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r 'A FOLHA NOVA tT^Anno I ~—"~40 rs. NUMERO AVULSO 40 rs.N. 30 INFORMAÇÕES *> Itlo dc Janeiro ¦jm-1'KtllA, 22 Hi: DBZRJUDBO 1862 S. IIOSnllAtO R|l..rln«lili> .1» Sul. Mi. W. B (,.„¦,] «VI, Ch. 11'. Ul Ufa». llirl lilll. OBiraVATOlUO 2 ©* I ¦ Lsn \91 Dsi ti s ¦6 4 nih. n.ira.i11 i h, ¦. ito.«a 10 k. m.\vaM i b. i. ;7W..a» o e 4 •£ í nu» S3.S J.1WI I3.TI HU* 15.11 u « * m,, ¦¦ ¦ í»4l« T,$, talnlmarad« «nn# 10,1. "le ta 11 .»"•••. ••' 'V-. »¦*»• "** u""" '"' ¦tinto to ci« m o I ntttttti'» P*» *""•« ' "c"""1"' ...V.WfrM.t.il»»'! PO *v* •}»>»«• •" Si! «lln'•.•'»» W •"¦»•• "¦*• ¦*•¦»*** rióvaráa (iituti. n.ATisns Ml«u«i r«f?f.H il* s..»«, Ou*Mar tS. ¦ala Í0f|f» W»li. "««'''..es. Ctr.ltr.MJi. RSHHO BB. ali *• 4 «Oll». SOLICITADOS 'ai* Anianlo Um Am.nl, Bintilo BJ. coarAjmiAl nr. brcoroi Aiiii*',i. t»« 4'AKín.In. ?. iUinb.. *l»|stB»ffMH Otptft* C«wl(» f»'. (oi(H..roH ar, rtsno* OfCtl Hll|MSi *»• »*Alliii4<«»» 1 i. raorrssoB juit) n. n«»iii. ihü», K»i*rt»m Jnp«f. LIVRABIA K TTFoatUrUU Monlrii a»»i»(i»i> * C Qa.uaiti '"• FO SUICIDAI fiaut»», ftlauMm <l<< Hat** M, IlenUnb». IrMíMt StaU BiU 1S. AlfAIAIíS A. Oltlfia * C, 0»fl*f* W. COUrAMIlA DE VIMOS DO AI.TO DOCBO Agtatll » á»p(Hllo »«ni, PftIMtra >l" M»rf<> CO. 0 Sr. l'r. Marcollno Moura e Al- liuqucriiue. inapectorgeral das terras e eolonisaçíío, nonrou-noB com a se- No,, Voik. C«*««»« Blo ,1» l'n". U<,"° Stiii.it. Rim»* Saatol, Uo*»»»*' ' ' p,„io« t: s»ua»« *•••• Rm ,u rm«. a»««. ••„••* ValpartM.o pO« MealMlaW, A«K. Hiu o. Pnu. <•<" i ..«I» Vtiptttl.o pu» M*»Í«H»*. Co»ailU»». . . SetlktBpio». LU*., vu». Mi«o Vurloi do Sul. »:«»'»M" (¦*••• <"*)•,• •' ' goàumplo». B.hio. r»w«»»l>»'» « "»<">•' Pofi..,.i..s<»i. ai*»«J.»«»*t» »*»•!• ¦ HiroUutiii. B.»U « LlíbO». Bí»i«»-Ai»i» . 91 VT 9$ 85 SS Aminhi t nio.fir.nilo e Perto-Al*»». C«»»»stM, J h ». -1 ,v E. r. rruno n Si"",. 9 h. 10* «•¦ a "• »•¦«»• W '' l»t<« 00» M»*»»l** « . in, ft * 30! 7 f 40: S « 10 i 10 * 2.' m.; 1 i.*»,^.*™.;»'*;^? .V.s. ».ii»»«. 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Se a Imprensa assisto o incontes- tavel direito da procurar a verdade aobro os factos qua chegam ao seu conhecimento o que interessam ao pai/., exercendo uVsse sentido n de- iiuneia, a critica o o ensino, a todo cidadão sem distincçHo, compete o dever dc osclarecel-a principalmente quando revestido do caracter do funeeionario publico. li' o que ora faço na qualidade do inspector fr»»ral (bis torras e coloni- saeao sobre os factos hontem denun- ciailos pela Falha Nova de haver cite- gado ao seu conhecimento algumas accusaçSes de bastante gravidade con- tra o serviço que ultimamente se /»" ii j hospedaria de im migrantes, em relação a famílias de immigranies altemáes que chegaram ao nosso porto ha poucos dias, e dos quaes alguns hontem partiram no Purus e outros irão rara bordo do Madeira, talvej amanhã. Informo ú illustrndn redacçao ua Folha Sova, quo depois de uma rt|*o- rosa svmlicancia. a que hontom pro- eedi mi liospedaria, chegueinoconhe- cimento de que taes factos nflo se do- rum, oque podia muito bem acontecer na ngRiomernçilo inesperada mais del.^Hliminifrnintcs alojados no inte- rior da hospedaria e fora d'ellft, em um trnpiche fronteiro, semasnecom- modacões necessárias para um tfio avultàdo numero dn immif*rantos. Informo mais que n"estes últimos dias, nSo se alojou alli uma fami- lia do ínimigrantes allemacs, o nem 0 1'un'is e 0 Madeira receberam a hüii bortlo immigrante algum. Os va- pores que receberam iminifrrantes fo- nun o «io Negro, Maria Pia •• Ca- nova. Associundo-mc ao /.eloque de-perta ii iliustiãdn e patriótica redacçao da Folha Nova os nossos eruditos no estrangeiro e os grandes interesses da immigrncâo, da qual dependo o futuro engrandecimento do patt,peço- lhe a pnblicBÇfio d'estas poucas li- ilhas, cuiii o que jiuuito honrará no Do V, s. ittencioso, criado o re*- imitador, íMarcolino JMoura e Oril- buquerque. ftio, 21 de Dezembro de 1&*2. Salvando o tom levemente epi- (jramnintico da carta,quo nos parree pouco snxonavel dn parte d'utn fune- clonario publico que vem dar expli- cações--nflo a noa, que nao somos agentes nem diroctnmento IntewB- sad»is em negócios de immigrnçao— mas ao publico, de quem todos nós dependemoB: folgamos muito de saber quo estão adoptadaa proíiden- cias no sentido de nflo se repetir o facto «Ia agulomeraçíio, pouco mora- lisadora. da mil e quinhentos iiuini- errantes d'ambos os aasos n'um edi- (leio, cuja lotado 6 de quinhentos hosuede*. MlemRes ou nflo aJJetnae*, remo- vidosd*nlli no /'unhou no RioNtgro, no Madeira ou no Maria Pia—n ponto príncí|ml da nossa advertência—ou denuncia, como diz o Sr. inspector, ou reprehensflo, como deveríamos dizer o ponto princijial, a premis- cuidade de sexos, deu-se, e se nflo se deu mais alguma cousa. devem dar- se as graças a moralidade dos itnmi- grantes enfio a disciplina da casa. S. M. o Imperador acompanhado do seu eamarísta conselheiro Dela- maro assistiu hontem nos exames ilol" anno do collegio do Pedro II. A banda Kr* ImtiilhAo tocou du> rsnte a solemnidada no snguilo do Pnco, Sua Magestndn retirou-so ásvJhora* dn noite. Aos nlumnos e nlumnas foi otiure- cido um modesto luneh. O 10* bnlalhRo de Infantaria fnrfi exercieio no quartel do campo ama- nlift fi tarde. »ogr»!—mulher que, na opinilioihi* Mndrilenos e Lisboetas, a uma In* glewi dn trui. As noticias chegadas hontem da Htiropa daoalli gratamente enferma n prlncetnD, Autonin da Hohenaol- lera, írmft de el-rei D. Luizde Por- tugal e 1'xpnsa do príncipe Leopoldo, por causa de euía candidatura ao throno de Hespanna houve a guerra da Prússia contra a França. ? Con»ta no Diário de Noticias, da Bahia, ter n a«neinlilAn provincial do Ceará derogado, em'.l* di>.eus^ao, os impostos sobre a importação. Francisco Dttrnu y Durau <> inagnnflo tem repetiiqíie no nome dono de um botequim na rua da Con- ceiçfto, foi multado por consentir grande alun/arra e desordem dentro do seu estabelecimento. Pois seu Durau. no seu botequim é que nos nflo vamos tomar café. Perdeu o fregu-z! K* um felizardo que pôde, de um momento para outro, tlcar viuvo; ou acertando no alvo sem querer, uu mesmo por sus vontade. Oh Mine, Paine, polua senhora vai csur-secom um homem que titirn.' A sessfio ordinária da câmara mu- uieipal que devia renlí*ar-«e sins- nha foi transferida para quinta* feira próxima. Hontem ãh horas da tarde o batalhão de infnnteria fea exercício de fogo no seu respectivo quartel. KlTeetuou-se hontem á noite, no edifício do Paço Municipal a festa de distribuição de prêmios aos alum- nos das escolas munlcipaes da corto. Compareceram ao.neto S. M. o Imperador, conselheiro Delamare, Dr. Nobre, eoinmendndor Quartim, Dr! torqtiato Conto, commniulndo- res Chaves de Faria o Malvino Reis, Dr. Magalhfies Castro, secretario da câmara municipal, Dr. Macedo, nro- cttrudor, D. Francisco Mascarcuhas, Dr. Chagas Rosa, director das Ksco- Ias Municipnes, representantes do Jornal do Commercio, Globo, Gazeta de Noticias. Crujtiro, Revista Ulus- irada c Folha Nova. O Sr. Dr. Nobre obtendo a venta de S, M. o Imperador, deu a palavra no Sr. Dr. Chagas Rosa, que leu um bem clabarado discurso, lindo o qual | fez-se a distribuição dos prêmios, que constaram de diversos volumes dos Luriadas, oflerecidos pelo Gabinete Portuguoz ilc Leitura, dos prêmios ViscoiideSsa de Figueiredo o Dr. S.i- mico, olTertn da Associação Promo- tora dn instrúcçRo, e Baroneta de Araújo Ferra?, oflertado pela pro- fessora D. Rita da Cunha Telies. V)s alumnos das escolas cantaram o hyutno colleglnl e as aluuinasuin coro sacro. Recitaram divorsas poesias osalum- nos o as nlumnas das escolas do S. José e S. Sefeitiflo. Ao Sr. Dr. Chagas Rosa oilerta- nun tis aluninas d'esta e>coln uma rica almofada. Q iilunino Fleurá entregou a S. M. o Imperador o seu retrato o o de S.M. a Imperatriz, feitos n cravou. Sua Mngestade agradeceu. Depois da cerimonia S. M. o Impe- rador percorreu a sala dos trabalhos iia~ alutnnns. A trnvessa do Theatro í «> scenario de uma jogatina escandalosa, diria- mos mesmo homerica, se os proto- gonistns nilo fossem simplesmente pequenos engraxates F.«»t.<s tllhos da Itália reunmn-s« alli, sob a amiga sombra «la Kseola Polytechnica, arriam os seus esta- beleeimentos no lagedo, o entre- gam-se sem rebuço As emoções do botão, e do rrures 'ou cunhos, como nada ha do mais pernicioso exem- pio, ii" que o vicio elegante, nl- guns moleques do bairro se estilo despenhando no ab.vsmo, com grave risco dos cobres dos senhores ou amos. O" policia, vc so salvas a moral publica, Nn reuniSo An Associação Com- mereial que se rcalisou hontem nn Praça do Commercio foi npresen- tado* o relatório e nomeados os Srs. Dr. Souza Ferreira. Gomes Rrnndao e Guilherme Ford, para examinarem ih contas *la mesma associação. Na presença de S. M. o Imperador renlisa-so hoje ás 7 horas da noite a distribuição de prêmios aos alum- nos e professores tia escola de luima- nidades do Instituto Pharmaceutico. Confirmou-se a noticia, quedemos ha dias, de ter pedido demi-sflo do logar do vlee-inapector do arsonsl de marinha o capitflo de mar o líiierra Uasilio Antônio do Siqueira Barbedo. O Sr. ministro do império nomeou uma commissRo eomiinsta dos Hrs, Drs. Ruv Barbosa, tlemjamin Con- ^tiint e Baldufno José Coelho, pura formular um projecto de regula- mento nflm de melhorar o svstcma adoptndo nos concursos de lugares do magistério lísertla Normal da corte. Foi mettido no xadrez »lo 6* dis- tríeto Uidro do Rspirito Santo, por haver subtrahido um bonet o diversas peças «le trança, de um eatabolcci- mento dn praça de D. Pedro II, Também, que mania! Onde é que se viu o Espirito Santo de bonett Diz a Careta de Noticias de Per- oambiico ter seguido no «lia .9 du corrente para Alagoas, onde fura assumir o governo da provincia,0 Dr. Joaquim Tavares de Mello llarreto. Foram aceitas hontem cm reiiuilio maçonica no Valle dos Benedictinos as bases apresentnilns pelo Sr. con- aclheiro Saldanha Marinho parafusfiò dos dous orientes maçonicos. N. 30 Aeciiso-o, poli, perante os leitores dn Filha Nova, pel» dopraola^o 'tue pretendeu causar a um produow un- pinnnl, cerceando d*/, mllllmotroí ne íncompuravel olho l>rur.iliiro ! Tomou, bichinho?I Aclui-se craadn uma mils de x.vlo- grtipliui na academia dobillaa urt«». Ora, ató que eiiitliii!.., " Oh trabalhos da ponta Cujaba* mirim nn entrada de ferro Príncipe do (írito Pará «tio jft eònelttlaoã, constando que o Sr. commondador Francisco Tavares Bastos, um dos actuses membro» da directoria, ofle- receraum eo*wd'agua aaeua amigo», na print' dn (irotii Funda. ¦ Noticiam ns ultimas folhas de Lis- boa que havia alli chegado Iraok Paine,que Wra motivo das mais rui- dosas ovaçôes em Madríd. A sua habilidade consiste em ati- nr i'i miillfír, ainda se fosse á Sr. redactor. A noticia qua V. deu na sun Folha Nova, do hon- tem, acerca do jantar ofTerecido ndo Sr. Ag.iirre, á bordo do paquete fte>- patihol Vinttclas, mostra, por entro o esfu-canientodo seu brilhante eespi- rituoso estvlo, que V. nao so* nflo h",I>0 de-enlinr olhos —o que itenn- tece á muita gente da academia das llelIas-.Vrtes— como até nem sequer lhes tem estudado as dimensões com seriedade. Querendo exprimir, por meio da illustracilo, o tamanho de uns olhos pretos, 'vivos o sçintillantea que es- lavam na festa, V. apresenta nm trnço com vinte ecinco millimotros! Vô-sí! quo o digno redactor da Folha Sova nilo tem procedido a estudos sérios, sobre o olho hespanbol ou brazileiro. l'm olho de vinte e cinco mllll- metros.' Mas isto ô um olho corrente, < um olho de familia, um olho do se- gunda e mesmo de segunda ordi- uaria / V., vivendo no Brazil, mostra nflo ter olhniln para os olhos das lira/.i- leiras. Ha-os de trinta e mesmo de trinta e cinco millimotros; verda- deiros olhos sevilhai.os; a nilo ser queV. aceite como andalux aquillo que venha acompanhado de casta- uliolas. Foram mandados admittír no col- leglo dr Pedro II como externo» gratuitos os seguintes menores : Kre- derico, Hlho do 1* tenente d'annn(la Frederico Guilherme de Souz* Ser- rann; Alfredo, fllhodoSr. José Mtria de Jesus, e Jorge, ilibo do Sr. Ffán* cisco de Andrade Lopes. Hontem, áa 51/4 da tarde, no largo do Machado, foi accommettido de um ataque o.Sr. Paiva,antigo e estimado despachante da Hotaiiic.il Garicn. oSr, Dr. Oliveira Aguiar, que se achava cm um bond defronte .la es- tnçiío, chamado, immediatamento prestou-sc a soceorrer o enfermo. Fntre oh passageiro* que honUm entraram no vapor Ceará veiu o Sr. capitão de fragata Joaquim N. Fontoura Pereira da Cunha. O casamento civil, no [dizer do parocho de S. Thlogo de Cacem i Por- tusal), reduz-80 a « um homem ar- ranjar uma mulher por oito tostões, dar-lhe depois um pontapé o ir ciinnr com nutra. » O que mais impressiona natural- mente o illustrado padre é fazer-se o arranjo civil por oito tostões, Om- quanto o arranjo religioso põe a bolsa dos noivos e dos padrinhos á dependura, em proveito dos padroa o eluqui gálhetas. Sc ao menos o arranjo civil fosse. nini-» caro do que o outro, nfio seria paru temer a concurrencia, porque n economia seria um grando auxifinr da devoção; mns sendo mais barato, tim n fráguezin «os reverendos^ » entrn-lb">» pela álgibeira. Nflo admira, pois, a vontade com que o parocho de S. Thiago do Cacem falia do casamento civil, por- que sflo inimisndes de official do mesmo ofReio. Nflo ha lôgista que morra de amo- ris por quem lhe pòr defronte da porta estabelecimento da mesma es- pede. K n padre está n'esse caso : brau.a contra os que lhe vilo estragar o seu commercio. Foi lavrado auto de infracçflo oon- trn o dono do botequim n. 4 da nm dos Arcos, por proferir as palavras... Nflo se assustem que n^s nflo «» on- , satnoa repetir. FOLHETIM M.VWW AZEVEDO IIStÉOMTlEàj, KOMANCF. ORIGINAL (Continuação) XXX ri:Vi:i.m^ks Tubarilolembrav-a-BOVBgnmontorlo ter á ouvido pronunciar varias vezos o nono do Pedro KuiviVinando >f - Sb conhecidoB do fmW de Co- Sfni tiillnviun a respeito d'esta, com referencia ao passado. V- o tal sujeito qUO SO Oâtevfl nara cisar com ella.'... concirno o Biuleiro depois de muito puxar pela memória Pretendorá perae- m,iÍ.a"ninda!.' Mãos raios o partam so sflo essas ns suas mt.mcf.es. 1 "> ¦ m,c torco-lhe o pescoço omquanto o <1pmo esfrega um olho! !rslise retirou quando os dous da odttra mesa haviam jaBahldõi in cheirar á casa fo. logo «c 'i- cnminlianuo paru n sala de jantar, i. Cecília costumava trabalhar Z Uitsbonis.K com eleito clb. MUrtal assentadn n uma moBlnho de nô,lüni, apparentcu.cute toda pre- «Sna.Ia eoih o serviço que tinha S mnos. O marinheiro parou d 'l,,t. sèm ser Bontido pela p.ürOa-- S cm podo m ncvcilitac nue aqu b comvwgo, ii «.oni Pm *lt Ti •• rànquilbi. Tinha rSiotmia fresca comojopo s pos° os cabelo bem penteados, O lílhintio brincava a 8eu8poa,en- tro um montão do alegres destroços. Viam-se bonecos decepados. restos do pequeninos carros do folha, um pedaço de uma espada de pau, um I tamlior invalido, unia cometinba jft ; Bemfcitio, 0. llnalmcnte, uma inflni-| dado varindiBsimn do objoctos, ondo !,avia carreteis de Unha, caivis «lo BhOSpborOB vazias, varetas de leque, luvas sem par o mil outras oousas, que têm valor «• utilidade para as crianças.. ,, ,. . ,„ K rJregorio, no meio d aquella liar- ¦ ricada, falbiva, ria, gosticulava, ! muito entrotido com seus brinque- dos Foi por isso que elle nflo dou Ipeln chegada do marinheiro, a quem aliás era muito agarrado. -^ patroa licença? disse este da porta com 8 sua voz rude do ma- rU^'Ah.' é você, Tubarão t ontre. Como está'.' ²Eu, graças á Virgem, nflo vou com máo vento I E vocomecâ 1 liem. obrigada, respondeu U- cilia, estalando um suspiro. li como Tubarão tirasse caindo - Você subiu hoje muito cedo. _ !•;• verdade, resmungou O ma- rülo, c.n-audo a cabeça, sem encon- trar um modo de principiar oque desejava di/.er.- E' verdade .. „o que tem você hoje, lubarao. está eom umas ii.aiiciras estranhas. „Sfli» C0USUS..1ÍU nio preguei olho esta noite/ -lleiint.' perguntou t ccil.n com ^--EM respondeu o oulro-rPassoia-0 em claro e de , ²Do ?l No seu quarto natural- mente /..., ,. / ²Sim. Nu minhajanetia. ²Na nua ianella, mas... ²Dasonze »a tros da madrugada. ²Ah !fvzCeciliii,s«m UvanUros olhos. os dons ficaram mudos, defronte nm do outro. Klln principiou a coser com mais empenho, porém a agulha tremia-lhe nos dedos. ²Vm. escrever ao patráo.' disso atinai o marinheiro. ²Vai escrever? exclamou ( eetlta, erguendo-se O deixando eahir no ehfto a costura - Mus o quo t¦•in você para dizer ao eapitfto?l Palie com franqueza! _ Eu vi tudo ! explicou secca- mente o marinheiro. ²E porque entflo nflo veio ao meu soecorro ?! Se soubesse o serviço que me teria prestado ! ²Couio?! O serviço ?.' Voceiuec." entflo não estava por seu gosto ii aturar aquelle sujeito »b' hontem.. ²Oh ! Deus sabe porque o aturei. ²Miwo que 6?! ²Infelizmente nflo lhe posso dizer nada! Ma$ juro-lhe que son incapaz de faltamos meusdevcriis dn esposaj _ E conbentè que um homem pe- nelré fura Choras cm bub casa, pa sento a pessoa de meu patrflo? Se ollo' é atriiiçoiidii, tenha voceinecê pn- ciência, mas eu o vingo. ²Uma ameaçai! Mas... ²Nflo tom mais, nem menos! E' por cm pratos limpos o que ha! Curtas na mesa ! Ou então faço jus- i tiça n meu modo. ²Meu Deus! exclamou Cecília, segurando a cabeça. Que huml- lluieflo! (jue vergonha! E, vendo que o marinheiro parecia firmo nas suas ameaças, procurou abnnulal-o com ternura. Mas, Tubarflo, retlicta, lembre-se que hacousas, segredos, quo se nflo podem contar assim tflo taci' troa 11 Ah ' nflo se faz! Em niiuiia casa, nflo. .- Mas iío s>u jardim! ²Oh! nao\me crimine por amor de Deus ! Juro\-lhe que hfiO bou cul- pada! ²Sim! pu neVdito, mas. ²As appareiuNas aei'usnni-me, bom sei! porém, rejpito-lheque sou incapaz do ónttanarSnou marido a-Quo quer dizoV entflo a visita (Pnnuélle homem 1 l/Pesci}lpo você- mecô, mas eu tenho Llc|dor contusão oOmmandanta I Nflo ' ' mlnjia eqnftaqça ha Si aquelle sujeito á o afasto com dois aqui veio nutorisai casa, entflo ê com e do haver! ²O que quer dizei vocor Quer dizer quo leu arjui repre- o que está a ser vigiado. Im velhaco, ou lurros; si ello pela dona dn que me tenho I ineilt . ²Omn mulher honesta nflo tem segredos para seu marido! ²E so fôr um segredo, que venha do tempo em que eu ainda nflo era casada?! Acaso podem agora res- poiisabilisar-me por elle? ²Conformei... RoBnqnrtoU Tu» harSqnasua calma inalterável. Em todo caso nflo iidiiiitto que se engane o meu coramandautèl Si vocemecá nflo me oucr ditar O quo lin, Pedro Huivo m'o na de dizer. ²Ah! Exclamou Cecília, cmpnllt- dcccildo. Estou perdida ' áatie tudo! Murmurou dia COmstgO. ²() que ha entre o Huivo o voco- mecô, I». Cecília?! ²Oh ! So sabo tudo, nflo me obri- gUO acurar cm sua presença ! Poupe- íue essa vergonha.' o pequeiiito lovantára-so attranido por aquolla scena e olhava espantado para Tnbnri\Q. ²Rti nilo Belcoiisa alguma,' Vooe- mecô m'o dirá/ ²O* meu Ueus.' Mas o que quer que lhe diga?.' ²Quero que me fulle com fran- queià ou ou communico o (pie sei ao commnndanto. Sc voceinecê fôr inno-, conto,ou nflo lhe farei mal algum... Podo tlcar desancada.| -- E jura-me. Tubarão, que, se eu lhe provar minha innocencin, posso contar com o seu auxilio paru fugir u pcrseguiçilo de 1'cdro Huivo? -- Palavra de marinheiro i NVssc caso vou contar-lhe tudo. E Cecília narrou françamonte os factos de sua vida, sabidos polo leitor. Tubarflo ouviií^os com inte- re>se. o terminada a narraçiln cor- riam-lbe"as lagrimas dos olhos eom mil raios! exclamou elle atinai ha muito homem ruim n'este mundo 1 K tendo reflectido um instante, perguntou Qregprio nflo era entflu tllho do commanuanto. ²Nflo! respondeuCecilio —nflo é. ²Rnios me partam ! que não sei ue faca ! A senhora devia ter o nue faça ! A senhora devia ter declarado' isso logo, po momento àc a coragem, meu lv "**-* se casar, ¦—. Poltoit-m amigo. Agora, ou hei do mentir no pa- trflo, ou tenho de aceusal-n, o que deveras me faz pena, porque no tim de contas todo o culpado é aquelle maroto. Ah ! Etyle é que ileviu receber uma boa lição. E ha de recobel-n ou OU nflo sou quem sou ! (Vcilia, quando o Tubarflo despe- dio-so reeolncu-se ao quarto muito incommodada. A' noite nppnroce- ram-lhe febres o no dia seguinte não se pôde levantar da cama. Entretanto Q marinheiro cm baldfi procurou cucontriir-He com Pedro huivo. Este nem faltara a entre- vista de que fallnrnin ps dous homens dn taverna, como não apparccia em parte alguma, so no fim do quinze dias constou que elle niío estava no Porto. O velhaco pareço que adivinhou.' disse coinsigoo Tubarão,eadiou p»n» mais tarde o que roservav» para o Uuivo. Mas nflo pôde ficar trnn- uilloj ÇeciUa continuava doente, \ x.'.;. '; desde o dia orn que o rude marinhei- rn forçou-8 a contar a historia •.ua, falta. " Fui um bruto! considera o po- bre Tubarflo, no meio de seus reinor- sos—devia ter feito a cousa de outro modo.—Fui logo ns do cabo! urre! F. paru penitenciar a falta que cora- mottora . dosfazia-se em aekvelos com a enferma. A moléstia, porém, nflo cedia, o O medicode Ceoilia prin- cipiava a desanimar. Assim correram dois mezes c meio, I até que a chegnda inesperada do commandnntfl veio transtornar com- nlctaménto a situação. Leão Verme- lho trazia eotnsigo uma carta ano- nyma em quo llic patenteavam ns ci.lpas damuÜior, Pedro Ruivocum- prin. ft sua promessa, Cecília estava denunciada. O commnndanto, que vivia sobre desconfiado com a pri- meira carta, surprehcndida nus mitos dn espasa, acabou por se julgar tra- hido e ultrajado; principalmente á vista dos sobresnltos da aceusada quando ouviu fallar do crime de quo era suspeita, o a vista dos embaraço» dn Tubarão, quando o amo o intor- rogou sobre o quo se passara comi Cecília na sua ausência. ²E's um canalha! Bradou-lha o commandante, quando percebeu qrjo Tubarflo não lhe contava tudo o quo sabia, ²Serei, com mil raios! Mas não abro ii boceu para dizer unia pa- lavra!,. "• _ E's entfio o cúmplice d aquella miserável ?! _ Nflo! Sou o cSo, que lhe guarda a porta. Ninguém entra alli para fnzer-lho mnl! Ouviu-se então uma gargalhada estranha. E o vulto de Cecília, pai- lido e transformndo,assomou á porta de seu quarto. Parecia vjç da sepultura. (Qontinúa.) \ ) ,-,

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r'A FOLHA NOVAtT^Anno I

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INFORMAÇÕES

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0 Sr. l'r. Marcollno Moura e Al-liuqucriiue. inapectorgeral das terrase eolonisaçíío, nonrou-noB com a se-

No,, Voik. C«*««»«Blo ,1» l'n". U<,"°Stiii.it. Rim»*Saatol, Uo*»»»* ' ' '

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En»ilo ro....lo. üull.n4i f.

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Sii.lh.l» ttodolpl.0 D«l*». a»Mtl«8LStncbo fimcBlcl. BoHtlo »».

seiucos

\- Ivo.n,. d.bi.o. llOiplCtó,»., ,,

L»:!;°;».:t,A:"»rUlr*. S,U d. S.I.B.W 08.

Rilinto carta:Sr. Rodactor.

Se a Imprensa assisto o incontes-tavel direito da procurar a verdadeaobro os factos qua chegam ao seuconhecimento o que interessam aopai/., exercendo uVsse sentido n de-iiuneia, a critica o o ensino, a todocidadão sem distincçHo, compete odever dc osclarecel-a principalmentequando revestido do caracter dofuneeionario publico.

li' o que ora faço na qualidade doinspector fr»»ral (bis torras e coloni-saeao sobre os factos hontem denun-ciailos pela Falha Nova de haver cite-gado ao seu conhecimento algumasaccusaçSes de bastante gravidade con-tra o serviço que ultimamente se /»"ii j hospedaria de im migrantes, emrelação a famílias de immigraniesaltemáes que chegaram ao nosso portoha poucos dias, e dos quaes algunshontem partiram no Purus e outrosirão rara bordo do Madeira, talvejamanhã.

Informo ú illustrndn redacçao uaFolha Sova, quo depois de uma rt|*o-rosa svmlicancia. a que hontom pro-eedi mi liospedaria, chegueinoconhe-cimento de que taes factos nflo se do-rum, oque podia muito bem acontecerna ngRiomernçilo inesperada dó maisdel.^Hliminifrnintcs alojados no inte-rior da hospedaria e fora d'ellft, emum trnpiche fronteiro, semasnecom-modacões necessárias para um tfioavultàdo numero dn immif*rantos.Informo mais que n"estes últimosdias, nSo se alojou alli uma só fami-lia do ínimigrantes allemacs, o nem0 1'un'is e 0 Madeira receberam ahüii bortlo immigrante algum. Os va-pores que receberam iminifrrantes fo-nun o «io Negro, Maria Pia •• Ca-nova.

Associundo-mc ao /.eloque de-pertaii iliustiãdn e patriótica redacçao daFolha Nova os nossos eruditos noestrangeiro e os grandes interessesda immigrncâo, da qual dependo ofuturo engrandecimento do patt,peço-lhe a pnblicBÇfio d'estas poucas li-

ilhas, cuiii o que jiuuito honrará no— Do V, s. ittencioso, criado o re*-imitador, íMarcolino JMoura e Oril-buquerque.

ftio, 21 de Dezembro de 1&*2.Salvando o tom levemente epi-

(jramnintico da carta,quo nos parreepouco snxonavel dn parte d'utn fune-clonario publico que vem dar expli-cações--nflo a noa, que nao somosagentes nem diroctnmento IntewB-sad»is em negócios de immigrnçao—mas ao publico, de quem todos nósdependemoB: folgamos muito desaber quo estão adoptadaa proíiden-cias no sentido de nflo se repetir ofacto «Ia agulomeraçíio, pouco mora-lisadora. da mil e quinhentos iiuini-errantes d'ambos os aasos n'um edi-(leio, cuja lotado 6 de quinhentoshosuede*.

MlemRes ou nflo aJJetnae*, remo-vidosd*nlli no /'unhou no RioNtgro,no Madeira ou no Maria Pia—n pontopríncí|ml da nossa advertência—oudenuncia, como diz o Sr. inspector,ou reprehensflo, como deveríamosdizer — o ponto princijial, a premis-cuidade de sexos, deu-se, e se nflo sedeu mais alguma cousa. devem dar-se as graças a moralidade dos itnmi-grantes enfio a disciplina da casa.

S. M. o Imperador acompanhadodo seu eamarísta conselheiro Dela-maro assistiu hontem nos examesilol" anno do collegio do Pedro II.

A banda dó Kr* ImtiilhAo tocou du>rsnte a solemnidada no snguilo doPnco,

Sua Magestndn retirou-so ásvJhora*dn noite.

Aos nlumnos e nlumnas foi otiure-cido um modesto luneh.

O 10* bnlalhRo de Infantaria fnrfiexercieio no quartel do campo ama-nlift fi tarde.

»ogr»!—mulher que, na opinilioihi*Mndrilenos e Lisboetas, a uma In*glewi dn trui.

As noticias chegadas hontem daHtiropa daoalli gratamente enferman prlncetnD, Autonin da Hohenaol-lera, írmft de el-rei D. Luizde Por-tugal e 1'xpnsa do príncipe Leopoldo,por causa de euía candidatura aothrono de Hespanna houve a guerrada Prússia contra a França.

?Con»ta no Diário de Noticias, da

Bahia, ter n a«neinlilAn provincial doCeará derogado, em'.l* di>.eus^ao, osimpostos sobre a importação.

Francisco Dttrnu y Durau — <>inagnnflo tem repetiiqíie no nome —dono de um botequim na rua da Con-ceiçfto, foi multado por consentirgrande alun/arra e desordem dentrodo seu estabelecimento.

Pois seu Durau. no seu botequim éque nos nflo vamos tomar café.

Perdeu o fregu-z!

K* um felizardo que pôde, de ummomento para outro, tlcar viuvo; ouacertando no alvo sem querer, uumesmo por sus vontade.

Oh Mine, Paine, polua senhora vaicsur-secom um homem que titirn.'

A sessfio ordinária da câmara mu-uieipal que devia renlí*ar-«e sins-nha foi transferida para quinta*feira próxima.

Hontem ãh f» horas da tarde o 1»batalhão de infnnteria fea exercíciode fogo no seu respectivo quartel.

KlTeetuou-se hontem á noite, noedifício do Paço Municipal a festade distribuição de prêmios aos alum-nos das escolas munlcipaes da corto.

Compareceram ao.neto S. M. oImperador, conselheiro Delamare,Dr. Nobre, eoinmendndor Quartim,Dr! torqtiato Conto, commniulndo-res Chaves de Faria o Malvino Reis,Dr. Magalhfies Castro, secretario dacâmara municipal, Dr. Macedo, nro-cttrudor, D. Francisco Mascarcuhas,Dr. Chagas Rosa, director das Ksco-Ias Municipnes, representantes doJornal do Commercio, Globo, Gazetade Noticias. Crujtiro, Revista Ulus-irada c Folha Nova.

O Sr. Dr. Nobre obtendo a ventade S, M. o Imperador, deu a palavrano Sr. Dr. Chagas Rosa, que leu umbem clabarado discurso, lindo o qual |fez-se a distribuição dos prêmios, queconstaram de diversos volumes dosLuriadas, oflerecidos pelo GabinetePortuguoz ilc Leitura, dos prêmiosViscoiideSsa de Figueiredo o Dr. S.i-mico, olTertn da Associação Promo-tora dn instrúcçRo, e Baroneta deAraújo Ferra?, oflertado pela pro-fessora D. Rita da Cunha Telies.

V)s alumnos das escolas cantaramo hyutno colleglnl e as aluuinasuincoro sacro.

Recitaram divorsas poesias osalum-nos o as nlumnas das escolas do S.José e S. Sefeitiflo.

Ao Sr. Dr. Chagas Rosa oilerta-nun tis aluninas d'esta e>coln umarica almofada.

Q iilunino Fleurá entregou a S. M.o Imperador o seu retrato o o de S.M.a Imperatriz, feitos n cravou.

Sua Mngestade agradeceu.Depois da cerimonia S. M. o Impe-

rador percorreu a sala dos trabalhosiia~ alutnnns.

A trnvessa do Theatro í «> scenariode uma jogatina escandalosa, diria-mos mesmo homerica, se os proto-gonistns nilo fossem simplesmentepequenos engraxates

F.«»t.<s tllhos da Itália reunmn-s«alli, sob a amiga sombra «la KseolaPolytechnica, arriam os seus esta-beleeimentos no lagedo, o entre-gam-se sem rebuço As emoções dobotão, e do rrures

'ou cunhos, lí como

nada ha do mais pernicioso exem-pio, ii" que o vicio elegante, já nl-guns moleques do bairro se estilodespenhando no ab.vsmo, com graverisco dos cobres dos senhores ouamos.

O" policia, vc so salvas a moralpublica,

Nn reuniSo An Associação Com-mereial que se rcalisou hontem nnPraça do Commercio foi npresen-tado* o relatório e nomeados osSrs. Dr. Souza Ferreira. GomesRrnndao e Guilherme Ford, paraexaminarem ih contas *la mesmaassociação.

Na presença de S. M. o Imperadorrenlisa-so hoje ás 7 horas da noitea distribuição de prêmios aos alum-nos e professores tia escola de luima-nidades do Instituto Pharmaceutico.

Confirmou-se a noticia, quedemosha dias, de ter pedido demi-sflo dologar do vlee-inapector do arsonsl demarinha o capitflo de mar o líiierraUasilio Antônio do Siqueira Barbedo.

O Sr. ministro do império nomeouuma commissRo eomiinsta dos Hrs,Drs. Ruv Barbosa, tlemjamin Con-^tiint e Baldufno José Coelho, puraformular um projecto de regula-mento nflm de melhorar o svstcmaadoptndo nos concursos de lugaresdo magistério d» lísertla Normal dacorte.

Foi mettido no xadrez »lo 6* dis-tríeto Uidro do Rspirito Santo, porhaver subtrahido um bonet o diversaspeças «le trança, de um eatabolcci-mento dn praça de D. Pedro II,

Também, que mania! Onde é quese viu o Espirito Santo de bonett

Diz a Careta de Noticias de Per-oambiico ter seguido no «lia .9 ducorrente para Alagoas, onde furaassumir o governo da provincia,0 Dr.Joaquim Tavares de Mello llarreto.

Foram aceitas hontem cm reiiuiliomaçonica no Valle dos Benedictinosas bases apresentnilns pelo Sr. con-aclheiro Saldanha Marinho parafusfiòdos dous orientes maçonicos.

N. 30Aeciiso-o, poli, perante os leitores

dn Filha Nova, pel» dopraola^o 'tuepretendeu causar a um produow un-pinnnl, cerceando d*/, mllllmotroí neíncompuravel olho l>rur.iliiro !

Tomou, bichinho?I

Aclui-se craadn uma mils de x.vlo-grtipliui na academia dobillaa urt«».

Ora, ató que eiiitliii!..,

Oh trabalhos da ponta Cujaba*mirim nn entrada de ferro Príncipedo (írito Pará «tio jft eònelttlaoã,constando que o Sr. commondadorFrancisco Tavares Bastos, um dosactuses membro» da directoria, ofle-receraum eo*wd'agua aaeua amigo»,na print' dn (irotii Funda.

¦

Noticiam ns ultimas folhas de Lis-boa que havia alli chegado IraokPaine,que Wra motivo das mais rui-dosas ovaçôes em Madríd.

A sua habilidade consiste em ati-nr i'i miillfír, — ainda se fosse á

Sr. redactor. — A noticia qua V.deu na sun Folha Nova, do hon-tem, acerca do jantar ofTerecido ndoSr. Ag.iirre, á bordo do paquete fte>-patihol Vinttclas, mostra, por entro oesfu-canientodo seu brilhante eespi-rituoso estvlo, que V. nao so* nfloh",I>0 de-enlinr olhos —o que itenn-tece á muita gente da academia dasllelIas-.Vrtes— como até nem sequerlhes tem estudado as dimensões comseriedade.

Querendo exprimir, por meio daillustracilo, o tamanho de uns olhospretos,

'vivos o sçintillantea que es-

lavam na festa, V. apresenta nmtrnço com vinte ecinco millimotros!Vô-sí! quo o digno redactor da FolhaSova nilo tem procedido a estudossérios, sobre o olho hespanbol oubrazileiro.

l'm olho de vinte e cinco mllll-metros.' Mas isto ô um olho corrente, <um olho de familia, um olho do se-gunda e mesmo de segunda ordi-uaria /

V., vivendo no Brazil, mostra nfloter olhniln para os olhos das lira/.i-leiras. Ha-os de trinta e mesmo detrinta e cinco millimotros; verda-deiros olhos sevilhai.os; a nilo serqueV. aceite só como andalux aquilloque venha acompanhado de casta-uliolas.

Foram mandados admittír no col-leglo dr Pedro II como externo»gratuitos os seguintes menores : Kre-derico, Hlho do 1* tenente d'annn(laFrederico Guilherme de Souz* Ser-rann; Alfredo, fllhodoSr. José Mtriade Jesus, e Jorge, ilibo do Sr. Ffán*cisco de Andrade Lopes.

Hontem, áa 51/4 da tarde, no largodo Machado, foi accommettido de umataque o.Sr. Paiva,antigo e estimadodespachante da Hotaiiic.il Garicn.

oSr, Dr. Oliveira Aguiar, que seachava cm um bond defronte .la es-tnçiío, chamado, immediatamentoprestou-sc a soceorrer o enfermo.

Fntre oh passageiro* que honUmentraram no vapor Ceará veiu oSr. capitão de fragata Joaquim N.Fontoura Pereira da Cunha.

O casamento civil, no [dizer doparocho de S. Thlogo de Cacem i Por-tusal), reduz-80 a « um homem ar-ranjar uma mulher por oito tostões,dar-lhe depois um pontapé o ir ciinnrcom nutra. »

O que mais impressiona natural-mente o illustrado padre é fazer-seo arranjo civil por oito tostões, Om-quanto o arranjo religioso põe abolsa dos noivos e dos padrinhos ádependura, em proveito dos padroao eluqui gálhetas.

Sc ao menos o arranjo civil fosse.nini-» caro do que o outro, nfio seriaparu temer a concurrencia, porquen economia seria um grando auxifinrda devoção; mns sendo mais barato,tim n fráguezin «os reverendos^ »entrn-lb">» pela álgibeira.

Nflo admira, pois, a má vontadecom que o parocho de S. Thiago doCacem falia do casamento civil, por-que sflo inimisndes de official domesmo ofReio.

Nflo ha lôgista que morra de amo-ris por quem lhe vá pòr defronte daporta estabelecimento da mesma es-pede.K n padre está n'esse caso : brau.acontra os que lhe vilo estragar o seucommercio.

Foi lavrado auto de infracçflo oon-trn o dono do botequim n. 4 da nmdos Arcos, por proferir as palavras...Nflo se assustem que n^s nflo «» on-

, satnoa repetir.

FOLHETIMM.VWW AZEVEDO

IIStÉOMTlEàj,KOMANCF. ORIGINAL

(Continuação)XXX

ri:Vi:i.m^ksTubarilolembrav-a-BOVBgnmontorlo

ter á ouvido pronunciar varias vezoso nono do Pedro KuiviVinando >f -

Sb conhecidoB do fmW de Co-

Sfni tiillnviun a respeito d'esta, com

referencia ao passado.V- o tal sujeito qUO SO Oâtevfl

nara cisar com ella.'... concirno o

Biuleiro depois de muito puxar

pela memória Pretendorá perae-m,iÍ.a"ninda!.' Mãos raios o partamso sflo essas ns suas mt.mcf.es. 1 "> ¦

m,c torco-lhe o pescoço omquanto o

<1pmo esfrega um olho!!rslise retirou quando os dous da

odttra mesa haviam jaBahldõiin cheirar á casa fo. logo «c 'i-

cnminlianuo paru n sala de jantar,i. Cecília costumava trabalhar

Z Uitsbonis.K com eleito clb. lá

MUrtal assentadn n uma moBlnho de

nô,lüni, apparentcu.cute toda pre-«Sna.Ia eoih o serviço que tinhaS mnos. O marinheiro parou d'l,,t.

sèm ser Bontido pela p.ürOa--S cm podo m ncvcilitac nue aqu b

comvwgo, ii «.oni m*lt Ti •• rànquilbi. Tinha

rSiotmia fresca comojopo s

pos° os cabelo bem penteados,

O lílhintio brincava a 8eu8poa,en-tro um montão do alegres destroços.Viam-se bonecos decepados. restosdo pequeninos carros do folha, umpedaço de uma espada de pau, um Itamlior invalido, unia cometinba jft ;Bemfcitio, 0. llnalmcnte, uma inflni-|dado varindiBsimn do objoctos, ondo!,avia carreteis de Unha, caivis «loBhOSpborOB vazias, varetas de leque,luvas sem par o mil outras oousas,

que só têm valor «• utilidade para ascrianças. . ,, ,. . ,„

K rJregorio, no meio d aquella liar-¦ ricada, falbiva, ria, gosticulava,! muito entrotido com seus brinque-dos Foi por isso que elle nflo dou

Ipeln chegada do marinheiro, a quemaliás era muito agarrado.

-^ patroa dá licença? disse esteda porta com 8 sua voz rude do ma-rU^'Ah.'

é você, Tubarão t ontre.Como está'.'

Eu, graças á Virgem, nflo voucom máo vento I E vocomecâ 1

liem. obrigada, respondeu U-cilia, estalando um suspiro.

li como Tubarão tirasse caindo -

Você subiu hoje muito cedo._ !•;• verdade, resmungou O ma-

rülo, c.n-audo a cabeça, sem encon-trar um modo de principiar oquedesejava di/.er.- E' verdade ..

„o que tem você hoje, lubarao.está eom umas ii.aiiciras estranhas.

„Sfli» cá C0USUS..1ÍU nio pregueiolho esta noite/

-lleiint.' perguntou t ccil.n com

^--EM respondeu o oulro-rPassoia-0em claro e de pé ,

Do pó ?l No seu quarto natural-mente /... , ,. /

Sim. Nu minhajanetia.Na nua ianella, mas...Dasonze »a tros da madrugada.Ah !fvzCeciliii,s«m UvanUros

olhos.

lí os dons ficaram mudos, defrontenm do outro. Klln principiou a cosercom mais empenho, porém a agulhatremia-lhe nos dedos.

Vm. escrever ao patráo.' dissoatinai o marinheiro.

Vai escrever? exclamou ( eetlta,erguendo-se O deixando eahir noehfto a costura - Mus o quo t¦•invocê para dizer ao eapitfto?l Paliecom franqueza!

_ Eu vi tudo ! explicou secca-mente o marinheiro.

E porque entflo nflo veio ao meusoecorro ?! Se soubesse o serviço queme teria prestado !

Couio?! O serviço ?.' Voceiuec."entflo não estava por seu gosto iiaturar aquelle sujeito »b' hontem..

Oh ! Deus sabe porque o aturei.Miwo que 6?!Infelizmente nflo lhe posso dizer

nada! Ma$ juro-lhe que son incapazde faltamos meusdevcriis dn esposaj

_ E conbentè que um homem pe-nelré fura Choras cm bub casa, pa

sento a pessoa de meu patrflo? Se ollo'é atriiiçoiidii, tenha voceinecê pn-ciência, mas eu o vingo.

Uma ameaçai! Mas...Nflo tom mais, nem menos! E'

por cm pratos limpos o que ha!Curtas na mesa ! Ou então faço jus-

i tiça n meu modo.Meu Deus! exclamou Cecília,

segurando a cabeça. — Que huml-lluieflo! (jue vergonha! E, vendo queo marinheiro parecia firmo nas suasameaças, procurou abnnulal-o comternura. — Mas, Tubarflo, retlicta,lembre-se que hacousas, segredos,quo se nflo podem contar assim tflotaci'

troa 11 Ah ' nflo se faz!Em niiuiia casa, nflo.

.- Mas iío s>u jardim!Oh! nao\me crimine por amor

de Deus ! Juro\-lhe que hfiO bou cul-

pada!Sim! pu neVdito, mas.As appareiuNas aei'usnni-me,

bom sei! porém, rejpito-lheque souincapaz do ónttanarSnou marido

a-Quo quer dizoV entflo a visita(Pnnuélle homem 1 l/Pesci}lpo você-mecô, mas eu tenho Llc|dor contusãooOmmandanta I Nflo ' '

mlnjia eqnftaqça haSi aquelle sujeito áo afasto com doisaqui veio nutorisaicasa, entflo ê com edo haver!

O que quer dizei vocorQuer dizer quo leu arjui repre-

lá o que está aser vigiado.

Im velhaco, oulurros; si ello

pela dona dnque me tenho

I

ineilt .Omn mulher honesta nflo tem

segredos para seu marido!E so fôr um segredo, que venha

do tempo em que eu ainda nflo eracasada?! Acaso podem agora res-poiisabilisar-me por elle?

Conformei... RoBnqnrtoU Tu»harSqnasua calma inalterável. Emtodo caso nflo iidiiiitto que se enganeo meu coramandautèl Si vocemecá nflome oucr ditar O quo lin, Pedro Huivom'o na de dizer.

Ah! Exclamou Cecília, cmpnllt-dcccildo. Estou perdida

' áatie tudo!Murmurou dia COmstgO.

() que ha entre o Huivo o voco-mecô, I». Cecília?!

Oh ! So sabo tudo, nflo me obri-gUO acurar cm sua presença ! Poupe-íue essa vergonha.'

o pequeiiito lovantára-so attranidopor aquolla scena e olhava espantadopara Tnbnri\Q.

Rti nilo Belcoiisa alguma,' Vooe-mecô m'o dirá/

O* meu Ueus.' Mas o que querque lhe diga?.'

Quero que me fulle com fran-queià ou ou communico o (pie sei aocommnndanto. Sc voceinecê fôr inno-,conto,ou nflo lhe farei mal algum...Podo tlcar desancada. |

-- E jura-me. Tubarão, que, se eulhe provar minha innocencin, possocontar com o seu auxilio paru fugiru pcrseguiçilo de 1'cdro Huivo?

-- Palavra de marinheiro iNVssc caso vou contar-lhe tudo.

E Cecília narrou françamonte osfactos de sua vida, já sabidos pololeitor. Tubarflo ouviií^os com inte-re>se. o terminada a narraçiln cor-riam-lbe"as lagrimas dos olhos —eom mil raios! exclamou elle atinai— ha muito homem ruim n'estemundo 1

K tendo reflectido um instante,perguntou sÚ Qregprio nflo era entflutllho do commanuanto.

Nflo! respondeuCecilio —nflo é.Rnios me partam ! que não sei

ue faca ! A senhora devia tero nue faça ! A senhora devia terdeclarado' isso logo, po momento àc

a coragem, meu

lv"**-*

se casar,¦—. Poltoit-m

amigo.— Agora, ou hei do mentir no pa-

trflo, ou tenho de aceusal-n, o quedeveras me faz pena, porque no timde contas todo o culpado é aquellemaroto. Ah ! Etyle é que ileviu receberuma boa lição. E ha de recobel-n ouOU nflo sou quem sou !

(Vcilia, quando o Tubarflo despe-dio-so reeolncu-se ao quarto muitoincommodada. A' noite nppnroce-ram-lhe febres o no dia seguinte nãose pôde levantar da cama.

Entretanto Q marinheiro cm baldfiprocurou cucontriir-He com Pedrohuivo. Este nem só faltara a entre-vista de que fallnrnin ps dous homensdn taverna, como não apparccia emparte alguma, so no fim do quinzedias constou que elle já niío estavano Porto.

— O velhaco pareço que adivinhou.'disse coinsigoo Tubarão,eadiou p»n»mais tarde o que roservav» para oUuivo. — Mas nflo pôde ficar trnn-uilloj ÇeciUa continuava doente,

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x.'.;.

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desde o dia orn que o rude marinhei-rn forçou-8 a contar a historia d« •.ua,falta.

"— Fui um bruto! considera o po-

bre Tubarflo, no meio de seus reinor-sos—devia ter feito a cousa de outromodo.—Fui logo ns do cabo! urre!

F. paru penitenciar a falta que cora-mottora . dosfazia-se em aekveloscom a enferma. A moléstia, porém,nflo cedia, o O medicode Ceoilia prin-cipiava a desanimar.

Assim correram dois mezes c meio,I até que a chegnda inesperada docommandnntfl veio transtornar com-nlctaménto a situação. Leão Verme-lho trazia eotnsigo uma carta ano-nyma em quo llic patenteavam nsci.lpas damuÜior, Pedro Ruivocum-prin. ft sua promessa, Cecília estavadenunciada. O commnndanto, quevivia já sobre desconfiado com a pri-meira carta, surprehcndida nus mitosdn espasa, acabou por se julgar tra-hido e ultrajado; principalmente ávista dos sobresnltos da aceusadaquando ouviu fallar do crime de quoera suspeita, o a vista dos embaraço»dn Tubarão, quando o amo o intor-rogou sobre o quo se passara comiCecília na sua ausência.

E's um canalha! Bradou-lha ocommandante, quando percebeu qrjoTubarflo não lhe contava tudo o quosabia,

Serei, com mil raios! Mas nãoabro ii boceu para dizer unia pa-lavra! ,. „ „ "•

_ E's entfio o cúmplice d aquellamiserável ?!

_ Nflo! Sou o cSo, que lhe guardaa porta. Ninguém entra alli parafnzer-lho mnl!

Ouviu-se então uma gargalhadaestranha. E o vulto de Cecília, pai-lido e transformndo,assomou á portade seu quarto.

Parecia vjç da sepultura.(Qontinúa.) \

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Page 2: A FOLHA r NOVA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/363723/per363723_1882_00030.pdf · dos dous orientes maçonicos. N. Aeciiso-o, poli, perante os leitores ... Oh trabalhos da ponta

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A FOLHA NOVA-Sexta-feira 22 de Dezembro de 1882

k FOI.il l NOVANOTICIOSA, L1ITEKAR1A E .«li

PÜBLICA*SE TODOS OS DIAS

AnhíiciiiiIutii*Côm-a PnovtNciAH

Ura mez. 180001 Um mez. ISÔOO,Trlmos»-. s|0Ó01 Trimestre •tsnoo|

f^nrlptoiifi í« orilelriANtí.' Kva Nova DoOtreinoa 21

Rio de Janeiro.

Os RDiTonas ua Folha. Nova nu-S1.S1VAM PAIU 81 WOOÍ OH MHKITOHDK rROPUUtDADB l.tTTKUAnU OAn.VS-risos iHia lki.

A^,B Srs. asslgnantes rogá-áò ofavor ,te roclatniirein contra qualquerIrfegularldado nu entrega da FolhaNova

TOLERÂNCIA RELIGIOSAHa poucos dias chegaram a Campos

dois padres catholicos e propunham-se u exercer a oratória sagrada, qimn-do o Sr.delegadode policia, urvoriin-do-se em vigário da vara, com inva-sito da* attribulçOcs d'esto, enviou noreferido sacordoto uma portaria, quecomeçava assim:

ic Constando que andam por abidois padres estrangeiros que so inti*tulnm missionário;, o pregam «tou-trinns falsas o contrarias á moral.,.»

Em seguida a esta medida policial,0 clero caraplstn, tendo & sua frenteo Sr. Dr. Polincti, vigário du toe-

guezia, cercava os dois 'perseguidos

para defondel-os contra os nrrega-nlios ultra-myatieos do Sr. dolcgadodo policia.

l'm pequeno pnronfhpsis.O Sr. Dr. Pe! n < •'¦ (im sacerdote

muito instruído, muito bondoso, etolerante, talvez do mnis, nos olhosdo nlto cloro rcnccionnrio.

Fm Campos poderá haver diseor-.lias do toda a ordem, principalmentepolíticas, mns os assumptos religio-aos passam quasi sempre desporce-bldos pela índifferonça publica, enunca são azedados pelas puixfiesou ódios.

Dito isto, o procedimento do clerocampista, aliás ranito lógico, deter-mina n priorí, que os dois padresestavam legalmente reconhecidospelo diocesano, única autoridadecompetente para este fim; e mais,

quo era injupto a aceusaçáo policial.Se os podres pregavam doutrinas

nutovisndas pela ogreja romana, po-rira contrarias á moral publica, não do podei- executivo o competente para,

DVssu liberdade vom o progresso. |Os pi-iqiagiindistas nsenlisam-se o

iiioralisiiin-M' reciprocamente, comgrande vantagem pura n moral pu*blica.

Da eoneurronela das ideus, snhe averdade e ti moral.

UoiXOm-SO o estudo e seus dele*gndcts dn regulamentar ns dlroeçOesdas eonseteiicins ; façnni o favor deitcsE dnr lilmrdacte di aceito dontr.ido justo; limitem-se a reprimir osabusos e os crimes.

Que nfio houvo abuso nos doispadres em questão prova-o o prece,diiuento do cloro eiiinpistii, e se hacomo cremos, grandes erros, nuaIdéas dn curta romana, o parlamentoquo fuça 0 sou dever, não protegendonenhuma crença religiosa com di-nhoiros o honras: protejn-as sim,m«B só como o faz a qualquer outrasociedade inoralisadn.

Entretento.o Sr. presldontodn pro-vlncln, depois,te verificada a vordadodo fiieto.devedemittir o sou delegadocomo perseguidor dn liberdade re-II glosa garantida p„r loi.

datlBUla, e hi'i lio llm du segunda éqiiu se encontro iiitifieiostuiintitc emnina plirnse pérfida como uma cobraosnondtdo om umn cesta do (toros.

.InlgitinoHoppoituno rcproduzii porextenso esta segunda clnusuhi, parapoderem os leitores tiprecinl-a o liou-rem liem certos n respeito dn boa fédo 0(11 tal.

nora ha uma cláusula subordinada j mente no fim do onda mez, para nãoá outra tudo esto claro e limpamenteenunciado, porquu editnes nfto podemser armadilhas, *

Fm direito, pois, tem o edital do 1do Dozombro um vicio rcdhibttorloque lhe lira lodo o valor. Deve des-uppareeer a phrase terminal du se-"Ullill, I 1II Us l| | H .

BONDS DE COPACABANAFicando sem resposta o pedido di-

rigiilo no Sr. Dr. Biealho, em nossoartigo do dia lí» do corrente, julga-mos sutlleicnte o prazo concedido <•vamos tirar tis lógicas deducções dosilencio do director das oltrits pu-blieas.

Disserumos; Suppôr que o Sr. Dr.Biealho, depois do doterininnr tãoclara a detalhadamente o itonerario,deixasse Bcientemente aberta umasabida secreto pnrn modiflcal-o, soriauma injuria desmerecida. Sun inton-çflo não é duvidosa; quer ello o iti-ncrorio, tal como está traçado na pri-meira cláusula, porque admitUndo apossibilidade de quaesquer modifica-çóes torin determinado onde se po-cleria aeeitol-as.

Frramos.Sempre temos tido mnis sympathia

para com os mnthoinatlcos do quepara com os advogados, porquo n'es-tas (fazemos todavia oxcepçfío) ohabito dos sophismas dn chicanaoblitera ás vezes a rectldfíO do juiz»;oraqunnto que para aquelles ha sóum único caminho mais curto, quo éa linha recta, pura ir d'uin pontopara outro.

Frramos. Ha um ínatlieinaticoqucaclin a linha torta mais curta.

Como já dissemos, a primeira clatt-

(ls;f, « ,,;¦..•.•.••:, separação dn egrejaisula do edital,chnranndo a concur-

„ ',-.

t.'»,'-;,; e, porém, as doutri- renda para o concessão da linha de

na- eram contrarias ás da ogreja bonds do Copacabana, ó consagrada..fncinl lá estava o vigário da vara |,', determinação do itinerário. Desde.'.ira fazer respeitar a pureza das o ponto dn partida, rua dos Ourives

ideas catholicas; e só á requisição!esquina da d„ Ouvidor, até aospon-

.Festo a policia podia intervir. 1 tosdachegada, Escola Militar o prataPor isto se vi- que a autoridade er- | dn Copacabana, não ha nn,

Dentro do prazo de três mezes. ncontar cia data do respectivo con-trneto, a otnpreza apresentara á ap-provação do governo o* seguintestriiliallios:

I. Planta dn linha na escala de 1por 1,000, indicando a sun còllooooSonas ruas em que passar, os raios dascurvas, u posição de cada estação e,ilisorimitiuduinetite, as proprloilndosi|tio tiverem de ser desapropriadas.

II. Perfil longitudinal dalinhn noslognrOB em que tiverem de ser feitostu.inols, abertas novas ruas ,• róctitl-eailiis OU regulitrisadas ns existentes,nn escala da l por 2,000 para as dis-tendas horisoiitnes e do 1 por 2<><>para tis alt uras.

III. Projeetosdostuniieisnn escalade 1 por 200.

IV. Desenhos completos dosdiver-sos carros, edifícios das estnçfios,oíllcinas e nrmtizoi.s pnrn mercado-rias.

Nenhuma parto da linha podemcorrer parallelnmonlo nos trilhos dao Botoniciil (liirilen Itoil Road Com-pany » nas mesmas mas servidas poresta*, salvo accordo com a mesmacompanhia.

ostarmos expostos a ouvir queixasde compositores da tvpngropltia nn-eioiiul que, ainda antohol.totn, 20 deDezembro, nfto tinham recebido oordenado ,to mo** anterior.

rou desrespeitando ti lei, que náo

permítte perseguição por motivosreligiosos.

Não (pioremos defender a religiãocatholica; queremos, sim, o respeito

para com todas ns consciências.Sem liberdade de externar as idéas

vidoso; com um mnppa so pócto seguir o itinerário rua a rua, o oúnico ponto em que está ao arbítrioda companhia é aquello onde a linhatom do atravessar o morro do Leme.

Apozar de cortar ests itinerário oravariòs pontos a linha dn Botanicnl

roliffiosas, não so podo dizsrquehnjaCtai-den Rail Hoad Corapany, nem

umbpovo HVre. íappureoo o nome .Posta na primeira

Não fico, pois, u munor duvida, oedital não é mnis do que um con-vitedoSr. Biealho para n Botanicnl(Inriton Compnny nssontor-sc na mesado banquete com exclusão d os con-currentos.

Logo que, de nccôrdo com a B. G.Compnny, a linha do Copacabanapuder correr parnllolamonto aos tri-lhos iPaquella, é claro quo portou-condo as duas linhas á mesma com-panhla, nfto sorá preciso col locartrilhos parallelos, e tombem, comonão são determinados 08 pontos nema extensão em quo podo ser moditi-cacto o itinerário, ficam us moditi-caçoes ao benc placet do Botânica!OardonCompnny, que poderá utilizarsuas linhas até a rua du Real Gran-deza pola rua dos Voluntários daPátria, o até no princípio da praia daSaudade.

Por mais arguetoso que sojn o Sr.Dr. Biealho, nfto poderá sustentar queesto direito nfio seja concedido á B.(1. C, pola phrase artifiçiosa qtto ter-mina a segunda cláusula.

Resulta, pois, que pesam sobre osconcorrentes todos os encargos doprimeira cláusula o parti os privile-giados apenas a obrigação do eon-strnir 2,500 a '.1,000 metros do viaférrea, podendo-so até corto pontodispensar o tunnel do morro doLeme.

Agora uniu pergunta.Pôde uma cláusula importante, n

mais Importante talvez do um edital,ser annullndá por phrase ambígua,sobrepticiamente collocada em outracláusula?

Nem ao Sr. director das obras pu-blieas fazemos a injuria de suppôrque poderesponderuillriiiutivnmeiile.

Quando em documentos d'este ire-

ATYPOUKAIMIIA NACIONALAuspiciosa para o futuro d'oste

estabelecimento hll de ser II» opi-uifto da Gaçtta de Noticia*, a visitafeita terça-feira polo Sr. viscondede Paranaguá.

Concordamos o nfto concordamos.Auspiciosa», sim, se o ministro viu

os abusos ; iiulla so subiu do edl»tleio eoiiheeendo só n dllTorcnça

í entro uma mueliimi em branco oti nin do retiniçfto, ou outros dotalhos

! tecltnlcoB, Porém como, nos casosde visita olllciiil, os abusos sempreficam escondidos, o ,pie as tornn uniuniérn formalidade, vamos assignnlnros quo nos parecem mais sérios e domais fácil repressão.

A nosso ver uma typographia nn-eionnl ó um estabelecimento dostl-nado a imprimir especial e cpiasiexcliislvamonte o quo é do serviço daadministração geral. 0 nó por OXCO-pçáodcvo-sc pertniltira impressão doobras particulares) quando a publi-çaçfto iFestas obras é de interessegeral. l'ictt,pois, a impressão da obratí custa do governo que torna-seeditor, pagando, so é preciso, o trtt-Imlho tio autor.

Nfto sendo do interesse primordial,porém parecendo todavia útil n pu-blic.açftc, d'umn obra, cujo autor nftotem recursos próprios para publi-cai-a, ndmittimos ainda que a im-pressão seju feita na typographianacional, porém com n condição queo autor recebesse os exemplares aospoucos, pagando nn oceasifio da se-gundii entrega os exeniplaros daprimeira que já vendou. Em casonenhum pôde sor uutorisnda n ira-pressão de nina obra puramentelitteraria ú custa dos contribuintes,como tem acontecido varias vezes,para favorecer pessoas altamenteoolloenclns.

Julgamos também que n typogra-phia nacional) quo funecionn em umedifício do estado, que nfto paga di-roitos de alfândega para 0 papel eoutras matérias que consome, cujasmachinas entram livros de direitos,que nfto recebo u visita dos collecto-res de impostos, nfto deve competircom ns typographias particulares,que estão sujeitus a todas essas con-tribuiefies, na impressão do folhasde, qualquer natureza, multas vezes001 prejuízo do orario —e das idéassãs do economia publica ; pmqunntoquo varias ndtniuistrnçôes dopenden-tos do governo, o mesmo secretariasde ostado, mandam fazer seus impres-aos em typographias particulares.

Apoiando, pois, o nosso collega,poliremos no ministro da fazondaum regula,noiito,pondo termo nesteso outros abusos o determinando queos empregados sejam pagos pontual-

Os liorlsontes dos Mosques ntidn-vain hontem acesos, ou paru melhortlí/.er, 11 policia 6 qlie ostoinoU li simconta.

Francisco Borges uo Mcneios levouum sermão de um roíidnnto, porconsentir troça em volta do seu kfos*que. Ainda por cima Ò Sr. Menezesengrilou-se e insultou 0 rondante.

F i|U"ixillll-H<! se depois lhe dft>choque o mate no xadrez?

Como ns andorinhas trazem iisnr-vores limpas ,le inseetos, lm nos lis-tados Unidos muito cuidado comellas, que, coitiidllihas, durante osdias nevosos do inverno, nfto tômonde comer, o precisam dn caridadeprivada. Uma cidade ,1o Uhodo ls-liind, porém, foi adiante. Nfto que-rondo desmerecer do sen próprionome, Provideiu-e, quo ,'¦ a capitald'este estado, nimba d" providoneiiirpara que ns mias andorinhas unosotiram forno,fl pó/, o nome dVlliis noseu orçamento «Ias dospezas munici-paea com a sommn de iWlflOOii paraicomida, casa o mais cuidados com obom passarinho. Esta cidade de Pro-videnee tom coubbs curiosas: outrodin houve ahi um entretenimentoparticular muito rico, de quo só oartigo flores importou cm perto docinco contos de réis. Isto foi tio in-verno. No verão ns mesmas flores nftocustariam mais de frOOSOOO.

Devia ter-se realisado em Macei,'»,no dia Io do corrente, em casa do se-nadorPaosdo Mendonça, umograndereunião ]iaru tratar dè negócios ur-gcites do partido conservador.

Chegou hontem de Pernambuco odistineto pootu Barros Cassai.

A's perguntas feitas pela mesa or-gaultadorn,quo se compunha dos Srs,|)r. Joio Monteiro ,lu Lu/,, como pre-sident", e profossores Josa Albino daCruz e João lluptislii do Freitas, res-ponderam ns ulumiias com muitapromplidftoe acerto, revelando assimo mais lisongeirotiprovnitnmeiitoiiiiHmatérias quo constituam 0 ensinoprimaria»Os prêmios que etitfto foram di"tn«biiidos COniisfiram Otn medalhas doprata o ouro, o de livros ricamenteoncadernndos, sendo as mosmns snu-dadas com palmas no aelo do o» rece*lieretn.

Uma tlVIlns, a pequerruehit Annada Silva Falcão, que apenas tom 8anno» de idade, tornou-se notávelpolo modo por que jft tuett piano,sendo também notáveis os trabalhosde agulha e p.rcsquo se achavam oin0Xp0HlCnO«

A Fxinn. Sra. D. Castorina 0 suasdlgnns lllhus devom estar tfto sutis-feitas como os que lhes confiaram nssuas alitmuas.

X

Chegou hontem tho Sr. senador Autuo.

Minas-ü ornes

¦**¦ •aW" ¦

Seguiu boje pnra S. Paulo o Dr.•alva Baraclio, deputado provincialI

1,010 2a districto.

Foi prorogada por mais 3 mezesa licença concedida ao 2a eacriptú-rario an thezoiirnria das AlagoaB,Martininno José Cardoso.

O"!" batalhão do Infiinterin dft bojouma guarda do honra, que tloorápostada á entrada do edifício do col-legio de Pedra II, durante a ecre-munia ,1a eollação do gráo nos dou*torandos do corrente anno.

O Sr. Dr. Frederico de Castro Re-bello vai reger interinamente a ca-dcirti de clínica do moléstias medico-cirúrgicas na faculdade de medicinala Bahia.

Segundo diz uma folha do Lisboa,as rolaçOOS diplomáticas entre aFrança e a Inglaterra são cada vezmenos eordines, o nfto falta já quemreceie um rompimento próximo entreus duas potências.

Dois sfto os pontos ,1a desavença:a questfto do I-.gvpto e a do protecto-nulo na ilha de Madagascar.

Como é sabido, anteriormente aguerra anglo-égj-ncia, n Inglaterrao a França exerciam em commumuma flscnlisaçaO ou tutela sobre aadministração financeira do Egypto.

Essa fiscalisncfto é agora oxtinete,mas a Inglaterra não dá A Françacoiiipeiisttoòos que ti .sntisfnçitiii.

Em Madagascar, a França preten-deexercer protectorado ettoctivo so-bre uma parte da ilha. A rainha deMadagnsoar, no quo parece, apoiadapelos inglezcs oppôo-Bo.

Foi á Paris unia embaixada demnlgachos ou hovas queassimcha-main aquelles sujeitos, mns o go-verno francez, no cabo do longas oinúteis conferências «tou ns nego-oinçoos ehnio interrompidas, odo-ptaiido as providencias navaos o quojulgou necessárias para tornar elll-cazos ns suas reclamações. »

Por sua parte o govorno inglez «to-clarou ha pouco no parlamentei quonos marés de África tinha a lngla-terra forças nuvaossulltoiontos «paraaeudir a todas as eventualidades. »

Ora vamos, visinhos, neoommo-dom-se!

Nb escola Normal ,1a corte serRochamadas ás õ horas ns seguintesalumnos:

Portuguez (2* serie,prova escripto).— D. Olympia Prancisca Proença oD. Tliereza de Jesus Plllieiltel.

Calligrapliia e desenho llnOar(pró*va pratica).—Sflo chamadas tolas asalumhaa insf-riptas n'esta matéria.

COR li FIO DAS SALASFazem bojo annos a Extna. Sra.

D, Angela dos Santos e O 8r. Bor-nardo Bmiicio Alves Ponna.

Uni jornal de Lisboa nnnunciu Avenda duas caixas de ouro para rape,o como reclamo declara (pie umadellns pertenceu it um dos reis doFrança.

Mas nfio diz qual ,1'elles foi.Comtudo, a investigação histórica

tem um excellente meio para apurara verdade. Dado o ouso da caixa mos-trãr ter tido grande uso, bn muitasprobabilidades de .pie portenceaso noroí que, cheirando rape, mais apa-nhasse para o seu tabaco.

Anteliontom, 20 do corrente, en-córrarftrá-Bo ns aulas do eollegio di-rígido pola Exraa.Sra. D. CastorinaMonteiro do Bittencourt, no EngenhoNovo.

Fnllocou hontem, o sepultou-so nocemitério do S, Francisco Xavier, oSr. Adolpho Ouudolfinger, sócio dacasa Mux-Nothmun, ,1'isstu corte.

Rèmótteràm-nos uma bonito valascom o titulo Sinhasinha, composiç$pdo Sr. Antônio Augusto I.cssa.

1" assim ;/.i. fã; sol, lá, si, sol...não vamos até 0 ii agudo, porque nmsfalta a pritnn!

A valsa é impressa nn ousa «losSrs. Narciso cc Artlni r Napoleão.

Uni pino iii ii. »i

F OLHE TIWPAULO DE íiAT«*i%'

'i — E om que podo isso interessar-mo? perguntou a outra, impaciento.

— Fm que? vou di/.or-lli'o. Fstohospedo, do quom tentei desombara-car-iiio o mais breve possível, é um

fl ROUBO DOS SEIS ÍlllBOEs£r|^S|Í£ÍÍcansa da expulsão dos reverendos,

(Continuação'! padreajcsuitiis pela restituição denáosoi que Bomirin da qual pretendo ser-

lhes erodor. Coiiiprebenda, niiiiliaTão depressa o ruido dos passos do cara senhora, no que me exiionho,

seu estranho visitante deixou do sor \ vai a minha ousa ser objecto de (tou-ouvido Mine. Suzan iipproximou-so | rada vigilância. Bit mesma tonlio ,1ode um

'peiioeiio movei em fôrma do i viver inquieta, titormontada,.. _

secretaria abriu n gaveta (pio estava - Em tal caso. o romodio 6 sim-nor baixo i d'ella tirou uma caixa! pios : despoça-o quanto antos.oblóhjra clieia de cartas o papeis en- j Foi justamente oqueouqu z lazer,tíò oauYnos collocòu a do cardeal. | mas ollo recusou poromptor.a.nonto. DenoiB tendo collocádo a piwõta sajiir.óm seu logar, atou as duas chi.vos Isto foi ditoicom acompanliamonto

ümafitn, quo escondo., nocorpl- dfl uma lagrima que olla julgou donlioNdo rastidn I necessidade verter paru melhor enter-'Terminada

noonas esto operação, j neeer sua intei-loetitorn. •ur,,, pancada secca soou á porto) quo Mine. Suzan ostondeu-so no sola"mi

tàra.mtosr- abriu, deixando pondo ora ordom as dobras de seuaXrecer nn soléirn ns bodieclins da vestido, e retorqum:.nip.iiu.f.i i _ pojg b(jmi mn8 repltn.nlfi, cm*'* "ne

Suzan énci.ro.i-a raoio sor- que podo tudo isso interessar-me?^„rS.o Z"i, colérica. -** Ahi suaplroil a outra,,-,, qt1 a . um, dn r-isn, povéiB, com se | esperava ouvir ti suo o]união e re-

-BlfartíiySSrriBO-batòiUtv-i»i¥o".nb áòní-- -cqtwr um conselho seu! Náo toro,h ante d sse-llrà ' rmoúin ii,'mV' ^WovU,r » WW9»'1-

pòrdiln, sou por acaso indis-j deste homem!. '., \ nie Suzan comprimiu um c-esto

ct-eta 'de raiva.

— Senhora, disse) sinto-o oxcessi-vãmente, masatalrQppjBltõ nòdri maistenho n dizer. Se suspeitn d'esse, in-diviiluo, nao lho faltam meios do

"Fs,,m laiscaremonin foi so dei- j pôl-o f.íra. d" sua ousa ; não é n ...im

itffl«ffl-àm uma cadeira, oxliu- que compete cortamonto .mpoir-lbo o

Jlmc. Suzan não respondeu._-- li' que, prosoguiu n signora,

exhalando um suspiro, preciso doum conselho sou, estou muito con-trnriadn.

Iiindosr.jruud, suspiro.-- «Janto.'D'3U81 o que lie

sua vontade,nco.n-l Pela maneira por que foram pro-

niiiiciiidas estas palavras, ora claro Iacrinc nus chmróiwno esto reconhecer ;qüam>«]'uelln oceasifio-* ;•;,-.. (oi-ato-io .. tornuvn-so inut.l » insistência.

teceu ¦)

A signora sentiu-se dòminndn porviolento despeito, e respondeu ropri-mindo a cólera quanto pflde,— Peco perdão, cara senhora; sonqui vim nào foi pura trocar palavrasfuteis ou iiuoixar-ii.e de frivolidados;vinha nedir-lhoquo monconaelhasso,itnpolllda pelo presontímanto de des-graça próxima...

A estas palavras Mine, Suzan nãopôde reprimir um sorriso, fixandosobre a signora um olhar cheio doironia, o que para esta foi uniaofletisa que lhe pungiu até o fundod'aliiiii.

Ah! disse, a sonliora uáo créom presentimontos ; é fratioozn;nós, as itiüianiis, sabemos prover,somos supersticiosas.

Desta voz Mine. Suzan soltou os-tridonte gargalhada; o qiio transfor-inoti a cólera da signora cm puraIndignação'.

listou vendo quo niiiioa nos po-déramos entender.

E fazendo unia secca reverencia,enfiou pelu porta odosçou a escadaresmungando c rumiuando projeetosde vingança ; no quo seguiu a pru-donc.in dos espirites fracos ombobldòsem suas vaidosas prosumpçOos.

Sua pouca destreza e falta do futurafizeram-lho perder a oceasião de nlli-ciosa offoreeer-so paru apresentar seuinquilino u Mine. Suzan, a qual os-tava firmemente resolvida aseguir osconselhos quo siiocessivaniento lhetinham sido enviados pelo eardeul oiliuios por sou agente l.uigi Massaro.

Do tudo isto resultou (pio quandons horas de refeição em que ella soachava regulnrmoiltQj oiu presençado capitão Pnpiui, o cpiu esto proeu-rasse todos os meios possíveis paruligar convérsngjlo, ella conaorvouVsosompro na maiorrisVrvn,respondendoapenas por niniiosylliibos ils pergtin-tns que lhe oriiin dirigidas,

O capitão eomprohondeii qutaxai malhando om ferro frio o onfio conseguiria suporar o obstáculodaquella vontade.

Assim passarain-so muitos dinssom a menor mudança na situação,o a impaciência do Mine. Suzan eo-ineçava a dcgehorar em inquietaçãoquando lho foi entregue uma cartado cardeal por mensageiro desco-nl.ccido, (pio se retirou tfto depressadou conta do recado.

A carta ern assim concebida :d Senhora

ii Como já lhe comrauiiiquoí nnminha procedente, Paulo Vulpa tor-nou a apparecer nos Appentnos, áfrente da sua quadrilha.ii Parece-me urgente niic a senhoraponlia-so ú posipiiza d ollo, afim dolho revelar áoxistenciadqtestamentodo Sr. de Lissy.

i raçôca dser sem gênero huiuano, que ha de

e comprehendida som ha-ver jamais quom :. explique.

Por criminosa que fosse não teriahesitado ante qualquer nr.çfto que alevasse ao complemento do sous tlus.

Mino. Suzan foz seus preparativoso viagem. Todos os objectos diss

ii No caso um iiuo se Vosolva a se-guir o meu conselho, porei a sua dis-

ii No caso cm ntieB'uir o meu eonsoliioposiçftoiim liomein dedicado, que lhoservirá no nicBino tempo do guia ode interprete.

d Roflictn ovotilio amanhã dassélsás oito coniniunicnr-mo o sua do-cisão.

(( Rocelin. etc, etc. »ii C. '/.. »

Com a leitura (Cesto carta teveMme. Suzan indellnivel sentimentode alegria c satisfação, visto quo bemlongo ostnvti do suppôr quo d cardoala iiiiiiniisso na intenção que ooneo-hora, intenção .pio, entretiiiito, ellanão lhe revidara.

Dou então tréguas ás suas Inquio*tiiçócs polo futuro, para gozar asalegrias do presente.

Parooia-llio Impossível que Lauro, jso atrevesse) a recusar-lhe uma parto jda herança da! quo so considerava:indubitavelmente esbulhada.

Por mais estranho quo nos pareça,é isso unia cFojiHiis froquoutos uber-

minados pelos moveis foram recolhi-dos o fechados nas mnltis.

Os objectos do primeira nocossi-dade, bom como os papeis, foram dei-xudos pura serem arrumados no diaseguinte.

Depois foi avisara signora Vetustada sua partida.

lista dou um salto.Como ! então deixa-nos? por-

gunteu) no tom que trnhia sou ilesa-pòntnmonto,Sim.

Não ostá entito satisfeita com oserviço du casa?

Volto para França.A signora óncSrou-a com olhar

sobrosaltado.li paru quando fixou sua par-

tida?Para depois iFainanlift.listou á sua disposição.

Mino. Suzan rodou sobro os cal-panharos a prestos subiu a seu npp-sento,deixando u signora resmungaros mais degradantes cpitltolos comque u inimosoou,

XIComo o leitor jtí muito bom devo

ter observado , u signora Vetustaera um Conjuncto de vaidade, hvpu-crisiao mentira, listes defeitos juntosú falta absoluta do senso moral, ocom iutolligencia nssús iniugoiidanão podiam, em certas coiiibiiuiçóosde circumstancia», deixar da prudu-zir os mais tristes resultados.

Fora rebaixada o humilhada,Nas mulheres' do temperamento

! árido e coração BOCCO as cbvepooaes ej humilhações conduzom directamninteI ao ódio.

A signora Vetusta ora incapaz do| perdoar umn oflensa, e por isso as-I sentou em vingar-se:

— Ella zombou de mim, disse,I nfio so quiz dignar dar-mo um pare-cor, um conselho que lhe pedi; faltou

COra 08 llttelições devidas ti lllllll pt'8-sua dlstínctn : é quo ella só couside-rou em mini a inferioridade de minhaprofissão.

A neriiiioiiia do taes reeriminueóes,0 diapasào d'osta cólera, ir-se-hiniueloviindo nos poucos, so a portaabrindo se siluuciosainento não lhetivesse apresentado o capitão Papinl.

listo fez-lho ura comprimento ctecabeça e estendeu-se som coromoniaem um sophá.

A senhora sentiu-se oflendida echeia do colora; comtudo o que emoutra oceasião não teria tolerado, sarafazer alguma observação, tolerou-od'esta vez.

Quo tem ? perguntou o eapirtftocom um sorriso velhaco, Parece Uidazangada,

Oli! respondeu olla em tom. of-fondido, nfio é nada, uni desgosto,algumas palavras um pouco azadas,trocadas com a senhora frnncezeí.

O capitão prestou iniiisattençíio.Com Mino. Suzan ? disse ejle.Sim !A que propósito?A propósito do sou serviço,

eu soi lá ?... Também que me. im-porta? Visto que elln pai 'te para aFrança ?

Papini deu ura salto quo o fez sen-tar na cadeira.

~- li' certo que ollo parte para aFrança ?

li'!Houve um momento do silencio.

(Continua).

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>"

Page 3: A FOLHA r NOVA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/363723/per363723_1882_00030.pdf · dos dous orientes maçonicos. N. Aeciiso-o, poli, perante os leitores ... Oh trabalhos da ponta

IpílWWfSr3™^*?''*''

A FOLHA NOVA-Sexta-feira 22 de Dezembro de 1882

\ (

JQTICUS CQmMERCIAESRh, it de 'Dezembro.

^¦MERCADO MONETÁRIOOSjfbaiicos foinmoreinl o do Com-

[afllxi.rnui hoje a tuholla se-

pBlilerava-.in llrmo o cambio ai taxas.íLondres.lHid v. LM 1 Hp. IflOOO..• Paris, 00 d/V, 460 rs. por fr.

ro Itália, II «I v ido p, lira.Portugal, 3d/v232 •/„

VKNDASyjo acçOos «In Carrla Urbanos, 2tV>5:TI ditas «lo Danço do llruzil, até 30Maneiro v/c, 2W$ i lt» cautelas «Inlocinçfto Coramorcial, 'Jnosooo.

MERCADO DE CAPEs Cotações de hoje sfto ns soguin-

i, por lo kilg.ívndo

icrinr o tino....moira boajrieira regularihoirn ordniarin.

Igunda boa{gundn ordinária..upitailiu.,

A$'.m n ISICkI:ii7.')0 n ãjnso3S4"0 ti 35.M0UjOÜO n :ij'2.Ml2$M0 n ÜJÍKttO2|2fi0 a 2$15018710 a 25OI0

VÔO n a| l.'i<)^Kscolhn !>;!'«•! 1 1 ,¦..". .

I Existência em 20 de Dezembro,rRsv.mio Baecaa.

I Kntradiis na mesma dntn Ei.T.nMtliecil-..

I Mediu dns ontrndaa desde o «imHHe Dezembro, 10.060 «litns.

t Mesmo período em lt381,8.152 dítns.

A pauta tin alfândega pnra 11 se-una corrente «'• lixada a 21rtrs, porIg. do càfô lioni.

Si As vendas do din 20 «le Dozombro,dlst rlbuirnm-Be «Io modo seguinte:

«Èatndos Cuidos 1.Ü58Europa 12.468Cabo da Doa Esperança.. —Diversos portos....,,,..,, 510

Total II. (KM

TELEGllASHIASSantos, 21 do Dezembro do 1882.Café.—Entraram do interior 8.420

saccas.Venderam-BO hoje 10.000 saccas.Existência hoje, í~l .000 snecns.Mercado afrouxando.

por cada faminta que morresse fossoenforcado .uu .rico. Ist") produniu o«'deito doHüJnd», o o lliiirelio foi ven-Oldo sem que mnis iiingUoin mor-resw» ii mliigoii o som que d'ontreosricos ninguém iom reduzido á mi-Noriu.

A lnja mneonien Acácia elegeu no«lia 20 de corrente lt seguinte ndmi-niatraçflo 1

Manuel ClonçnlvendeAmorlm, pre-ildonte; Alfredo Llnollaeiol Aznmor,1* vice-presidente i Manuel Antôniode Azovodo Costa, 2-' \ íco-presldente;conselheiro Dr. Ernesto Gomos M«.-rcira Mala, orador; Miguol MariaJnr.líin, Hocretarioj Antônio l.ui/. deAzevedo Mendes, thesoureiro; Fran-cisco ASSÍI Moreira do Carvalho, pro-curador.

Conselho: Alexandre Ribeiro deOliveira, Dulcisio J, Mneliiulo, Do-mitigo» Abes dn Silva, FranciscoHomem da Rocha, Manuel Moraesllarboito, Daniel Lopes da Silva.Ileriiitrdiiui Antônio Ribeiro, AllfonioSenbrti, Antônio Joaquim Ribeiro,Hcrnardino Antônio Martins, AntônioJosé de Oritnllaa, Antqpio dn SilvaPaninhos; tenente Joronymo José deburros, Jofto dos Santos o Jofto C.do .Siqueira o Mello.

N""ste vapor vfto pnra abi 150 «dtn-viis, c quo pedras!

Jú tom havido na localidade algunsdistúrbios o condidos, porquo, alamdn grande quantidade «lu gente re-unido, tom corrido pura ulli aasaaaLnos «lua Lcnçdea, «Io Situtn Maria e de«Minas.

E" preciso que quanto antes o go-verno eròu a ropartiçfto «Ins terrenosdiamantinos, o que mando um nu-moroso destacamento, nus garanto01 interesses do Lstudo, «ju» éo pro-príottirio «la- minas, «j mantenha 11ordem publica.

Jl_

Para auxiliar as obras «pie se estilofazendo na egrejn do Livramento,em Maceió, a K\ma, Sra. D. AnnaMagna, mãi de um dos abastadosnegociantes daipinlla cidade, for. umdonativo do 1:0005000.

Antelíontcm ndwirlu a blblibtbocada Associação dm* Km pregados doCommercio uma valiosa contiibuiçftouu graciosa offertn de vários livros,.pie lho fez o s«>u novo presidenta oalguns sócios.

Entre as obra» «.flertadas contam-se ns seguintes:

O Grande l)ieci.iiinri«> Universaldo *M*eulo XIX, «lo l.nrousse, em16 volumes : Dieeíonario FrancezIllustrado o Encyelopedia Universal,do Voropicrra ; Os Lusiadns, deCamões, edição de luxo da imprensanacional «le Lisboa ; Como eu atra-vessei África, de Serpa Pinto; edo Bengtiela ás Terras de Yácco,por (,'apollo o Ivens.

Como bibliotheen particular de so-ciedndes, póde-se dosde jn conside-rar uma «Ias melhores, sem dispen-dio dos cofres sociaea.

Mandou-se transferir para o 1" ha-talhfto do infantaria o alferos do 16»«In mesma ariuii Olympio Moreiradn Silva Casl r«).

A marcenaria estabelecida narnsa n. 115 da rua da Imperatriz, emmatéria propaganda meto o Centro;ln Lavoura e Conimorcio n'mn ebi-ollo. Deixa n porta aborta de noite,

tomo quem diz aos gatunos: «quei-pun servir-se.»

A policio, porém, poz-ihe embargosI propaganda e guurdou-lhe a porta

Ré a manhã seguinte.

IA Fxnin. Sra. D. Cnrlota Faria daIxn Porto, «'in sutlragiü dn alma

eu marido o Sr. lgnacio Jofto «iaVn Porto, deu no. dia de hontem

do liberdade, sen eondíçfto ai-111, aos seus únicos oscravos de&es Leandro «¦ Kstevflo.

Em matéria da lou nulas muitagente suppõo que.«'tu totlas ns épocassó fosse... conhecidas us usadas naHespnnhn o «jue taos cspectaculosfossem privativos «los paizes latinos.Pois, nfto senhores. Tambem naAllomanhn houve tompo em queuma touruda, se bem que diversa,quanto nos llgunintos, pertenciano numero dos divertimentos publi-cos. No dia em que o Eleitor Fre-dorico do Brandenburg, cognomi-1 mJca orgânica e blologiilindo o grando I leitor, e mais tarde j mente nas outras matérias: o se-

FACULDADK DK MEDICINAResultado «los exame» ornes «Ia

1' surfe medica:Avelino F««rrolra do llarcollos o

Oscar Franklin Roidener do Amaral,approvados simplosmouto em todas»s matérias da scriõ, tendo sitio noexame prático anteriormente pres-tado, aquelle, approvado plenamenteem pbysica, .. slmplosmonto nasotitrns maUirias, oeste simplesmentecm botânica o zoologia, <• pienamentonus outras matérias ; Fernando Lis-boa Coutinho, approvado plonamontcemebimica o mlnoralogia, botânicaexooiogia, o simplesmente om phvsi-en, l«<ndo sido no exame praticoapprovado simplesmente em bota-nica e plenamente nus outra» miite-rins; (iodofreilo Saturnino Teixeirade Mello, approvado plenamente omtodas as matérias, tendo-o sido comigual nota no exumo pratico ; An-tonío Leocadio da Rocha «• Silva,approvado plenamente em ehimica emincrnlogia,

N*. B.—Este alumno Jfoi approvadosimplesmente no tlm «lo mino pas-lado nas outras matérias «Ia serie 110exame ornl o uo pratico «lu todas asmatérias. Faltaram 2.

2* serio medica (anatomia descrip-tiva, histologia, ehimica orgânica ebiológica.)—Francisco íiidorò DiasJuuíor,approva«lo plenamente cm bis-tologia e com distincçfto nas outrasmatérias; Aristides tia'Silveira LoboSobrinho, Franklin de Faria, ThiagoRodrigues da Costn cOljmpTo Olintode Oliveira, approvados plenamenteem todas as matérias; Antônio Alvesda Silva, approvado simplesmenteem anatomia neacriptiva e plenaraeh-to nas outras matérias

N. IL— No exumo pratico anteriordas niesinns matérias os alumnossupra mencionados fornm approvn-dos, nas matérias do exame oral,o primeiro com distincçfto em chi-

senadores dn maioria, celebrada nodia seguinte, o 8r. SagasUi dsclaronquo o ministério tom toda a liberdadoiiurii oxociit.tr im reformas llbernoa •louvou, a gerencia ilnnneelra do Srt aiunçliii, «• ,|,h„(, ,.„„ m,t„vn

'

proceillnifiito «b, marechal Serranose o sou novo partido aceita titlwnimstiit nctunl,

O Meonelrefe «pie hontem rocibu-im.s osta muito gaiato, sobresahindo>\ D pagina.

Pnrabon* ao Notto o no Lins, polotexto. r

U Jamal «/o Agricultor está «Imtri-bulndogratuitatnonteumkalendarlo,que toma malalntereaaantea algumasp.«»insil" Fagundes Vnralln,Quin-tino Hoeavuva,cte.

JÓIAS D\ FX-IMPKRATRIZ;EUGENIA

OdopUtado por llémult, o Dr. Ver-nhoa, publicou um documento eu-rioso, que f«d encontrado \mr umproprietário de Agdo, Mr. Poujel,

11 «locumeiito estava mettido n'umagi.rriifa.

B' um pergaminlto, tendo em cimans armas tio 1 mporio o em seguida :

Relação dos valores contidos na caixaentregue hoje por ordem de S. M. aImperatrij ao Sr. Lm; liassols, afimd'este levar para Madrid, para casa daSra. condessa de Montijú,

Cm collardnporolaa c esmeraldas,preseuto «Io S. M. o Imperador daRússia.

L'm bracelete, estylo lloronttuo,presente do .S. M. o Rói d'Itnlin.

Um collar de diamante, presentede S. A. o vice-Rei do Hgypto.Um relógio «le repetição, presente

da Rainha de Inglaterra.Dezoito brillian tosque jun tos pe<uun12 quilates.Cinco milhões em bilhetes do banco

do França.Representando tudo um valor de

oito milhOei do francos.O Sr. Lnil Passeis assignou nesta

chancellarto o duplicado dVste in-ventario, oqunl seriulestruidoqiiiindoa Srn. coinlessa «le Montijo tiver ite-ousado o ter recebido os referidosvnlores. '

Paris, palácio dns Tulherias, 1 deS««tcmbro «lo 1H70.

O grfto chanceller do paço,Jiassano.

X' esquerda «Ia assignatura, estáuni sello com as armas imporiaes,«pio ora da cliuncellariu.

primeiro roi «Ia sm cnegou a gundo plenamente em histolloma o..„„.., ... .._ .. .. ...„„„.. .., Klillllu j.itjitiimenie em niatuloguKonigsberg afim do receber us l.o-1 ,,,„, distincçfto nas «mtrns matériamoiiugüns dos habitantes da suu fu- 0 terceiro plnnamente em anatomiaturit capital, além do muitos outrofestejos ulli organismlos em honrado real hospede, houve urntt tourudade proporções taes, quo fazin lembraras da niitiuM Roma. Km uma vasttiitrena combatiam o dilaceravam-somutuamente os seguintes anin.nes :2 enormes bufalos. dos quaos umposava perto de 1.000 libms, 1 tourocommuin uinda muis gigantesco, 2ursos, animaes estos que naqueliaopoca nfto eram raros nus selvas ger-mauicas o uma grande inntilha "

luseriptivti e simplesmente uns outrus matérias; o quarto simplesmenteem histologino plenamente nas outrasmatérias; o quinto plenamente emtodas ns matérias; o sexto simples-monte orn hlstologia o plenamentenas outras matérias.'.]' serie medica (pathologia geral,pbvsíologin e anatomia pathologica).—Francisco de Paula Sou/a Tibiriçá,approvado simplesmente em todas asmatérias; Francisco Mariann..otle Vi-

s voiros, idem plenamente em todas;cftesdofila. Dopois «Io um combnte^ Kugonio «lo Kspirito-Santo de Mone-iihidissimoomo era «Io espenirtrenX >s, idem simplesmente om anatomia* tfto divcr-Ntthologicn e plenamente nas outras•matérias; Herculano Gonçalves Cas-

oetun-se amanbfi, ás 10 horas, a|ibuiefto «le prêmios aos nprondi-artífices tlu arsenal «le guerra da

Io.

Assembléa dos Operários, tlelhoroy Celebrou no dia 19 do cor-

a sua sessão semanal, sob ajideneiu do Sr Manuel Martins do

iirn, sendo marcada n seguinte10 dia 20, ás ' horas om ponto.

entrada hontem no hospitalporicordia, otripolante do vaporInhol ViKuelas', Blas Porulta,coinFperun fructiiradit, Foi reincttido

Inlli pelo respectivo cônsul.

.1EDIO CONTRA A PENÚRIA

I.llNtU

inuo de Nosso Senhor tle 090rrnndo fome tmeuçnvn todo o

império persa. Reinava entãoad Daulnh. Azud ern um mo-

.1 sábio e bondoso o ú vista dn|ito «inseriu, b seu coraçftu san-

1 quanto estava uo seu alcancelera pnra minorar o mal. Aos1

já perdoara us contribuí-abolira nn suu imperial

luxo e u magnificência, ogastos reduzira e limitara

:to necesstiiio, para o su-[dar uos necessitados. Nãofc, porém, o flngello eresciu efediu nos ricos e aos nobresImporio que o imitassem; masT Riram-se do pobre e insen-Bniirelin, que abandonava os

j?du vitltt puni salvar tidosBb. Isto chegou aos ouvidos

voltando-se para os «pio oIn bradou irado:

ijuereis ohodceer ao pedido.-roi í Pois bem, obedecereis|co, o dizoudo isto ordenou

itur por todo o império que

tro animaes de espécies tfto díver-sas venceu o bufai», sendo mortose feridos gravemente quasi todos osseus antagonistas.

Poz tlm á sangrenta luta o cha-mudo tira Senhonl — llerren-Schuss(senhor tiro).

Uma bala atirada pelo Eleitor, ai-cauçando certeira o (bufalo através-Hou-lbe o coraçSo.

Consta ao Economista «!*• Portugalque nfto prosoguiram as negociaçõescom o Sr. Ittiger. eom roluefto ú pro-posta por osl•« apresentinla para acoiistruc«;ft'i do caminho do forro del.ouivnço Maripies.

Adfto Joaquim tle SanfAnna—queaiiachrònlsino 1—reforçado porSatur-nino, escravo de Francisco José Cl-datle pensaram que está cru toda sua,d'ell s, c ittiritriim-se 11 uma cnpoei-ragom tão correcta e elegante, quelhes mereceu us honras e applausosdu policia.

Ura abi está como protegem o ahi-imiiii us artos nacionaes!

O Diário da Bahia publicou a se-gtiiute cOmraunicaçaój que recebeudo CanavioiraSj a respeito das minasdo diamantes, de quo nos temos ocetipado por diversas ve/.e.s;

As minas sfto um prodígio; hucerca «lt; quatro mil pessoas no loguro nVlle já ha três padarias, açougueo muito eouiiuereio ; unia garrafa decachaça eusti. lj5200, um maço do ei-garros muta-rutos 500 rs. o tudoneste gosto; os garimpeiros nftoolliuni preço, dfto o quo se lhes pede.

(iuranto-lliu que as minas sfto ma-rnvilbosas o se hu extraindo duaspedras de muis de uniu oitava.

Nfto imagina que interesse dá com-prar-w pedras nus lavras pnra reven-del-as aqui, o mosmo,n'essa cidado.

Esta villa ostá deserta, porquo apopulação paru alli tom aflluiilo; haum completo fanatismo.

tinhoira, idom plenamente em todas ;José Francisco d>- Souza Lemos.In-nior, idem, idem, idom.

Faltaram 2 a houve a reprovados.N. B.— No exame pratico, tinte-

riormonte prestado, de anatomia pa-tholõgica e physjoiogia, o alumnoHerculano Gonçalves Caslanhoirn foiapprovado BÍraplosmento om anato-una pathol.igíca c plcnriinento em

1 phystología, todos os muis plena-j monto om todas as matérias.

3" serio pliurmaceuticu, matériameilicii,pliariuiieologia,toxieologia.—

I Manuel 1'h'oodoro de Macedo Soarese Francisco José Monteiro llasto>,approvados plenamente ora todas as

j matérias; Jo-é Joaquim Peixoto Leal,approvado plonainehto om matorinmedica e sunplosmonto nas outrasmatérias; Gustavo Feckolt, approvadosimplosmonto çm todas a> matérias.Houve 2 reprovados e faltaram 2.

N. II.—No exame pratico dus mos-mus matérias do exumo ornl, ante-dormente prestado, os nlumno« su-pramonoionadõs foram approvadosplenamente,

Hoje ao ineio-diu, no Externato doCollegio «le Poilro II, acto solemno«Ia collitçfto dô gráo do dout.u- ommedicina por esta faculdade; devoracomparecer para a prestação do ju-

j_|rámentóos alumnos approvados'na;i* serio tio curso pharmaceutico docorrente anno.

Prorogou-se por seis mozes o prasoconcedido ao capitão do fragata Car-loa dá Silvcirti Bustos Vorella, puraestudar na Furopu os melhoramentosintroduzidos 110 serviço de arsenaes.

No dia 3 houve em Madrid um ban-quète do novo partido tio marechalSerrano, assistintlo 130 partidários.Q inareçhal, que. presidiu, fez um dis-curso dizendo; «. Queremos a libor-dado com ° ordem e 11 inonitrchia tleD. AíTonso XII. » E acerescontou :í« Depois de oito ánhosde experiência;o rei aprecio as vantagens dn libor-dado, 0 rei náo ha do fechar-nos oòamüiho para chegarmos ao poder, o

Estas palavras foram acolhidas commuito applatiso, e n'umn reunião tios

U Sr. ministro «Ia marinha man-dou nbrir concurso pura o preenchi-monto das vagas existentes «Io I" es-cripturarios da contadoria do mesmoministorio.

Até 11 do corrente tinha a alfau-«lega de Maceió rendido U:984|321.

FACULDADK DE MEDICINARelação para os exames oraes hoje-1" serio medica [ia 10 1,2 horas da

manhã).—Octavio Odilon tle MouniFnlcão, Eduardo do Oliveira Martins,Álvaro Augusto tle Almeida0 Albu-querquo, José Leite Harbosa, VirgílioVieira e Jofto Carlos Pardal de Me-•loiros Mallot.

2* serie medica, (ás 10 horas damanhã.'!—Arthur Joaquim «laSilvu,Victor Custodio Ferreira, lAilbnsoBenriqUedo Azevedo, Alberto Xavierda Sá, Francisco do Paula Avellar eAntônio Francisco da Rocha Júnior.

3* serie mediou (ús 10 horas «Ia ma-nhfi).—Pedro do Albuquerque Rodri-gues, Antônio Pereira Lima Júnior,Lucas Nogueira da Silvai José daSilva Sardinha Júnior, Arliiido Au-gusto tle Aguiar e Souza o JoaquimMiguel Duque-Estrada Mover.'i* Serie phuruiacouticn', ás lo lio-ras.— Vicente Severiano de Vascon-eellos.Alumiro do Amaral CastellOes,Francisco Alves Câmara, KugonioJosé de Lima, José Manhftcs Hrrrcto,Alfredo dos Santos Araújo Lima.

Entro outras demonatracDei«preço, fôram-lhu entreguos troscartas do liberdade, Bondo om «igual«e agradoc mento pronunciado umdlaeurap pelo Dr, JoSí Marlnnno, emnome dos novos rodomldos,

AH M,\IH 1NIMIOASObteve um oxito colossal, uo Am-.ikfuCoiuiqtte,«. iKivo.liiimn do Ca-tulle Mendes, .-I x mais inimigas.As receiti,.! «h« priiinurns repre-ieiitaeocs tom ütniig,du tommas doí-<lus. roda ti imprensa frnnceta 6unanime em exaltar o talento «Wjngne ao uutor,Km todos os jornnou vk-tnrin-sp,como um acontecimento que devamarcar époea not faatos da littern-tura dnitnaticn, a appariçld d'esm-«Iriiina profunilammito humano, deum estvlo relampojnnto «l«i clarlloHeróico das paixões trágicas, o bu-r.lnilo, no mesmo tempo, com o-exouisitoBlavòres dos baixos rolovosdu Kennseonon.Os eriticoa franceno» Blilnnam que

Çatulle MondiJs é o primeiro poeta. epo.» de V. Hugo, que evo«'a n grau-de musa heróica, imprimindo-lho avigorosa liumanisaçftodo theatro.<> Gti lilás consagra um artigo aNtnih Bornhard, com a eptgrapheVwe Sarah, agradeeendo-lhe, em no-mo «Ia Prança, o acolhimento quo olladeu no seu theatro a essa obra prima,e os fui gores <|«» „iise en scene comque a brilhante Dona Sol a expoi ásovaçOes «Io publico.

OnerecemosBOa nossos leitores umadas mais famosas scenas do dranmdo(ntiillo Mendes, o admirável o pun-gente dialogo das duas mais no 8*quadro, esplendidamente interpre-tado pelas emiimntoHnctrizes .\gnr oAntonina:

Sonjra (a Isabel).—Sim, tenho quelho dizer.Isnbel (no neto «lo sair)—Acaso sou

prisioneira?Sonva.—Soja ; «5 prisioneiraIsabel.—Falia.Mas nfto

lhe responda.—Sonva.—Ha «le responder. Odin-

mo-noB, iiftoénssim? Pois bem, nempor isso deixaremos dê prestar uniua outra um serviço innprociavel.

Duas triuAs nftú excederiam o quenrts vamos fazer. K' horrível I A so-nhora salvará o meu Ilibo, eu sal-varei o seu. (Isabel enca>a-a o mi aexpressão de surpreja e de desdém.}Bem percebe que *»• me oflereeo paralibertar Kstoviio Boloaki, é porquosou obrigada a fazol-o. Nunttestei tanto eomo neste momentoIMas ha fatalidades em presença «Iasquaes é impossível recuar. '(Sovovoto de Ijabelj. Vai coraprahendcr,Ivnmama Halyonne Kilinska,a suututelada, u sua filha. Sc a nfoobti-ver, matár-se-ha; é inevitável. Ter-rivi-l criança! Pois bem, ordene aHolvontie «me (lespoáe Ivan e que jurepela sua salvaçüo obedecer-lhe ; soulilhoovadir-se-ha nVssnniesinn noite,Ah! nunca julguei que tivesse doabrir-lhe a porta do calnbouço.

Isabel.—Disse-nie iiiic sou prisio-neira, nfto é verdade ? Desejava quemo conduzissem á minha prisfio.Sonva.—Náo me ouviu? Responda!' Ü" possivol que tu nfto

om

IsabeL-Já di."«".*mya.—SaboHqueatnaobaÜnacao

pode ouBtor-ffio n vida de meu filhoue reeuiiiis? 'IsoboL-Crêa «iiio eu rao empenhoem e.on»ep»nrt'oTSimyn.—-Tromn pojnfIsnbel.-o meu ínrdo de «ioros 6•l nquelles (,i„. „n<. hfl0 HuseeptiveladosoHggriivnrom.Soiiyu..-!Km voz baixa). Acredita*?Juigan ms., ? Ouve, eompreheiiilo. oSUpplIeio de teu filho pode ir niémdiimorte, q c.irra«o sabo, quando énecessário, Inventar lurtura».Isnbol — Torturas ?

na/i;'-Emprimelro.loífar,a^Isabel.™ Núo.fsnn.— sim, o knout.1«W.~ O easUgo dos esoravoa aquem morre wh liberdado ISonyn.-K depois, a faca com quosu retalha o1 peito «lo conderanadql

tòvfo! ftU8flda angustia). Es-Sonya.- Cicatrizando-sc em se-

gnida as chagas cora chumbo derre-

Isabel.—BastaiSonva. — \ carne cabo doslcita

pedaços...Isnbel.—Hasfn.Stmya.-.A elmadeafallece...IsabeL—iiasta I Hasta Isonra.—Dá-nos HolyonnelIsabel.-} ae-te I Nfto me veneorás lA atlrontn intligida nos voncidos 4deahonra aos,vencedores; é entre o*

paroxismos do «mrtyrio que irrad.ao fulgor da gloria.Sonva.—(Com soluços). Nada Io-

grara convencel-a. Verei morrer omeu adorado Ivan 1mHSm-' vJ'^i «"Wndo

'os braçosao céo) Nfto é verdade, 6 Virgembante,^Macpoloro8a,qu0 tu nftosacrifleariaa Martha ou ilaria paraarrancar da cruz o teu Divino Filho?

(J1 !«' tenente durmada reformado.José Alves Coelho du Silva obtevelicença paru continuar a residir 1111província deS. Pedro do Riu Orando

Hoj.^ será franqueado o Pneo Mu-nicipal ás pessoas que desejaremver a exposição dos trabalhos tiasalumnaa «Ihs escolas de S. José eS. SebastiSo.

Kstuo quasi todos vendidos os vi-•a o de-1 U,10S d» Hoirrudu, da colheita pa*--atla a as principais adegãs «lu .p.-stv;anno, regulando u preço entre T, aaOmllríla fortes.

1 espere que

O governo francez deu hospedagemgratuita no Grande Hotel a uns em-biiixodorcs doMadagascar,quo foramB 1 ariv tratar de negócios com o go-verno dn republica; mas como osembaixadores em nome dn ...ua rui-nha, não quizeram nnnuir ás pro-postas do governo francez, esU> disrse-lhos que deixnvam «le ser con-siderados hospedes, isto «5, que st.(ju.zcsscm encher a barriga a andar>e trem, haviam de pagar com oneü«Iinhciro d'elles.

Mas elles «pie, pelos modos, nftome conheças?"AhI realmente nstal»^ ¦-¦,..., i.^.u.-, ,lluUu!«, naomulher «nie veio aw™ ríraciosí &wSTd°8 lmr,'1 ,>staí: f(>-frivoIn,,:b,.rtadetiAr.'s,mTobater"me| lut./« ÍI""" íü M ?ÜÍW }m,ra In"

esposo, roubar o pae ao filho n, - SSTtaASnÇ?"™ h°SPedft«em

Tritimphamos no lígvpto, observaum jornal de Londres, iipezur dosdefeitos physieosdos nossos gencrues.

O general Wolseley é cego douraolho, >ir Evelyn Wood 6 completa-monte surdo, o'o general Alisom tomupenns um braço.

A's 2 3/4 horas da tardo, estandoourado no largo du Mfto do Bispo, obond n. 78, foi abalrnndo pela dili-gencia n.2T>l, resultando culiir o frn-cturar uma perna o francez «lo nomeKttieno Oorritebe, que ia de passa-gem na referitla diligencia; o co-cheiro evtuliu-se o o ferido foi reco-Ihitlo ao hospital dn Misericórdiapela respectiva autoridade «pie tomouconhecimento do facto.

No tribunal judicial do Leiria omPortugal foi julgado e còndomhado atrabalhos públicos portodii 11 vida.naÁfrica oriental, o rio (iuilherme Si-inõos, do logar de Monte Agudo, ae-ousado do crimo do haver envene-nado suu esposa; Maria Jbannn.

O roo do oOannosdooda.le commet-tem o crime «lias dopois tle a suavictima ter feito testamento a sou fa-vor e prepnravn-sc pára contrahirsegundas nupcius coin]çuma criada.

No dia 10 do corrento, em Afoga-dos, Pernambuco, foi nlvo dè umamanifestação popular o Dr, Joso Mu-rianno, deputado por aquella pro-vincia,

coar para sempre a honra da minharuçn; «,'sta fatal aventureira, cujo risodeixou na minha Bolidfto um échodovinte annos do lagrimas, bem sabiaeu que era dissimulada o vi!, ma.;nfto su;.(.an!.n que a sup. loucurautting.sse o excesso de me julgartfto infame como ella !

Sonyi.—Infame rjtmn.lo lhe otle-reco a salvação dè seu Ilibo?

Isabel.— Enlouqueceu! Como seosso olicreeimento nfto exigisse omtroou uma covardia !

Sonva.— Recusa ?Isabel.— Vamos, vejo quo é neces-

sario explicar-lhe as cousas! Fila nftoconiprehende o que significa a con-scioncia o o dever I lApproxhnando-se

? força c. :.:• =sar riuc nfto ha sys-le trotar quós-

feSB&r qi:tema mais pratico «letOes diplomáticas ; rediiz-se a muitopouCOt «se quizeres paparocu de graçalias do estar p dos nossos ajustes, p

A famosa phrnss franeeza ssub-metter-so ou demittir-se» foi ngoraparaphrascada do seguinte modo :« submottor-se... ou olho da rua.»

O systema tom novidade e nftodeixa tio ser engenhoso,

Na arte do guerra chamava-se ren-dor uma praça pela fome ; nos actosdiplomáticos ainda nfto era conhecidoe mereço privilegio do introduccfto.

.fcS«wr.!b P Bia que! um velho, cotn-paniieiro de armas de meu pae, dopoínos nieits braços, eom as suns mãosmoribundas, a iilhu, umn criança, con-tlando-a á minliu ternura, á minhalealdade; a.lorii«>eendo tratnjuillo,como a nfto iiv«'.sse deixado, certode que eu restituiria intacta, â pátria«• a Dous, essa alma juvenil ; o eueeder-te-hia o deposito sagrado doamigo liara que. tu o mnculusses?Fiitregar-te-but essa polaca para quotu tlzcsses (Folia uniu russa, paraque tu trunsforiutusses n cl.ristft omuma herética! li essa virgem, nU0tem sangue horoieo nas veias, iriadar á luz, na tua casa, a deshònrnde sou pae 1 um Ilibo! um filho qiíiitnlvez regasse, um dia, o solo dapátria com o sangue livro de seusavôs!

Sonva.—Quo importa os que hftode nascer? Pensa iFnquolIc que vaimorrer.

Isabel.—Julgas que ollo aceitaria opae toque lhe propf.es? Concebi, rhorcéde Deus, ura ente u* minha imagem!B so eu fosso esta noito dizor-lho;« Parte, siHivro; entreguoi Helvonnoparu comprar a tua liberdade. Ellerespoiuler-me-hin: «. Quem «Vs tumulher? Nfto to conheço! »

Sonya.—D'esta maneira, deixal-omorrer?

Isabel.—Que morrn, cstimnntlo suainfle.

Sonva. —Ah ! tu mio o amns, orgu-lhosa! Rn immolei o meu o meu ódio«un holocausto n Ivan.

lstibol.—K n"U nfto sucriflenrei a mi-nha honrn a Kstovfto I Qual de nós fmelhor mãe?

Sonva.—Um tlm nio queres.

Km Lisboa publica-sc jú o 2o vo-lume da vitla de Vasco da Gama,devida á apreciada penha do Sr. La-tino Coelho.

Passou ii cntheirorisi do Flotilha11 força naval do Matto Orosso, o foinomeado para commundnl-n o ca-pitílo de mar e guerra Manuel Ri-eurdo da Cunha Couto, que 6 substi-tu ido no commando do eneournendaSi-te de Setembro pelo immedinto',

Foi agraciado polo rei D. Luiz Icom o titulo do visconde de S. Thiagode Cacem o Sr. Antônio Paes tleMattos Falcão.

Na assembléa geral da companhia«le seguros mútuos Garantia e Pro-teeçito Mutua, convocada para 20 docorrente, foi ncclnmndoprosidente oSr. Josó Ribeiro de Pastos Freitas,qu«í convidou pnra secretários osSrs. Dr. Carlos d» Araújo Lefto Neves,o José de Paiva Logoy.

Procedcndo-sc cm' seguida á elei-cito do conselho fiscal, deu o seguinteresultado :

Conselho fiscal.-- Tenente-coronelCarlos Martins Pinto de Brito, com-mendndor Jofto Luiz Keating, RomftoPereira dos Snntos, Francisco dePaula Rodrigues (jnrcez, A. S. deBrito Sampaio, Dr. F.vnristo Xavierda Veiga, com mendndor Jofto Gor-mano Vieira do Burros, Josô dePastos Freitas o Major Alfredo Doo-clefeintto da Silva Tavares.'

Commissão de contas.—Joaquim daFonseoa Martins, Josí da Costa Bra-iga e Raymundo Pereira Gomes.

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Page 4: A FOLHA r NOVA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/363723/per363723_1882_00030.pdf · dos dous orientes maçonicos. N. Aeciiso-o, poli, perante os leitores ... Oh trabalhos da ponta

V I 1

A FOLHA NOVA-Sexta-feira 22 de Dezembro de 1882

Nu foriiiu dos oatntutoa eompotono conselho llscnl eleito n nomonçllotio direetor, nub-dlroctor,advogado osecretario «In compnnhla o quo tômde servir no oorrúntc anuo hocíiiI.

NoiIíii 1 lis Ires horns e meia dntarde, no baixo du torro tio Bugioperto tle l.isbon, enenllioii u çorvotntle (.Mierrii ninerieiina Nepsi. 1'nruiniinmcdlntmnantu soecorros tio arío»nnldè mnrlnhn, o subiu tambom umrebocador, 8oubo-so dopols nuo como auxilio tio vapor Mercúrio u cor»vetu se siifúru, entrutltlo em seguidau burra.

Um jornal cntholico que sovai pu-blicur ora Woiiiii du como brindo nósseus assignantos 800 missas nnnunoSj

A fortuiiu (Postas Borí que o jornalteiibn poucos leitores, por oxomplo,5JQ0, porquo nVste caso tocam duasmissas a cmlu um, oquojã é uiiinindopendoncla; mns se os leitoresforem tUMl, o nue 6que tlcu? A de-eimn parte do uma missa, <> quo (¦de uniu ninharia, que nflo valo ocusto tln assignatura.

I" Cetiteniirio tio tinindo, Iminiuosoe IMitwphorescente Subio ¦ JOMvO-|'INil<T.\NllSTI(lvSl'AllUIKS ll.VSII.VA, nu noite do33 do corrento,cm seus snlOos. Oülinndo oiporar unv. agrnçndchonrnros noMosialOpi

V., envio n V.,liinnd IV

com o presença'nlcin do convite pnrutivnl. um exeniphir tlns obriis com-plctus do (iriiiitlec Luminoso Snbio."

Quom foi' capa/, tle iiilivinbur os ti-tuios tlu- obras tl'cstf grande snluo,llgnc-hü coininiiiiieiii' ú Folha Nova,

a tora cm pnim o mesmo presentedos Tenentes ou nino outro collooçüodaquollns luminoBOS obras,

Agrndocoraos, ííh iUsoclneSos deSoecorros Mútuos, Visconde do RioBranco e Marque; de Pombal, os di-plomns em branco quo nos remotto*rum, bem como os estatutos du pri-meira desta* Associações.

Um tologrnmmndn Agoncin llavnipublicado pelas folhas de l.isbon ro-fere quo 0 sultão nüo assistiu á eerc-monin religiosa do Scmalik, no dia 1tio corronto,por cniisri tia conspiraçãodescoberta entre a iruarila clrcaa*

(|itul o ileviu matar quandoIloic reiilisam-se, no [extcninto do ciaiia, n qual o «icviu ninuii |.muuui„ Si a collS d.' lUo II, ob ex». ollo fosso para a mesquita. O sultãomes Bogulntos s as 8 horasdn manlifl, ostá ospavorido.

portuguez Ao'Alemiio do A",geral do o", e

o 4rannos; ús t', ul-u om seguida historiaorul denllcmfiodo"».—?

Koi concedida pelo govorno portu-guez n renuncia du merefldo com-mondndor da Conceiçío no Sr. Editar-do do l.emos, benemorito presidentedo Gabinete Português de Leitura doKio de .lunciro.

Km S. Paulo, o italiano FranciscoIVrroti aasassinou n seu irtnnVNi-colnii Perroti. ,

o fmtricidn foi preso o rccoHiiuo uciulcn.

Por uni tolcgrnmmo do Montevidéuá Gajetade Noticias Bnbo-sé tine allihaviam chegado novas tio que Man-tero huvin Beguido pnru u Bolívia nfallar com Campero, c que Pierólatelcgraphara nos seus amigos deLima, «lcsiBÜndo dalBuaSprojectauaviagem no Porú.

t reito canal,viio tor no mar,mAu tempo,porém, ins águas, yol'

Irutn-seftthmoBphericnM-cco n pressflo nt:i superfície d'npquando o céo es

DM BAllOMETROf GIGANTESCO

Como 6 subido |ior todos, n cidadede Stockholmo deve a grande portetlns suns bellezns ao lago do Moedor,romântica enseada, sobre a quol sçestende magestosfl 0 capital dn Sueem.

vlcui das suas encantadoras pny-sagens, oflereco aquella enseada umphenomeno tilo singular, túo mysto-rioso, t|ue, ú primeira vista, wccoprodígio. Quando o tempo él.onun-coso, u ntraosphora limpida e secca,iis águas do lago, o qual se acho li-ondo no oceano apenas por um cs-

ívtiruui-se da costa 0Em vésperas de

! dú-sc o contrario,Atando ao lago, ufllüom

, s ou menos impotuosidndesetrundo o gríiu do intensidade dotemporal que. vai havor. Esto Bingu-lar phenoincno apresenta-se com talregularidade que os habitantes deStockholmo possuem n'ollo um mo-nitor atmospliorico que quanto aexactidão nada deixa a desejar.

As causas do phenomeno oncon-¦ nn maior ou menor prosBfio

Em tempo cul mo ohihóspheriçii sobre}ua é maior quotú encoberto o que

:; , ,....,.i tempo, de sorte queiiunntn mais alto subir n columnabarOmètricn mnis ferA de baixar onível do mar e mnis promptnmen"nlHuiruo para o fundo do oceano ,,ságuas do lago Moeler o vicc-vorsii.

O Sr. Luiz da Nobrogn romotteu-nos um mignonc livrinho, contendoalguns sonetos do sua lavra. Entroesta collectanoa existem .alguns es-criptas com arto e excessivo gosto.

Agradecemos a obseqüiòsa remessa.

Goncodeu-so ú pensionista do es-tudo 1). Rosaurn Tutzn de Gralua li-conen pnru residir om Montevidéu.

1'nllueou liontem, tis Ü horas dntarde, o Dr. Baptista (Caetano deAlmeida Noguoirnj vico-diroctor dnrepartição geral dos tòlographos.

Kxorceu esse cargo durante muitosannos, sendo sempre estimado orespeitado pela bondado do seu co-raeiio o pelo seu caracter másculo orecto.

Deixou como provo do seu elevadotalento dívorsos trabalhos do mérito.

Seu enterro renlisa-so hoje ús4 1/2 horas tln tarde, subindo o fere-tro da run Fluminense, cm PaulaMattos, para o cemitério de S. JoãoBaptista.

A seus filhos os nossos pn/.umcs.

Aidin-so cm Campinas o Sr. con-solholrò Manuel da Silva Mufrn, ex-ministro dn justiça e deputado porSnntn Catharina.

foi nomendo Hypirio do SiqueiraI.eitíío, pnrn Ó cargo tle tlicsourciro duadmiiiistrnçiíò do correio dn provin-..;•¦ do Hio Grando do Sul, cem os

Hontem, ás lo horas du manha,começaram u agglomerar-so no trn-piche da companhia do navegaçãoPaulista,aguardando a chegada.dopaquete S. José, numorosns familias,anciosas por abrnçnrem seus filhos eparentes, que, om numero suportpr aoitenta, naviam emborcado cm Sun-tos ])iirn nqui.

Estes meninos, nlumnos do coiiogio dos jesuítas em ltti, vèm sob ngunrdn uo Sr.padre Rossío mnis doisprofessores, parn passar os ferias eracompanhia de suns familias.

O S, José, segundo no escriptorioda companhia Informavam, doviachegarporvoltndomoio dia. Passou,porem, este e ú medida que ns norasse suecedinm, creBcia a anciedado dotoda aquella (.'ente, onde palpitavam,muitos corações demito e muitos co-rneões tle pue. A's sete horas aindanlííuns nilo liavinm perdido as ulti-mas osporança8,maB no escriptorio dncompanliia nem sequer noticias lhessabiitm dar. Algun8,ent5o, tiveram afeliz idéa tle indagar no enes o sou-Leram que o S, José havia entradosem novidade, mus que nito tendo

ido, por jú ser tarde, receber n

Diante de totliis nsnoHHitmnnis et- m.h excluo unsintigiiilnrus ucciiMieói".; tliiinto ductirrada nrgumontnoKò tia — Opiniãoo tln -- Epamlnonaai --: dlnnto daidotiueiite coiitlemniiello tio goveriui,triitlii/itla nn forçn moral nuo, endnVOí ninit", eiinceile no Dr. Hetini, nemumu só vóz Kit leviinloti tiindn parnexperimentar (6 o termo) n dofezn doContador do* Corrolosj

Os inimiTo.vo.v ii nu-.*. ¦ ile S. S., porcuja euiisii foram oiiorlptoàtiHflrtwoi-rciue.Mi, se ucliuin potriflcadosdlnntodasscintilluçftes tln vcrdutlc; o Sr.l.opes Anjo, une go/.nvn du fiimii tleesmagar qualquer com a penna, sencbii proBtrndodo confusKo aoappa*reclmonto do merecido castigo deseus iunumcros desacatos: n Imprensasériu a oirõumspeotn tom guardado(uno por iiulilVcreiicn) O mnis dÍB«creto silencio... só o Globo se leio-brou do tornar-Bo fico « rofloxo dasproterviai do ox-typogrnpho «In SMcr-cantil, do ingrato contador da ín/WirroparuçRo postal)! 1

Na rcnlldndo foi com profundissi-modosgOBtO que |ienetrninnsii ilitcn-çKo toda «lo cdictornl »l«> Globo, Noshabituáramos n vêr os dlstlnctos ca-vnlhfirosqtic compõem essa rciluccftomolharam sempre as bem aparadasponnasom tintoiros repletos dn mnisconcoituosn iroparaialidadc o nunenBUppuzomofl quo obbob mosmos as roa-liejassem cm proveito tle desrespeita-dores dn moral o du honra alheias,innxiinc com aaggravante—proton-cão de macular u roputaçüo illduulude quem merece os louvores do go-verno, dosfunccionnrlos públicos, tiocommorclo. dojornalisroo, o dn parteliilli* illuslrudu e intlcpendelitc «iupopulaçfto bru/ileiru 1

Nutrimos agradavoisprosontimen-tos de quo o Globo abandonará tSoruim o comprometlcdora causa.

Quanto ao resultado do conflicto,instamos com o conselheiro i.ou-ronco de Albuquorquo para que presteniniB um relevante serviço ao correio,omprazamos suu dignidade do conse-lheiro da coroa pnrn que dosnfiVonloa rcpitrtiçttoj livrnndo-a da maléficainfluencia do contndor dn mesma,.1. Vi Lopes Anjo, esse nggrogado in-concobivel dos mnis escandalosos crevoltantes defeitos moraes.

A repartição nuo pôde esperarmuito.

O imparcial.-^-

aimplice* e CO'1't'oS,ii-a sobre o que vou provocar proceai'

mento qfflehl, tendo em meu poder.como tenho, peça ofjkial, certidão deinquérito policial, do FAUIPICAÇ50.

Porquo tem mostrado o publico'impo, IntorosBO no caso, publico•stns linhas.

('Allt-OH II. DB MOÜIÍA.

Corto, '.'1 do Dezembro do WL

ProvInulnN iio Hio il» il»nclro, s. PiiiiIo e NIiiiini

O melhor meio dos hnbltantos evi-titiein CXplOBÜOB, íliceuilios a iullit"soutros desnstros sompro fatnos, ousaram o Korosonoinexploslvo,des-infectado e colorido, de Coral «V Cnr-doso, donomlnndo Salva-vidas e pro-priedades.

Além il'cste KorOBono ser gnrun-tido, a sua Iii/.,«'• melhor paru a vistado nuo outro qualquor.

DECLARAÇÕES

—¦!»¦—¦¦ num "¦¦ ¦ » ¦r" "' ' ' """***—''" f

8|||ffl^J[lfflffiIwALWI 1H1H1IB ,-'

^^'•^•«^'^''^'Ü-í-. .*«< Iv'.^ i''\. v

Vencrnvcl Ordem Tcrcclrnlio [VoKHfi K«*iiliorii ilo .tlonli-do Ciirmo.o irinfio mostro do noviços, abaixo

nssignndo,convido a todas aspes-soas que (estando nos casos) queirampertencer n osta pio Instituição, vi-rem dor suas fllinçoos nn secretariada Ordem, ú rua doCohhò. Km deJaneiro, 10 do Dezembro do 1882. —Joaquim José de Faria.

CLUB TIR&DENTESAssombléa geral extraordinário

soxta-foira W <lo corrente, ás 1 horasda tardo.— Timotheo Antunes, secre-tario.

I li ilBwlíflIWITi¦, Wl . Híd™ \C.-'W

V1KH0S SUPERIORESPARA A MESA K SOHHK-MKSA

orniitle sortimento, escolhido dn» melhores qualidades.ItcHcrvn cupcclnl il«* vlnlioH volhow

eviiv i'I(Iísi;stkh

(Rccobidos do Porto lia mais do 00 annos,)

Mlp loura, aparúente Io Reino, niiiagrc legítimo, línto c brancoTodos estes líquidos silo líonuinos e do inteira confiança,

Km

MARCAREGISTRADA €T A

i:'II AH CA

l.l.lSiU \l>\

COMPAKHIArolnas on lacre das garrafas

Associação dos Empregados no Com-mercio do Rio ile Janeiro

50 Skchbtaria, Hua do Ouvinon HO

Tendo sido nomeada pela Assem-blóu (icrul Extraordinária de n ti"corrente umn cominisslío pura trutui'

reformn tios ostatutos, rojío a to-ns Srs. sócios quo tenham do

ParnliTlxi <l«> Sulo im.

ADOPTADA PEUno tampo do vasilhame c nas

DEPOSITO GERAL NO RIO DE JANEIRO

SO Bl.\ PRIHEIRO DE «\RC0 SO

pouvisita, estnvu ancorado no poço;

Orn poço.'

Foram julRãdoB no tribunal dnttegun, em Portugul, Floriiidu Pe-reirn o Mnnüel do Mesnuitn, uccusu-dos do terem us>ussinuilo, por envo-ncnnnionto, Jolto Teixeira Borba deFornellos, iiiuiido du ré. O jur}' tlcupor pròyadn a pronieditnç&o o cir-cuinstuncins a^gravantOB,sendo um-bos coiidemnados ú prisão cellulnrperpetua.

A PEDIDOSDircctovln Gérhi dos

CorreiosÁS ALTA AlIXMNlSTH.VtjÃO DÓ PAIZ

Vo homom qmUOcado |)6cca

duas >i-/i*s: jiclü fleçSo t* peloeieraplot

Ctciio.

VI iiciincntosque lho competirem.

Os Tenentes do Diabo decidido-rnontosiíodn pollodb dinbo. 1'oisiirioso lembraram nquelles demônios do«os enviar n diabólica curtu que cm¦¦sotniidü publicamos?!Vrüúcr""e"iTdfit'.stii societlude nresturhomeniVgem as (irundes l.ufHWndosii leis,fcni eliidud

du,iue, com ii iu'/. <lu scienciu,lliiido luz por totln n numa-.pu

resolvei! conimeniorur

Núo se pótlc coadunnr com o nobric tdevutlo lim dn imprensa n torgbversacfio, o stipliisiuu ea parcialidadeno julgamento tios fuctos.

lim nosso artigo precedente rcpel-limos a udrontu que o editorial doGlobo de 10 quiz atirar sobre o bon-rado direetor tios correios c o governoimperial, insinuando ò regresso con-vénientedó"'Sr, Lopes Anjo puniu re-purtiçuo, iVondc doVO ser corrido,vergiístndo pelu reproviicúo unanimodos briosos tiinccionurios!

Hojo quo jú nos restabelecemos do])iisuio cm que nos deixou a leituraa'osse famoso artigo, subimos pres-surosos ú terreiro parti protestar con-tra a perfídia innoculada nos cro-ditos tio Dr. lietim, acerca das des-pezus que entendeu dever fazer embeneficio da repartição quo, a geralcontento, dirige 1

O direetor geral de umu repartiçãoimportante, como o correio, núo eu-roce de nuctori.suçfics, n toda a.hora,do ministro du Agricultura, parndespender quindins com o melhora-mento do serviço a seu cargo !

Muito nciinu da disfarçada criticado Globo, muito a cavalheiro dnsapaixonadas denuncias do impossívelcontndor tlns correios, está asoleiniieconiiunen que o Governo, u Coroa oo publico, rcprescnlndo pclu suu mnisscle.etu corporação, deposita nu illus-Irueúo, critério' p probidade do lau-renílo direetor dos correios, o l>r.Luiz Botim 1'nes Leme!

Ksse hpnriido furiccionnrip jamaisnos dinhe.iros do Thesouro deu up-plicucúo illcgul; si tem alargado averba concedida parn n dòspozn docorreio, o tem feito com ns iiitdboresintonçooà; de garantir no publico umserviço mais perfeito ti levantar tiscréditos da rupnrtiçno, abatidos pelalonga presença do lacliygráplio-çon-Iinlo/' /

VMPimOXIO 1'OUTl'NATO HKI.1.A-cbi.ua

Em nudioncin de ir» do corronto,meu advogado o I»r. Mnrtinho dePrcitna Vieira de Mello rcqucreu uexhil.icúo tio authograplio do artigopublicado no Provinciano de II d'cstnmez, cm que, nu secçilo .-1 pedido csob o nnonymo, Rodou a noticia bur-lesca de mo haver suicidado, c que,com a mnis deplorável falta «lo cri-terio foi posta em eireiilnçúo por ai-gumns folhas, uliús bem eoncei-tiiailus.

t) autor d'essu publicação occul-tou-Bo sob a responsabilidade doAlbino Rodrigues Correu, carregadorá frete, nVsta cidade, c actunlmentopuxu-vistas do uiha|compnnliia drn-inatien itinorante.

A letra tio authograplio, autoadono cartório do terceiro ollicio, doescrivão Gama, fi muito minha co-nbccidn c tle todas us pessoas d'estalocalidade; isto mo basta.

O que, porem, mnis admira fi tifncilidh.de e connivencin tio Sr. JúlioAlberto MncliadO, proprietário c edi-tor tio Provinciano, quo, no mesmotempo quo so encarregava do publi-car a liilsu iioticiu tle minha morte,recobin c publloavn o niinuncio tiomeu consultório!

Levando estes factos no conheci-monto tio publico, nbstonlio-mo decommcntiirios, porquo o seu juizoestá leito.

Dr. Symphronio FobtúnatoDki.i.a-Cki.i.a.

Purahvba do Sul, lG.do Dezembrodo 1882.(Extrnhido do Jornal do Comniercio),

untiosapresentar emendas OU nltcriiçõfr,queiram onvial-ns u esto secreturiu.dentro do prazo de 510 dias contadostlesta dnlu.

Secretaria, om 10 do .Dezembro do1H82. — U 1" secreturiü, Artliur deCastro c Mello.

ANNÜNCIOSALUOA-SE um sotfto em cnsn de

rua du Imperatrizfarailin : nnit. 110, sobrado.

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jl; li' ctlleaz na curu do rhouran-Hti}'. tisino, dores osteócopus, rhcuina- '.jlHjtismo intcrcostnl, orystipülá, per-fflij' nus inchadas, cancros, tumores,^[ybòubasj luibòes, nocroso, oscro-ffiffi pílulas, Biirnns o totla a sorte de ;|jw molostias do pollo, pustülns eaj•jí listulus,cezeiiiiis,tizcnu, morphéa u!ijjou mui de S. Lázaro, daruiros».jl e cinpigem. [J]:••: K' t> primeiro mcdiciuncnto '¦•;ffl para combater n BypbiliBidopu-fflm ruiulo o suiigue por umn muneirttMj»admirável, tendo n vnntagom domÍJ! não conter uiercurio, mus simi|ik' outra eoinbiiincfto quo obra comA', mais ctfcitu

íta corte mOs abaixo assignados tím it honra de fnier publico que, asso- '$$

..mios a seu pai, o Sr. bnrno dó Mnealtubas, vão abrir n'C8ta côrte,por todo o mez do Mnrço próximo, um collegio do primeira ordem.,

L no conhecido palnccti?, quo foi do finado barão de Alegrete, sito c<t a iBotafogo, oiitle fitucciüiiou o collegio S. Pcdrodo Aleanturn.

O edilicio vai passar púr umn rcãtauraçúocompleta, e o coli cg íoserá dotado nflo só de mobília escolar moderna, assim com o d osmnis aperfeiçoados appnrellios e iustriimcntos tle ensino tjue os'abaixoassignados pretendem trazer tios Estados l-nidos, pai,« or .de fo:

• l partem no primeiro paquete. ¦_;Ob estatutos do collegio Abílio da côrte não diiTerín\o doa tio "V ctdlegio Abilit) tle Hurl.aeeiiu. se não em(pequenosdcftjlhcs ac on-'

•h HclInidoB pela dillerouçn tlns localidades.*).vi» Quanto no Bvstomn de onsino, fi disciplina, e as pensões, nnojj;£tcm os ibiiis collegios dilVerença alguma, podendo portanto os L_; | nliiniiHis passar de um pnrn o outro em qualquer Ujinpo sem ot tru Tit tlisnunsn ulóin tln dos traiisporter

tn ínspecçãii Uo collegio Ah 'lio '

-idir em Uarbacona, visital-t >-á

"0 barfto do Maoahubas tom a alta

da t'òrtc, e embora continue u ncom frequenein.

Os abaixo nssignutlos, decididos n seguir rcligíosaiiiont» oexemplo c ns idéiis uo seu pai, esperam conquistar por seu esfi irço \o dcdlcnçtlo n coiitlunça publica.

Hio, 20 de Dezembro de 1882.

cdbilio César Borges, engenheiro civil. 3*3VV Joaquim -Ibilio Borges, baclinrol om tlirc' tto. rHlm

\ propósito di» «pornô-(rrnpliiiin

Devia hontem ter lognr o encerra-mento, perante ò juizo criminal do8" districto, do processo dó policia-ndniinistrutivii-judiciarin contra opornographico do que c instrumentoe proprietnrio rcsitonsiivcl um infelizreo, pormanonto ao policia.

Julgado; porém, du RalnçRo, ro-conto, tendo nnnullndo o pròcosBOdo mesmo tyiio por ter seguido emforláS) nconsolhóu-mó n cnutélln doadiai' ti seguimentii dó processo pnrua primòiru nudioncin crimo depois tiofórins, não querendo luliuittir sup-postas ou raies mdlidades,

Entrotantc iniciarei outro trubnllioque não serú prejudicado nas ferias.

0 infeliz rói) de policia está impei-lido pnru Ò ninl, e n offeroeer provascontra si mosmo...

Na ultima audiência apresentoupapel falsificado paru escusar n res-ponsiibiliduile |ienal, ollercccntio nescusntivn do um editor, quo diz sero da lei.

N'este facto, peln fraude da falsi-Jicação çm data, hu crime publico que

. que. o IU 0 1'0 11 r 1 o, i'ii|i ficando O doonte perfeitamente ;(•){• curado c livre tle lho voltar a nio.-* lestia. 1

ADULTOS : 1 colher tle sopa, dolH.^ manhã, 1 no molo-din o 1 á tarde, m

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Premiado na e rposkão ) Mfio nald^ tSSl

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