a física do som - percussão

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CU PE LIVRE https://ww URSO DE ERCUSSÃO ESCOLA E DE MÚSIC LIME Prof. Ma e-mail: limamrl@hot ww.facebook.com/marcos.l CA EIRA – S.P. arcos Lima tmail.com lima.1044

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Informações básicas para quem quer entender um pouco mais sobre o comportamento do som em seu instrumento de percussão. Marcos Lima

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Page 1: A física do som - Percussão

CURSO DE

PERCUSSÃO

LIVRE DE

https://www.facebook.com/marcos.lima.1044

CURSO DE

PERCUSSÃO

ESCOLA

LIVRE DE MÚSICA

LIMEIRA

Prof. Marcos Lima

e-mail: [email protected]

https://www.facebook.com/marcos.lima.1044

MÚSICA

LIMEIRA – S.P.

Prof. Marcos Lima

[email protected]

https://www.facebook.com/marcos.lima.1044

Page 2: A física do som - Percussão

Existe na natureza infinitas possibilidades de se retirar dela um

percussão, aliás todos sem distinção vem da natureza. O que precisamos é saber

procurá-los e como utilizá-

e também alguma pesquisa e paciência, outros já estão prontos para o uso.A varie

de sons que podemos encontrar na natureza é muito grande, por isso precisamos

como percussionistas estarmos com os ouvidos bem atentos para aproveitarmos toda

esta variedade. São: pedras, madeiras, sementes, bambus e alguns outros do tipo

sucata industrializada. Neste último é que encontramos uma fonte muito rica de

probabilidades de instrumentos percussivos. Tudo dá para ser aproveitado.

objeto pode fornecer inúmeras formas de se executar um som, simplesmente

modificando a forma de tocar (bat

conseguimos produzir um som diferenciado agrupando vários materiais de formas

distintas. Para isto, temos que colocar a preguiça de lado e irmos fazendo testes.

maioria das vezes um instrumento fica pronto

sua criação, por isso tenha perseverança e paciência, pois o resultado sempre nos

surpreende. Mesmo um instrumento que já foi criado e tem uma forma de execução

definida, pode ser recriado com uma forma diferenciada

Um instrumento nunca é somente aquilo que estamos vendo ou ouvindo.

Nunca devemos ficar presos em uma forma única de tocar um instrumento.

É aí que mora a criatividade e é assim que os grandes músicos se destacam.

“A ousadia é uma arma muito poderosa nas mãos de um músico

PERCUSSÃO

Existe na natureza infinitas possibilidades de se retirar dela um

percussão, aliás todos sem distinção vem da natureza. O que precisamos é saber

-los. Alguns necessitam de uma criatividade um pouco maior

e também alguma pesquisa e paciência, outros já estão prontos para o uso.A varie

de sons que podemos encontrar na natureza é muito grande, por isso precisamos

como percussionistas estarmos com os ouvidos bem atentos para aproveitarmos toda

pedras, madeiras, sementes, bambus e alguns outros do tipo

trializada. Neste último é que encontramos uma fonte muito rica de

probabilidades de instrumentos percussivos. Tudo dá para ser aproveitado.

objeto pode fornecer inúmeras formas de se executar um som, simplesmente

modificando a forma de tocar (bater, raspar, assoprar, girar, etc.).Muitas vezes

conseguimos produzir um som diferenciado agrupando vários materiais de formas

distintas. Para isto, temos que colocar a preguiça de lado e irmos fazendo testes.

maioria das vezes um instrumento fica pronto muito tempo depois de ter sido iniciada

sua criação, por isso tenha perseverança e paciência, pois o resultado sempre nos

Mesmo um instrumento que já foi criado e tem uma forma de execução

definida, pode ser recriado com uma forma diferenciada de execução.

Um instrumento nunca é somente aquilo que estamos vendo ou ouvindo.

Nunca devemos ficar presos em uma forma única de tocar um instrumento.

É aí que mora a criatividade e é assim que os grandes músicos se destacam.

muito poderosa nas mãos de um músico”.

Existe na natureza infinitas possibilidades de se retirar dela um instrumento

percussão, aliás todos sem distinção vem da natureza. O que precisamos é saber

los. Alguns necessitam de uma criatividade um pouco maior

e também alguma pesquisa e paciência, outros já estão prontos para o uso.A variedade

de sons que podemos encontrar na natureza é muito grande, por isso precisamos

como percussionistas estarmos com os ouvidos bem atentos para aproveitarmos toda

pedras, madeiras, sementes, bambus e alguns outros do tipo

trializada. Neste último é que encontramos uma fonte muito rica de

probabilidades de instrumentos percussivos. Tudo dá para ser aproveitado. Um único

objeto pode fornecer inúmeras formas de se executar um som, simplesmente

er, raspar, assoprar, girar, etc.).Muitas vezes

conseguimos produzir um som diferenciado agrupando vários materiais de formas

distintas. Para isto, temos que colocar a preguiça de lado e irmos fazendo testes. Na

muito tempo depois de ter sido iniciada

sua criação, por isso tenha perseverança e paciência, pois o resultado sempre nos

Mesmo um instrumento que já foi criado e tem uma forma de execução

Um instrumento nunca é somente aquilo que estamos vendo ou ouvindo.

Nunca devemos ficar presos em uma forma única de tocar um instrumento.

É aí que mora a criatividade e é assim que os grandes músicos se destacam.

Marcos Lima

Page 3: A física do som - Percussão

História da Percussão

Ao nos reportarmos à história do homem na Terra fica claro que a percussão, como um som específico, praticamente nasceu com a raça humana. A história dos instrumentos musicais é tão antiga quanto a Idade da Pedra. Existem evidências substanciais sobre esse fato:

provas arqueológicas (escavações, objetos petrificados, etc.)

representações de desenhos (cavernas, esculturas)

inscrito em cascas de árvores (papiros preservados por po

O primeiro impulso sonoro do homem primitivo foi supostamente o de bater palmas ligado a uma certa cadência rítmica. Em achados arqueólogos verificoupedras possuíam tamanhos semelhantes com formas convexas, adaptandoempunhadura da mão humana, provavelmente para ser golpeada uma contra outra, produzindo-se som. Esse mesmo raciocínio de análise se aplica a pedaços de pau, bastões e ossos de animais.

Arqueólogos acharam pegadas humanas fossilizadas e viram que eram sincronNotaram também que o pé direito tinha uma pegada mais funda simbolizando um ritual. Provavelmente um ritmo binário 2 por 4, o mesmo que é usado no nosso samba. Como instrumentos usavam:

Troncos de árvore ocos que se transformavam em excelentes meiochamados tantam da África.

Alguns frutos, depois de secos, soltam suas sementes se transformando em chocalhos.

Dos instrumentos primitivos de percussão temmaterial sonoro natural e os que possuempara que produzam sons. Eles podem ser divididos em:

CHOCALHAR: produzindo sons quando as partes do material adicionado chocam umas nas outras ou nas paredes internas;

SOCAR: produzindo sons em um buraco com pés

CONCUSÃO: produzindo sons ao golpear dois objetos semelhantesosso, etc)

BATER: produzindo sons ao bater em uma ou mais peças de um material sonoro com bastões.

RASPAR: produzindo sons ao raspar dois objetos d

Mais um fato curioso: também foram descobertos desenhos paleolíticos nos quais crianças brincam com chocalhos, como ocorre agora em nossos tempos.

História da Percussão

Ao nos reportarmos à história do homem na Terra fica claro que a percussão, como um som específico, praticamente nasceu com a raça humana. A história dos instrumentos

é tão antiga quanto a Idade da Pedra. Existem evidências substanciais sobre

provas arqueológicas (escavações, objetos petrificados, etc.)

representações de desenhos (cavernas, esculturas)

inscrito em cascas de árvores (papiros preservados por povos primitivos)

O primeiro impulso sonoro do homem primitivo foi supostamente o de bater palmas ligado a uma certa cadência rítmica. Em achados arqueólogos verificoupedras possuíam tamanhos semelhantes com formas convexas, adaptando

punhadura da mão humana, provavelmente para ser golpeada uma contra outra, se som. Esse mesmo raciocínio de análise se aplica a pedaços de pau,

bastões e ossos de animais.

Arqueólogos acharam pegadas humanas fossilizadas e viram que eram sincronNotaram também que o pé direito tinha uma pegada mais funda simbolizando um ritual. Provavelmente um ritmo binário 2 por 4, o mesmo que é usado no nosso samba. Como

Troncos de árvore ocos que se transformavam em excelentes meios de comunicação, os chamados tantam da África.

Alguns frutos, depois de secos, soltam suas sementes se transformando em chocalhos.

Dos instrumentos primitivos de percussão tem-se os chamado idiofones, existem os de material sonoro natural e os que possuem elementos adicionados como pedras ou peles para que produzam sons. Eles podem ser divididos em:

produzindo sons quando as partes do material adicionado chocam umas nas outras ou nas paredes internas;

produzindo sons em um buraco com pés ou as mãos ou em um tubo oco;

produzindo sons ao golpear dois objetos semelhantes (madeira, pedra,

sons ao bater em uma ou mais peças de um material sonoro com

sons ao raspar dois objetos de superfícies não lisas.

Mais um fato curioso: também foram descobertos desenhos paleolíticos nos quais crianças brincam com chocalhos, como ocorre agora em nossos tempos.

Ao nos reportarmos à história do homem na Terra fica claro que a percussão, como um som específico, praticamente nasceu com a raça humana. A história dos instrumentos

é tão antiga quanto a Idade da Pedra. Existem evidências substanciais sobre

vos primitivos)

O primeiro impulso sonoro do homem primitivo foi supostamente o de bater palmas ligado a uma certa cadência rítmica. Em achados arqueólogos verificou-se que algumas pedras possuíam tamanhos semelhantes com formas convexas, adaptando-se à

punhadura da mão humana, provavelmente para ser golpeada uma contra outra, se som. Esse mesmo raciocínio de análise se aplica a pedaços de pau,

Arqueólogos acharam pegadas humanas fossilizadas e viram que eram sincronizadas. Notaram também que o pé direito tinha uma pegada mais funda simbolizando um ritual. Provavelmente um ritmo binário 2 por 4, o mesmo que é usado no nosso samba. Como

s de comunicação, os

Alguns frutos, depois de secos, soltam suas sementes se transformando em chocalhos.

se os chamado idiofones, existem os de elementos adicionados como pedras ou peles

produzindo sons quando as partes do material adicionado chocam umas

ou as mãos ou em um tubo oco;

(madeira, pedra,

sons ao bater em uma ou mais peças de um material sonoro com

e superfícies não lisas.

Mais um fato curioso: também foram descobertos desenhos paleolíticos nos quais crianças brincam com chocalhos, como ocorre agora em nossos tempos.

Page 4: A física do som - Percussão

A FÍSICA DA MÚSICA O que é música: Música é a arte de combinar sons

Características do som:

O som é a propagação de uma onda mecânica de forma circuncêntrica apenas em matérias

que têm massa e elasticidade como os sólidos, líquidos ou gasosos.

Um som puro monótono, possui uma velocidade de oscilação ou frequência que se mede em

hertz (Hz) e uma amplitude que se mede em decibéis. Os sons que o ser humano consegue

ouvir têm uma frequência entre 20 HZ e 20.000 Hz. Acima e abaixo desta faixa estão os

ultrasons e infrasons. Com esta capacidade, e com os dois ouvidos que possuímos,

conseguimos medir a distancia e a posição de onde vem o som.

Volume/amplitude: Quanto ao volume o som pode ser alto ou baixo

A amplitude permite-nos distinguir os volumes. A variação de 1 dB é pouco perceptível, mas

uma variação de 6 dB equivale ao dobro de volume. O aparelho usado para esta medição é o

decibelímetro.

Intensidade: Determina se o som é forte ou fraco

A intensidade é relativamente ligada ao volume. Quanto maior a intensidade, maior o volume.

Timbre: Identifica a procedência do som.

O timbre é o que nos permite distinguir se sons da mesma frequência foram produzidos por

fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las. Se ouvirmos a mesma nota mas

em instrumentos musicais diferentes conseguimos distinguir, apesar de a frequência ser a

mesma o timbre é diferente.

Page 5: A física do som - Percussão

Duração: Propriedade que determina se o som é curto ou longo

Tonalidade / Altura: Propriedade que identifica se o som é grave ou agudo

Como em vários outros aspectos da música, a

que a maioria das pessoas percebe as alturas em relação a outras notas em uma

um acorde.

Som grave: É popularmente conhecido como o som mais “grosso”

Som agudo: É popularmente conhecido como o som mais “fino”

Esta percepção do som “mais grosso” e do som “mais fino” tem uma razão de ser mesmo que

inconsciente.

Esta percepção é devido à frequência emitida pelo instrumento, que analisada por um

equipamento chamado Frequencímetro. Este espectro é chamado de hertz.

Nossos ouvidos são teoricamente capazes de reconhecerem frequências que vão de 20hz até

20.000hz. As frequências mais baixas são chamadas graves e as mais altas são chamadas

agudas.

Propriedade que determina se o som é curto ou longo

: Propriedade que identifica se o som é grave ou agudo

utros aspectos da música, a percepção das alturas é relativa. Isso significa

que a maioria das pessoas percebe as alturas em relação a outras notas em uma

Som grave: É popularmente conhecido como o som mais “grosso”

popularmente conhecido como o som mais “fino”

Esta percepção do som “mais grosso” e do som “mais fino” tem uma razão de ser mesmo que

Esta percepção é devido à frequência emitida pelo instrumento, que analisada por um

quencímetro. Este espectro é chamado de hertz.

Nossos ouvidos são teoricamente capazes de reconhecerem frequências que vão de 20hz até

As frequências mais baixas são chamadas graves e as mais altas são chamadas

das alturas é relativa. Isso significa

que a maioria das pessoas percebe as alturas em relação a outras notas em uma melodia ou

Esta percepção do som “mais grosso” e do som “mais fino” tem uma razão de ser mesmo que

Esta percepção é devido à frequência emitida pelo instrumento, que analisada por um

Nossos ouvidos são teoricamente capazes de reconhecerem frequências que vão de 20hz até

As frequências mais baixas são chamadas graves e as mais altas são chamadas

Page 6: A física do som - Percussão

Como não andamos com um aparelho de medir frequências, nossos ouvidos definem os graves

e os agudos em seus extremos. Em seus intermediários identificamos relativamente. Ou seja

sempre comparando dois sons. Sendo este é mais grave que aquele ou aquele é m

que este.

CARACTERÍSTICAS DE UM MATERIAL QUANTO À SUA TONALIDADE

Quanto à sua ductilidade/dureza:

Quanto mais duro, mais facilita as notas agudas.

Quanto mais macio, mais facilita as notas graves.

Isto é: Um metal é mais duro que uma madeira, por

naturalmente.

Quanto à sua dimensão:

Quanto menor, mais facilita as notas agudas.

Quanto maior, mais facilita as notas graves.

Isto é: Um metal de mesma composição química e dimensões de 1 m de comprimento é mais

agudo que outro de 2 m de comprimento.

Quanto à sua porosidade:

Quanto mais compacto, mais facilita as notas agudas.

Quanto mais poroso, mais facilita as notas graves.

Isto é: Um alumínio de mesma composição química e mesmas dimensões, sendo ele mais

poroso, será mais grave ou menos agudo que um alumínio mais compacto.

Como não andamos com um aparelho de medir frequências, nossos ouvidos definem os graves

e os agudos em seus extremos. Em seus intermediários identificamos relativamente. Ou seja

sempre comparando dois sons. Sendo este é mais grave que aquele ou aquele é m

CARACTERÍSTICAS DE UM MATERIAL QUANTO À SUA TONALIDADE

dureza:

Quanto mais duro, mais facilita as notas agudas.

Quanto mais macio, mais facilita as notas graves.

Isto é: Um metal é mais duro que uma madeira, portanto sua tonalidade é mais aguda

Quanto menor, mais facilita as notas agudas.

Quanto maior, mais facilita as notas graves.

Isto é: Um metal de mesma composição química e dimensões de 1 m de comprimento é mais

e outro de 2 m de comprimento.

Quanto mais compacto, mais facilita as notas agudas.

Quanto mais poroso, mais facilita as notas graves.

Isto é: Um alumínio de mesma composição química e mesmas dimensões, sendo ele mais

á mais grave ou menos agudo que um alumínio mais compacto.

Como não andamos com um aparelho de medir frequências, nossos ouvidos definem os graves

e os agudos em seus extremos. Em seus intermediários identificamos relativamente. Ou seja

sempre comparando dois sons. Sendo este é mais grave que aquele ou aquele é mais agudo

CARACTERÍSTICAS DE UM MATERIAL QUANTO À SUA TONALIDADE

tanto sua tonalidade é mais aguda

Isto é: Um metal de mesma composição química e dimensões de 1 m de comprimento é mais

Isto é: Um alumínio de mesma composição química e mesmas dimensões, sendo ele mais

Page 7: A física do som - Percussão
Page 8: A física do som - Percussão

CARACTERÍSTICAS DAS PELES DOS INSTRUMENTOS

Características da pele animal:

Facilita as tonalidades mais graves nos instrumentos

Absorve mais a umidade do ar

Resseca com mais facilidade

Muda a afinação com a variação de temperatura

Estoura com mais facilidade com batidas mais fortes

Características da pele sintética:

Facilita as tonalidades mais agudas nos instrumentos

A absorção de umidade do ar é quase nu

Tem menos problemas de ressecamento

Quase não altera a afinação com a variação de temperatura

É mais resistente às batidas mais fortes

COMO AFINAR UM INSTRUMENTO PERCUSSIVO QUE CONT

Pele de Batida

Tensor

Pele de resposta

CARACTERÍSTICAS DAS PELES DOS INSTRUMENTOS

ANIMAL OU SINTÉTICA

Características da pele animal:

Facilita as tonalidades mais graves nos instrumentos

Absorve mais a umidade do ar

Muda a afinação com a variação de temperatura

Estoura com mais facilidade com batidas mais fortes

Características da pele sintética:

Facilita as tonalidades mais agudas nos instrumentos

A absorção de umidade do ar é quase nula

Tem menos problemas de ressecamento

Quase não altera a afinação com a variação de temperatura

É mais resistente às batidas mais fortes

COMO AFINAR UM INSTRUMENTO PERCUSSIVO QUE CONTÉM PELE

ANIMAL OU SINTÉTICA

Aro

Tarraxa de Regulagem

Caixa de ressonância

CARACTERÍSTICAS DAS PELES DOS INSTRUMENTOS

M PELE

Tarraxa de Regulagem

Caixa de ressonância

Page 9: A física do som - Percussão

COMO AFINAR UM INSTRUMENTO PERCUSSIVO QUE C

As opções para se conseguir uma boa afinação de um instrumento de percussão que

contenha pele e caixa de ressonância, são bem variadas.

afinações com mais facilidade

– A primeira opção é adquirir um instrumento na dimensão certa para o timbre e tonalidade

que você procura.

Isto vai depender da necessidade musical de cada um. Ou seja:

Cada instrumento possui uma característi

por sua tradição de uso. Ou seja: No samba usa

dos timbres serem parecidos.

2 – A segunda opção é adquirir um instrumento baseando

de ressonância.

A caixa de ressonância de área interna

de caixa de ressonância menor

A caixa de ressonância fabricada em

de caixa de ressonância fabricadas em

3 – A terceira opção é adquirir um instrumento com a pele que mais condiz com sua

necessidade de tonalidade.

As peles de animais facilitarão os

As peles de sintéticas facilitarão os

Obs. Mesmo entre as opções de pele animal ou sintética, há também as variações de cada uma

delas.

Sintética: Transparente, transparente dupla, transparente hidráulica, leitosa, leitosa porosa,

entre outras, como também em diversas espessuras.

Animal: De cabra, de carneiro, de vaca, de coelho, etc..

Definidas as características de cada uma, existem ainda algumas variações para que estas

atinjam a afinação desejada.

1) Afinação através do ap

COMO AFINAR UM INSTRUMENTO PERCUSSIVO QUE CONTEM PELE

ANIMAL OU SINTÉTICA ( Quanto à tonalidade )

As opções para se conseguir uma boa afinação de um instrumento de percussão que

contenha pele e caixa de ressonância, são bem variadas. Porém, para que se atinjam a

afinações com mais facilidade é necessário atentar para alguns detalhes:

A primeira opção é adquirir um instrumento na dimensão certa para o timbre e tonalidade

Isto vai depender da necessidade musical de cada um. Ou seja:

Cada instrumento possui uma característica que identifica o ritmo, o qual já vem especificado

por sua tradição de uso. Ou seja: No samba usa-se surdão, no forró usa-se zabumba, apesar

dos timbres serem parecidos.

A segunda opção é adquirir um instrumento baseando-se na dimensão e material da

A caixa de ressonância de área interna maior facilitará os tons graves e consequentemente as

menor facilitará os agudos.

A caixa de ressonância fabricada em madeira facilitará os tons graves e consequentemente as

de caixa de ressonância fabricadas em metal facilitará os agudos.

A terceira opção é adquirir um instrumento com a pele que mais condiz com sua

As peles de animais facilitarão os tons graves.

de sintéticas facilitarão os tons agudos.

Obs. Mesmo entre as opções de pele animal ou sintética, há também as variações de cada uma

Transparente, transparente dupla, transparente hidráulica, leitosa, leitosa porosa,

também em diversas espessuras.

De cabra, de carneiro, de vaca, de coelho, etc.. ( com pelo ou sem pelo )

Definidas as características de cada uma, existem ainda algumas variações para que estas

atinjam a afinação desejada.

Afinação através do aperto ou afrouxamento das tarraxas.

ONTEM PELE

As opções para se conseguir uma boa afinação de um instrumento de percussão que

Porém, para que se atinjam as

A primeira opção é adquirir um instrumento na dimensão certa para o timbre e tonalidade

ca que identifica o ritmo, o qual já vem especificado

se zabumba, apesar

se na dimensão e material da caixa

e consequentemente as

e consequentemente as

A terceira opção é adquirir um instrumento com a pele que mais condiz com sua

Obs. Mesmo entre as opções de pele animal ou sintética, há também as variações de cada uma

Transparente, transparente dupla, transparente hidráulica, leitosa, leitosa porosa,

( com pelo ou sem pelo )

Definidas as características de cada uma, existem ainda algumas variações para que estas

Page 10: A física do som - Percussão

Quanto mais se aperta, mais se aumenta a tensão na superfície da pele e a tonalidade

vai subindo, ou seja: Vai ficando mais agudo.

se as tarraxas do lado oposto ( nunca seguir uma s

Quanto mais se afrouxa, diminue

vai descendo. Ou seja: Vai ficando mais grave.

Obs: Contudo há sempre um limite de aperto e um limite de afrouxamento.

Em cada um dos limites citad

descer mais a tonalidade, precisamos mudar a estratégia.

LOCALIZAÇÃO FREQUÊNCIAS AGUDAS E GRAVES EM UM INSTRUMENTO

Quando apertamos as tarraxas de um in

ocorre na superfície da mesma uma tensão que gera em determinados pontos

ou menos tensão. Quanto mais próximo ao ponto de apoio da pele, será maior a

tensão. Quanto mais longe do ponto de apoio, será menor a tensão.

Esta diferença na tensão deixará

Esta flexibilidade da pele maior ou menor gera também a diferenças nos graves ou

agudos.

• Quanto maior a flexibilidade = mais grave

• Quanto menor a flexibilidade = mais agudo

Isto é uma característica física para todos

Ponto de maior

flexibilidade

Quanto mais se aperta, mais se aumenta a tensão na superfície da pele e a tonalidade

vai subindo, ou seja: Vai ficando mais agudo. Esta ação deve ser realizada alternando

se as tarraxas do lado oposto ( nunca seguir uma sequência lateral ).

Quanto mais se afrouxa, diminue-se mais a tensão na superfície da pele e a tonalidade

vai descendo. Ou seja: Vai ficando mais grave.

Obs: Contudo há sempre um limite de aperto e um limite de afrouxamento.

Em cada um dos limites citados atingidos, caso haja ainda a necessidade em subir ou

descer mais a tonalidade, precisamos mudar a estratégia.

LOCALIZAÇÃO FREQUÊNCIAS AGUDAS E GRAVES EM UM INSTRUMENTO

Quando apertamos as tarraxas de um instrumento de pele, buscando sua afinação,

corre na superfície da mesma uma tensão que gera em determinados pontos

ou menos tensão. Quanto mais próximo ao ponto de apoio da pele, será maior a

tensão. Quanto mais longe do ponto de apoio, será menor a tensão.

Esta diferença na tensão deixará a pele mais ou menos flexível.

Esta flexibilidade da pele maior ou menor gera também a diferenças nos graves ou

Quanto maior a flexibilidade = mais grave

Quanto menor a flexibilidade = mais agudo

Isto é uma característica física para todos os instrumentos musicais.

Ponto de menor

flexibilidade.

Ponto de apoio

Quanto mais se aperta, mais se aumenta a tensão na superfície da pele e a tonalidade

Esta ação deve ser realizada alternando-

se mais a tensão na superfície da pele e a tonalidade

Obs: Contudo há sempre um limite de aperto e um limite de afrouxamento.

os atingidos, caso haja ainda a necessidade em subir ou

LOCALIZAÇÃO FREQUÊNCIAS AGUDAS E GRAVES EM UM INSTRUMENTO

strumento de pele, buscando sua afinação,

corre na superfície da mesma uma tensão que gera em determinados pontos de mais

ou menos tensão. Quanto mais próximo ao ponto de apoio da pele, será maior a

Esta flexibilidade da pele maior ou menor gera também a diferenças nos graves ou

Ponto de menor

lexibilidade.

Page 11: A física do som - Percussão

2- AFINAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PELE ANIMAL ATRAVÉS DO AQUECIMENTO

Como já foi mencionado, as peles animais absorvem a umidade do ar e com isto

precisam ser frequentemente afinados. Uma outra saída para afinar este tipo de

instrumento é através do aquecimento forçado por meio de fogueira, ar quente

soprado através de secador de cabelo, ao sol. Estas ações fazem com que a umidade

na pele diminua e por consequência estique

Este tipo de ação é comumente realizada em instrumento

maior de tensionamento por falta de tarraxas. Ex. instrumentos tensionados por

cordas, por pregos, colados, etc.

Tambor de Crioula Djembê

MUDANDO AS ESTRATÉGIAS DE AFINAÇÃO

Há sempre um limite de agudo ou de grave na afinação de um instrumento, contudo

há outras formas de se melhorar as frequências de grave ou agudo em um

instrumento percussivo de pele.

Frequências de grave:

Esgotando a possibilidade de afinação por meio de afrouxamento via tarraxas, temos

mais algumas situações em que podemos conseguir mais grave em um instrumento

sem a necessidade de comprar um outro.

a) Troca da pele:

- Podemos melhorar a frequência de grave

original do instrumento seja sintética.

- Podemos experimentar também uma pele sintética hidráulica, porosa ou mais

fina.

- Podemos diminuir mais ainda a frequência se a pele for recoberta por pelos.

AFINAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PELE ANIMAL ATRAVÉS DO AQUECIMENTO

Como já foi mencionado, as peles animais absorvem a umidade do ar e com isto

precisam ser frequentemente afinados. Uma outra saída para afinar este tipo de

umento é através do aquecimento forçado por meio de fogueira, ar quente

soprado através de secador de cabelo, ao sol. Estas ações fazem com que a umidade

na pele diminua e por consequência estique-se.

Este tipo de ação é comumente realizada em instrumentos que se tem uma dificuldade

maior de tensionamento por falta de tarraxas. Ex. instrumentos tensionados por

cordas, por pregos, colados, etc.

Tambor de Crioula Djembê

MUDANDO AS ESTRATÉGIAS DE AFINAÇÃO

Há sempre um limite de agudo ou de grave na afinação de um instrumento, contudo

há outras formas de se melhorar as frequências de grave ou agudo em um

instrumento percussivo de pele.

Frequências de grave:

Esgotando a possibilidade de afinação por meio de afrouxamento via tarraxas, temos

mais algumas situações em que podemos conseguir mais grave em um instrumento

sem a necessidade de comprar um outro.

Podemos melhorar a frequência de grave colocando uma pele animal, caso a pele

original do instrumento seja sintética.

Podemos experimentar também uma pele sintética hidráulica, porosa ou mais

Podemos diminuir mais ainda a frequência se a pele for recoberta por pelos.

AFINAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PELE ANIMAL ATRAVÉS DO AQUECIMENTO

Como já foi mencionado, as peles animais absorvem a umidade do ar e com isto

precisam ser frequentemente afinados. Uma outra saída para afinar este tipo de

umento é através do aquecimento forçado por meio de fogueira, ar quente

soprado através de secador de cabelo, ao sol. Estas ações fazem com que a umidade

e se tem uma dificuldade

maior de tensionamento por falta de tarraxas. Ex. instrumentos tensionados por

MUDANDO AS ESTRATÉGIAS DE AFINAÇÃO

Há sempre um limite de agudo ou de grave na afinação de um instrumento, contudo

há outras formas de se melhorar as frequências de grave ou agudo em um

Esgotando a possibilidade de afinação por meio de afrouxamento via tarraxas, temos

mais algumas situações em que podemos conseguir mais grave em um instrumento

colocando uma pele animal, caso a pele

Podemos experimentar também uma pele sintética hidráulica, porosa ou mais

Podemos diminuir mais ainda a frequência se a pele for recoberta por pelos.

Page 12: A física do som - Percussão

b) Cobertura da pele:

- Podemos melhorar a frequência de grave colocando uma cobertura de um outro

material mais maleável sobre a pele original do instrumento.

Ex.: Podemos recobrir uma pele sintética ou mesmo animal por um “corvim”,

tecido de lona, feltro, flanela, etc.

Esta cobertura pode ser total ou parcial.

c) Mudança de baquetas:

- As baquetas também influenciam na tonalidade emitida pelo instrumento.

Quanto maior o diâmetro da baqueta = mais grave

Quanto menor o diâmetro da baqueta

Quanto mais maleável a superfície da baqueta = mais grave

Quanto mais dura

• No caso de instrumentos tocados com as mãos

baquetas), temos a opção de usar a mão toda fechada para

graves.

Lembrando que a superfície da mão de cada indivíduo é única e cada um

conseguirá mais ou menos graves, dependendo de sua estrutura corporal.

Frequências de agudo

Esgotando a possibilidade de afinação por meio de apert

algumas situações em que podemos conseguir mais agudo em um instrumento sem a

necessidade de comprar um outro.

a) Troca da pele:

- Podemos melhorar a frequência de grave colocando uma pele

pele original do instru

- Podemos experimentar também uma pele mais grossa.

d) Cobertura da pele:

- Podemos melhorar a frequência de agudo retirando uma cobertura que por

acaso a pele do instrumento possua.

e) Mudança de baquetas:

- As baquetas também influenciam

Quanto menor o diâmetro da baqueta = mais agudo

Quanto mais dura a superfície da baqueta = mais agudo

ele:

Podemos melhorar a frequência de grave colocando uma cobertura de um outro

material mais maleável sobre a pele original do instrumento.

Ex.: Podemos recobrir uma pele sintética ou mesmo animal por um “corvim”,

tecido de lona, feltro, flanela, etc. Quanto mais maleável = mais grave.

Esta cobertura pode ser total ou parcial.

Mudança de baquetas:

As baquetas também influenciam na tonalidade emitida pelo instrumento.

Quanto maior o diâmetro da baqueta = mais grave

Quanto menor o diâmetro da baqueta = mais agudo

Quanto mais maleável a superfície da baqueta = mais grave

dura a superfície da baqueta = mais agudo

No caso de instrumentos tocados com as mãos, ( que também são como

baquetas), temos a opção de usar a mão toda fechada para conseguir os sons mais

Lembrando que a superfície da mão de cada indivíduo é única e cada um

conseguirá mais ou menos graves, dependendo de sua estrutura corporal.

os:

Esgotando a possibilidade de afinação por meio de aperto via tarraxas, temos mais

algumas situações em que podemos conseguir mais agudo em um instrumento sem a

necessidade de comprar um outro.

Podemos melhorar a frequência de grave colocando uma pele sintética

pele original do instrumento seja animal.

Podemos experimentar também uma pele mais grossa.

Cobertura da pele:

Podemos melhorar a frequência de agudo retirando uma cobertura que por

acaso a pele do instrumento possua.

Mudança de baquetas:

As baquetas também influenciam na tonalidade emitida pelo instrumento.

Quanto menor o diâmetro da baqueta = mais agudo

Quanto mais dura a superfície da baqueta = mais agudo

Podemos melhorar a frequência de grave colocando uma cobertura de um outro

Ex.: Podemos recobrir uma pele sintética ou mesmo animal por um “corvim”,

Quanto mais maleável = mais grave.

As baquetas também influenciam na tonalidade emitida pelo instrumento.

, ( que também são como

conseguir os sons mais

Lembrando que a superfície da mão de cada indivíduo é única e cada um

conseguirá mais ou menos graves, dependendo de sua estrutura corporal.

o via tarraxas, temos mais

algumas situações em que podemos conseguir mais agudo em um instrumento sem a

sintética, caso a

Podemos melhorar a frequência de agudo retirando uma cobertura que por

na tonalidade emitida pelo instrumento.

Page 13: A física do som - Percussão

• No caso de instrumentos tocados com as mãos, ( que também são como

baquetas), temos a opção de usar a mão com os

sons mais agudos.

Lembrando que a superfície da mão de cada indivíduo é única e cada um

conseguirá mais ou menos agudos, dependendo de sua estrutura corporal.

COMO AFINAR UM INSTRUMENTO PERCUSSIVO QUE CONTEM PELE

ANIMAL OU SINTÉTICA

( Quanto ao tempo de duração/ressonância )

Nos instrumentos de percussão, diferentemente de alguns outros instrumentos, há

sempre uma certa dificuldade em se controlar

principalmente nos casos em que se usa duas

Nestes casos podemos optar pelo abafamento através interno ou externo.

ABAFAMENTO INTERNO:

O abafamento interno é realizado através da colocação de materiais maleáveis dentro

do instrumento. Ex. Espuma de colchão, cobertore

ABAFAMENTO EXTERNO:

O abafamento externo é realizado através da cobertura da pele original por um outro

material maleável sobre a mesma.

Este tipo de artifício é utilizado para que as notas de curta duração sejam melhores

compreendidas. Dess

Conseguindo-se assim repetir notas de semicolcheia e de fusas com maior precisão.

FREQUÊNCIAS INDESEJADAS

Principalmente em instrumentos de pele sintética de se tocar com baquetas, passamos

por situações em que os

buscamos os tons mais graves.

Isto é ocasionado por um efeito físico normal.

Como já apresentamos anteriormente, as ondas sonoras se comportam nos

instrumentos, da mesma forma que quando atiramos uma ped

formam-se ondas sonoras que partem do centro para as bordas.

No caso de instrumentos tocados com as mãos, ( que também são como

baquetas), temos a opção de usar a mão com os dedos abertos para conseguir os

sons mais agudos.

Lembrando que a superfície da mão de cada indivíduo é única e cada um

conseguirá mais ou menos agudos, dependendo de sua estrutura corporal.

COMO AFINAR UM INSTRUMENTO PERCUSSIVO QUE CONTEM PELE

( Quanto ao tempo de duração/ressonância )

Nos instrumentos de percussão, diferentemente de alguns outros instrumentos, há

sempre uma certa dificuldade em se controlar a duração da nota musical,

principalmente nos casos em que se usa duas baquetas, ( uma em cada mão ).

Nestes casos podemos optar pelo abafamento através interno ou externo.

ABAFAMENTO INTERNO:

O abafamento interno é realizado através da colocação de materiais maleáveis dentro

do instrumento. Ex. Espuma de colchão, cobertores e outros..

ABAFAMENTO EXTERNO:

O abafamento externo é realizado através da cobertura da pele original por um outro

material maleável sobre a mesma.

Este tipo de artifício é utilizado para que as notas de curta duração sejam melhores

compreendidas. Desse modo as notas não se “embolam”.

se assim repetir notas de semicolcheia e de fusas com maior precisão.

FREQUÊNCIAS INDESEJADAS

Principalmente em instrumentos de pele sintética de se tocar com baquetas, passamos

por situações em que os mesmos emitem frequências agudas indesejadas quando

buscamos os tons mais graves.

Isto é ocasionado por um efeito físico normal.

Como já apresentamos anteriormente, as ondas sonoras se comportam nos

instrumentos, da mesma forma que quando atiramos uma pedra em um lago. Ou seja:

se ondas sonoras que partem do centro para as bordas.

No caso de instrumentos tocados com as mãos, ( que também são como

dedos abertos para conseguir os

Lembrando que a superfície da mão de cada indivíduo é única e cada um

conseguirá mais ou menos agudos, dependendo de sua estrutura corporal.

COMO AFINAR UM INSTRUMENTO PERCUSSIVO QUE CONTEM PELE

Nos instrumentos de percussão, diferentemente de alguns outros instrumentos, há

a duração da nota musical,

baquetas, ( uma em cada mão ).

Nestes casos podemos optar pelo abafamento através interno ou externo.

O abafamento interno é realizado através da colocação de materiais maleáveis dentro

O abafamento externo é realizado através da cobertura da pele original por um outro

Este tipo de artifício é utilizado para que as notas de curta duração sejam melhores

se assim repetir notas de semicolcheia e de fusas com maior precisão.

Principalmente em instrumentos de pele sintética de se tocar com baquetas, passamos

mesmos emitem frequências agudas indesejadas quando

Como já apresentamos anteriormente, as ondas sonoras se comportam nos

ra em um lago. Ou seja:

Page 14: A física do som - Percussão

Como já foi mencionado, os instrumentos percussivos de pele, têm suas bordas com

uma tonalidade mais aguda do que a parte central, devido à tensão maior nas bordas,

por serem ali as áreas mais tensas, por estarem próximas ao ponto de apoio da pele.

Por esta razão, as ondas sonoras quando chegam nesta área, emitem uma frequência

aguda que se assemelha a um som de uma batida em uma lata metálica. É quando

dizemos que o instrumento está com “som de lata”.

ELIMINANDO AS FREQUÊNCIAS AGUDAS INDESEJADAS

Há como minimizar estas frequências agudas indesejadas, através da inserção de

elementos que cortem a

as ondas não chegam até a área de tons agudos, parando antes que as ondas e façam

soar.

Estes elementos podem ser: Adesivos,

maleável. Estes materiai

necessidade de mais ou menos diminuição da frequência.

isolantes para serem colocados em instrum

em lojas de instrumentos mu

Como já foi mencionado, os instrumentos percussivos de pele, têm suas bordas com

uma tonalidade mais aguda do que a parte central, devido à tensão maior nas bordas,

ali as áreas mais tensas, por estarem próximas ao ponto de apoio da pele.

Por esta razão, as ondas sonoras quando chegam nesta área, emitem uma frequência

aguda que se assemelha a um som de uma batida em uma lata metálica. É quando

umento está com “som de lata”.

ELIMINANDO AS FREQUÊNCIAS AGUDAS INDESEJADAS

Há como minimizar estas frequências agudas indesejadas, através da inserção de

elementos que cortem a propagação dessa onda durante o seu percurso. Sendo assim,

as ondas não chegam até a área de tons agudos, parando antes que as ondas e façam

Estes elementos podem ser: Adesivos, flanelas, borrachas, ou qualquer outro material

maleável. Estes materiais podem ser distribuídos sobre a superfície da pele mediante a

necessidade de mais ou menos diminuição da frequência. Hoje em dia já existem anéis

isolantes para serem colocados em instrumentos que necessitam desta ação, à venda

em lojas de instrumentos musicais.

Tons mais graves

Tons agudos

Tons médios

Como já foi mencionado, os instrumentos percussivos de pele, têm suas bordas com

uma tonalidade mais aguda do que a parte central, devido à tensão maior nas bordas,

ali as áreas mais tensas, por estarem próximas ao ponto de apoio da pele.

Por esta razão, as ondas sonoras quando chegam nesta área, emitem uma frequência

aguda que se assemelha a um som de uma batida em uma lata metálica. É quando

ELIMINANDO AS FREQUÊNCIAS AGUDAS INDESEJADAS

Há como minimizar estas frequências agudas indesejadas, através da inserção de

propagação dessa onda durante o seu percurso. Sendo assim,

as ondas não chegam até a área de tons agudos, parando antes que as ondas e façam

flanelas, borrachas, ou qualquer outro material

s podem ser distribuídos sobre a superfície da pele mediante a

Hoje em dia já existem anéis

entos que necessitam desta ação, à venda

Tons mais graves

Tons agudos

Tons médios

Page 15: A física do som - Percussão

INSTRUMENTO DE TOCAR COM A MÃO OU COM A BAQUETA ?

Quais as diferenças básicas entre um instrumento de se tocar com a mão de um

instrumento de se tocar com baquetas?

Existe uma característica que ajuda a qualquer leigo a identificar

deve ser tocado com a mão ou com a baqueta.

Estas características físicas influenciam na sonoridade, durabilidade da pele, segurança

pessoal e aplicação de técnicas.

Instrumento com a borda baixa = De tocar com as mãos:

• Não deve ser tocado com baquetas, pois as bordas onde a pele

tem a devida proteção contra pancadas, as quais podem cortar a pele.

Instrumento com a borda alta = De tocar com baquetas:

• Não deve ser tocado com as mãos, pois as bordas acabam lesionando as mesmas,

já que essas bordas são duras e também dificultam a sua exec

• As bordas dos instrumentos com bordas altas, são utilizadas também para

aplicação de técnicas sonoras, além de proteger a pele do instrumento contra

pancadas que poderiam cortar as mesmas.

OBSERVAÇÃO: A citação da palavra “N

com as mãos ou com baquetas, são citações para que

instrumentos foram criados. Isto quer dizer que: “Se o instrumento for seu, você com a devida

responsabilidade e segurança, também pod

as mãos ou com baquetas, visto que em qualquer uma dessas opções a decisão é totalmente

sua. E o prejuízo também.

Aro abaixo da superfície da pele = Instrumento de se tocar com as mãos.

INSTRUMENTO DE TOCAR COM A MÃO OU COM A BAQUETA ?

Quais as diferenças básicas entre um instrumento de se tocar com a mão de um

instrumento de se tocar com baquetas?

Existe uma característica que ajuda a qualquer leigo a identificar se o instrumento

deve ser tocado com a mão ou com a baqueta.

características físicas influenciam na sonoridade, durabilidade da pele, segurança

pessoal e aplicação de técnicas.

Instrumento com a borda baixa = De tocar com as mãos:

Não deve ser tocado com baquetas, pois as bordas onde a pele tem seu apoio não

devida proteção contra pancadas, as quais podem cortar a pele.

Instrumento com a borda alta = De tocar com baquetas:

Não deve ser tocado com as mãos, pois as bordas acabam lesionando as mesmas,

já que essas bordas são duras e também dificultam a sua execução.

As bordas dos instrumentos com bordas altas, são utilizadas também para

aplicação de técnicas sonoras, além de proteger a pele do instrumento contra

pancadas que poderiam cortar as mesmas.

A citação da palavra “NÃO DEVE” nestes textos sobre instrumentos de tocar

com as mãos ou com baquetas, são citações para que se saiba das características para quais os

instrumentos foram criados. Isto quer dizer que: “Se o instrumento for seu, você com a devida

responsabilidade e segurança, também poderá executá-lo da forma que quiser”, ou seja: com

as mãos ou com baquetas, visto que em qualquer uma dessas opções a decisão é totalmente

Aro abaixo da superfície da pele = Instrumento de se tocar com as

Aro acima da superfície da pele = Instrumento de se tocar com baquetas.

INSTRUMENTO DE TOCAR COM A MÃO OU COM A BAQUETA ?

Quais as diferenças básicas entre um instrumento de se tocar com a mão de um

se o instrumento

características físicas influenciam na sonoridade, durabilidade da pele, segurança

tem seu apoio não

devida proteção contra pancadas, as quais podem cortar a pele.

Não deve ser tocado com as mãos, pois as bordas acabam lesionando as mesmas,

ução.

As bordas dos instrumentos com bordas altas, são utilizadas também para

aplicação de técnicas sonoras, além de proteger a pele do instrumento contra

obre instrumentos de tocar

as características para quais os

instrumentos foram criados. Isto quer dizer que: “Se o instrumento for seu, você com a devida

lo da forma que quiser”, ou seja: com

as mãos ou com baquetas, visto que em qualquer uma dessas opções a decisão é totalmente

Aro acima da superfície da pele = Instrumento de se tocar com