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Universidade de Brasília – UnB Instituto de Psicologia Curso de Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos, no Contexto da Diversidade Cultural TALLYRAND MOREIRA JORCELINO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PARTE DA FORMAÇÃO TÉCNICA EM MEIO AMBIENTE RUMO A UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA TRANSFORMADORA E EMANCIPADORA Brasília/DF 2016

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Page 1: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PARTE DA FORMAÇÃO ......ambiental, à responsabilidade social, à soberania alimentar, às mudanças climáticas, à preservação ambiental e à redução

Universidade de Brasília – UnB

Instituto de Psicologia Curso de Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos, no

Contexto da Diversidade Cultural

TALLYRAND MOREIRA JORCELINO

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PARTE DA

FORMAÇÃO TÉCNICA EM MEIO AMBIENTE RUMO A

UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA TRANSFORMADORA E

EMANCIPADORA

Brasília/DF 2016

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TALLYRAND MOREIRA JORCELINO

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PARTE DA

FORMAÇÃO TÉCNICA EM MEIO AMBIENTE RUMO A

UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA TRANSFORMADORA E

EMANCIPADORA

Monografia apresentada à Universidade de Brasília - UnB como requisito para obtenção do grau de Especialista em Educação em e para os Direitos Humanos, no contexto da Diversidade Cultural. Orientador: Prof. Ms. Clerismar Aparecido Longo

Brasília/DF 2016

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Jorcelino, Tallyrand Moreira A educação ambiental como parte da formação técnica em meio ambiente rumo a uma prática pedagógica transformadora e emancipadora / Tallyrand Moreira Jorcelino. – Brasília, 2016

49 f. : il.

Monografia (Especialização – Educação em e para os Direitos Humanos no Contexto da Diversidade Cultural) - Universidade de Brasília, 2016.

Orientador: Prof. Ms. Clerismar Aparecido Longo, Instituto de Psicologia.

1. Educador Ambiental. 2. Conhecimento. 3. Consciência Ambiental I. Título.

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Universidade de Brasília – UnB Instituto de Psicologia

Curso de Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos, no

Contexto da Diversidade Cultural

FOLHA DE APROVAÇÃO

TALLYRAND MOREIRA JORCELINO

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PARTE DA FORMAÇÃO

TÉCNICA EM MEIO AMBIENTE RUMO A UMA PRÁTICA

PEDAGÓGICA TRANSFORMADORA E EMANCIPADORA Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação em e para os Direitos Humanos, no Contexto da

Diversidade Cultural - EEDH na Universidade de Brasília.

Prof. Ms. Clerismar Aparecido Longo Orientador

Profa. Ms. Consuelo da Piedade Bernardo Ferreira Membro Examinador

Brasília/DF 2016

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À minha mãe, ao meu pai (in memorian) e às minhas irmãs. Pessoas extraordinárias que tem a cada dia contribuído para o meu sucesso pessoal, acadêmico e profissional.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, pelas dádivas que Ele tem me concedido a cada dia, todos os dias, e

por me dar força e motivação nas horas difíceis.

Ao meu pai (saudades), à minha mãe, e às minhas irmãs por me darem todo o

apoio e o incentivo que preciso, por ensinarem o verdadeiro significado da palavra

família.

Ao orientador, Prof. Clerismar Aparecido Longo, pela oportunidade

proporcionada, dedicação, orientação, confiança e incentivo. Obrigado pelo total apoio

no decorrer desta jornada, pelos ensinamentos intelectuais, pelas suas observações

críticas tão fundamentais, pela maneira tranquila como administrou minha ansiedade e

soube me direcionar nos momentos em que demonstrei dificuldade.

À examinadora, Profa. Consuelo da Piedade Bernardo Ferreira, pelo aceite em

participar da comissão examinadora.

Ao Instituto de Psicologia da UnB, pela iniciativa de ofertar este curso de suma

relevância para as ações inerentes às políticas públicas e à sociedade.

À coordenação do polo de apoio presencial do curso técnico em meio ambiente

do Instituto Federal de Brasília, Polo Itapoã, juntamente à tutoria, aos colegas de curso

pela contribuição que proporcionaram, e por aceitarem ser público da amostragem da

ação interventiva, essencial a este trabalho.

Agradeço toda a atenção, disponibilidade e paciência dos professores, tutores e

demais profissionais que estiveram à frente deste curso, proporcionando segurança e

autonomia ao longo dos períodos de estudos e aprendizagens.

A todos aqueles que, embora não citados, contribuíram de alguma forma para

que este momento se concretizasse.

Novamente, agradecemos a Deus por me estimular, guiar-me passo a passo, e

por ter me proporcionado a graça de concluir este projeto de intervenção, que apresento

a seguir.

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“O homem está no mundo e com o mundo. Está na realidade e com a realidade, agindo e refletindo sobre a sua realidade, inserido nela. Estando no mundo, relaciona-se com ele. Como seres no mundo e com o mundo, o homem e a mulher estão inseridos no contexto. É das relações com o seu contexto, com a sua realidade, que o indivíduo dinamiza o seu mundo.”

(Paulo Freire)

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RESUMO

Com o objetivo de contribuir para que mudanças atitudinais durante a formação técnica em meio ambiente se destaquem em competências e habilidades voltadas à educação ambiental, à responsabilidade social, à soberania alimentar, às mudanças climáticas, à preservação ambiental e à redução da pobreza; foi realizado uma pesquisa que aborda o tema de educação ambiental. Aplicou-se um formulário a 13 participantes, alunos do curso técnico em meio ambiente do Instituto Federal de Brasília – IFB, ofertado na modalidade a distância tendo como polo de apoio presencial o Polo Itapoã, Itapoã-DF, com questões que subsidiaram roda de conversa e proporcionaram expressão escrita no que tange às respostas para perguntas abertas. O despertar para colaborar e cooperar com a educação ambiental requer realizar pequenas ações, ao alcance de cada um, onde novas informações, atualizações podem ser transformadas em conhecimentos e reflexões, em conscientização por um planeta mais conservado e por um futuro melhor.

Palavras-chave: Educador Ambiental. Conhecimento. Consciência Ambiental

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SUMÁRIO

1 – TEMA.......................................................................................................................09

2 - PROBLEMA E PROBLEMATIZACAO..............................................................09

3 – INTRODUCAO.......................................................................................................11

4 – JUSTIFICATIVA....................................................................................................12

5 - OBJETIVO GERAL................................................................................................12

5.1 - OBJETIVOS ESPECIFICOS..............................................................................12

6 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................14

7 – METODOLOGIA....................................................................................................17

7.1 - Descrição da Amostra...........................................................................................18

8 - AÇÕES INTERVENTIVAS....................................................................................20

9 – APRESENTAÇÃO DOS DADOS..........................................................................21

9.1 Escolha pelo Curso..................................................................................................21

9.2 Perfil do Curso.........................................................................................................23

9.3 Pensar em Educação Ambiental.............................................................................26

10 - COMENTÁRIOS FINAIS.....................................................................................35

REFERÊNCIAS.............................................................................................................38

ANEXO...........................................................................................................................45

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1 - TEMA

Educação ambiental e Cidadania Planetária

2 - PROBLEMA E PROBLEMATIZACAO

A educação ambiental e a concepção de gestão ambiental, como um meio

transformador, necessitam de mudanças de paradigmas, hábitos e atitudes por todos os

cidadãos. Trabalhos educativos em meio escolar, coorporativo, em espaços formais e

não-formais podem contribuir para a divulgação da importância de se preservar o meio

ambiente para a atual e futuras gerações, na busca da soberania alimentar no país,

redução da pobreza, da fome, rumo a uma cidadania planetária.

A cidadania planetária surge de uma concepção de que, mesmo tendo cada

pessoa uma nacionalidade, todos habitam em um mesmo planeta, onde devem cuidar e

ter princípios e valores, atitudes e comportamentos, que necessitam ser próprios de uma

comunidade (SANTOS, VEIGA, CASTRO, NUNES, SOUZA, SILVA, REZENDE,

DAIDONE, ANDRADE, 2010).

No âmbito educacional, é importante aluno e educador se enxergarem no

contexto da cidadania planetária, e desenvolver estratégias para, juntos, exercerem o seu

papel de cidadão do mundo, conscientes de seus direitos e deveres, possibilitando ao

educador se abrir a novas estratégias, a troca e a construção de conhecimentos,

minimizando o registro de repetições e acomodações que pode ser vivenciado em

prática pedagógica (SANTOS et al., 2010).

Os cursos técnicos, ofertados na modalidade semipresencial, por diversas

instituições de ensino, no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e

Emprego – Pronatec e Rede e-Tec Brasil, têm contribuído para a formação de jovens,

adultos e idosos.

A ampliação e a melhoria contínua da qualidade dos cursos são fundamentais

para que os trabalhadores brasileiros, em especial, no Distrito Federal e entorno,

aumentem a sua empregabilidade e tenham mais chances para disputar as novas

oportunidades que o mercado globalizado oferece (SOARES, 2007), frente às

necessidades de recursos humanos, com formação ampla e qualificada.

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Para atingir uma solução nessa problemática, esta pesquisa tem como objetivo

analisar como ocorre a educação ambiental no ensino técnico e sua importância na

formação de cidadãos conscientes, capazes de modificar a sociedade atual, visando ao

bem desta e das gerações futuras; de como a educação ambiental aplicada também ao

ensino técnico pode ser considerada uma oportunidade para atuar na formação da

capacidade do aluno como cidadão e como profissional (BALBINO e OLIVEIRA,

2013), nas áreas de alcance e na dimensão do pensar a educação ambiental no exercício

da profissão de técnico em meio ambiente.

Diante disso, as áreas da educação e da psicologia tem suma importância na

formação e construção do saber dos alunos. De acordo com Pinheiro (1997), a

psicologia precisa se engajar na análise e no encaminhamento de soluções para os

problemas ambientais, pois estes são, de fato, problemas humano-ambientais.

Logo, busca-se compreender quais reflexões para uma prática pedagógica

transformadora e emancipadora (CASTELLI, 2009) podem ser vivenciadas por alunos

de curso técnico em meio ambiente a distância no Distrito Federal, que podem perpassar

as informações norteadoras contidas em projeto pedagógico de curso – PPC.

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3 - INTRODUCAO

Em diversos contextos, mundiais e locais, a educação ambiental tem sido

discutida e debatida como um importante instrumento de transformação social,

resultando em documentos relevantes para a visibilidade da questão ambiental e

humanitária.

A abordagem de meio ambiente e suas mudanças climáticas tem sido abordada

pelas mídias e por meios de comunicação, destinados a diferentes públicos. Mata-Lima,

Alvino-Borba e Pinheiro (2013) abordam os impactos ambientais e socioeconômicos

associados aos desastres naturais e apresentam fatores que contribuem para a redução da

magnitude dos danos materiais e humanos, onde procuram identificar os fatores-chave

para redução da vulnerabilidade, bem como para prevenção e mitigação dos impactos

dos desastres naturais.

O Brasil é composto pelos biomas - Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata

Atlântica, Pampa, Pantanal (PROJETO BIOMAS, 2015). Os biomas são regiões do

território com uma biodiversidade própria, percebida principalmente pela fisionomia da

vegetação nativa (BRASIL, 2015a).

O curso técnico em meio ambiente, ofertado na modalidade de educação a

distância – EaD1, contribui para formar recursos humanos munidos de competências e

habilidades para desenvolver trabalhos técnicos na área que envolve o planejamento e a

gestão ambiental em empresas públicas, privadas ou organizações não governamentais -

ONGs, contribuindo para a promoção da educação ambiental e para a consolidação do

desenvolvimento sustentável local e, consequentemente, global (IFPR, 2011).

O presente trabalho enfatiza o ensino técnico, tendo como problemática a

seguinte questão: qual a importância da educação ambiental trabalhada de forma

interdisciplinar para formação do aluno, como uma prática pedagógica transformadora e

emancipadora? Enfatiza-se uma abordagem contextual, visto a dimensão de áreas que a

temática educação ambiental está presente, com ou sem ação antrópica.

1 Caracteriza-se como EaD a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino-aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação - TICs, com discentes e docentes desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos (BRASIL, 2005).

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4 - JUSTIFICATIVA

O desafio que está colocado a todos nós, em especial aos educadores

ambientais, potencializado pelas mudanças socioambientais em andamento, sinaliza a

importância de se reunir os recursos de que dispomos ao enfrentamento de eventos que

ameaçam a existência da vida na Terra, para que em curto a médio prazo, possa

implantar medidas mitigatórias, preventivas e de adaptação recomendadas pela

comunidade científica que a cada dia tem gerado e publicado novos conhecimentos por

meio de resultados de pesquisa, inovação e transferência de tecnologia (BRASIL,

2008).

Os nossos direitos e deveres para uma cidadania planetária precisam, antes de

tudo, se pautar na Declaração Universal dos Direitos Humanos2 e também na

Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988; DUDH, 1948). As ações precisam se

basear em metas sociais, por meio de políticas públicas, para que melhorias também

possam beneficiar estratos D e E da população brasileira, muitas vezes, aquém de apoio

governamental, e susceptível às diversas problemáticas que podem estar envolvidas com

a questão ambiental.

Os valores que podemos desenvolver visando à construção de uma cidadania

mais compromissada podem estar centrados na temática educação ambiental, de uma

forma multidisciplinar, transdisciplinar e interdisciplinar. Escolas, instituições públicas

e privadas podem promover ações – educativas, capacitação – que visem à promoção de

atitudes e comportamentos que contribuam para construção de uma cidadania

planetária.

São muitas as instituições, agências, empresas, organizações, órgãos que têm

responsabilidade socioambiental representativa junto à sociedade civil, em cumprimento

a missão, visão, foco e valores institucionais, pertinentes às políticas públicas dos

setores da saúde, meio ambiente, segurança, trabalho, dentre outros, e suas

interdisciplinaridades na relação homem-meio ambiente (ALVES e JORCELINO,

2014).

É fundamental, em uma perspectiva emancipadora, que a construção

pedagógica se oriente por procedimentos metodológicos que envolvam: o acolhimento, 2 É um documento marco na história dos direitos humanos elaborado por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabeleceu, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos (DUDH, 1948).

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a definição dos princípios de convivência, a utilização de linguagens lúdicas e da

tradição popular, a leitura do mundo, a problematização, o aprofundamento teórico, a

construção do conhecimento, a avaliação, a dimensão individual e a dimensão coletiva

do processo de aprendizagem, o trabalho pedagógico na perspectiva de círculos de

cultura, o registro e a sistematização (BRASIL, 2012). A emancipação não se refere apenas ao indivíduo como entidade isolada, mas fundamentalmente como um ser social. Ela é pressuposto da democracia e se funda na formação da vontade particular de cada um, tal como ocorre nas instituições representativas. A emancipação é a formação para a autonomia, mas ela só pode ser bem sucedida se for um processo coletivo, já que na nossa sociedade a mudança individual não provoca necessariamente a mudança social mas esta é precondição daquela. A educação deve contribuir, portanto, para o processo de formação e emancipação, contribuindo para criar condições em que os indivíduos, socialmente, conquistem a autonomia (VIANA, 2002 - p. 5).

Considera-se que o tema deste trabalho é de relevância para a sociedade já que

o mesmo irá contribuir para o entendimento de aspectos ligados à educação ambiental e

sua importância para a formação de cidadãos esclarecidos e cientes, com capacidade

crítica em relação as questões que envolvem o meio ambiente, suas mudanças

climáticas e suas interfaces.

Busca-se, com a intervenção pedagógica, compreender por meio de relatos,

ideias e impressões acerca da educação ambiental que refletem a realidade educacional

e local, sobre como a aplicação do direito fundamental ao meio ambiente pode

contribuir para o agir humano e para a preservação ambiental.

5 - OBJETIVO GERAL

- Contribuir para que mudanças atitudinais em curso técnico favoreçam a educação ambiental.

5.1 - OBJETIVOS ESPECIFICOS - Compreender como ocorre a educação ambiental no ensino técnico e sua relevância na formação de cidadãos conscientes; - Entender a importância da educação ambiental trabalhada de forma interdisciplinar para formação do aluno;

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- Colaborar para que competências e habilidades voltadas à educação ambiental se

refletem em apoio à responsabilidade social, à soberania alimentar, à mitigação das

mudanças climáticas, à preservação ambiental, à redução da pobreza.

6 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em um contexto onde a degradação ambiental do ecossistema3 está presente,

faz-se necessário a formulação de estratégias para a promoção de uma educação e

gestão ambiental inovadora, abrangendo ações educacionais formais, e não-formais,

com o intuito de transformação social (BRASIL, 2005). Para Jacobi (2003), um enfoque

que precisa ser buscado é a perspectiva de ação holística que relaciona o ser humano, a

natureza e o universo, tendo como referência que os recursos naturais são escassos,

finitos e se esgotam, e que o principal responsável pela sua degradação é o ser humano,

por meio de suas ações.

A educação ambiental é permeada por marcos executivos, legislativos,

jurídicos. Além disso, resultados de debates e audiências públicas são transformados da

oralidade para documentos escritos e formais, e muitos conceitos e terminologias são

definidos visando a um alcance e padronização de ações a curto, médio, longo prazo.

Conforme descrito pelo Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2015b), na Política

Nacional de Educação Ambiental – Lei nº 9.795/1999, Art. 1º; nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (BRASIL, 2007), Art. 2º; durante a

Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária –

Chosica – Peru, em 1976; e na Conferência Intergovernamental de Tbilisi – Geórgia, em

1977; em publicações de autores, teóricos, professores e pesquisadores muitos conceitos

acerca de educação ambiental foram definidos e são constantemente atualizados

(BRASIL, 2015b). Entende-se que educação ambiental abrange os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, 1999 - Art. 1º).

3 É um sistema de organismos vivos e do meio com o qual trocam matéria e energia. Um ecossistema contém componentes bióticos (plantas, animais, microrganismos) e abióticos (água, solo, etc.) que interagem para formar uma estrutura com uma função (PILLAR, 2002 - p. 1).

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Todos esses esforços contribuem para se ter avanços no campo da educação

ambiental, seja pela formação de recursos humanos, seja no aprimoramento de políticas

públicas educacionais e ambientais como fortalecimento ao uso sustentável e à

preservação do meio ambiente.

A contínua contribuição para o aprimoramento da educação ambiental no

Brasil passa pela ampliação e aprofundamento dos debates e reflexões destinados a

esclarecer quem somos, onde estamos e para onde queremos caminhar com nossas

metas, ações, projetos, indicadores e políticas públicas na área, vinculados aos

compromissos governamentais (LAYRARGUES, 2004).

Como contribuição para minimizar efeitos das ações antrópicas nos últimos

séculos, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – IPCC, na sigla em

inglês, se dedica à obtenção de números e dados estatísticos que são usados por

tomadores de decisões, no intuito de pensar no futuro e promover ações, onde nos

próximos tempos, as novas gerações não repitam os erros das gerações anteriores, e

promovam ações que primam pela sustentabilidade (GRECCO, 2007).

O vocábulo educação ambiental envolve o campo da educação e o campo

ambiental. O termo educação confere à essência do vocábulo educação ambiental, no

sentido de contribuir para a definição dos próprios fazeres pedagógicos necessários à

prática educativa ambiental, que traz o contexto dessa prática educativa, por meio da

ação pedagógica (LAYRARGUES, 2004).

A Constituição Federal de 1988 dedicou um capítulo específico ao meio

ambiente (BRASIL, 1988). Esse comprometimento formalizado possibilita, a diversos

setores produtivos, tomar decisões que possam contribuir para a responsabilidade

ambiental de suas ações.

De acordo com a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 2009, que instituiu a Política

Nacional de Educação Ambiental – PNEA, destacam-se como princípios básicos da

educação ambiental: - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; - a permanente avaliação crítica do processo educativo; - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

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- o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural (BRASIL, 1999 - Art. 4º)

Esses princípios garantem uma dimensão de atuação na diversidade cultural,

que contribui para instigar o pensar e o fazer em prol da humanidade do planeta por

meio de contínuos processos educativos, práticas sociais com perspectivas

interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar.

Pela tabela de áreas de conhecimento da Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior – CAPES, o tema meio ambiente é considerado

interdisciplinar e multidisciplinar (CAPES, 2015). A educação ambiental, pelo seu

caráter multi e interdisciplinar, é um importante instrumento para o desenvolvimento e

para a implementação de políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida nos

grandes centros urbanos e nas áreas rurais (CARVALHO, 1998).

Barbosa, Soares e Santos (2008) observaram que o tema educação ambiental

não é ministrado de forma transversal e interdisciplinar em todos os cursos técnicos e os

poucos professores que procuram trabalhar o tema em suas disciplinas ainda encontram

barreiras na falta de incentivo, de material de apoio.

O órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA,

composto pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA e pelo Ministério da Educação –

MEC, tem o papel de coordenar o Programa Nacional de Educação Ambiental -

ProNEA. Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração

equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade, seja ambiental, social, ética,

cultural, econômica e política, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento

sustentável do país (IBRAM, 2012).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, nº 9.394 de 20 de

dezembro de 1996, prevê que na formação básica do cidadão seja assegurada a

compreensão do ambiente natural e social, e que a educação tem, como uma de suas

finalidades, a preparação para o exercício contínuo da cidadania (BRASIL, 1996).

Cabe aos órgãos de meio ambiente promover ações de educação ambiental

integrada aos programas de preservação, conservação, recuperação e melhoria do meio

ambiente; à sociedade como um todo, cabe manter atenção permanente à formação de

valores, atitudes e habilidades que propiciem atuação individual e coletiva voltada para

a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais (DODF, 2006).

A abordagem da temática educação ambiental, de forma transversal e

interdisciplinar, contribui para a formação de profissionais comprometidos com a

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preservação do meio ambiente (BARBOSA, SOARES e SANTOS, 2008), visto que

instituições escolares de ensino fundamental, públicas e privadas, são orientadas a

incluírem em seus projetos pedagógicos a dimensão ambiental, de acordo com os

princípios e objetivos contidos em legislações específicas (DODF, 2006).

A partir da oportunidade de acesso a um curso de formação em meio ambiente,

alunos têm oportunidade de desenvolver uma visão generalista, crítica e ética,

conscientizando-se da necessidade de atuar com qualidade técnica e responsabilidade

socioambiental, em benefício da conservação e manejo da biodiversidade, buscando a

melhoria da qualidade de vida de todos os seres vivos do planeta de uma forma proativa

(UNIP, 2012).

7 - METODOLOGIA

A pesquisa foi qualitativa e descritiva. Os participantes envolvidos na pesquisa

foram os alunos do curso técnico em meio ambiente do Instituto Federal de Brasília –

IFB, ofertado na modalidade a distância tendo como polo de apoio presencial o Polo

Itapoã, Itapoã-DF. Os alunos ingressaram no curso a partir do 1º semestre de 2014 e

estavam cursando o 4º e último semestre do curso no 2º semestre de 2015. Residem em

bairros do DF e em municípios de Goiás, considerado entorno do DF.

Foi promovido encontro presencial com os alunos, que se disponibilizaram em

participar desta pesquisa, nas instalações do Polo Itapoã - que tem estrutura adequada

para a realização das atividades propostas no trabalho -, no intuito de analisar o contexto

social dos alunos, a realidade do curso, e suas percepções sobre a educação ambiental.

São vastos os conhecimentos proporcionados pelo curso aos alunos por meio

dos materiais didáticos impressos e digitais entregues gratuitamente, de vídeo aulas, do

ambiente virtual de ensino-aprendizagem - AVEA Moodle, da mediação da tutoria e de

professores. As disciplinas que compõem a grade curricular do curso técnico em meio

ambiente estão discriminadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Disciplinas que compõem os módulos do curso técnico em Meio Ambiente

Módulo Disciplinas I

Metodologia em Educação a Distância - EaD; Ética, Cidadania e Meio Ambiente; Fundamentos Teóricos e Prática da Educação Ambiental; Ecologia;

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Química Ambiental; Métodos e Técnicas para a Elaboração de Projetos e Relatórios Profissionais.

II

Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável; Planejamento Ambiental; Estudo de Impactos Ambientais; Manejo e Recuperação de Áreas Degradadas; Cartografia Ambiental; Geologia Ambiental.

III

Noções de Direito Ambiental; Sistema de Gestão Ambiental; Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21; Políticas Públicas Ambientais; Saúde e Segurança Ambiental; Noções de Economia do Meio Ambiente.

IV

Gerenciamento de Recursos Hídricos; Gerenciamento de Resíduos; Gestão Ambiental das Cidades; Gestão de Florestas; Gestão de Ambientes Costeiros e Aquicultura; Projetos Ambientais.

(IFPR, 2011).

A partir disso, foi aplicado a 13 participantes da pesquisa formulário (Ver

Anexo) com questões que subsidiaram roda de conversa, proporcionaram expressão

escrita às respostas para perguntas abertas.

7.1 - Descrição da Amostra

Dos 13 participantes da pesquisa, 4 eram do sexo feminino e 9 do sexo

masculino, como demonstra o Gráfico 1.

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Gráfico 1 – Representatividade dos participantes da pesquisa, e sua divisão

quantitativa por sexo.

Jorcelino e Alves (2014) identificaram a oferta do curso técnico em meio

ambiente a distância pelo Instituto Federal de Brasília em 6 diferentes polos de apoio

presencial do Distrito Federal – Recanto das Emas, Gama, Planaltina, Itapoã, Riacho

Fundo e Samambaia, ofertando vagas desde o 2º semestre de 2013, com exigência de

presença em encontros presenciais, uma vez por semana, nos turnos matutino,

vespertino ou noturno, conforme legislação vigente para oferta de curso técnico na

modalidade a distância. Para o 1º semestre de 2014, foram ofertadas, pelo edital nº

182/RIFB, de 04/11/2013, 120 vagas para o Polo Itapoã, para cada um dos três turnos,

não sendo preenchidas todas as vagas (IFB, 2014a). Dos 65 alunos ingressantes ao curso

no turno noturno em 2014 (IFB, 2014b), permaneceram matriculados no 2º semestre de

2015 e concluíram o curso apenas 21 alunos, resultando em 67% de evasão4.

O Distrito Federal e entorno têm sido receptivos com a migração de pessoas

naturais de outros estados brasileiros, e também de estrangeiros. O Gráfico 2 apresenta

a Unidade Federativa onde os participantes da pesquisa concluíram o ensino médio.

4 O afastamento definitivo de um aluno de determinada oferta educacional é fruto de múltiplos fatores sociais, econômicos, familiares, institucionais e pessoais, os quais se reforçam mutuamente e resulta na chamada evasão. Compreende-se a evasão como um fenômeno complexo e que, portanto, não pode ser considerado de forma linear para todos os sistemas, instituições, ofertas educacionais ou sujeitos. O termo evasão é carregado no sentido de culpabilizar o indivíduo que, por várias razões, interrompeu sua trajetória em uma determinada oferta educacional. O termo também contribui para isentar a instituição e o respectivo sistema educacional de qualquer responsabilidade sobre esse fenômeno (MOURA e SILVA, 2007 - p. 6).

9

4

Distribuição da amostra por sexo

Masculino

Feminino

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20

Gráfico 2 – Estado brasileiro que os participantes concluíram o ensino médio.

É possível notar que mais da metade dos participantes concluíram o ensino

médio no Distrito Federal, o que torna relevante a oferta de ensino público e privado, e a

criação e expansão de vagas para novas oportunidades de acesso à educação, em busca

de novos títulos acadêmicos pela população. Das cinco regiões brasileiras, não houve

participação na pesquisa somente de representantes das regiões Norte e Sul, havendo 8

participantes que estudaram na região Centro-Oeste (Distrito Federal e Goiás); 4 na

região Nordeste (Bahia, Pernambuco, Piauí); 1 na região Sudeste (Minas Gerais).

Os participantes da pesquisa foram egressos de distintas modalidades de oferta

do ensino médio, como pode ser verificado no Gráfico 3.

Gráfico 3 – Modalidade de conclusão do ensino médio pelos participantes.

7  

2  

1  

1  

1  1  

Localidade de conclusão do ensino médio

DF  

BA  

MG  

GO  

PE  

PI  

6  

4  

2  

1  

Modalidade de conclusão do ensino médio

Ensino  médio  tradicional  

Profissionalizante  técnico  

Profissionalizante  magistério  

Educação  de  Jovens  e  Adultos  -­‐  EJA  e/ou  SupleJvo  

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21

Percebe-se que quase metade do número de participantes concluiu o ensino

médio tradicional, seguido pela opção do curso profissionalizante técnico, pelo

profissionalizante magistério, e pela educação de jovens e adultos – EJA e/ou supletivo.

A nível de graduação, mais da metade do número de participantes ainda não

possui curso de nível superior, como demonstra o Gráfico 4.

Gráfico 4 – Quantitativo dos participantes que detém título de curso de nível superior.

Dentre a amostra da pesquisa, 8 participantes ainda não tem curso de nível

superior, 1 participante está cursando Letras e 4 participantes já são graduados em:

Teologia e Filosofia; Pedagogia e Biologia; História; Geografia, todos na habilitação

licenciatura5.

8  -­‐  AÇÕES  INTERVENTIVAS  

Para formar um grupo, é preciso envolver um conjunto de indivíduos,

proximidade física, interação, permanência, metas comuns e consciência de unidade

(MOLINA, 1988). Pelo fato de a amostra de alunos ser de um mesmo curso, onde se

conhecem há quase dois anos, pode-se compreender que constituem um grupo com

interesses comuns, em busca da conclusão do curso. 5 Os cursos de licenciatura habilitam o profissional a atuar como professor na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e Médio (BRASIL, 2015c).

8  

4  

1  

Curso  de  nível  superior  

Não  

Sim  

Cursando  

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22

Em conjunto a amostra de 13 alunos do curso técnico em meio ambiente do

Instituto Federal de Brasília - IFB, pertencentes ao polo presencial Itapoã - importante

espaço exigido por legislação vigente específica à modalidade ensino a distância -, foi

desenvolvido um encontro presencial de 2 horas no período noturno no mês de

novembro de 2015. A escolha dos participantes teve o critério de interesse pela temática

da pesquisa e também disposição.

Esse encontro contribuiu para promover, junto aos participantes, uma reflexão

acerca de questões que envolvem o meio ambiente, em especial, a educação ambiental.

Cada opinião e participação foram respeitadas e valorizadas, mesmo que, porventura,

não tenha tido ligação ao que foi solicitado e orientado (SALGADO, 2011).

Além do exercício de pensar, pode ser comum ter situações onde há

preocupação em torno da necessidade e também dificuldade em organizar ideias e

sistematizar experiências (HOLLIDAY, 1998).

A vivência da intervenção possibilita a conquista de conhecimentos, os quais

são adquiridos a partir dos relatos e participações de cada participante. Muitas

lembranças, muitas descobertas auxiliam na expressão do que tange à importância da

educação ambiental diante da dimensão do campo de atuação profissional futura

previstos aos alunos regulares do curso técnico em meio ambiente. A expressão e o

relato das experiências por cada participante demonstra a necessidade de confiança, da

procura por um caminho para ir adiante, principalmente, pela percepção do tempo e

espaço, de conclusão do curso e inserção no mercado de trabalho.

É preciso cuidar do meio ambiente, socializar com mais pessoas a necessidade

de se conservar os recursos naturais, sensibilizando e conscientizando-as da importância

delas, como essenciais para o bem-estar humano, e para a grande biodiversidade

nacional e internacional.

9 – APRESENTAÇÃO DOS DADOS

9.1 Escolha pelo Curso De acordo com as participações na pesquisa, são diversos os motivos da procura

por cursar um curso técnico. A Tabela 2 apresenta os principais motivos que contribuíram para que os participantes escolhessem cursar o curso técnico em meio ambiente.

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Tabela 2 – Motivos da escolha por cursar o curso Técnico em Meio Ambiente.

Rancking

Motivos por ter escolhido cursar o curso

1º Valorização profissional 2º Vocação 3º Prestígio social 4º Oferecido na modalidade a distância 5º Inserção no mercado de trabalho 6º Influência familiar 7º Baixa concorrência para ingresso 8º Outro motivo

Como outros motivos, foram elencados: (i) assimilação com o curso superior e

por contribuir com a preservação do meio ambiente; (ii) reconhecimento e valorização

profissional, a partir do conhecimento na área específica; (iii) amor à natureza e vontade

de viver; (iv) agregação de conhecimento à área; (v) gratuidade, ou seja, por ser um

curso gratuito.

9.2 Perfil do Curso

O curso técnico em Meio Ambiente do Instituto Federal de Brasília (IFB)

articula trabalho, cultura, ciência, tecnologia e tempo, visando acesso ao universo de

saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos, produzidos historicamente, e ao

mesmo tempo possibilita uma nova forma de atendimento, onde o aluno compreenda o

mundo e aprenda a compreender-se no mundo e nele atuar, na busca de melhoria da

qualidade de vida (IFB, 2015). Algumas perguntas6 foram realizadas aos participantes

da pesquisa, onde a Tabela 3 apresenta a tabulação das respostas relacionadas ao curso

técnico em meio ambiente, e suas interfaces.

6 Adaptadas do questionário do estudante, um dos instrumentos de coleta de informações do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE 2015, que tem por objetivo subsidiar uma apreciação quanto a aspectos do curso e ao seu processo formativo (INEP, 2015).

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Tabela 3 –Respostas dos 13 participantes da pesquisa, durante a ação de intervenção, a

respeito de questões didático-pedagógicas do curso.

Sem

pre

Freq

uent

em

ente

Alg

umas

ve

zes

Rar

amen

te

Nun

ca

As disciplinas cursadas contribuem para sua formação integral, como cidadão e profissional? 10 2

1

As metodologias de ensino utilizadas no curso desafiam você a aprofundar conhecimentos e desenvolver competências reflexivas e críticas? 2 8 3

O curso propicia experiências de aprendizagem inovadoras? 8 3 1 1 O curso contribui para o desenvolvimento da sua consciência ética para o exercício profissional? 10 1 2

No curso você tem oportunidade de aprender a trabalhar em equipe? 6 3 4

O curso promove o desenvolvimento da sua capacidade de pensar criticamente, analisar, argumentar e refletir sobre soluções para problemas da sociedade? 9 1 3

O curso contribui para o desenvolvimento da sua capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente? 6 4 3

O curso favorece a articulação do conhecimento teórico com atividades práticas? 2 3 6 2 O curso propicia acesso a conhecimentos atualizados e/ou contemporâneos em sua área de formação? 3 7 1 2

Os professores utilizam tecnologias da informação e comunicação – TIC – como estratégia de ensino (projetor, multimídia, laboratório de informática, ambiente virtual de aprendizagem)? 6 2 3 1 1

As atividades acadêmicas desenvolvidas dentro e fora da sala de aula possibilitam reflexão, convivência e respeito à diversidade? 6 5 1 1

De acordo com a maioria dos participantes, Sempre:

- as disciplinas cursadas contribuem para sua formação integral, como cidadão

e profissional;

- o curso propicia experiências de aprendizagem inovadoras;

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25

- o curso contribui para o desenvolvimento da sua consciência ética para o

exercício profissional;

- eles têm oportunidade de aprender a trabalhar em equipe;

- o curso promove o desenvolvimento da sua capacidade de pensar

criticamente, analisar, argumentar e refletir sobre soluções para problemas da sociedade;

- o curso contribui para o desenvolvimento da sua capacidade de aprender e

atualizar-se permanentemente;

- os professores utilizam tecnologias da informação e comunicação – TIC –

como estratégia de ensino (projetor, multimídia, laboratório de informática, ambiente

virtual de aprendizagem);

- as atividades acadêmicas desenvolvidas dentro e fora da sala de aula

possibilitam reflexão, convivência e respeito à diversidade.

A instituição de ensino preza pela formação técnica de profissionais munidos

de competências e habilidades técnicas para desenvolver atividades na área de

planejamento e gestão ambiental de empresas públicas ou privadas ou organizações não

governamentais, contribuindo para a promoção da educação ambiental e para a

consolidação do desenvolvimento sustentável local, regional, nacional e,

consequentemente, global (IFB, 2015).

Conforme a maioria dos participantes, Frequentemente:

- as metodologias de ensino utilizadas no curso desafiam eles a aprofundar

conhecimentos e desenvolver competências reflexivas e críticas;

- o curso propicia acesso a conhecimentos atualizados e/ou contemporâneos em

sua área de formação.

Na educação a distância – EaD, o trabalho da instituição de ensino, suas

soluções e experiências, versa pela qualidade do curso, onde busca ser uma facilitadora

do ensino-aprendizagem dos alunos contribuindo para aprofundar conhecimentos,

aprender a conviver com a pluralidade e construir um ensino com elevado padrão de

qualidade, capaz de democratizar e universalizar o acesso à educação (LINS, MOITA,

DACOL, 2006), propiciando conhecimentos atualizados e relevantes na área de

formação.

Segundo a maioria dos participantes, Algumas vezes:

- o curso favorece a articulação do conhecimento teórico com atividades

práticas.

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26

As atividades aulas práticas têm por objetivo integrar o conhecimento teórico,

com a prática concreta do mundo real (UESC, 2015). O incentivo institucional e o

planejamento de aulas de campo, de laboratório, visitas técnicas com conteúdos

relacionados à disciplina contribuem para uma maior adequação da articulação entre a

teoria e a prática e assimilação das informações pelo aluno.

A Educação Ambiental deve fazer parte de um projeto de transformação do

sistema educativo, de reformulação do fazer pedagógico e didático, da elaboração de

modelos para a construção do conhecimento e da formação de atitudes e valores, de

acordo com as necessidades dos indivíduos e da coletividade (PORTAL REBIA, 2010).

9.3 Pensar em Educação Ambiental

Pensar o ambiente oferece aos educadores possibilidades de leitura e reflexão a

partir da contribuição teórico-conceitual de diversos filósofos e pensadores, somada ao

momento histórico em que viveram, com a respectiva contextualização social e histórica

(CARVALHO, GRÜN, TRAJBER, 2006).

O planeta vem presenciando uma série de mudanças que afetam as vidas das

pessoas e são inerentes, de uma forma geral, ao modo de produção capitalista. Imaginar

a religação dos saberes nos leva a pensar não mais uma educação ambiental, mas uma

educação que subsidiará, também, o saber ambiental, baseada no conhecimento

complexo, tornando possível atender as novas demandas do mundo atual (DIÓGENES,

2008).

Cabe identificar necessidades específicas da comunidade em seu campo

profissional na área ambiental e social como: i) que tipo de projetos de serviços

comunitários em seu campo de trabalho você já identificou ou ouviu falar? Quais os

programas e serviços que na sua opinião são necessários na comunidade, no presente e

no futuro? Quais as organizações em seu campo de trabalho que estão no momento

oferecendo programas e serviços de ajuda à comunidade? (LIONS CLUBS, 2015).

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27

A Figura 17 - Pilares da educação e temas transversais

Fonte: (RAMOS apud CAZALMA, 2014).

A Educação Ambiental deve fazer parte de um projeto de transformação do

sistema educativo, de reformulação do fazer pedagógico e didático, da elaboração de

modelos para a construção do conhecimento e da formação de atitudes e valores, de

acordo com as necessidades dos indivíduos e da coletividade (PORTAL REBIA, 2010).

Essa aprendizagem por meio da participação ativa é um dos elementos chaves da

Pedagogia de Projetos, pois permite a vivência de desafios, a reflexão e a tomada de 7 Apresenta a educação como tema transversal, perpassando a educação ambiental como importante para educação para a cidadania.

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decisões, na maioria das vezes, coletiva, frente aos fatos e questionamentos reais de

cada ambiente e comunidade de aprendizagem (SMA, 2005).

A partir da enumeração de termos prioritários para se pensar em educação

ambiental, organizou-se em categorias de prioridades: 1ª a 7ª, as opções da etapa da

roda de conversa – Ver Tabela 4.

Tabela 4 – Priorização pelos participantes dos termos apresentados na pesquisa

a pensar sobre educação ambiental.

PRIORIDADE TEMAS A SE PENSAR 1ª Se preocupar com o bem-estar de todos

Meio Ambiente Educação para gestão ambiental Valores humanitários: respeito, solidariedade, compaixão, empatia, bondade, tolerância

Sensibilidade social Biodiversidade Organizações e Entidades Comunitárias, Ambientalistas, Ecológicas, Humanitárias Responsabilidade social e individual Promoção dos direitos de cidadania Desenvolvimento sustentável local, regional e global Ética ambiental

Direitos Humanos Respeito pelo outro Atitude cidadã

Solidariedade Justiça Respeito a diversidade Participação e empoderamento Se informar acerca dos temas políticos e sociais

6ª Consciência dos seus direitos e responsabilidade 7ª Altruísmo

A humanização8 pode trazer à lembrança valores humanitários, como respeito,

solidariedade, compaixão, empatia, bondade; e propor a construção coletiva de valores

que resgatem a dignidade humana e o exercício da ética, como um princípio organizador

de ação (RIOS, 2009). A atitude de se preocupar com o próximo, com o bem-estar de

8 Humanização significa humanizar, tornar humano, dar condição humana a alguma ação ou atitude. Que dizer ser benévolo, afável, tratável. É realizar qualquer ato considerando o ser humano como um ser único e complexo, onde está inerente o respeito e a compaixão para com o outro (FERREIRA, 2009).

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29

todos, foi unânime entre os participantes. A partir disso, esforços podem ser dedicados à

preservação do meio ambiente, à sensibilização de cidadãos sobre a gestão ambiental e

aos valores humanitários.

É importante pensar em ações que colaboram para o despertar da sensibilidade e

dos valores da tolerância, solidariedade, respeito pelo outro, como também de atitudes

científicas, criativas e inovadoras que possam modificar a prática educativa, de modo a

atender as exigências do mundo atual (TREVISAN, A. L. e TOMAZETTI, 2006). A

percepção e sensibilidade social, somada à existência de organizações e entidades

comunitárias, ambientalistas, ecológicas, humanitárias contribuem para a promoção dos

direitos de cidadania, incentivo à responsabilidade social, e à ética ambiental para que

haja um desenvolvimento sustentável local, regional e global.

O respeito à Declaração Universal de Direitos Humanos e à atitude cidadã

transmite para o próximo um ato de altruísmo, justiça, respeito à diversidade,

contribuindo para participação voluntária em busca de mudanças, participação,

empoderamento acerca de temas relacionadas às políticas públicas vigentes, mediante

consciência dos seus direitos e responsabilidade.

Todas essas vertentes merecem um ato de agir. Por meio de escala de

concordância – mais importante a menos importância – a Tabela 5 apresenta o

resultado da escolha, pelos alunos do curso técnico em meio ambiente, relacionado a

exercer um papel humano em prol da educação ambiental.

Tabela 5 – Concordância dos participantes em agir perante os termos que leva

a pensar sobre educação ambiental.

AGIR

Maior concordância Respeitar a vida

Aprender

Preservar o planeta

Dialogar

Ouvir para compreender

Ser justo

Conhecer

Responsabilizar-se

Cuidar

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Ser generoso

Ser Solidário

Colaborar

Construir

Reunir

Menor concordância Rejeitar a violência

A cada dia, um gesto de respeito à vida, de aprender, de dialogar, de contribuir

para a preservação do planeta pode resultar em aprimoramento de ouvir para

compreender e conhecer, cuidar, ser justo, ser generoso, ser solidário, responsabilizar-

se. Com o tempo, pode haver demandas para colaborar, construir, reunir com ações

ambientais e orientação para rejeitar violência e outras formas de maus tratos a seres

humanos e à biodiversidade.

Ao levantar questionamento sobre o porquê as pessoas colaboram e cooperam

com a educação ambiental em sua comunidade, os participantes da pesquisa,

codificados de 1 a 13, deram suas contribuições, as quais foram organizadas na Tabela

6.

Tabela 6 – Na sua opinião, por que as pessoas colaboram e cooperam com a educação ambiental em sua comunidade?

1 – “Porque é de suma importância que cada indivíduo faça sua parte diante do que a natureza pede socorro”. 2 – “Na minha opinião minha comunidade contribui para o conhecimento porque como cidadãos merecemos conhecimento pois com ele podemos aprender e praticar o melhor”. 3 – “As pessoas estão conscientizando que o planeta pede ajuda”. 4 – “Com o intuito de melhorar o local onde vive, ter essa qualidade de vida melhor”. 5 – “Elas colaboram devido a mídia estar expondo os problemas nos meios de comunicação todos os dias da importância de conservar, preservar o meio ambiente em que vivemos”. 6 – “Para uma vida melhor para ela ou para sua família”. 7 – “Preocupação com o futuro, a qualidade de vida. Quando são vistas muitas mudanças ocorrendo, e tendo uma proximidade com essas mudanças, e o modo que essas mudanças possa atingí-las”. 8 – “As pessoas precisam se conscientizar, porque jogam lixo por todas partes”. 9 – “Em minha comunidade não se fala em educação ambiental”. 10 – “Por estarem tornando consciência de preservar o meio ambiente”. 11 – “Interesse político-partidário”. 12 – “Pensando no futuro melhor”.

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13 – “Em minha comunidade a participação popular se faz em necessidades de preservação das nascentes, onde muitos utilizam a água para seu consumo e afazeres domésticos”.

O despertar para colaborar e cooperar com a educação ambiental requer

realizar pequenas ações, ao alcance de cada um, onde novas informações, atualizações

podem ser transformadas em conhecimentos e reflexões, em conscientização por um

planeta mais conservado e por um futuro melhor.

Ações educativas e de capacitação, participação popular, mutirão precisam ser

realizados e resgatados quando há necessidade de preservação de nascentes, interesse

político-partidário pela causa ou bandeira que defenda e luta pela educação ambiental.

Ao questionar sobre o porquê as pessoas não colaboram e não cooperam com a

educação ambiental em sua comunidade, os participantes da pesquisa, codificados de 1

a 13, deram suas contribuições, onde foram organizadas na Tabela 7.

Tabela 7 - Na sua opinião, por que as pessoas não colaboram e não cooperam com a educação ambiental em sua comunidade?

1 – “Não podemos generalizar todos. Mas o que não colaboram é devido não ter visão de como será o meio ambiente no futuro, são os que só pensam no presente pensando que os recursos naturais são infinitos”. 2 – “Acredito que a falta de conhecimento e de entendimento possa causar esse tipo de atitude”. 3 – “Falta de conscientização”. 4 – “Esperam sempre que outros façam. Ocupações diárias”. 5 – “Pelo fato de educação ou ignorância por parte dos princípios mesmos e da capacidade de não querer colaborar com o ambiente em que vive”. 6 – “Por falta de conhecimento próprio, porque não teve uma educação correta”. 7 – “Por falta de conhecimento e não ver o Estado empenhado em levar a educação ambiental em todos as comunidades”. 8 – “Falta de conscientização e informação”. 9 – “Porque não há incentivo do governo em divulgar e promover a educação ambiental (Riacho Fundo 1)”. 10 – “Muitas vezes por desconhecimento”. 11 – “Por falta de conhecimento”. 12 – “Por falta de conhecimento”. 13 – “Acredito que devido a falta de consciência e prática ambiental, fazem com que as pessoas ignorem temas importantes dentro da educação ambiental, como preservar matas e florestas, não jogar lixo na rua, não desperdiçar água, etc”.

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Muitas pessoas, por não ter um exercício diário de refletir e pensar no meio

ambiente e no futuro, não se dedicam a ações de educação ambiental. A destinação de

apoio para esclarecimento, sensibilização, conscientização tem sua relevância visando

mudar atitudes que a falta de informação e de comunicação nas localidades. A pouca

consciência e prática ambiental tem deixado pessoas taxadas e rotuladas como

ignorantes na temática de educação ambiental.

Ao perguntar quais atitudes que um técnico em meio ambiente deve ter para

colaborar com ações de ajuda em prol ao cidadão, os participantes da pesquisa,

codificados de 1 a 13, deram suas contribuições, sendo organizadas na Tabela 8.

Tabela 8 - Quais atitudes que um técnico em meio ambiente deve ter para

colaborar com ações de ajuda e em prol do cidadão?

1 – “Como técnico é preciso dar seu exemplo de profissionalismo, conscientizar a sociedade ensinando a importância de preservar a natureza”. 2 – “Atitudes como informar, cooperar, ajudar e incentivar o cidadão quanto às melhorias do meio ambiente”. 3 – “Respeito ao próximo e ao meio ambiente”. 4 – “Divulgação do conhecimento adquirido no decorrer do curso, principalmente na área de legislação e também de ações preventivas para o uso do meio ambiente”. 5 – “Criar projetos para que possa ajudar a educar essa pessoa que sequer tem o conhecimento em relação ao meio ambiente”. 6 – “Contribuir e ajudar a todos não importando sua classe”. 7 – “Esclarecer as partes que estão sendo afetados dentro de sua comunidade, levando a uma reflexão e conscientização do meio ambiente saudável para todos”. 8 – “Conscientizar as pessoas não jogar lixo em vias públicas”. 9 – “Tentar repassar ao máximo os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso”. 10 – “Conscientizar as pessoas”. 11 – “Ter consciência da importância de preservar o meio ambiente. Elaborar ações para contribuir com o meio ambiente”. 12 – “Repassar, instruir e colaborar”. 13 – “As atitudes que devem ser tomadas são sempre em que a comunidade possa participar de forma construtiva e colaborativa, com instruções e conhecimentos para o desenvolvimento socioambiental da comunidade. Trazendo para o cidadão a responsabilidade de cuidar e preservar o meio ambiente”.

Cada participação de técnico em meio ambiente junto a diferentes localidades e

biomas é relevante, sendo preciso agir com compromisso, cooperação, ajuda, incentivo

para com o próximo e para com o meio ambiente, construindo saberes, divulgando

conhecimentos e ações preventivas ligadas à educação ambiental. Em muitos locais a

área de elaboração de projetos ainda é tímida, sendo importante a busca de apoio, e a

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dedicação na escrita e na criação de projeto para que possa ter resultados que ajudarão,

educarão pessoas de diferentes níveis de escolaridade e de estratos sociais e contribuirão

com o meio ambiente.

Ressalto a participação do “participante 13” onde se expressou que “as atitudes

que devem ser tomadas são sempre em que a comunidade possa participar de forma

construtiva e colaborativa, com instruções e conhecimentos para o desenvolvimento

socioambiental da comunidade. Trazendo para o cidadão a responsabilidade de cuidar e

preservar o meio ambiente”.

A realização de projetos participativos, de maneira construtiva e colaborativa,

envolvendo representantes e interessados pela área de educação ambiental na localidade

é fundamental para transformar e emancipar cidadãos, empoderando-os para alçar

desafios e propor mudanças aos problemas que afetam o seu dia-a-dia.

Quando foi perguntado em que situações e momentos as pessoas tendem a se

solidarizar mais com o próximo, os participantes da pesquisa, codificados de 1 a 13,

deram suas contribuições, que estão organizadas na Tabela 9.

Tabela 9 - Na sua opinião, em que situações e momentos as pessoas tendem a se solidarizar mais com o próximo?

1 – As situações e os momentos são quando o próximo é envolvido em um desastre, uma calamidade pública, enfim algo que choca uma sociedade. 2 – Na hora da dificuldade, do sofrimento, da necessidade apertada. E realmente nessas horas que as pessoas tendem a solidariedade e a ajuda. 3 – Desastres ecológicos. 4 – Em situações de desastres, tragédias, chuvas, seca, etc. 5 – Através de palestras, cursos são informação preciosa, interagir e sensibilizar com comunidade e sociedade. 6 – Em qualquer momento e em qualquer hora. 7 – Quando são afetados, principalmente por catástrofes naturais. 8 – Procurar se colocar no lugar de outras pessoas. 9 – Em estado de calamidade pública. 10 – Nos momentos de crise. 11 – No momento em que elas sofrem juntas. 12 – Nos momentos de tristeza ou perda. 13 - Geralmente em momentos de extrema fraqueza coletiva, como em situações de vulnerabilidade de um todo. A exemplo vemos em tragédias ou catástrofes naturais, onde as pessoas se solidarizam mais uma com as outras.

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Em diversas situações que afetam o meio ambiente e a biodiversidade, muitas

vezes ocorrida de forma inesperada e repentina, pessoas, em diferentes localidades do

mundo, são afetadas por catástrofes e desastres naturais, onde carecem por uma

cidadania planetária.

Ocorrem momentos de tristeza, de crise, de guerra, de sofrimento, onde a

população se comove, tem compaixão e empatia, solidarizando-se em ajudar, arrecadar

alimentos e objetos para as pessoas que carecem de apoio emergencial.

Na participação do “participante 13”, há o relato que “geralmente em

momentos de extrema fraqueza coletiva, como em situações de vulnerabilidade de um

todo. A exemplo vemos em tragédias ou catástrofes naturais, onde as pessoas se

solidarizam mais uma com as outras”.

Na atualidade, podemos presenciar nos meios de comunicação, nas novas

tecnologias educacionais, nas mídias informações sobre danos causados ao meio

ambiente, seja por enchente, por guerra, queimadas, ventania, entre outros. Seja aqui no

Brasil, ou em qualquer outro lugar do mundo, praticamente, tudo está suscetível a um

dano ambiental, que pode alarmar e destruir muitas vidas humanas e seres vivos que

tem papel fundamental neste mundo que vivemos.

Enquanto futuro técnico em meio ambiente, em quais situações você acha que

pode colaborar com mais eficiência para a educação ambiental? Essa foi a última

pergunta realizada aos participantes. Os participantes da pesquisa, codificados de 1 a

13, deram suas contribuições, organizadas na Tabela 10.

Tabela 10 - Enquanto futuro técnico em meio ambiente, em quais situações

você acha que pode colaborar com mais eficiência para a educação ambiental? 1 – “Com atitudes práticas de fazer a parte que cabe em prol de uma sustentabilidade”. 2 – “Posso através de conhecimento de ações de atitudes, posso através de comunicação de deveres e de como e fundamental preservar o meio ambiente”. 3 – “Em casa, no trabalho”. 4 – “Com ações de conscientização sobre preservação do ambiente, esclarecimento sobre legislação ambiental e divulgação de cursos na área de educação ambiental”. 5 – “Buscar conhecimento de especialistas para poder ajudar com mais experiência para ser bom profissional”. 6 – “Desde de agora, temos que agir como um técnico”. 7 – “Sempre que solicitado, pois quando somos capacitados temos que contribuir, principalmente com a educação ambiental”. 8 – Sem resposta 9 – “Na situação de olhar o meio ambiente de outra forma: como fonte esgotável”.

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10 – “Nas situações de desgaste ambiental”. 11 – “Trabalhar com educação ambiental nas séries iniciais do ensino fundamental, fazer trabalhos coletivos em prol da preservação do meio ambiente. Despertar nas pessoas a consciências ambiental”. 12 – “No incentivo da comunidade como um todo”. 13 – “Posso contribuir em sala de aula, com exemplos e práticas de preservação ambiental”.

Os futuros técnicos em meio ambiente e os profissionais e educadores

ambientais precisam colaborar com mais eficiência para a educação ambiental com

práticas pedagógicas e trabalhistas que visem à sustentabilidade, à preservação do meio

ambiente. Especialistas de diversas áreas ligadas à educação ambiental podem ser

contatados, podendo contribuir e ajudar com exemplos de vida trilhada para o alcance

de soluções e para a mostra de caminhos melhores a ser seguido.

O meio ambiente merece atenção continuamente, e a educação infantil, o

ensino fundamental, o ensino médio, a educação profissional e profissionalizante, os

cursos de graduação e pós-graduação precisam capacitar e instruir alunos para que

sejam conhecedores da importância da educação ambiental como um agente de suma

importância em todos os espaços.

10 - COMENTÁRIOS FINAIS

É de relevância, neste momento com união de esforços das áreas de estudos e

pesquisas científicas no decorrer do mundo sobre mudança do clima e meio ambiente, a

preocupação com o ser humano, que tem papel essencial e fundamental como agente

transformador, mobilizador, articulador, sensibilizador, animador em prol da

preservação e defesa da biodiversidade por meio da educação ambiental.

A crescente oferta de capacitação formal e o grande número de egressos dos

cursos técnicos presenciais e a distância das áreas de meio ambiente e afins contribuem

para que a reflexão possa ser incorporada a uma rotina, resultando em responsabilidade

e bem-estar social.

São por meio de mudanças atitudinais paulatinas que competências humanas

vem à tona, fortalecendo grupos que se mobilizam a favor de uma causa e bandeira,

como a educação ambiental, que perpassa pelos setores da educação, agricultura, meio

ambiente.

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36

Participar deste curso e desta pesquisa permitiu (re)pensar maneiras de

conviver com as formações acadêmicas nas áreas de agronomia e ciências biológicas,

somadas aos conhecimentos adquiridos, relacionados ao contexto das ciências humanas,

onde inclui a área de psicologia.

A proposta de processo de intervenção, construído ao longo dos estudos

teóricos e práticos, propiciou oportunidades de ampliar pensamentos e horizontes

relacionados à educação ambiental, à soberania alimentar, às mudanças climáticas e à

redução da pobreza. Podem até ser considerados como grandes desafios a nível

nacional, mas se cada um em sua localidade e comunidade, promover ações que

valorizem, reduzam, mitiguem, previnem índices de queimadas, poluição,

desmatamento tanto em meio rural como urbano, bons resultados garantiremos às atuais

e futuras gerações.

Como conquistas e resultados positivos, durante o percurso, considero uma

dimensão de fases e momentos que contribuíram e fazem parte das boas lembranças e

aprendizados que levarei no decorrer da vida pessoal familiar e acadêmica,

principalmente, no envolvimento com as diversidades de temáticas que as políticas

públicas na área ambiental podem se envolver.

Ressalto o valor desta experiência na elaboração deste projeto de intervenção,

assim como toda a vivência durante os ensinamentos adquiridos no decorrer do curso.

Espero bons frutos vindouros a partir deste trabalho.

O fato da obtenção de respostas ter variado entre “sempre, frequentemente,

algumas vezes, raramente e nunca” pode-se induzir pelas circunstâncias atuais que o

Polo Itapoã está submetido. Neste mês de novembro a coordenação geral de educação a

distância do Instituto Federal de Brasília tem dado esclarecimento sobre o

descredenciamento do Polo. Uns dos motivos que pode ter contribuído é a ausência de

biblioteca e laboratório de ciências, essencial para aulas práticas no curso, e também

pelo resultado das avaliações semestrais realizadas pela equipe do Sistema de

Acompanhamento e Avaliações de Cursos da Rede e-Tec Brasil.

As temáticas presentes na educação ambiental são vastas. Cada um dos temas

contempla a participação de profissionais com suas competências, garantindo bons

resultados, seja na área de execução, monitoramento, avaliação de ações, como também

de fiscalização. Tudo isso contribui para a conscientização do cidadão quanto à

importância da educação ambiental e da valorização do outro e das futuras gerações,

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37

ressaltando os efeitos benéficos da participação responsável na conservação do meio

ambiente.

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ANEXO

Caro(a), Gostaria que respondesse esse formulário, como contribuição ao trabalho de conclusão de curso de especialização em “Educação em e para os Direitos Humanos, no Contexto da Diversidade Cultural” ofertado pelo Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. O trabalho tem por tema “Educação Ambiental – Contribuições para a Cultura da Paz”. As respostas às questões serão analisadas em conjunto, preservando o sigilo da identidade dos participantes. Agradeço a sua colaboração!

FORMULÁRIO

0) Sexo

( ) Masculino ( ) Feminino

1) Em que Estado você concluiu o ensino médio? R:_____

2) Qual modalidade de ensino médio você concluiu?

( ) Ensino médio tradicional

( ) Profissionalizante técnico (eletrônica, contabilidade, outro)

( ) Profissionalizante magistério (Curso Normal)

( ) Educação de Jovens e Adultos – EJA e/ou Supletivo

( ) Outra modalidade. Qual? ________________________________________

3) Possui curso de nível superior:

( ) Não ( ) Sim Qual? ________________

4) Enumere de l (mais importante) a 8 (menos importante) os motivos principais para você ter

escolhido o curso Técnico em Meio Ambiente?

( ) Inserção no mercado de trabalho

( ) Influência familiar

( ) Valorização profissional

( ) Prestígio Social

( ) Vocação

( ) Oferecido na modalidade a distância

( ) Baixa concorrência para ingresso

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( ) Outro motivo. Qual? _________________________________________________

5) As disciplinas cursadas contribuem para sua formação integral, como cidadão e profissional? ( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

6) As metodologias de ensino utilizadas no curso desafiam você a aprofundar conhecimentos e desenvolver competências reflexivas e críticas?

( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

7) O curso propicia experiências de aprendizagem inovadoras? ( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

8) O curso contribui para o desenvolvimento da sua consciência ética para o exercício profissional?

( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

9) No curso você tem oportunidade de aprender a trabalhar em equipe? ( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

10) O curso promove o desenvolvimento da sua capacidade de pensar criticamente, analisar, argumentar e refletir sobre soluções para problemas da sociedade?

( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

11) O curso contribui para o desenvolvimento da sua capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente?

( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

12) O curso favorece a articulação do conhecimento teórico com atividades práticas? ( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

13) O curso propicia acesso a conhecimentos atualizados e/ou contemporâneos em sua área de formação?

( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

14) Os professores utilizam tecnologias da informação e comunicação – TIC – como estratégia de ensino (projetor, multimídia, laboratório de informática, ambiente virtual de aprendizagem)?

( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

15) As atividades acadêmicas desenvolvidas dentro e fora da sala de aula possibilitam reflexão, convivência e respeito à diversidade?

( ) Sempre ( ) Frequentemente ( ) Algumas vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

A Educação Ambiental deve fazer parte de um projeto de transformação do sistema educativo, de

reformulação do fazer pedagógico e didático, da elaboração de modelos para a construção do

conhecimento e da formação de atitudes e valores, de acordo com as necessidades dos indivíduos e

da coletividade (PORTAL REBIA, 2010).

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RODA DE CONVERSA

Pensar

Das opções abaixo, escolha 10 (dez), enumerando-as de 1 (mais importante) a 10 (menos importante)

Agir

Das opções abaixo, escolha 5 (cinco), enumerando-as de

1 (mais importante) a 5 (menos importante)

( ) Solidariedade

( ) Altruísmo

( ) Se preocupar com o bem-estar de todos

( ) Sensibilidade social

( ) Meio Ambiente

( ) Biodiversidade

( ) Justiça

( ) Direitos Humanos

( ) Organizações e Entidades Comunitárias,

Ambientalistas, Ecológicas, Humanitárias

( ) Valores humanitários: respeito, solidariedade,

compaixão, empatia, bondade, tolerância

( ) Respeito pelo outro

( ) Se informar acerca dos temas políticos e sociais

( ) Consciência dos seus direitos e responsabilidade

( ) Responsabilidade social e individual

( ) Respeito a diversidade

( ) Atitude cidadã

( ) Promoção dos direitos de cidadania

( ) Desenvolvimento sustentável local, regional e global

( ) Ética ambiental

( ) Educação para gestão ambiental

( ) Participação e empoderamento

( ) Reunir

( ) Dialogar

( ) Conhecer

( ) Valorizar o diferente

( ) Aprender

( ) Ser justo

( ) Responsabilizar-se

( ) Cuidar

( ) Respeitar a vida

( ) Rejeitar a violência

( ) Ser generoso

( ) Ouvir para compreender

( ) Preservar o planeta

( ) Ser Solidário

( ) Colaborar

( ) Construir

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PERGUNTAS

1) Na sua opinião, por que as pessoas colaboram e cooperam com a Educação Ambiental em

sua comunidade?

2) Na sua opinião, por que as pessoas não colaboram e não cooperam com a Educação

Ambiental em sua comunidade/localidade?

3) Quais atitudes que um técnico em meio ambiente deve ter para colaborar com ações de

ajuda e em prol do cidadão?

4) Na sua opinião, em que situações e momentos as pessoas tendem a se solidarizar mais com

o próximo?

5) Enquanto futuro técnico em meio ambiente, em quais situações você acha que pode

colaborar com mais eficiência para a Educação Ambiental?