a importância do controle interno no âmbito municipal1
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Processo de Implementação do Sistema de
Controle Interno
• Conhecimento da base legal;
• Institucionalização da função;
• Identificação do profissional adequado,
para responder pela coordenação do
Controle Interno;
• Superação de barreiras.
CONCEITOS BÁSICOS
• Controle Qualquer atividade de verificação sistemática de um registro,
exercida de forma permanente ou periódica, consubstanciada
em documento ou outro meio, que expresse uma ação, uma
situação, um resultado, etc., com o objetivo de verificar se
existe conformidade com o padrão estabelecido, ou com o
resultado esperado, ou ainda, com o que determinam a
legislação e as normas.
• Controles Internos Controles executados pelas diversas unidades da estrutura
organizacional.
• Sistema de controle interno
Conjunto de normas, atividades, procedimentos, métodos, rotinas, bem como de unidades da estrutura organizacional da Administração Pública municipal com atuação articulada, visando o controle interno da gestão administrativa.
• Órgão central de controle interno
Unidade administrativa integrante do sistema de controle interno da Administração Pública municipal, incumbida da coordenação do sistema, do planejamento, da normatização, da execução e do controle das atividades relacionadas ao controle interno, bem como do apoio às atividades de controle externo exercidas pelo Tribunal.
CONCEITOS BÁSICOS
NATUREZA DOS CONTROLES
INTERNOS
• Controles Formais
Projetados para assegurar a observância à legislação e
às normas disciplinares numa organização estatal.
• Controles Substantivos
Projetados para garantir a eficiência e eficácia na
aplicação dos recursos, em termos quantitativos e
qualitativos.
• Controles Preventivos ou Prévios
Projetados para evitar a ocorrência de erros, desperdícios ou irregularidades.
• Controles Detectivos ou Concomitantes
Projetados para detectar erros, desperdícios ou irregularidades no momento em que ocorrem, permitindo medidas tempestivas de correção.
• Controles Corretivos ou Posteriores
Projetados para detectar erros, desperdícios ou irregularidades após a ocorrência, permitindo ações corretivas posteriores.
NATUREZA DOS CONTROLES
INTERNOS
PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTROLES
INTERNOS
• Controles Internos Contábeis
• Controles Internos Financeiros
• Controles Internos Orçamentários
• Controles Internos Administrativos
• Controles Internos Operacionais
TIPOS DE CONTROLES
• Controle Externo
Exercido pelos Tribunais de Contas.
• Controle Interno
Exercido pela própria administração.
FINALIDADE E IMPORTÂNCIA DO
CONTROLE INTERNO
• A finalidade do controle interno está prevista no art. 74 da Constituição Federal e no art. 90 da Constituição do Estado da Bahia.
• Sua importância está em fazer com que o administrador aja de acordo com os princípios da boa administração a fim de atender aos interesses da coletividade.
BASE LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
• Constituição Federal de 1988
“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.”
• Constituição Federal de 1988
“Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como, da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
BASE LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua
missão institucional.
1º Os responsáveis pelo controle interno, ao
tomarem conhecimento de qualquer irregularidade,
dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União,
sob pena de responsabilidade solidária.
BASE LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
4.EXPECTTIVAS COM A IMPLANTAÇÃO DA NOVA
METODOLOGIA DE CONTROLE EXTERNO
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TCM
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SISTEMA
DE
CONTROLE
INTERNO
1 - Avaliar
2 - Comprovar a Legalidade
3- Avaliar Resultados
4 - Controlar
5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional
Cumprimento das Metas Previstas no Plano Plurianual
Execução
Eficácia
Eficiência
Operações de Crédito
Avais
Garantias
Direitos e Haveres do Município
Gestão Financeira
Patrimonial
Rec. Humanos
Orçamentária
Dos Programas de Governo
Adm.
Direta
Adm.
Indireta
ART. 74 DA C0NSTITUIÇÃO FEDERAL
• Lei de Responsabilidade Fiscal Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio
dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle
interno de cada Poder e do Ministério Público,
fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei
Complementar, com ênfase no que se refere a:
I – atingimento das metas estabelecidas na LDO;
II – limites e condições para realização de operações de
crédito;
III – medidas adotadas para retorno das despesas de
pessoal ao respectivo limite;
BASE LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
IV – providências tomadas para recondução dos
montantes das dívidas consolidada e mobiliária ao
respectivo limite;
V – destinação de recursos obtidos com a alienação de
ativos;
VI – cumprimento dos limites dos gastos totais do
Legislativo.
BASE LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
• A Resolução nº 1120/2005, contém
orientação do Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado da Bahia sobre a
organização do Sistema de Controle Interno.
A organização do sistema se subordinará à
legislação específica do ente federado; este
poderá estruturá-la da maneira que seja
adequada a execução de suas atividades.
BASE LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
ÁREAS DE ATUAÇÃO BASE LEGAL
Regularidade dos registros contábeis e da
elaboração do Balanço Anual
Lei nº. 4.320/64, arts. 83, 85 e 101.
Acompanhamento dos limites constitucionais
para aplicações de recursos da educação e
na saúde.
Constituição Federal, arts. 212 e 77 (ADCT).
Observância aos limites de gastos com
pessoal.
Lei Complementar nº 101/00, art. 20
Encaminhamento mensal de dados e
informações da execução orçamentária por
via informatizada ao sistema SIGA do
Tribunal de Contas dos Municípios.
Resolução TCM nº 1282/2009
Acompanhamento da arrecadação e das
despesas, ao fim de cada bimestre, para
verificar o cumprimento das metas e a
necessidade da limitação de empenho com
informação dos atos editados pela
autoridade para esse fim.
Lei Complementar nº. 101/00, art. 9º
BASE LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE
CONTROLE INTERNO
ÁREAS DE ATUAÇÃO
BASE LEGAL
Audiências públicas para avaliar as metas do
último quadrimestre e para a elaboração do
planejamento – PPA, LDO e LOA
Lei Complementar nº. 101/00, art 9º, 4º.
Avaliação do cumprimento das metas do
PPA, LDO e dos programas de governo.
Constituição Federal, art. 74, I, e Constituição
Estadual, art. 62, I.
Considerações sobre a regularidade dos atos
e dos procedimentos realizados pela
Administração Pública do Município.
Constituição Federal, art. 74, II e IV, e
Constituição Estadual, art. 90,I.
Acompanhamento da realização de
operações de crédito e conformação às
normas e limites legais
Constituição Estadual, art. 90, III e Lei
Complementar nº. 101/00, arts. 32 a 40.
BASE LEGAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE
CONTROLE INTERNO
ASPECTOS POLÊMICOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO (barreiras)
• A vontade da Alta Administração e o entendimento
dos benefícios de um controle interno eficiente;
• A questão cultural (ninguém gosta de ser
controlado);
• A “independência” necessária para o exercício da
função;
• A ausência de parâmetros para avaliação da
eficiência administrativa.
IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO
DO SISTEMA DE CI NOS MUNICÍPIOS
• Maior tranquilidade aos administradores e funcionários;
• Contribui para o atingimento de resultados;
• Oportuniza a otimização das rotinas internas (aumento da eficácia);
• Possibilita a identificação de pontos cruciais e de prioridades;
• Diminui o risco de restrições por parte do Tribunal de Contas; (Controle Externo)
• Reduz a improvisação e reflete na qualidade e excelência da gestão.