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A EJA E A LIBRAS: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL.
Brenda Larissa de Oliveira Braga
Camila Silva de Almeida
Gilmara da Cruz Dantas
Comunicação oral
Resumo
O objetivo deste projeto é analisar uma experiência vivenciada por nós em uma turma de EJA, onde trabalhamos o ensino de Libras, e com isso comprovar que essa relação, além de possível, traz benefícios para os participantes dessa experiência. Tomamos como referencial teórico os textos de Paulo Eduardo Dias de Mello e Tania Maria de Melo Moura, no que tange a Educação de Jovens e Adulto, e Bento Selau e Lucio Jorge Hammes, no que diz respeito à educação inclusiva. Resolvemos pela pesquisa ação como metodologia, vista nossa necessidade de concomitantemente a pesquisa Bibliográfica desenvolver nossas atividades. Foram ministradas quatro aulas no decorrer de um mês, onde foram trabalhados temas básicos de Libras, o Alfabeto Manual e Boas maneiras. Percebemos, nesse período, como o uso de jogos pedagógicos influencia no processo de ensino-aprendizagem e como os professores da EJA são carentes destes recursos, concluímos ainda que as aulas não foram interessantes apenas para a aluna surda que as frequentava, mas também para todos os demais alunos. Assim sendo, este texto torna-se relevante por salientar questões como: quais as possíveis adequações a serem feitas para que as atividades se ajustem as realidades e peculiaridades neste publico.
Ensino de Libras. EJA. Inclusão.
Introdução
[...] a educação inclusiva vai muito além da presença física do aluno no ensino regular. Não é aquela que só aceita as diferenças, mas faz da diferença uma maneira distinta de expressão e de operacionalização do mundo, na qual, compreender pessoas com NEE significa entendê-la a partir de seu próprio marco de referência. Não basta reconhecer e aceitar a diferença. Há que se transformar a ação e a experiência variadas em algo que amplie a nossa visão de mundo no sentido de uma atitude cidadã em respeito às diferenças. (BRASIL, 2005)
Este trabalho foi construído na perspectiva de que a inclusão, no ambiente
escolar, não é apenas a presença física de um indivíduo em determinado espaço,
e sim vários indivíduos convivendo de maneira igualitária, contribuindo para a
formação educacional de todos. Buscamos cooperar na construção de novas
metodologias para inclusão de alunos surdos tomando como partida uma
determinada experiência vivenciada por nós, onde tivemos a oportunidade de
perceber aspectos relevantes nesse processo, por exemplo, que essa modalidade
de ensino, EJA, necessita de metodologias próprias que se adequem a essa
realidade. Constatamos ainda que os jogos pedagógicos conseguem ajudar no
desenvolvimento da Libras em turmas de EJA, contudo pouco tem sido feito com
relação a isso. Nesta perspectiva elaboramos o objetivo abaixo.
Objetivo
Segundo Botelho e Cruz (2013, p. 85) “os objetivos demonstram quais são
as metas que se pretendem alcançar com a pesquisa.” Partindo desse
pressuposto chegamos ao objetivo deste texto que é:
Analisar o ensino de Libras para os alunos ouvintes da EJA.
Metodologia
Optamos pela pesquisa ação que segundo Thiollent (1986) é:
[...] um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Comumente a pesquisa bibliográfica precede a pesquisa de campo,
segundo Marconi e Lakatos (1992), ela pode ser considerada como marco inicial
de toda a pesquisa científica, contudo ao nos depararmos com uma situação no
início desse ano vivida em uma determinada instituição de ensino mantida pela
iniciativa privada - que disponibiliza turmas de EJA de forma gratuita, no município
de Inhangapi - PA, distante aproximadamente 90 km da capital do estado – Belém
- onde está matriculada uma aluna surda, que é alfabetizada apenas em Língua
Portuguesa em sua modalidade escrita e não em Libras, em uma turma de EJA -
vimos então à necessidade de pesquisar este tema ao mesmo tempo em que
desenvolvemos as atividades.
Foram pesquisados os descritores: Ensino de Libras. EJA. Diferenças.
Inclusão. Educação e cidadania para que pudéssemos começar a ter
embasamento teórico para discutir essa experiência e elaborarmos as possíveis
atividades a serem trabalhadas, por fim acabamos percebendo que esse tema
pouco foi estudado, ainda assim, dada a situação, começamos a desenvolver as
atividades de maneira autônoma. Procuramos relacionar o ensino de Libras e a
educação de jovens e adultos. Feito isso percebemos que o sucesso desta
experiência não dependia apenas da participação da aluna em questão, mas de
todos os alunos.
Foram realizadas quatro aulas, todas as terças-feiras no horário de 19:00h
até as 21:30h, entre os dias 08 a 29 de abril de 2014.
Primeira aula:
Data: 08/04/2014
Atividade: Roda de conversa sobre os temas: Preconceito, diferenças e surdez.
Objetivo: Discutir a importância das diferenças e introduzir o estudo de Libras.
Realização: Nesta primeira aula não começamos com o ensino de Libras,
consideramos interessante que antes de tudo discutíssemos a respeito das
diferenças que formam cada pessoa e como elas nos tornam únicos e
insubstituíveis.
Através da roda de conversa, que nada mais é do que um momento onde
alunos e professores formam uma roda com as cadeiras e discutem de maneira
livre, variados temas. Neste dia nos reunimos com o objetivo de conhecer melhor
os alunos e saber quais suas opiniões a respeito do ser diferente. Começamos
com uma pergunta simples: Quem entre nós é exatamente igual à outra pessoa?
E eles nos responderam: Ninguém! Percebendo que compreendiam que as
diferenças existem, resolvemos questioná-los mais uma vez: Se somos todos
diferentes por que existe preconceito? Vocês têm preconceito? As respostas
foram bem variadas, os alunos se mostraram interessados a respeito do tema e
conscientes sobre o que é de fato o preconceito.
Uma aluna comentou como é necessário repensarmos as nossas atitudes
frente às diferenças: “Pois é, professoras, antes nós achava errado dois home
junto, agora nós têm que respeitar porque eles tenhu o direito deles e nós tem que
respeitar. Se eles num gosto de muie, nós tenhu que respeitar e não ficar brigando
e quereno bater.”.
Nessa fala podemos perceber como os nossos alunos estão procurando
entender o outro e suas especificidades. Quando a aluna fala de como era e como
está a relação da sociedade com os homossexuais, observamos que ela
compreende a necessidade do respeito entre as pessoas mesmo com as
diferenças de opiniões.
Depois de muita conversa em tom descontraído, entendemos que era o
momento de falar sobre as pessoas surdas. Fizemos várias perguntas a respeito
do tema para os alunos e lhes explicamos porque a pessoa surda não é muda, e
que esse é um termo usado erroneamente para determinar as pessoas com
deficiência auditiva. Os alunos ficaram inquietos com a novidade que nós lhe
contávamos: A pessoa surda pode “falar”! Só que diferente de nós que falamos
com boca, o surdo se expressa com as mãos, expressões corporais e faciais.
Um dos alunos questionou o porquê de se aprender Libras já que ele era
capaz de se comunicar com a aluna surda de sua sala de aula que também mora
na mesma comunidade que ele: “Professoras, porque é que nós tem que aprender
esse negocio de fala mexendo os braço? Eu entendo tudo que a “mudinha” fala e
ela me intende também.”.
Nesse momento vimos a necessidade de fazer os alunos perceberem que
o fato da pessoa surda conseguir se comunicar apenas com as pessoas de sua
comunidade era algo extremamente limitado e que saber Libras a proporcionaria a
interação com várias outras pessoas, surdas ou não, de diversos lugares, que
também soubessem Libras. E que eles próprios seriam capazes de se comunicar
com outros surdos, não só com os de seu convívio.
Por fim fizemos a eles um convite: “Vocês estão dispostos a aprender essa
nova língua? Afinal, vocês têm uma colega de classe que precisa aprender, mas
vocês não devem fazer isso por ela, devem fazer por vocês mesmos. Aprender
coisas novas é sempre bom e nos faz pessoas melhores.”.
No final fechamos nosso acordo, iríamos ensinar e eles iriam aprender, não
por obrigação com outras pessoas, mas sim consigo mesmo. Ficamos
extremamente satisfeitas com a participação e posicionamento dos alunos na
nossa primeira aula.
Segunda aula:
Data: 15/04/2014
Atividade: conhecendo o alfabeto manual.
Objetivo: apresentar o alfabeto manual e como ele deve ser utilizado.
Realização: Na nossa segunda aula começamos nossas aulas de Libras com
alfabeto manual e como ele deve ser usado. Apresentamos uma letra de cada vez,
com o auxílio de Datashow, e esperamos até que todos conseguissem executá-las
para poder seguir para a próxima. Foi necessário que se explicasse passo a passo
cada sinal, indicando como e quais dedos movimentar e também tivemos que
segurar suas mãos para auxiliá-los quanto ao posicionamento, pois os alunos
apresentavam dificuldades na coordenação motora fina.
Depois de todo o alfabeto apresentado fizemos uma revisão, também de
maneira pausada, e em seguida os alunos foram convidados a apresentar seus
nomes para a turma. A maioria ficou envergonhada, mas alguns se arriscaram e
apresentaram. Foi um momento de descontração e aprendizado. Uma quantidade
considerável dos alunos ainda não sabe o sinal gráfico de todas as letras, então
tivemos um duplo aprendizado, pois estavam aprendendo ao mesmo tempo os
sinais em Libras e Língua Portuguesa das letras.
Compreendemos que nesse primeiro contato dos alunos com a Libras seria
mais adequado que tentássemos nos comunicar sem utilizar a voz, tentamos fazer
uso do quadro branco e piloto para escrever os significados de alguns sinais que
casualmente fossemos fazendo e para dar pequenas explicações sobre o alfabeto
manual e sua utilização, como por exemplo, nas letras P, K e H a mão vai ter a
mesma forma (configuração de mão), contudo o movimento da mão no momento
da execução dos sinais é diferente. Entretanto devido ao baixo nível de leitura de
nossos alunos resolvemos que nas próximas aulas faríamos uso da comunicação
oral, contudo no mínimo possível. Essa experiência de “não falar” foi construtiva
no sentido de que instigou a curiosidade dos alunos a cerca da Libras.
A maioria dos alunos ainda não dominava o alfabeto da maneira adequada,
sendo assim tivemos de continuar esse trabalho na próxima aula até que
cheguemos a um nível adequado.
Terceira aula:
Data: 15/04/2014
Atividade: conhecendo o alfabeto manual através de jogos.
Objetivo: fixar melhor os conteúdos apresentados na aula anterior.
Realização: Como na última aula não alcançamos um nível razoável de domínio
do alfabeto manual, continuamos trabalhando ele com os alunos no nosso terceiro
encontro. Depois de fazermos uma revisão do alfabeto manual com o auxílio de
um cartaz onde estavam colados os sinais em Libras junto com seus sinais
gráficos em Língua Portuguesa, este cartaz ficou fixo em sala durante toda a aula,
em seguida apresentamos a eles um jogo da memória em Libras e língua
portuguesa, onde eles deveriam encontrar os sinais em Libras e seus significados
em Português.
Dadas às regras observamos o desenvolvimento da atividade e as
dificuldades apresentadas pelos alunos. Percebemos que constantemente sinais
semelhantes eram confundidos como, o “G” e o “Q”, e “T” e o “F”, isso acontece
por eles ainda não estarem acostumados em ler Libras. Fizemos com que eles
observassem os detalhes de cada sinal para que diferenciassem com maior
facilidade uns dos outros. Depois de algumas demonstrações de qual a forma de
cada sinal que causava duvida notamos um avanço em sua percepção das letras
em Libras.
Pela primeira vez desde que começamos, quando o ônibus chegou para
levá-los para casa, não houve pressa, pelo contrario, alguns tiveram que ser
chamados pelos colegas, pois não queriam ir sem terminar a atividade, só se
tranquilizaram e foram para casa mais calmos depois que avisamos que o jogo
ficaria disponível nas nossas próximas aulas. Conseguimos perceber ainda o
avanço que tivemos desde o nosso último encontro e consideramos que eles já
estavam prontos para o nosso próximo tema.
Quarta aula:
DATA: 22/04/2014
ATIVIDADE: Boas maneiras.
OBJETIVO: Trabalhar com os alunos os sinais básicos de saudações e boas
maneiras.
REALIZAÇÃO: No nosso último encontro, deixamos a despedida para o final, com
a finalidade de não atrapalhar o desenvolvimento da proposta do dia, que era
aprender os cumprimentos básicos e boas maneiras.
Foi feito um pequeno diálogo onde os alunos deveriam formar duplas para
executá-lo. Ao observamos o desenvolvimento dos alunos desde nosso primeiro
encontro até o último, percebemos uma vivência significante, nossos alunos já
eram capazes de executar o alfabeto manual sem a necessidade de termos que
posicionar suas mãos da forma correta e apresentaram facilidade em
compreender os sinais que apresentávamos e reproduzi-los, o que nos deixou
com o questionamento de como seriam as nossas futuras aulas.
O público da EJA se diferencia em muito de um grupo que terminou os seus
estudos na idade adequada, percebemos que eles apresentam uma maior
dificuldade na interpretação dos sinais, entretanto compensam com uma força de
vontade que nós ainda não tínhamos presenciado nos cursos de Libras que
frequentamos.
Após a experiência vivenciada, pensamos em dar continuidade a essa
oficina onde possamos desenvolver nosso projeto sem interrupções.
Resultados
Ao analisarmos o ensino de Libras em uma Turma de EJA, chegamos aos
seguintes resultados:
Compreendemos que as aulas de Libras foram importantes para a aluna
surda e para todos os alunos. A vontade dos alunos ouvintes de aprender uma
língua nova para se comunicar com uma colega de sala se deu ao fato de
acreditarem que eram capazes de enfrentar esse novo desafio. É comum
ouvirmos que as pessoas adultas não são capazes de mudar seus conceitos
sociais - muitas vezes preconceituosos. Nessa experiência ficou provado para nós
que, a partir de uma discussão bem dirigida e uma convivência maior com as
diferenças, é possível não só mudar tais conceitos como também construir novos,
não só para os alunos, mas também para os professores envolvidos.
Percebemos que os usos de jogos pedagógicos e adaptados para a
realidade da EJA contribuíram de forma significante para o processo de ensino
aprendizagem, entendendo que estes não devem ser alfabetizados, mesmo que
em Libras, como se fossem crianças, respeitando assim suas singularidades e
constatamos ainda que a produção de jogos pedagógicos voltados para a EJA é
de difícil acesso, tendo em vista que em nossas pesquisas sobre estes, não
encontramos resultados relevantes, encontramos esforços de alguns profissionais
da educação em produzi-los por conta própria, em visita a um blog nos deparamos
com o seguinte relato:
[...] ainda são escassos os estudos dedicados aos materiais didáticos produzidos diretamente por educadores e estudantes de EJA. Certamente, uma das razões da escassez de estudos sobre esses materiais resulta da própria dificuldade que se apresenta ao pesquisador de obter acesso a um corpus documental significativo sobre as produções que são elaboradas no meio escolar - que nós denominamos aqui de “produções do meio escolar”, ou seja, produções elaboradas por professores que atuam em sala de aula, principalmente na alfabetização, mas também no primeiro e segundo segmentos da EJA, nas redes públicas de ensino. [...] (MELLO, 2012)
Verificamos que o ensino de Libras para jovens e adultos, surdos ou não,
necessitam de uma metodologia própria que ainda deve ser desenvolvida, a fim de
alcançar de maneira eficaz esse público que já é, por origem, negligenciado.
Discussão
Depois da experiência vivida, percebemos que é possível alunos surdos
estudarem com ouvintes sem prejuízos para ambos; e que essa interação entre
estes indivíduos pode ser extremamente produtiva, no sentido que essa relação
proporciona uma experiência de conviver com o que é mais diferente, afinal não
somos todos iguais. Segundo Selau (2009):
[...] a escola inclusiva deve estar preparada para acolher a diversidade e atender a diferença. Os autores salientam que isto abrange que a escola implemente um currículo que atenda a heterogeneidade intraclasse, em níveis distintos de desenvolvimento. Inclusive ressaltam que, ao se referir a estes alunos em educação inclusiva, deve-se ter o cuidado com o uso de terminologias que possam ser preconceituosas. (p. 31)
E ainda:
[...] a educação das crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais no quadro do sistema regular de educação; os sistemas de educação devem ser planejados, e os programas educativos implementados, com vista à diversidade; as escolas regulares constituem os meios mais capazes para construir uma sociedade inclusiva, pedido
para que os governos de todos os países concedam prioridade a esta tarefa. (p. 29)
O que defendemos aqui é que conviver com o diferente é extremamente
importante para todos os indivíduos. É necessário que a consciência da sociedade
em geral sobre as pessoas com deficiência ou que apresentem alguma
característica considerada incomum se transforme; que paremos de enxergar as
limitações e diferenças destas pessoas como se não tivéssemos as nossas
próprias limitações e peculiaridades.
Ainda conseguimos perceber que as metodologias utilizadas no processo
de educação na EJA devem ser pensadas de acordo com a realidade dessa
modalidade de ensino, pois este grupo já traz consigo uma carga cultural e social
que deve ser respeitada, não podendo ser tratados com crianças. Segundo Moura
(2008):
[...] a expectativa do aluno jovem ou adulto quanto à escola é diferente da criança. O jovem ou adulto tem clareza do que busca na escola. A objetividade do retorno à escola está, na maioria dos casos, relacionada às necessidades do trabalho.
Por fim concluímos que não só o ensino de Libras em turmas de EJA é
possível como é também de grande relevância para a formação social do público
desta modalidade de ensino, visto que proporciona, aos sujeitos desse processo,
reflexão sobre diversos temas que permeiam essas duas realidades, das pessoas
surdas e das que não concluíram o seu ensino em idade adequada, que se vistas
bem de perto tem grandes semelhanças, por exemplo, o tempo em que vêm
sendo negligenciadas no tratante a educação.
Conclusão
A análise do ensino de Libras em uma turma de EJA nos proporcionou
compreender a importância de se ensinar Libras na EJA, não somente para a
alfabetização dos alunos, mas para contribuir com a formação deste como
indivíduos conscientes. Muito ainda tem que ser pensado em relação a essa
experiência educacional, como: qual a forma mais adequada de se desenvolver o
ensino de Libras nestas turmas respeitando as suas singularidades e quais os
recursos que podem aperfeiçoar a aprendizagem desses alunos. Evidenciamos
que o uso de jogos pedagógicos contribui para o desenvolvimento desse
processo, entretanto encontramos poucos destes que se adequem a realidade da
educação de jovens e adultos. Portanto não podemos negligenciar a existência de
alunos surdos em turmas de EJA que necessitam desse suporte pedagógico.
Referencia
BOTELHO, Joacy Machado; CRUZ, Vilma Aparecida Gimenes da. Metodologia
científica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico. São Paulo: Editora Atlas, 1992.
MELLO, Paulo Eduardo Dias de. Material Didático para EJA e Diversidade.
Disponível em: <http://mdejaediversidade.blogspot.com.br> Acesso em: 05 de Jun
de 2014.
MOURA, Tania Maria de Melo (Org.). Educação de Jovens e Adultos: currículo,
trabalho docente, práticas de alfabetização e letramento. Maceió: EDUFAL, 2008.
SELAU, Bento; HAMMES, Lucio Jorge. Educação inclusiva e educação para a
paz: relações possíveis. São Luiz: EDUFMA, 2009.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa - ação. 2. ed. São Paulo: Cortez,
1986.
Equipamentos necessários: Data show, Computador, Teclado e Mouse.