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EDITORIAL · PAG 2 Guarde seu Coração MATÉRIA DE CAPA · PAG 6 ENTREVISTA · PAG 13 A Farpa na Mente Colin Murray Parkes A Dor da Morte ANO 12 . Nº 129 . NOVEMBRO 2009 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Edição de novembro - 2009

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Page 1: A farpa na mente

EDITORIAL · PAG 2Guarde seu Coração

MATÉRIA DE CAPA · PAG 6 ENTREVISTA · PAG 13A Farpa na Mente Colin Murray Parkes

A Dor da Morte

ANO 12 . Nº 129 . NOVEMBRO 2009DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Quem está em um lugar onde há boa vizinhança, bom policiamento, nenhum criminoso nas redonde-zas, em uma casa segura, podendo sair e entrar a qualquer hora sem qualquer temor, dizemos que essa pessoa está guardada. Puxa vida! Uma situação assim parece utopia em nossos dias, mas vale como ilustração. Porém, se alguém está em um presídio, dentro de uma cela com criminosos perigosos e sem poder sair, dizemos que essa pessoa está encarcerada. É dentro dessa perspectiva que quero refletir sobre a situação de um coração guardado e um coração encarcerado. Todos procuram guardar e proteger as coisas que são mais caras. Ninguém deixa um carro novo, que acabou de comprar, com as janelas abertas, a chave na ignição e estacionado em uma região na qual transitam marginais. Aqueles que possuem joias não as deixam em exposição em qualquer local, mas as guardam em lugares considerados seguros. De alguma maneira todos têm coisas que consideram de grande valor e procuram guardá-las bem. No entanto, nem todos cuidam do que a Bíblia orienta a preservar acima das outras coisas, isto é, o coração. Em agosto de 2001, Patricia Abravanel, filha do empresário Silvio Santos, foi sequestrada e posterior-mente liberta. Porém, depois de voltar para dentro da sua casa foi aprisionada novamente pelo sequestrador. Ou seja, a casa que não foi bem protegida virou o lugar de um novo cárcere. Às vezes, o coração é um espaço desprotegido, e permite que coisas indevidas entrem nele. Se o coração não for guardado, ele pode ser encar-cerado. Olhemos para o nosso coração e verifiquemos se ele tem sido devidamente guardado. Será que ele não tem sido residência de coisas que o aprisionam, coisas como ódio, rancor, vingança, inveja, ganância, frustrações, e imoralidades? Pois é! O que está dentro dele, em algum momento vai sair e dar o rumo para a nossa vida e, se coisas como essas derem o rumo, não estaremos bem em nosso futuro. Diante disso surge uma pergunta: Como guardar o coração? O salmista dizia: “Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra Ti.” (Sl 119. 11). O espaço do coração nunca fica vazio, alguma coisa sempre o ocupará. Sigamos o exemplo do salmista e ocupemos nosso coração com a Palavra de Deus, leiamos os evangelhos e aprendamos com a

maneira de viver do Senhor Jesus. Verifiquemos as epístolas e apliquemos os princípios para uma vida piedosa. Olhemos para os salmos e vejamos como a nossa humanidade pode ser expressa diante do Criador. Prestemos atenção nos provérbios e agreguemos sabedoria para a nossa vida. Quando nos referimos ao coração em um sentido literal, falamos de um músculo que bom-beia sangue para todo o nosso corpo, e se ele parar, a vida para. Contudo, o coração é usado tanto nas Escrituras como na literatura poética, como lugar de habitação dos nossos sentimentos e pensamen-tos, ou seja, a nossa mente. O apóstolo Paulo disse: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Fp 4. 8). Essas e outras passagens das Escrituras nos motivam a guarda do coração. Mas o que fazer quando o coração já está cativo por coisas prejudiciais? O profeta Isaías pre-disse acerca de Jesus dizendo que Ele iria cuidar daqueles que estivessem com o coração quebran-tado, que anunciaria liberdade aos cativos e libertação aos que estivessem em trevas (Is 61.1). Ninguém além de Cristo tem poder para fazer uma completa obra de libertação das cadeias que prendem o coração. Quando alguém abre a porta do seu coração para a entrada de Jesus Cris-to, o libertador por excelência, o cativeiro se desfaz. Daí para frente é manter o coração ocupado e guardado com as coisas de Deus, assim ninguém e nada poderá fazê-lo cativo novamente.

Silas ZdrojewskiCopastor da Primeira IEQ

“AcimA de tudo, guArde o seu corAção, pois dele depende todA A suA vidA” (pv 4. 23).

Redação e CorrespondênciaMinistério de Comunicação e DivulgaçãoR. Alberto Folloni, 143 . Juvevê 80530-300Tel 41 3252.7215www.primeiraieq.com.br

Jornal Voz de Esperanç[email protected]

Diretor PresidenteRev. Eduardo Zdrojewski

Comunicação e MarketingFernando Henrique F. Klinger

Arte, Diagramação eEmerson Rassolim Batista

Projeto GráficoEmerson Rassolim Batista

CapaEmerson Rassolim Batista

Colaboradores João Tarcísio Regert . Lois Broughton Patrícia Locatelli . Julio C. PoncianoRosangela Ferreira . Cristiane D. Bento Roberto Bueno da Costa . Silas ZdrojewskiLuiz F. Pianowski . Silvio Faustini

Jornalista ResponsávelCarlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)

FotografiasDiversos

CTP e ImpressãoGigapress Gráfica Editora | 3023.6050

Tiragem22.000 exemplares

guArde o seu corAção...

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Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Quando, esgotado, chegou a uma construção velha, desmoro-nando, sem janelas e sem teto. Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol.Olhando ao redor, viu uma velha bomba d’água, bem enferruja-da. Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear, bombear, bombear sem parar.Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado, para trás. Então notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Limpou-a, remo-vendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia: “Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando nela toda a água desta garrafa. Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez, antes de partir, para o próximo viajante”.O homem olhou bem e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcio-nasse, morreria de sede.Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca? Que fazer? Ou beber a água da garrafa e desprezar a mensagem?

Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear. A bomba pôs-se a ranger e chiar, mas nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água, depois um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância!Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante. Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante, acrescentando uma pequena nota: “Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta”.Moral da história: Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto, pois este demandará um enorme investimento de tem-po, recursos, preparo e conhecimento. Quantos ficam parados, satisfazendo-se com pequenos resultados, quando poderiam conquistar significativas vitórias.E você? O que falta para despejar esta garrafa de água que você guarda, e conseguir água fresca em abundância, de uma nova fonte?

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pensAmentos de c.s. lewis

“Deus certamente não estava fazendo uma expe-riência com minha fé nem com meu amor para provar sua qualidade. Ele já os conhecia muito bem. Eu é que não. Nesse julgamento, ele nos faz ocupar o banco dos réus, o banco das testemunhas e o assento do juiz de uma só vez. Ele sempre soube que meu templo era um castelo de cartas. A única forma de fazer-me compreender o fato foi colocá-lo abaixo”.

“Deus sussurra em nossos ouvidos por meio de nosso prazer, fala-nos mediante nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nossa dor; este é seu megafone para despertar o homem surdo”.

“Mera mudança não é crescimento. Crescimento é a síntese de mudança e continuidade, e onde não há continuida-de não há crescimento”.

“Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta Terra pode satisfazer. A única explicação lógica é que eu

fui feito para outro mundo”.

“Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle so-bre nós, mais autênticos nos tornamos, pois foi Ele quem nos fez”.

“Ele inventou todas as diferentes pessoas que eu e você tencionávamos ser (…) É quando me viro para Cristo e me rendo à Sua personalidade que pela primeira vez começo a ter minha própria e real personalidade”.

“E a verdade é que Deus revela muito mais sobre si mesmo a determinadas pessoas do que a outras, não porque te-nha os seus “favoritos”, mas porque lhe é impossível mostrar-se a alguém cuja mente e caráter lhe sejam inteiramente adversos”.

“Deus sussurra a nós na saúde e prosperidade, mas, sendo maus ouvintes, deixamos de ouvir a voz de Deus. Então Ele gira o botão do amplificador por meio do sofrimento. Aí então ouvimos o ribombar de Sua voz”.

C.S. Lewis, escritor, nascido na Irlanda. Converteu-se do ateísmo ao cristianismo no início da década de 30.

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8º Encontro de Potencial

De 25 a 27 de setembro aconteceu na Chácara Es-perança o 8º Encontro de Potencial da Primeira IEQ. Sob o tema “Com meu Deus posso saltar muralhas” (Salmo 18.29), o evento contou com 203 participantes de diversas cidades como Barreiros, Campinas, Florianópolis, Joinville e Curitiba. O

encontro contou ainda com a participação do laboratório Thoro, da Cooperativa dos Produtores de Campo Largo e dos profissio-nais Lorena e Adam, cabeleireiros no Potencial Fashion. Cultos, louvor, adoração, dança, desfiles e brincadeiras fizeram desses dias momentos agradáveis de edificação e comunhão.

Dia Nacional do Surdo

No dia 26 de setembro o Ministério de Surdos da Primeira IEQ reuniu seus integrantes na Chácara Esperança para celebrar o Dia Nacional do Surdo. A proposta do encontro teve como tema o clamor pelos Surdos no mundo. No período da

manhã houve louvor, intercessão específica e uma palavra do pastor Eduardo Zdrojewski. A tarde foi reservada para comu-nhão e para uma animada gincana.

Debutantes 2009

No dia 17 de outubro a Primeira IEQ realizou o Cul-to de Debutantes. Participaram desse culto de Ação de Graças 16 jovens que em 2009 completaram 15 anos. O programa constou de homenagens, dança, música e uma coreogra-

fia apresentada pelas próprias debutantes. O pastor Eduardo Zdrojewski trouxe uma reflexão bíblica aos presentes. Foi uma noite de festa com a presença dos pais, amigos e familiares, que juntos agradeceram a Deus pela vida das debutantes.

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mexe com as pes-soas. Parece consenso que a música, por exemplo, exerce um poder especial sobre os sentimentos. Ao assistir uma ópe-ra de Verdi, de Puccini ou de Wagner, toda uma plateia pode ir às lágrimas. Porém, as artes do som não são as úni-cas capazes de tal façanha. Desde tempos antigos o teatro comove a humanidade, tanto que os dramas de Sófocles, Marlowe e Shakespeare são executados até hoje. As artes plásticas também não devem ser esquecidas. É difícil não se impressionar com as obras de Leonardo, Michelangelo, Picasso, Munch, Renoir ou Salvador Dali. Nas livrarias e bibliotecas de todo o mundo, encontramos os aficionados pela literatura. Os romances de Machado de Assis, Proust ou Tolkien são capazes de prender um leitor por horas a fio. Há aqueles que são fascinados pela dança, em cujas memórias vivem os lega-dos de Vaganova e de Cecchetti. Se a filosofia pode ser considerada sinônimo de arte, então, é justo mencionar ainda os que passam a vida inteira lendo Platão, Agostinho, Kantt ou Nietzsche. Alguns definem a arte como o produto da criação humana. Não apenas admiramos aqueles que se empenham na perícia artística, mas também todos temos uma inclinação natural para criar. Criamos porque fomos formados à imagem e semelhança do Criador. Criar é, por excelência, uma forma de adorar o Verbo do Universo, Deus, por Quem tudo foi feito e em Quem todas as coisas subsistem. Contudo, as obras que mais nos roubam o fôlego não são aquelas arquitetadas pelos homens. Seja na dança cósmica das estrelas e galáxias ou na mágica atuação das partículas subatômicas, seja no movimento harmônico das forças geológicas ou nos acordes dos ecossis-temas, seja na complexidade inescrutável da mente humana ou na simplicidade inexplicável do desabrochar de uma rosa, em tudo contemplamos a beleza e a bondade de Deus. Dizem que todo artista possui uma obra-prima. Assim, com o Grande Artista, não poderia ser diferente. Seu espetáculo principal destaca-se à parte de todos os outros. Nele, o palco é substituído por um monte horrendo em forma de caveira, ador-nado de poeira e localizado nos lugares de exílio. Os holofotes, por sua vez, são trocados pela luz de um sol triste que se recusa a brilhar. Como objeto de cenário, figura uma cruz vulgar, trabalhada grosseiramente com a mais vergonhosa e mal-dita das madeiras. Os figurantes, personificação do escárnio, são contratados de um público sanguinário e animalesco. O papel principal, assumido pelo próprio Dramaturgo, é feito por um galã em Quem não se vê formosura alguma (Isaías 53.2b). Sua maquiagem, composta de suor, sujeira e sangue, acompanha o figurino que coroa a cabeça do Rei com espinhos cruéis. E, no suplício do Filho Amado de Deus, deparamo-nos com o clímax da peça chamada “Amor”. Entretanto, ao terceiro dia, em um final vitorioso e inesperado, a ressurreição do Filho do Homem, encontramos a esperança de nos-sa própria ressurreição. Nessa fé, descobrimo-nos instrumentos do Grande Maestro, e a vaidade de nossas falsas criações é reconverti-da na glória da Verdadeira Sinfonia, para a qual as cortinas não se fecham, e os aplausos duram eternamente.

Leandro ZateskoPrimeira IEQ

A PEÇA CHAMADA

“AMOR”

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Imagine que você está em uma aventura radical no deserto e num relance arqueológico encontra uma lâmpada – das antigas, não dessas fluorescentes

que prometem economizar energia e salvar o planeta. Você es-frega a lâmpada e magicamente uma fumaça carrega para fora um gênio que lhe diz: “Seu desejo é para mim uma ordem”! Seria muito bacana ter um gênio que tornasse, instan-taneamente, nossos desejos uma realidade. O problema é que existe uma ressalva desapontadora: infelizmente a lâmpada já foi achada por Aladim e tudo não passa de uma bela história guardada entre as capas de um livro. Independente disso, o desejo permanece. Existe algo em nossa mente que nos incita a querer e possuir as coisas des-se mundo. Certamente você já passou pela experiência de se sentir alguém só porque adquiriu uma roupa com uma etiqueta que foi logo reconhecida e elogiada pelos seus colegas. E por que isso acontece? Porque a posse do objeto de desejo nos fixa nesse mundo. Produz um significado para a nossa existência. A questão é que não só atribuímos valores significa-tivos às coisas, mas também as coisas nos transmitem signifi-cados. E nesse circuito infinito de trocas descartáveis permane-cemos eternamente prisioneiros dos nossos próprios desejos. E essa força produzida pelo sujeito que deseja a feli-cidade mantém a sustentabilidade de uma existência comum. Parece complicado entender, mas é simples e pode ser ilustrada em uma metáfora: Como uma criança, absolutamente todos nós estamos sendo amamentados por um único peito. Uma mãe matriz. Como uma mãe generosa, provê nosso ego com o seu leite. O leite é uma substância genérica, mas seu sabor é mais ou menos intenso, dependendo do tamanho da nossa fome, ou seja, do tamanho do nosso desejo. Seu efeito é globalizador e ilusório, porque sem fome paramos de choramingar, mas per-manecermos prisioneiros dessa ilusão, da aparência de bem-estar e aconchego, e assim, sossegamos e nos conformamos. Vou lhe contar um segredo para entender essa peque-na metáfora: “choramingar” é o mesmo que pensar! A ilusão é que participamos do enredo de uma utopia! Porém, quando pen-samos, quando buscamos conhecimento, sentimos uma espécie de vertigem, porque somos desconectados desse peito materno matriz. Realmente começamos a incomodar a vizinhança com o nosso choro. Mais significativo é o efeito desse desencantamen-to em nós. Tomamos consciência que existimos em um mundo de distopia, onde, na melhor das hipóteses, o mundo que tanto amamos é uma prisão ao ar livre, algo a ser temido e mantido à distância. Chegamos a cogitar que a ignorância neste sentido é uma dádiva, e que o melhor seria ter permanecido inconsciente. Durante aproximadamente 700 anos do período his-tórico denominado Idade Média, no qual a igreja se expressou ao mundo como a Igreja Universal e Apostólica (de Roma ou Constantinopla), período em que não havia distinção clara en-tre Estado e Igreja, o mundo experimentou seu maior blecaute existencial. Esse período é conhecido literalmente como a Idade das Trevas, porque a mente das pessoas estava dominada pelo medo da morte, do inferno, do purgatório, do Diabo, e até mes-mo, medo de Deus, pronto a castigar os infiéis e os hereges que ousavam pensar outra coisa. A humanidade tornou-se pobre, do-ente e desigual. Entretanto, uma ideia começou a germinar na mente de pessoas que ousaram pensar. Algumas dessas pessoas escre-veram teses intensas. Embora estivessem em diferentes nações, a ideia partia de uma única premissa: a justificação pela fé, isto é,

o Reino dos Céus é Grátis! A mensagem era: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). Parece pouco, mas muitas pessoas deram suas vidas por ela, e, essa ideia mudou a história do mundo: é a História do Renascimento, tanto religioso quanto intelectual. Desligar-se é renascer. Os cristãos gerados neste perí-odo conhecido como A Reforma, literalmente declaravam: “Não somos desse mundo”! Eles receberam o beijo da Vida, um fôlego que produz conhecimento e, consequentemente, liberdade. Eles experimentaram o que Jesus havia declarado a Nicodemos, um sacerdote materialista, que vivia sob a dominação religiosa dos fariseus de sua época. Disse-lhe Jesus: “Em verdade, em ver-dade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Este texto traz uma bela imagem do renascimento de um homem totalmente cego pela ilusão da religiosidade. Renascer, neste contexto, como refletimos até aqui, está intrinsecamente relacionado à desconexão com os valores do mundo atual. Não interprete isso como uma coisa temporal, pois o mundo será o mesmo em qualquer tempo da história humana porque sua matéria prima é feita do mesmo e único material, nosso indomável desejo, que por sua vez está relacio-nado com o livre-arbítrio que atormenta nossas escolhas. A diferença é que, se no passado a dominação se ex-pressou pela religiosidade, hoje ela se expressa pela tecnologia. Vivemos numa sociedade tecnológica que compartilha de uma realidade virtual criada pelas maquininhas que nos ajudam a viver melhor. Elas nos oferecem a ilusão coletiva que oculta a nossa escravidão à uma força bem maior do que nossas escolhas individuais. Elas nos mantêm dóceis e indefesos perante nosso captor, o mercado. O alicerce eletrônico que sustenta a cultu-ra na sociedade moderna permite aos seus membros um único modo de pensar, mediado por uma caixa brilhante, uma TV ou o monitor do seu computador. Ela conecta todos os cérebros simultaneamente em um bloco de valores que dão sentido e significado a esse modo passivo de existir. Diante de tudo isso, a lição bíblica de Paulo: “...Vejo, nos meus membros outra lei, que guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro do pecado que está em meus membros...” não se perde no tempo. Trata-se de um espinho na carne de um homem que quer se libertar das amarras que o escraviza. A conclusão não poderia ser outra: “...Não vos con-formeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...” (Rm 12.2). Esta lição está por todo o livro de Romanos. É por isso que uma conversão genuína é tão perturba-dora, porque envolve a habilidade de transitar entre estes dois mundos, e mais que isso, ser até mesmo rejeitado pelo primeiro. Parece contraditório ouvir de Paulo, um homem de tamanha envergadura intelectual, a seguinte sentença: “...Ne-nhum de nós vive para si ou morre para si...”. Existe aí um mis-tério, mas também uma tentativa de nos fazer acordar, e é tam-bém um convite para vivenciar uma farpa na mente, uma vida inconformada. Por isso, se você não estiver disposto a renunciar ao conformismo, melhor mesmo é permanecer na ignorância e desprezar todos os chamados que, ao longo da vida, você certa-mente receberá. Talvez este seja um deles.

Júlio Cesar Ponciano, Cientista Social, Mestre em Antropologia

Comunicação - Primeira IEQ

A FARPA NA MENTE

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Você conhece essa palavra bullying? O termo bullying abrange todas as formas agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem com ou sem motivos, adotadas por alguns estudantes contra outros. Algumas ações presentes no bullying são: colocar apelidos que ferem; ofender; gozar; humilhar; empurrar; ignorar; amedrontar; agredir; dominar; isolar; ferir; roubar; quebrar pertences; excluir e bater. Algumas pessoas zombam da maneira de ser do outro, por usar óculos ou aparelho, por ser gordo ou magro, por ser alto ou baixo etc. Basta ser diferente.

O que fazer diante de tudo isso? Ore, peça a Deus que lhe proteja de todo mal. Deus tudo vê, sabe de tudo e nada escapa ao Seu controle. Se você tem Jesus como seu Salvador, confie nEle e saiba que Deus transforma as coisas ruins em coisas boas para sua vida. Mesmo que um colega lhe faça o mal, não pense em vingança, continue fazendo o

bem. Nunca desista de ser uma pessoa justa, honesta e bondosa, apesar do que os outros fazem com você. “O que o homem semear isso também colherá” (Gálatas 6.7). Não se cale! Procure um adulto em que você confie e compartilhe com ele caso esteja sofrendo algum tipo de agressão ou perseguição. Se você não passa por isso, mas vê pessoas sofrendo, também procure

ajuda com alguém de sua confiança, porém, se você tem sido o agressor, se arrependa, peça perdão a Deus e mude seu comportamento.Não esqueça amiguinho, aqueles que não obedecem a Deus são infelizes! Não compensa ser um menino(a) “esperto(a)” que passa os outros para trás, que briga e é valentão. A consequência é certa, mesmo que pa-

reça demorar. Diga não ao bullying!Pastora Rosangela Ferreira

Ministério de Crianças - Primeira IEQ

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Relacione os símbolos às letras correspondentes e descubra uma preciosa orientação que a Palavra de Deus nos dá. Lembre-se que quando obedecemos ao que a Bíblia ensina somos abençoados.

Ingredientes10 fatias de pão de fôrma sem casca1 batata cozida sem casca1 xícara (chá) de requeijão cremoso1 lata de creme de leite2 xícaras (chá) de leite2 ovosSal a gostoMargarina para untar

Recheio2 colheres (sopa) de azeite

TORTA HOT DOG1 cebola picada4 tomates picadosSal e pimenta-do-reino a gosto10 salsichas em rodelas1 colher (sopa) de salsa picadaBatata palha a gosto para acompanhar

Modo de PreparoEm uma fôrma retangular de 22cm x 32cm untado, cubra o fundo e as laterais com as fatias de pão. No liquidificador, bata a batata, o requeijão, o creme de leite, o leite, os ovos, o sal, despeje sobre as fatias de pão e reserve. Em uma panela, coloque o azeite, a cebola, o tomate, o sal e a pimenta e deixe refogar, em fofo médio, mexendo de vez em quando, por 10 minutos. Retire do fogo e bata no liquidficador. Volte à panela e acrescente as salsichas e a salsa. Misture bem e deixe ferver. Retire do fogo e espalhe sobre as fatias de pão. Leve ao forno médio, pré-aquecido por 30 minutos, ou até que esteja assado. Retire do forno. Sirva com mostarda e ketchup acompanhada com a batata palha a gosto.

Fonte: guiadereceitas.uol.com.br

FAÇAM AOS OUTROS A MESMA COISA QUE QUEREM QUE OS OUTROS FAÇAM A VOCÊS (Lc 6.31).

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Com o horário estabelecido desde o dia 18 de outubro, os relógios foram adiantados em uma hora e muita gente se preocupou com aquela horinha que perdeu. Essa mudança não significa apenas ter menos tempo para aproveitar a noite. O corpo realmente de-mora um pouquinho para se adaptar. O relógio interno, acostumado com o dia de 24 horas, estranha quando ele tem apenas 23. Isso porque o organismo tem um relógio bio-lógico natural e, com a rotina, se acostuma a acordar na-turalmente ou se preparar para dormir em determinado momento do dia. Quando o horário de verão chega, uma hora dessa rotina é “deslocada” e o organismo demora um pouco a perceber. “O horário de verão mexe com o relógio do nosso organismo, o que chamamos de ritmo circadiano. Com isso, é muito comum o indivíduo ter maior irritabili-dade, cansaço e, em alguns casos, até mesmo insônia”, explica Roberto Cairalla, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês de Itatiba. Na verdade, essa “horinha” a menos não acar-reta maiores problemas ao corpo. “Em mais ou menos uma semana ele já se adapta. Uma hora é pouco para o corpo sentir alguma diferença que traga grandes danos”, esclarece o especialista. O problema seria maior se a alteração também fosse. Quando isso acontece - o famoso “jet lag”, comum em viagens com destinos de fusos diferentes, o organis-mo fica “louco” e até os hormônios se alteram. Infelizmente, não há uma receita ideal para que o corpo possa se adaptar rapidamente ao novo ho-rário. “Ter uma alimentação mais leve e fazer exercícios físicos com certeza ajuda, mas ainda assim o corpo sofre com as alterações. Não há uma formula mágica”, enfati-za Roberto, que também é cardiologista. O jeito é esperar o corpo se adaptar sem perder o pique.

Para saber mais O horário de verão tem início no terceiro do-mingo de outubro e termina no segundo domingo de fe-vereiro, exceto quando esse dia cai no Carnaval. Quando isso acontece, prolonga-se o horário por mais uma sema-na, tendo seu término no terceiro domingo de fevereiro; Ele só abrange a região Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Isso porque as regiões próximas à linha do Equador sofrem mudanças bem sutis na incidência do sol, então não teria porque se adaptarem ao horário, criado para economizar energia. O governo federal estima que a economia de energia chegará a 5% nos horários de pico de consumo. As regiões que não acompanham o horário de verão sofrem apenas com as programações da televisão, que costumam adaptar o seu horário para igualar com o horário de Brasília.

Por Tissiane Vicentin (MBPress)vilamulher.terra.com.br

RELÓGIO CORPO HORÁRIO VERÃO

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Nesse diálogo equilibrado teremos a oportunidade de defender ou justificar nossas atitudes e apresentar nossas objeções.Nossos problemas podem parecer difíceis se tentarmos resol-vê-los sozinhos. Há coisas que não mudam de um dia para o outro; tampouco podemos corrigir algo se desconhecemos o que desagrada a outra pessoa.Todos nossos impasses têm solução e os desgastes emocionais podem ser aliviados quando contamos com a disposição e o comprometimento do nosso cônjuge para eliminar tudo aquilo que traz desequilíbrio no convívio. Entretanto, se uma possível desavença de opinião nos parece um obstáculo, maiores serão os desafios se – por medo ou insegurança – optarmos pelo si-lêncio.Todos esses aprendizados e conquistas permitem ao casal se conhecer melhor para, juntos, alcançar seus propósitos. Uma boa conversa pode ser crucial para restabelecer a retomada do bom convívio, pois a partir dos argumentos apresentados pela pessoa com quem nos relacionamos, novas estratégias poderão ser traçadas em comum acordo para equacionar uma situação delicada. Infelizmente, há pessoas que preferem re-cuar diante da necessidade de confrontar seus pontos de vista. Tentar se acomodar dentro de uma situação inaceitável poderá ser um engano, induzindo o outro a pensar que tudo está bem.

Particularmente, considero importante não nos con-formarmos com aquilo que nos desagrada no relacio-namento, pois o nosso cônjuge precisa saber daquilo que trazemos como preocupações, assim como dos desejos e prioridades acalentados em nosso coração.Muitas vezes, podemos conversar sobre muitas ou-tras coisas, mas não sobre aquelas situações que passam pelos anseios de nossa alma.Abrir-se ao diálogo é o caminho que levará muitos

casais ao sucesso de uma vida conjugal assu-mida em comum, sem, no entanto, perder o

entusiasmo.Deixar as coisas como estão, para des-

cobrir aonde vão chegar, poderá ter um desfecho contrário ao que ha-

víamos previsto para o tão so-nhado convívio a dois.

Dado Mourawww.dadomoura.com

A habilidade em saber expressar uma ideia, de maneira clara, elimina qualquer possibilidade de um mal-enten-dido. Quando algo não está progredindo, a melhor saída

é o diálogo. Não há como duvidar da eficácia de uma conversa franca para estabelecer um bom nível dentro do relacionamen-to, necessidade que, além de fortalecer nossos objetivos, facili-ta a realização do propósito comum.Na vida conjugal, as coisas que nos fazem investir em mudan-ças são aquelas que sabemos que vão ao encontro dos anseios de nosso cônjuge. Muitos casais, às vezes, conversam sobre tudo o que diz respeito à casa, aos filhos, entre outras coisas; contudo, falar das necessidades íntimas é que permite mostrar quem realmente somos.Se percebermos uma infiltração no alicerce de uma casa e não tomarmos nenhuma providência, em breve, este imóvel estará com suas estruturas comprometidas. Da mesma maneira, no convívio a dois, é preciso falar daquilo que está nos consumin-do por dentro. Mas, comentar sobre aquilo que não nos agrada nem sempre é fácil, pois na necessidade de esclarecer nosso ponto de vista, naturalmente teremos de confrontar opiniões.Dentro das exigências do relacionamento, está também o com-promisso em conhecer e acolher o nosso cônjuge e sua opinião sobre aquilo que achamos provocar seu descontentamento.

diálogo...diálogo, ato crucial para o casamento

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Deus e a CiênciaSomente pessoas sem cultura ainda creem nessa história de que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhe-cer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre isso. - É mesmo? - perguntou o velho cristão - E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia? - Bem, respondeu o universitário, eu vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio. O senhor então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó, e deu seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito abaixou a cabeça, e saiu cabisbaixo. O cartão dizia: “Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris”. Isso aconte-ceu em 1892.

Na França, um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que, compenetrado, lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava de uma Bíblia. Sem mui-ta cerimônia o jovem interrompeu a leitura do idoso e perguntou: - O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices? - Sim, disse o senhor, mas não é um livro de cren-dices, é a Palavra de Deus. Estou errado? Com uma risadinha o jovem respondeu: - Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Geral. E veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de cem anos, fez o favor de mostrar a miopia da religião.

Muitos que pensam que há uma contradição entre ci-ência e fé definem a fé como sendo “crença inquestionável” ou “crença sem evidência”. Isto pinta a fé como sendo cega, às vezes crendo mesmo em algo quando existe evidência para mostrar que esta crença é errada. Tal fé dizem ser “comum em contextos religiosos”. Isto pode descrever a fé de alguns, mas é este o quadro da fé que nos é dado na Bíblia? De modo nenhum; de fato, tal visão da fé escapa da verdade seriamente. Na Bíblia, a fé pode ser definida como completa con-fiança, confidência ou segurança. “Crença” é, talvez, uma das melhores palavras para descrever a fé. Ela vai além de simples-mente crer em alguma coisa. Muitos creem em coisas, mas não querem pôr sua confiança em suas crenças. Isto não é fé. A ver-dadeira fé é atingida quando as pessoas sabem no que creem, porque crêem nisso, e são devotados a agir por suas crenças. Tia-go 2.14-26 mostra que tal ação é necessária de modo a exercer a fé que agrada a Deus. Quando a verdadeira fé existe, ela per-manece como o embasamento para a esperança, e dá os meios pelos quais podemos ser agradáveis a Deus (Hebreus 11.1,6). É um conceito enganoso pensar que toda fé seja des-provida de evidência. A fé não exige que sejamos uma testemu-nha ocular de tudo o que é acreditado, mas deverá se apoiar so-bre evidência adequada. Por exemplo, acredito que minha mãe seja realmente minha mãe física. Eu não verifiquei isto cientifica-mente, mas a evidência é tal que não seria razoável eu pensar de outro modo. Há testemunhas oculares e documentos como evidência. Agora, eu confio que isto seja verdade, mas não é fé cega de modo nenhum. Eu também tenho fé em minha esposa. Eu confio que quando ela promete fazer alguma coisa, ela o fará. Eu não testemunhei tudo o que ela sempre tem feito, mas seu registro é tal que eu deverei ter fé nela. Isto não é crença sem evi-dência, mas tampouco eu posso verificar cientificamente esta fé. Quando se trata de fé em Deus como Criador, acredi-

tamos que a evidência é tal que garante a resposta de fé, ainda que não possamos cientificamente provar tudo sobre Deus. Na Bíblia, muitos exemplos mostram um apelo à evidência de modo a confirmar uma declaração e promover fé. Leia João 10.37-38 e Mateus 11.2-5. O próprio Jesus apelou para o que poderia ser visto e ouvido. Ninguém estava pedindo a outros que acreditas-sem sem evidência. A fé bíblica não é ingênua. A ciência em si é baseada em certas pressuposições, tais como a realidade da verdade, a capacidade da mente hu-mana de perceber adequadamente o mundo e a ideia de que os números e a linguagem têm significado verdadeiro. Estas coisas não podem ser comprovadas cientificamente, por isso um certo grau de fé precisa ser exercido. A fé é uma parte essencial da vida diária. Confiamos em que as coisas operarão normalmente, e passamos o dia com tal confiança. Contudo, raramente pensamos nela nestes termos. Pense nisso. Quando comemos uma refeição, não confiamos na-queles que a prepararam? Se comprarmos alguma coisa no mer-cado e a comermos, não estaremos confiando que aqueles que a fizeram e a colocaram ali não a envenenaram? Não fazemos normalmente qualquer investigação científica, mas geralmente cremos e colocamos nossa fé em outros diariamente. Quando se trata de fé em Deus, percebemos que não podemos provar cientificamente tudo, mas isto não muda a na-tureza razoável de nossa fé. A evidência existe, e confiamos nela (veja Salmo 19.1). A fé é razoável quando apresentada com a evidência de um Criador. Não é razoável argumentar que a fé é oposta à ciência, uma vez que a própria ciência exige certo grau de fé. Então, a po-sição razoável é que a fé é parte da vida; onde colocamos a nossa fé depende de como vemos a evidência que nos é apresentada.

Doy MoyerFonte: estudosdabiblia.net

O que é Fé?

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Amados, o que sei dizer é que o meu Deus me segu-rou e cuidou, pois Este querido Pai está sempre ao nosso lado para o que precisamos, fortificando a nossa fé e intercedendo pelo nosso bem. Submetida que fui a um cateterismo, no qual foi de-tectada uma lesão na veia principal do coração, tive uma he-morragia interna e em consequência, passei por uma cirurgia de emergência com risco de morte. Meus filhos confiaram em Deus crendo que nenhum dos meus dias seria roubado. No terceiro dia após a cirurgia, ainda na UTI, os mé-dicos optaram por colocar um cateter, mas no momento do procedimento foi fisgada a pleura do pulmão direito. Eu estava respirando por aparelhos, em coma induzido e inchei de tal for-ma que a minha pele começou a rasgar. Como não podia mais ficar entubada foi necessária uma traqueotomia. Firmados na Palavra de Deus, meus três filhos seguraram na ponta do altar e com muita dor descansavam em Deus, pois acreditavam que tudo passaria e logo eu voltaria para casa. Deus falava a seus corações: “Aquietai-vos e sabeis que Eu Sou Deus” (Sl 46.10). Certo dia meus filhos resolveram trocar de hospital e para a Glória de Deus os médicos da nova UTI foram vasos de bênçãos e, em menos de cinco horas, eu já apresentava signi-ficativa melhora. “Muitos são os planos do coração do homem, mas é o propósito do Senhor que prevalecerá” (Pv 19.21).

Após 42 dias de UTI e 12 de hospital voltei para casa reaprendendo a andar, comer e viver novamente. Mas duas semanas depois foi necessária uma angioplastia e colocação de um stend e, menos de um mês depois, uma gripe forte me levou novamente para mais duas semanas de UTI. Hoje, pela graça de meu Senhor estou bem, forte, caminhando e vivendo uma vida normal, como antes. Nosso poderoso Pai me mostrou que Ele é o Senhor que nos guarda a cada momento, nos rega de noite e de dia. Ele nos guarda para que ninguém nos faça dano, como está escrito em Isaías 27.3. Louvo a Deus pela vida que me deu, pela vida de minha família, que se submete à Palavra, pela vida de tantos irmãos que investiram tempo de oração em meu favor e pelas irmãs do Grupo Potencial pelo carinho, companhia e orações em todo este tempo. A Palavra de Deus, em Marcos 4.35-41, nos garante que se Jesus está em nosso barco, mesmo que os ventos se levantem, se não vacilamos em nossa fé, a bonança se resta-belecerá. Por isso hoje podemos estar juntos novamente, lou-vando e adorando a Deus, o Senhor de nossas vidas.

Tallita C. Batiston Primeira IEQ

“Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim, e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade”. (Sl 39.4)

agradecimento

ISAÍAS 53 1 Quem creu em nossa mensagem? E a quem foi revelado o braço do Senhor? 2 Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos. 3 Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. 4 Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o considera-mos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. 5 Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. 6 Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. 7 Ele foi oprimido e afligido; e, contudo, não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca. 8 Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado. 9 Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido nenhuma violência nem houvesse nenhuma mentira em sua boca. 10 Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor tenha feito da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão. 11 Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniqüidade deles. 12 Por isso eu lhe darei uma porção entre os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes, porquanto ele derramou sua vida até a morte, e foi contado entre os transgressores. Pois ele levou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.

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Ento A grande dor do sofrimento é que ele nos torna atentos demais à nossa debilidade. O sofrimento nos

expõe às nossas fraquezas e humanidade. Vivemos numa doce ilusão, num sonho bom, de que nada de mal nos atingirá, porque somos pessoas boas. O sofrimento nos acorda de nosso sonho de

grandeza, de nossa inexorabilidade. Somos condicionados a basear nossas vidas mais em sentimentos do que em pensamentos. Ultrava-lorizamos nossas sensações. Se estamos tristes, choramos amargamente. Se estamos felizes, explodimos de alegria. Aprendemos a nos direcionar de acordo com o que sentimos. Por isso o sofrimento é visto como um vilão, como algo ruim. Mais do que o corpo, o sofrimento afeta as emoções. Esta afetação é sempre uma dor estranha, de perda. É uma sensação de despertencer, de despossuir. Sentimento de vazio: o pedaço de pele que foi cortado, ou o familiar vitimado por um acidente. Dá-nos a impressão que o sofrimento nos toma de assalto, roubando-nos, por um breve momento, a nossa insanidade tresloucada de sermos imbatíveis “Por que isto está acontecendo comigo?” É a pergunta imediata que vem ao coração de quem sofre. Não importam as perguntas, elas respondem o mesmo fato: procuramos culpados externos a nós, como responsáveis por nossos sofrimentos. Na realidade, queremos fugir de tudo o que nos faça sentir mal. Desejamos abafar, esquecer aqueles sentimentos. Escondemos esses sentimentos ruins, com outros sentimentos que possuam a mesma ou maior intensidade, para cambiar com esses sentimentos de inadequação. A verdade é que valorizamos demais momentos e sentimentos agradáveis, mas não sabemos celebrar o sofrimento. Se possível, desejamos evitar o sofrimento. Em algum compartimento de nossa consciência, desenvolvemos uma espécie de “arquivo-morto”, onde são armazenadas todas as experiências desagradáveis pelas quais passamos em nossas vidas: frustrações, decepções, medos, humilhações, perdas etc. O que acontece é que raramente digerimos o sofrimento. Se fosse possível, excluiríamos o sofrimento de nossa vida. Muitos de nós somos tentados a pensar que, se sofremos, a única coisa importante é o alívio da dor. Queremos escapar a qualquer custo. Mas quando aprendemos a mover-nos através do sofrimento, em lugar de tentar evitá-lo, vamos aceitá-lo de modo diferen-te. Estaremos dispostos a deixá-lo ensinar-nos. Começaremos, até mesmo, a perceber como Deus pode usá-lo. O sofrimento deixará de ser aborrecimento ou maldição de que temos de fugir sem poupar esforços para tornar-se um caminho para uma realização mais profunda. O sofrimento faz parte da vida humana. A dor é um mecanismo de defesa que indica que as coisas não estão bem. Muitos personagens bíblicos tiveram seus so-frimentos narrados. Adão, Jó, Caim, Davi, Paulo, Pedro. Alguns deles conseguiram encarar o sofrimento, por isso continuaram suas vidas. Outros ficaram paralisados por seus medos e dores. Ficaram pelo caminho. Vários textos na Palavra de Deus enfatizam os sofrimentos como pro-vas, como oportunidade de crescimento. Talvez o mais conhecido dos textos bíblicos sobre sofrimento seja o livro de Jó. No início de seu livro, quando ele é avisado sobre a morte de seus filhos e seu próprio corpo é coberto de feridas, sua esposa lhe dá a brilhante ideia de amaldiçoar a Deus e morrer. Neste contexto, Jó responde-lhe: “Você fala como uma insensata. Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?”. O sofrimento na vida de Jó só aconteceu em função da soberania de Deus. Para Satanás agir na vida de Jó foi necessário o consentimento divino. A narrativa de Jó conclui de forma espetacular sobre como o sofrimento

acordou-o do sono religioso, onde julgava-se ser

alguém bom: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo

a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.5-6 - NVI). Muitos dos salmos também descrevem a agonia da dor e do sofrimento, mas

há esperança da certeza do cuidado de Deus, como, por exemplo, o Salmo 30. Neste salmo, o autor convida os leitores, apesar do sofrimento, a não se manterem aprisionados

pelas circunstâncias, mas manterem os seus olhos em Deus: “O choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria” (Salmo 30.5 - NVI). Precisamos entender que o sofrimento nos desperta da grave tentação de cuidarmos de nós mesmos. O sofrimento é utilizado por Deus para nos trazer alívio da ilusão de que a vida necessita ser perfeita. O sofrimento nos desarma diante de Deus.

Além disto, sofrimento nos leva a uma entrega total ao Deus que ainda permanece no controle de todas as coisas, que tem cuidado de nós e continuará cuidando de

cada aspecto de nossas vidas. Por isso, podemos, em fé, esperar Nele! Somente Nele!

Rev. Eugênio Soria de AnunciaçãoMaringá - PR

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Veja – O que se pode fazer para ajudar uma pessoa que per-deu alguém? Colin Murray Parkes – Ficar próximo dela, abraçá-la, fazê-la sentir-se compreendida e segura. Para as pessoas que perde-ram alguém, especialmente se a morte estiver ligada a uma situação criminal, o mundo pode parecer um lugar bastante perigoso. Parentes de vítimas ficam assustados e chegam a ter medo de estranhos. Para ajudar essas pessoas, é preciso despertar sua confiança e transmitir-lhes segurança para come-çar a falar e a pensar naquilo que as faz sentir-se em perigo. Deixá-las expressar sua tristeza também é importante. Ouço muitas reclamações de enlutados. Eles dizem que a família não os deixa chorar – quer vê-los alegres o tempo todo. Não há nada pior do que alguém lhe dizendo: “Não quero ver você triste assim, por favor!”. Outra coisa que devasta essas pessoas é quando elas percebem que os vizinhos e os amigos afastam-se delas. Escuto muitas histórias de enlutados que afirmam que seus vizinhos mudam de calçada quando os veem chegando. É evidente que eles não fazem isso de propósito. O fato é que ninguém sabe lidar direito com a morte.

E no caso de familiares de vítimas de grandes tragédias, como amenizar seu sofrimento?No período imediatamente posterior ao acidente, o que as fa-mílias mais precisam é de informação e instrução. Psicologi-camente, é mais fácil lidar com más notícias do que com a falta delas. Não se deve tentar proteger as famílias escondendo dados que possam machucá-las. As informações servem para que as pessoas tenham tempo para digerir o terror e organizar suas esperanças, assim como suas hipóteses sobre a tragédia. Já as instruções são fundamentais porque, nesse momento de aflição máxima, os familiares não têm condições de resolver nada e precisam de alguém que assuma o controle da situação.

Na escala da dor, qual é o pior tipo de morte para quem fica? A que implica sentimentos de culpa pode ser considerada a pior. É o caso, por exemplo, do pai que vê o filho morrer em um acidente de carro e acha que poderia tê-lo socorrido, ou de uma pessoa que se sente responsável pelo suicídio de outra. Em segundo lugar, bem próximo do primeiro, eu diria que estão as mortes por assassinato.

Quem lida melhor com a morte, os homens ou as mulheres? As mulheres, sem dúvida. Elas conseguem expressar seu sofri-mento mais facilmente. E, uma vez vivenciado esse sentimen-to, elas podem fazer aquilo que se costuma chamar de “tocar a vida para a frente”. Já os homens têm uma enorme dificuldade de mostrar sua fragilidade diante da morte. Por isso, têm tam-bém mais dificuldade de se organizar para continuar vivendo.

O que se deve dizer a um conhecido que acaba de perder alguém? As pessoas enlutadas, em geral, têm um alto grau de sensibili-

dade a tudo o que não seja sincero: elas percebem facilmente se alguém está fingindo tristeza ou dizendo uma palavra de conforto apenas porque foi instruído a fazê-lo. Por isso, o que quer que você diga nessa situação deve vir do coração.

Do ponto de vista psicológico, o que se pode fazer para ame-nizar o sofrimento de pacientes terminais e de suas famílias? Além de tentar transmitir os mesmos sentimentos de amor e de solidariedade, acho que dizer a verdade sempre ajuda. Quando alguém está morrendo, as pessoas, querendo ajudar, cometem erros clássicos. Um deles é fingir que a pessoa não está doente: “Você está com uma cara ótima hoje!”, diz um parente. É evidente que é mentira, e o paciente sabe disso, mas compactua com o fingimento porque também quer pro-teger o familiar. Isso cria uma situação horrível! Certa vez, falei com uma senhora no dia em que o marido dela deu entrada no hospital em que eu trabalhava. Ela me disse: “O senhor não vai dizer ao meu marido que ele tem câncer, vai?”. Eu havia acabado de conversar com o marido dela, que já me contara que tinha a doença! Eu perguntei: “O que faz a senhora achar que ele não sabe?”. Ao que ela respondeu: “Ele sempre morreu de medo de câncer. Se o senhor lhe contar, ele vai morrer!”. Eu falei: “Conversei com seu marido. Ele sabe”. Ela: “Sabe? Por que ele não me contou?”. Respondi: “Talvez esteja querendo protegê-la”. Ela entendeu: “Como nós fomos bobos!”. Voltamos à cabeceira da cama e eu deixei o casal conversando. Voltei meia hora depois. Eles estavam sentados com os braços entre-laçados. Ela chorava copiosamente e dizia: “Fomos tão bobos, não?”. Mas, ao mesmo tempo, ela sorria. É que, finalmente, havia conseguido se comunicar com o marido.

Por que o senhor decidiu trabalhar nessa área? Eu ainda era um jovem médico em Londres quando fui chama-do para fazer meu primeiro parto. O médico-chefe me disse que o procedimento seria simples porque o bebê era anencéfa-lo e, por ter uma cabeça pequena, sairia facilmente da mãe. Ele me disse ainda para não mostrar o bebê à mãe. Fiquei chocado com isso. Também me incomodava o modo como os médicos tratavam os pacientes. Achavam que era perigoso se aproxi-mar e se envolver emocionalmente com eles. Nunca chega-vam muito perto do leito. Quando resolvi me especializar em psiquiatria, direcionei meus estudos para os piores tipos de so-frimento humano. Justamente nessa época, na clínica onde eu trabalhava, dois pacientes se suicidaram depois de passar por um forte estresse causado por luto. A partir daí, foquei meu tra-balho na recuperação de pessoas que haviam perdido alguém. Mas às vezes é muito difícil para eu fazer esse trabalho. Os grandes desastres, por exemplo, me deixam bastante abalado.

Por Juliana Linhares Veja online

O psiquiatra inglês Colin Murray Parkes, um dos maiores especialistas em luto, construiu sua teoria ao longo de mais de 50 anos de trabalho. Segundo ele, a morte e o luto fazem parte dos eventos que mudam a vida, o que inclui a perda, mas que também traz um elemento de ganho. O psiquiatra explica que não há dúvida de que o luto é a experiência psicológica mais dolorosa que qualquer pessoa irá viver. E quanto maiores os laços afeti-vos, maior será a dor.

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A DOR DA MORTE Colin Murray Parkes

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O que é o Projeto Amai?É um movimento de oração cujo alvo principal é promover a intercessão missionária na Igreja Quadrangular Brasileira. O AMAI tem objetivos, alvos, estratégias e materiais relacionados à proposta do projeto. Cinco dos grandes alvos de intercessão do Projeto AMAI são:

No dia 1º de outubro aconteceu a cerimônia de formatura dos 81 alunos, entre eles três Surdos, do curso Mais Missões 2009. Foi uma noite de grande festa e louvor a Deus, seguido de um jantar elaborado pela chefe de cozinha Ieda de Lara. Também estive-ram presentes convidados e familiares dos alunos, bem como professores e pastores. A mensagem ficou por conta do secretário geral de missões, pastor Fernando Camargo, que trouxe uma palavra desafiadora aos presentes.

Guerreiros das NaçõesSão intercessores cadastrados que assumem um “compromisso pessoal” de interceder diariamente, nas suas casas, em horário livre, conforme suas organizações particulares de agenda. Você pode participar desse mover de Deus entrando em contato através do fone (41) 3252-7215, ramal 160, ou pelo e-mail [email protected] .

Base semanal de intercessãoEncontro semanal em que um grupo de intercessores se reúne para realizar intercessão missionária com duração de uma ou duas horas e com uma programação ampla e diversificada.

Clubinho AMAI e Juni AMAIOs clubinhos são grupos pequenos que promovem a interces-são missionária entre as crianças e juniores. Na Primeira IEQ há um grupo que se reúne todos os domingos, das 19 às 20 horas.

Intercessão é: ir a Deus pela causa dos outros.Intercessão missionária é: ir a Deus pela causa de Missões!Orar é uma ordem dada a toda Igreja.Missões é a causa da Igreja de Cristo na Terra, não há como ficar “de fora”, pois o mundo clama por salvação!

Estratégias

1. Alcançar, desde o Brasil, todas as nações da terra;2. Alcançar os povos não-alcançados, aqueles que não ouviram falar de Jesus - e ainda há muitas pes soas no mundo que não ouviram sobre Jesus - ou já ouviram mas não têm uma co-munidade de cristãos suficientemente forte e estruturada para continuar a evangelizar o seu próprio povo, sem ajuda externa;3. Enviar missionários e, primordialmente, os missionários qua-drangulares;

4. Secretaria Geral de Missões (SGM) existe para servir à Igreja do Evangelho Quadrangular no cumprimento da Grande Comis-são, o Ide de Jesus, e, portanto, neste alvo incluem-se as ora-ções pela Igreja Quadrangular no Brasil, no Estado e também a igreja local;5. Igreja Perseguida, ou Sofredora, pois há cristãos no mundo que sofrem perseguição, discriminação, prisão, tortura, amea-ças e morte por amor a Jesus.

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CURIOSIDADES CORPO HUMANO• O esqueleto de um homem de 64 quilos pesa aproximadamente 11 quilos. • O olho humano é capaz de distinguir 10.000.000 de diferentes tonalidades. • O corpo humano é formado por 70% de água, que corresponde a metade do nosso peso. No organismo, a água transporta alimentos, resíduos e sair minerais; lubrifica tecidos e articulações; conduz glicose e oxigênio para o interior das células, e regula a temperatura.• Um adulto elimina 3 litros de água por dia, por meio da urina, suor e da respiração. • Todos nós temos 300 ossos quando nascemos, mas chegamos a adultos apenas com 206. • Uma pessoa possui quase um milhão de fios de cabelo. • O cabelo cresce cerca de 0,6 cm por mês e mais depressa pela manhã do que em qualquer outra hora do dia. • O único osso do corpo humano que não se liga com nenhum outro é o hióide, que sustenta a língua e os seus músculos. • Se uma pessoa nunca cortasse as unhas das mãos, elas mediriam cerca de 4 metros aos 80 anos. • Mais de metade dos ossos do corpo humano estão nas mãos e nos pés. • Numa vida, um ser humano passa, em média, 8 anos em filas de espera. • As lágrimas, responsáveis pela lavagem e lubrificação dos olhos, só começam a ser produzidas a partir dos dois meses de idade. • Cerca de 321.000 km de vasos transportam o sangue por todo o corpo de um adulto. • Existem cinco milhões de glóbulos vermelhos e 10.000 glóbulos brancos em cada gota de sangue. • Durante uma vida, a nossa pele é renovada aproximadamente 1.000 vezes. • O corpo humano precisa de cerca de 6.000 nomes para que todas as suas partes macroscópicas sejam descritas.

A LUZ DO VAGA-LUME O vaga-lume é um inseto coleóptero que possui emissões luminosas devido aos órgãos fosforescentes localizados na parte inferior do abdômen. Essas emissões luminosas são chamadas de bioluminescência e acontecem em razão das reações químicas onde a luciferina é oxidada pelo oxigênio nuclear produzindo oxiluciferina que perde energia fazendo com que o inseto emita lu z.

HISTóRIA DA ESCOVA DE DENTES Por volta de 1490, os chineses inventaram um rústico modelo daquilo que já poderíamos chamar de escova dental. O protótipo oriental era constituído por uma haste de bambu ou osso dotada de um feixe de pelos de porco. Além de ser um artefato muito caro, a escova chinesa acabava prejudicando seus usuários na medida em que as cerdas de origem animal mofavam e, por isso, deixam toda a cavidade bucal exposta ao ataque de fungos.

CHá DE CADEIRA Dada a Independência do Brasil, a distinção entre os membros da elite e a população menos favorecida ganhou outros tantos elementos. Nessa época, a impontualidade servia como um artifício que atestava a importância de uma autoridade. Por isso, mesmo que não houvesse contratempo, os nobres e altos membros da burocracia deixavam as pessoas esperando horas e horas por uma audiência. Isso significava que falar com “senhor fulano” ou o “doutor beltrano” era um privilégio único.

FESTA DE ANIVERSáRIO As festas de aniversário surgiram no Ocidente. Desde a Antiguidade, os romanos já comemoravam o dia do nascimento de uma pessoa, conhecido como “dies sollemnis natalis” e os tradicionais bolos de aniversário surgiram na civilização grega.

A ORIGEM DO DESODORANTE No início do século XX, os Estados Unidos fabricaram um produto a base de sulfato de potássio e de alumínio, que seria capaz de controlar o suor e diminuir o odor, e deram o nome de desodorante. Em razão do alto preço, o produto se espalhou somente no Ocidente. Após a Segunda Guerra Mundial os preços caíram e assim o desodorante se tornou acessível. Hoje, o desodorante apresenta diversas formas que podem ser escolhidas de acordo com a necessidade de cada um, encontramos desodorantes aromatizados ou sem perfume, com ou sem álcool e os com ou sem agentes bactericidas.

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Reuniões especiais

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s Santa CeiaDia 1 - Domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 6 - Sexta-feira às 14h30

Culto da FamíliaDia 8 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h

Culto de MissõesDia 15 - Domingo às 9h e 19h

Batismo Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 22 - Domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 25 - Quarta-feira às 14h30

1º RetiRo de evangelistas

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Chamados para ServirLocal: Chácara AIZENRua Rafael Grecca, 1313 - ColomboInvestimento R$ 100,00Inscrições 3252-7215 (ramal 100) ou 9966-4151Com pastora PatríciaALISTE-SE!

Reunião da vitóRia

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2h30 Há sofrimentos que não conseguimos explicar.

Muitas vezes, eles têm suas origens no mundo espiritual e uma busca por libertação se faz necessária. Para isto temos a nossa reunião que tem um trabalho sério de libertação.Participe e receba a Nova Vida que Jesus tem para você.

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Eis-me aqui! (Isaías 6.8)Das 8h30 às 17hAdoração, unção, poder, cura, renovação e muito mais de Deus para você7

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Tema: “Nos Braços do Pai”Local: Na Chácara EsperançaPara crianças de 5 a 10 anosInvestimento R$ 70,00Informações com pastora Rosangela3252-7215 (ramal 162)

acampamento infantil

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Rua Alberto Folloni, 143 . 41 3252.7215Juvevê . Curitiba . PR

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vem aí...

MUSICAL DE NATAL

2009...na primeira IEQ