a importÂncia da participaÇÃo dos vereadores na discussÃo do plano diretor perante o poder...

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A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS VEREADORES NA DISCUSSÃO DO PLANO DIRETOR PERANTE O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL – ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS-SP CELSO MARAN DE OLIVEIRA; CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA; ALANA PEREIRA; ISABELA BATTISTELLO ESPÍNDOLA; ANDREA PEREIRA HONDA DE MORAES; ELAINE CRISTINA DA CUNHA MELNICKY; GIOVANNA CASSIANO REIS

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A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS VEREADORES NA DISCUSSÃO DO PLANO DIRETOR PERANTE O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL – ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS-SPCELSO MARAN DE OLIVEIRA; CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA; ALANA PEREIRA; ISABELA BATTISTELLO ESPÍNDOLA; ANDREA PEREIRA HONDA DE MORAES; ELAINE CRISTINA DA CUNHA MELNICKY; GIOVANNA CASSIANO REIS

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INTRODUÇÃOEscopo da pesquisa

Discutir a democracia representativa diante das possibilidades de participação popular como importante ferramenta de planejamento urbano e como parte integrante da funcionalidade social das cidades, no processo de urbanização.

Objetivo da investigação

Analisar a atuação dos vereadores perante o poder executivo no momento de discussão do Plano Diretor do Município de São Carlos-SP.

MétodoAbordagem quantitativo-qualitativa, por meio de análise bibliográfica e entrevistas com os vereadores da cidade de São Carlos/SP.

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RESULTADOS E DISCUSSÃOSegunda metade Século XX

• Advento da urbanização das cidades brasileiras• Necessidade de regular o processo de construção e crescimento

dessas cidades

Legislação urbanística brasileira• Constituição da República de 1988 - sobretudo artigos 182 e 183• Estatuto da Cidade - Lei Federal 10.257/2001

Enquanto instrumento de política urbana, as legislações devem sempre buscar a cidadania por meio da garantia da função social da cidade e do bem-estar de seus habitantes

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Projetos de renovação urbana - voltados aos interesses privados

Parte da população desprovida de proteção e de concretização de seus direitos

CONTEXTO ATUAL

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RESULTADOS E DISCUSSÃOA Função Social das Cidades e os Planos Diretores Participativos

A política urbanística prevista na Constituição de 1988 concebeu a cidade como espaço cultural e coletivo, proporcionando aos seus cidadãos “princípios de justiça social, da função social da cidade e da propriedade” (PINHEIRO; RODRIGUES, 2012, p.378).

Com relação às funções sociais das cidades, estabeleceu-se quatro conceitos funcionais mínimos capazes de satisfazer as necessidades biológicas e psicológicas primordiais à sua população: habitação, trabalho, circulação e recreação (CHOAY, 2000).

Tais funções urbanas são essenciais para que a cidade seja humana e funcional, correspondendo “às necessidades materiais e espirituais do homem, e apta à satisfação de suas quatro funções sociais precípuas: habitação, trabalho, circulação e recreação” (MEIRELLES, 1996, p. 107).

O Estado tem, portanto, o dever de garantir um piso vital mínimo para seus habitantes, oferecendo-lhes condições adequadas de trabalho, moradia, lazer (recreação) e de circulação.

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RESULTADOS E DISCUSSÃOA Função Social das Cidades e os Planos Diretores Participativos

Caso cumpram a totalidade de suas funções sociais, as cidades podem ser reconhecidas como funcionais e legais, abrangendo a ordem jurídica, com foco na dignidade humana, solidariedade, justiça social, bem comum e bem-estar dos habitantes.

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RESULTADOS E DISCUSSÃOA Função Social das Cidades e os Planos Diretores Participativos

Caso cumpram a totalidade de suas funções sociais, as cidades podem ser reconhecidas como funcionais e legais, abrangendo a ordem jurídica, com foco na dignidade humana, solidariedade, justiça social, bem comum e bem-estar dos habitantes.

Legislador municipal: dever de identificar e elaborar políticas públicas, possibilitando ao administrador público implementar à sociedade em geral o acesso à moradia, ao trabalho, ao lazer, ao transporte, à educação, à saúde, à segurança, disponibilizando à população infraestruturas básicas para garantir melhor qualidade de vida.

É preciso uma aproximação cada vez maior dos temas e aspectos técnicos discutidos na construção dos planos diretores municipais, ocorridos no âmbito do poder executivo.

O Plano Diretor deve ser elaborado por profissionais de inquestionável capacidade técnica/científica e com cultura participativa, ou seja, há a necessidade da participação efetiva dos cidadãos do município em conjunto com a equipe técnica.

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RESULTADOS E DISCUSSÃOA Função Social das Cidades e os Planos Diretores Participativos

Por intermédio de planos diretores

participativos é que se alcança o

conceito da função social da cidade e da propriedade.

Deve haver um engajamento da

população na discussão desse

importante instrumento de planejamento urbano (Plano

Diretor)

Em especial com o envolvimento em todas as fases e

momento daqueles que são os

representantes diretos, os

vereadores eleitos.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO As democracias representativas e participativas

No campo do planejamento urbanístico por meio do instrumento chamado Plano Diretor, objeto do presente estudo, torna-se imperativo discutir os modelos de democracia, representativa e participativa, nomeadamente a atuação dos vereadores do município de São Carlos na discussão dos temas urbanísticos para revisão do Plano Diretor.

Para Canotilho (2002, p. 288):

“Em primeiro lugar, o princípio democrático acolhe os mais importantes postulados da teoria democrática representativa – órgãos representativos, eleições periódicas, pluralismo partidário, separação de poderes. Em segundo lugar, o princípio democrático implica democracia participativa, isto é, a estruturação de processos que ofereçam aos cidadãos efetivas possibilidades de aprender a democracia, participar nos processos de decisão, exercer controlo crítico na divergência de opiniões, produzir inputs políticos democráticos”.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO As democracias representativas e participativas

No entender de Bianchini (2014) a democracia representativa é o processo político em que indivíduos escolhidos (representantes) exercem funções estatais em nome dos cidadãos (representados).

Para Nobre (2013), a democracia participativa deriva da democracia representativa, tendo natureza complementar.

A democracia participativa, por sua vez, é um sistema no qual os cidadãos, por intermédio da sociedade civil organizada, participam de algumas decisões políticas.

Do ponto de vista da democracia participativa, a democracia representativa é considerada incompleta; não devendo ser compreendida, em princípio, como um modelo a ser superado, mas sim, complementando.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO A participação dos vereadores no Plano Diretor de São Carlos Discussão do Plano Diretor no âmbito do Núcleo Gestor Compartilhado via a realização de reuniões e audiências públicas.

As audiências visam informar, coletar, debater e rever o conteúdo do Plano Diretor.

São Carlos conta 21 vereadores, provindos de diversos partidos políticos.

PMDB PSDB PV PT PSB

PP PROS PSC DEM

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RESULTADOS E DISCUSSÃO A participação dos vereadores no Plano Diretor de São Carlos

62%

38%

Gráfico 1 - Porcentagem de participação dos vereadores no questionário

Total de aderentes Total de não aderentes

• Questionário com apenas 7 questões ligadas ao Plano Diretor;

• Indagava-se se os vereadores tinham conhecimento do processo de revisão, se estavam participando, se haviam submetido propostas para o processo, dentre outros;

• Apenas 13 vereadores responderam ao questionário;

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RESULTADOS E DISCUSSÃO A participação dos vereadores no Plano Diretor de São Carlos

• Dos 13 vereadores que responderam ao questionário, apenas 1 informou que não tinha conhecimento de que a cidade se encontrava em processo de revisão de seu Plano Diretor;

• Não é concebível que um representante do povo não esteja atento a um dos instrumentos de planejamento urbanos mais importantes para toda a sociedade, e que está intimamente ligado ao cumprimento da função social da cidade;

12

1

Gráfico 2 - Quantidade de vereadores que tinham conhecimento do processo de revisão do Plano Diretor

Estratégico do Município de São Carlos

Tinham conhecimento Não tinham conhecimento

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RESULTADOS E DISCUSSÃO A participação dos vereadores no Plano Diretor de São Carlos

• Apenas 6 participaram de alguma reunião ou audiência pública;

• Dos que participaram, alguns não conseguiram quantificar sua participação;

• “poucas” (vereador do PT”);• "participei em algumas ocorridas nas

manhãs de terças feiras no paço" (vereador do PMDB);

• Dos que quantificaram, as respostas ficaram em torno de duas ou apenas uma.

67

Gráfico 3 - Participação dos vereadores de São Carlos em reuniões ou audiências públicas ligadas a revisão

do Plano Diretor

Participaram de alguma reunião ou audiência públicaNão participaram de nenhuma reunião ou audiência pública

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RESULTADOS E DISCUSSÃO A participação dos vereadores no Plano Diretor de São Carlos Os vereadores que não participaram de nenhuma reunião ou audiência pública foram indagados sobre os motivos pelos quais eles não haviam participado.

Grande parte alegou que o processo do Plano Diretor irá, em um segundo momento, tramitar pelo poder legislativo.

Outros afirmaram que não haviam recebido convite ou convocação para participar das reuniões ou audiências públicas.

Vê-se claramente o distanciamento dos representantes do povo (vereadores) da discussão das políticas públicas promovidas pelo poder executivo.

Imaginar que o papel a ser desempenhado por um vereador restringe-se à Câmara legislativa é ignorar as fases constitutivas de políticas públicas, em que todos devem participar.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO A participação dos vereadores no Plano Diretor de São Carlos

• Apenas 3 encaminharam alguma proposta para serem discutidas;

• PROS, SD e PV;• Propostas de diversos conteúdos;• Desenvolvimento sustentável,

perímetro urbano, mobilidade urbana e crescimento urbano.

3

10

Gráfico 4 - Quantidade de vereadores que encaminharam propostas para serem debatidas nas

reuniões do NGC

Encaminharam propostas para serem debatidas nas reuniões do NGCNão encaminharam propostas para serem debatidas nas reuniões do NGC

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RESULTADOS E DISCUSSÃO A participação dos vereadores no Plano Diretor de São Carlos Os vereadores que não encaminharam nenhuma proposta para o Núcleo Gestor Compartilhados foram indagados dos motivos.

Alguns afirmaram que as propostas serão apresentadas no legislativo, enquanto outros defenderam encaminhar quando as discussões do Plano Diretor forem feitas na câmara municipal.

Para outros, as discussões e encaminhamentos de propostas seriam feitas após “tomar conhecimento do que já foi elaborado” (vereador do PMDB), enquanto um do PT se justificou pela sua “pouca participação”.

Para o vereador do PSB os motivos que o levaram a não encaminhar propostas para o NCG baseavam-se no fato de que "tendo em vista que após o termino do Plano Diretor terei uma ação efetiva sobre o mesmo”.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS As cidades devem propiciar boas condições de vidas à seus munícipes, tornando a cidade funcional.

O Plano Diretor é um componente essencial para o planejamento das cidades, e este deve contar com a participação da sociedade civil e de seus representantes, o que inclui os representantes do povo no legislativo (vereadores).

Os vereadores mesmo que não participem das reuniões nesse cargo devem participar como cidadãos municipais.

Contatou-se que no processo de revisão do Plano Diretor de São Carlos houve pouca participação dos vereadores.

Verificou-se durante a aplicação do questionário, o distanciamento do vereadores e membro do NGC.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Ideia equivocada acerca da usurpação de competências, pois os integrantes do Legislativo não praticam qualquer ingerência em assuntos que extrapolam a restrita atividade legiferante.

Deve haver um compartilhamento de informações entre Poder Executivo, Legislativo e da sociedade civil na coordenação do processo participativo de elaboração do Plano Diretor em todas as etapas do processo.

A atuação dos vereadores não é adstrita à Câmara Municipal,

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Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP). Requerido: Presidente da República e Congresso Nacional. Relator: Ministra Cármem Lúcia. Publicado no DJE em 06/08/2015. Portal do STF. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=3943&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M>. Acesso em: 10 mai. 2016.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 6 ed. Coimbra: Almedina, 2002.CHOAY, F. O urbanismo: utopias e realidades — uma antologia. São Paulo: Editora Perspectiva, 2000.COLENCI, Pedro Luciano; OLIVEIRA, Celso Maran de; OLIVEIRA, Fernanda Paula. Um diagnóstico da efetividade da

contribuição cidadã na gestão pública municipal. Rev. CEDOUA, Coimbra, ano XVIII, n.36, p. 9-25, 2015.DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da Teoria Geral do Estado. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Estatuto da Cidade Comentado. 5ª edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

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REFERÊNCIASLAVALLE, Adrian Gurza; VERA, Ernesto Isunza. A trama da crítica democrática: da participação à representação e à accountability.

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LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade. 5. ed. Frias, Rubens Eduardo (Trad.). São Paulo: Centauro, 2008.MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de Construir. 7ª ed. São Paulo: Malheiros, 1996.NOBRE, Marcos. Choque de Democracia - Razões da revolta (E-book). 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.NOBRE, Marcos. Participação e Deliberação na Teoria Democrática: uma introdução. In: COELHO, Vera Schattan P.; NOBRE,

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OLIVEIRA, Celso Maran de; LOPES, Dulce Margarida de Jesus; COLENDI, Pedro Luciano; SOUSA, Isabel Cristina Nunes. Democracia participativa no direito urbanístico. São Carlos: EdUFSCar, 2016.

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REFERÊNCIASPINHEIRO, Gabriele Araújo.; RODRIGUES, Wagner de Oliveira. Direito fundamental à cidade sustentável e os dilemas do

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SANTOS, Boaventura de Sousa. Sociología Jurídica Crítica: para um nuevo sentido común em el derecho. Madrid: Editorial Trotta SA, 2009.

SANTOS, Boaventura de Sousa; CHAUI, Marilena. Direitos humanos, democracia e desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2013.

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AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo apoio financeiro ao projeto de pesquisa nº 2015/16633-8.

Ao Departamento de Ciência Ambientais (Dcam) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) pela cessão do espaço para o desenvolvimento desta pesquisa.