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31º ENCONTRO REGIONAL DOS OFICIAIS DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO BRASIL

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Page 1: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

31º ENCONTRO REGIONAL DOS OFICIAIS DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO BRASIL

Page 2: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

A Fiscalização judiciária, referente à atividade notarial e de registro, como orientação feita pelo juízo

competente

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O tema que me foi proposto – e não poderia ser diferente pelo cargo que atualmente exerço – é importante dentro do contexto institucional das atividades desempenhadas por todos. Todos têm direitos, mas têm deveres também. A atividade dos registradores e notariais tem como contrapartida a responsabilidade. Essa responsabilidade, em concreto, constitui pressuposto indispensável para aumentar a confiança pública.

Então, em sistemas democráticos, não existe exercício de certos poderes sem controle. Aqui reside a questão reflexiva deste tema. (4)

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UMA BREVE VISÃO

PROSPECTIVA

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• O grande autor H. Page, em seu Traité de Droit Civile, afirma que a História é, muitas vezes, tratada com um condescendente desdém, por aqueles que entendem ocupar-se apenas do Direito Positivo. Constata-se que a História, muito mais que a Lógica ou a teoria, é a única capaz de explicar o que são as instituições o por que é que são as que existem.

• Na abordagem deste tema, verifica-se que a História permite compreender como é que o sistema cartorial formou-se e desenvolveu-se, bem como evoluiu no decurso dos séculos. (6)

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• A configuração e as características primordiais da função notarial e registral são deveras difíceis, porque a história do notário e do registrador confunde-se com a história da própria sociedade, na medida que não é produto da ciência jurídica, nem do laboratório do Direito, mas surge na vida mesma e a seu serviço, como ocorre com todas as instituições de origem natural, e que se adaptam, conforme as necessidades práticas existentes em cada época, variando conforme o locus de atuação e os costumes de cada comunidade. (7)

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• Já na Grécia, existiam oficiais públicos denominados mnemons, cuja função era a de lavrar os atos e contratos privados e que guarda notável semelhança com a função notarial moderna. Além dos mnemons, havia também os hieromnemos, que tinham uma função assemelhada à de um arquivista. Ambos os agentes tinham a função genérica de testemunhar e memorizar os negócios realizados pelos particulares. (8)

Page 8: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Surgiram então as figuras dos notarii, argentarii, tabularii e os notarii, argentarii, tabularii e os tabellionestabelliones. Os notarii eram indivíduos que escreviam, utilizando-se de notas, que consistiam nas iniciais das palavras ou em abreviaturas, cujo significado era difundido na praxe. Não dispunham, contudo, de caráter público. (9)

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• Por sua vez, os argentarii eram indivíduos que conseguiam dinheiro, por empréstimo, para particulares, lavrando o contrato de mútuo e registrando em livro próprio o nome e cognome do devedor, bem como as condições entabuladas para a contratação do mútuo. (10)

Page 10: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Os tabularii Os tabularii tinham a função de contador público, cabendo-lhes a direção do censo, escrituração e guarda de registros hipotecários, o registro das declarações de nascimento, a contadoria da administração pública, a feitura de inventários das coisas públicas e particulares, dentre outras. (11)

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• Este agente romano muito se assemelha aos atuais registradores civis das pessoas naturais e registradores de imóveis, já que estavam encarregados de registrar os nascimentos e as transações envolvendo o patrimônio, seja o público, seja o pertencente a entes privados. (12)

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• Os imperadores bizantinos Justiniano I e Leão VI, no século VI, deram início à transformação da atividade notarial em algo que, passado o tempo, viria a ser o notariado como se conhece hoje. (13)

Page 13: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• JustinianoJustiniano atentou para a necessidade de que os tabeliães dispusessem de conhecimento jurídico especializado para o exercício de sua atividade. Com base nisso, o imperador instituiu a obrigatoriedade de que os notários fossem peritos em direito e, pressupondo que eles, de fato, tivessem o conhecimento necessário, delegou-lhes mais competências, como a de intervir nos inventários, na subscrição nas denúncias que visassem interromper a prescrição em caso de falta de magistrado no lugar, dentre outras. (14)

Page 14: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• No Brasil,No Brasil, tem-se animado ideias como as de Justiniano, logicamente com os aperfeiçoamentos naturais da evolução jurídico-social, no sentido de delegar aos notários funções até então próprias de agente jurisdicional. (15)

Page 15: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Dada sua condição de colônia de Portugal, as iniciativas nessa direção tardaram a acontecer. Dessa sorte, o notariado brasileiro foi regulamentado por simples trasnplante da legislação portuguesa, com os mesmos defeitos de uma instituição jurídica já ultrapassada, pois, ao tempo do Brasil Colônia, o direito português emanava, quase todo, de ordenações editadas pelo rei de Portugal e, posteriormente, do da Espanha, com as Ordenações Filipinas, que vigoraram em terras portuguesas, quando esteve Portugal sob o poder espanhol. (16)

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• De conseguinte, essas Ordenações passaram a vigorar também no Brasil, transformando-se na principal fonte do direito local, com vigência por longo período, precisamente, até o início do século XX. (17)

Page 17: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• O primeiro tabelião a pisar solo tabelião a pisar solo brasileiro foi Pero Vaz de Caminha, brasileiro foi Pero Vaz de Caminha, português,português, que narrou e documentou, minuciosamente, a descoberta e a posse da terra, com todos os seus atos oficiais.

• Assim, o direito português foi simplesmente trasladado para o Brasil, sendo aqui aplicado tal qual era em Portugal e, da mesma forma, deu-se a regulamentação do notariado brasileiro. (18)

Page 18: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Em 11 de outubro de 1827, foi editada, já no Brasil Império, uma lei regulando o provimento dos ofícios da Justiça e da Fazenda. Dita lei proibiu que tais ofícios fossem transmitidos, a título de propriedade, mas que fossem conferidos, a título de serventia vitalícia, a pessoas dotadas de idoneidade para tanto e que servissem pessoalmente aos ofícios. (19)

Page 19: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• A referida lei, porém, pecou por não exigir formação jurídica dos aspirantes aos ofícios, ou sequer determinado tempo de prática na função, bem como por não instituir uma organização profissional corporativa. Sua existência teve pouca influência no tratamento jurídico do notariado, pois, até anos recentes, persistiu, embora de modo dissimulado, o regime de sucessão, a transmissão do cargo de pai para filho. (20)

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• Assim, a legislação brasileira, por muito tempo, manteve-se estática, regida pelas Ordenações importadas de Portugal, alheia às transformações e avanços mundiais, situação essa, totalmente contrária à política peculiar ao direito notarial, que deve seguir os fatores sociopolíticos reinantes no Estado em cujo território se aplica. (21)

Page 21: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Durante longo período, a política brasileira foi de profundo descaso para com a instituição notarial, que, em uma sociedade evoluída e bem organizada, tem vital importância. Esse descaso resultou da dependência imposta pelos portugueses e da ineficiência na formação e prestação dos serviços. (22)

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DISTINÇÃO ENTRE NOTÁRIO E REGISTRADOR

Page 23: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

LEI FEDERAL Nº 8.935, de 18 denovembro de 1994• (...) • Art. 3º. Notário, ou tabelião, e

oficial de registro, ou registrador, são profissionais do direito, dotados de fé pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro. (24)

Page 24: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• (...)• Art. 6º. Aos notários compete:• I - formalizar juridicamente a vontade

das partes;• II - intervir nos atos e negócios jurídicos

a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo;

• III - autenticar fatos. (25)

Page 25: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• (...)• Art. 12. Aos oficiais de registro de imóveis,

de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas, civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas compete a prática dos atos relacionados na legislação pertinente aos registros públicos, de que são incumbidos, independentemente de prévia distribuição, mas sujeitos os oficiais de registro de imóveis e civis das pessoas naturais às normas que definirem as circunscrições geográficas. (26)

Page 26: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

LEI FEDERAL nº 6.015/73 – Lei dosRegistros Públicos – Complementa a

definição de registrador

• Art. 1º. Os serviços concernentes aos Registros Públicos, estabelecidos pela legislação civil para autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta Lei. (27)

Page 27: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Nos meios notariais, tem-se que o notário, ou tabelião de notas, é o profissional do direito, dotado de fé pública, a quem o Poder Público delega o exercício da atividade notarial. (28)

Page 28: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Cabe assinalar, por oportuno,Cabe assinalar, por oportuno, que o notário do modelo latino, diferente daquele do modelo anglo-saxão, deve ser um profissional dotado de conhecimentos jurídicos, conselheiro independente e imparcial, e que receba delegação da autoridade pública para conferir autenticidade aos documentos que redigem, como instrumentos de garantia da segurança jurídica e da liberdade contratual. (29)

Page 29: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Atuam, portanto, de modo a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. Agem, por assim dizer, preventivamente, desobstruindo o Judiciário do acúmulo de processos instaurados e no intuito de restabelecer a ordem jurídica do país, exercendo sua função como instrumento de pacificação social. (30)

Page 30: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Registrar, por sua vez, significa o ato de consignar por escrito, lançar em livro especial. Registro Público representa, pois, instituição, repartição ou cartório, nos quais se realiza a inscrição ou a transcrição de atos, ou de fatos, títulos e documentos, para dar-lhes autenticidade e força para prevalecer contra terceiros. (31)

Page 31: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Logo, oficial de registro, ou registrador, é o profissional que tem por atividade precípua constituir ou declarar o direito, na medida que confere publicidade erga omnes (ou seja, a todos indistintamente) da ocorrência de atos jurídicos, relevantes para a vida social, e das manifestações de vontade, atribuindo, consequentemente, segurança a essas relações, cuja comprovação poderá ser aferida. (32)

Page 32: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Percebe-se, então, que a atividade notarial e de registro é um importante instrumento de fé pública, instituído pelo Estado. É importante destacar que a atividade notarial está associada à evolução dos negócios e dos contratos, enquanto que a atividade de registro complementa aquela, ao fundamentar-se na publicidade, dada a terceiros e ao Estado, dos fatos e atos da vida social, geradores de direitos e obrigações.

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DO DIREITO POSITIVO ACERCA DA FISCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO DOS

NOTÁRIOS E REGISTRADORES

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A fonte primária do ordenamento jurídico, a

CONSTITUIÇÃO FEDERAL, estabelece, expressamente, no seu artigo 236, § 1º, que os serviços notariais e de registro

serão fiscalizadospelo Poder Judiciário. Confira-se:

Art. 236 (...)• § 1º. Lei regulará as atividades,

disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário. (35)

Page 35: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

Por força do comando constitucional, o legislador ordinário federal editou a LEI Nº 8.935/94, que, dentre os seus vários dispositivos legais, estabelece: • Art. 4º. Os serviços notariais e de registro serão prestados, de modo eficiente e adequado, em dias e horários estabelecidos pelo juízo competente, atendidas as peculiaridades locais, em local de fácil acesso ao público e que ofereça segurança para o arquivamento de livros e documentos. (36)

Page 36: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

(...)Capítulo VIIDa Fiscalização pelo Poder Judiciário Art. 37. A fiscalização judiciária dos atos

notariais e de registro, mencionados nos artigos 6º a 13, será exercida pelo juízo competente, assim definido na órbita estadual e do Distrito Federal, sempre que necessário, ou mediante representação de qualquer interessado, quando da inobservância de obrigação legal por parte de notário ou de oficial de registro, ou de seus prepostos. (37)

Page 37: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Parágrafo único. Quando, em autos ou papéis de que conhecer, o Juiz verificar a existência de crime de ação pública, remeterá ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia. (38)

Page 38: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Art. 38. O juízo competente zelará para que os serviços notariais e de registro sejam prestados com rapidez, qualidade satisfatória e de modo eficiente, podendo sugerir à autoridade competente a elaboração de planos de adequada e melhor prestação desses serviços, observados, também, critérios populacionais e sócio-econômicos, publicados regularmente pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (39)

Page 39: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

A LEI ESTADUAL Nº 4.964/85 – Código deOrganização Judiciária do Estado de Mato

Grosso dispõe:• Art. 52. Aos Juízes de Direito, no exercício

da Direção do Foro, compete privativamente:

• XXXII - efetuar, de ofício ou por determinação do Corregedor-Geral, a correição nos serviços da Comarca, da qual remeterá relatório à Corregedoria, juntamente com os provimentos baixados depois de lavrar, no livro próprio, a súmula de suas observações, sem prejuízos das inspeções anuais que deverá realizar;

• XXXIV - conhecer e decidir sobre a matéria prevista no inciso VII do artigo anterior; (40)

Page 40: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Art. 51. Aos Juízes de Direito Aos Juízes de Direito compete:compete:

• VII - resolver as dúvidas suscitadas pelos servidores da justiça, nas matérias referentes às suas atribuições, e tudo quanto disser respeito aos serviços dos registros públicos; (41)

Page 41: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Ainda no campo estadual, a LEI Nº 6.940/97, estabelece:

• Art. 18. A competência para fiscalização A competência para fiscalização administrativa dos serviços notariais e de administrativa dos serviços notariais e de registro é do Juízo da Direção do Foro da registro é do Juízo da Direção do Foro da Comarca, Comarca, sem prejuízo das atribuições do Corregedor-Geral da Justiça, nos termos do Artigo 38 da Lei 8.935/94.

• Art. 19. A Corregedoria-Geral da Justiça, como órgão fiscalizador superior, deverá editar normas técnicas a serem observadas pelos titulares e seus prepostos, respeitada a independência funcional dos notários e registradores. (42)

Page 42: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

Por fim, na esfera da Corregedoria-Geral da Justiça

do Estado de Mato Grosso, a CNGC e a CNGCE

regem, respectivamente:

CNGC• Seção 2 – Da Função Correicional• 1.2.1 – A atividade correicional será

exercida pelo Corregedor-Geral da Justiça e nos limites da comarca, pelo respectivo Juiz, compreendendo a orientação, fiscalização e inspeção constante das Secretarias, serviços auxiliares, polícia judiciária e presídios. (43)

Page 43: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

CNGCE• Seção 2 – Da Função Correicional e da

Fiscalização Administrativa• 1.2.1 – A atividade correicional será

exercida pelo Corregedor-Geral da Justiça e nos limites da Comarca, pelo respectivo Juiz, compreendendo a orientação, fiscalização e inspeção constante das serventias. (44)

Page 44: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Não se pode esquecer, por seu turno, que o Conselho Nacional de Justiça, com fulcro no art. 103-B, § 4º, inciso III, da Constituição Federal, detém competência para receber e conhecer das reclamações contra (...) órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem, por delegação do poder público, ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, cuja competência, aliás, é concorrente com a do judiciário local, como recentemente reconhecida pelo STF na ADI nº 4638. (45)

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DA REALIDADE DO MUNDO CONTEMPORÂNEO

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• O desenvolvimento científico que desaguou nos avanços tecnológicos propiciou a que se “reduzissem” as distâncias, “diminuíssem” os espaços e, paradoxalmente, se ampliasse o acesso aos mais longínquos lugares do planeta e, até fora dele. A imensidão do espaço, a descoberta de novas galáxias, a expansão das fronteiras, do conhecido ao desconhecido, que, antes povoavam a imaginação, agora proporcionam uma visão para além do universo circundante próximo e dos mundos possíveis. O que se pensava na perspectiva do mundo virtual pode, hoje, ser comprovado no mundo real. A realidade transita do visível ao invisível, do real ao virtual e vice-versa, da tecnologia à nanotecnologia. (47)

Page 47: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Quem, há pouco menos de 20 anos, imaginaria que, por uma pequena sonda, um médico poderia executar um complexo procedimento cirúrgico, inclusive, a longa distância, com comandos dados a partir de um periférico de um computador, como o mouse ou um simples toque no teclado ou no botão de uma máquina? (48)

Page 48: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Quem poderia imaginar o isolamento preciso de substâncias por princípio ativo, a ponto de ser possível a fabricação de medicamentos inteligentes, voltados para atacar, exclusivamente, um tipo de vírus, ou um tipo de bactéria? Quem poderia imaginar que cientistas desvendassem os mistérios insondáveis de certas microestruturas celulares, ditas células-tronco, a tal ponto de localizarem suas potencialidades para desenvolvimento de tipos especiais de tecido vivo que possam substituir ou reconstituir um órgão humano doente? (49)

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• Serão esses os caminhos que a ciência, com o suporte da tecnologia de ponta, tem percorrido para atingir a perpetuação não mais da espécie, mas de indivíduos da espécie? Será a retomada da busca pela concretização do ideal mitológico da eterna juventude, agora com a adesão da ciência e de sua filha mais festejada, a tecnologia? (50)

Page 50: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Será a busca pela imortalidade, para além da eternidade espiritual? Busca-se um meio eficiente de eliminar a morte? Age a ciência com consciência, no dizer de Edgard Morin? Sem compreender os avanços e as explicações da ciência e da tecnologia, essas práticas parecem visionárias, milagrosas, ou, numa acepção menos ortodoxa, coisa de feitiçaria.

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• Desse modo, os grandes sistemas jurídicos, assentados em tradições históricas e culturais bastante diversas e classificados pelos estudiosos das ciências jurídicas como Civil Law e Common Law, não estão a salvo das interferências, de sorte que os próprios sistemas caminham na direção, uns dos outros, assimilando práticas e procedimentos, levados que são pelas exigências de novas formas de interação entre culturas tão desiguais, desaguando em uma espécie de sincretismo jurídico em curso no novo contexto mundial globalizado. (52)

Page 52: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• A criseA crise – retratada de várias formas, desde a que atinge a saúde pública, passando pela proteção laboral, valores familiares até sua desagregação, pela ganância arraigada e pela eficácia do efeito demonstração no consumismo irracional e desenfreado, pela marginalidade crescente, em toda a sua extensão – é sintomática, e tudo leva a crer que a atividade estatal é insuficiente, para absorver os impactos dela decorrentes, dada sua impossibilidade estrutural e permanente. A máquina estatal mostra-se pesada, ineficiente, enferrujada para debelar os efeitos dessa gigantesca crise em cadeia. (53)

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• A organização hierárquica e A organização hierárquica e burocrática do Estadoburocrática do Estado, fundada no princípio da separação de poderes, nesse contexto, não está a salvo da crise, em decorrência de fatores sociológicos, econômicos, demográficos, organizacionais, procedimentais e até de atribuição de competência legal. (54)

Page 54: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• O poder legiferante do Estado O poder legiferante do Estado está posto em causa pela está posto em causa pela globalização globalização na criação de regras de direito, notadamente transnacionais, de resolução de conflitos, como afirma Miguel Poiares Maduro. (55)

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• A globalização judicial acarreta consigo alguns riscos. Em primeiro lugar, o de fragmentação das normas jurídicas com a criação de diferentes comunidades discursivas. Em segundo, a multiplicação de instâncias de resolução de disputas transnacionais e a ausência de uma estratégia de coordenação de julgados fomentam o chamado “forum shopping”. Este autor conclui que “tal circunstância promove uma excessiva instrumentalização do Direito e uma redução da sua imperatividade normativa. (56)

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• Essa realidade decorre diretamente – é evidente – da interferência de fatores sociais, e as estatísticas apenas detalham em gráficos esse quadro. De tudo, o que interessa mais de perto – não desprezando a importância de outros fatores – está a Justiça, tema que até pouco tempo era restrito a juristas e gente de foro. (57)

Page 57: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• No entanto, por força dos meios de comunicação de massa e do momento experienciado pela sociedade, passou a ser de atenção de todos, em um processo contínuo, em cuja trajetória ganha corpo a ideia de irrecusável justeza de que uma cidade ou um estado depende da qualidade do sistema de administração judiciária, e que a justiça é também uma função de outros saberes e de outros sistemas de intervenção. (58)

Page 58: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Nesse panorama, está em jogo a Nesse panorama, está em jogo a eficácia da administração da Justiça,eficácia da administração da Justiça, pois alcança questões de interesse de toda ordem, de economia, de finanças públicas, de fiscalidade, de políticas urbanas, de humanização das periferias degradadas, de saúde, de patrimônio, de família, como também de meio ambiente, de políticas públicas e sociais, laborais, de comunicação etc. (59)

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• No que diz respeito especialmente aos interesses econômicos, as sucessivas crises – mais evidentes, a partir da segunda década da primeira metade do século passado (a grande depressão de 1929) – têm sinalizado o esgotamento dos modelos experimentados. (60)

Page 60: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• De um lado, o modo de produção socialista não tem conseguido superar as barreiras da ordem econômica internacional, de vertente hegemonicamente capitalista e, de outro, pesam suas dificuldades domésticas, pelas quais não vence o atraso técnico-científico e tecnológico, de tal sorte que sua operacionalidade não encontrou eco em outros espaços. (61)

Page 61: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• O enfrentamento da crise tem exigido O enfrentamento da crise tem exigido assim, não só a ação estatal sobre seu assim, não só a ação estatal sobre seu próprio mercado, como também a próprio mercado, como também a ajuda de outros países.ajuda de outros países. De todas as crises, provavelmente esta última (2008 ao momento atual) tem mostrado sua capacidade de metamorfose, como que atingida por um vírus mutante, exibindo um componente diferenciado: o estado “mínimo” dando suporte à gigantesca economia de mercado. (62)

Page 62: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Observa-se, de tudo, que a Justiça e sua evolução estão indissociavelmente ligadas às opções políticas de cada setor da sociedade e às formas pelas quais essas políticas são executadas. Dada cada nova situação, sua eficácia fica na dependência da opção política assumida, na expectativa de que ela cumpra seu desiderato, sendo atuante, célere e pronta. (63)

Page 63: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• A Justiça é um vetor de A Justiça é um vetor de desenvolvimento, desenvolvimento, por isso, não há alternativas a serem adotadas que não sejam a eficiência e a eficácia, compatíveis que devem ser com as legítimas e inadiáveis interpelações do tempo histórico, para que, no amanhã, não sejam os membros do Judiciário responsabilizados por desídia, triste pecha da qual dificilmente se desvencilharão em seu julgamento pela história. (64)

Page 64: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Um fator visualizado pela Corregedoria-Um fator visualizado pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso é a Geral da Justiça de Mato Grosso é a importância da ciência e da tecnologia,importância da ciência e da tecnologia, porque não existe ação alguma enquanto função natural ou social, sem certa quantidade de conhecimento racional empírico do mundo físico e social.

• Não se pode ignorar, ou simplesmente dar pouca atenção à mudança no mundo, decorrente, fundamentalmente, da era da tecnologia e da informação. (65)

Page 65: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• A tecnologia tem importância, de A tecnologia tem importância, de fato, atualmente, cada vez mais, e fato, atualmente, cada vez mais, e os órgãos públicos, em geral, têm os órgãos públicos, em geral, têm que perceber seus benefícios e que perceber seus benefícios e deliberar pela sua aplicação, na deliberar pela sua aplicação, na medida que se trata de consistente medida que se trata de consistente estratégia de desenvolvimento de estratégia de desenvolvimento de que poderá lançar mão, utilizando-que poderá lançar mão, utilizando-se dos meios científicos e se dos meios científicos e tecnológicos. tecnológicos. (66)(66)

Page 66: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Nesse enquadre, a tecnologia não é um fator exógeno que determina a evolução da sociedade, independentemente de sua formação histórica, social, política, cultural ou religiosa, mas uma ferramenta aliada que, sob uma determinada óptica, reduz o peso do trabalho físico, o tempo, propiciando, por essa via, maior eficiência ao serviço público. (67)

Page 67: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• É obvio que a criação e o desenvolvimento de alternativas exigem a habilidade humana. Sob esses olhares, a Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso, por seus técnicos e seus Juízes Auxiliares, tem buscado ferramentas que sejam efetivamente úteis à prestação dos serviços à sociedade. (68)

Page 68: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

Nesse diapasão, é que, contando com a compreensão dos Senhores,

apresentarei alguns desses instrumentos teconológicos

implementados, além de outros que estão em fase de desenvolvimento.

(69)

Page 69: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

O SISTEMA DE TECNOLOGIA DA CORREGEDORIA

E OS PROJETOS TECNOLÓGICOS EM DESENVOLVIMENTO

Page 70: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

Gestão Integrada de Foro Judicial e Extrajudicial –GIF (71)

FISCALIZAÇÃO DOS CARTÓRIOS

Page 71: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• A Corregedoria Geral da Justiça possui em sua estrutura um departamento

responsável por orientar e fiscalizar os Foros Judiciais e Extrajudicial e uma

auditoria e inspeção. (72)

Page 72: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DO FORO

JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

Com o sistema GIF houve primeiramente a declaração on-line, onde permitiu que os cartórios enviassem ao TJMT os valores dos emolumentos realizados. (73)

Page 73: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• A implantação da declaração on-line em todas as serventias, permitiu a

implantação do piloto do selo digital em algumas serventias do Estado em atos

registrados em livros.

•A obrigatoriedade foi determinada a partir de 02/01/2009 em todas as

serventias deste Estado, excetuadas as deficitárias e aquelas que não possuem

internet no município. (74)

Page 74: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Em Fevereiro de 2012 foi implantada a 2ª fase do selo digital (em todos os atos) e

em todas as serventias deste Estado, inclusive as deficitárias.

•Além do selo digital, o sistema GIF permite que a CGJ se comunique com as serventias via correspondência on-line e

vice-versa, permitindo ainda que os Magistrados façam a comunicação via sistema de correspondência com os

Cartórios. (75)

Page 75: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Foi implantado o sistema RURALNET, permitindo que o Oficial informe à CGJ se

houve ou não aquisição de áreas rurais por estrangeiro.

•Em seguida, foi criado o relatório que permite controlar o valor a ser repassado do Fundo de Compensação de Registro de Pessoas Naturais Civis por cada Cartório,

demonstrando também qual o ato de incidência. (76)

Page 76: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Foi criado ainda o relatório de receita e despesa dos Cartórios, no qual a serventia declara mensalmente via on-line (art. 98-B

do COJE).

•Além dos relatórios descritos, o sistema permite que a CGJ visualize quais os atos realizados pelas serventias, controle do

envio de arquivos de retorno, atos praticados demonstrando a seqüência de

selos utilizados por serventia, sua quantidade e liberação do selo emergencial.

(77)

Page 77: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• O sistema também permite a emissão de certidão utilizada para licitação, na qual consta o endereço dos Cartórios e Distribuidor, bem como o controle de

expedição. (78)

Page 78: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Convém ressaltar que o sistema GIF está preparado para disparar e-mail à

Diretoria do Fórum, comunicando que a serventia sob sua jurisdição não enviou o lote de retorno ou não justificou quando não houve ato realizado a cada 10 (dez)

dias. (79)

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NÚMEROS

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RELATÓRIO DE ATOS PRATICADOS POR SERVENTIARELATÓRIO DE ATOS PRATICADOS POR SERVENTIA

Em janeiro de 2012 foram praticados em todo o Estado Em janeiro de 2012 foram praticados em todo o Estado

813.105 atos (81)813.105 atos (81)

Page 81: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

Selos Digitais gratuitos entre 21/02 a 11/07/2012Selos Digitais gratuitos entre 21/02 a 11/07/2012

85.00885.008

Page 82: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

O valor do Selo Digital foi instituído pela Lei 8.033/2001 O valor do Selo Digital foi instituído pela Lei 8.033/2001 em R$ 0,10 (dez) centavos. Antes o Tribunal pagava para em R$ 0,10 (dez) centavos. Antes o Tribunal pagava para a empresa fabricante do selo R$ 0,076. O que sobrava era a empresa fabricante do selo R$ 0,076. O que sobrava era para custear as despesas dos selos gratuitos. para custear as despesas dos selos gratuitos. Atualmente o Tribunal continua a disponibilizar o selo Atualmente o Tribunal continua a disponibilizar o selo por R$ 0,10 (dez) centavos. (83)por R$ 0,10 (dez) centavos. (83)

Page 83: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

Selo digital vendido nos anos 2009, 2010, 2011 e 2012 Selo digital vendido nos anos 2009, 2010, 2011 e 2012 (até 16/07/12)(até 16/07/12)

2009 – vendidos = 901.7572009 – vendidos = 901.7572010 – vendidos = 889.1892010 – vendidos = 889.1892011 – vendidos = 1.311.7682011 – vendidos = 1.311.7682012 – vendidos = 5.191.865 2012 – vendidos = 5.191.865

Selos gratuitosSelos gratuitos nos anos 2009, 2010 , 2011 e 2012 nos anos 2009, 2010 , 2011 e 2012 (até 16/07/12)(até 16/07/12)

2009 – Gratuitos = 44.0502010 – Gratuitos = 72.5122011 – Gratuitos = 81.5682012 – Gratuitos = 106.977 (84)

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NOVOS PROJETOS PARA ESTA GESTÃO

Page 85: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• Desenvolver indicadores para auditoria virtual no Foro Extra.

• Desenvolver aplicativo para smartphones, tablets, permitindo a utilização dos sistemas judiciais e extrajudiais. (87)

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• Implantar o Selo Judicial Virtual.

• Preparar o GIF para trazer as informações de nascimentos e óbitos realizados nas serventias do Estado.

• Preparar o sistema GIF para trazer os atos (documentos) realizados nos Cartórios em formato digital.

• Expandir o sistema de penhora on-line para todo o estado de Mato Grosso. (86)

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• Tudo que está se operando jamais vai deixar de nos surpreender. Nossos modelos de hoje certamente serão pobres aproximações para os métodos do futuro. No entanto, o trabalho das próximas gerações seria impossível sem os nossos, assim como os nossos teriam sido impossíveis sem os trabalhos dos nossos colegas.

Page 88: A fiscalização judiciária como ato de orientação feita pelo Juízo competente referente à atividade notarial e de registro

• As práticas e as teorias a serem empregadas jamais serão a verdade final, elas vão sempre evoluir e

mudar, tornando-se progressivamente mais corretas e eficientes, sem chegar

nunca a um estado final de perfeição.

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• Novas situações inesperadas e imprevisíveis irão sempre desafiar nossa imaginação.

• Assim como os nossos antepassados,

estaremos buscando compreender o novo. E, a cada passo dessa busca sem fim, compreenderemos um pouco mais sobre os nosso papeis em sociedade.

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• Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos e devemos compartilhar do conhecimento e idéias para edificarmos e reforçarmos as estruturas de nossas instituições. É a persistência pelo fazer que devemos nos inspirar a criar.

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Eis em essência o que tenho para falar. Só quero, mais uma vez,

agradecer a gentileza do convite e compartilhar essas reflexões, com os senhores e

senhoras. Muito obrigado.