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1 A FALANGE DOS ANÔNIMOS a roda da vida Irmandade dos Anônimos

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Psicorafia Espírita

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  • 1

    A FALANGE DOS

    ANNIMOS a roda da vida

    Irmandade dos Annimos

  • 2

    O anonimato e o dever de atender a todos os que necessitam so os dsticos da falange dos annimos.

    (falange dos annimos)

    Somos todos um. (postulado da Lei Divina)

  • 3

    ESCLARECIMENTO SOBRE A FIGURA DA CAPA

    Trata-se do smbolo da Casa da Vida.

    Transcrevemos abaixo o que consta na Wikipedia:

    Casa da Vida ou Casa de Vida (em egpcio: Per Ankh) era o nome dado a instituio existente no Antigo Egipto

    dedicada ao ensino no seu nvel mais avanado,

    funcionando igualmente como biblioteca, arquivo e

    oficina de cpia de manuscritos. As Casas de Vida eram

    acessveis apenas aos escribas e aos sacerdotes.

    No se conhecem muitos pormenores sobre esta

    instituio, mas sabe-se que est surgiu na poca do

    Imprio Antigo. Teria como sede o palcio real, mas

    funcionaria numa parte do tembplo ou ento no edifcio

    situado dentro da rea do templo. Provavelmente cada

    cidade de dimenso mdia teria a sua Casa de Vida,

    conhecendo-se a presena destas instituies em locais

    como Amarna, Edfu, Mnfis, Bubstis e Abidos. Em

    Amarna a Casa de Vida era constituda por duas salas

    principais e os seus anexos, como a casa do director da

    instituio.

    Entre os ensinamentos ministrados nas Casas de Vida

    encontravam-se os de medicina, astronomia, matemtica,

    doutrina religiosa e lnguas estrangeiras. O

    conhecimento destas ltimas tornou-se importante

    durante o Imprio Novo devido ao cosmopolitismo da era,

    marcada pelo domnio do Egipto sobre uma vasta rea

    que ia da Nbia at ao rio Eufrates.

    Os escribas que trabalhavam nas Casas de Vida tomavam

    ttulos como "Servidores de R" ou "Seguidores de R".

    R era o deus solar egpcio, aquele que dava a vida;

    assim, o ttulo estava associado ideia de que os escribas

    seriam eles prprios transmissores de vida. As Casas de

    Vida encontravam-se tambm associadas a Osris, deus

    do renascimento. Acreditava-se que o acto de copiar

  • 4

    textos ajudaria o deus a renascer todos os anos no seu

    festival.Acredita-se tambm que a Casa da Vida era

    formada por magos. Os deuses do Egito antigo viviam no

    Duat um reino mgico. Os deuses do Egito antigos so :

    Anbis - deus dos funerais e da morte Apfis - deus do

    Caos Babi - deus babuno Bastet - deusa gata Bes - deus

    ano Geb - deus da terra Heket -deusa sapa Hrus - deus

    a guerra, filho de sis e Osris sis - deusa da magia,

    esposa de seu irmo Osris e me de Hrus Khepri - Deus

    escaravelho, aspecto de R ao amanhecer Khnum - deus

    com cabea de carneiro, aspecto de R ao anoitecer no

    mundo inferior Khonsu - deus da lua Mekhit - deusa leoa

    secundria, casada com Onris Nekhbet - deusa abutre

    Nftis - deusa do rio Nut - deusa do cu Osris - deus do

    mundo inferior, marido de sua irm sis e pai de Hrus

    Ptah - deus dos artesos R - deus do sol, o deus da

    ordem, tambm conhecido como Amon-R Sekkmet -

    deusa leoa Set - deus do mal Shu - deus do vento Sobek -

    deus crocodilo Tawaret- deusa hipoptama Tot - deus do

    conhecimento, Mafdet - deusa da execuo penal e da

    cura.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Vida)

  • 5

    A TRAJETRIA NA TERRA

    Falamos aqui como um personagem individualizado,

    mas as referncias podem ser interpretadas como pertinentes

    a qualquer um dos membros humanos da Irmandade dos

    Annimos, pois no fazemos questo de nenhuma

    identificao ou vaidade quanto a nomes, ttulos etc.

    Iniciemos, ento, nossa narrativa e nossas reflexes.

    Caso os leitores desacreditem das poucas identificaes

    de personagens, no h nenhum problema, pois o que nos

    interessa que passem, se assim o quiserem, acreditar na

    sucessividade das encarnaes e na recompensa destinada aos

    que vivem e atuam em funo do Bem.

    As revelaes sobre encarnaes passadas comearam a

    ocorrer na nossa vida h muitos anos atrs, sendo que

    tomamos cincia, por ns prprio, de uma encarnao como

    um menino aleijado e abandonado, que viveu poucos anos em

    um ponto qualquer do planeta.

    Essa encarnao foi muito importante na nossa evoluo

    espiritual, pois mostrou-nos muitas verdades que antes

    teimvamos em no reconhecer, dentre as quais o respeito que

    devemos s outras criaturas, pois devemos nos considerar

    todos como filhos e filhas do mesmo Pai Celestial, que a todos

    Ama igualmente, desde o ser mais primitivo, anterior ao

    tomo, at os espritos Governadores de Universos.

    A limitao fsica parece-nos que foi o resultado de

    suicdio praticado em poca passada, lesionando as pernas e a

    coluna.

    O abandono foi necessrio para sentirmos a necessidade

    da solidariedade, que devemos exercitar uns em favor dos

    outros.

    Em suma, se aquela no foi a encarnao mais

    importante, foi-o uma das mais, pelo seu contedo de

    aprendizado.

    Muitos julgam importantes as vidas pelo destaque

    mundano que tiveram, quando, na verdade, tudo isso

  • 6

    passageiro e cada um carrega apenas o que traz dentro de si

    como iluminao interior.

    A Histria terrquea costuma endeusar criaturas e feitos

    espiritualmente medocres ou mesmo malficos, quando

    deveria valorizar as obras e criaturas espiritualizadas, como

    acontece em mundos superiores.

    Continuando no relato sobre vidas passadas, temos a

    dizer que tivemos uma vidncia na qual nos reconhecemos

    como padre inquisidor [1], sendo-nos informado que a

    referncia era o ano de 1792.

    Naquela poca contramos pesadas culpas, justamente

    por usar o poder de julgar de forma equivocada,

    prejudicando criaturas e pretendendo muito mais a satisfao

    dos interesses pessoais do que a fazendo a verdadeira Justia,

    que uma das mais nobres profisses, quando exercida com

    imparcialidade e humanidade.

    Todavia, foi a partir de pouco mais de um ano atrs que

    veio-nos ao conhecimento uma encarnao, por volta de 1.600,

    quando integramos a classe da nobreza de um determinado

    pas, sem nada aparentemente ter realizado de bom ou de

    mau.

    Meu nome era Franois de Montferrand e fui filho

    daquela que ficou conhecida como santa Jeanne de Lestonnac

    [2], a qual era sobrinha de Michel de Montaigne [3].

    Esse ltimo ditou recentemente algumas obras por meu

    intermdio.

    Os espritos que no so muito evoludos costumam

    perder-se na ociosidade ou at na maldade quando no

    contam com apoiadores e mestres.

    Parece ter sido esse o nosso caso, porque, entregue s

    benesses dos privilgios mundanos, passou-se o tempo e pouco

    ou nada realizamos de proveitoso para nossa evoluo e das

    pessoas que necessitavam da nossa interferncia benfica.

    Mas o que mais nos surpreendeu foi a cincia, atravs da

    nossa prpria mediunidade, de que tivemos pelo menos uma

    encarnao no desaparecido continente de Mu [4], onde fomos

  • 7

    um domador de lees, sabendo-se que esse continente afundou

    no Oceano Pacfico h cerca de doze milnios atrs. Vimo-nos

    naquela poca como um homem muito forte e primitivo.

    O que nos veio mente como esclarecimento foi que o

    abuso da fora fsica provocou um carma negativo,

    debilitando-nos por vrias encarnaes, uma vez que, se

    voltssemos a ter o vigor fsico anterior iramos, na certa,

    abusar das outras criaturas.

    Mas tambm pareceu-nos que a prpria evoluo

    espiritual foi-nos distanciando da necessidade de tanta

    energia puramente muscular, para concentrarmos nossos

    esforos nas realizaes intelecto-morais.

    Posteriormente, teramos encarnado no Egito antigo, na

    figura do fara Den [5], cujo mrito maior foi trabalhar

    intensivamente na Casa da Vida [6], a qual uma instituio

    dedicada espiritualizao, proveniente de mundos mais

    adiantados que a Terra, sendo que a falange dos annimos

    uma das que trabalha neste planeta h milnios com esse

    objetivo, atravs da Casa da Vida, mas tambm coligada com

    outras falanges, num sistema planejado de atuao.

    A respeito da Casa da Vida no seu sentido espiritual h

    dois livros intitulados As Casas da Vida do Egito Antigo e de Hoje e O Trabalho Espiritual das Casas da Vida, que podem ser baixados da Internet.

    Muito h de desvirtuamento desse nome, pois que muitas

    obras e instituies existem sob essa denominao, mas que

    nada ou pouco tm a ver com aquelas obras realizadas no

    Egito antigo.

    O mercantilismo tem tomado conta de muitas mentes e

    h pessoas que se esquecem de que a espiritualizao a meta

    mais importante que se deve mirar.

    Foi-nos revelado igualmente que, depois houve uma

    encarnao entre os hititas [7] e fomos para Israel, na figura

    do militar Urias [8] , que era amigo e companheiro de Davi

    [9].

  • 8

    Essa encarnao merece um comentrio especial, pois h

    pessoas mal informadas que endeusam Urias, transformando-

    o em heri da honestidade e da lealdade e denigrem a honra

    de Davi e Betsab [10].

    J lemos autores que literalmente apedrejam esses

    ltimos, principalmente por no saberem ou no quererem

    saber o que ambos realizam de nobilitante, principalmente na

    rea do que atualmente se denomina de autoajuda.

    A Autoajuda [11] uma das mais importantes

    contribuies que se pode imaginar, pois sempre foi grande o

    nmero de pessoas desalentadas, mas hoje em dia seu nmero

    maior ainda, tendo muitas criaturas enveredado pelo uso

    das drogas e a depresso grassa por todos os continentes.

    Veremos, atravs deste nosso estudo, que esses trs

    espritos esto ligados h milnios pelos mais santos laos da

    amizade e o incidente bblico envolvendo suas vidas no

    prejudicou nem prejudicar a verdade, representada pelo

    trabalho em prol das criaturas da Terra, no qual eles se

    envolvem como membros da equipe dos annimos.

    Duas outras ocorreram na Babilnia [11], nos perodos

    de Hamurabi [12] e Nabucodonosor II [13], tendo sido sempre

    uma pessoa muito ligada a esses dois personagens, que so um

    nico esprito, o qual o mesmo que se apresentou na Terra

    como Davi e, mais tarde, como rio [14].

    Hamurabi foi um grande jurista e Nabucodonosor foi

    um iniciado, que grande contribuies deixou para as

    criaturas da Terra.

    Quanto a rio, tendo vivido na era crist, procurou

    despertar as criaturas humanas do planeta para a realidade

    csmica, mas acabou ficando conhecido da Histria terrquea

    como iniciador de uma heresia.

    A Histria assim mesmo: costuma julgar conforme os

    padres mais mesquinhos e trata missionrios como viles.

    Fazemos aqui uma pequena digresso para dizer aos

    leitores que nenhuma inteno temos de ganhar notoriedade

    s custas do passado nosso ou de quem quer que seja, pois os

  • 9

    mitos se fazem por conta e risco dos interessados em

    autopromover-se custa de feitos seus ou de outrem ou ento

    por ingenuidade, uma vez que o prprio Divino Governador

    da Terra, que Jesus, recusou-se a ser mitificado quando

    disse ser apenas um professor e que apenas Deus merece o

    qualificativo de bom.

    Devemos tambm dizer que h uma personalidade

    feminina presente nesta histria, a quem daremos o nome

    simblico de Drusa.

    Para quem conhece os minerais fica mais fcil entender o

    que o referido nome quer significar, pois drusa um

    aglomerado de vrios cristais, formando um monobloco.

    Nossa personagem, com o tempo e sua dedicao sua

    misso, tornou-se uma drusa.

    Vimo-la em Mu, na figura de uma mulher de notvel

    beleza e que era uma sacerdotisa.

    Por via medinica recebemos um desenho em que ela

    retratada e pode-se notar que mantm as mesmas

    caractersticas fsicas at hoje.

    interessante verificar que cada esprito imprime nos

    corpos que lhe vo servindo de vestimenta temporria suas

    caractersticas psicolgicas, inclinaes, talentos e virtudes.

    Se, algum dia, a Cincia da Terra chegar a estudar as

    caractersticas fsicas de cada criatura em suas sucessivas

    encarnaes ver o quanto h de verdade no que dizemos.

    O estudo aprofundado dos genes mostrar isso

    claramente, pois cada um herda sobretudo de si mesmo.

    Depois ela esteve presente no Egito antigo como nossa

    me, sob o nome de Mereneith [15], dedicada sobretudo s

    tarefas da Casa da Vida e, aps sua morte, era invocada na

    figura da deusa Mafdet [16].

    Sem querermos perder tempo com referncias

    puramente materiais, devemos dizer que seu reinado e o do

    filho, como seu seguidor, foram de grande progresso,

    justamente porque visavam objetivos idealistas e no

    proveitos pessoais.

  • 10

    Aconteceram esses fatos na primeira dinastia, h cerca

    de cinco milnios atrs.

    As marcas da Casa da Vida naquele perodo foram

    impactantes para sempre, mas devemos destacar a presena

    constante de criaturas benvolas como a filha de Mereneith,

    de igual nome, que continua ainda hoje no trabalho idealista,

    no setor da mediunidade.

    Uma outra criatura deve ser lembrada, que era, como

    vivente na dimenso extrafsica, conhecida como a deusa

    Seshat [17].

    Essa caracterizao de criaturas como deuses deve ser

    esclarecida a fim de no haver ms interpretaes, pois eram

    considerados deuses todos aqueles que se destacavam no Bem

    ou no Mal.

    Assim havia na antiguidade muitos deuses e deusas, os

    quais continuam, at hoje, influenciando as massas para o

    Bem ou para o Mal, de acordo com sua prpria ndole

    pessoal.

    Mas os do Bem so muitas das atuais criaturas que

    vivem annimas, realizando muito quantas vezes em

    localidades distantes, atormentadas por dificuldades de vrias

    ordens e servindo a todos, sem perguntar quem so, como

    verdadeiros propagadores do Amor incondicional e universal.

    Adiante no tempo, foi Amitis da Mdia [18], rainha da

    Babilnia, que realizava, com seu marido Nabucodonor II e

    outras pessoas, atividades iniciticas e de cura com a

    utilizao de elementos do mundo vegetal, assim justificando-

    se a existncia dos famosos jardins suspensos da Babilnia,

    cuja finalidade maior era o cultivo de plantas de cura e de

    auxlio espiritual e no simplesmente finalidades estticas, ao

    contrrio do que muitos pensam.

    Pouco a Histria registrou sobre essa missionria,

    porque, na verdade, quase tudo que realizou foi no setor da

    mediunidade e, portanto, naquela poca de poucas luzes, de

    forma geralmente secreta.

  • 11

    Aparece depois como esposa de Davi, em Israel,

    continuando seu trabalho espiritual, que se desdobrou

    tambm na elaborao, com seu filho Salomo [19], dos

    famosos Provrbios [20].

    Antes j dissemos alguma coisa sobre essa encarnao,

    mas importante desfazer-se o clima de linchamento moral

    que alguns impuseram a essa personalidade, porque a

    verdade que esse linchamento induzido pelos drages,

    espritos que lideram falanges do Mal no Universo.

    A eles interessam os linchamentos morais dos

    trabalhadores do Bem.

    Viveu depois na Frana, na poca da Revoluo

    Francesa e foi uma das inmeras pessoas guilhotinadas pelos

    revolucionrios.

    A quantidade de mortes de pessoas realmente do Bem,

    promovidas por muitos dos poderosos de todos os tempos

    incalculvel. Por isso, devemos sempre estar com um p atrs

    quando se prega a violncia e o poder sobre cabea.

    Nessas oportunidades os espritos dedicados ao Mal

    assumem o comando de muitas mentes e perseguem os

    trabalhadores da Luz, tentando impedi-los de propag-la.

    Houve notcia de outras vidas, sendo que, em uma

    delas, foi queimada pela fogueira da Inquisio como bruxa,

    ou seja, mdium.

    Sabe-se o quanto a Inquisio prejudicou o progresso

    da Europa e da Amrica.

    Infelizmente, muitos utilizaram o nome do Cristo para

    satisfazer seus interesses pessoais, sendo que os inquisidores

    foram alguns desses desviados do bom caminho.

    Depois, viveu como ndia trs encarnaes sucessivas,

    sendo duas nos Estados Unidos, das quais uma vez como hopi

    [21] e outra como navajo [22] e a ltima como xavante [23],

    no Brasil em que se chamou Tanai. Nessas encarnaes atuou

    como paj [24].

    Algum poder estranhar o fato de um esprito

    praticamente tornar-se indgena, parecendo que isso

  • 12

    representaria um retrocesso, mas a verdade que somente a

    Natureza se constitui na verdadeira Escola, enquanto que o

    mundo chamado civilizado distancia-se atualmente dela e a

    est o verdadeiro retrocesso, caso as criaturas humanas no

    abram seus olhos em tempo.

    A Natureza, como dissemos, a verdadeira Escola:

    pensemos nisso e voltemos a viver segundo seus referenciais,

    coisa que, no passado, se valorizava muito mais do que hoje.

    Esse distanciamento que tem causado tantos problemas

    para a humanidade da Terra.

    Este livro pretende mostrar basicamente o trabalho

    realizado por essas duas criaturas, porm, sem idolatria, sem

    supervalorizao, sem egosmo, sem orgulho e sem vaidade,

    sendo elas apenas mais duas dentre os componentes do vasto

    quadro de integrantes da referida falange dos annimos.

    Nessa falange incluem-se criaturas sub-humanas,

    identificadas como animais, vegetais e minerais pela Cincia

    materialista da Terra, bem como outras em fase de transio

    entre uns reinos e outros.

    Por isso dizemos que essa falange muito numerosa,

    uma vez que cada uma dessas criaturas considerada como

    membro, no se computando apenas os humanos.

    Os trabalhos de cura carecem de apoio nos quatro reinos

    da Natureza e somente se perfectibilizam com a utilizao do

    ectoplasma deles todos.

    Poderamos relatar sobre as encarnaes de outros

    membros do grupo, alm dos j mencionados, mas seria uma

    inutilidade, pois no importam nomes ou fatos, mas sim a

    noo de que a Terra conta com trabalhadores de outros

    planetas, num intercmbio muito bem planejado,

    esclarecendo-se que a falange dos annimos aportou neste

    mundo na poca em que aflorava a civilizao de Mu, com a

    finalidade de contribuir para o desenvolvimento espiritual

    terrqueo e essa falange dever deixar proximamente o

    planeta rumo a novas atividades em outros pontos do

    Universo.

  • 13

    No so espritos puros os da fase humana, mas apenas

    criaturas de boa vontade, destacando-se alguns deles pela

    maior consolidao das virtudes, enquanto que a maioria dos

    membros prima pelas boas intenes, mas ainda luta com

    dificuldades para cumprir os prprios deveres, que Jesus

    chamou, para os habitantes da Terra, em outras palavras, de

    Amor incondicional e universal.

    Iremos, ento, convidar os leitores para viajarem

    conosco no tempo, que, na verdade, muito relativo, sabendo-

    se que os milnios representam muito pouco, dependendo do

    ponto em que nos colocamos na sua anlise.

    O que importa que esses espritos, no caso dos

    personagens do livro, evoluem e auxiliam a evoluo de outras

    criaturas humanas e sub-humanas da Terra.

    Bom proveito para todos com esta leitura.

    As referncias que faremos aos personagens so aquelas

    dos historiadores, sempre aqum das verdades verdadeiras, as

    quais, na maioria das vezes, ficam escondidas dos olhos do

    pblico em geral.

    Que o Divino Governador da Terra nos abenoe e a

    todos os habitantes da Terra.

  • 14

    NOTAS

    [1] O termo Inquisio refere-se a vrias instituies dedicadas supresso da heresia no seio da Igreja

    Catlica. A Inquisio foi criada inicialmente para

    combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos,

    que praticavam a adorao de plantas e animais e

    utilizavam mancias. A Inquisio medieval, da qual

    derivam todas as demais, foi fundada, durante os sculos

    XII e XIII, para preservar a disciplina eclesistica

    internamente . Mesmo assim durante esse perodo, em

    1184, surge no Languedoc (sul da Frana) para combater

    a heresia dos ctaros ou albigenses. Em 1249, implantou-

    se tambm no reino de Arago, como a primeira

    Inquisio estatal e, j na Idade Moderna, com a unio

    de Arago e Castela, transformou-se na Inquisio

    espanhola (1478 - 1834), sob controle direto da

    monarquia hispnica, estendendo posteriormente sua

    atuao Amrica. A Inquisio portuguesa, foi criada

    em 1536 e existiu at 1821. A Inquisio romana ou

    "Congregao da Sacra, Romana e Universal Inquisio

    do Santo Ofcio" existiu entre 1542 e 1965.

    O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma

    "crise da f", pestes, terremotos, doenas e misria

    social,3 sendo entregue s autoridades do Estado, para

    que fosse punido. As penas variavam desde confisco de

    bens e perda de liberdade, at a pena de morte, muitas

    vezes na fogueira, mtodo que se tornou famoso, embora

    existissem outras formas de aplicar a pena. No entanto,

    os castigos aplicados pela instituio, por exemplo, eram

    reprodues das punies j e tambm institudas pelo

    poder temporal, que, em geral, se encarregava de

    condenar e queimar os hereges, as feiticeiras ou os

    sodomitas .

  • 15

    Os tribunais da Inquisio no eram permanentes, sendo

    instalados quando surgia algum caso de heresia e eram

    depois desfeitos. Posteriormente tribunais religiosos e

    outros mtodos judicirios de combate heresia seriam

    utilizados pelas igrejas protestantes (como por exemplo,

    na Alemanha e Inglaterra ). Embora nos pases de

    maioria protestante tambm tenha havido perseguies -

    neste caso contra catlicos, contra reformadores radicais,

    como os anabatistas, e contra supostos praticantes de

    bruxaria, os tribunais se constituam no marco do poder

    real ou local, geralmente ad-hoc, e no como uma

    instituio especfica.

    O delator que apontava o "herege" para a comunidade,

    muitas vezes garantia sua f e status perante a sociedade.6

    A caa s bruxas no foi perpetrada pela Inquisio, mas

    sim por Estados e tribunais civis independentes, sem reais

    ligaes com a Inquisio".

    Ao contrrio do que comum pensar, o tribunal do Santo

    Ofcio era uma entidade jurdica e no tinha forma de

    executar as penas. O resultado da inquisio feita a um

    ru era entregue ao poder secular ou nem sequer seguia

    para l. Numa sociedade na qual imperava a f, de

    supor que os poderes civis se apropriassem, na tentativa

    de combater a desordem social ou os inimigos pblicos,

    das prerrogativas religiosas.

    O recurso da tortura, muito comum nos tribunais

    seculares, no foi uma constante na Inquisio: a

    instituio recorreu muito raramente a esse

    procedimento. Ao todo, menos de 10% dos julgamentos

    envolveu a agonia fsica dos acusados. Com a imposio

    de uma regra que proibia os eclesisticos de derramar

    qualquer gota de sangue dos rus, vrias das confisses

    obtidas sob tortura perderam sua validade .

  • 16

    No sculo XIX, os tribunais da Inquisio foram

    suprimidos pelos estados europeus, mas foram mantidos

    pelo Estado Pontifcio. Em 1908, sob o Papa Pio X, a

    instituio foi renomeada "Sacra Congregao do Santo

    Ofcio". Em 1965, por ocasio do Conclio Vaticano II,

    durante o pontificado de Paulo VI e em clima de grandes

    transformaes na Igreja aps o papado de Joo XXIII,

    assumiu seu nome atual - "Congregao para a doutrina

    da F".

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisi%C3%A7%C3%A

    3o)

    [2] Nasceu num perodo em que a Igreja Catlica vivia grandes conflitos. Seu pai, Richard de Lestonnac, um

    catlico fervoroso e membro do Parlamento de Bordus,

    era conselheiro do rei da Frana; sua me, Jeanne

    Eyquem, de confisso calvinista, era irm do filsofo

    humanista Michel de Montaigne (1533-1592). Casou-se

    em 1572 com Gaston de Montferrand, com o qual

    conviveu at 1602 e teve sete filhos. Quando viva, aps

    perder dois de seus filhos, Joana de Lestonnac entrou

    para o mosteiro cisterciense em Toulouse, mas, por

    problemas de sade, no pde continuar na vida

    monstica. Voltou para Bordus e, mais tarde, fundou a

    Companhia de Maria com o objetivo de avanar o

    catolicismo atravs do ensino.

    Em 19 de setembro de 1834 Joana de Lestonnac foi

    declarada venervel.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_de_Lestonnac)

    [3] Michel Eyquem de Montaigne (Saint-Michel-de-Montaigne, 28 de fevereiro de 1533 Saint-Michel-de-Montaigne, 13 de setembro de 1592) foi um poltico,

    filosofo, pedagogista, escritor e ctico francs,

    considerado como o inventor do ensaio pessoal. Nas suas

  • 17

    obras e, mais especificamente nos seus "Ensaios",

    analisou as instituies, as opinies e os costumes,

    debruando-se sobre os dogmas da sua poca e tomando

    a generalidade da humanidade como objecto de estudo.

    considerado um cptico e humanista.

    Ele criticou a educao livresca e mnemnica, propondo

    um ensino voltado para a experincia e para a aco.

    Acreditava que a educao livresca exigiria muito tempo

    e esforo, o que afastaria os jovens dos assuntos mais

    urgentes da vida. Para ele, a educao deveria formar

    indivduos aptos ao julgamento, ao discernimento moral e

    vida prtica.

    [4] Lemria o nome de um suposto continente perdido, localizado no Oceano ndico ou no Oceano Pacfico. A

    ideia teve origem no sculo XIX, pela teoria geolgica do

    Catastrofismo, mas desde ento tem vindo a ser adotada

    por escritores do Oculto, assim como pelo povo Tmil, da

    ndia. Relatos sobre a Lemria diferem quanto maioria

    dos pormenores. No entanto, todos partilham a crena

    comum de que o continente existiu na pr-histria mas

    afundou no oceano devido a alteraes geolgicas. A

    maioria dos cientistas considera hoje continentes

    submergidos uma impossibilidade fsica, dado a teoria da

    Isostasia. No entanto a variao do nvel mdio dos mares

    ao longo das sucessivas idades do gelo tem inundado e

    exposto pores de terreno mais ou menos extensos. Estas

    variaes das reas expostas/inundadas podero

    eventualmente ter perdurado na memria coletiva dos

    povos pela sabedoria acumulada ao longo de vrias

    geraes.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lem%C3%BAria)

    [5] Den ou Udimu foi um rei da I dinastia egpcia, habitualmente considerado como quarto soberano desta

  • 18

    dinastia. Teria reinado cerca de 14 ou 20 anos, no sculo

    XXIX a. C.

    Filho de Djet, assumiu o trono ainda criana, tendo a

    regncia sido assumida por sua me Merneith.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Den)

    [6] Medicina A utilizao de frmulas mgicas ligadas s divindades

    em numerosos remdios leva a pensar que a organizao

    teolgica desempenhava um papel no mundo da Medicina

    egpcia.

    Os sanatrios:

    Presume-se que numerosos templos possuam sanatrios,

    instalaes destinadas ao tratamento de pessoas doentes.

    Todavia, somente as instalaes do templo de Dendera

    permanecem conservados em bom estado. O sanatrio do

    templo de Dendera estava organizado em um salo

    central no qual os sacerdotes derramavam gua sobre

    frmulas mgicas (gua destinada a ser bebida pelos

    doentes) e cmaras anexas onde os doentes aguardavam

    a boa graa da divindade em questo, aqui, Hathor.

    Os sanatrios eram construdos prximos de templos de

    divindades conhecidas por seu poder curador (Hathor era

    conhecido por sua grande benevolncia), a Medicina dos

    sanatrios , portanto, sobretudo, passiva.

    No templo de Hatshepsout, em Deir el-Bahari, o terrao

    foi utilizado, na poca ptolomaica, para receber as boas

    graas de Imhotep, divinizado na poca. A lenda conta

    que uma voz ditava os remdios a serem empregados a

    cada paciente.

    O relevo dos instrumentos cirrgicos do templo de Kom

    Ombo (que no julgamos necessrio retratar nesta

    transcrio) levam a pensar que os templos, e, portanto,

    os sanatrios, exerciam trabalhos cirrgicos, pelo menos

    na poca ptolomaica. Os sonhos teraputicos faziam igualmente parte integrante dos remdios empregados,

  • 19

    uma vez que possibilitavam, na tradio, de indagar

    diretamente os deuses sobre os remdios a utilizar.

    Aprendizado na Casa da Vida:

    A Casa da Vida (ou per ankh) era uma instituio tpica dos templos do Egito antigo. Segundo Bruno

    Halioua, a passagem pela Casa da Vida fazia parte dos

    estudos de Medicina. Com efeito, parece que esses lugares conservavam numerosos papiros muito antigos

    nos quais as noes de Medicina poderiam ser abordadas.

    Determinados textos fazem pensar que as Casas da Vida

    representavam um verdadeiro departamento mdico onde

    os novos mdicos podiam aprender, junto aos doentes, a

    prtica sanitria. Esse departamento continha tambm

    uma farmcia onde se preparavam os remdios, se

    podemos interpretar assim com base na citao: guardi da mirra da Casa da Vida registrada em um papiro. Os especialistas se perguntam tambm sobre a existncia

    de um aprendizado clnico na Casa da Vida. Uma coisa

    certa: a cpia de documentos nessa instituio

    evidentemente permitiu a conservao de uma cultura

    mdica multimilenria nos templos.

    Sacerdotes-mdicos:

    A associao da Medicina com a Religio vem desde o

    comeo da civilizao egpcia. Para eles, a doena era

    obra de um demnio, que deveria ser combatido por meio

    de frmulas mgicas. A melhor maneira de combat-los

    era pedir o socorro de um deus, ou vrios, o que explica

    essa dupla funo de sacerdote e mdico. Os mdicos

    eram subordinados aos sacerdotes de Sekhmet ou de

    Selket (ou Selkis). Com efeito, segundo a tradio, era

    Sekhmet que espalhava as doenas no mundo mas que sabia igualmente cur-las. Os sacerdotes de Selket

    tinham que passar pelo animal de poder dela: um

    escorpio, representao do mal que era necessrio

    destruir. Os sacerdotes de Sekhmet estavam preparados

    para atuar tambm como veterinrios.

  • 20

    Existiram igualmente sacerdotes-mdicos, sacerdotes

    esses que, alm de outras tarefas a servio de um deus,

    estudavam a Medicina. o caso de Qr, sacerdote-

    mdico do Antigo Imprio, cuja tumba foi recentemente

    descoberta em Saqqarah. Essa tumba continha

    numerosos instrumentos cirrgicos e tambm numerosas

    esttuas de divindades ligadas Medicina, como Imhotep (considerado o criador da Medicina) Hathor,

    Osris e tambm Sekhmet.

    Todas essas informaes colocam em evidncia o papel

    importante do templo na Medicina egpcia, alm da sua

    implicao econmica. (http://temple.egyptien.egyptos.net/infos/medecine.php)

    [7] Os hititas eram um povo indo-europeu que, no II milnio a.C., fundou um poderoso imprio na Anatlia

    central (atual Turquia), cuja queda data dos sculos

    XIII-XII a.C. Em sua extenso mxima, o Imprio Hitita

    compreendia a Anatlia, o norte e o oeste da

    Mesopotmia at Palestina.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hititas)

    [8] Urias, o hitita ou heteu (Em hebraico: ) foi um soldado do exrcito do Rei Davi citado no Velho

    Testamento. Foi marido de Betsab e morreu depois que

    o Rei Davi ordenou a seus soldados que recuassem,

    deixando Urias sozinho na linha de frente de uma

    batalha contra os amonitas. A esposa de Urias ficara

    grvida do Rei Davi, num caso de adultrio.

    Ao saber da gravidez, Davi ordenou a Urias que

    retornasse ao lar depois de muito tempo longe e s

    vsperas de uma grande batalha. Devido a seu cdigo de

    honra, Urias recusou-se a ir ao encontro de Betsab pois

    acreditava que os soldados deveriam se abster de sexo

    antes da luta. Davi queria esconder o adultrio da mulher

    forando o reencontro com o marido, mas a recusa de

  • 21

    Urias o levou a ordenar morte dele na batalha, logo em

    seguida.

    Aps a morte de Urias, Davi foi confrontado pelo profeta

    Nat que lhe avisou sobre a ira de Deus. A discrdia

    entrou para a famlia de Davi e tribulaes acometeram o

    Reino de Israel. O primeiro filho de Davi com Betsab

    morreu por juzo divino, e o prncipe Absalo, um dos

    filhos de Davi com uma de suas outras esposas, se

    rebelou contra o pai. Todos esses acontecimentos foram

    explicados como punio divina pelo adultrio e o

    assassinato de Urias.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Urias)

    [9] David ou Davi (em hebraico: , literalmente "querido", "amado"; no hebraico moderno Dvid, no

    hebraico tiberiano Dwi; em rabe: ) reconhecido como o maior rei de Israel, descrito na

    Bblia como tendo muitos "dons, como o da msica, da

    poesia e dos salmos".

    O arquelogo americano Edwin Thiele estabeleceu sua

    data de nascimento por volta de 1040 a.C., e sua morte

    em 970 a.C., tendo reinado sobre Jud de 1010 a 1003

    a.C., e sobre o reino unificado de Israel de 1003 a 970

    a.C. No entanto, os livros bblicos de Samuel, I Reis e I

    Crnicas so a nica fonte de informao disponvel de

    relatos sobre sua vida e seu reinado, embora a estela de

    Tel Dan registre a existncia, em meados do sculo IX

    a.C., de uma dinastia real judaica chamada "a Casa de

    David".

    A vida de David particularmente relevante para a

    cultura judaica, crist e islmica. No judasmo, David, ou

    Melekh David ("Rei Davi"), o Rei de Israel e do povo

    judaico; um descendente direto seu ser o Mashiach, o

    Messias judaico. No cristianismo David mencionado

  • 22

    como um ancestral do pai adotivo de Jesus, Jos, e no

    islamismo conhecido como Daud, um profeta e rei de

    uma nao. Filho de Jess, da tribo de Jud, teria

    nascido na cidade de Belm e se destacado na luta dos

    israelitas contra os filisteus. Tornou-se rei, sucedendo a

    Saul e conquistou Jerusalm, tornando-a a capital do

    Reino Unido de Israel.

    Seu nome citado 1.139 vezes na Bblia.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/David)

    [10] Betsab, Betsab (portugus brasileiro)

    ou Bate-Seba (portugus europeu)

    (em hebraico: , Batsheva) foi, de acordo com a narrativa bblica, uma das esposas do rei

    Davi. Era filha de Eli ou Amiel, e esposa de Urias, o

    guerreiro heteu a servio do rei hebreu. Seu nome

    significa literalmente filha de set'anos, porm pode ser

    tambm traduzido como filha do ajuste.

    Enquanto os soldados lutavam contra os amonitas, Davi

    ficou impressionado com a beleza de Bate-Seba ao v-la

    banhar-se e a seduziu. Obteve sucesso na sua seduo, o

    que geralmente sucedia aos reis na sociedades primitivas,

    embora o seu ato fosse considerado uma transgresso

    perante a lei mosaica e um pecado segundo os olhos de

    Jeov (ou Jav), o Deus de Israel.

    Para tentar encobrir sua transgresso, Davi chegou a

    cometer outro pecado, expondo Urias morte em uma

    batalha, reduzindo suas chances de sobreviver (II Samuel

    11). Bate-Seba estava grvida de Davi e, aps a morte de

    seu marido Urias, ela tornou-se uma de suas esposas.

    Devido ao fato, Davi foi repreendido por Deus atravs do

    profeta Nat, reconheceu seu pecado (II Samuel 12:13), e

    pediu perdo a Deus (salmo 51). No entanto, o menino

    que nasceu dessa gravidez adulterina morreu por juzo

    divino (II Samuel 12:15-18), o que deixou Davi

  • 23

    profundamente abatido, porm em grande estado de

    adorao ao Deus Eterno, pela sua justia.

    No entanto, Davi teve com Bate-Seba mais quatro filhos,

    incluindo Salomo, que sucedeu ao trono de Israel (I

    Crnicas 3:5) e cumpriu a promessa de construir um

    templo para Deus.

    Quando Davi estava quase morrendo, Adonias

    reivindicou para si a sucesso ao trono de Israel, mas

    Bate-Seba e o profeta Nat convenceram Davi a instalar

    Salomo como rei (I Reis 1:5-40).

    No hebraico, o seu nome significa "filha do juramento",

    ou ento "stima filha". Em I Crnicas 3:5, ela

    chamada Bate-Sua.

    Nos escritos rabnicos Bate-Seba descrita como mulher

    dotada de mente brilhante e de beleza fsica incomum.

    Acreditavam que parte da sabedoria de Salomo teria

    sido herdada de sua me.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bate-Seba)

    [11] O termo autoajuda pode ser referir a qualquer caso onde um indivduo ou um grupo (como um grupo de

    apoio) procura se aprimorar econmica, espiritual,

    intelectual ou emocionalmente. O termo costuma ser

    aplicado como uma panaceia em educao, negcios e

    psicologia, propagandeada atravs do lucrativo ramo

    editorial de livros sobre o assunto.

    Antes que um movimento social em qualquer grupo

    cultural atinja dimenses considerveis, tradio,

    experincia e reconhecimento, ele se submete a fase de

    autoajuda do desenvolvimento como grupo. Quando

    qualquer grupo sovial alcana um certo nmero de

    adeptos (cerca de 80 membros), o padro com humanos

    adultos parece ser o de haver o desenvolvimento de uma

  • 24

    "faco" de autoajuda que pode, eventualmente, se

    desagregar (ou separar-se) do grupo original. Grandes

    grupos que competem frequentemente, podem tentar

    repudiar ou minimizar o grupo que se separou,

    descrevendo-o como grupo de "auto ajuda" j que a sua

    experincia supostamente no to significante nem

    verdadeira como a do grupo mais antigo.

    O conceito de autoajuda tambm encontrou um lugar em

    gneros mais expansivos. Para muitas pessoas, a

    autoajuda passou a ser uma maneira de reduzir custos,

    especialmente em questes legais, com servios de

    autoajuda disponveis para auxlio nas causas rotineiras,

    desde processos domsticos at aes sobre direitos

    autorais. No mercado, as tendncias relacionadas

    autoajuda resultaram, nos ltimos anos, nos sistemas de

    pagamentos automatizados. Bombas de gasolina de

    "autoajuda" (self-service ou autosservio, como

    conhecido esse sistema no Brasil) substituram as bombas

    que necessitavam de um funcionrio nos EUA, durante

    os ltimos anos do sculo XX.

    Os diversos gneros em que os conceitos de autoajuda so

    aplicados, so trazidos juntamente com a expanso de

    tecnologias que do aos indivduos condies de conduzir

    atividades tanto triviais quanto as mais profundas em

    complexidade. A publicao de livros de autoajuda surgiu

    da descentralizao da ideologia, do crescimento da

    indstria editorial usando novas e melhores tecnologias

    de impresso e no auge do crescimento, com as novas

    cincias psicolgicas sendo difundidas. Igualmente,

    servios de autoajuda legal cresceram em torno da

    expanso do acesso s tecnologias de proteo de

    documentos. A Internet, e a sempre-crescente seleo de

    servios comerciais e de informao que ela oferece, um

    exemplo do movimento em torno da autoajuda em grande

    escala. Essa integrao produziu um novo tipo de

  • 25

    instrumentos, como livros com um cdigo nico impresso

    em cada cpia para garantir que o leitor possa realizar

    um teste "on-line" que quantifique onde as suas

    habilidades se comparam nos conceitos ditados pelo

    livro.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoajuda)

    [12] Hamurabi, Hamurabi, Hammurabi (tambm so usadas as transcries Hammu-rapi ou Khammurabi)

    (ca. 1810 a.C. 1750 a.C.), foi o sexto rei da primeira dinastia babilnica. Conseguiu, durante o seu reinado,

    conquistar a Sumria e Acdia, tornando-se o primeiro

    rei do Imprio Paleobabilnico. Hamurabi reinou de

    1 792 a.C. at sua morte, em 1 750 a.C., tendo ampliado a

    hegemonia da Babilnia por quase toda a Mesopotmia,

    iniciando pela dominao do sul, tomando Ur e Isin do

    rei de Larsa no incio de seu reinado. Em 1 762 a.C.

    conquistou Larsa, em 1 758 a.C. tomou Mari, em 1 755

    a.C. Eshnunna e provavelmente em 1 754 a.C. conquistou

    Assur.

    Hammurabi ocupou-se pessoalmente da administrao de

    seu imprio, chegando a coordenar a construo de

    numerosos edifcios pblicos, canais de irrigao e

    audes. Foi o primeiro grande organizador que

    consolidou o seu imprio sobre normas regulares de

    administrao. Tornou-se famoso por ter mandado

    compilar o mais antigo cdigo de leis escritas, conhecido

    como Cdigo de Hamurabi no qual consolidou uma

    legislao pr-existente, transcrevendo-a numa estela de

    diorito em trs alfabetos distintos. A estela do Cdigo de

    Hamurabi foi encontrada em Susa em 1901. Nela, alm

    da coleo de cerca de 282 artigos (mais apropriadamente

    casos de jurisprudncia), pode-se ver a imagem de

    Hamurabi em frente ao trono do deus Shamash.

    Atualmente o monumento se encontra no Museu do

  • 26

    Louvre, em Paris, na sala 3 do Departamento de

    Antiguidades Orientais.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamurabi)

    [13] Nabucodonosor II, Nebucadrezar ou Nebucadnezar

    (na ortografia babilnia Nabu - kudur - uzur, Nebo,

    proteja a coroa! ou Nebo, proteja as fronteiras!) foi o

    filho e sucessor de Nabopolassar, rei da Babilnia que

    libertou o reino da Assria e destruiu Nnive.

    Em uma inscrio, ele se chamava de o favorito de Nebo.

    Foi o mais poderoso rei da Babilnia.

    Ele se casou com uma filha de Cixares, unificando as

    dinastias da Babilnia e da Media.

    Aps Neco II, fara do Egito, haver derrotado os Assrios

    em Carqumis, as provncias da Siria que estavam sob

    controle dos assrios passaram ao controle egpcio,

    enquanto que as demais provncias assrias foram

    divididas entre os medos e os babilnios; Nabopolassar,

    porm, pretendia conquistar a Sria, e lutou contra Neco,

    em Carqumis, derrotou os egpcios, e conquistou a Sria

    e a Israel.

    Nabucodonosor tambm conquistou a Palestina, tomou

    Jerusalm, e levou cativos para a Babilnia vrios

    judeus, inclusive o profeta Daniel. Em 598 a.C., aps a

    revolta de Joaquim de Jud, que tinha o apoio do fara

    Neco, Nabucodonosor o derrota. Nabucodonosor derrota

    os judeus uma terceira vez, e leva cativo o rei Jeconias de

    Jud em 597 a.C. Na ltima revolta, de Zedequias,

    Nabucodonosor arrasa Jerusalm (586 a.C.), fura os

    olhos de Zedequias e o deixa prisioneiro por toda a vida.

    Nabucodonosor tambm lutou, no trigsimo ano de seu

    reinado, contra Amsis II, fara do Egito.

  • 27

    Ele reconstruiu e adornou a Babilnia com canais,

    aquedutos e reservatrios. De acordo com o Easton's

    Bible Dictionary, 9/10 dos tijolos das runas da Babilnia,

    e 19/20 das demais runas, contm o nome de

    Nabucodonosor inscrito nelas. Ele provavelmente

    construiu ou reformou toda cidade ou templo no seu pas.

    Ele reinou sobre o maior reino jamais visto na Terra, e

    tinha o ttulo de "reis dos reis".

    No final de sua vida, aps haver punido os judeus,

    jogando-os na fornalha ardente, Nabucodonosor sofreu

    de uma doena mental, com sintomas parecidos com a

    licantropia. Ele sobreviveu loucura, e morreu em c. 562

    a.C., aos oitenta e trs ou oitenta e quatro anos de idade,

    aps haver reinado por quarenta e trs anos, e foi

    sucedido por seu filho Evil-Merodaque.

    Seus sucessores tiveram reinados breves. Evil-Merodaque

    reinou por dois anos, foi sucedido por Neriglissar (559 -

    555), este por Nabonido (555 - 538) em cujo reinado a

    Babilnia foi conquistada por Ciro, o Grande.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Nabucodonosor_II)

    [14] rio ou Arius (n. 256 - f. 336 ) foi o fundador da doutrina crist do arianismo. Foi um presbtero cristo de

    Alexandria pelo que tambm conhecido por Arius de

    Alexandria.

    rio defendia a seguinte doutrina da Cristologia:

    Que o Logos e o Pai no eram da mesma essncia (Ver:

    Trindade)

    Que o Filho era uma criao do Pai

    Que houve um tempo em que o Filho (ainda) no existia

    rio foi aluno de Luciano de Antioquia, um celebrado

    professor do cristianismo e um mrtir da sua f. Numa

  • 28

    carta ao Bispo Alexandre de Constantinopla, Alexandre,

    Patriarca de Alexandria escreveu que rio derivou a sua

    heresia de Luciano.

    Apesar do carcter de rio ter sido severamente assaltado

    pelos seus opositores, rio parece ter sido um homem de

    um carter asctico, de moral pura, e de convices.

    Em 318 houve uma discusso entre o Bispo Alexandre de

    Alexandria e rio, porque este ltimo acusava Alexandre

    de Sabelianismo. Num Conclio que Alexandre convocou

    de seguida, rio foi condenado.

    rio tinha no entanto numerosos apoiantes e a disputa

    espalhou-se desde Alexandria por todo o Oriente. Ao

    mesmo tempo, rio encontrou refgio e o apoio de

    Eusbio de Cesareia.

    Para restabelecer a unio entre os cristos, o Imperador

    Constantino I convocou o Primeiro Conclio de Niceia em

    325, onde a doutrina de rio acabou por ser condenada

    como hertica.

    rio foi expulso, tendo no entanto a sua banio sido

    anulada pela influncia do Bispo Eusbio de Nicomdia

    em 328, o mesmo ano em que Atansio se tornou Bispo

    de Alexandria.

    Em 335 rio seria reabilitado. Ele apresentou uma

    declarao de f que foi aceita pelo Imperador que

    determinou sua readmisso. Ao contrrio de Tertuliano,

    rio morreu com o status de readmitido ao seio da Igreja.

    Antes, porm, de poder receber a comunho em

    Constantinopla, morreu subitamente.

    De acordo com o relatrio de Scrates Scholasticus

    (Histria da Igreja, I, XXXVIII), o Metropolita Alexandre

    de Constantinopla (314-337), pediu, em conflito de

    conscincia que a ordem do imperador lhe causara, que

  • 29

    matassem rio ou a ele antes que a comunho tivesse

    lugar.

    Alguns povos seguiram a doutrina de rio at o sculo

    VII. Com a converso de Chlodwig f romana de

    Atansio, por motivos de ordem estratgica, deixaram de

    ser arianos. A problemtica da Trindade permanece em

    aberto at hoje.

    Para um estudo mais amplo e aprofundado relativo

    controvrsia entre cristos e arianistas cf. SPINELLI,

    Miguel. que (no Helenizao e Recriao de Sentidos. A

    Filosofia na poca da Expanso do Cristianismo -

    Sculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 2002)

    dedicou trs captulos ao estudo do Arianismo: "A

    controvrsia de Baslio com Eunomos, o terico do

    arianismo"; "O envolvimento de Eunomos com a teoria

    aristotlica da substncia ou dos universais"; e "O

    contraposto de Baslio a Eunomos e a tematizao do

    nominalismo" (pp. 237 a 292).

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rio)

    [15] Merneith (Meritnit, Meryet-Nit or Meryt-Neith) was

    a consort and a regent of Ancient Egypt during the first

    dynasty. She may have been a ruler of Egypt in her own

    right, based on several official records if this was the case, she would be the first female pharaoh and the

    earliest queen regnant in recorded history. Her rule

    occurred the thirtieth century B.C., for an undetermined

    period. Merneiths name means "Beloved by Neith" and her stela contains symbols of that deity. She may have

    been Djer's daughter, and was probably Djet's senior

    royal wife. She was the mother of Den, her successor.

    (http://en.wikipedia.org/wiki/Merneith)

  • 30

    [16] Nos primrdios da mitologia egpcia Mafdet era uma deusa associada justia e ao poder real. O seu

    nome significa provavelmente "a corredora".

    Era representada como um animal que ainda no foi

    possvel identificar, sendo talvez uma pantera, um gato

    almiscarado (civeta ou mangusto) subindo por um basto

    onde havia uma lmina amarrada por uma corda.

    provvel que esta tenha sido a arma usada para

    decapitao nos primrdios. Em cenas do Novo Imprio

    ela vista como o carrasco das criaturas malignas.

    Este instrumento era usado na aplicao da justia,

    estando assim Mafdet ligada ao aspecto punitivo da

    justia.

    Mafdet era a deusa da justia legal ou possivelmente da

    execuo, mas tambm era associada proteo dos

    aposentos do rei e de outros locais sagrados, e ainda com

    a proteo contra animais venenosos, que eram vistos

    como transgressores da lei de Maat.

    uma deusa bastante antiga, que j era adorada no

    tempo da I Dinastia (poca Tinita).

    Nos Textos das Pirmides (meados do III milnio a.C.),

    assassina com as suas garras a serpente Apofis.

    Acreditava-se que a deusa combatia os escorpies e as

    serpentes com as suas garras afiadas.

    Para alm deste aspecto feroz, Mafdet tinha igualmente

    um lado benfico, sendo invocada para afastar as picadas

    dos escorpies e das serpentes. Era por isso chamada de

    "Senhora da Casa da Vida", uma referncia ao local

    onde se curavam os doentes no Antigo Egipto. A deusa

    era tambm encarada como protectora do fara.

    Essa deusa foi muito importante durante o reinado do

    fara Den, da primeira dinastia, sua figura aparece em

  • 31

    fragmentos de vasos de pedra da tumba deste fara e

    mencionada numa introduo dedicatria na Pedra de

    Palermo.

    Ela tambm mencionada nos Textos das Pirmides do

    Antigo Imprio como protetora do deus sol Ra, contra

    cobras venenosas.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mafdet)

    [17] Sechat ou Seshat era uma deusa da mitologia egpcia originria da regio do Delta do Nilo associada

    escrita, astronomia, arquitectura e matemtica. O

    seu nome significa "a que escreve". Recebia tambm os

    ttulos de "Senhora dos Livros" ou "Senhora dos

    Construtores".

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Sechat)

    [18] Amitis foi uma princesa da Media, e foi a esposa do

    rei da Babilnia Nabucodonosor II para quem ele

    construiu os Jardins da Babilnia.

    Segundo a verso da histria atribuda a Alexandre, o

    Polmata por Eusbio de Cesareia, Sardanapalo, rei dos

    caldeus, pediu a filha de Azhdahak (Astiages), Amuhean

    (Amitis) em casamento a seu filho, o futuro rei

    Nabucodonosor II.

    A verso de Abideno um pouco diferente. Busalossorus,

    general a servio do rei da Assria, foi enviado para a

    Babilnia, para trazer foras e combater uma invaso

    pelo mar, porm plotou traio, e casou Amuhean, filha

    de Azhdahak, patriarca dos Medos, com seu filho,

    Nebuchadnezzar. Em seguida, ele atacou a capital

    assria, Nnive; Saracus, rei da Assria, incendiou o

    prprio palcio e morreu. Nebuchadnezzar tomou o reino

    e construiu uma muralha em Babilnia.

  • 32

    De acordo com Beroso, Nebuchadnezzar construiu os

    Jardins Suspensos da Babilnia por causa de sua esposa,

    que tinha saudades das altas montanhas da Media, onde

    ela havia crescido.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Amitis_da_M%C3%A9dia)

    [19] Salomo um personagem da Bblia (mencionado, sobretudo, no Livro dos Reis), filho de David com Bate-

    Seba, que teria se tornado o terceiro rei de Israel,

    governando durante cerca de quarenta anos (segundo

    algumas cronologias bblicas, de 1009 a 922 a.C.).

    O nome Salomo ou Shlom (em hebraico:), deriva da palavra Shalom, que significa "paz" e tem o

    significado de "Pacifico". Tambm chamado de Jedidias

    (em rabe Sulayman) pelo profeta Nat, nome que em hebraico significa "Amado de Jeov". (II

    Samuel 12:24, 25)

    Foi quem, segundo a Bblia (em Reis e em Crnicas),

    ordenou a construo do Templo de Jerusalm, no seu 4.

    ano, tambm conhecido como o Templo de Salomo.

    Depois disso, mandou construir um novo Palcio Real

    para o Sumo Sacerdote, o Palcio da Filha de Fara, a

    Casa de Cedro do Lbano e o Prtico das Colunas. A

    descrio do seu Trono era exemplar nico em seus dias.

    Mandou construir fortes muralhas na cidade de

    Jerusalm, bem como diversas cidades fortificadas e

    torres de vigia.

    Salomo se notabilizou pela sua grande sabedoria,

    prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo

    reinado sem guerras. Foi aps a sua morte, que ocorre o

    previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino

    de Jud (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de

    Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte.

  • 33

    Riquezas de Salomo

    "O peso do ouro que se trazia a Salomo cada ano era de

    seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro"1

    (equivalente a cerca de 10 toneladas de ouro) de tributos,

    alm das outras fontes que no eram o prprio povo.

    "Todas as taas de que se servia o rei Salomo eram de

    ouro,[...]no havia nelas prata, porque nos dias de

    Salomo no se dava a ela estimao nenhuma" , ou

    seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que no

    precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma

    hiprbole bblica: "Fez o rei que, em Jerusalm, houvesse

    prata como pedras e cedros (madeira nobre) em

    abundncia como os sicmoros (espcie de rvore comum

    na regio) que esto nas plancies."

    "O rei tinha no mar uma frota de Trsis, com as naus de

    Hiro; de trs em trs anos, voltava a frota de Trsis,

    trazendo ouro, prata, marfim, bugios e paves. Assim, o

    rei Salomo excedeu a todos os reis do mundo, tanto em

    riqueza como em sabedoria. Todo o mundo procurava ir

    ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera

    no corao. Cada um trazia o seu presente: objetos de

    prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e

    mulas, assim, ano aps ano."

    O rei Salomo realizou uma expedio a Ofir, terra cuja

    localizao imprecisa. "Dentre as sugestes

    apresentadas esto o oeste da Arbia, o Cabo Horn, na

    frica, a ndia e at mesmo o Peru." Nesta expedio ele

    contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hiro,

    que enviou-lhe marinheiros experientes. A descrio da

    expedio "Chegaram a Ofir e tomaram de l

    quatrocentos e vinte talentos de ouro (equivalente a cerca

    de 16 toneladas de ouro), que trouxeram ao rei

    Salomo".

  • 34

    Templo de Salomo

    Salomo ordenou a construo do primeiro Templo de

    Jerusalm, o qual comeou a ser construdo no quarto

    ano de seu governo, no segundo ms do ano 480 depois

    da sada de Israel do Egito. Foram necessrios 30.000

    trabalhadores para serrar a madeira no Lbano, 70.000

    para o transporte das cargas e 80.000 que talhavam as

    pedras nas montanhas, alm de 3.300 chefes-oficiais.

    O Templo media sessenta cvados de comprimento, vinte

    de largura e trinta de altura. Era todo revestido em seu

    interior por cedro, madeira nobre, e nenhuma pedra se

    via; o cho era de tbuas de cipreste, tambm madeira

    nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo

    de ouro puro. O Santo dos Santos, cmara mais especial,

    que guardava a Arca da Aliana, era revestido totalmente

    de ouro, e era um cubo cuja aresta media vinte cvados.

    O altar tambm foi coberto de ouro. O Templo tambm

    apresentava enormes trios (ptios) exteriores.

    Reinado de Salomo

    Existem diferentes datas para diviso do reino de Israel.

    Veja isso em Cronologia Bblica.

    Adonias, o filho primognito de David, proclamou-se

    pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os

    profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse

    Salomo, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomo

    no era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a

    intrigas e conspiraes pelos partidrios de Adonias. O

    direito de Salomo ao trono assegurado mediante ao

    decidida de sua me, do Sumo Sacerdote Zadoque e do

    profeta Nat, com aprovao do idoso Rei David. Logo

    que se tornou rei, Salomo eliminou todos os

    conspiradores e consolidou o seu reinado.

  • 35

    Diferentemente de seu pai, Salomo no se tornou um

    lder guerreiro, pois isso no foi preciso. Soube manter a

    grande extenso territorial que herdara de seu pai.

    Mostrou, de acordo com a tradio judaica, ser um

    grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube

    habilmente desenvolver o comrcio externo e da

    indstria, as relaes diplomticas com pases vizinhos, o

    que levou a um progresso considervel das cidades

    israelitas.

    Salomo casou com uma filha de Fara (Anelise) e

    recebeu como dote de casamento a cidade canania de

    Gezar. Renovou a aliana comercial com Hiro, Rei de

    Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construo do

    Templo de Jerusalm (tambm conhecido como o Templo

    de Salomo), no Monte Mori. Isto ocorreu no seu 4 ano

    de reinado, exatamente no 480. ano (479 anos completos

    mais alguns dias ou meses) aps o xodo de Israel do

    Egipto. (Os historiadores e exegetas bblicos consideram

    esta data como artificial, embora haja alguns biblistas

    que a consideram uma sincronizao autntica.)

    Aps isso mandou construir fortes muralhas na cidade de

    Jerusalm, bem como mandou reconstruir e fortificar

    diversas cidades (como por exemplo, Megido, Bete-Se,

    Hazor) e construir cidades-armazm.

    Salomo organizou uma nova estrutura administrativa,

    dividindo as terras em 12 distritos administrativos

    governados por funcionrios nomeados diretamente pela

    administrao central. No exrcito, deu especial

    importncia a cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha

    no porto de Eziom-Geber, no Golfo de Aqaba de uma

    frota de navios comerciais de longo curso, chamados de

    "navios de Trsis".

    Segundo I Reis 11:3, Salomo tinha setecentas esposas e

    trezentas concubinas, e "suas mulheres lhe perverteram o

  • 36

    corao e o seu corao no era perfeito para com o

    Jeov seu Deus, como o corao de Davi, seu pai".

    Diviso do Reino

    Com a sua morte, Roboo, seu filho, sucedeu-lhe no

    trono. Em vez de ouvir o conselho sbio dos ancios das

    tribos de Israel para aliviar a carga tributria e os

    trabalhos compulsrios impostos por seu pai, ele mandou

    aumenta-los. Isso levou rebelio das tribos setentrionais

    e diviso do Reino em dois novos reinos: o Reino de

    Israel Setentrional (ou Reino das 10 Tribos, tendo como

    Rei Jeroboo I), e o Israel Meridional (tendo por capital

    Jerusalm e como rei, Roboo).

    Tradio posterior

    A tradio posterior imputaria a Salomo grande

    sabedoria e ao seu reinado o status de poca urea. Ele

    considerado dentro da tradio judaico-crist, como o

    homem mais sbio que j viveu at ento. A Bblia nos

    relata que no seu reinado diversos reis e governantes

    vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do

    Rei Salomo, incluindo a rainha de Sab. Durante os

    sculos posteriores, diversas obras de outros autores eram

    imputadas a Salomo, para dar-lhes valor.

    Histria do Beb

    A Salomo atribuda a famosa histria de que duas

    mulheres foram ao seu palcio. Duas mulheres tiveram

    filhos juntos, um dos filhos morreu e a me do que

    morreu, pegou a da outra me. De manh, ela percebeu

    que aquele que tinha morrido no era seu filho e

    comearam a discutir. Foram at o palcio do Rei

    Salomo e contaram-lhe a histria. Ele mandou chamar

    um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o beb ao meio e

    d um pedao para cada uma". Falado isso, uma das

  • 37

    mes comeou a chorar e disse: "No, eu prefiro ver meu

    filho nos braos de outra do que morto nos meus",

    enquanto a outra disse: "Pra mim justo". Salomo,

    reconhecendo a me na primeira mulher, mandou que

    lhe entregassem o filho.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Salom%C3%A3o)

    [20] O livro de Provrbios um dos livros sapienciais do Antigo Testamento da Bblia, vem depois do Livro de

    Salmos e antes de Eclesiastes. Conforme declara a sua

    introduo, tem como propsito ensinar a alcanar

    sabedoria, a disciplina e uma vida prudente e a fazer o

    que correto, justo e digno. Em suma, ensina a aplicar e

    fornecer instruo moral.

    Provrbio uma frase curta, bem construda, que

    expressa uma verdade adquirida atravs da experincia e

    que se impe pela forma breve e pela agudez das

    observaes. Os provrbios so ensinamentos deduzidos

    da experincia que o povo tem da vida, e sua finalidade

    instruir, esclarecendo situaes de perplexidade e

    fornecendo orientaes para a vida humana, como as

    setas de uma estrada (1,1-7) .

    O livro todo um convite para valorizar no s a cultura

    popular, mas tambm, e principalmente, a percepo

    religiosa que o povo tem de uma Sabedoria que vem de

    Deus e seu dom aos pequeninos; sabedoria que nem

    sempre captada e compreendida pelos sbios e doutores

    (Mt 11,25) .

    O ttulo do livro vem originalmente de sua forma

    hebraica Mshl Shelomoh ("Provrbios de Salomo").

    Como comum na Bblia Hebraica, o ttulo hebraico do

    livro simplesmente um conjunto de palavras do primeiro

    verso do livro. Na Septuaginta esse livro se chama

    Paroimiai, que significa "provrbios, parbolas". O Livro

  • 38

    de Provrbios ocupa o terceiro lugar na ordem dos

    Hagigrafos no Cnon Judaico, e foi um dos que foram

    discutidos no Snodo de Jamnia. A tendncia no era

    exclu-lo do Cnon Sagrado, mas da leitura pblica, na

    sinagoga. A questo bsica girava em torno de Pv. 26.4,5,

    pois alguns rabinos viam contradies nessas passagens;

    a concluso deles que o primeiro versculo diz respeito

    Lei e o segundo fala sobre a vida secular.

    Autoria

    A autoria do livro de Provrbios no algo fcil de

    determinar. Contudo estudiosos apontam que foi

    Salomo aquele que escreveu a maior parte. Agur e

    Lemuel contriburam nas ltimas sees.

    Por outro lado, a Edio Pastoral da Bblia sustenta que

    no foram escritos por um nico autor e no pertencem

    mesma poca. A maioria deles nasceu da experincia

    popular, que foi depois coletada, burilada e editada por

    sbios profissionais desde o tempo de Salomo (950 AC)

    at dois sculos depois do exlio (400 AC). Foram

    atribudos ao rei Salomo por causa de sua fama de sbio

    (1Rs 3-5) mas, quando se observa atentamente os vrios

    subttulos que aparecem no livro, pode-se facilmente

    distinguir nove colees, provindas de tempos e mos

    diferentes.

    A Bblia de Jerusalm sustenta que o livro se formou em

    torno de duas colees principais "Provrbio de

    Salomo" (10:1-22:16), com 375 sentenas, e Provrbios

    de Salomo transcritos de pelos homens de Ezequias"

    (caps. 25 a 29), com 128 sentenas, precedidos por uma

    longa introduo (caps. 1 a 9). Alm disso duas pequenas

    colees (22:17-24:22 e 24:23-24) foram juntadas como

    apndices da primeira coleo principal, e trs outras

    pequenas colees (Palavras de Agur 30:1-14, provrbios

    numricos 30:15-33, as palavras de Lamuel 31:1-9) e um

  • 39

    poema alfabtico que louva a mulher perfeita 31:10-31

    foram juntadas como apndices da segunda coleo

    principal.

    Os nomes dos dois sbios rabes (Agur e Lemuel) so

    fictcios e no pertencem a personagens reais, mas

    atestam o valor que se dava sabedoria estrangeira.

    Pode-se dizer com segurana que os caps. 10 a 29 so

    anteriores ao Exlio na Babilnia, enquanto que a

    introduo posterior ao exlio, provavelmente escrita no

    sc. V AC.

    Nas duas colees principais predomina uma sabedoria

    humana e profana que desconcerta o leitor cristo.

    Formas literrias

    Podemos encontrar diversas formas literrias no livro de

    provrbios: poemas, pequenas parbolas, lies de vida.

    Entre as figuras literrias mais comuns, podemos citar as

    antteses, as comparaes e personificaes.

    Caractersticas adicionais

    O livro de Provrbios tambm considerado um livro

    potico, assim como, filosfico, que juntamente com o

    livro de J e Eclesiastes formam os trs livros filosficos

    da Bblia. "Todo homem prudente age com base no

    conhecimento" (Pv. 13.16). O homem sbio poderoso e

    quem tem conhecimento aumenta sua fora" (Pv. 24.5, Bblia Nova Verso Internacional). Outra peculiaridade

    o fato do seu contedo ser prtico, baseado em conceitos

    da vida cotidiana. Salomo era muito observador, e

    transformou suas experincias pessoais em conceitos

    simples para ajudar as geraes futuras nas mais diversas

    situaes da vida cotidiana. No foi em vo, pois, quando

    lhe fora dado o direito de pedir qualquer coisa, por Deus,

    pediu sabedoria (1Rs 3.1-15).

  • 40

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_dos_Prov%C3%A9

    rbios)

    [21] Os hopis so uma nao indgena dos Estados Unidos da Amrica, que vivem principalmente na Reserva

    Hopi, no noroeste do estado de Arizona, com 1,5 milhes

    de acres (6 000 km), e que est rodeada pela reserva

    navajo. Alguns hopis vivem na reserva indgena do rio

    Colorado, no oeste do Arizona (ver Mohave).

    Os hopi esto organizados em cls e, quando um homem

    se casa, os filhos ficam membros do cl da mulher. O Cl

    do Urso um dos mais conhecidos e Tom Banyanca,

    membro deste cl, foi escolhido para transmitir ao mundo

    a profecia hopi (ver abaixo).

    Este povo continua a praticar a sua cultura tradicional,

    num grau mais elevado que a maioria dos outros nativos

    americanos mas, como acontece com as restantes tribos,

    eles foram severamente influenciados pelo modo de vida

    estadunidense.

    Tradicionalmente, os hopis eram agricultores bem

    dotados, apesar de produzirem apenas para a sua

    subsistncia mas, com a chegada da electricidade e a

    necessidade de terem os restantes produtos de consumo

    sua disposio, os hopis adoptaram actividades mais

    prprias da economia de mercado com muitos dos seus

    membros trabalhando nas indstrias existentes, mas

    tambm vivendo do seu artesanato tradicional. Apesar de

    terem sido muito influenciados pelo trabalho missionrio

    e terem adoptado, em grande medida, os problemas do

    consumismo e do alcoolismo, os hopis continuam a

    manter o ncleo das suas tradies a que a maioria adere.

    O New York Times relatou que os jovens hopi apreciam o

    reggae e que h frequentemente concertos desta msica

    na sua reserva.

  • 41

    Aparentemente, os hopis tm uma relao espiritual

    muito forte com o Tibete e o Dalai Lama visita a sua

    reserva com frequncia. Diz-se que, da primeira vez que

    ele ali chegou, os velhos hopi o saudaram: "Bem-vindo

    ao lar". Os hopis consideram-se parentes de todas as

    raas, mas especialmente dos tibetanos e h uma profecia

    hopi que diz que o seu povo e os homens-vestidos-de-vermelho do outro lado do oceano sero reunidos como irmos. Por outro lado, uma profecia tibetana diz que

    quando o pssaro-de-ferro voar e os cavalos correrem sobre rodas, o povo do Tibete espalhar-se- pelo mundo e

    a sabedoria do Buddha chegar aos peles-vermelhas do outro lado do oceano.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hopis)

    [22] Os navajos (em navajo: Din ou Naabeeh) so uma tribo indgena da Amrica do Norte, da famlia

    lingustica Athapaskan (idioma navajo) e da rea cultural

    Sudoeste. Originalmente, imigraram das reas do norte e

    durante o sculo XVI tornaram-se um povo pastor e

    caador. A tribo vive numa reserva no nordeste do

    Arizona e continua em partes do Novo Mxico e Utah.

    uma enorme rea que vai desde Grants no Novo Mxico,

    at o Grand Canyon, no Arizona; de Holbrook, no centro

    do Arizona at o Rio San Juan, j no Colorado, inclui

    Monument Valley, parte do Deserto Pintado e parte da

    Floresta Petrificada.

    De acordo com o censo dos Estados Unidos de 1990, o

    total de ndios navajos era de 220 000, vivendo em 6

    milhes de hectares, com um produto interno bruto

    estimado em 50 milhes de dlares.

    Os navajos entraram em conflito com os colonizadores

    espanhis e com os mexicanos no fim do sculo XVIII e

    comeo do sculo XIX. Seus contatos com os espanhis

    foi curto, mas importante, pois introduziram cavalos,

  • 42

    ovinos e caprinos, o que deu grande impulso na

    economia. Em 1846, os navajos assinaram seu primeiro

    tratado com o governo dos Estados Unidos, mas alguns

    conflitos com as tropas do exrcito, motivados sempre

    pela ganncia levaram s hostilidades em 1849.

    Um grande e polmico conflito se estendeu at 1863,

    quando o exrcito, sob o comando de Kit Carson, caador

    e explorador do exrcito (no confundir com o Kit Carson

    das aventuras de TEX), promoveu uma longa campanha

    contra os navajos e capturaram oito mil deles, que foram

    enviados a p num percurso de cerca de 600 quilmetros

    para uma reserva em Forte Summer, no Novo Mxico,

    episdio este que ficou conhecido na histria dos navajos

    como "A Grande Caminhada".

    Nesta reserva, a tribo sofreu diversos males, entre

    doenas e baixas colheitas e ainda foram atacados por

    outras tribos nativas da regio. Um novo tratado foi

    assinado em 1868 e os sobreviventes foram levados de

    volta para a antiga reserva, presenteados com ovelhas e

    gado e aceitaram viver em paz com os colonos

    americanos. Em 1884, a reserva aumentou de tamanho,

    para atender grande nao que se formava.

    Durante o comeo do sculo XIX a tribo prosperou, a

    populao dobrou e terras foram adicionadas a reserva

    para dar condies de vida aos navajos. Durante a II

    Guerra Mundial, muitos navajos serviram nas foras

    armadas e isto motivo de muito orgulho para muitos

    descendentes deles at os dias de hoje.

    O filme Windtalkers (2002) conta como soldados navajos

    ajudaram os aliados na II Guerra Mundial,

    desenvolvendo um cdigo de encriptao baseado em sua

    complexa lngua.

  • 43

    Os navajos tambm ficaram famosos no Mundo dos

    Quadrinhos, graas ao personagem italiano Tex Willer,

    criado em 1948 pela dupla Gian Luigi Bonelli e Aurelio

    Gallepini , que era o chefe branco dos navajos.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Navajos)

    [23] O povo indgena xavante, autodenominado auwe ("gente") ou a'uw uptabi ("gente verdadeira"), pertence linguisticamente famlia lingustica j, a qual, por sua

    vez, pertence ao tronco lingustico macro-j. Sua lngua

    chamada akwn ou aqum (tambm grafada "acuen"). A

    populao xavante soma, atualmente, cerca de 15 000

    indivduos distribudos em 12 terras indgenas - todas

    localizadas no leste do estado de Mato Grosso, no Brasil,

    na Amaznia Legal:

    Mariwatsd

    Marechal Rondon

    Sangradouro/Volta Grande (juntamente com ndios

    Bororo)

    So Marcos

    Arees

    Arees I

    Arees II

    Parabubure

    Pimentel Barbosa

    Cho Preto

    Ubawawe

    Wedez.

  • 44

    Oito delas esto homologadas e registradas; duas

    encontram-se em processo de identificao; uma est

    reservada e registrada e uma est identificada, aprovada

    mas sujeita a contestao.

    Atualmente, a populao xavante no Brasil est em

    crescimento. Em 2009, era de aproximadamente 10 000

    pessoas Em 2010, segundo a Fundao Nacional de

    Sade, era de 15 315 pessoas.6 Tinham, como atividade

    predominante at a segunda metade do sculo XX, a caa,

    a pesca e a coleta de frutos e palmeiras. Formam, junto

    com os ndios xerentes, um conjunto etnolingustico

    conhecido na literatura antropolgica como acuen ou

    aqum, pertencente famlia lingustica j, do tronco

    macro-j.

    Pintam-se com jenipapo, carvo e urucum, tiram as

    sobrancelhas e os clios, usam cordinhas nos pulsos e

    pernas e a gravata cerimonial de algodo. O corte de

    cabelo e os adornos e pinturas so marcadores de

    diferena dos xavantes em relao aos outros, transmitida

    atravs dos cantos pelos ancestrais e partilhados com todo

    o povo da aldeia.

    Houve tentativas de integrao com a sociedade nacional

    em meados do sculo XIX, mas optaram por distanciar-

    se, migrando entre 1830 e 1860 em direo ao atual

    estado do Mato Grosso, onde viveram sem serem

    intensivamente assediados at a dcada de 1930. Na

    dcada de 1990, os xavantes tiveram vrias experincias

    novas com os "estrangeiros", como um intercmbio

    realizado com a Alemanha, a implementao de um

    projeto de educao bilngue e uma parceria musical com

    a banda de rock Sepultura em seu lbum "Roots".

    A regio onde vivem hoje tem grande rede hidrogrfica

    formada pelas bacias dos afluentes dos rios Kuluene e

    Xingu e das Mortes e Araguaia. dessa regio de floresta

  • 45

    tropical, mato e savana, com rvores baixas e altas, que

    os ndios retiram o alimento e os materiais para seus

    artesanatos, armas, instrumentos musicais e as ocas,

    dispostas em forma circular. Ali, tambm buscam caas,

    frutos, palmeiras e pescados.

    Devido atual ocupao da regio pelas culturas da soja

    e do gado, bem como outras monoculturas agrcolas, o

    uso de pesticidas e a diminuio das matas, seu modo de

    vida ligado caa e coleta tem mudado bastante.

    Muitas vezes, a "caa" e a "coleta" so deslocadas da

    mata para as cidades vizinhas, onde vo adquirir

    alimento e coisas dos "estrangeiros". Na literatura

    antropolgica, os xavantes so conhecidos

    principalmente por sua organizao social de tipo

    dualista, ou seja, trata-se de uma sociedade em que a vida

    e o pensamento de seus membros esto constantemente

    permeados por um princpio dual, que organiza sua

    percepo do mundo, da natureza, da sociedade e do

    prprio cosmos como estando permanentemente divididos

    em metades opostas e complementares.

    Sua tradio tem uma maneira prpria de ser transmitida

    e transformada, atravs de relatos, rituais e

    ensinamentos. A escrita uma necessidade para qual o

    povo xavante se adaptou, com o intuito de reivindicar seu

    espao na sociedade nacional e internacional. Os

    xavantes tm uma organizao supostamente dualista e

    essa percepo da vida como um todo divide tudo

    permanentemente em metades opostas e complementares,

    mas h outras formas de diviso coletiva e organizao

    das relaes, como em trios ou quartetos. Esta a chave

    da cultura dos xavantes. Existe tambm a corrida de

    buriti, denominada de uiwede, uma corrida de

    revezamento em que duas equipes de geraes diferentes

    correm cerca de 8 quilmetros, passando um tora de

  • 46

    palmeira de buriti de cerca de 80 kg de um ombro para o

    outro at chegarem ao ptio da aldeia.

    Desde pequenos, os meninos formam grupos de idade

    semelhante. Quando chega o tempo certo, os mais velhos

    decidem a entrada no H (casa tradicional, especialmente

    construda numa das extremidades do semicrculo da

    aldeia, para a recluso dos wapt durante o perodo de

    iniciao para a fase adulta), onde os meninos vo viver

    reclusos, por cinco anos, at o momento de casar com

    uma moa escolhida para ele. Antes de os meninos

    entrarem para o H, acontece a cerimnia do Oi'o, em

    que os meninos demonstram sua coragem, seus medos,

    sua fraquezas atravs da luta entre eles.

    O ritual de furo de orelha acontece na passagem da

    adolescncia para a vida adulta. Todo menino xavante, de

    10 a 18 anos, passa por um perodo de recluso de cinco

    anos na casa dos solteiros, onde o jovem permanece sem

    contato com a tribo. Nesse perodo, o jovem fica todo o

    tempo em uma casa, chamada H, onde tem contato

    apenas com os padrinhos. Ele s deixa a casa para rituais

    e para atividades fora da aldeia, como caa e pesca.

    Aps os cinco anos, acontece, na aldeia, uma festa

    chamada Danhono, onde a orelha dos jovens furada

    com um osso de ona-parda. Aps o ritual, os jovens

    passam a ser considerados adultos e voltam ao convvio

    social com a tribo. Para os xavante, no existe

    contradio entre absorver elementos "estrangeiros"

    (como roupas, relgio, comida) e manter viva sua

    tradio.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Xavantes)

    [24] O paj uma pessoa de destaque em certas tribos indgenas, so curandeiros, tidos como portadores de

    poderes ocultos ou orientadores espirituais.

  • 47

    Segundo o dicionrio Aurlio uma palavra de origem

    tupi, adotada como termo das disciplinas antropologia e

    etnologia brasileira que designa o especialista ritual que,

    nas comunidades indgenas brasileiras, tem a atribuio

    ou o suposto poder referido e de comunicar-se com as

    diversas potncias e seres no humanos (esprito de

    animais, de pessoas mortas, etc.) tendo como sinonmia os

    termos: xam, mandachuva, benzedor e curandeiro.

    Outras terminologias se aplicam: carabas, pai, pagi,

    pay, payni, pai.

    Assim como os xams, podem assumir o papel de

    mdicos, sacerdotes e fazer uso de plantas para fins

    medicinais ou invocao de entidades. Normalmente, o

    conhecimento da utilizao da planta correta para cada

    caso ou situao passado de gerao em gerao,

    trazendo assim uma responsabilidade para o paj da

    tribo. Alguns ndios acreditam que os pajs tm ligaces

    diretas com os deuses, sendo representantes escolhidos

    pelos deuses para passar a profecia ao povo.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Paj%C3%A9)

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