitos será visitar

espaços similares, para observar o espaço, o layout, o estilo, a imagem de marca. Até

mesmo para um projecto de habitação privada, pode ser necessária alguma pesquisa

sobre algum elemento arquitectónico ou pormenor que o cliente solicite.

Quase todos os projectos requerem alguma pesquisa de materiais e acabamentos e, para

tal, é importante ir construindo uma biblioteca que inclua catálogos de iluminação,

mobiliário, vidros e espelhos, equipamentos de casa de banho e cozinha, tectos falsos,

revestimentos de parede, revestimentos de pavimento, acessórios, etc.

Adicionalmente é aconselhável também ter algumas colecções de amostras e padrões.

Page 14: lsd Design Interiores

Um exemplo de amostras de papel de parede,

mostrando uma gama de padrões coordenados,

que podem ser aplicados em conjunto ou

combinados com cores e padrões de outras

colecções.

Uma parte importante do trabalho do designer de interiores é visitar feiras e exposições, de forma a

estar sempre a par das últimas tendências, estilos e produtos.

Page 15: lsd Design Interiores

Uma vez que as tendências e estilos estão em constante mudança, muitos designers

apoiam-se em publicações e seminários e feiras da especialidade, que acontecem

regularmente, oferecendo as últimas tecnologias, novas colecções, materiais,

acabamentos, acessórios e ambientes inspiradores.

Actualmente é possível visitar estes espaços e ficar com uma clara noção de quais serão

as tendências para os próximos meses.

Muitos fornecedores actualizam as suas colecções com frequência e os designers de

interiores visitam regularmente os seus showrooms, para ver os últimos produtos e discutir

com os representantes de vendas quais as melhores formas de aplicação.

Outra fonte de novas ideias e estilos podem ser as casas e apartamentos modelo.

Page 16: lsd Design Interiores

As moradias e apartamentos modelo tendem a exibir as mais

recentes colecções de mobiliário, materiais e acessórios,

oferecendo aos designers de interiores uma perspectiva dos

estilos e tendências mais actuais.

Page 17: lsd Design Interiores

CONSIDERAÇÕES DE ESTILO

Pode ser difícil identificar o estilo que o cliente tem em mente, uma vez que o estilo pode

ser interpretado de várias formas ou até mesmo, por vezes, mal interpretado. O cliente e o

designer podem ter visões muito distintas sobre o que constitui um estilo clássico ou

moderno, por exemplo. Por esta razão, alguns designers de interiores pedem ao cliente

que traga para a reunião de briefing alguns recortes de revistas que apresentem ambientes

elucidativos do resultado final que pretendem obter. Em alguns casos, os clientes dão

indicações muito precisas sobre o estilo que pretendem. No entanto, quando os clientes

são muito receptivos ou não têm nenhuma ideia específica sobre o que pretendem, abre-

se um leque de opções para o designer. Uma ideia, por exemplo, será basear o projecto no

estilo arquitectónico da propriedade ou, em casos em que a arquitectura não é

particularmente marcante, existe sempre a oportunidade de introduzir uma interpretação

de um estilo histórico. Outra abordagem possível ser, por exemplo, trabalhar com um tema

específico – oriental, colonial, industrial, romântico, retro, minimalista…

Page 18: lsd Design Interiores

Projecto de remodelação

de um apartamento em

Barcelona | Enric Miralles

e Benedetta Tagliabue.

Combinação de mobiliário

contemporâneo com

materiais e acabamentos

requintados.

Page 19: lsd Design Interiores

FORMULAR UM CONCEITO

Todos os designers de interiores têm os seus métodos pessoais de estimular e

desenvolver a criatividade, de forma a criar uma resposta adequada e imaginativa ao

briefing do cliente. Para alguns, a abordagem passa por basear o processo criativo no

espaço existente e trabalhar sobretudo com a análise de design. Por exemplo, um

designer pode pedir ao cliente que indique três ou quatro palavras que decrevam o efeito

que pretende obter num determinado espaço – leve, elegante, acolhedor, por exemplo.

Outros podem procurar inspiração em elementos naturais, nativos de um determinado

local, talvez colhendo uma mão-cheia de folhas, terra ou pedras do jardim e espalhando-as

na sua mesa de trabalho, para observar as cores e texturas obtidas.

Em alternativa, o ponto de partida poderá vir directamente dos factos recolhidos do briefing

com o cliente, ou de certas cores, formas ou acabamentos de um compartimento, ou de

um tecido particular, de uma tinta ou um objecto decorativo do cliente.

Page 20: lsd Design Interiores

Quando se busca um conceito, o designer terá que, obviamente, ter em consideração

limitações como o orçamento, o espaço em si ou factores relacionados com o estilo de

vida do cliente.

Alguns designers de interiores optam por uma abordagem mais abrangente ao processo

criativo, adoptando uma atitude muito open-minded e estando atentos a tudo em seu redor.

Esta estratégia pode resultar num conceito mais oblíquo, muitas vezes mais cerebral, que

está de alguma forma ligado ao briefing do cliente e que proporciona parâmetros segundo

os quais o designer pode desenvolver ideias confortavelmente, levando-as mais longe.

Em trabalhos comerciais, o nome da empresa pode ser um ponto de partida para o

conceito a desenvolver.

Alguns designers formalizam o seu conceito numa paleta (board) que mostram ao cliente,

evocando uma sensação inicial sobre a projecto a desenvolver. As paletas de conceitos ou

concept boards podem transmitir, com sucesso, a essência de um esquema decorativo, de

uma forma que, por vezes, as apresentações convencionais de materiais não conseguem.

Page 21: lsd Design Interiores

Concept Board

A qualidade dinâmica deste concept

board reflecte o gosto diversificado

do cliente.

Uma imagem urbana surge

combinada com uma cena num

deserto, enquanto um forte

sentimento industrial contrasta com

sugestões de elementos artesanais.

Page 22: lsd Design Interiores

São normalmente montadas como uma colagem de recortes de brochuras, jornais,

revistas, fotografias e desenhos, que ilustram o estilo ou ou tema que o designer tem em

mente. As imagens e combinações de diferentes cores podem ser obtidas de diversas

fontes, com imagens de jardins, moda ou gastronomia a serem tão inspiradoras quanto as

obviamente relacionadas com ambientes e decorações interiores.

Ir buscar inspiração a outras fontes alheias às revistas e brochuras de decoração de

interiores tem a vantagem de “forçar” o designer a expandir a sua imaginação.

Uma simples combinação de formas ou cores, ou até mesmo a linha de um vestido podem

plantar a semente de uma ideia que tem boas possibilidades de originar algo mais

inspirador e original do que a simples réplica de um design interior já existente. Estes

concept boards podem também incorporar texturas interessantes como as do papel,

amostras têxteis ou folhas.

Page 23: lsd Design Interiores
Page 24: lsd Design Interiores
Page 25: lsd Design Interiores
Page 26: lsd Design Interiores

DESENHAR IDEIAS

Depois de conseguirmos chegar a um conceito base, será necessário desenvolvê-lo e

apurá-lo. Para dar forma às ideias preliminares, o melhor método é o desenho ou o

esboço. Ainda que um designer de interiores não tenha que ser necessariamente um

excelente desenhador, um esboço, por muito rudimentar que seja, ajudará sempre na

visualização de uma ideia no espaço, permitindo ter uma noção sobre as suas

possibilidades de resultar ou não. Estes desenhos preliminares podem ser perspectivas

realizadas à mão levantada, ou layouts trabalhados em transparência sobre o

levantamento original.

Um dos factores que distingue o designer de interiores profissional do curioso ou do

amador é a capacidade de trabalhar tridimensionalmente e de visualizar uma ideia

particular no espaço.

Page 27: lsd Design Interiores
Page 28: lsd Design Interiores

DESENVOLVER UMA SOLUÇÃO DE DESIGN

Flexibilidade e uma mente aberta são essenciais para o desenvolvimento de espaços,

maximizando os seus aspectos funcionais e estéticos.

O processo criativo e de projecto pode, por vezes, ser tortuoso e pode parecer tentador

optar por desenvolver a primeira solução que encontramos.

No entanto, é importante para um designer seguir em frente e continuar a procurar

alternativas, das quais poderá emergir uma solução de design mais adequada.

Para além de factores básicos como o estilo, a escala e a proporção, existem muitos

outros factores a ter em conta quando projectamos um espaço que acomodará

determinadas actividades.

Page 29: lsd Design Interiores

Os designers de interiores devem também preocupar-se com questões ambientais, por

exemplo, trabalhando com os clientes no sentido de projectar espaços saudáveis e onde

as futuras adaptações, que venham eventualmente a ser necessárias, possam ser feitas

da forma mais fácil e económica possível – adaptabilidade e reversibilidade.

Designers will always be needed for the perspective, balance and resources that they bring

to each project.

Eric Cohler – American designer