a importância dos temas:

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PROPOSTA: Esse é o pior dos mundos possíveis. Com todas as suas variantes e diferenças, com toda a sua multiplicidade, durante o seu desenvolvimento, a realidade íntima do mundo e do homem é sempre a mesma vontade onipotente; a própria história é sempre a repetição do mesmo acontecimento sob aparências diversas: a vontade de viver determinado o sofrimento como condição humana: VIVER É SOFRER.. (Arthur Schopenhauer) "Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzices, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam." (Nelson Rodrigues) Expressado moralmente: amor ao próximo, viver para os outros e outras coisas pode ser a medida de defesa para a manutenção do mais duro dos egocentrismos. (Friedrich Nietzsche) Com base nos trechos acima escreva uma dissertação em prosa discutindo a seguinte questão: A importância da alteridade no mundo contemporâneo e seus reflexos na sociedade.

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Page 1: A importância dos temas:

PROPOSTA: Esse é o pior dos mundos possíveis. Com todas as suas variantes e diferenças, com toda a sua multiplicidade, durante o seu desenvolvimento, a realidade íntima do mundo e do homem é sempre a mesma vontade onipotente; a própria história é sempre a repetição do mesmo acontecimento sob aparências diversas: a vontade de viver determinado o sofrimento como condição humana: VIVER É SOFRER.. (Arthur Schopenhauer)

"Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzices, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam." (Nelson Rodrigues)

Expressado moralmente: amor ao próximo, viver para os outros e outras coisas pode ser a medida de defesa para a manutenção do mais duro dos egocentrismos. (Friedrich Nietzsche)

Com base nos trechos acima escreva uma dissertação em prosa discutindo a seguinte questão: A importância da alteridade no mundo contemporâneo e seus reflexos na sociedade.

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O valor da diferença

O desafio de se conviver com a diferença na sociedade é complicado, mas necessário. Diante da grande pluralidade cultural e étnica que se choca com freqüência no mundo globalizado é preciso, além de tolerância, respeito incondicional aos direitos humanos.

Diariamente, nos deparamos com pessoas das mais variadas culturas, opiniões e classes sociais. Muitas vezes, são nossos vizinhos, colegas e amigos. Essa convivência enriquece nossas vidas, pois aprendemos a respeitar o nosso próximo, nos tornando pessoas mais fraternas. Porém nem sempre essa relação acontece facilmente fatos divulgados pela mídia nos mostram que, para alguns ainda, a simples diferença fenotípica gera discriminação e violência, como no caso do brasileiro que foi confundido com um terrorista em Londres. Ele foi brutamente exterminado pela policia inglesa por ter feições diferentes da maioria dos britânicos.

Para o bom funcionamento das sociedades, a diferença precisa ser respeitada. Nas relações econômicas internacionais, se lida com diferentes culturas ao menos tempo. Não há espaço para discriminação para quem quer ser competitivo no mercado.

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A Necessidade das Diferenças

De acordo com a Teoria da Educação das Espécies, o que possibilita a formação do mundo como conhecemos hoje foi a sobrevivência dos mais aptos ao ambiente. A seleção natural se baseia na escolha das características mais úteis. Estas somente se originam a partir das diferenças determinadas por mutações em códigos genéticos com o passar do tempo.

Se no âmbito Biológico as variações são imprescindíveis à vida, no sociológico não é diferente. Uma vez todos iguais, seriamos atingidos pelos mesmos problemas sem perspectiva de resolução, já que todas as idéias seriam semelhantes.

A maioria das pessoas está inserida em um contexto social. Contudo grandes inovações se fazem a partir do reconhecimento da individualidade de seus integrantes. Assim é de nossa responsabilidade respeitar nossos semelhantes independentes do sexo, raça, idade, religião, visto que dependemos mutuamente.

Obviamente nem todas as diferenças são benéficas. Por exemplo, a diferença entre classes sociais não poderia assumir tal demissão. Para somá-la, necessitamos de uma melhor distribuição de renda aliada a oportunidades de trabalho, educação e saúde para todos.

Devemos nos conscientizar que somos todos iguais em espécie mas conviver com as diferenças (por mais difícil que pareça), pois elas nos enriquecem como pessoas. Nossos esforços devem ser voltados contra discriminações anacrônicas e vis, como o racismo ou perseguições religiosas. Estas não nos levam a lugar algum, apenas nos desqualificam como seres humanos.

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fronteirasubstantivo feminino1 parte extrema de uma área, região etc., a parte limítrofe de um espaço em relação a outro. Ex.: Havia patrulhas em toda a f.2 o marco, a raia, a linha divisória entre duas áreas, regiões, estados, países etc.Ex.: O rio servia de f. entre as duas fazendas.3 Derivação: por extensão de sentido. o fim, o termo, o limite, especialmente do espaço. Ex.: Para a ciência, o céu não tem f.4 Derivação: sentido figurado. o limite, o fim de algo de cunho abstrato.Ex.: Havia chegado à f. da decência.Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Adaptado.As fronteiras geográficas são passíveis de contínua mobilidade, dependendo dos movimentos sociais e políticos de um ou mais grupos de pessoas.Além do significado geográfico, físico, o termo “fronteira” é utilizado também em sentido figurado,especialmente, quando se refere a diferentes campos do conhecimento. Assim, existem fronteiras psicológicas,fronteiras do pensamento, da ciência, da linguagem etc.

Com base nas idéias sugeridas acima, escolha uma ou até duas delas, como tema, e redija uma dissertação em prosa, utilizando informações e argumentos que dêem consistência a seu ponto de vista.

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As fronteiras da vida

Quando pensamos na palavra "fronteira", é quase inevitável relacioná-la ao limite geográfico de uma região, porém, se analisarmos este termo com mais cautela, veremos que ele possui um significado muito mais amplo do que apenas o de "divisa". Por exemplo, dias atrás, à meia-noite, atravessamos a fronteira entre 2008 e 2009. Atravessar uma fronteira não é apenas ultrapassar o limite de um território, é alcançar objetivos, quebrar paradigmas, vencer etapas, ou até mesmo passar dos limites.

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Em 2008 o Brasil e o Supremo Tribunal Federal, STF, romperam importantes barreiras. Entre elas, podemos destacar duas: a liberação de pesquisas com células tronco e a demarcação contínua do território Raposa Serra do Sol em benefício dos indígenas. Foi atravessada a fronteira de um dogma da igreja católica, a favor da ciência; e a do interesse de uma minoria de fazendeiros, beneficiando representantes de um povo, que aqui estava, antes da chegada dos portugueses em 1500.

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Atravessar uma fronteira raramente é uma tarefa fácil. O vestibular, por exemplo, é algo que exige muita dedicação, estudo e horas de sono reduzidas. Vencer uma etapa como essa, atravessar a divisa entre a adolescência e a vida adulta, estudando nas melhores universidades do país;é algo que poucos poderão, um dia, contar para seus netos.

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Existem também as fronteiras cotidianas a serem atravessadas. Levantar cedo, trabalhar muito, dormir pouco, pagar contas, cuidar dos filhos. Cada um de nós tem inúmeros exemplos. Infelizmente até as fronteiras do inimaginável o ser humano acaba ultrapassando. Recentemente, um policial do Rio de Janeiro alvejou com tiros o carro de uma inocente família, matou uma criança de três anos e acabou sendo absolvido. Sempre tem alguém que acaba passando dos limites.

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Se o mundo em que vivemos está repleto de fronteiras territoriais, as nossas vidas também tem as suas próprias. Cabe a cada um, vencer as suas próprias dificuldades, alcançar suas metas, quebrar paradigmas, sempre tomando muito cuidado para não passar dos limites. O importante é escolher o caminho do bem, para que ao atravessarmos a última fronteira da vida, pela qual todos passam, tenhamos deixado algo de bom para o futuro.

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Analisando o vestibular Unicamp - 2013

Imagine-se como um estudante de ensino médio de uma escola que organizará um painel sobre características psicológicas e suas implicações no plano individual e na vida em sociedade. Nesse painel, destinado à comunidade escolar, cada texto reproduzido será antecedido por um resumo. Você ficou responsável por elaborar o resumo que apresentará a matéria transcrita abaixo, extraída de uma revista de divulgação científica. Nesse resumo você deverá:

* apresentar o ponto de vista expresso no texto, a respeito da importância do pessimismo em oposição ao otimismo, relacionando esse ponto de vista aos argumentos centrais que o sustentam.

Atenção: uma vez que a matéria será reproduzida integralmente, seu texto deve ser construído sem copiar enunciados da matéria.

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PESSIMISMO

Para começar, precisamos de pessimistas por perto. Como diz o psicólogo americano Martin Seligman: “Os visionários, os planejadores, os desenvolvedores, todos eles precisam sonhar com coisas que ainda não existem, explorar fronteiras. Mas, se todas as pessoas forem otimistas, será um desastre”, afirma. Qualquer empresa precisa de figuras que joguem a dura realidade sobre os otimistas: tesoureiros, vice-presidentes financeiros, engenheiros de segurança... Esse realismo é coisa pequena se comparado com o pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860). Para ele, o otimismo é a causa de todo o sofrimento existencial. Somos movidos pela vontade – um sentimento que nos leva a agir, assumir riscos e conquistar objetivos. Mas essa vontade é apenas uma parte de um ciclo inescapável de desilusões: dela vamos ao sucesso, então à frustração – e a uma nova vontade. Mas qual é o remédio, então? Se livrar das vontades e passar o resto da vida na cama sem produzir mais nada? Claro que não. A filosofia do alemão não foi produzida para ser levada ao pé da letra. Mas essa visão seca joga luz no outro lado da moeda do pessimismo: o excesso de otimismo – propagandeado nas últimas décadas por toneladas de livros de autoajuda. O segredo por trás do otimismo exacerbado, do pensamento positivo desvairado, não tem nada de glorioso: ele é uma fonte de ansiedade. É o que concluíram os psicólogos John Lee e Joane Wood, da Universidade de Waterloo, no Canadá. Um estudo deles mostrou que pacientes com autoestima baixa tendem a piorar ainda mais quando são obrigados a pensar positivamente.

Na prática: é como se, ao repetir para si mesmo que você vai conseguir uma promoção no trabalho, por exemplo, isso só servisse para lembrar o quanto você está distante disso. A conclusão dos pesquisadores é que o melhor caminho é entender as razões do seu pessimismo e aí sim tomar providências. E que o pior é enterrar os pensamentos negativos sob uma camada de otimismo artificial. O filósofo britânico Roger Scruton vai além disso. Para ele, há algo pior do que o otimismo puro e simples: o “otimismo inescrupuloso”. Aquelas utopias* que levam populações inteiras a aceitar falácias** e resistir à razão. O maior exemplo disso foi a ascensão do nazismo – um regime terrível, mas essencialmente otimista, tanto que deu origem à Segunda Guerra com a certeza inabalável da vitória. E qual a resposta de Scruton para esse otimismo inescrupuloso? O pessimismo, que, segundo ele, cria leis preparadas para os piores cenários. O melhor jeito de evitar o pior, enfim, é antever o pior.

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Analisando o vestibular Unicamp - 2013

Imagine que, ao ler a matéria “Cães vão tomar uma ‘gelada’ com cerveja pet”, você se sente incomodado por não haver nela nenhuma alusão aos possíveis efeitos que esse tipo de produto pode ter sobre o consumo de álcool, especialmente por adolescentes. Como leitor assíduo, você vem acompanhando o debate sobre o álcool na adolescência e decide escrever uma carta para a seção Leitor do jornal, criticando a matéria por não mencionar o problema do aumento do consumo de álcool. Nessa carta, dirigida aos redatores do jornal, você deverá:

* fazer menção à matéria publicada, de modo que mesmo quem não a tenha lido entenda a importância da crítica que você faz; * fundamentar a sua crítica com dados apresentados na matéria “Vergonha Nacional”, reproduzidos adiante.

Atenção: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do remetente.

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