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A DISTRIBUIÇÃO DAS CHUVAS NO PARQUE ESTADUAL DE
ITAPUÃ/RS ENTRE JUNHO DE 2017 E MAIO DE 2018
Alcionir Pazatto Almeida (a)
, Cássio Arthur Wollmann (b)
, Ismael Luiz Hoppe (c)
(a) Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria,
(b)
Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria,
(c)
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria,
Eixo: A Climatologia no contexto dos estudos da paisagem e socioambientais
Resumo/
O presente trabalho tem como escopo principal conhecer a variabilidade espacial e temporal das chuvas
no Parque Estadual de Itapuã/RS, entre junho de 2017 e maio de 2018. Utilizou-se de dois pluviômetros
graduados simples de leitura manual, um instalado na sede do parque e outro em propriedade limítrofe ao
mesmo. Após o tratamento estatístico dos dados verificou-se que os valores totais de chuvas acumuladas durante
o período, e em cada ponto de observação indicam que o volume das chuvas varia de acordo com a posição e
características geográficas de cada ambiente, sobretudo, quanto à altimetria e a proximidade a corpos d’água de
grande extensão. Quanto à sazonalidade, foi verificado que os maiores volumes de chuvas acontecem na
primavera, sendo o mês de outubro o de maior volume pluviométrico.
Palavras chave: Variabilidade, Chuvas, Unidade de Conservação, Parque de Itapuã/RS
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1. Introdução
Desde a antiguidade, o conhecimento acerca da variabilidade espacial e
temporal das chuvas tem sido objeto de análise e estudo, pois a ocorrência de períodos
chuvosos e secos impacta direta e/ou indiretamente nas atividades humanas e no meio
ambiente. Portanto, conhecer sua variabilidade ao longo do ano é premissa básica para
todo e qualquer planejamento territorial urbano, rural ou ambiental.
Tratando especificadamente de espaços destinados à preservação e manutenção
de ecossistemas terrestres é importante salientar que as chuvas exercem grande
influência na distribuição e ocorrência de espécies vegetais endêmicas, necessárias à
manutenção de populações e habitats naturais.
Contudo, apesar de sua importância, estudos pormenorizados sobre o elemento
climático chuva em unidades de conservação ainda são escassos e incipientes entre as
pesquisas realizadas no âmbito da Ciência Geográfica, consistindo, portanto, em um
campo de estudo ainda pouco explorado pelos geógrafos.
Ao buscar minimizar essa lacuna, o presente trabalho se propõe analisar a
distribuição espacial e temporal das chuvas no Parque Estadual de Itapuã (PEI), uma
unidade de conservação de proteção integral, pertencente à categoria parque estadual,
que segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação são conceituados como:
Áreas destinadas à preservação de ecossistemas naturais de grande relevância
ecológica e beleza cênica, que possibilitam a realização de pesquisas
científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação
ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
São de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas
em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei
(SNUC, 2000, p. 14).
O resultado aqui apresentado é importante para construir e/ou atualizar dados sobre o
clima do PEI, que podem ser utilizados em seu plano de manejo, pesquisas científicas
realizadas na unidade de conservação (UC), ou ainda em programações de atividades
educativas ao ar livre, em contato com a natureza voltada à conservação, preservação e
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interpretação ambiental desse espaço natural de grande relevância ecológica e cênica para o
estado do Rio Grande do Sul.
1.1 Objetivo Geral e Específico
Como objetivo geral, a pesquisa visa conhecer a variabilidade espacial e temporal das
chuvas no Parque Estadual de Itapuã/RS, entre junho de 2017 e maio de 2018. E como
objetivos específicos analisar o total de chuvas mensais para o período considerado, assim
como sua variabilidade sazonal e os totais de dias com chuvas por mês e estações do ano.
2. Materiais e Métodos 2.1 Do local de estudo
Criado em 1973, o Parque Estadual de Itapuã é uma unidade de proteção integral, que
faz parte do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) do Rio Grande do Sul.
Localizado no município de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, entre as
coordenadas 50º 50’ e 51º 05’ longitudes oeste e 30º 30’ e 30º 20’ e 30º 27’ de latitudes Sul,
atualmente possui 5.566,50ha (Figura 1).
Figura 1 – Mapa de localização do Parque Estadual de Itapuã (PEI).
Org.: Os Autores (2018).
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Segundo Nicolodi (2002) o parque é composto por um mosaico de ecossistemas que
inclui campos, restingas, ilhas, praias e morros, que abrigam um grande número de espécies
animais e vegetais característicos do estado do Rio Grande dos Sul.
2.2 Metodologia
Para conhecer a variabilidade espacial e temporal das chuvas no Parque Estadual de
Itapuã/RS, entre junho de 2017 e maio de 2018 foram utilizados dois pluviômetros graduados
simples de leitura manual, instalados em dois pontos amostrais. Um deles, instalado na sede
do PEI (ponto 1) e outro em propriedade particular limítrofe a unidade (ponto 2), conforme a
Figura 2.
Figura 2 – Pontos de Instalação e coleta dos dados de pluviometria em campo.
Org.: Os Autores (2018).
Os critérios de seleção dos pontos foram definidos a partir das diferenças de ambientes
(altitude e proximidade a corpos d’água), assim como pela viabilidade de coleta dos dados,
pois como são pluviômetros convencionais de baixo custo, demandam de leitura e anotação
manual nos dias em que as chuvas ocorrem, fato que contribuiu para que a coleta se
restringisse a dois pontos amostrais.
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Contudo, acredita-se que a nível escalar local, os pontos selecionados refletiram a
realidade espaço-temporal das chuvas na unidade de conservação.
Para ordenamento dos dados, utilizou-se de planilhas do Programa Microsoft Excel
2010, cujos dados diários de cada mês e estação foram organizados, e num segundo momento
aplicado técnicas da estatística descritiva muito utilizada em pesquisas de cunho quantitativo.
Nesse trabalho, os meses de junho, julho e agosto representam à estação de inverno,
setembro, outubro e novembro a primavera, dezembro, janeiro e fevereiro o verão e março,
abril e maio o outono. Para fins de comparação e referência regional dos volumes de chuvas
foram utilizados dados oficiais da Estação Convencional de Porto Alegre, obtidos via Banco
de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP), pertencente ao Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET) para o mesmo período. A escolha pela referida Estação
deve-se a sua relativa proximidade com a área de estudo (50 km de distância), assim como,
por suas características locais em termos de altitude, relevo e maritimidade, uma vez que, não
apresenta diferenças significativas em relação às encontradas no PEI.
3. Resultados e Discussões
Tabela 1 – Total de chuvas ao mês e acumulado de junho de 2017 a maio de 2018
Fonte: Dados coletados em campo e obtidos em http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/
Org.: Os autores
Os valores totais de chuvas acumuladas em cada ponto amostral entre junho de 2017 e
maio de 2018 indicam que o ponto 2 (propriedade do Sr. Jairo) é o ambiente de maior volume
de chuvas para o período (1969,5 mm), seguido pela Estação Meteorológica de Porto Alegre
(1628,6 mm), e pelo ponto 1 (sede do PEI), cujo valor acumulado foi de 1548 mm.
A diferença no volume de chuva entre os dois pontos localizados na UC foi de 420,5
mm e pode estar relacionada à posição geográfica de cada ambiente, uma vez que, o ponto 1
(sede do PEI) está a 72 m de altitude em relação ao nível do mar e circundado por terras mais
altas em seu sentido sudeste/oeste, como o morro da Grota com 263 m de altitude, o do
Campista com 192 m e o morro da Fortaleza com 172 m. Essa barreira de terras
Pontos de amostragens Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Total
Ponto 1 (Sede do PEI) 160 14 101 237 282 161 75 58 115 141 88 116 1548 Ponto 2 (Propriedade do Sr. Jairo
163 10 80,5 258 445 225 114 219 137 136 107 75 1969,5
Estação Meteorológica De Porto Alegre
197 19 106 165 290 138 154 150 119 99,4 103 88,2 1628,6
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circunvizinhas pode ter ocasionado o efeito zona de sombra de chuva, onde os valores de
precipitações registrados são inferiores aos do seu entorno.
Segundo Sartori (2003), no estado do Rio Grande do Sul a variação espacial das
chuvas recebe em parte, influência do relevo, e como o deslocamento das frentes polares
ocorre do sentido sudoeste para nordeste principalmente, acredita-se que a presença de áreas
mais elevadas em alguns quadrantes do Parque Estadual de Itapuã, seja um fator climático
local de influencia, sobretudo, no que tange aos volumes de chuvas, conforme o observado no
ponto 1 (sede do PEI).
Essa tese é reforçada, quando se compara aos valores registrados no ponto 1 com os
obtidos no ponto 2 (propriedade do Sr. Jairo), onde a altitude é de 2 m em relação ao nível do
mar e não há presença de relevo elevado circundando o ambiente.
Portanto, a baixa altitude do relevo circundante no ponto 2 permite que o avanço das
frentes polares ocorra sem qualquer influência orográfica, ou seja, sem o denominado efeito
sombra de chuva, o que explica em parte, o maior volume de chuvas registrado nesse ponto.
Outro controle climático local que deve ser ressaltado é a proximidade do ponto 2
(propriedade do Sr. Jairo) com a Lagoa Negra, corpo d’água de grande extensão presente na
UC, e que certamente corrobora para o aumento da umidade atmosférica local e por
conseguinte no volume total de chuvas nesse ponto de coleta.
Quanto aos registros de chuvas ao mês (tabela 1), verifica-se que o mês de julho foi o
de menor volume pluviométrico nos três pontos de amostragem, sendo 14 mm no ponto 1
(sede do PEI), 10 mm no ponto 2 (propriedade do Sr. Jairo) e 19 mm na Estação
Meteorológica de Porto Alegre.
Tabela 2 - Total de chuvas por estação do ano (mm)
Fonte: Dados coletados em campo e obtidos em http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/
Org.: Os autores
Pontos de amostragem Inverno Primavera Verão Outono
Ponto 1 (sede do PEI) 275 680 248 345 Ponto 2 ( propriedade do Sr. Jairo) 253,5 927,5 470 318
Estação Meteorológica de POA 322 593 423 290,6
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Da mesma forma, têm-se para os três pontos de observação, o mês de outubro como
sendo o de maior volume de chuvas registradas, sendo 282 mm no ponto 1, 445 mm no ponto
2 e 290 mm na Estação de Porto Alegre. Tendo, portanto, a estação de inverno o mês de
menor volume de chuvas e a primavera o de maior volume para os três pontos observados.
Quanto aos maiores volumes de chuvas por estação (tabela 2), verifica-se que nos três
pontos amostrais os maiores volumes ocorrem na primavera, sendo 927,5 mm no ponto 2
(propriedade do Sr. Jairo), 680 mm no ponto 1 (sede do PEI) e 593 mm na Estação
Meteorológica de Porto Alegre.
No que se refere aos menores volumes por estação, observa-se que cada ponto de
coleta apresenta os menores registros em diferentes estações do ano, uma vez que, o ponto 1
marcou 248 mm no verão, o ponto 2, apresentou (253,5 mm) no inverno e a Estação
Meteorológica de Porto Alegre (290,6 mm) no outono. Portanto, ao considerar os menores
volumes de chuvas por estação do ano, e em cada ponto amostral, verifica-se que, ao contrário
do que acontece com os maiores volumes, elas não ocorrem na mesma estação do ano nos três
ambientes.
Tabela 3 - Total de dias chuvosos por mês e acumulado de junho de 2017 a maio de 2018
Fonte: Dados coletados em campo e obtidos em http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/
Org.: Os autores
Sobre o total de dias chuvosos ocorridos durante o período em estudo, verifica-se que
tanto o ponto 1 como o ponto 2 apresentam praticamente o mesmo número de dias com
chuvas, 109 e 108 dias respectivamente, sendo o maior número ocorrido na Estação
Meteorológica de Porto Alegre onde se registrou 134 dias de chuvas.
O maior número encontrado na Estação de Porto Alegre, provavelmente esteja
relacionado à ocorrência de chuvas de origem convectiva, comuns, em áreas de grande
urbanização, especialmente durante o verão, devido ao maior aquecimento do solo,
impulsionado pelo uso e tipo de cobertura encontrada nesses espaços. Segundo Tavares
Pontos de amostragens Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Total
Ponto 1 (Sede do PEI) 10 4 10 11 14 10 9 9 6 13 6 7 109 Ponto 2 (Propriedade do Sr. Jairo
10 2 5 11 7 8 10 13 11 15 9 7 108
Estação Meteorológica De Porto Alegre
14 5 15 10 13 12 11 15 7 13 10 9 134
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(2002) o espaço urbanizado altera as características climáticas locais em micro e meso
escalas, elevando de modo geral, o calor e a precipitação pluviométrica, bem como altera o
fluxo de ventos e a umidade relativa do ar.
Quanto ao mês que apresentou o maior número de dias com chuvas em cada ponto de
observação têm-se o mês de outubro com 14 dias no ponto 1, o mês de março com 15 dias no
ponto 2 e o mês de agosto e janeiro, ambos com 15 dias no ponto de observação da Estação
Meteorológica de Porto Alegre.
Referente aos meses com menor número de dias chuvosos verificou-se que em todos
os pontos de amostragem o mês de julho foi o que apresentou o menor quantitativo de dias
com chuvas, sendo quatro dias no ponto 1, dois no ponto dois e cinco na Estação de Porto
Alegre.
Ao analisar o número de dias com chuva por estação do ano (tabela 4) verifica-se que,
no ponto 1 e na Estação de Porto Alegre, o maior valor registrado ocorre na primavera com 35
dias de presença de chuva em ambos os casos, enquanto que no ponto 2 isso ocorre durante o
verão, onde se registra 34 dias chuvosos.
Tabela 4 - Total de dias chuvosos por estação do ano
Fonte: Dados coletados em campo e obtidos em http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/
Org.: Os autores
Quanto aos menores registros têm-se o seguinte: no ponto 1 é na estação de inverno e
verão, que ocorre os menores valores, ambas com 24 dias com registro de chuvas. No ponto 2
a menor concentração de dias chuvosos é registrado no inverno com 17 dias, e na Estação
Meteorológica de Porto Alegre durante o outono, onde se registra 32 dias com a presença de
chuvas.
Pontos de amostragens Inverno Primavera Verão Outono
Ponto 1 (Sede do PEI) 24 35 24 26
Ponto 2 (Propriedade do
Sr. Jairo
17 26 34 31
Estação Meteorológica
De Porto Alegre
34 35 33 32
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4. Considerações finais
Os dados coletados in loco permitiram conhecer aspectos importantes sobre a
distribuição espacial e temporal das chuvas no Parque Estadual de Itapuã/RS entre os meses
de junho de 2017 e maio de 2018, onde, a partir de sua análise foi possível agregar novos
conhecimentos acerca do clima local, os quais poderão ser utilizados por pesquisadores,
administradores, visitantes e interessados pela temática.
Além disso, os resultados aqui alcançados poderão contribuir também, seja
direta/indiretamente para o planejamento de atividades educativas ao ar livre, cuja natureza da
ação é fortemente influenciada pelas condições do tempo atmosférico local, sobretudo em
determinados meses do ano.
Uma vez que, os valores totais de chuvas acumuladas para o período em estudo, e em
cada ponto de observação, sinalizam que o volume destas, varia de acordo com a posição e
características geográficas dos ambientes, sobretudo, quanto à altimetria e a proximidade a
corpos d’água.
Quanto aos maiores e menores volumes registrados ao mês foi observado que eles
ocorrem na mesma época do ano nos três pontos de coletas. Sendo o mês de julho o de menor
volume pluviométrico e o mês de outubro o de maior registro de chuvas.
Ao considerar a sazonalidade, verificou-se que os maiores volumes de chuvas
acontecem na primavera nos três pontos de observação, enquanto que os menores registros
variam de acordo com o local de mensuração. Não havendo, portanto, igual sazonalidade para
os mesmos.
Quanto ao total de dias chuvosos ocorridos durante o período considerado, foi
observado que os pontos localizados na unidade de conservação apresentaram praticamente os
mesmos valores, 109 dias de chuvas no ponto 1 (sede do PEI) e 108 dias no ponto 2
(propriedade do Sr. Jairo). Não havendo, portanto, influência de fatores climáticos locais
quanto ao quantitativo de dias chuvosos, entretanto, ao considerar os valores totais de
precipitações acumuladas para o mesmo período, foi observado que as características
fisiográficas de cada ambiente influenciam sim, nos valores totais registrados dentro da
unidade de conservação.
Ao analisar mês a mês pode-se observar que julho apresenta o menor quantitativo de
dias chuvosos em todos os pontos de amostragem, enquanto que o de maior número de dias
com chuvas difere de acordo com o local de coleta.
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Em suma, esse primeiro olhar sobre a distribuição das chuvas no Parque Estadual de
Itapuã/RS, possibilitou uma caracterização estática simples desse importante elemento
climático. Todavia, é oportuno salientar, que sua gênese e dinâmica ainda estão sendo
averiguadas, e em breve serão apresentadas em trabalhos vindouros. Onde outros elementos
climáticos obtidos nesse espaço de conservação e proteção ambiental serão agregados e
analisados em escala temporal mensal e diária.
5. Referências Bibliográficas
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