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A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão. Isso significa que uma dimensão constitutiva do acontecimento cristão é o fato de do acontecimento cristão é o fato de pertencer a uma comunidade concreta na qual podemos viver uma experiência permanente de discipulado e de comunhão com os sucessores dos Apóstolos e com o Papa (DA 156).

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Page 1: A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à ... Parte - Segundo Encontro Aparecida.pdf · A fé nos liberta do isolamento do eu, ... e de comunhão com os sucessores

A fé nos liberta do isolamento do eu,porque nos conduz à comunhão. Issosignifica que uma dimensão constitutivado acontecimentocristão é o fato dedo acontecimentocristão é o fato depertencer a uma comunidade concreta naqual podemos viver uma experiênciapermanente de discipulado e de comunhãocom os sucessores dos Apóstolos e comoPapa (DA156).

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A comunhão da Igreja se nutrecomo Pão da Palavra de Deus ecomo Pão do Corpo de Cristo.

A Eucaristia nos faz membrosdo mesmo Corpo (cf. 1Cor 10,17).

(DA 158)

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A Igreja, como “comunidadede amor” é chamada a refletir a

glória do amor de Deus, que é comu-nhão, e assimatrair as pessoas e os povospara Cristo.A Igreja cresce,não por proselitismo,masA Igreja cresce,não por proselitismo,mas“por ‘atração’, como Cristo ‘atrai tudo parasi’ com a força do seu amor”. A Igreja“atrai” quando vive emcomunhão, pois osdiscípulos de Jesus serão reconhecidos se seamaremuns aos outros como Ele nos amou(cf. Rm12,4-13; Jo 13,34). (DA159)

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Constatamos que emnossa Igrejaexistem numerosos católicos queexpressamsua fé e sua pertença deforma esporádica, especialmenteforma esporádica, especialmenteatravés da piedade a Jesus Cristo, àVirgem e da devoção aos santos.Convidamos esses a aprofundaremsuafé e a participaremmais plenamentena vida da Igreja (DA160).

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A diversidade de carismas,ministérios e serviços, abre o

horizonte para o exercício cotidianoda comunhão através da qual os dons doEspírito são colocados à disposição dosdemaisparaque circule a caridade(cf. 1demaisparaque circule a caridade(cf. 1Cor 12,4-12). De fato, cada batizado éportador de dons que deve desenvolver emunidade e complementaridade comosdons dos outros, a fimde formar o únicoCorpo de Cristo (DA162).

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No povo de Deus, “a comunhão e amissão estão profundamente unidas entresi... A comunhão é missionária e a missãoé para a comunhão”. Nas Igrejasé para a comunhão”. Nas Igrejasparticulares, todos os membros do povode Deus, segundo suas vocações especí-ficas, somos convocados à santidade nacomunhão e na missão (DA163).

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A DIOCESE, LUGARPRIVILEGIADO DA COMUNHÃOA vida em comunidade é essencial à

vocação cristã. O discipulado e a missão sempresupõema perten-ça a uma comuni-dade. Deus nãoquissalvar-nosquissalvar-nosisoladamente,mas formandoumPovo. Porisso, a experiên-cia de fé é semprevivida emumaIgreja Particular.

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pelo Bispo, é o primeiro espaço da comunhão e damissão. O Bispo deve estimular e conduzir umaação pastoral orgânica renovada e vigorosa(DA 169).

A Diocese, presidida

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A PARÓQUIA, COMUNIDADEDE COMUNIDADES

Entre as comunidades eclesiais, nas quaisvivem e se formamos discípulos e mis-sionáriosde JesusCristo, sobressaemassionáriosde JesusCristo, sobressaemasParóquias. São células vivas da Igreja e olugar privilegiado no qual a maioria dosfiéis tem uma experiência concreta deCristo. São chamadas a ser casas e escolasde comunhão (DA170).

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A renovação das paróquias no iníciodo terceiro milênio exige a reformula-ção de suas estruturas, para que seja

uma rede de comunidades e grupos, capazesde se articular conseguindo que seus membros sesintamrealmente discí-pulosemissionáriosdepulosemissionáriosdeJesus Cristo emcomu-nhão. Sua renovação exi-ge que se deixe iluminarde novo e sempre pelaPalavra viva e eficaz.

(DA 172)

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O número de católicos que chegamànossa celebração dominical é limitado;é imenso o número dos distanciados,assimcomo o númerodaquelesque nãoassimcomo o númerodaquelesque nãoconhecema Cristo. A renovação mis-sionária das paróquias se impõe, tanto naevangelização das grandes cidades comodo mundo rural de nosso Continente.

(DA 173)

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Particularmente no mundo urbano,é urgente a criação de novas estru-turas pastorais, visto que muitas

delas nasceramemoutras épocas para res-ponder às necessidades do meio rural. (DA173)

Os melhoresesforçosdas paróquiasnesteOs melhoresesforçosdas paróquiasnesteinício do terceiro milênio devemestar naconvocação e na formação de leigos missio-nários, recordando que o seu campo especí-fico de evangelização são os contextos ondea Igreja se faz presente somente por meiodeles. (DA174)

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Celebrando a Eucaristia e os demais sacramen-tos, a comunidade paroquial renova sua vida emCristo e se prepara para dar frutos permanentesde caridade, reconciliação e justiça. (cf. DA175)

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Bento XVI nos recorda que “o amor àeucaristia leva tambéma apreciar cadavez mais o Sacramento da Reconcilia-

ção”. Vivemos numa cultura marcada por forterelativismo e perda do sentido do pecado que nosleva a esquecer a necessidade dosacramento da Reconciliação parareceberdignamenteaEucaristia.receberdignamenteaEucaristia.Pedimos a nossos fiéis que valori-zemesse presente maravilhoso deDeus e se aproximemdele para re-novar a graça batismal e viver, commaior autenticidade, o chamado deJesus a seremseus discípulos emissionários (DA177).

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Cada paróquia deve chegar a concreti-zar emsinais solidários seu compro-misso social nos diversos meios em

que se move, comtoda “a imaginação dacaridade”. Toda autêntica missão unifica apreocupação pela di-mensãotranscenden-mensãotranscenden-te do ser humano epor suas necessida-des concretas, “paraque todos tenhamvida plena”.

(DA 176)

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PEQUENAS COMUNIDADES

Puebla constatou que as pequenascomunidades, sobretudo as comunidadeseclesiais de base, permitiramao povochegar a um conhecimentomaior dachegar a um conhecimentomaior daPalavra de Deus, ao compromisso socialemnome do Evangelho, ao surgimento denovos serviços leigos e à educação da fédos adultos. (DA178)

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Como resposta às exigências daevangelização, junto comascomunidades eclesiais de base,

existemoutras formas válidas de peque-nas comunidades, inclusive redes de comu-nidades, de movimentos, grupos de vida, deoraçãoe reflexãodapalavradeDeus. Todasoraçãoe reflexãodapalavradeDeus. Todasas comunidades e grupos eclesiais darãofruto na medida emque a Eucaristia for ocentro de sua vida e a Palavra de Deus for ofarol de seu caminho e de sua atuação naúnica Igreja de Cristo. (DA180)

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VOCAÇÕES ESPECÍFICASCOM IGUAL DIGNIDADE

A condição do discípulo brota de JesusCristo como de sua fonte, pela fé e pelobatismo, e crescena Igreja, comunidadebatismo, e crescena Igreja, comunidadeonde todos os seus membros adquiremigual dignidade e participamde diversosministérios e carismas, vivendo, emsuaforma própria e específica, a santidadebatismal a serviço do Reino de Deus. (184)

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No fiel cumprimento de sua vocaçãobatismal, o discípulo deve levar emconsideração os desafios que o

mundo de hoje apresenta à Igreja de Jesus,entre outros: o êxodo de fiéis para seitas e outrosgrupos religiosos; as correntes culturais contrá-riasa Cristoe à Igreja; a desmotivaçãodesacer-riasa Cristoe à Igreja; a desmotivaçãodesacer-dotes emmuitos lugares; a mudança de paradig-mas culturais; o fenômeno da globalização e asecularização; os graves problemas de violência,pobreza e injustiça; a crescente cultura da morteque afeta a vida emtodas as suas formas. (185)

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OS BISPOS, DISCÍPULOS MISSIONÁ-RIOS DE JESUS SUMO SACERDOTE

Os bispos, como sucessores dos apósto-los, junto como Sumo Pontífice e sob suaautoridade, comfé e esperança aceitamos avocação de serviraoPovodeDeus,aoPovodeDeus,conforme o cora-ção de CristoBomPastor. So-mos chamados aser mestres dafé. (186-187)