a infelicidade real ou a verdadeira desgraça (2)

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PALESTRA NO CENOL DIA – 20.03.200. SEGUNDA FEIRA. TEMA – CAPÍTULO V – ITEM 24. A INFELICIDADE REAL OU A VERDADEIRA DESGRAÇA Irmão queridos, boa noite. Que Jesus nos ilumine nesta noite de alegrias. Em nenhuma outra fase ao longo da história da sua evolução, o homem esteve tão inquieto e angustiado quanto agora. A mesma tecnologia que lhe trouxe tantos benefícios ao atingir os mais elevados níveis de desenvolvimento também criou as mais surpreendentes possibilidades de um holocausto final. O homem aponta potentes telescópios eletrônicos em direção aos cosmos, enquanto populações inteiras são dizimadas pela fome ou sucumbem em guerras fratricidas desencadeadas por falsos profetas que as incitam com fanatismos religiosos ou ilusórias políticas de alcançar o paraíso social. Os habitantes deste planeta, graças aos avanços da ciência, não são mais flagelados – como na antiguidade – pelas pestes malignas. Em compensação, vão se complicando cada vez mais em dúvidas e dívidas sempre mais difíceis de serem resolvidas. Paira no ar um sentimento de incerteza, de insegurança que conduz o homem comum par os caminhos do

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Page 1: a infelicidade real ou a verdadeira desgraça (2)

PALESTRA NO CENOLDIA – 20.03.200. SEGUNDA FEIRA.TEMA – CAPÍTULO V – ITEM 24.A INFELICIDADE REAL OU A VERDADEIRA DESGRAÇA

Irmão queridos, boa noite.Que Jesus nos ilumine nesta noite de alegrias.

Em nenhuma outra fase ao longo da história da sua evolução, o homem esteve tão inquieto e angustiado quanto agora.A mesma tecnologia que lhe trouxe tantos benefícios ao atingir os mais elevados níveis de desenvolvimento também criou as mais surpreendentes possibilidades de um holocausto final. O homem aponta potentes telescópios eletrônicos em direção aos cosmos, enquanto populações inteiras são dizimadas pela fome ou sucumbem em guerras fratricidas desencadeadas por falsos profetas que as incitam com fanatismos religiosos ou ilusórias políticas de alcançar o paraíso social. Os habitantes deste planeta, graças aos avanços da ciência, não são mais flagelados – como na antiguidade – pelas pestes malignas. Em compensação, vão se complicando cada vez mais em dúvidas e dívidas sempre mais difíceis de serem resolvidas. Paira no ar um sentimento de incerteza, de insegurança que conduz o homem comum par os caminhos do imediatismo e do egoísmo fazendo-o até mesmo esquecer que esses caminhos não são eternos e que toda a dilapidação dos recursos naturais reverterá em inimaginá