a escola municipal professor hilton rocha na prevenção e combate à dengue

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1 A Escola Municipal Professor Hilton Rocha na prevenção e combate à dengue Ana Cristina Ribeiro Vaz 1 Elizabeth Aparecida de Araújo Lopes 2 André Segala 3 Bruna Reis Afonso 4 Laís Velano 5 Resumo A Escola Municipal Professor Hilton Rocha, localizada na cidade de Contagem (Minas Gerais), é uma das escolas assessoradas pelo Programa de Extensão Ações Educativas Complementares, sob a coordenação da profª Ana Cristina do Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG. Neste ano os bolsistas da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG do referido Programa estão desenvolvendo, junto aos alunos de duas turmas do 2º ano/3º ciclo, do 1º turno, do Ensino Fundamental da escola assessorada o projeto intitulado: A Escola Municipal Professor Hilton Rocha na prevenção e combate à dengue. Os encontros entre os bolsistas e os alunos são semanais, no espaço da Escola Municipal Professor Hilton Rocha, que oferece toda a estrutura logística para o desenvolvimento das ações. Nos primeiros encontros os alunos elegeram a temática Dengue e fizeram a divisão dos estudantes em três grupos de aproximadamente 10 alunos; sendo o critério utilizado para a divisão a afinidade entre eles. Após a divisão dos grupos, sempre orientado pela temática central, cada grupo elegeu um líder e escolheu os subtemas de 1 Docente do Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG, coordenadora do Programa de Extensão Ações Educativas Complementares. 2 Docente da Escola Municipal Professor Hilton Rocha. 3 Graduando do Curso de História, bolsista da PROEX - Programa de Extensão Ações Educativas Complementares. 4 Graduanda do Curso de História, bolsista da PROEX - Programa de Extensão Ações Educativas Complementares. 5 Graduanda do Curso de História, bolsista da PROEX - Programa de Extensão Ações Educativas Complementares.

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O presente texto busca relatar o que está sendo realizado na Escola Municipal Professor Hilton Rocha, localizada na cidade de Contagem (Minas Gerais), uma das escolas assessoradas pelo Programa de Extensão Ações Educativas Complementares, sob a coordenação da profa Ana Cristina do Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG.O trabalho é desenvolvido com duas turmas do 2o ano/3o ciclo, do 1o turno, do Ensino Fundamental, sob a orientação de três bolsistas da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG do referido Programa.

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  • 1

    A Escola Municipal Professor Hilton Rocha

    na preveno e combate dengue

    Ana Cristina Ribeiro Vaz1

    Elizabeth Aparecida de Arajo Lopes2

    Andr Segala3

    Bruna Reis Afonso4

    Las Velano5

    Resumo

    A Escola Municipal Professor Hilton Rocha, localizada na cidade de Contagem

    (Minas Gerais), uma das escolas assessoradas pelo Programa de Extenso

    Aes Educativas Complementares, sob a coordenao da prof Ana Cristina

    do Centro Pedaggico da Escola de Educao Bsica e Profissional da UFMG.

    Neste ano os bolsistas da Pr-Reitoria de Extenso da UFMG do referido

    Programa esto desenvolvendo, junto aos alunos de duas turmas do 2 ano/3

    ciclo, do 1 turno, do Ensino Fundamental da escola assessorada o projeto

    intitulado: A Escola Municipal Professor Hilton Rocha na preveno e combate

    dengue. Os encontros entre os bolsistas e os alunos so semanais, no

    espao da Escola Municipal Professor Hilton Rocha, que oferece toda a

    estrutura logstica para o desenvolvimento das aes. Nos primeiros encontros

    os alunos elegeram a temtica Dengue e fizeram a diviso dos estudantes em

    trs grupos de aproximadamente 10 alunos; sendo o critrio utilizado para a

    diviso a afinidade entre eles. Aps a diviso dos grupos, sempre orientado

    pela temtica central, cada grupo elegeu um lder e escolheu os subtemas de

    1 Docente do Centro Pedaggico da Escola de Educao Bsica e Profissional da UFMG,

    coordenadora do Programa de Extenso Aes Educativas Complementares. 2 Docente da Escola Municipal Professor Hilton Rocha.

    3 Graduando do Curso de Histria, bolsista da PROEX - Programa de Extenso Aes

    Educativas Complementares. 4 Graduanda do Curso de Histria, bolsista da PROEX - Programa de Extenso Aes

    Educativas Complementares. 5 Graduanda do Curso de Histria, bolsista da PROEX - Programa de Extenso Aes

    Educativas Complementares.

  • 2

    trabalho: a criao de um musical, no qual haver a interao entre o eixo

    temtico mosquito transmissor da dengue e uma cano popular e a

    dramatizao atravs de dana e msica; o combate doena atravs da

    reutilizao de objetos/materiais encontrados dentro da comunidade escolar e

    entorno que podem se tornar criadouros do agente transmissor da doena; a

    confeco de uma histria em quadrinhos com a finalidade de se propor um

    fiscal de zoonoses que divulgue aes para preveno e combate a dengue. O

    trabalho tem com objetivos gerais: sensibilizar aos alunos participantes do

    projeto sobre responsabilidade de cada um deles pela preservao do

    ambiente; sensibilizar a comunidade escolar e aos familiares dos estudantes

    sobre os problemas causados pela dengue; despertar nos alunos o esprito

    colaborativo na preveno e combate ao mosquito Aedes aegypti; orientar os

    alunos participantes na divulgao junto comunidade escolar e entorno das

    aes realizadas durante a execuo do projeto. No evento XIV UFMG Jovem

    2013, os alunos orientados pelos bolsistas, bem como, a professora

    referncia da Escola, prof. Elizabeth Arajo, iro mostrar a dana e a msica

    relacionada ao tema de autoria deles; iro distribuir o panfleto que elaboraram

    com dicas de preveno e combate dengue trabalhada na comunidade

    escolar e entorno; iro expor os objetos que construram com materiais

    reciclveis com a inteno de preservar o meio ambiente; e divulgar a histria

    em quadrinhos em que um fiscal de zoonoses divulga aes para preveno e

    combate a dengue.

    INTRODUO

    A dengue vem mobilizando todo o pas, sendo objeto de campanhas desde os

    anos 2000, quando se atingiu o nvel mais elevado de infestao, chegando a

    aproximadamente cerca de 720 mil casos dos vrios tipos existentes da

    doena. Contudo, o nmero vem aumentando, e os rgos governamentais

    convocam a populao para o combate dirio a dengue.

    Da, a importncia de buscar formas de mobilizar a comunidade escolar,

    implementando aes de combate a dengue no cotidiano. Sensibilizar alunos,

    professores, funcionrios e pais so o nosso foco.

  • 3

    O presente texto busca relatar o que est sendo realizado na Escola Municipal

    Professor Hilton Rocha, localizada na cidade de Contagem (Minas Gerais),

    uma das escolas assessoradas pelo Programa de Extenso Aes Educativas

    Complementares, sob a coordenao da prof Ana Cristina do Centro

    Pedaggico da Escola de Educao Bsica e Profissional da UFMG.

    O trabalho desenvolvido com duas turmas do 2 ano/3 ciclo, do 1 turno, do

    Ensino Fundamental, sob a orientao de trs bolsistas da Pr-Reitoria de

    Extenso da UFMG do referido Programa.

    Justificativa

    Sabe-se que a dengue uma doena que pode ser evitada, entretanto

    necessrio que cada indivduo faa a sua parte, deixando o ambiente livre de

    criadouros. Sabe-se, ainda, que mobilizar e estimular alunos de qualquer faixa

    etria para que pratiquem aes que preservem o ambiente de grande

    importncia; desenvolvendo neles a responsabilidade por essa preservao e

    conservao do ambiente de modo a erradicar doenas como a dengue.

    De acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais de Cincias Naturais:

    No basta ensinar, por exemplo, que no se deve jogar lixo nas ruas ou que necessrio no desperdiar materiais, como gua, papel ou plstico. Para que essas atitudes e valores se justifiquem, para no serem dogmas vazios de significados, necessrio informar sobre as implicaes ambientais dessas aes. Nas cidades, lixo nas ruas pode significar bueiros entupidos e gua de chuva sem escoamento, favorecendo as enchentes e a propagao de moscas, ratos ou outros veculos de doenas.

    .... especial ateno deve ser dada s doenas e aos problemas de higiene, sade pessoal e ambiental que incidem sobre a comunidade local.

    importante que se estudem as doenas de veiculao hdrica recorrentes na regio, seus principais sintomas, modos de contgio e preveno, em conexo com o tema transversal Sade e o bloco Ser humano e sade.

    Assim, diante do exposto, o presente trabalho se justifica e vem sendo

    desenvolvido.

    Objetivos

  • 4

    Sensibilizar os alunos participantes, bem como a comunidade escolar, da

    importncia de se combater a dengue no cotidiano e informar sobre as medidas

    de preveno;

    Buscar informao sobre as variedades de sintomas da dengue e mutao

    do mosquito;

    Incentivar os alunos a buscar alternativas para o reaproveitamento dos

    criadouros do mosquito: pneus, pet, pratinhos, dentre outros;

    Mostrar atravs de artesanatos como os criadouros podem ser reutilizados;

    Construir um portflio da proposta e utiliz-lo como fonte de pesquisa;

    Selecionar informaes atravs de folhetos, panfletos, cartilhas que sero

    utilizados como fonte de pesquisa dos alunos;

    Promover o encontro da comunidade com a equipe da Zoonose Local, para

    troca de informaes;

    Sensibilizar a comunidade sobre a importncia do trabalho do Agente

    Comunitrio de Sade;

    Despertar nos estudantes o esprito investigativo sobre a dengue.

    Metodologia

    Os encontros entre os bolsistas e os alunos participantes das aes so

    semanais, no espao da Escola Municipal Professor Hilton Rocha, que oferece

    toda a estrutura logstica para o desenvolvimento das aes.

    Nos primeiros encontros, aps uma roda de conversa, os alunos elegeram a

    temtica Dengue e fizeram a diviso dos estudantes em trs grupos de

    aproximadamente 10 alunos; sendo o critrio utilizado para a diviso a

    afinidade entre eles.

    Aps a diviso dos grupos, sempre orientado pela temtica central, cada grupo

    elegeu um lder e escolheu os subtemas de trabalho: a criao de um musical,

    no qual haver a interao entre o eixo temtico mosquito transmissor da

    dengue e uma cano popular e a dramatizao atravs de dana e msica; o

    combate doena atravs da reutilizao de objetos/materiais encontrados

    dentro da comunidade escolar e entorno que podem se tornar criadouros do

    agente transmissor da doena; a confeco de uma histria em quadrinhos

  • 5

    com a finalidade de informar a comunidade escolar sobre os diversos aspectos

    da dengue, tendo em vista que uma das funes do agente comunitrio de

    sade informar a populao sobre os sintomas, forma de transmisso e

    modos de preveno da doena.com a finalidade de se propor um fiscal de

    zoonoses que divulgue aes para preveno e combate a dengue.

    Resultados obtidos e esperados

    Com as aes propostas para o desenvolvimento do presente trabalho a

    equipe do Programa Aes Educativas Complementares, bem como equipe

    pedaggica da Escola Municipal Professor Hilton Rocha pretendem sensibilizar

    os alunos da importncia do tema trabalhado. Pretende-se, ainda, que com a

    produo do material informativo, que os alunos consigam sensibilizar a

    comunidade escolar a respeito das causas, modo de transmisso, formas de

    preveno, sintomas da referida doena, bem como constatarem sobre a

    importncia do trabalho do Agente Comunitrio de Sade.

    Atravs da criao do musical, pretende-se utilizar da msica, a primeira das

    artes (que sem dvida est sempre presente na vida das pessoas, sobretudo

    nas dos jovens), de modo que as turmas tenham que praticar a crtica e

    entender que a msica conjugar um estilo e uma letra que dever levar uma

    mensagem para toda a comunidade escolar. Assim, juntamente com o

    aprendizado musical, percebero que toda msica leva uma mensagem

    intencional e tem o processo de criao.

    Espera-se que o produto dessa ao seja uma msica que discuta a

    passividade das pessoas frente a um problema que tem dimenses srias, que

    a dengue, e que incomoda a sociedade. Visto que os alunos j possuem

    conhecimentos prvios sobre essa temtica, traro e buscaro informaes

    valiosas para a construo deste enredo que pretende ser incomodante e

    vicioso, ao estilo de um jingle.

    Com a atividade de criao de objetos a partir de materiais encontrados dentro

    da comunidade escolar e entorno que podem se tornar criadouros do agente

    transmissor da doena, pensa-se, em uma segunda etapa do processo, na

  • 6

    possibilidade da criao de mveis (pequenos), como poltronas, a ser feitos

    com pneus e garrafas pet de um lote ao lado da Escola.

    No evento XIV UFMG Jovem 2013, os alunos orientados pelos bolsistas, bem

    como, pela professora referncia da Escola, prof. Elizabeth Arajo, iro

    mostrar a dana e a msica relacionada ao tema de autoria deles; iro distribuir

    o panfleto que elaboraram com dicas de preveno e combate dengue

    trabalhada na comunidade escolar e entorno; iro expor os objetos que

    construram com materiais reciclveis com a inteno de preservar o meio

    ambiente; e divulgar a histria em quadrinhos em que um fiscal de zoonoses

    divulga aes para preveno e combate a dengue.

    Referncias

    Brasil. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curriculares

    nacionais: Cincias Naturais/Secretaria de Educao Fundamental. Braslia:

    MEC/SEF, 1998. 138 p. Disponvel em:

    . Acesso em

    28/05/2013.

    DAYRELL, Juarez. A escola como espao scio-cultural. Mltiplos olhares

    sobre educao e cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. p. 136-161.

    PIVA, Edgar Antnio. Valorizao da Vida: desafio escola e comunidade.

    In: II Congresso Brasileiro de Extenso Universitria, 2, 2004, Belo Horizonte -

    MG. Anais do II Congresso Brasileiro de Extenso Universitria. Disponvel em

    . Acesso em 29/05/2013.

    SANTOS, Carlos Roberto Antunes dos. A nova misso da universidade: a

    incluso social. Revista Brasileira de Extenso Universitria, v.1, n.1, p. 7-11,

    jul./dez. 2003.

    SILVA, Sidney Reinaldo da, Revista Online da Biblioteca Professor Joel

    Martins, Campinas, V. 2, n. 3, p. 138-142, jun. 2001.