a família depois

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ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças a fim de resolver o seu problema comum e

ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.

O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de A.A. não há taxas ou

mensalidades; somos auto-suficientes graças às nossas próprias contribuições.

A.A. não esta ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia

nem combate quaisquer causas.

Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade.“

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• Quando conseguimos ver o Décimo Segundo

Passo no conjunto de todas as suas

implicações, estamos na verdade falando de um

tipo de amor que não tem preço.

• OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES.

PG. 94

Reflexão do dia 9 de

Dezembro

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ComentárioPara começar a praticar o Décimo Segundo Passo, precisei

trabalhar em minha sinceridade e honestidade e aprender a agir

com humildade. Transmitir a mensagem é uma dádiva de mim

mesmo, não importa quantos anos de sobriedade tenha

acumulado. Meus sonhos podem tornar-se realidade.

Reforço minha sobriedade compartilhando o que recebi de graça.

Quando olho para trás naquele tempo em que comecei minha

recuperação, já havia uma semente de esperança de que poderia

ajudar outro alcoólico a sair de seu lamaçal. Meu desejo de

ajudar outro alcoólico é a chave para minha saúde espiritual. Mas

nunca esqueço que Deus age através de mim. Sou somente Seu

instrumento.

Mesmo quando a outra pessoa não está pronta, existe sucesso,

porque meu esforço em seu benefício ajuda-me a ficar sóbrio e a

me tornar mais forte. Agir, nunca ficar cansado no trabalho do

Décimo Segundo Passo, é a chave. Se sou capaz de rir hoje, não

posso esquecer aqueles dias em que chorava. Deus me lembra

Page 8: A família depois

Vi centenas de famílias tomarem o

caminho que verdadeiramente leva a

algum lugar. Vi as situações domésticas

mais difíceis serem reajustadas,

inimizades e rancores de todos os tipos

serem eliminados. Vi homens saírem de

hospícios e reassumirem posições vitais

em suas famílias . Homens e mulheres

recuperarem seus padrões de vida.

Praticamente não existe, entre nós,

qualquer forma de problema ou miséria

que não tenha sido superada.

Encontramo-nos freqüentemente, a fim de

que os recém-chegados possam encontrar

a solidariedade que procuram. Estamos

crescendo em número e em força.Bill W, co-fundador de AA

Hoje, 09/12/2011, às 19:30h

Reunião Literária

Participação de Al-Anon

Sua presença é importante!

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• O alcoólico é como um furacão abrindocaminho através das vidas dos outros.Corações são partidos. Relacionamentos deternura são destruídos. Sentimentos foramexterminados. Atitudes egoístas e impensadastrouxeram a confusão para nossas casas. Emnossa opinião, quando alguém diz que asobriedade é o suficiente, está falando sempensar.

• Há pela frente um longo período dereconstrução.

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• Precisamos assumir o comando. Devemos nos

reunir com a família e, honestamente, analisar

o passado como o vemos agora, tomando

muito cuidado para não criticar os outros. Seus

defeitos podem ser óbvios, mas é bem provável

que nossas próprias atitudes sejam, em

parte, responsáveis por tudo.

Portanto, ajeitamos as coisas com a

família, pedindo todos os dias ao Criador, em

nossa meditação matinal, que nos mostre o

caminho da paciência, tolerância, generosidade

e amor.

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• As esposas sugeriram algumas atitudes a serem tomadas em relação aos maridos em recuperação. Talvez tenham dado a impressão de que devem ser envoltos em algodão e colocados num pedestal. Um reajuste bem sucedido significa o oposto.

• Todos os membros da família deveriam se encontrar no terreno comum da tolerância, compreensão e amor.. É provável que o alcoólico, sua mulher, seus filhos, seus sogros, tenham, cada um, ideias fixas quanto a atitude familiar em relação a si mesmos. Cada uma destas pessoas está interessada em ter seus desejos respeitados. Isto pode levar à desarmonia e à infelicidade.

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Parar de beber é apenas o primeiro passo

para sair de uma situação anormal e

altamente tensa. • Um médico nos disse: "Anos de convivência com um

alcoólico provavelmente transformam qualquer mulher ou filho numa pessoa neurótica." Que as famílias compreendam, que ao iniciar sua jornada, nem sempre haverá bom clima.

• Vejamos Alguns dos obstáculos que uma família precisará enfrentar, e que podem ser evitados ou até revertidos a favor dos outros. (ou seja, transformados em mensagem)

• A família de um alcoólico anseia pela volta da felicidade e da segurança. Todos se lembram de quando o papai era romântico, atencioso e bem-sucedido.

• A vida de hoje é comparada com a de anos atrás e, quando perde na comparação, a família pode sofrer.

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• A confiança da família no papai está crescendo depressa.

• Os bons tempos logo estarão de volta, todos pensam. Às vezes, querem que papai os faça voltar imediatamente! Mas o dono da casa passou anos destruindo as estruturas de trabalho, romance, amizade, saúde. E tudo isso está, agora, danificado ou arruinado. Levará tempo para se livrar dos destroços.

• Serão necessários anos para levantar as novas estruturas.

• Papai sabe que é culpado. Pode levar muito tempo de trabalho duro para que ele se recupere (por exemplo) financeiramente, Talvez ele nunca mais venha a ter muito dinheiro. Mas a família sensata irá admirá-lo pelo que ele está tentando ser e não pelo que está tentando possuir.

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• De vez em quando, a família poderá ser atacada por fantasmas do passado, e para que isso não venha acontecer, a família irá esconder e negligenciar o passado,

• Pode ela (a família) tirar proveito deste passado de derrotas?

• Crescemos através de nossa disposição de enfrentar e corrigir os erros, e convertê-los em trunfos. O passado do alcoólico torna-se, assim, o maior trunfo da família e, com freqüência, talvez o único!

• Esse passado doloroso pode ser extremamente valioso para outras famílias que ainda lutam com seu problema. (Origem de Al-Anon)

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• Acreditamos que todas as famílias que conseguiram se libertar devem algo àquelas que ainda não conseguiram.

• Mostrar as que sofrem, como receberam ajuda é o que faz com que a Vida, hoje, pareça valer tanto a pena.

• Agarre-se à ideia de que, nas mãos de Deus, o passado negro é o maior bem que você possui e isso é a chave para a vida e a felicidade de outros. Com ela, você pode afastar deles a morte e a miséria.

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• É possível desenterrar erros passados que se transformam em verdadeiras pragas. Na maioria dos casos, o alcoólico sobreviveu a estas provas sem recair, mas nem sempre é assim. Acreditamos, portanto, que, a não ser para servir a alguma boa causa, acontecimentos passados não devam ser discutidos.

• Outro princípio que observamos cuidadosamente é não falar sobre as experiências íntimas de outra pessoa. Achamos melhor nos limitarmos às nossas próprias histórias. Os membros de uma família deveriam observar este ponto com atenção, pois sabemos que uma observação descuidada ou irrefletida cria uma confusão dos diabos. Nós, alcoólicos, somos gente sensível. Para alguns de nós, é preciso muito tempo para superar esta grave deficiência.

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• Muitos alcoólicos têm um temperamento

apaixonado. São extremistas. Nos primeiros

tempos de sua recuperação, um indivíduo opta,

via de regra, por um entre dois caminhos.

• Pode mergulhar num esforço frenético para se

reerguer financeiramente ou

• então pode ficar tão fascinado com sua nova

vida a ponto de não falar ou pensar sobre outra

coisa.

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• Às vezes, a mulher e os filhos negligenciados e maltratados no passado, acham que o pai lhes deve mais do que estão recebendo. Querem que ele os cubra de paparicos. Esperam que ele lhes dê os bons momentos que costumavam ter juntos antes que ele bebesse tanto e que demonstre seu arrependimento pelo que sofreram. Mas o pai não se dedica inteiramente a eles. O ressentimento aumenta. Ele se torna ainda menos comunicativo. Às vezes, explode por uma bobagem. A família não compreende. Todos o criticam, fazendo observações sobre ele estar indo mal em seu programa espiritual.

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• Isto pode ser evitado. Tanto o pai quanto a

família estão errados, embora cada um deles

possa ter alguma justificativa para suas

atitudes. De pouco adianta discutir, só piora as

coisas. A família precisa entender que o pai,

mesmo muito melhor, ainda é um

convalescente. Deveria estar grata por ele

estar sóbrio. Elogiar seus progressos.

Lembrar-se que a bebida causou todo tipo de

estragos e que pode levar tempo para

consertá-los, que desaparecerão quando

houver tolerância, amor e compreensão

espiritual.

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• Mesmo que a reconquista econômica esteja a caminho para muitos de nós, descobrimos que não podemos colocar o dinheiro em primeiro lugar. Para nós, o bem-estar material sempre veio após o progresso-espiritual, nunca antes.

• Já que seu lar sofreu mais do que todo o resto, é justo que um homem se dedique a ele. Não é provável que progrida em qualquer direção se falhar na demonstração de altruísmo e amor sob seu próprio teto.

• À medida em que cada membro de uma família ressentida começa a enxergar suas falhas e admiti-las perante os outros, estabelece uma base para discussões benéficas.

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• Imaginemos que, por outro lado, o pai teve uma emocionante experiência espiritual, no início. Do dia para a noite, por assim dizer, ele é um novo homem. Torna-se um apaixonado .religioso. E incapaz de se concentrar em qualquer outra Coisa. Tão logo sua sobriedade começa a ser considerada como rotina, a família pode olhar para aquele estranho novo pai com apreensão e, depois com irritação,

• Quando o pai segue este caminho, a família pode reagir desfavoravelmente. Pode ficar com ciúmes de um Deus que roubou-lhe o afeto paterno. Embora grata por ele não beber mais, pode não gostar da ideia de que Deus tenha realizado o milagre que eles não conseguiram.

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• Por que todo esse interesse por todas as pessoas do mundo menos por sua família? Que conversa é essa de que Deus vai tomar conta de nós? Desconfiam que o pai esteja meio biruta!

• Se a família cooperar, ele logo verá que está sofrendo de uma distorção de valores. Perceberá que seu crescimento espiritual está se processando de modo desigual e que, uma vida espiritual que não inclua suas obrigações familiares não deve ser lá muito perfeita. Se a família considerar que o comportamento atual do pai é apenas uma etapa de seu desenvolvimento, tudo ficará bem. Numa família compreensiva e solidária, essas extravagâncias da infância espiritual do papai logo desaparecerão.

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• O contrário pode acontecer, se a família o condenar ou criticar. Papai pode achar que, durante anos, seus porres o colocaram em posição desfavorável em todas as discussões, e que, agora, tornou-se um ser superior, com Deus a seu lado. Se a família insistir nas críticas, esta ilusão do papai pode se tornar ainda mais forte.

• Embora a família não concorde inteiramente com as atividades espirituais do pai, deveria deixá-lo fazer o que quiser. Ainda que ele demonstre uma certa negligência e irresponsabilidade para com os seus, é aconselhável deixá-lo ir até onde bem entender em sua ajuda a outros alcoólicos

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• Durante os primeiros dias de

convalescença, este trabalho será, mais do que

qualquer outra coisa, sua garantia de

sobriedade.. Ele terá menos probabilidades de

beber novamente.

• Nada ajudará tanto o alcoólico em

recuperação, quanto uma esposa que adote

um programa espiritual sadio, fazendo dele um

melhor uso prático.

Page 47: A família depois

• Haverá outras mudanças profundas em casa. A bebida incapacitou por tantos anos e a tal ponto o pai, que a mãe se tornou o chefe da família.. O pai, voltando de repente à vida, começa muitas vezes a fazer valer seus direitos. Isso significa encrenca,

• Logo no começo, o casal tem que encarar honestamente o fato de que cada um terá que ceder aqui e ali. O pai, necessariamente, passará muito tempo com outros alcoólicos, mas esta atividade deve ser equilibrada.

Page 48: A família depois

• Temos falado a respeito de coisas sérias e às

vezes trágicas.

• Estivemos lidando com o problema do álcool em

seu pior aspecto. Mas não somos um bando de

gente mal-humorada. Se os recém-chegados não

pudessem ver alegria ou prazer em nossas vidas,

não iriam desejá-la. Fazemos absoluta questão de

aproveitar a vida.. Quando vemos alguém

afundando no lamaçal do alcoolismo, prestamos a

ele os primeiros socorros. Por ele, descrevemos e

quase revivemos os horrores de nosso passado.

Page 49: A família depois

• Estamos nos recuperando e nos foi dado o poder de ajudar outras pessoas.

• Temos a certeza de que Deus deseja que estejamos felizes, alegres e livres. Não podemos concordar com a crença de que esta vida é um vale de lágrimas,

• É evidente que fomos nós os criadores de nosso próprio sofrimento, e não Deus. Evitemos, portanto, a criação deliberada do sofrimento.

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• Um corpo seriamente consumido pelo álcool não se recupera, muitas vezes, da noite para o dia. Nem os pensamentos deturpados ou a depressão evaporam num piscar de olhos. Estamos convencidos de que uma vida de espiritualidade é um dos mais poderosos reconstituintes da saúde.

• Nós, que nos recuperamos da embriaguez, somos milagres da saúde mental.

• Mas isto não quer dizer que tenhamos deixado de tomar providências humanas em relação à saúde. Deus abasteceu este mundo com bons médicos, psicólogos e profissionais de saúde de várias especialidades. Não devemos menosprezar um bom médico ou psiquiatra .

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• Pode acontecer que alguns casais desanimem ao descobrir que, ao parar de beber, o homem tende a se tornar impotente. A menos que se compreendam as razões disso, pode haver um descontrole emocional.

• Alguns de nós passamos por esta experiência e, poucos meses depois, tínhamos relacionamentos sexuais melhores do que nunca.

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• O alcoólico pode achar difícil reatar

relações amistosas com seus filhos. Isto

pode continuar durante meses, bem

depois de sua mãe já ter aceitado a nova

maneira de viver e pensar do pai. Com o

tempo, perceberão que ele é um novo

homem e, a seu modo, farão com que ele

compreenda.

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• O alcoólico precisa viver sob bases espirituais mesmo que sua família não enxergue isso!

• Convém lembrar estes três pequenos lemas:

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E os outros!

24h Serenidade e Sobriedade

plena!

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Entre em contato conosco e venha nos visitar.

GRUPO ALCOÓLICOS ANÔNIMOS EM ARAÇÁS

RUA: CARACAS, 103 - ARAÇAS, VILA VELHA – ES

CEP: 29103-019

(PRÓXIMO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO MADERAUTO)

REUNIÕES: SEGUNDA, TERÇA, QUARTA E SEXTA ÀS 19:30h.