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Fórum Picoas Auditório | Altice 25 de outubro de 2018 Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado.” A GESTÃO DA EMERGÊNCIA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM ESTRUTURAS. FACILIDADES PARA A PRESTAÇÃO DO SOCORRO Carlos Ferreira de Castro

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Fórum Picoas Auditório | Altice 25 de outubro de 2018

“Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado.”

A GESTÃO DA EMERGÊNCIA

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM ESTRUTURAS. FACILIDADES PARA A PRESTAÇÃO

DO SOCORRO

Carlos Ferreira de Castro

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Sumário

• Fatores de risco em estruturas

• Socorro e combate a incêndios em estruturas - Fatores críticos de sucesso

• Medidas físicas e humanas para facilitar intervenção em estruturas

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Nota Prévia:

O termo «estrutura» adotado nesta apresentação inclui os edifícios e os recintos ao ar livre previstos

na regulamentação de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE), qualquer que seja o seu uso,

incluindo as instalações industriais, mas não outras construções, designadamente algumas das

inseridas em infraestruturas públicas de transporte e de energia, tais como vias de circulação,

viadutos, pontes, túneis, linhas de transporte de energia elétrica, redes de transporte de gás

combustível, redes de abastecimento de água ou redes de águas residuais.

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Principais fatores de risco em estruturas

ALTURA

TIPO DE CONSTRUÇÃO

A. Características da estrutura e das suas instalações técnicas

DESENVOLVIMENTO em planta

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Principais fatores de risco em estruturasB. Ocupantes

• Número

• Conhecimento do edifício:

• Utentes ou visitantes (não conhecem)

• Funcionários e colaboradores (conhecem)

• Capacidade de perceção, reação e mobilidade

• Capacidade da organização da segurança – Preparação para a segurança, por

exemplo: formação e treino do pessoal

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Socorro e combate a incêndios Fatores críticos de sucesso

• Preparação e treino - toda a cadeia operacional dos corpos de bombeiros

• Informação– Estrutural (prévia)

– Conjuntural

• Prontidão para o socorro

• Planeamento– Estrutural (prévio)

– No decurso da prestação do socorro

Intrínsecos a cada corpo de bombeiros e a cada estrutura a proteger

Fortemente influenciados pelos fatores intrínsecos. Dependem de vários aspetos externos aos corpos de bombeiros

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Socorro e combate a incêndios Fatores críticos de sucesso

• Preparação e treino - toda a cadeia operacional dos corpos de bombeiros

O sucesso da operação é ditado pelo elo mais fraco dessa cadeia!

A intervenção no socorro e combate a um incêndio baseia-se numa cadeia com muitos intervenientes que possuem diversas valências e capacidades

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Socorro e combate a incêndios Fatores críticos de sucesso

• Informação (prévia)A informação sobre as estruturas existentes na área de intervenção de um corpo de bombeiros é muito importante para planear e desenvolver qualquer operação de socorro nessas estruturas.

Essa informação é obtida muito antes da ocorrência de uma operação dos bombeiros – inclui o levantamento dos riscos de cada estrutura e das medidas de segurança de que dispõe para os mitigar. Disponível nos Projetos de SCIE ou nas Medidas de Autoproteção de cada estrutura.

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Socorro e combate a incêndios Fatores críticos de sucesso

• Informação conjuntural

Este tipo de informação é obtido após a ocorrência da situação de emergência.

Caracteriza-se por uma rápida variação no tempo.

• É obtida no decurso da chamada de socorro;

• É atualizada quando da chegada ao local do primeiro COS (reconhecimento);

• É permanentemente atualizada ao longo de toda a operação de socorro.

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Socorro e combate a incêndios Fatores críticos de sucesso

• Prontidão para o socorro

Fonte: RSB Lisboa

Meios humanos e materiais necessários

Tempo!

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Informação !

• Acessibilidade

• Abastecimento dos meios de socorro

• Redes secas e húmidas

• Ascensores prioritários para bombeiros

• Cortes e comandos

• Meios de comunicação da estrutura

• Plantas e esquemas de emergência

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Acessibilidade

Fonte: Manual de Segurança contra Incêndio em Edifícios, Escola Nacional de Bombeiros

Vias de acesso

Características em função da altura dos edifícios

H< 9m

H> 9m

Pontos de penetração

Nas fachadas cortina em vidro é necessária sinalização dos pontos de penetração

Fonte: Manual de Formação Inicial do Bombeiro – Combate a Incêndios Urbanos e Industriais, Escola Nacional de Bombeiros

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Acessibilidade

Edifícios com h> 9m

Placa de manobra para veículos com meios elevatórios

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Abastecimento dos meios de socorro

O abastecimento de água para os veículos dos bombeiros exigível é sempre suportado por redes hidráulicas

Nos locais onde a rede pública o permite não haverá problema.

E nos inúmeros locais em que tal não sucede ?

Fonte: Segurança Online, APSEI/Action Modulers

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Abastecimento dos meios de socorroOnde a rede pública não tem capacidade, o abastecimento de hidrantes através da central de bombagem de uma rede privativa para SI não é uma solução correta – deve existir uma fonte independente da rede privativa.

Exemplos de soluções em locais onde a rede pública é inexistente ou não tem capacidade:

Mananciais previamente preparados para o abastecimento dos veículos de bombeiros

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Abastecimento dos meios de socorro

Sempre que possível, o abastecimento aos VUCI deverá processar-se através de hidrantes ou mananciais preparados para tal

Alternativa 1:

Vaivém de veículos tanque – pouco eficaz

Alternativa 2:

Manobra de trasfega entre veículos – requer algum treino

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Veículos dos bombeiros

(l/min@bar) (m3/h@kPA) 45 70 45 70

1000 @ 10 60 @ 1000

300 @ 25 18 @ 2500

3000 @ 10 180 @ 1000

250 @ 40 15 @ 4000VUCI 1 ou 2 6 5

2 2 8 8

2 1 10 6

VTTU 1 ou 2 3 8 a 15

Saídas

(mm)

-

ARICA

4 6

Lanços de

mangueira

(20 m)

2 -

≥ 2

120 @ 10002000 @ 10

Bomba Designação Categoria Lugares

Tanque

(m3)

VLCI 2 ou 3 4 a 6 ≥ 1

Despacho Presidente ANPC 3974/2013

VLCI – Veículo ligeiro de combate a incêndios

VUCI – Veículo urbano de combate a incêndios

VTTU – Veículo tanque táctico urbano

As mangueiras para ataque a um incêndio numa estrutura devem basear-se sempre num VUCI, VECI ou VLCI e não na rede de abastecimento

ataque

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Veículos dos bombeiros

As bombas dos VUCI são mais flexíveis do que as

bombas estacionárias (existentes em estruturas).

A sua potência hidráulica (p x Q) é, em regra, mais

elevada do que a maioria das bombas estacionárias.

Fonte: RSB Lisboa

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Agulhetas para combate a incêndios em estruturasOs meios de ataque dos bombeiros têm que ser dimensionados de modo a dominar o incêndio no mais curto espaço de tempo.

70 mm 450 a 700 l/minINCÊNDIO MAIS POTENTE

200 a 550 l/min 45 mm

UTILIZAÇÃO GERAL

25 mm 80 a 120 l/min

Não recomendável em operações de combate em estruturas exceto em casos

muito particulares e no rescaldo

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Agulhetas – capacidade teórica de extinção

Pressupostos:

Caudal volúmico 4 l/s 8 l/s

Temperatura inicial da água 20 ºC 20 ºC

Características da água:

Calor latente de vaporização 2.256,00 kJ/kg 2.256,00 kJ/kg

Calor específico da água 4,19 kJ/kg ºC 4,19 kJ/kg ºC

Densidade 1,00 1,00Energia necessária para vaporizar

totalmente 1 kg de água 2.590,94 kJ 2.590,94 kJ

Potência retirada ao incêndio pela

vaporização total da água aplicada

Temperatura final do vapor de 100 ºC 10,36 MW 20,73 MW

BI 45 mm BI 70 mm

Assumindo os caudais nominais previstos no RT-SCIE para as bocas de incêndio da rede húmida

(45 mm).

Perdas de carga dinâmicas nas mangueiras:

• 70 mm (a 8 l/s) – 0,5 bar por 100 m (cinco lanços de mangueira)

• 45 mm (a 4 l/s) – 1,8 bar por 100 m (cinco lanços de mangueira)

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Agulhetas para combate a incêndios em estruturasBreves notas sobre a manobra das agulhetas:

As agulhetas aplicam-se entre a ameaça (o fogo) e o que

se pretende proteger;

Os bombeiros combatem o incêndio com o «vento» pelas

costas;

A aplicação de água pulverizada impulsiona um caudal de

ar significativo no sentido da projecção da água;

Estima-se que com uma adequada pulverização de água se consiga um rendimento mínimo

de 50% → capacidade de extinção estimada para uma agulheta de 45 mm a 4l/s (240 l/min)

de ±5 MW;

Aplicar água pulverizada → maior aproximação ao foco de incêndio (limiar da dor – radiação

recebida pelo bombeiro totalmente equipado de 5 kW/m2 durante 5 a 7 min).

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Redes secas e húmidasMeios próprios de 2ª intervenção existentes em certas estruturas que

podem apoiar o combate a incêndios pelos bombeiros.

A rede húmida:

• É mantida permanentemente em carga, com água proveniente de um depósito privativo do serviço de incêndios, pressurizada através um grupo sobrepressor próprio

• Deve ter a possibilidade de alimentação alternativa pelos bombeiros (siamesa), através de tubo seco, de diâmetro apropriado, ligado ao colector de saída das bombas sobrepressoras

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Redes secas e húmidas

As bocas de incêndio (normalmente duplas com uniões STORZ para mangueiras de 45

mm) são normalmente distribuídas em edifícios:

Nas câmaras corta-fogo (quando existam)

Nos patamares de acesso das escadas, nos restantes casos

Em todos os pisos exceto no do plano de referência

Nos casos de estruturas industriais ou com grande desenvolvimento em planta (Centros

Comerciais, Gares, etc.) a localização e o tipo de bocas de incêndio podem ser diferentes.

Meios próprios de 2ª intervenção existentes em certas estruturas que

podem apoiar o combate a incêndios pelos bombeiros.

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Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Ascensores prioritários para bombeiros

Meios essenciais para apoio logístico às operações de socorro em estruturas com elevada altura ou profundidade

Fonte: Manual de Formação Inicial do Bombeiro – Combate a Incêndios Urbanos e Industriais, edição da Escola Nacional de Bombeiros

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Facilidades para a intervenção dos bombeiros• Cortes e comandos de segurança – também disponíveis para uso dos

bombeiros• Meios de comunicação internos à estrutura (meios distintos das redes

públicas) entre o posto de segurança e:Todos os pisos; Zonas de refúgio, caso existam;Casas de máquinas de elevadores;Compartimentos de fontes centrais de alimentação de energia elétrica de

emergência;Central de bombagem para serviço de incêndios;Ascensores prioritários para uso dos bombeiros e seu átrio de acesso no nível dos

planos de referência; Locais de risco D e E existentes.

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Facilidades para a intervenção dos bombeiros

• Plantas e esquemas de emergência

As plantas e os esquemas de emergência específicos para os bombeiros (não são para afixar)

deverão existir nas estruturas de maior risco. No caso das plantas para além da representação

dos elementos usuais das plantas de emergência afixadas devem ainda conter a localização:

Da central de deteção de incêndios (ou do posto de segurança caso exista);

Dos comandos e cortes de emergência;

Das matérias perigosas;

Dos geradores e UPS;

Da central de bombagem para SI;

Dos postos de controlo de sprinklers;

Dos hidrantes exteriores, acessos, faixas de manobra e alimentações de rede húmida (ou seca);

Das alimentações e saídas de rede húmida (ou seca);

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

O papel dos bombeiros• Em Portugal, como por todo o mundo civilizado, os bombeiros têm um papel

importante a desempenhar na área da prevenção, da fiscalização das condições de segurança e da educação para a segurança;

• O conhecimento das medidas de autoproteção das estruturas de maior risco é essencial para elaborar os planos prévios de intervenção nessas estruturas;

• A participação em inspeções de segurança a estruturas é importante para o sucesso do socorro nessas estruturas;

• O conhecimento da SCIE (conceitos e práticas base) por parte dos bombeiros é importante para o sucesso das operações de socorro e determinante para a segurança e proteção individual dos bombeiros.

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Incêndios em Estruturas. Aprender com o passado

Principais desafios• Incentivar programas de investigação científica aplicada às áreas da intervenção dos bombeiros

no combate a incêndio em estruturas

• Estreitar a ligação entre a organização de segurança das estruturas e os corpos de bombeiros que lhes prestarão socorro

• Melhorar o desempenho na aplicação dos meios dos bombeiros no que se refere às tácticas e manobra de abastecimento de água nas operações de combate a incêndios

• Definir inequivocamente os objectivos e o papel da rede pública de abastecimento de água no apoio às operações de combate a incêndios

• Abordar frontalmente a questão da acessibilidade às estruturas por parte dos meios de socorro – vias de acesso e faixas de manobra para veículos com meios elevatórios (escadas e plataformas)

• Envolver na revisão da regulamentação de SCIE técnicos dos bombeiros para incorporarem o conhecimento concreto da estratégia e táctica de combate a incêndios urbanos e industriais

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Muito Obrigado!

Carlos Ferreira de [email protected]