direito processual civil processo de execuÇÃo .a execução fundada em título extrajudicial será
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Direito Processual Civil
PROCESSO DE EXECUO
Prof. Giuliano Tamagno
Tutela executiva
Busca satisfao do direito
Competncia
Titulo judicial
Titulo extrajudicial
Ao executiva Princpios
Patrimonialidade
Efetividade
Menor onerosidade
Disponibilidade Condies
Legitimidade
Interesse de agir
Pressupostos do processo
executivo
Subjetivos (relacionado ao sujeito)
Competencia
Capacidade
Representao jurdica
Objetivos (relacionado com a forma)
Forma adequada
Citao vlida
Inexistncia de
Litispendencia
Coisa Julgada
Perempo
Pressupostos especficos
Obrigao
Lquida
Certa
Exigvel
Consubstanciada em ttulo executivo
Inadimplemento do devedor
Forma adequada
Art. 771. Este Livro regula o procedimento da execuo fundada em ttulo extrajudicial, e suas disposies aplicam-se, tambm, no que couber, aos procedimentos especiais de execuo, aos atos executivos realizados no procedimento de cumprimento de sentena, bem como aos efeitos de atos ou fatos processuais a que a lei atribuir fora executiva. Pargrafo nico. Aplicam-se subsidiariamente execuo as disposies do Livro I da Parte Especial. Art. 772. O juiz pode, em qualquer momento do processo: I - ordenar o comparecimento das partes; II - advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatrio dignidade da justia; III - determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneam informaes em geral relacionadas ao objeto da execuo, tais como documentos e dados que tenham em seu poder, assinando-lhes prazo razovel.
Art. 773. O juiz poder, de ofcio ou a requerimento, determinar as medidas necessrias ao cumprimento da ordem de entrega de documentos e dados. Pargrafo nico. Quando, em decorrncia do disposto neste artigo, o juzo receber dados sigilosos para os fins da execuo, o juiz adotar as medidas necessrias para assegurar a confidencialidade. Art. 774. Considera-se atentatria dignidade da justia a conduta comissiva ou omissiva do executado que: I - frauda a execuo; II - se ope maliciosamente execuo, empregando ardis e meios artificiosos; III - dificulta ou embaraa a realizao da penhora; IV - resiste injustificadamente s ordens judiciais; V - intimado, no indica ao juiz quais so e onde esto os bens sujeitos penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certido negativa de nus. Pargrafo nico. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixar multa em montante no superior a vinte por cento do valor atualizado do dbito em execuo, a qual ser revertida em proveito do exequente, exigvel nos prprios autos do processo, sem prejuzo de outras sanes de natureza processual ou material.
Art. 77. Alm de outros previstos neste Cdigo, so deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: .... IV - cumprir com exatido as decises jurisdicionais, de natureza provisria ou final, e no criar embaraos sua efetivao; ... VI - no praticar inovao ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso. 1o Nas hipteses dos incisos IV e VI, o juiz advertir qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poder ser punida como ato atentatrio dignidade da justia. 2o A violao ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatrio dignidade da justia, devendo o juiz, sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao responsvel multa de at vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. 3o No sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no 2o ser inscrita como dvida ativa da Unio ou do Estado aps o trnsito em julgado da deciso que a fixou, e sua execuo observar o procedimento da execuo fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97.
Art. 774. Considera-se atentatria dignidade da justia a conduta comissiva ou omissiva do executado que: I - frauda a execuo; II - se ope maliciosamente execuo, empregando ardis e meios artificiosos; III - dificulta ou embaraa a realizao da penhora; IV - resiste injustificadamente s ordens judiciais; V - intimado, no indica ao juiz quais so e onde esto os bens sujeitos penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certido negativa de nus. Pargrafo nico. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixar multa em montante no superior a vinte por cento do valor atualizado do dbito em execuo, a qual ser revertida em proveito do exequente, exigvel nos prprios autos do processo, sem prejuzo de outras sanes de natureza processual ou material.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execuo ou de apenas alguma medida executiva. Pargrafo nico. Na desistncia da execuo, observar-se- o seguinte: I - sero extintos a impugnao e os embargos que versarem apenas sobre questes processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorrios advocatcios; II - nos demais casos, a extino depender da concordncia do impugnante ou do embargante.
Art. 776. O exequente ressarcir ao executado os danos que este sofreu, quando a sentena, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigao que ensejou a execuo. Art. 777. A cobrana de multas ou de indenizaes decorrentes de litigncia de m-f ou de prtica de ato atentatrio dignidade da justia ser promovida nos prprios autos do processo.
DAS PARTES Art. 778. Pode promover a execuo forada o credor a quem a lei confere ttulo executivo. 1o Podem promover a execuo forada ou nela prosseguir, em sucesso ao exequente originrio: I - o Ministrio Pblico, nos casos previstos em lei; II - o esplio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do ttulo executivo; III - o cessionrio, quando o direito resultante do ttulo executivo lhe for transferido por ato entre vivos; IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogao legal ou convencional. 2o A sucesso prevista no 1o independe de consentimento do executado.
Art. 779. A execuo pode ser promovida contra: I - o devedor, reconhecido como tal no ttulo executivo; II - o esplio, os herdeiros ou os sucessores do devedor; III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigao resultante do ttulo executivo; IV - o fiador do dbito constante em ttulo extrajudicial; V - o responsvel titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do dbito; VI - o responsvel tributrio, assim definido em lei.
Art. 780. O exequente pode cumular vrias execues, ainda que fundadas em ttulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o mesmo juzo e idntico o procedimento.
Cumulao de execues (requisitos)
Identidade
Credor
Devedor Competncia
igual
Forma igual
DA COMPETNCIA Art. 781. A execuo fundada em ttulo extrajudicial ser processada perante o juzo competente, observando-se o seguinte: I - a execuo poder ser proposta no foro de domiclio do executado, de eleio constante do ttulo ou, ainda, de situao dos bens a ela sujeitos; II - tendo mais de um domiclio, o executado poder ser demandado no foro de qualquer deles; III - sendo incerto ou desconhecido o domiclio do executado, a execuo poder ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domiclio do exequente; IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domiclios, a execuo ser proposta no foro de qualquer deles, escolha do exequente; V - a execuo poder ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao ttulo, mesmo que nele no mais resida o executado.
Art. 782. No dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinar os atos executivos, e o oficial de justia os cumprir. 1o O oficial de justia poder cumprir os atos executivos determinados pelo juiz tambm nas comarcas contguas, de fcil comunicao, e nas que se situem na mesma regio metropolitana. 2o Sempre que, para efetivar a execuo, for necessrio o emprego de fora policial, o juiz a requisitar.
3o A requerimento da parte, o juiz pode determinar a incluso do nome do executado em cadastros de inadimplentes. 4o A inscrio ser cancelada imediatamente se for efetuado o pagamento, se for garantida a execuo ou se a execuo for extinta por qualquer outro motivo. 5o O disposto nos 3o e 4o aplica-se execuo definitiva de ttulo judicial.
DOS REQUISITOS NECESSRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUO Do Ttulo Executivo Art. 783. A execuo para cobrana de crdito fundar-se- sempre em ttulo de obrigao certa, lquida e exigvel.
50,00 Cinquenta reais
Carlos Zambeli Porto Alegre 01 de abril 17
Andr Vieira
DEVOLVIDO MOTIVO 11 SEM FUNDOS
Art. 784. So ttulos executivos extrajudiciais: I - a letra de cmbio, a nota promissria, a duplicata, a debnture e o cheque; II - a escritura pblica ou outro documento pblico assinado pelo devedor; III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; IV - o instrumento de transao referendado pelo Ministrio Pblico, pela Defensoria Pblica, pela Advocacia Pblica, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por cauo; VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; VII - o crdito decorrente de foro e laudmio; VIII - o crdito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imvel, bem como de encargos acessrios, tais como taxas e de