7/31/2019 A eficiencia do policiamento comunitário

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A eficiência do policiamento comunitário, segundo Rosenbaum, é o mais novo

paradigma na aplicação da lei e é uma resposta ao exausto modelo tradicional policial.

Paradigma este por que o principal foco da polícia comunitária está na prevenção e

não no combate ao crime. A estatística está em vista não como fotografia para saber a

demanda ao combate ao crime e sim como resultado de uma política de

relacionamento da polícia com a comunidade. O resultado a buscar e a redução de

tais estatísticas.

Este modelo aparece e se espalha rapidamente nos EUA, Canadá e

Europa a partir dos anos oitenta, e invade a América Latina no

anos noventa, acompanhando alguns dos processos de reforma da polícia

na região.

As características que nos levam a enxergar a eficiência do policiamento comunitário,

podem ser condençadas no que vem a seguir:

Primeiro, o policiamento comunitário não só age sobre as variáveis tradicionalmente

associadas com ao trabalho policial como criminalidade e a ordem pública, mas inclui

outros, como o sentimento de insegurança, a qualidade de vida da população, a

coesão social e a solidariedade, e etc.

Assim, os objetivos do policiamento comunitário também são estendidos. Para além

da alavanca de controle criminal e da ordem pública, a polícia incorporar em seus

objetivos de trabalho:

  Identificar os problemas da comunidade e promover soluções sustentáveis,

particularmente do tipo de problemas que podem auxiliar sobre a proliferação de

infrações penais ou problemas de ordem pública.

  Melhorar a sensação de segurança entre a população.

  Aumentar o nível de satisfação da comunidade com relação ao intervenção policial

e assim estimular a participação dos cidadãos na produção de segurança através de

suas iniciativas para o contato com a polícia e assim tornando as ações policiais mais

eficaz para prevenir o crime.

  Melhorar o controle social sobre policiamento.

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Nota-se que dos objetivos do novo modelo e as variáveis em questão, do policiamento

comunitário, é um conjunto de características que iremos detalhar.

Primeiro, há uma extensão do mandato policial tradicional, que não se limita a

aplicação da lei e a prevenção e repressão de crime, mas abrange a resolução deproblemas da comunidade dentro de um conceito mais amplo de qualidade de vida da

população.

Em segundo lugar, a abordagem institucional exige um comportamento mais pró-ativo

do que reativa, focando seus esforços na resolução rápida de problemas que pode

degenerar em conflito social.

Em terceiro lugar, o foco é o desenho de estratégias locais. A unidade-Menor área

geográfica, bairro, etc - passam formar o espaço que discute o problema da

insegurança e estratégias planejadas para enfrentá-lo.

Em quarto lugar, promove o estabelecimento de mecanismos de parceria e

cooperação com as autoridades políticas, serviços públicos e privados, as mídia e à

comunidade em geral. A polícia já não é uma entidade isolada, trabalhando em um

quartel típico militar (tal como forças armadas) para combater o crime. Ela torna-se um

corpo dinâmico das iniciativas dos cidadãos que procuram impedir a prática de crime e

melhorar o ambiente em que vivem.

Bom, os aspectos acima descritos conduzem a mudanças no

recursos organizacionais, humanos e operacionais.

Em termos de estrutura organizacional, o modelo requer graus de descentralização, a

fim de assegurar a proximidade instituição ao público de cada localidade que serve.

Da mesma forma, a estrutura de comando tradicional vertical deve dar lugar a uma

mais horizontal, com uma significativa transferência de poder na tomada de decisões

para as unidades de base para que não sobrecarregue o comando institucional comquestões estritamente lociais.

Em termos operacionais, as mudanças buscam uma forma mais visível de polícia nas

ruas com o contato mais direto entre a instituição e os cidadãos.

O comando policial quase supremo na política e modos de açõa da instituição dá lugar

a pequenas unidades, estrategicamente localizadas, a patrulha motorizada

complementada por patrulhas a pé ou de bicicleta, e aumenta do contato com o

cidadão através de visitas a setores da comunidade, reuniões regulares com

representantes dos mesmos, etc.

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Além disso, quanto mais próximo da comunidade e incorporando a mesmo para o

trabalho das unidades, aumenta-se a responsabilidade para cidadãos e os decisores

políticos a nível territorial adequado; situação que pressiona para uma maior

transparência institucional e um fortalecimento dos mecanismos de controle externo

sobre o policiamento.

Finalmente, porém, no recrutamento e formação de pessoal, tem-se o privilégio de

delinear a prática policial de forma mais geral do que específica. Ainda não há outra

forma de ensinar sem ser caminhando do geral para o especifico.

O padrão geral então da importância do policiamento comunitário seria então:

  Iniciativa por projetos e implementação de experiências-piloto (polícia comunitária)

em algumas áreas selecionadas ou de bairros.

  Levantamento de informações relevantes e estudos em áreas onde executar o

projeto que fornecem informações sobre o crime e sentimento de insegurança, os

meios utilizados pelos cidadãos para proteger-se do crime, o nível de deterioração do

ambiente físico, os grupos comunidade existente e seus recursos (humanos, materiais

e financeiros). 

Estabelecer parcerias com as autoridades legítimas locais, área ou bairro, setor

privado, grupos comunitários, etc., e assim em conjunto identificar os problemas,

estabelecer prioridades e propor devidamente ações efetivas.

  Policiamento de programas preventivos, como visitas a várias instituições (escolas,

faculdades, empresas,lares).

Por fim, a eficiência do policiamento comunitário não está apenas na troca da

repressão pela prevenção, ela exige uma inevitável transformação de todos os atores:

da estrutura de ordens da polícia e da atitude em relação a propria segurança pelo

cidadão. O policiamento comunitário é um caminho para uma transformação completa

dos orgãos policiais e do modo de relacionamento da sociedade com relação a

segurança, e não apenas uma modalidade de policiamento. Caminha-se para um

orgão mais democrático e menos repressivo.

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Para Rosenbaum as características aqui escritas; policiamento específico para a

localidade, contato com as instituições locais, e etc; são as características inerentes do

policiamento comunitário que inicia o grande mecanismo de primeiro aumentar a

sensação de segurança, dando confiança ao cidadão para buscar o cantato com a

polícia e ambos melhorar e efetivar ações para a prevençao e combate ao crime. O

sentido da eficiencia do policiamento comunitário está aí: um crescente aumento na

sensação de segurança dos cidadão e diminuição da criminalidade por ações

preventivas.