a gravação
DESCRIPTION
asdasd asdfasd asdaTRANSCRIPT
A gravação para o décimo segundo álbum de estúdio do U2, No Line on the
Horizon (2009), começou com o produtor Rick Rubin em 2006, mas as sessões foram de
curta duração e o material foi arquivado. Em junho de 2007, a banda começou as novas
sessões com Brian Eno e Daniel Lanois, que contribuíram não só como produtores, mas
pela primeira vez com o U2, como compositores também.[125]A gravação continuou até
dezembro de 2008 nos Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda e Fez, no Marrocos, onde a
banda explorou a música norte africana. Pretendia ser um trabalho mais experimental do
que seus dois álbuns anteriores,[126] sendo lançado em fevereiro de 2009, recebendo
críticas positivas, incluindo a sua primeira revisão de cinco estrelas da Rolling Stone. Os
críticos, no entanto, observaram que não era tão experimental como o esperado. O álbum
estreou no número 1 em mais de 30 países,[127] mas as vendas do álbum foram
relativamente baixas para os padrões da banda e não continha um single de sucesso.[128]
O grupo começou a U2 360° Tour em 2009. A turnê contou com a maior estrutura de palco
em concertos, apelidado de "Garra", e um de seus 360º de configuração de
teste/audiência que os fãs eram permitidos cercar todos os lados do palco.[129] A turnê
visitou os estádios da Europa e Estados Unidos em 2009. No final do ano, a Rolling
Stone disse que o U2 era um dos oito "Artistas da Década".[130] A turnê da banda os
classificou na segunda posição em total de concertos da década, atrás de The Rolling
Stones, embora a banda tivésse um lucro significantemente superior em relação aos
Stones. Eles foram a única banda do "top 25" da década de 2000, a vender por fora cada
show que eles tocaram.[131] O U2 retomou a U2 360º Tour em 2010, com as etapas na
Europa, Austrália e Nova Zelândia. No entanto, sua aparência em manchete agendada ao
Festival de Glastonbury 2010 e sua etapa norte-americana naquele ano, foram adiadas
após uma lesão séria que Bono sofreu.[132] [133] [134] Estas aparições foram reprogramadas
para 2011, após a etapa sul-africana e América do Sul e do Festival de Glastonbury 2011.[135] A turnê foi concluída em julho de 2011, com uma renda bruta de mais de 736 milhões
de dólares, e um atendimento total de 7.268.430 espectadores, ambos os valores, recorde
para uma única turnê.[136] A revista Forbes estima que a banda ganhou 78 milhões de
dólares, entre maio de 2011 e maio de 2012, tornando-se o quarto artista musical mais
bem pagos.[137]
Songs of Innocence (2013–presente)[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Songs of Innocence
Em novembro de 2013, o empresário de longa data da banda, Paul McGuinness, desceu
de seu posto como parte de um acordo com a Live Nation, para adquirir sua empresa de
gestão, Principle Management. McGuinness, que trabalhou por 35 anos com o grupo, foi
sucedido por Guy Oseary.[138] [139] No fim de 2013, a banda interrompeu as gravações do
13º álbum de estúdio para gravar a canção "Ordinary Love", como parte da trilha sonora do
filme Mandela: Long Walk to Freedom (2013),[140] depois de receber um convite do produtor
cinematográfico Harvey Weinstein.[141] [142] A faixa, escrita em homenagem a Nelson
Mandela, ganhou o Prêmios Globo de Ouro para "Melhor Canção Original" de 2014.
[143] [144] No início de 2014, em parceria com a organização não governamental, (Red),
também co-fundada por Bono, e com o Bank of America, a banda lançou a canção
"Invisible". Divulgada inicialmente no intervalo do Super Bowl XLVIII, o trabalho foi
disponibilizado gratuitamente para download por 36 horas no iTunes Store. Para
cada download realizado, o Bank of America se comprometeu a doar um dólar para o
combate o Fundo Global de Luta contra Aids, Tuberculose e Malária.[145] Após o período
para downloads, a iniciativa arrecadou cerca de 3 milhões de dólares.[146]
Divulgação do álbum Songs no evento da Apple, com a presença de Tim Cook (esquerda), e os
membros da banda.
Em 9 de setembro de 2014, a banda anunciou sem aviso prévio o lançamento do 13º
álbum de estúdio, Songs of Innocence (2014), sendo anunciada em um evento da Apple
Inc., lançado no mesmo dia, gratuitamente aos clientes do iTunes.[147] O lançamento fez o
álbum disponível para mais de 500 milhões de clientes do iTunes em que
o CEO da Apple, Tim Cook, afirmou que o álbum "seria o maior lançamento do álbum de
todos os tempos".[148] A Apple teria pago à Universal Music Group e ao U2 um montante
fixo para um período de exclusividade de cinco semanas,[149] e gastou 100 milhões de
dólares americanos em uma campanha promocional.[148]Produzido por Danger Mouse, Paul
Epworth, Ryan Tedder, Declan Gaffney e colaborador de longa
data, Flood, Songs relembra a juventude dos membros do grupo na Irlanda, em
homenagem a inspirações musicais, tocando as experiências de infância, amores e
arrependimentos; Bono descreveu como "o álbum mais pessoal que eu escrevi".[150] Parte
da imprensa e os consumidores foram críticos da estratégia de divulgação, que envolveu a
adição automática do álbum para as contas dos usuários do iTunes sem o seu
consentimento.[151] [152] [153]
Membros[editar | editar código-fonte]
Bono (Paul David Hewson, nascido em Dublin, em 10 de maio de 1960), é compositor,
vocalista, ativista e filantropo, tocando instrumentos como violão, guitarra e gaita. É
também co-fundador de organizações não governamentais, tais como o DATA, criado
para fins de obtenção de igualdade e justiça na África através da anulação da dívida,
ajuste comercial, para diminuição do HIV/AIDS na África e; ONE Campaign, criado
para o financiamento do governo para aumentar eficácia de programas de ajuda
internacional. Já escreveu canções de sucesso, como "I Still Haven't Found What I'm
Looking For", "One", "Sometimes You Can't Make It on Your Own" (em consideração à
morte de seu pai, Bob Hewson). Já foi nomeado para o Prêmio Nobel da Paz, sendo
condecorado como cavaleiro pela rainha monarca Elisabeth II; nomeado como Pessoa
do Ano, pela revista Time,[154] [155] [156] entre outros prêmios e indicações. Está na 32ª
posição, no ranking dos "100 Maiores Cantores" pela Rolling Stone.[157]
The Edge (David Howell Evans, nascido em Londres, em 8 de agosto de 1961), é
compositor e ativista, sendo o principal guitarrista do grupo, tocando guitarra (guitarra
elétrica), teclado, piano, baixo e backing vocal em diversas canções, como "Beautiful
Day", "New Year's Day", "Stay (Faraway, So Close!)", "Stuck in a Moment You Can't
Get Out Of", entre outras. Como vocal principal, canta nas canções "Van Diemen's
Land" e "Numb",[158] fazendo também projetos paralelos, como a composição da
canção-tema, "GoldenEye", do filme GoldenEye (1995), com performance da
cantora Tina Turner.[159] É aclamado na 38ª posição na lista dos "100 Melhores
Guitarristas de Todos os Tempos", pela revista Rolling Stone.[160]
Adam Clayton (Adam Charles Clayton, nascido em Oxfordshire, 13 de
março de 1960), é compositor, tocando baixo (baixo elétrico) e sintetizador. Clayton é
conhecido por seu baixo em hits como "New Year's Day", "With or Without You",
"Mysterious Ways", "Get on Your Boots" e "Magnificent". Clayton já trabalhou em
vários projetos solos, como na canção-tema do filme Mission: Impossible (1996).[161] Raras ocasiões, Clayton utiliza outros instrumentos musicais, como na canção "40"
(tocando guitarra) e na canção "City of Blinding Lights" (introdução da canção, nos
teclados) e; nos vocais, durante o B-side da canção "Two Hearts Beat as One",
"Endless Deep".[162]
Larry Mullen Jr. (Lawrence Joseph Mullen Jr., nascido em Dublin, 31 de
outubro de 1961), é compositor, cantor e ator, tocando instrumentos como bateria,
percussão e sintetizador. É o fundador da banda, no período em que estudava em
Dublin. Trabalhou em diversos projetos, incluindo uma colaboração para criar a
banda Automatic Baby em 1993, com o ex-vocalista e ex-baixista da banda norte-
americana R.E.M., Michael Stipe e Mike Mills, respectivamente; trabalhando também
com Adam Clayton, na canção-tema do filme Mission: Impossible (1996).[163]
Estilo musical[editar | editar código-fonte]
Instrumentação[editar | editar código-fonte]
Realização de um concerto da banda em 2009. The Edge descreveu o U2 como um grupo
fundamentalmente ao vivo.
Desde a sua criação, o U2 tem desenvolvido e mantido um som distintamente
reconhecível, com ênfase e instrumentais melódicos e expressivos, maior em relação aos
vocais.[164] Esta abordagem tem suas raízes, em parte, a influência precoce do produtor de
discos Steve Lillywhite, em um momento em que a banda não era conhecida pela
seriedade musical.[165]The Edge tem usado constantemente um eco rítmico e uma marca
no delay [166] para elaborar seu trabalho na guitarra, junto com uma influência irlandesa
nos pedais tocados contra suas melodias sincopadas[167] que, em última análise, produz
um som bem definido, um som de carrilhão. Bono tem estimulado o seu falsete de voz
operística[168] e tem mostrado uma tendência notável para a lírica social, política e assuntos
pessoais, mantendo uma escala grandiosa em sua composição. Além disso, The Edge
descreveu o U2 como uma banda fundamentalmente ao vivo.[167]
Apesar destas consistências amplas, o grupo introduziu elementos novos em seu
repertório musical, com cada álbum novo. O som inicial do U2 foi influenciado por bandas
como Television e Joy Division, sendo descrito como "contendo uma sensação de alegria",
que resultou de The Edge "acordes radiantes" e um "vocal ardente" de Bono.[169] O som do
U2 começou com raízes do pós-punk, instrumentais minimalistas e menos complicada de
ser ouvida em Boy (1980) e October (1981), evoluindo em War (1983) para incluir
aspectos do rock, do funk, ritmo dance, para tornar-se mais versátil e agressivo.[170] Boy e War foram rotulados como "forte e agressivo" pela revista Rolling Stone,[39] influenciado em grande parte, pela produção de Lillywhite. The Unforgettable
Fire (1984), que começou com The Edge tocando mais nos teclados do que na guitarra,
bem como o acompanhamento de The Joshua Tree (1987), tinha Brian Eno e Daniel
Lanois à frente da produção. Com sua influência, ambos os álbuns conseguiram uma
textura variada.[39] As canções de The Joshua Tree e Rattle and Hum(1988), colocou mais
ênfase no ritmo inspirado de Lanois à medida que a mistura distinta de estilos e variados
da música gospel e blues, resultou no fascínio crescente da banda com a cultura
americana, pessoas e lugares. Na década de 1990, a banda reinventou-se quando eles
começaram a utilizar sintetizadores, distorções, batida eletrônica e derivados do rock
alternativo, música industrial, dance e hip hop em Achtung Baby,[171] Zooropa (1993)
e Pop (1997).[172] Na década de 2000, havia uma banda com um som mais despojado, com
um ritmo mais tradicional e o uso de sintetizadores e efeitos.[173]
Letras e temas[editar | editar código-fonte]
"Coexist" ou "Coexistir", foi uma logo criada pelo artista polonês Piotr Mlodozeniec, formada pelos
três símbolos das religiões abraâmicas: A letra "C" representando a lua crescente, símbolo
do Islamismo (1); o "X" representando a Estrela de Davi, símbolo do Judaísmo (2) e; o "T"
representando a cruz, símbolo doCristianismo (3). Apresentação no México em 2006.
O cenário social e político, muitas vezes embelezadas com imagens cristãs e espirituais,[174] são aspectos importantes do conteúdo lírico da banda. Canções como "Sunday Bloody
Sunday", "Silver and Gold" e "Mothers of the Disappeared" foram motivados por
acontecimentos atuais do tempo. O primeiro, foi escrito sobre o Conflito na Irlanda do
Norte,[175] enquanto que a terceira, diz respeito à luta de um grupo de mulheres cujos filhos
foram mortos ou desaparecidos pelo governo durante a Guerra Civil de El Salvador.[176] A
canção "Running to Stand Still" de The Joshua Tree, foi inspirado pelo vício em heroína
que estava varrendo Dublin — a letra "I see seven towers, but I only see one way out" ("Eu
vejo sete torres, mas vejo apenas uma saída"), refere-se à Ballymun Tower, do Norte de
Dublin, e as imagens durante toda a canção, personifica as lutas do vício.[177]
Os conflitos pessoais e turbulências foram inspirados nas canções "Mofo", "Tomorrow" e
"Kite". Um desejo emocional ou súplica, frequentemente aparece como um tema lírico,[164] em canções como "Yahweh",[178] "Peace on Earth", e "Please". Grande parte da
composição e músicas do U2 também é motivado por contemplações de perda e angústia,
juntamente com esperança e resiliência, temas que são centrais em The Joshua Tree.[39] Algumas dessas ideias líricas foram ampliadas por Bono e das experiências pessoais
da banda durante a sua juventude na Irlanda, bem como a campanhas e ativismos mais
tarde, em suas vidas. A banda têm usado turnês, tais como Zoo TV e Popmart, para
demonstrar as tendências sociais, tais como meios de sobrecarga e do consumismo,
respectivamente.[172]
Embora a banda e seus fãs muitas vezes afirmarem a natureza política de suas músicas,
as letras e as canções do U2 têm sido criticadas como apolíticos, por causa de sua
imprecisão e "imagens distorcidas", e a falta de qualquer referência específica a pessoas
reais ou personagens.[179]
Influências[editar | editar código-fonte]
A banda cita The Who,[180] The Clash,[181] Television, Ramones,[182] The Beatles,[183] Joy
Division,[184] Siouxsie and the Banshees,[185] Elvis Presley,[186] e Patti Smith [187] como
influências. Van Morrison foi citado por Bono como uma influência[188] e sua influência
sobre o U2 é apontado no Rock and Roll Hall of Fame.[189] Outros músicos e bandas
como Coldplay,[190] [191] Snow Patrol,[192] [193] The Fray,[194] [195] OneRepublic,[196] [197] The
Academy Is...,[198] The Killers,[199] 30 Seconds to Mars,[200] Switchfoot,[201] Sanctus Real,[202] Your Vegas,[203] e Angels and Airwaves,[204] citam o U2 como influência.
A banda também trabalhou e/ou tinha relações influentes com artistas como Johnny
Cash, Green Day, Leonard Cohen, Bruce Springsteen, B. B. King, Lou Reed, Luciano
Pavarotti,[205] Bob Dylan, Elvis Costello, Wim Wenders, R.E.M., Salman Rushdie e Anton
Corbijn.
Campanhas e ativismo[editar | editar código-fonte]
Bono com o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bushem fevereiro de 2006, na National
Prayer Breakfast (acima); U2 com apresidente do Brasil Dilma Rousseff, na cidade de Brasília, em
abril de 2011 (abaixo).
Desde o início da década de 1980, os membros do U2 — como uma banda e
individualmente — têm colaborado com outros músicos, artistas, celebridades e políticos
para tratar de questões relativas à pobreza, doença e injustiça social. Em 1984, Bono e
Adam Clayton participaram do Band Aid, com intuito de arrecadar dinheiro para a fome na
Etiópia em 1984–1985. Esta iniciativa produziu um single de sucesso, "Do They Know It's
Christmas?", que seria a primeira entre várias colaborações entre o U2 e Bob Geldof. Em
julho de 1985, a banda tocou no Live Aid, um acompanhamento aos esforços do Band Aid.
Bono e sua esposa, Ali, a convite da World Vision, mais tarde, visitou a Etiópia, onde
testemunhou a fome em primeira mão. Bono diria mais tarde que estabeleceu as bases
para sua campanha da África e alguns de seus compositores.[206]
Em 1986, o grupo participou da turnê A Conspiracy of Hope com apoio sobre a Anistia
Internacional e no Self Aid para o desemprego na Irlanda. No mesmo ano, Bono e Ali
Hewson também visitaram a Nicarágua e El Salvador, a convite do Movimento Santuário, e
viu os efeitos da Guerra Civil de El Salvador. Estes eventos de 1986 influenciaram
grandemente o álbum The Joshua Tree, que estava sendo gravado no momento.[58] [207] Em
1992, a banda participou do concerto Stop Sellafield com o Greenpeace durante a
turnê Zoo TV.[208] Os eventos em Sarajevo durante a Guerra da Bósnia, inspirou a música
"Miss Sarajevo", que estreou em setembro de 1995 com Pavarotti e amigos em show, e
que, Bono e The Edge realizaram pelo War Child.[209] Uma promessa feita em 1993 foi
mantida quando a banda tocou em Sarajevo como parte da turnê Popmart, em 1997.[210] Em 1998, eles tocaram em Belfast, dias antes da votação sobre o Acordo da Sexta-
Feira Santa, trazendo os líderes políticos da Irlanda do Norte, como David Trimble e John
Hume ao palco, para promover o acordo.[211] Mais tarde naquele ano, todos os rendimentos
a partir do lançamento do single "Sweetest Thing", seria no sentido de apoiar o Projeto
Internacional Infantil de Chernobyl.
Em 2001, a banda dedicou "Walk On" para a líder pró-democrática birmanesa Aung San
Suu Kyi.[212] No final de 2003, Bono e The Edge participaram do HIV/AIDS na África do Sul,
na série de concertos 46664, hospedado por Nelson Mandela.[213] A banda tocou em 2005
no concerto do Live 8 em Londres. A banda e Paul McGuinness foram premiados com
a Anistia Internacional com o Prêmio Embaixador da Consciência para o seu trabalho na
promoção dos direitos humanos.[214] Desde 2000, Bono inclui a campanha Jubilee
2000 com Bob Geldorf, Muhammad Ali e outros para promover a anulação da dívida de
terceiro mundo durante o Grande Jubileu. Em janeiro de 2002, Bono co-fundou a ONG
multinacional, DATA, com o objetivo de melhorar o estado social, político e financeiro da
África. Ele continuou suas campanhas para a dívida e o alívio do HIV/AIDS em junho de
2002, fazendo visitas de alto nível para a África.[215] [216]
Logotipo da ONE, ONGfundada em 2004, co-fundada por Bono.
A Product Red, uma marca com fins lucrativos para arrecadar fundos para o Fundo Global,
foi fundada, em parte, por Bono. A ONE, originalmente em contrapartida ao Make Poverty
History, foi moldada por seus esforços e visão.[217] No final de 2005, após o Furacão
Katrina e o Furacão Rita, The Edge ajudou a introduzir o Music Rising, uma iniciativa para
levantar fundos para os músicos que perderam seus instrumentos musicais na tempestade
na parte que banha a Costa do Golfo.[218] Em 2006, o U2 colaborou com a banda pop
punk Green Daypara gravar um remake da canção "The Saints Are Coming", da banda
escocesa The Skids, para beneficiar o Music Rising.[219] O U2 e o ativismo social de Bono
não ficaram sem críticas, no entanto, vários autores e ativistas que publicam em revistas
politicamente esquerdistas, como a CounterPunch, criticaram o apoio de Bono às figuras
políticas, como Paul Wolfowitz,[220] bem como o seu "paternalismo essencial".[221]Outras
fontes de notícias em geral, têm questionado mais a eficácia da campanha de Bono para
aliviar a dívida e prestar assistência a África.[222] Ativistas de impostos e desenvolvimentos
também criticaram a mudança da banda da Irlanda para a Holanda com o intuito de reduzir
a sua dívida fiscal.[223]
Em novembro de 2014, Bono participou do vocal da canção "Do They Know It's
Christmas?" do Band Aid 30, junto com vários músicos, como o vocalista da banda
Coldplay, Chris Martin, Ed Sheeran, One Direction, Paloma Faith, Ellie
Goulding, Seal, Sam Smith, Sinéad O'Connor, Rita Ora, Emeli Sandé, Bastille, Olly Murs e
os violinistas do grupo Clean Bandit, Milan Neil Amin-Smith e Grace Chatto, sendo
produzido por Paul Epworth.[224] No início de dezembro de 2014, a banda irlandesa
juntamente com Bruce Springsteen e Chris Martin (ambos substituindo Bono, devido o
mesmo ter sofrido um acidente), realizaram um show surpresa na Times Square, em Nova
Iorque, em celebração do Dia Mundial de Combate à AIDS.[225]
Outros projetos[editar | editar código-fonte]
Os membros do U2 têm realizado uma série de projetos paralelos, às vezes em
colaboração com alguns dos seus companheiros de banda. Em 1985, Bono gravou a
canção "In a Lifetime", com a banda irlandesa Clannad. The Edge lançou um álbum solo
para a trilha sonora do filme Captive (1986),[226] que incluiu a participação vocal por Sinéad
O'Connor, que antecede o seu próprio álbum de estreia por um ano. Bono e The Edge
escreveram a canção "She's a Mystery to Me" para Roy Orbison, que foi destaque em seu
álbum, Mystery Girl (1989).[227] Em 1990, Bono e The Edge forneceram a trilha sonora para
o Royal Shakespeare Company London, na versão teatral de A Clockwork Orange (apenas
uma faixa já foi lançada, como B-side do single de "The Fly"). Nesse mesmo ano, Mullen
co-escreveu e produziu uma canção para a Seleção Irlandesa de Futebol na Copa de
1990, chamado "Put 'Em Under Pressure", que liderou as paradas musicais da Irlanda.
Juntamente com The Edge, Bono escreveu a música "GoldenEye" para o filme do
espião James Bond, GoldenEye (1995), que foi executado pela Tina Turner.[228] Clayton e
Mullen retrabalharam na faixa-título do filme Mission: Impossible(1996).[229] Bono participou
no vocal para a canção de Mick Jagger, "Joy", no seu álbum solo, Goddess in the
Doorway (2001).[230] Bono também gravou uma reposição, quase um termo falado da
versão do músico Leonard Cohen da canção "Hallelujah" para o álbum de tributo Tower of
Song (1995). Além disso, em 1998, Bono colaborou com Kirk Franklin e Crystal
Lewis (junto com os artistas R. Kelly e Mary J. Blige) para uma música gospel de sucesso,
chamado "Lean on Me".
Além de colaborações musicais, a banda trabalhou com vários autores. O escritor
americano William S. Burroughs teve uma aparição do videoclipe da canção "Last Night on
Earth" pouco antes de falecer.[231] Seu poema "A Thanksgiving Prayer" foi usada como
imagens de vídeo durante a turnê da banda, Zoo TV. Outros colaboradores incluemWilliam
Gibson e Allen Ginsberg.[232] No início de 2000, a banda gravou três canções para a trilha
sonora do filme The Million Dollar Hotel, incluindo "The Ground Beneath Her Feet", que foi
co-escrito por Salman Rushdie e motivados por seu livro de mesmo nome.[233]
Em 2007, Bono apareceu no filme Across the Universe (2007) e cantando as canções
dos The Beatles. Em 2011, Bono e The Edge também escreveram e compuseram canções
para a trilha sonora de Spider-Man: Turn Off the Dark (2011). Além disso, The Edge criou
a música-tema para a 1ª e 2ª temporada da série animada The Batman.[234]
Legado[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de prêmios e indicações recebidos por U2
A Rolling Stone classificou The Edge e Bono entre os maiores guitarristas e cantores,
respectivamente.
O U2 vendeu mais de 150 milhões de discos, inserindo-os entre os artistas que mais
venderam discos de todos os tempos,[235] com 51,5 milhões de unidades certificadas pela
RIAA, sendo o 21º recordista de vendas de discos nos Estados Unidos.[236] O quinto álbum
de estúdio, The Joshua Tree (1987), está classificado como um dos álbuns mais vendidos
nos Estados Unidos, depois de ter vendido mais de dez milhões de cópias,[237] e está
também entre os álbuns mais vendidos do mundo, com vendas de 25 milhões de cópias.[238]A revista Forbes estima que a banda ganhou US$ 78 milhões entre maio de 2011 e
maio de 2012, tornando-se o quarto artista musical mas bem pago.[239] A lista dos ricos do
jornal Sunday Times de 2013 estima a riqueza coletiva do grupo em mais de € 630 milhões
de euros.[240]
A revista Rolling Stone classificou a banda como o 22º da lista dos "100 Maiores Artistas
de Todos os Tempos",[3] enquanto que oranking de Bono está na 32ª posição, de melhor
cantor[157] e de 38º para The Edge, como melhor guitarrista.[241] Em 2010, oito das canções
do U2 apareceram na Rolling Stone, em sua lista atualizada das "500 Melhores Canções
de Todos os Tempos", com "One" como o ranking mais alto, na 36ª posição.[242] Cinco, dos
doze álbuns de estúdio do grupo, foram classificados na lista de 2003, nos "500 Melhores
Álbuns de Todos os Tempos" pela Rolling Stone — The Joshua Tree liderando
o ranking mais alto, na 26ª posição.[67]Em uma pesquisa da revista Q nomeou o grupo
como o de maior gesto dos últimos 25 anos em 2011.[243] Em 2010, a VH1 classificou a
banda na posição de número 19 na lista dos "100 Maiores Artistas Todos os Tempos".[244] Cinco dos 12 álbuns de estúdio do U2 estão presentes no ranking dos "500 Melhores
Álbuns de Todos os Tempos" pela revista Rolling Stone — The Joshua Tree na posição de
número 27;[67] Achtung Baby na posição de número 63;[245] War na posição de número 223;[246] All That You Can't Leave Behind na posição de número 280;[247] e Boy na posição de
número 417.[248] Refletindo sobre a popularidade da banda e o impacto mundial, Jeff
Pollack, da The Huffington Post, disse: "Como The Who, antes deles, o U2 escreveu
canções sobre coisas que foram importantes e ressoou com seu público".[249]
A banda recebeu seu primeiro Prêmio Grammy com The Joshua Tree em 1988, ganhando
22 no total, de 34 indicações, mais do que qualquer outra banda.[66] [250] Estes incluem o de
"Melhor Performance de Rock por um Duo ou Grupo com Vocais", "Álbum do Ano",
"Gravação do Ano" e "Melhor Álbum de Rock". A Indústria Fonográfica Britânica, concedeu
ao U2, sete Brit Awards, cinco dos quais estão de "Melhor Grupo Internacional". Na
Irlanda, o U2 já ganhou 14 Meteor Music Awards desde que a premiação começou, em
2001. Outros prêmios incluem American Music Awards, quatro MTV Video Music Awards,
onze Q Awards, dois Prêmios Juno, três NME Awards e doisPrêmios Globo de Ouro. A
banda foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame no início de 2005.[118] Em 2006, todos
os quatro membros da banda receberam prêmios ASCAPpor escrever as canções, "I Still
Haven't Found What I'm Looking For" e "Vertigo".[251] [252]
Apresentações[editar | editar código-fonte]
No Brasil[editar | editar código-fonte]
Desempenho do U2 durante a vinda ao Brasil, na Vertigo Tour, no Estádio Morumbi, em 21 de
fevereiro de 2006.
Em 1998, a banda realizou seu primeiro show no Brasil durante a turnê Popmart Tour,
executando três concertos. O primeiro concerto foi realizado no Autódromo de
Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, com estimativa de 110.000 pessoas, em 28 de
janeiro de 1998.[253] Enquanto o segundo e último show da banda, foi apresentada no
estádio Morumbi, localizado na cidade de São Paulo, em 30 e 31 de janeiro,
respectivamente.[254] [255] Cerca de 250 mil pessoas acompanharam os shows. Em 2001, o
U2 esteve no Brasil para um show fechado no Projac, para divulgação do álbum All That
You Can't Leave Behind (2000), que teve partes exibidas pela Rede Globo.
Em 2006, já pela turnê Vertigo Tour, o grupo retorna depois de cinco anos sem ir ao Brasil.
A banda realizou dois concertos no estádio Morumbi, em São Paulo, nos dias 20 e 21 de
fevereiro.[256] [257] A venda de ingressos para os shows brasileiros foi marcada pela
desorganização dos promotores. No primeiro dia de venda de ingressos, somente para o
primeiro dia de show, milhares de fãs gastaram até 12 horas na fila, mas poucos
conseguiram comprar os bilhetes, e parte dos ingressos foi comprada por cambistas, que
alugavam idosos, gestantes e pessoas com crianças de colo para entrar na fila
preferencial. Os dois shows tiveram média de público de mais de 70 mil pessoas. O
primeiro dos shows foi transmitido pela Rede Globo. Além dos shows, a passagem d