a emancipação feminina

3
Nome: Rodolfo Ribeiro Ferreira Escola: Salesiano Local da escola: Campos dos Goytacazes – RJ Endereço da escola: Av. Dom Bosco – N° 49 – Parque Tamandaré Nome da orientadora (professora): Renata Crispin A emancipação feminina As mulheres, há um tempo, vêm submetendo-se a tradições patriarcais e marxistas, em que são postas como inferiores aos homens, subjugadas por estes, subservientes, em que sua idoneidade se limitava a nada mais que atividades domésticas, impossibilitadas de exercerem outras funções. Tais concepções foram impostas ao longo dos tempos, enquanto os homens, achando-se vangloriados em seu crescente poder, a voz feminina se ia desfalecendo, encontrando-se omissa e irresoluta em meio a tantas disparidades. Várias tradições e imposições faziam com que a mulher desenvolvesse, propriamente, o marxismo, por serem doutrinadas, estimuladas a assim viver, em função do homem, conforme os ensinamentos de uma cultura que se opõe a mudanças. A bíblia era um dos mecanismos utilizados para justificar a inferioridade feminina, que era e ainda é erroneamente compreendida, em que são atribuídas interpretações divergentes, ao ser dada como a verdade absoluta por meio de escrituras, e instrumento incontestável, assim caracterizado pelos demasiados fundamentalistas religiosos, quando seu significado se deve, na realidade, a um entendimento dentro de um contexto histórico e local. As mulheres passaram a dar mais valor a sua capacidade. Apesar da opressão, parte de seu íntimo lhe dizia que não era um mero e ínfimo elemento criado pelo ser divino, e que estaria aqui neste mundo para fazer a diferença. No Brasil, em 1850, surgiram as primeiras congregações de mulheres solicitando o direito à instrução e ao voto, em que Nísia Floresta, uma ardorosa defensora do poder feminino, despertou o estado de espírito da mulher brasileira, conscientizando esta da importância de exercer seus direitos e de contestar o mundo marxista que se estava revigorando.

Upload: rodolfo-ribeiro-ferreira

Post on 10-Feb-2016

3 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Redação sobre Emancipação Feminina - Concurso de redação - Identidade de Gênero

TRANSCRIPT

Page 1: A Emancipação Feminina

Nome: Rodolfo Ribeiro Ferreira

Escola: Salesiano

Local da escola: Campos dos Goytacazes – RJ

Endereço da escola: Av. Dom Bosco – N° 49 – Parque Tamandaré

Nome da orientadora (professora): Renata Crispin

A emancipação feminina

As mulheres, há um tempo, vêm submetendo-se a tradições patriarcais e marxistas, em que são postas como inferiores aos homens, subjugadas por estes, subservientes, em que sua idoneidade se limitava a nada mais que atividades domésticas, impossibilitadas de exercerem outras funções.

Tais concepções foram impostas ao longo dos tempos, enquanto os homens, achando-se vangloriados em seu crescente poder, a voz feminina se ia desfalecendo, encontrando-se omissa e irresoluta em meio a tantas disparidades.

Várias tradições e imposições faziam com que a mulher desenvolvesse, propriamente, o marxismo, por serem doutrinadas, estimuladas a assim viver, em função do homem, conforme os ensinamentos de uma cultura que se opõe a mudanças.

A bíblia era um dos mecanismos utilizados para justificar a inferioridade feminina, que era e ainda é erroneamente compreendida, em que são atribuídas interpretações divergentes, ao ser dada como a verdade absoluta por meio de escrituras, e instrumento incontestável, assim caracterizado pelos demasiados fundamentalistas religiosos, quando seu significado se deve, na realidade, a um entendimento dentro de um contexto histórico e local.

As mulheres passaram a dar mais valor a sua capacidade. Apesar da opressão, parte de seu íntimo lhe dizia que não era um mero e ínfimo elemento criado pelo ser divino, e que estaria aqui neste mundo para fazer a diferença.

No Brasil, em 1850, surgiram as primeiras congregações de mulheres solicitando o direito à instrução e ao voto, em que Nísia Floresta, uma ardorosa defensora do poder feminino, despertou o estado de espírito da mulher brasileira, conscientizando esta da importância de exercer seus direitos e de contestar o mundo marxista que se estava revigorando.

Page 2: A Emancipação Feminina

Novas mobilizações foram elaboradas, conforme o passar dos tempos. Não seria fácil à mulher se opor, a além da opressão proveniente do marxismo, a tradições que perduravam há vários anos.

Gradativamente, a mulher brasileira se erguia aos poucos, conseguindo os seus direitos, reconhecendo o seu valor, introduzindo-se em novos ramos de trabalhos, dentro destes o industrial, construindo, assim, a sua imagem que possuímos nos dias de hoje, na sociedade de nosso país.

Atualmente, há várias famílias que estão sob os cuidados e liderança de mulheres, estando estas aptas para exercerem uma pluralidade de funções, explorando seus horizontes e vocações.

Pode-se perceber, veementemente, que ocorreram várias modificações de valores, dadas como resultados de vários esforços do poder feminino, que acarreta, junto consigo, diversificadas conquistas sociais, políticas e econômicas.

As mulheres ainda se sujeitam a várias situações de discriminação. Mesmo representando maior parte da população brasileira, estudando mais que os homens, em uma análise proporcional, elas entram menos no Ensino Fundamental que estes, e ainda ganham uma menor quantia de dinheiro em relação aos mesmos em quase 30%.

Um dos grandes fatores que impedem a mulher de se suceder em altos cargos e funções é a cultura do tradicionalismo, a que, muito tempo atrás, tinha lutado contra, com todo ardor e paixão, que, de certa forma, prevalece nos dias atuais. O marxismo, por sua vez, ainda existe. Não obstante, após tantas iniciativas tomadas, pela cobiçada valorização por que todas anseiam, e em tributo àquelas que morreram em busca de tais méritos, as mulheres não irão parar de lutar pelos seus direitos.

Cada vez mais, o poder feminino busca encontrar-se livre dos estereótipos impostos pela antiguidade e envolver-se com as situações que envolvem a contemporaneidade. Por ambicionar tal liberdade e autonomia, sofrem, muitas vezes, a violência.

Há casos de mulheres que são agredidas pelos seus maridos, quando se mostram fartas de se pôr submissas a estes. Muitas recusam propostas que a vida lhes oferece de obter um emprego devido a tal subordinação, quando seus homens consideram inadmissível estarem trabalhando, estando eles responsabilizados dos afazeres domésticos, sentindo-se humilhados.

Desse modo, as mulheres são as que mais realizam pedidos de divórcios não consensuais, como diz Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da casa civil do Brasil e um sublime exemplo da ascensão do poder feminino na política.

Page 3: A Emancipação Feminina

O convencionalismo ou trivialidade predominante na posição da mulher perante o lar criou para elas uma ilusão a respeito de sua felicidade, com a concepção de que deveria ser daquela maneira, viver conforme as normas admitidas em uma sociedade em que há seu desprezo, com receio da opressão, de sentir-se ainda mais repugnada ao agir e a pensar de maneira diferente.

Como forma de se aplicar penalidade às agressões às mulheres do Brasil, a lei Maria da Penha garante o revigoramento de punições contra tais ações, representando uma importante aquisição de direito como um dos frutos dos movimentos feministas.

As mulheres são, portanto, assim como os homens, seres criados por Deus e tão capazes quanto estes de se suceder na vida e reivindicar seus direitos. Ensinam que, na vida, existem obstáculos, cujas dificuldades se deve tirar a perspicácia e vigor necessários para o progresso. Desse modo, buscam a cada dia, um espaço na sociedade, não pela supremacia, muito menos pela inferioridade, e sim por igualdade de gêneros, em um mundo onde, na realidade, apesar das diferenças existirem, todos são iguais.