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ERÇA-FEIRA, MARÇO 26, 2013 A flor do lado de lá entre outros> livros de imagens > 26/03/13 Linguagem trás uma seleção de títulos e atividades para você trabalhar a antecipação de significados em textos de imagens, proporcionando a compreensão das possíveis conexões que relacionam a imagen com o texto. Para tanto promova durante a leitura a ativação dos conhecimentos prévios necessários à compreensão do texto. Assim, antecipar conteúdos do texto a partir da observação de indicadores, como o título e as ilustrações, e da explicação do que esperam encontrar na sequência em que a narrativa se apresenta devem fazer parte de sua orientação de leitura, já que tais aspectos auxiliam sobremaneira a construção de significados do texto pelo leitor. O livro de imagem é instrumento de possibilidades de leitura, interpretação e significação, um livro literário que se adequa a todos os leitores, independente de faixa etária, estando muito mais ligado ao repertório de leitura de cada leitor. O livro de imagem é objeto inteligente, composto das mais diversas linguagens e deveria sim, estar ligado a todos os processos de leitura, tanto leituras verbais, já que possibilita construção de narrativa, quanto na leitura visual imagética, como instrumento de alfabetização visual, e assim, por consequência, leituras de mundo e conhecimento. http://www.ibby.org/index.php?id=1058 Leitura de livros de imagem Autor: Ana Letícia Lima Guedes Despertar o interesse dos alunos pela observação dos elementos gráficos das histórias. Promover a utilização de expressões como: de repente, novamente, antigamente e outras, para dar continuidade à narrativa oral. Produzir textos a partir da história imaginada. Duração das atividades 3 aulas de 60 minutos. Estratégias e recursos da aula Material: - Data show - Livros de imagem - Gravador ou Mp3 1ª atividade Professor, faça uma roda com os alunos e coloque, ao centro, diferentes livros de imagem para que possam manusear e trocar livremente.Seria interessante observar as expressões faciais, os comentários, as leituras feitas pelo grupo, pois são elementos preciosos para utilizar no decorrer da aula. Logo após, converse com a turma sobre o que observaram, estimulando a participação de todos. - Quais as semelhanças entre os livros expostos? - Quem são os ilustradores e os autores? - Se conheciam algum desses livros? Depois escolha com a turma um dos livros para ser trabalhado coletivamente. Aproveite para organizar um espaço de leitura ou de empréstimo dos livros restantes, para que todos possam ler ou levar para casa por várias vezes. Nesta aula vamos trabalhar com o livro de imagem “A Bela e a Fera” de Rui de Oliveira, FTD, no data show ou se preferir na sala de informática, basta acessar o site:http://www.dobrasdaleitura.com/contopop/contosempre/index.html A cada página apresentada, oriente os alunos a observarem a riqueza de elementos gráficos, como por exemplo: - Quais as personagens da história? Suas expressões? - Vamos seguir os passos do pai de Bela? - Como é o espaço em que se passa a história? Quais são os ambientes e quais são as mudanças observadas? Pretendemos guiar o olhar inexperiente dos alunos para a narrativa das imagens e não a mera descrição das cenas. Quando utilizamos as três perguntas acima, mudamos todo o foco perceptivo do leitor e consequentemente sua leitura será mais rica. 2ª atividade: Professor, divida a turma em pequenos grupos para lerem a história e discutirem como vão apresentar para os outros grupos : dramatização da história, leitura das imagens, teatro de varas, etc. A proposta é estimular a narrativa oral, por isso seria interessante gravar (áudio) a contação da história feita por cada grupo. Reúna todos para ouvirem as histórias narradas e pare quando escutar o uso de expressões repetitivas ou muito usuais dos alunos, como, por exemplo: e aí, né,depois, tava... Estimule o grupo substituí-las por outras com a mesma função, a de dar continuidade a narrativa, tais como: de repente, novamente, antigamente, logo, depois, etc. Aproveite para anotar as expressões no mural da sala, como se fosse um lembrete a ser usado quando sentirem necessidade. Desta maneira, a turma fixa e se apropria com facilidade do vocabulário novo. 3ª atividade: Organize os alunos em duplas para escreverem a história imaginada. Mostre, novamente, o livro de imagem e relembre, escrevendo no quadro, alguns aspectos discutidos anteriormente. - Quais são as personagens? Crie nome para elas, conte suas características ou curiosidades de sua personalidade (ex: era invejosa, falava da vida alheia, era vaidosa,...) - Em que espaços ocorreu cada acontecimento da narrativa: Situação inicial – casa de Bela e o trabalho de seu pai. Desenvolvimento – casa da Fera e a flor pega sem permissão. Enlace – a resolução do problema – entregar sua filha Bela à Fera. Final – A paixão de Bela pela Fera desfaz o feitiço. Durante a escrita das duplas, o professor deve ajudá-las tirando dúvidas e recordando o que foi dito e visto. Outra sugestão é deixar sempre ao alcance dos alunos dicionários e a lista de palavras descobertas (vocabulário novo) para que usem com frequência.

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E R Ç A - F E I R A , M A R Ç O 2 6 , 2 0 1 3

A flor do lado de lá entre outros> livros de imagens > 26/03/13Linguagem trás uma seleção de títulos e atividades para você trabalhar a antecipação de significados em textos de imagens, proporcionando a compreensão das possíveis conexões que relacionam a imagen com o texto.Para tanto promova durante a leitura a ativação dos conhecimentos prévios necessários à compreensão do texto. Assim, antecipar conteúdos do texto a partir da observação de indicadores, como o título e as ilustrações, e da explicação do que esperam encontrar na sequência em que a narrativa se apresenta devem fazer parte de sua orientação de leitura, já que tais aspectos auxiliam sobremaneira a construção de significados do texto pelo leitor.O livro de imagem é instrumento de possibilidades de leitura, interpretação e significação, um livro literário que se adequa a todos os leitores, independente de faixa etária, estando muito mais ligado ao repertório de leitura de cada leitor. O livro de imagem é objeto inteligente, composto das mais diversas linguagens e deveria sim, estar ligado a todos os processos de leitura, tanto leituras verbais, já que possibilita construção de narrativa, quanto na leitura visual imagética, como instrumento de alfabetização visual, e assim, por consequência, leituras de mundo e conhecimento.http://www.ibby.org/index.php?id=1058

Leitura de livros de imagemAutor: Ana Letícia Lima GuedesDespertar o interesse dos alunos pela observação dos elementos gráficos das histórias.Promover a utilização de expressões como: de repente, novamente, antigamente e outras, para dar continuidade à narrativa oral.Produzir textos a partir da história imaginada.Duração das atividades3 aulas de 60 minutos.Estratégias e recursos da aulaMaterial:- Data show- Livros de imagem- Gravador ou Mp31ª atividadeProfessor, faça uma roda com os alunos e coloque, ao centro, diferentes livros de imagem para que possam manusear e trocar livremente.Seria interessante observar as expressões faciais, os comentários, as leituras feitas pelo grupo, pois são elementos preciosos para utilizar no decorrer da aula.Logo após, converse com a turma sobre o que observaram, estimulando a participação de todos.- Quais as semelhanças entre os livros expostos?- Quem são os ilustradores e os autores?- Se conheciam algum desses livros?Depois escolha com a turma um dos livros para ser trabalhado coletivamente. Aproveite para organizar um espaço de leitura ou de empréstimo dos livros restantes, para que todos possam ler ou levar para casa por várias vezes.Nesta aula vamos trabalhar com o livro de imagem “A Bela e a Fera” de Rui de Oliveira, FTD, no data show ou se preferir na sala de informática, basta acessar o site:http://www.dobrasdaleitura.com/contopop/contosempre/index.html A cada página apresentada, oriente os alunos a observarem a riqueza de elementos gráficos, como por exemplo:- Quais as personagens da história? Suas expressões?- Vamos seguir os passos do pai de Bela?- Como é o espaço em que se passa a história? Quais são os ambientes e quais são as mudanças observadas?Pretendemos guiar o olhar inexperiente dos alunos para a narrativa das imagens e não a mera descrição das cenas. Quando utilizamos as três perguntas acima, mudamos todo o foco perceptivo do leitor e consequentemente sua leitura será mais rica.2ª atividade:Professor, divida a turma em pequenos grupos para lerem a história e discutirem como vão apresentar para os outros grupos : dramatização da história, leitura das imagens, teatro de varas, etc. A proposta é estimular a narrativa oral, por isso seria interessante gravar (áudio) a contação da história feita por cada grupo.Reúna todos para ouvirem as histórias narradas e pare quando escutar o uso de expressões repetitivas ou muito usuais dos alunos, como, por exemplo: e aí, né,depois, tava... Estimule o grupo substituí-las por outras com a mesma função, a de dar continuidade a narrativa, tais como: de repente, novamente, antigamente, logo, depois, etc.Aproveite para anotar as expressões no mural da sala, como se fosse um lembrete a ser usado quando sentirem necessidade. Desta maneira, a turma fixa e se apropria com facilidade do vocabulário novo.3ª atividade:Organize os alunos em duplas para escreverem a história imaginada. Mostre, novamente, o livro de imagem e relembre, escrevendo no quadro, alguns aspectos discutidos anteriormente.- Quais são as personagens? Crie nome para elas, conte suas características ou curiosidades de sua personalidade (ex: era invejosa, falava da vida alheia, era vaidosa,...)- Em que espaços ocorreu cada acontecimento da narrativa:Situação inicial – casa de Bela e o trabalho de seu pai.Desenvolvimento – casa da Fera e a flor pega sem permissão.Enlace – a resolução do problema – entregar sua filha Bela à Fera.Final – A paixão de Bela pela Fera desfaz o feitiço.Durante a escrita das duplas, o professor deve ajudá-las tirando dúvidas e recordando o que foi dito e visto.Outra sugestão é deixar sempre ao alcance dos alunos dicionários e a lista de palavras descobertas (vocabulário novo) para que usem com frequência.

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Ao final, pergunte quais as duplas que querem ler seus textos ou que desejam a leitura feita pelo professor. Aproveite para apreciar a leitura das crianças, elogiar as histórias escritas, esta etapa não pretende corrigir os erros apresentados e sim enaltecer a narrativa de cada escritor.Recursos ComplementaresOutros livros de imagem:A bruxinha atrapalhadaA bruxinha e o GodofredoAutora: Eva FurnariGlobal editoraA flor do lado de láAutor: Roger MelloGlobal editoraCaixa de surpresaUm elefanteAutora: Claudia RamosGlobal editoraAvaliaçãoAvalie seus alunos durante cada atividade :- Se participou ativamente de cada atividade proposta?- Se ao narrar a história, utilizou as expressões descobertas coletivamente ou ainda não faz uso?- Se consegue trabalhar em grupo e dupla?- Se escreveu a história imaginada, usando o novo vocabulário e quais são os erros cometidos com frequência?- Se utiliza o espaço de leitura e faz empréstimo de livros? Com que frequência?http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19150

Bruxinha Zuzu e Gato MiúAutor: Furnari, EvaEditora: Moderna

Este livro conta histórias da Bruxinha Zuzu e de seu amigo, o gato Miú, que é um bichaninho exageradamente dramático, trágico, sentimental e medroso, além de envergonhado.  Os livros desta coleção são um pouco diferentes dos livros com os quais estamos acostumados. Uma das razões é que suas histórias são contadas com desenhos e não com palavras.A outra razão é que o assunto dos livros é um pouco atrapalhado...mas a culpa não é da autora, é da própria personagem.A personagem, por sua vez, diz que a confusão não é dela e sim da bendita varinha mágica.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3064646/bruxinha-zuzu-e-gato-miu

Atividadeshttp://www.modernaliteratura.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?

fileId=8A7A83CB31BFE9740132263FB5F009B2

A flor do lado de láRoger Mello

Quantas vezes ficamos inquietos e completamente impulsionados a buscar algo que não temos ou desejamos. Seja na carreira, na vida pessoal, no que desejamos para o futuro ou para a vida de quem amamos...Ficamos tão focados e impressionados com a FLOR DO LADO DE LÁ  e não percebemos e nem valorizamos o belo, o único, especial que já temos bem pertinho de nós. Este livro "de criança" revela através de suas imagens esse conflito "de adulto".

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Livro em formato digital disponível em: http://sosprofessor-atividades.blogspot.com.br/2012/03/flor-do-lado-de-la-roger-mello.html  Tem gente que já conhece o animal que aí está, na capa, mas tem gente que ainda não — por isso, me isento de contar o que é. De fato, o divertimento deste livro é descobrir a Sua identidade, caro leitor! Pois Roger Mello criou um personagem ambivalente, com traços e cores de cartum, exagerando algumas características, deixando encobertas outras, que, às vezes, torna-se quase impossível descobrir onde estão os olhos ou as orelhas. Dá para ver que tem pêlos ou patas com grandes unhas? Pode ser um mamífero, então? Que seja... Na hora de colocá-lo “em ação”, o autor vai deixando mais evidente como são suas patas ou onde está a boca. Na seqüência das páginas, a influência do desenho animado é uma marca muito forte; e a imagem consegue congelar as posições mais engraçadas e mais escancaradas do estranho animal. Seu humor também oscila de alto e baixo, entre o estado mais alegre, espantado, esperançoso, derrotado e, novamente, entusiasmado, surpreso, sonhador e verdadeiramente sem forças... Por duas vezes, o pequeno personagem parece perceber a presença do leitor — no início, com ares de irrevogável tédio, como quem pergunta: “O que é que ‘tá’ olhando, nunca viu?” e já no fim de sua desventurada história, como que pego no meio do movimento, de repente, virado numa estátua, mas aí já são muitas possibilidades de interpretação: Gulp! Hein? Que foi? Os enquadramentos da página não estão fixos. A cada nova cena, o olho-câmera de Roger se aproxima e afasta-se do personagem, ao mesmo tempo em que vai cruzando três pontos de vista: (1) um plano que permite ver tanto o animal, quanto a flor de pétalas vermelhas e brancas; (2) um plano em perspectiva, quando o expectador vê somente o cálice verde da planta e a borda da ilha do pequeno mamífero pouco mais distante; e (3) um contra-plano que inverte este último. Como o personagem, não pára quieto, estica para cá, pula, deita e rola no chão, talvez seja mais fácil detectar as três relações espaciais pela presença da água que encobre a base de ambas as ilhotas, apenas de uma ou de outra. Todas as páginas sempre trazem uma surpresa, mas surpresa maior acontece quando o campo de visão é aberto para o leitor e somente o leitor compreende a situação tragicômica em que o pobre animal se meteu... Mas (como sempre), isso não é tudo.http://encantamentosdaliteratura.blogspot.com.br/2009/05/flor-do-lado-de-la-roger-mello.html

Qyadrinhoshttp://www.maquinadequadrinhos.com.br/HistoriaVisualizar.aspx?idHistoria=1053780#

Vídeohttp://www.youtube.com/watch?v=zfvQ8mUnnqw

Sugestão de atividade: Superação infantil

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Aqui:http://www.cristianequintas.com/2012/07/superando-obstaculos-com-as-criancas.html#axzz2OSXLOT3aVejam muito mais aqui:  Livro também http://sosprofessor-atividades.blogspot.com.br/2012/03/flor-do-lado-de-la-roger-mello.htmlTema principal ComportamentoTemas abordados Equilíbrio Ecológico , Olhar ao Redor , Valorizar o que Está PertoTemas transversais ÉticaInterdisciplinariedade Artes , Língua PortuguesaAtividades para o ProfessorLevantar hipóteses sobre o título.Compreender a história.Encontrar formas de ajudar a anta chegar até a flor.Criar balõezinhos para a fala das personagens, inclusive a baleia.Criar outro final para a história.

 

O último brotoNa paisagem acinzentada de uma grande cidade se observa um tímido broto que insiste em desabrochar em um pequeno vaso deixado no parapeito de uma janela de um prédio. Afastando-se do prédio em cuja janela está o pequeno vaso, entre destroços, trabalhadores parecem empenhados em derrubar as últimas árvores que restam. Um deles segue determinado em direção a uma árvore solitária no alto de uma colina. Derruba-a com golpes enérgicos de machado sob um céu tempestuoso que parece protestar contra a violência do ato. Abandonado ao lado do toco, o machado. Passa o tempo: dias e noites, verões e invernos, até que um último broto surge do cabo do machado abandonado.Como afirma o próprio Rogério Borges, o livro fala "da vida vindo do lugar menos provável, vindo do que parece morto, do que foi castigado e destruído". Do próprio machado, ferramenta que derrubara a árvore, brota o último broto. Apesar da destruição incessante, a vida insiste: nasce uma planta.

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http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/195192/o-ultimo-broto-col-girassol Atividades http://www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7A83CB30D6852A0131A96357B1442E   

Dislexia e produção textual A preocupação com a preservação do MeioAmbiente é constante. Pensando nisso, propus a meus alunos  uma atividade diferenciada de produção textual: histórias de imagens e cores. 

Livro aqui:https://docs.google.com/file/d/0BwkLZT2oYvMgY3UwN1ZUa0s5TEk/edit?pli=1

A história escolhida foi "O Último Broto" de Rogério Borges.Os alunos, num primeiro momento, apenas assistiram à apresentação.Em seguida passaram a produzir a história oralmente para após transcrevê-la para o caderno.A atividade foi desenvolvida com êxito.A aluna com dislexia produziu oralmente a história com excelência.

"É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve".Victor Hugo

O ratinho que morava no livroMonique Félix

O Ratinho que morava no livro" é um dos livros da série Ratinho da editora Melhoramentos e apresenta uma sequência de ilustrações completas em si mesmas, como linguagem narrativa, que visa a desenvolver na criança de qualquer idade a observação e a capacidade de apreender o sentido da imagem. Pertence ao gênero Infanto-Juvenil e fala de um ratinho que muito curioso decide investigar o que há além das páginas brancas de um livro. E nessa aventura de roer as páginas ele descobre um mundo novo e colorido. Se trata de um texto visual onde a ilustração presente não serve apenas para ilustrar mas ela é quem diz o que se passa nesta historia levando o leitor a se apropriar dessa leitura, rompendo com uma leitura automatizada, onde cada leitor verá essa historia com um olhar diferente, cada detalhe será visto por um determinado ponto de vista, e essa é a verdadeira leitura literária.

http://leituraliterariaemfoco.blogspot.com.br/2011/06/o-ratinho-que-morava-no-livro-monique.htmlO link abaixo apresenta comentários metodológicos sobre leituras de imagens acompanhadas de atividades. Vale a pena ler!Traz exemplos de obras deste post.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012792.pdf

Produção textual de alunosAqui tem  e o livro também

http://pequenos.poetas.blog.uol.com.br/arch2011-04-03_2011-04-09.htmlEra uma vez um ratinho inventor.Um belo dia estava pensando no que fazer:Ele empurrou o livro, pois estava pensando como fazer ia fazer alguma coisa.Assim ele pensou como fazer e começou a roer uma folha do livro e continuou a roer mais um pedaço da folha. Decidiu espiar embaixo da folha e depois a arrancar a folha.Então dobrou a folha em forma de um avião.Começou a chover na fazenda do livro enquanto ele estava terminando o avião.Parou de chover na fazenda e apareceu um arco-íris, o ratinho subiu no avião de papel, voou até a fazenda, aterrizou nos trigos e resolveu roer um trigo.

 O ratinho e o alfabetoMonique Felix

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É uma sequência de ilustrações, que visa a desenvolver na criança de qualquer idade a observação e a capacidade de aprender o sentido da imagem.O ratinho quer conhecer melhor o livro onde mora. Roendo, vai formando letras.Na brincadeira, ele descobre o alfabeto: vogais, consoantes, maiúsculas, minúsculas.Temas principais: alfabeto e livro de imagensTemas transversais: ética e pluralidade cultural.

Outra vezAngela Lago

As cenas contam a história, causam suspense, revelam segredos.História de amor, trapaças, competição e humor, para os pequenos leitores criar e recriar história de “Era uma vez...”.SUGESTÕES DE ATIVIDADES:•Produzir história a partir das Ilustrações do livro;•Produzir um livro de imagem a partir das imagens do livro.

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P O S T A D O P O R   K R I K A   À S   0 7 : 2 5   2 C O M E N T Á R I O S  

M A R C A D O R E S :   A L F A B E T I Z A Ç Ã O ,   D I C A S P E D A G Ó G I C A S ,   E S T Í M U L O S L I T E R Á R I O S , E V A

F U R N A R I ,   L E I T U R A / I M A G E N S ,   L I T E R A T U R A ,   L I T E R A T U R A I N F A N T I L / M E T O D O L O G I A / T E O R I A ,   M E I O

A M B I E N T E ,   P R O D U Ç Ã O D E T E X T O S

D O M I N G O , M A R Ç O 1 0 , 2 0 1 3

Foi a muito tempo> Estímulos literários e históricos < Descobrimento do Brasil > 10/03/13

Ilustrações Eva FurnariRuth Rocha

Livro aqui:http://leondenishistoriaegeografia.blogspot.com.br/2010/05/livro-faz-muito-tempo-ruth-rocha.html

Foi em 1500, em Portugal, do outro lado do mar.Havia um menino chamado Pedrinho.

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E havia o mar.Pedrinho amava o mar.Pedrinho queria ser marinheiro.Tinha alma de aventureiro.Perguntava sempre para o pai:- O que é que há do outro lado do mar?O pai sacudia a cabeça:- Ninguém sabe, meu filho, ninguém sabe...Naquele tempo, ninguém sabia o que havia do outro lado do mar.Um dia, o padrinho de Pedrinho chegou.O padrinho de Pedrinho era viajante.Chegou da Índias.Trouxe de suas viagens coisas que as pessoas nunca tinham visto...Roupas bordadas de lindas cores...Doces de gostos diferentes...E os temperos, que mudavam o gosto da comida?E as histórias que ele contava?De castelos, de marajás, de princesas, de tesouros...Pedrinho ouvia, ouvia e não se cansava de ouvir.Até que o padrinho convidou:- Ó menino, tu queres ser marinheiro?Pedrinho arregalou os olhos.- Não tens medo, ó Pedrinho?Pedrinho bem que tinha medo.Mas respondeu:- Que nada, padrinho, homem não tem medo de nada.- Pois, se teu pai deixar, embarcamos na semana que vem.- Pra onde, padrinho?- Para o outro lado do mar, Pedrinho.Quando chegaram ao porto, que beleza!Quantas caravelas, de velas tão brancas!Pedrinho nunca tinha visto tantos navios juntos.- Quantos navios, padrinho! Para onde vão?- Pois vão conosco, Pedrinho, vão atravessar o mar.Pedrinho embarcou.No dia da partida houve grandes festas.Pedrinho viu, do seu navio, quando o rei, Dom Manoel, se despediu do chefe da expedição, Pedro Álvares Cabral.E esperaram chegar o vento. E quando o vento chegou, as velas se enfunaram e os navios partiram.E a grande viagem começou.Pedrinho gostou logo do seu trabalho.Para Pedrinho, era o mais bonito de todos.Ficar lá em cima do mastro mais alto, numa cestinha, e ir avisando tudo o que via.Aprendeu logo as palavras diferentes que os marujos usavam e, logo que havia alguma coisa, gritava, muito importante:- Nau capitânia a bombordo...- Baleias a estibordo...Depois de alguns dias, Pedrinho viu ao longe as ilhas Canárias, mais tarde, as ilhas de Cabo Verde.E depois não se viu mais nenhuma terra.Somente céu e mar, mar e céu.E peixes, que pulavam fora da água, como se voassem.E baleias, que passavam ao longe, espirrando colunas de água.Pedrinho viu noites de lua, quando o mar parecia um espelho.E noites de tempestade, quando as ondas, enormes, pareciam querer engolir o navio.E dias de vento, e dias de calmaria.Até que um dia...Até que um dia, boiando sobre as águas, Pedrinho avistou alguma coisa.O que seria?Folhas, galhos, parecia.De repente, uma gaivota, voando seu vôo branco contra o céu.Pedrinho sabia o que isso queria dizer:- Sinais de terra!!!Todos vieram olhar e houve grande alegria.- Sinais de terra!!!E todos trabalharam com mais vontade.Até que, no outro dia, Pedrinho avistou, ao longe, o que parecia um monte.E gritou o aviso tão esperado:- Terra à vista!E como era o dia da Páscoa, o monte recebeu o nome de Monte Pascoal.E no outro dia chegaram mais perto e viram.A praia branca, a mata fechada...- Deve ser uma ilha – diziam todos.Pedrinho, lá do alto, enxergava melhor:- A praia está cheia de gente...Os navios procuraram um lugar abrigado e lançaram suas âncoras.E esse lugar se chamou Porto Seguro.E Pedrinho viu o que havia do outro lado do mar.Era uma terra de sol, terra de matas, terra de mar...Do outro lado do mar viviam pessoas.Homens, mulheres, meninos, meninas.Todos muito morenos, enfeitados de penas, pintados de cores alegres: índios.Viviam pássaros de todas as cores.Cobras de todos os tamanhos.Feras de todas as bravezas.

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Do outro lado do mar viviam meninos índios que pensavam:- O que é que existe do outro lado do mar?Pedrinho conheceu os meninos e ficaram logo amigos.Mas uns não entendiam o que os outros diziam.Pedrinho dizia:- Menino.O menino índio respondia:- Curumim.Pedrinho dizia:- Menino moreno.O indiozinho respondia:- Curumim-tinga.E o indiozinho queria dizer:- Menino branco.Pedrinho levou uma galinha para os índios verem.Os índios tiveram medo.Mas, depois, gostaram da galinha e quiseram ficar com ela.Pedrinho deu a galinha aos meninos.Os meninos deram a Pedrinho uma ave engraçada que dizia:- Arara... Arara... – e era verde e amarela.Pedrinho disse:- Vou chamar este pássaro de 22 de abril, porque foi o dia em que nós chegamos.A terra ficou se chamando Ilha de Vera Cruz.Porque todo mundo pensava que era uma ilha.Depois, os portugueses levantaram na praia uma grande cruz e rezaram uma missa.Os índios não sabiam o que era missa, mas acharam bonito.E faziam todos os movimentos e gestos dos portugueses.E, depois, as caravelas tiveram que partir para as Índias, mas uma voltou para Portugal...Para contar ao rei Dom Manuel, o Venturoso, as aventuras que tinham vivido: as histórias da linda terra descoberta por Pedro Álvares Cabral.E Pedrinho, do alto do mastro, deu adeus aos seus amigos índios.Levava como lembrança a arara.E pensava:- Quando eu crescer, eu vou voltar para ficar morando aqui.E foi o que aconteceu.Um dia, Pedrinho voltou para a terra descoberta.E a terra era a mesma, mas seu nome tinha mudado.O novo nome era Brasil.E foi no Brasil que Pedrinho viveu feliz por muitos e muitos anos..http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2009/04/faz-muito-tempo-de-ruth-rocha.html

Ilustrações Helena Alexandrino  Há muito tempo, vou te contar, ninguém sabia o que havia pra lá do mar. Até que homens e meninos, Pedros e Pedrinhos, criaram coragem e puseram-se a caminho. Rumo a lugares distantes e misteriosos cheios de aventuras para navegantes corajosos.As histórias da SÉRIE VOU TE CONTAR! foram escritas pela Ruth Rocha durante os anos de 1969 a 1981 em várias revistas para crianças que ela dirigiu, publicações que faziam um grande sucesso entre os pequenos. São histórias que mostram situações e personagens que valorizam a independência de pensamento e a ousadia: um coelhinho que não queria ser coelho de Páscoa e escolhe outra profissão, um menino fazendeiro que se torna amigo de um menino escravo, um macaco e um porco que são companheiros de aventuras e saem pelo mundo ajudando as pessoas... e muitas outras coisas mirabolantes, que a gente lê, relê e sempre dão muito que pensar!http://www.livrariascuritiba.com.br/faz-muito-tempo-salamandra,product,LV253496,3208.aspx#Atividadeshttp://www.modernaliteratura.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7A83CB30D6852A01318FEC4DE61FC7

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DESCRITOR: Estabelecer relações de continuidade temática a partir da recuperação de elementos da cadeia referencial do texto.Leia o texto e responda à pergunta.

FAZ MUITO TEMPO(Ruth Rocha, fragmento)

Foi em 1500, em Portugal, do outro lado do mar:Havia um menino chamado Pedrinho.E havia o mar.Pedrinho amava o mar.Pedrinho queria ser marinheiro.Tinha alma de aventureiro.Perguntava sempre para o pai:- O que é que há do outro lado do mar?O pai sacodia a cabeça Ninguém sabe, meu filho, ninguém sabe...Naquele tempo, ninguém sabia o que havia do outro lado do mar.

Qual o trecho do texto apresenta o que Pedrinho disse?( ) Ninguém sabe, meu filho, ninguém sabe...( ) O que é que há do outro lado do mar?( ) Pedrinho amava o mar.http://michellefrade.blogspot.com.br/2010/07/atividades-com-os-descritores.html

Sugestão de atividadeOnde estamos?

O tema do nosso trabalho no mês de Abril foi: ONDE ESTAMOS?Cujo objetivo era localizarmo-nos geograficamente no Globo Terrestre.Assim, exploramos bastante o PLANETA TERRA, e utilizamos brincadeiras e histórias que nos ajudassem a transmitir às crianças a idéia de localização e deslocamento:-Onde Estamos? Ely Barbosa-A Bolha e o Vento - Rosângela Pedrina-Faz muito tempo...-Ruth RochaEntre outros.Foi com o livro FAZ MUITO TEMPO que apresentamos os INDIOS e a história do DESCOBRIMENTO DO BRASIL.*Na primeira vez que contamos esta história nos atentamos aos fatos históricos e geográficos. Contamos a história na piscina, na hora do banho das crianças. Dividimos as turmas em quatro grupos: PORTUGAL, ÁFRICA, CARAVELA DE CABRAL e BRASIL.Levamos o globo terrestre para a piscina e à medida em que localizávamos o que nos interessava íamos dividindo os grupos. Todos participaram.A Caravela de Cabral era um barco grande feito com cartolina e as canoas dos índios foram dobraduras ensinadas pelo professor Harlei.Fomos contando a história, explicando os fatos, explorando os locais fazendo as crianças participarem da história na mesma hora em que a descobriam, eles adoraram.**Em outro momento utilizamos o próprio livro para explorar o texto da autora e as ilustrações na Sala de Leitura.http://brincadeirasdeprofessor.blogspot.com.br/2010/05/descobrimento-do-brasil.html

Uma aula de HistóriaFoi assim que o aluno Iago, todo empolgado definiu esta atividade.Iniciamos neste mês de Maio o projeto “Descobrimento do Brasil”.Desde então, muitos lugares, personagens e histórias, envolvendo o nosso País, estão presentes em nossas rodas de conversa, atividades dirigidas e até brincadeiras, deixando nossos pequenos historiadores cada vez mais fascinados e interessados pelo tema.Comecei a mostrar um pouco dessa história através da leitura do livro, “Faz muito tempo”, escrito pela Ruth Rocha, com ilustração de Eva Furnari.

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A história da viagem de Pedro Álvares Cabral chamou muito a atenção da turma da Alegria principalmente pelas caravelas e pela maneira como foi anunciado o descobrimento da nova terra: “terra à vista”.Durante toda a tarde as crianças repetiram por várias vezes esta frase, divertindo uns aos outros.Durante esta atividade, mostramos no mapa mundial a localização de Portugal e a do Brasil, que naquele momento foi chamado de Monte Pascoal.Mostramos o que teria sido o percurso da grande viagem.Muitas curiosidades foram trabalhadas, como: o ritmo de Portugal e do Brasil, o símbolo de cada um, as cores da bandeira etc.No decorrer da atividade, as crianças puderam manusear uma toalha de mesa, xales, guardanapos, entre outras coisas, todos trazidos de Portugal e se dispuseram a pesquisar em casa se tem alguma coisa, também, lá de Portugal, para trazer para a escola e mostrar aos amigos.O resultado desta atividade foi, sem dúvida, muito positivo, pois as crianças adquiriram novos conhecimentos de maneira alegre e prazerosa.Também, fizeram comentários sobre tudo o que aprenderam, destacando sempre o Brasil. Acompanhem alguns desses comentários:- Maria Izabel: “o Brasil é o nosso país, por isso a gente é brasileiro”.-Giovanna: “o Brasil é um mundo muito grande”.-Guilherme Pedroso: “o Brasil é um país muito interessante”.-Vinicius: “o Brasil chuta a bola bem longe”.-Luíza Lindo: “o Brasil fica na Terra”-Igor: “tem gente que não pode trocar de país”.-Pedro: “quem veio aqui, gostou daqui e veio morar aqui”. “As pessoas do Brasil gostam do Flamengo”.No dia seguinte a mãe do Iago nos falou no momento da entrada: “vocês estão fazendo milagre acontecer, o Iago chegou em casa ontem, contando a história do descobrimento e até falou que chamaram o Brasil de Monte Pascoal. Nunca imaginei que ele ia parar para ouvir essas coisas”.O nosso comentário para ela foi: “não paramos por aí, ainda tem muita história pela frente...”http://www.tictictac.com.br/projetos/g4_2008_10.htm

Terra à vista

Aproveitando o nosso projeto sobre o “Descobrimento do Brasil”, organizamos uma brincadeira, com a intenção de nos voltarmos para o distante ano de 1.500, promovendo um encontro do velho com o novo mundo e tentarmos compreender suas diferentes culturas, melhorando nosso entendimento sobre o Brasil.Nessa brincadeira as crianças percorreram o “caminho” que Pedro Álvares Cabral fez de Portugal até chegar no Brasil. Como na história, esse caminho para chegar ao Brasil não foi tão fácil, nossos pequenos navegantes também enfrentaram muitos obstáculos como: tempestades e tubarões. Transformamos esses obstáculos em uma animada brincadeira, dramatizando com as crianças o caminho, onde eles tinham que pular andar com uma perna só, andar batendo palmas, rolar, arrastar e virar cambalhotas. Esta atividade também nos proporcionou trabalhar as regras que foram criadas por elas mesmas, se organizando e sabendo até dividir “quem seriam na história”, pois as crianças desenvolveram a atividade em equipes. Todas as crianças participaram da atividade e se divertiram muito ao sair de Portugal (sala da turma IV B) e ao chegar do outro lado do “oceano”, no Brasil (sala da turma IV A).Segundo Wallon: “A criança interage mais fortemente com um ou outro aspecto de seu contexto, retirando dele recurso para o seu desenvolvimentohttp://www.tictictac.com.br/projetos/g4_2008_07.htm

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P O S T A D O P O R   K R I K A   À S   0 6 : 3 9   0 C O M E N T Á R I O S  

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M A R C A D O R E S :   D A T A S C O M E M O R A T I V A S ,   D E S C O B R I M E N T O D O B R A S I L , E S T Í M U L O S L I T E R Á R I O S ,   E V A

F U R N A R I ,   G E O G R A F I A E A F I N S ,   H I S T Ó R I A ( C O N T E Ú D O ) ,   L I T E R A T U R A ,   R U T H R O C H A ,   V Í D E O

Q U I N T A - F E I R A , N O V E M B R O 0 8 , 2 0 1 2

Um tigre, dois....> Tangolomango > Estímulos matemáticos literários> 08/11/12

Um tigre, dois tigres, três tigres

Neusa P.Caccese

Traz conhecidas parlendas e trava-línguas da cultura folclórica brasileira. As parlendas e os trava-línguas são as brincadeiras orais prediletas das crianças.O desafio é dizê-los sem errar, e cada vez mais rapidamente.Com ilustrações bem-humoradas e a delicadeza de sempre, Eva Furnari desperta o interesse, a curiosidade, a sensibilidade e o prazer do leitor.

O Folclore e os jogos de contagemAutor Sandra Maria Rocha de Arruda Identificar situações quantitativas nas brincadeiras folclóricas. Perceber que a matemática pode estar presente nas brincadeiras e histórias.Exercitar o cálculo mental e a estimativa, fundamentais nos cálculos que utilizamos no nosso cotidiano.Duração das atividades2 aulas de 60 minutosEstratégias e recursos da aulaAtividade 1Divida a turma em grupos de 4 ou 5 alunos.Distribua cartas com parlendas, provérbios, cantigas e trava-línguas que envolvam contagem e outras que não envolvam contagem.Exemplos:1 tigre, 2 tigres, 3 tigres.1 ninho de mafagafos, com 5 mafagafinhos.Quem os desmafagafizar, bom desmafagafizador será.Um, dois, feijão com arrozTrês, quatro, feijão no prato.Cinco, seis, bolo inglêsSete, oito, comer biscoitoNove, dez, comer pastéis.Quem tem 100 e deve 100 nada tem.Mais vale 1 pássaro na mão do que 2 voando.O meu chapéu tem 3 pontasTem 3 pontas o meu chapéuSe não tivesse 3 pontasNão seria o meu chapéu.Coloque no centro da roda de cada grupo uma ficha colorida e as cartas com os versos e ditados virados para baixo.Combine um comando para o início da brincadeira, como “Batatinha frita 1,2,3...”Explique que após o comando, cada criança do grupo deverá tirar uma carta do monte e ler silenciosamente para descobrir se os versos apresentam noções matemáticas.Se os versos apresentarem noções matemáticas, a criança deverá pegar a ficha colorida no centro da roda, antes de todas as outras.A criança de cada grupo que conseguir pegar mais vezes a ficha colorida, vence a brincadeira.

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Após a brincadeira, as crianças também poderão criar versos ou ditados que envolvam contagem.Distribua fichas para cada grupo e oriente-os a escrever versos com as características dos jogos de contagem trabalhados. Depois, é só jogar!Atividade 2Apresente a cantiga “Mariana conta”Mariana conta um.Mariana conta um.É um, é um, é um, é Ana.Viva a Mariana! Viva a Mariana!Cante com as crianças e destaque a contagem que aparece nela.Sente em roda com as crianças e explique a brincadeira.Cada criança deverá escolher um amigo para dar continuidade a uma sequência numérica iniciada por ela. Se escolher o João Pedro, por exemplo, a cantiga ficará assim:João Pedro conta 36...João Pedro conta 36, 37...E esse amigo deverá completar a sequência numérica.A criança a dar o desafio da sequência de 2 em dois, de 3 em três...Atividade 3Apresente a parlenda “História da velha que tinha 10 filhos”

Era uma velha que tinha 10 filhosTodos 10 dentro de um fole;

Deu o tango-lo-mango num deles,Desses 10, ficaram 9.

E esses 9, meu bem, que ficaramForam logo fazer biscoito

Deu o tango-lo-mango num delesDesses 9, ficaram 8.

E esses 8, meu bem, que ficaramForam brincar com canivete

Deu o tango-lo-mango num delesDesses 8 ficaram 7.

E esses 7, meu bem, que ficaramForam fazer um bolo inglês

Deu o tango-lo-mango num delesDesses 7 ficaram 6.

E esses seis, meu bem, que ficaramForam a porta bater no trinco,

Deu o tango-lo-mango num delesDesses seis ficaram cinco!

E esses cinco, meu bem, que ficaram,Com o diabo fizeram o trato,

Deu o tango-lo-mango num deles,Desses cinco ficaram quatro!

E esses quatro, meu bem, que ficaramForam aprender o português;

Deu o tango-lo-mango num deles,Desses quatro ficaram três.

E esses três, meu bem, que ficaram,Foram ao campo buscar cem bois,Deu o tango-lo-mango num deles,

Desses três ficaram dois!Desses dois, meu bem, que ficaram,

Foram ao mato caçar anum,Deu tango-lo-mango num deles,

E desses dois restou só um!E esse um, meu bem, que ficou,

Foi brincar com lampião,Deu o tango-lo-mango no tal,

E acabou-se a geração...Leia, cante e brinque com as crianças, interrompendo algumas partes da parlenda para ela completarem corretamente.Depois, proponha o desafio:A velha tem 23 filhos e deu tango-lo-mango num deles,Desses 23, ficaram ______________.E esses 23, meu bem, que ficaram, foram ________________________.Deu o tango-lo-mango num delesDesses 23, ficaram ______________.Mude os numerais e desafie as crianças a completar a parlenda.Faça as crianças perceberem que elas precisam completar a parlenda com uma palavra que rime com o resultado do desafio.Recursos ComplementaresMeu Livro de Folclore – Ricardo Azevedo – Editora ÁticaDicionário do Folclore Brasileiro – Luís da Câmara Cascudo – Editora