a disciplina piano complementar no curso de licenciatura em música da

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1 A disciplina piano complementar no curso de licenciatura em música da UFPB: relatando e refletindo uma experiência Josélia Ramalho Vieira [email protected] Resumo. Esta experiência na disciplina Piano Complementar I e II relata a aplicação da metodologia do ensino em grupo buscando desenvolver, no âmbito da disciplina, os três pilares que fundamentam as disciplinas ligadas à música no Projeto Político Pedagógico do Curso: a base técnica, a base teórico- estético-estrutural e a base pedagógica. Tomando por base estas diretrizes buscamos desenvolver no licenciando habilidades (técnicas) e saberes (conhecimentos) para a utilização do piano, do ponto de vista funcional, na sua futura prática pedagógica. Sendo a metodologia de ensino de piano em grupo a mais adequada à nossa linha de pensamento e como o Departamento de Educação Musical da UFPB não possui um laboratório de piano, optamos por separar as turmas em grupo de quatro alunos divididos em um piano acústico e um teclado eletrônico, mesmo não sendo esta a opção mais eficaz para uma aula em grupo. A experiência relatada parte destas premissas: um ensino de piano em grupo, no modelo não-tradicional, tentando estabelecer relações entre os saberes dos licenciandos e sua futura prática docente. A opção pelo ensino não tradicional, centrado no aluno, fez com que a disciplina tivesse o conteúdo flexível e passível de críticas, sugestões e avaliações durante seu curso, por exemplo, considerando a experiência prévia, os diferentes níveis e anseios dos alunos. Uma experiência relatada e refletida de uma forma mais ampla, visa estabelecer novas diretrizes, entender e compartilhar caminhos e receber críticas e sugestões para novas experiências. Palavras-chave: iniciação ao piano, ensino centrado no aluno, piano complementar A disciplina instrumento complementar no Curso de Licenciatura da UFPB O curso de licenciatura em música da Universidade Federal da Paraíba possui duas habilitações: Instrumento/Canto e Educação Musical. O aluno (de qualquer das habilitações) que cursar um instrumento melódico nas disciplinas “Instrumento” de I a VIII deverá obrigatoriamente optar por um instrumento harmônico (piano, violão) como “Instrumento Complementar”; o que cursar Canto de I a VIII tem que, obrigatoriamente, optar por piano como “Instrumento Complementar” de I a III. O aluno que cursar instrumento harmônico tem a opção de escolher ou um “Instrumento Complementar” (diferente do seu instrumento principal) ou “Canto Complementar”, também por três semestres. Esta experiência na disciplina “Piano Complementar” I e II relata a aplicação da metodologia do ensino em grupo buscando desenvolver no âmbito da disciplina os três pilares que fundamentam as disciplinas ligadas à música no Projeto Político Pedagógico do Curso, doravante PPP (UFPB, 2004): a base técnica, a base teórico-estético-estrutural e a base pedagógica. Tomando por base estas diretrizes buscamos desenvolver no licenciando habilidades e saberes para a utilização do piano, do ponto de vista funcional, na sua futura prática pedagógica. A primeira turma do curso de licenciatura, em ambas habilitações, está

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Esta experiência na disciplina Piano Complementar I e II relata a aplicação da metodologiado ensino em grupo buscando desenvolver, no âmbito da disciplina, os três pilares que fundamentamas disciplinas ligadas à música no Projeto Político Pedagógico do Curso: a base técnica, a base teóricoestético-estrutural e a base pedagógica. Tomando por base estas diretrizes buscamos desenvolver nolicenciando habilidades (técnicas) e saberes (conhecimentos) para a utilização do piano, do ponto devista funcional, na sua futura prática pedagógica. Sendo a metodologia de ensino de piano em grupo amais adequada à nossa linha de pensamento e como o Departamento de Educação Musical da UFPBnão possui um laboratório de piano, optamos por separar as turmas em grupo de quatro alunosdivididos em um piano acústico e um teclado eletrônico, mesmo não sendo esta a opção mais eficazpara uma aula em grupo. A experiência relatada parte destas premissas: um ensino de piano em grupo,no modelo não-tradicional, tentando estabelecer relações entre os saberes dos licenciandos e sua futuraprática docente. A opção pelo ensino não tradicional, centrado no aluno, fez com que a disciplinativesse o conteúdo flexível e passível de críticas, sugestões e avaliações durante seu curso, porexemplo, considerando a experiência prévia, os diferentes níveis e anseios dos alunos. Umaexperiência relatada e refletida de uma forma mais ampla, visa estabelecer novas diretrizes, entender ecompartilhar caminhos e receber críticas e sugestões para novas experiências.

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    A disciplina piano complementar no curso de licenciatura em msica da UFPB: relatando e refletindo uma experincia

    Joslia Ramalho Vieira

    [email protected]

    Resumo. Esta experincia na disciplina Piano Complementar I e II relata a aplicao da metodologia do ensino em grupo buscando desenvolver, no mbito da disciplina, os trs pilares que fundamentam as disciplinas ligadas msica no Projeto Poltico Pedaggico do Curso: a base tcnica, a base terico-esttico-estrutural e a base pedaggica. Tomando por base estas diretrizes buscamos desenvolver no licenciando habilidades (tcnicas) e saberes (conhecimentos) para a utilizao do piano, do ponto de vista funcional, na sua futura prtica pedaggica. Sendo a metodologia de ensino de piano em grupo a mais adequada nossa linha de pensamento e como o Departamento de Educao Musical da UFPB no possui um laboratrio de piano, optamos por separar as turmas em grupo de quatro alunos divididos em um piano acstico e um teclado eletrnico, mesmo no sendo esta a opo mais eficaz para uma aula em grupo. A experincia relatada parte destas premissas: um ensino de piano em grupo, no modelo no-tradicional, tentando estabelecer relaes entre os saberes dos licenciandos e sua futura prtica docente. A opo pelo ensino no tradicional, centrado no aluno, fez com que a disciplina tivesse o contedo flexvel e passvel de crticas, sugestes e avaliaes durante seu curso, por exemplo, considerando a experincia prvia, os diferentes nveis e anseios dos alunos. Uma experincia relatada e refletida de uma forma mais ampla, visa estabelecer novas diretrizes, entender e compartilhar caminhos e receber crticas e sugestes para novas experincias.

    Palavras-chave: iniciao ao piano, ensino centrado no aluno, piano complementar

    A disciplina instrumento complementar no Curso de Licenciatura da UFPB

    O curso de licenciatura em msica da Universidade Federal da Paraba possui duas

    habilitaes: Instrumento/Canto e Educao Musical. O aluno (de qualquer das habilitaes)

    que cursar um instrumento meldico nas disciplinas Instrumento de I a VIII dever

    obrigatoriamente optar por um instrumento harmnico (piano, violo) como Instrumento

    Complementar; o que cursar Canto de I a VIII tem que, obrigatoriamente, optar por piano

    como Instrumento Complementar de I a III. O aluno que cursar instrumento harmnico tem

    a opo de escolher ou um Instrumento Complementar (diferente do seu instrumento

    principal) ou Canto Complementar, tambm por trs semestres.

    Esta experincia na disciplina Piano Complementar I e II relata a aplicao da

    metodologia do ensino em grupo buscando desenvolver no mbito da disciplina os trs pilares

    que fundamentam as disciplinas ligadas msica no Projeto Poltico Pedaggico do Curso,

    doravante PPP (UFPB, 2004): a base tcnica, a base terico-esttico-estrutural e a base

    pedaggica. Tomando por base estas diretrizes buscamos desenvolver no licenciando

    habilidades e saberes para a utilizao do piano, do ponto de vista funcional, na sua futura

    prtica pedaggica. A primeira turma do curso de licenciatura, em ambas habilitaes, est

    Ana Cattanicab

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    cursando o 5 perodo, significa que a disciplina foi ministrada pela primeira vez no curso

    durante o 3 e o 4 perodo.

    O piano como ferramenta MONTANDON (2005, p. 34) citando Crowder afirma que o piano uma ferramenta

    bsica fundamental no estudo da msica e complementa que, por suas diferentes

    possibilidades meldicas, rtmicas, harmnicas, polifnicas, expressivas e pela facilidade de

    visualizao de conceitos o estudo do piano passou a ser defendido como uma necessidade

    bsica na formao do msico. Algumas vantagens do piano como instrumento musicalizador

    so citadas por DUCATTI (2005, p. 12):

    Tem afinao temperada; permite ao aluno uma viso geral do teclado; a distino das teclas brancas e pretas e a localizao dos intervalos. um instrumento solista e tambm acompanhador, dono de um imenso repertrio tanto para solista como para a msica de cmara. confortvel para o aluno, no precisando sustent-lo, ou tocar de p. Possui um timbre agradvel e, os que se interessam em fazer msica, por muitas razes e em diferentes idades, sentem-se atrados a estudar o instrumento.

    Para o licenciando o piano pode auxiliar no desenvolvimento da leitura vertical e

    horizontal, na habilidade de reconhecer e executar harmonias auxiliando a professores de

    canto e regentes de corais, a compreenso da harmonia funcional auxiliando ao professor de

    msica a acompanhar, transpor e harmonizar melodias. (MONTANDON, op. cit, 2005)

    Ensino tradicional x ensino centrado no aluno

    O egresso do Curso de Licenciatura em Msica da UFPB ser essencialmente um

    professor de msica, estando apto a atuar em escolas de educao bsica, escolas

    especializadas da rea, atividades de ensino no-formal e demais contextos de ensino e

    aprendizagem de msica. Partindo deste perfil podemos perceber a proposta abrangente do

    curso e estend-la disciplina piano complementar.

    O modelo do ensino tradicional centrado no programa (contedo) com um papel

    passivo do aluno diante da programao (repertrio) no a proposta nem do pensamento

    da educao musical na contemporaneidade, nem das idias que aliceram o Curso de

    Licenciatura da UFPB.

    Neste sentido o modelo de ensino da disciplina ser o ensino centrado no aluno.

    Segundo GLASER e FONTERRADA (2007), orientadas pelas idias humanistas de Rogers,

    algumas caractersticas que facilitam a aprendizagem so: colocar os interesses do aluno

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    como ponto principal no eixo professor-programa-aluno; considerar seu envolvimento

    emocional na aprendizagem; criar um clima facilitador; adaptar o currculo ao aluno;

    compreender o processo de ensino/aprendizagem sob o ponto de vista do aluno; privilegiar o

    aprendizado auto-dirigido; valorizar a auto-avaliao.

    A disciplina piano complementar, ao ser criada nos Estados Unidos, tinha como

    caracterstica aulas em grupo ministradas duas a trs vezes por semana com o contedo

    voltado para o desenvolvimento das habilidades funcionais. Na implantao no Brasil,

    segundo MONTANDON (op. cit, 2005), as aulas seguiram o modelo tradicional vigente na

    maioria das escolas formais do pas, isto , aulas individuais com nfase na tcnica e no

    repertrio.

    Este quadro foi evidenciado tambm por Carlos Costa que em sua tese de doutorado

    pela Universidade da Flrida (2003) entrevistou vinte e cinco professores de piano

    complementar de universidades brasileiras pretendendo verificar em ordem de prioridade,

    quais as atividades que os professores de piano consideram mais apropriadas a serem

    ensinadas na aula de piano complementar. Eis o mapeamento:

    Repertrio clssico (91%), tcnica (77%), memorizao (72%), escalas e arpejos (68%), piano em grupo (68%), leitura primeira vista (63%), transposio (59%), teoria (50%), harmonizao e improvisao (45%), repertrio folclrico e tocar de ouvido (41%), anlise musical, leitura de acordes e repertrio popular (36%), composio (32%), leitura de partitura coral (23%), histria da msica (14%) e leitura de grade de orquestra, repertrio sacro tradicional e contemporneo (9%). (COSTA apud DUCATTI, op. cit. p. 15)

    Sendo a metodologia de ensino de piano em grupo a mais adequada nossa linha de

    pensamento e como o Departamento de Educao Musical da UFPB no possui um

    laboratrio de piano optamos por separar as turmas em grupo de quatro alunos divididos em

    um piano acstico e um teclado eletrnico, mesmo no sendo esta a opo mais eficaz para

    uma aula em grupo. Procuramos fugir da armadilha da aula em grupo do tipo master class,

    onde um aluno toca individualmente e os outros assistem.

    A experincia relatada parte destas premissas: um ensino de piano em grupo, no modelo

    no-tradicional, tentando estabelecer relaes entre os saberes dos licenciandos e sua futura

    prtica docente.

    Ensino em grupo na disciplina piano complementar

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    Algumas contribuies das pesquisas sobre processos de aprendizagens advindos tanto

    de educadores musicais, quanto de pedagogos e psiclogos, conduz a algumas direes

    procedimentais, MONTANDON (1995, p. 71) explicita alguns desses procedimentos:

    - a experincia concreta deve preceder a aquisio de conceitos; - quanto mais experincias sensoriais estiverem envolvidas sentidos visual, ttil, auditivo, sinestsico maior a rapidez e acuidade o conceito musical abstrado, reconhecido e retido na memria; - respostas verbais, escritas ou motoras auxiliam a verificao do conhecimento; - relacionamento e interao do conhecimento musical com as habilidades de execuo; - reaplicao em contextos diferentes de um mesmo conceito; - importncia da motivao e da integrao e equilbrio dos aspectos afetivos, cognitivos e psicomotores.

    Buscamos atingir os trs pilares citados no incio, quais sejam, a base tcnica, a base

    terico-esttico-estrutural e a base pedaggica, dentro desses procedimentos.

    A base tcnica

    Procuramos sempre iniciar as aulas com exerccios tcnicos buscando uma posio

    adequada da mo, dedos e corpo, buscando diferentes sonoridades atravs de diferentes

    toques e articulaes. A preocupao com a conscincia corporal, a no fixao de msculos,

    buscou a ergonomia ideal e ao mesmo tempo procurou a busca de timbres desfazendo a idia

    de que o som do piano est pronto.

    A posio de cinco dedos nas tonalidades D, Sol, R, L, Mi e Si maiores foram as

    primeiras trabalhadas e depois ampliadas para sete notas. Depois trabalhamos as tonalidades

    de F, Si bemol, Mi bemol da mesma forma. Quando falamos em trabalhar estamos

    querendo dizer que tocamos exerccios com ritmos e articulaes diversas, executamos

    pequenas melodias, escalas, acordes de I, IV e V7, alm de transposies e

    acompanhamentos.

    Estes procedimentos em grupo evidenciam as diferenas normais entre os alunos que

    possuem diferentes formaes. No caso da primeira turma de licenciandos da UFPB, com alto

    nmero de bacharis em msica e em outras graduaes como psicologia, pedagogia, alm

    dos egressos do vestibular, os anseios eram diversos, assim como os nveis tcnicos. Para

    atender a diferentes demandas optamos por um repertrio individual paralelo s aulas em

    grupo. No segundo semestre o repertrio individual abrangeu tambm peas de co-repetio

    onde os alunos deveriam escolher peas do repertrio do seu instrumento principal.

    A base terico-esttico-estrutural

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    As disciplinas do curso que constituem esta vertente so as que tratam dos fundamentos

    tericos, composicionais e de formao esttica e perceptiva. Na disciplina Piano

    Complementar I e II procuramos fundamentar teoricamente os procedimentos, como a

    aplicao da abordagem multi-tonal e a utilizao do aparelho pianstico; a compreenso das

    estruturas e formas das peas tocadas e posterior improvisao meldica, harmnica ou

    rtmica dessas estruturas; o desenvolvimento da percepo atravs da busca de novas

    sonoridades e timbres com diferentes tipos de toques; o entendimento das progresses

    harmnicas e a utilizao da harmonia funcional.

    Procuramos sempre a experincia concreta antes da terica, relacionando conhecimento

    com a prtica.

    A iniciao ao piano de licenciandos em msica diferencia-se, obviamente, da iniciao

    de um aluno sem formao musical e ns, educadores, que temos que aplicar material

    pedaggico para alunos iniciantes aos alunos de piano complementar, sempre buscando e

    evidenciando esta necessidade/capacidade do aluno reaplicar conceito/conhecimento em um

    novo contexto/instrumento. Neste relato de experincia importante destacar a presena de

    todos os alunos da habilitao violo, matriculados na disciplina e orientados pelos

    professores sobre a importncia do estudo do piano. Apesar de j estudarem um instrumento

    harmnico e alguns j dominarem a prtica da harmonia funcional aplicada msica popular,

    o estudo do piano suscitou durante as aulas muitos comentrios positivos. Transcrevemos um

    comentrio retirado do questionrio de avaliao da disciplina ao final do segundo semestre.

    A princpio, fiquei receoso ao saber que eu faria a disciplina Instrumento Complementar com um instrumento harmnico, pois no via necessidade de estudar piano, visto que eu j fazia violo. Mas no decorrer das aulas de piano fui notando que o auxlio deste ia muito mais alm da utilizao em sala de aula, porque com o estudo tive uma grande facilidade em entender harmonia (a visualizao dos acordes so bem mais claros no piano que no violo), escalas e tantos outros aspectos. Hoje acho extremamente benfico para minhas aulas e para mim o estudo de piano. (Aluno de violo, 21 anos)

    A base pedaggica

    Durante a conscientizao do aparelho pianstico procuramos evidenciar a ergonomia

    como ferramenta necessria para o msico, podendo ser re-aplicada em sala de aula ou nos

    seus instrumentos eletivos.

    Na utilizao da abordagem multi-tonal procuramos dar subsdios a harmonizaes e

    acompanhamentos melodias em diversas tonalidades. Utilizamos o recurso da aprendizagem

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    dos acordes bsicos I, IV, V7 em posies fixas (fundamental, 2 inverso e 1 inverso s/ a

    quinta respectivamente) em todas as tonalidades maiores.

    No primeiro semestre uma das avaliaes constou na preparao de uma aula de

    musicalizao tendo o piano como recurso. O trabalho foi feito em duplas e o resultado foi

    satisfatrio.

    No segundo semestre quando o aluno teve que escolher uma pea de co-repetio, a

    escolha fazia parte da avaliao, isto , gostaramos de avaliar a capacidade do aluno de

    escolher uma pea que ele julgava capaz de executar. Pensamos tambm no envolvimento do

    aluno/performer com a outra parte da msica solo que executa, isto , conhecer as partes do

    acompanhamento. Nossa sugesto foi que procurasse no repertrio de iniciao ao

    instrumento/canto que cursava para que na sua futura prtica pedaggica esta habilidade

    pudesse ser aplicada. A apresentao dos alunos no final do perodo contou com uma pea

    solo, a pea de co-repetio e algumas de piano em grupo.

    Foto 1. Ensaio para apresentao das obras em grupo. (Foto: Joslia Ramalho Vieira)

    Enfim, procuramos sempre evidenciar os procedimentos didticos utilizados em sala,

    deixando clara a importncia em transportar os conceitos aprendidos para sua vivncia/prtica

    pessoal.

    Concluso

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    A rea de piano no curso de licenciatura em msica da UFPB est em fase de

    estruturao tanto de contedos como de equipamentos, porm atentos e abertos s direes

    que apontam as pesquisas em msica, acentuadamente as da educao musical, que

    influenciaram e influenciam a pedagogia do instrumento.

    Uma experincia relatada e refletida de uma forma mais ampla, visa estabelecer

    novas diretrizes, entender e compartilhar caminhos que esto funcionando e receber crticas e

    sugestes para novas experincias. No esquecendo que o ensino do piano deve, ou deveria,

    ter em mente a formao de msicos/professores antenados com as diversas possibilidades do

    fazer/ensinar msica hoje.

    Referncias

    DUCATTI, Regina Harder. A composio na aula de piano em grupo: uma experincia com alunas do curso de licenciatura em artes/msica. Dissertao (Mestrado em Msica) Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes, Campinas, Brasil, 2005.

    GLASER, Scheilla e FONTERRADA, Marisa. Msico-professor: uma questo complexa. Msica Hodie , Goinia, Vol. 7, N. 1, p. 27-49, 2007.

    MONTANDON, Maria Isabel. O piano como instrumento complementar na formao do msico profissional. Revista Tnica, Braslia. Ano 1, N. 1, p.31-38, 2005.

    ________ Aula de piano ou aula de piano? o que podemos entender por ensino de msica atravs do piano. Revista Em Pauta Vol. 11, novembro, 1995. p. 67-79.

    Universidade Federal da Paraba. Projeto poltico pedaggico da licenciatura em msica. Joo Pessoa, UFPB, 2004.