a história da ciência do conhecimento

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7/21/2019 A História Da Ciência Do Conhecimento http://slidepdf.com/reader/full/a-historia-da-ciencia-do-conhecimento 1/7 A HISTÓRIA DA CIÊNCIA DO CONHECIMENTO http://www.pgie.ufrgs.br/alunos_espie/espie/franco/public_html/textos/histconh.htm Sérgio Roberto Kieling Franco (1!"# Durante a história do pensamento humano vemos que este encarou o conhecimento de maneiras diversas. Podemos começar para compreender bem esta história pela !r"cia #ntiga. $ primeiro encontro que vamos ter ser% com Parm&nides de 'l"ia no final do s"culo () in*cio do s"culo ( a. +. 'le afirmava que h% dois caminhos que o esp*rito humano  pode percorrer: o da ,episteme, -verdade e o da ,doxa, -opinio. 'ste pensador grego afirmava que o que vemos a* no mundo na sua multiplicidade e movimento " mera ,doxa, pois o verdadeiro dever% ser uno e imóvel al"m de imut%vel. 0e for m1ltiplo no ser% verdadeiro porque " cópia e se for móvel -mut%vel tamb"m no o ser% porque 2% no " mais o que era. Portanto a ci&ncia dos ob2etos deste mundo no nos revela a verdade somente a contemplaço o far%. +ontempor3neo a Parm&nides encontramos 4er%clito de 5feso que afirmou que o verdadeiro só " aquilo que se move -ao contr%rio de Parm&nides pois fa6 parte da ess&ncia da nature6a o movimento. 5 dele a famosa frase: ,7ingu"m pode banhar8se duas ve6es no mesmo rio., Para este pensador o ,logos, -sentido do mundo " a unidade nas mudanças e nas tens9es entre os opostos -quente e frio dia e noite pa6 e guerra etc.. 'mbora o leitor possa achar que 4er%clito est% muito mais próximo do pensamento contempor3neo na sua "poca ele no teve muito sucesso. Parece que Parm&nides convenceu melhor os gregos. ais tarde -s"c. )( a. +. surgiu Plato que afirmava que o mundo conhecido por nós no " a verdade: o m1ltiplo e o móvel so mera representaço do verdadeiro que se encontra num mundo ; parte o ,undo das )d"ias,. Portanto para se conhecer a ess&ncia das coisas no se deve ir ao encontro da nature6a mas pela reflexo filosófica  procurar penetrar no undo das )d"ias. Disc*pulo de Plato #ristóteles introdu6iu uma concepço que perdura at" ho2e: a de que a ess&ncia de cada coisa est% na própria coisa. +omo defendia essa concepço #ristóteles foi um dos primeiros a fa6er pesquisas cient*ficas buscando conhecer a coisa na própria coisa. Parecia que #ristóteles tinha descoberto o verdadeiro sentido do conhecimento at" que na )dade oderna <en" Descartes -=>?@8=@>A pBs em d1vida o pensamento de #ristóteles pois começou a questionar at" que ponto conhec*amos ,mesmo, a verdade da realidade. $s homens se baseavam muito em opini9es mas estavam longe de ter certe6as. Descartes procurava ento evid&ncias: ,id"ias claras e distintas,. Da* sua

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A HISTÓRIA DA CIÊNCIA DO CONHECIMENTO

http://www.pgie.ufrgs.br/alunos_espie/espie/franco/public_html/textos/histconh.htm

Sérgio Roberto Kieling Franco (1!"#

Durante a história do pensamento humano vemos que este encarou o conhecimento demaneiras diversas. Podemos começar para compreender bem esta história pela !r"cia#ntiga.

$ primeiro encontro que vamos ter ser% com Parm&nides de 'l"ia no final do s"culo() in*cio do s"culo ( a. +. 'le afirmava que h% dois caminhos que o esp*rito humano

 pode percorrer: o da ,episteme, -verdade e o da ,doxa, -opinio.

'ste pensador grego afirmava que o que vemos a* no mundo na sua multiplicidade emovimento " mera ,doxa, pois o verdadeiro dever% ser uno e imóvel al"m de imut%vel.0e for m1ltiplo no ser% verdadeiro porque " cópia e se for móvel -mut%vel tamb"mno o ser% porque 2% no " mais o que era. Portanto a ci&ncia dos ob2etos deste mundono nos revela a verdade somente a contemplaço o far%.

+ontempor3neo a Parm&nides encontramos 4er%clito de 5feso que afirmou que overdadeiro só " aquilo que se move -ao contr%rio de Parm&nides pois fa6 parte daess&ncia da nature6a o movimento. 5 dele a famosa frase: ,7ingu"m pode banhar8seduas ve6es no mesmo rio., Para este pensador o ,logos, -sentido do mundo " a unidade

nas mudanças e nas tens9es entre os opostos -quente e frio dia e noite pa6 e guerraetc..

'mbora o leitor possa achar que 4er%clito est% muito mais próximo do pensamentocontempor3neo na sua "poca ele no teve muito sucesso. Parece que Parm&nidesconvenceu melhor os gregos.

ais tarde -s"c. )( a. +. surgiu Plato que afirmava que o mundo conhecido por nósno " a verdade: o m1ltiplo e o móvel so mera representaço do verdadeiro que seencontra num mundo ; parte o ,undo das )d"ias,. Portanto para se conhecer aess&ncia das coisas no se deve ir ao encontro da nature6a mas pela reflexo filosófica

 procurar penetrar no undo das )d"ias.

Disc*pulo de Plato #ristóteles introdu6iu uma concepço que perdura at" ho2e: a deque a ess&ncia de cada coisa est% na própria coisa. +omo defendia essa concepço#ristóteles foi um dos primeiros a fa6er pesquisas cient*ficas buscando conhecer acoisa na própria coisa.

Parecia que #ristóteles tinha descoberto o verdadeiro sentido do conhecimento at" quena )dade oderna <en" Descartes -=>?@8=@>A pBs em d1vida o pensamento de#ristóteles pois começou a questionar at" que ponto conhec*amos ,mesmo, a verdadeda realidade. $s homens se baseavam muito em opini9es mas estavam longe de ter 

certe6as. Descartes procurava ento evid&ncias: ,id"ias claras e distintas,. Da* sua

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famosa frase que expressa a primeira evid&ncia a que podemos chegar: ,Penso logoexisto.,

# partir desta "poca surgem as ci&ncias emp*ricas e foi o advento do movimentofilosófico chamado 'mpirismo. De acordo com esta escola só " verdadeiro aquilo que "

demonstr%vel pela experi&ncia ou se2a pelos sentidos.

# princ*pio tudo indicava que os empiristas tinham plena ra6o e a f*sica de 7ewtonvinha comprovar isso. 0ó que tal posiço condu6ia inevitavelmente a um ceticismo noqual caiu David 4ume -=C==8=CC@. 4ume no aceitava nem sequer a compreenso dasrelaç9es entre os fatos pois tais relaç9es no podem se demonstradas diretamente.

Para esclarecer este ceticismo podemos citar o exemplo usado por 4ume na suaargumentaço: se temos uma vela acesa e pomos o dedo nessa chama o nosso dedoficar% queimado. 7o entanto no podemos afirmar que a chama queimou o dedo.#penas sabemos que num primeiro momento havia a chama e o dedo so e num

segundo momento a chama e o dedo lesionado pois a relaço de causa e efeito no "mais que uma abstraço que se fa6 e portanto no " cientificamente verdadeira.

#s ci&ncias estavam assim derrotadas. 7o era poss*vel o conhecimento dos fatos comsuas relaç9es.

 7o s"culo ())) surge )mmanuel Eant que vem afirmar que o conhecimento humano "relativo ao próprio homem.

#o conhecer algo no " o homem ou melhor a mente humana que vai se adequar aoob2eto mas o ob2eto que se adapta ; mente humana. 7a verdade conhecemos no ascoisas em si mas a imagem que produ6imos das mesmas e a esta imagem nossa menteaplica uma s"rie de categorias -espaço tempo n1mero causalidade etc. que so ,a

 priori, ou se2a que esto na mente antes mesmo de havermos conhecido algo. Destemodo portanto " poss*vel conhecer os fatos e suas relaç9es.

esmo com a concluso brilhante de Eant o fantasma do empirismo permanecia esurgiu ento na virada do s"culo -F)F8FF a escola chamada Positivismo tendo comoseu principal representante #ugusto +omte. 'sta corrente que at" ho2e exerce grandeinflu&ncia no meio cient*fico afirma que só se pode ter como verdadeiro aquilo queaparece aos nossos sentidos e que pode ser mensurado.

esmo antes do nascimento do Positivismo que anula a Gilosofia e transforma asci&ncias em mera descriço dos fatos tivemos na história o pensamento de !. H. G.4egel que demonstrou que o conhecimento só " real quando abarca a totalidade que aocontrario do que di6ia o empirismo quanto mais ob2etivo o conhecimento mais abstratoele " pois se quero conhecer um ob2eto deixando de lado todas as implicaç9es que esteob2eto sofre ou exerce estou tirando8o do mundo portanto fa6endo uma abstraço.#ssim por exemplo um conhecimento concreto de um l%pis no implica só emconhecer a qu*Imica do l%pis mas tudo que di6 respeito ao mesmo: sua funço seusimbolismo em nossa cultura o lenhador que cortou a %rvore a mina de onde foraextra*do o grafite o mineiro a f%brica e assim por diante. Portanto o conhecimento "

sempre uma tarefa inconclusa -movimento dial"tico.

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0eguindo um pouco a linha do pensamento hegeliano surgiu na Gilosofia tamb"m na passagem do s"culo F)F para o FF a Genomenologia que prop9e a an%lise dosfenBmenos a ponto de procurar descobrir a sua ess&ncia. Jusca assim no apenasdescrever co$o o ob2eto " mas o %&e realmente ele ".

4o2e em dia estamos a* entre positivistas fenomenólogos e dial"ticos -e agora tamb"m pós8modernos....

K% se sabe que a ci&ncia no consegue ser puramente descritiva pois de 2eito nenhum "neutra como queriam os positivistas. $ posicionamento do cientista se no influenciadiretamente nos resultados influi na maneira de procur%8los.

#final de que nos serve um conhecimento que propicia apenas a descriço da coisasem nos apontar para o sentido da própria coisaL Por isso Gilosofia e +i&ncia precisamdar8se as mos para chegar8se a um conhecimento mais satisfatório do homem e domundo da nature6a.

A 'it)ria *o con'eci$ento + &$ bre,e a-an'a*o.http://www.psicologiaeciencia.com.br/a8historia8do8conhecimento8um8breve8apanhado/

M+ertas quest9es sobre a mente tem sido discutidas h% mais de N.>AA anos e ainda permanecem sem respostas. +omo pode por exemplo a mente mover o corpoL #questo foi colocada ainda em =?@> por Earl Popper nos seguintes termos: O$ quequeremos compreender " como tais mecanismos no f*sicos - podem atuar de modoa acarretar mudanças f*sicas no mundo f*sicoQ. ' " claro tamb"m queremos saber de

onde -e como se originaram estes mecanismos. Para esta questo os gregos 2% tinhamuma resposta simples: dos deuses. +omo Dodds 2% assinalou os gregos acreditavam quese um homem se comportava de modo insensato era porque um Deus hostil haviaintrodu6ido uma paixo desenfreada em seu peito. Rm deus amistoso poderia dar a umguerreiro uma quantidade extra de intelig&ncia com o que poderia lutar brilhantemente.#ristóteles pensava que existia algo de divino no pensamento e Seno 2ulgava que ointelecto era -o próprio Deus.T -JeUond Greedom and DignitU 0Vinner p. =W

 par&nteses adicionados

Xodas as ci&ncias originaram8se da Gilosofia e posteriormente se separaram dela. #ntesque a astronomia existisse por exemplo especulava8se a respeito da organi6aço douniverso a partir do pressuposto de que Deus havia criado tudo daquele 2eito.

#s pessoas desenvolviam um racioc*nio bem peculiar a partir de suas experi&ncias pessoais. +om relaço ao universo era mais ou menos assim:

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= Y Xodos os eventos importantes acontecem na terra ento ela deve ser o centro douniverso tudo gira em torno dela -geocentrismo ZN Y $ c*rculo " a forma geom"trica mais perfeita sendo assim o sol deve girar em tornoda terra obedecendo uma órbita circular. # lua certamente gira em outra órbita circular mais próxima. #s estrelas se organi6am em torno do con2unto formando assim uma

esfera perfeita.

# partir do momento em que as pessoas começaram a tentar entender os ob2etos efenBmenos naturais por meio da observaço sistemati6ada as coisas começaram amudar. 7ascia ento a ci&ncia[

!alileu  por exemplo apontou o telescópio para a lua observando que esta era cheia decrateras ou se2a estava longe de ser a esfera perfeita que os filósofos imaginavam Y rompendo ento com a filosofia. 'le rompeu tamb"m com a id"ia de que a terra era ocentro do universo apoiando a id"ia de +op"rnico. uitas id"ias de #ristóteles  sobre

G*sica por exemplo foram colocadas em xeque com as observaç9es de !alileu -videlinVs nos nomes deles.

-!alileu !alilei

#lgumas diferenças entre o racioc*nio filosófico e o cient*fico so:

\ $ racioc*nio desenvolvido em Gilosofia parte de suposiç9es para conclus9es. # medidaque este vai se desenvolvendo os argumentos vo tomando forma criando8se entosentenças do tipo Mse isto fosse assim ento aquilo seria assimT. $ caminho traçado

 pela ci&ncia " o caminho oposto. $ racioc*nio cient*fico configura8se a partir desentenças como Misto foi observadoZ o que esses fatos esto nos mostrando e a queoutras observaç9es eles podem levarLTZ

\ # verdade filosófica " absoluta: se estas premissas forem enunciadas explicitamenteestando tamb"m correto o racioc*nio as conclus9es seguem8se necessariamente. #verdade cient*fica pelo contr%rio " sempre relativa e provisória: " suscet*vel de no ser confirmada por novas observaç9esZ

\ #s suposiç9es filosóficas nos remetem a abstraç9es al"m do universo natural comoDeus harmonia forma ideal assim por diante. #s suposiç9es cient*ficas que so usadasna construço de teorias referem8se somente ao universo natural e sua poss*vel forma deorgani6aço.

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-#ristóteles#ssim como especulavam sobre f*sica os gregos tamb"m especulavam sobre a qu*mica.#ristóteles por exemplo con2ecturava que a mat"ria variava em suas propriedades por ser dotada de certas qualidades ess&ncias ou princ*pios. $ filósofo sugeriu que amat"ria continha quatro destas qualidades sendo elas o quente o frio o 1mido e oseco-a lista foi aumentando com o passar do tempo. ]uando a subst3ncia era l*quida "

 porque ela possuia em maior quantidade a qualidade 1midoZ quando era algo sólido " porque possu*a em maior quantidade a qualidade secoZ assim por diante. Di6ia8se que as

subst3ncias esquentavam porque possu*am internamente a ess&ncia calórica.]ueimavam porque possu*am flogisto.'les acreditavam que estas subst3ncias eram reais e ficavam escondidas dentro dosmateriais -embora ningu"m nunca as tivesse encontrado. # partir do momento em queos estudiosos deixaram de lado estas especulaç9es e começaram a desenvolver estudosatrav"s da observaço sistem%tica da mudança na mat"ria nasceu o que ho2e se chamade ]u*mica que dentre outros benef*cios nos trouxe a to 1til farmacologia.$ rompimento da biologia com a filosofia e a teologia se deu do mesmo modo.#ntigamente o racioc*nio que imperava era que se existia alguma diferença entre osseres vivos e as coisas no vivas era porque Deus havia dado ;s coisas vivas algumacoisa que as no vivas no tinham ganhado. #lguns chamavam essa McoisaT de almaZ

outros de vis viva. +omo o corpo era movido por entidades sagradas ele era intoc%vel. 7ingu"m poderia reali6ar nenhum tipo de procedimento invasivo nele pois se o fi6esseestaria desrespeitando a Deus. 0ó a partir do s"culo F()) que os cientistas começaram adissecar animais e estudar o funcionamento do corpo humano. Hillian 4arveU  observou como o coraço bombeava o sangue atrav"s do corpodescobrindo assim que o funcionamento do ser humano mais parecia com o de umam%quina do que com a aço de uma suposta força m%gica. # partir da* os estudiososcomeçaram a abandonar a id"ia de que o organismo era movido por forças m%gicascomo a alma ou a vis viva passando ento a estud%8lo de forma sistem%tica o que

 permitiu diversos avanços ; medicina que com isto ganhou statuscient*fico.

$ mesmo aconteceu com Darwin  ao publicar sua teoria da evoluço das especiesatrav"s da seleço natural. uitos se ofenderam porque sua teoria ia contra o relato

 b*blico de que Deus havia criado todas as plantas e animais do modo que eram e em poucos dias. $ próprio Darwin absteve8se de publicar seu livro por muito tempo só ofa6endo no momento em que percebeu que outros estudiosos tamb"m estavam chegando; mesma concluso. # partir do momento em que se descobriu a evoluço das esp"ciesmuita coisa mudou no mundo. $ ser humano deixou de ser considerado to especial

 passou a ser visto como apenas mais um animal dentre tantos que apenas evoluiu ; suamaneira.

'm todos os exemplos citados houve muita resist&ncia com as novas descobertascient*ficas. !alileu por exemplo foi condenado pela )gre2a +atólica sendo obrigado a

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voltar atr%s em <oma e di6er que o heliocentrismo era apenas uma hipótese. #lgumtempo depois ele voltou a defend&8lo.

' como no poderia deixar de ser com a psicologia no " diferente. 0ua ruptura com afilosofia " relativamente recente e at" a d"cada de =?WA a maioria das universidades

no tinha um departamento de Psicologia. $s professores de Psicologia em geralficavam em departamentos de Gilosofia.

 7a verdade ainda ho2e a Psicologia " altamente influenciada pela Gilosofia e at" pelaXeologia. # Psicologia evoluiu muito pouco na pr%tica desde os tempos de Plato e#ristóteles. #inda ho2e os psicólogos prendem8se excessivamente a quest9essemelhantes ;s que as outras ci&ncias citadas se prendiam antes de adquirirem condiç9esde evoluir a ponto de tra6er maiores benef*cios para a sociedade. 7o digo que notra6iam antes mas deixo a questo: como estaria o mundo ho2e se as ci&ncias citadasno tivessem desenvolvido m"todos sistemati6ados para abordar seus ob2etos de estudo

continuando assim a tratar deles com base em simples infer&ncias no demonstr%veisL

'm uma próxima postagem trarei a tona a discusso que 0Vinner fa6 no primeirocap*tulo de seu livro JeUond Greedom and DignitU^ a respeito da necessidade de umaci&ncia psicológica que trabalhe com os problemas pr%ticos da realidade e busquesoluç9es para estes deixando de perder tempo com quest9es imposs*veis de seremestudadas con2ecturando teorias e mais teorias sem fundo natural.^ivro MPara al"m da iberdade e DignidadeT tradu6ido como M$ ito da iberdadeT

 para o portugu&s.

'sequias +aetano de #lmeida 7eto.

Se ,oc/ goto& *ete te0to tal,e2 e interee -or ee3

=. #utismo Y um breve histórico. M )magine chegar em um pa*s onde voc& noentende a l*ngua e no conhece os costumes Y e ningu"m entende o que voc& quer ou precisa. (oc& na tentativa de se organi6ar e entender esse ambiente

 provavelmente apresentar% comportamentos que os nativos acharo estranhosT-citaço retirada do anual de Xreinamento #J# Y 4elp us `......

N. $ que o behaviorismo " e o que ele no " 7a data de ho2e pode ser encontradono site do 0indicato dos-as Xrabalhadores-as em 'ducaço P1blica do 'sp*rito0anto mais uma refer&ncia Y no m*nimo incorreta Y ao behaviorismo. ...

. Xerapia +omportamental Y Jreve )ntroduço #lunos meus e leitores do blog parecem dividir um mesmo interesse: Xerapia +omportamental. Devido a issodecidi escrever uma s"rie de textos sobre o tema. 'is como ser% estruturada a s"rie:Xerapia +omportamental Y Jreve )ntroduço Xerapia +omportamental Y Princ*piosGundamentais Xerapia +omportamental Y #n%lise Guncional Y avaliaço Xerapia+omportamental Y #n%lise Guncional Y intervenço Xerapia +omportamental Y <elaço Xerap&utica Rma `......

W. #s habilidades necess%rias para um psicólogo Y parte Y conhecimentoteórico 7essa s"rie de textos 2% discuti as importantes habilidades de se comunicar 

e de ouvir. Rm bom psicólogo deve tamb"m ter conhecimento teórico. # teoria " o primeiro passo para uma pr%tica bem sucedida " com base nela que o profissional

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inicia seu trabalho de avaliaço e intervenço. as o que " preciso conhecerL Xodaabordagem ̀ ......