a depravação humana e gloriosa salvação de deus

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  • 8/16/2019 A Depravação Humana e Gloriosa Salvação de Deus

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     A depravação humana e gloriosa salvação deDeus

    Efésios 2.1-9

    IntroduçãoPaulo no texto que acabamos de ler, nos apresentaum diag-nóstico acerca do homem. pesar dele, odescre!er em tons nada otimista, contudo, ele

    " que Paulo fa# nesse par$grafo é pintar umcontraste !%!ido entre o que o homem é por nature#a

    e o que pode !ir a ser mediante a gra&a de 'eus(“Estando vós mortos”   )2.1* e “Ele [Deus] vos deuvida” )2.+, *.

    arren iersbe sugere uma percep&o preciosadesse texto. Ele fala de quatro grandes obrasreali#adas na !ida do homem que saiu da sepulturapara o trono( a obra do pecado contra nós, a obra de'eus por nós, a obra de 'eus em nós e a obra de'eus por nosso intermédio.1//

    I. A obra do pecado contra nós (2.1-3) condi&o do homem é desesperadora sem 'eus. "diagnóstico que Paulo fa# se refere ao homem ca%doem uma sociedade ca%da em todos os tempos e emtodos os lugares. Esse é um retrato da condi&ohumana uni!ersal1/1 " pecado no é como umadessas enfermidades que alguns homens contraem e

    outros no. 0 algo em que todo ser humano est$en!ol!ido e de que todo ser humano é culpado. "pecado no é uma simples erup&o espor$dica, maso estado, a condi&o uni!ersal do homem./2 Pauloelenca quatro fatos dram$ticos a respeito do homemantes de sua con!erso(

    a. Em primeiro lugar, o omem est! morto(2.1).  “Ele vos deu vida, estando vós mortos nas

    vossas transgressões e pecados”. ntes de lheexplicar o sentido dessa morte espiritual, deixe-me

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    explicar o que ela no é. Ela não "uer di#er "ue oomem "ue est! morto em seus pecados nãopossa $a#er coisas boas. " indi!%duo no

    regenerado pode le!ar uma !ida moralmen-teapro!ada, ci!ilmente decente e familiarmenterespons$!el. ma pessoa no regenerada pode serum bom cidado, um bom pai, uma boa me, umbom 3lho. "s pecadores podem fa#er o bem 4quelesque lhes fa#em bem, disse 5esus )6ucas 7.88*. Entoo que signi3ca a expresso “Mortos nas vossastransgressões e pecados”?  0 claro que Paulo est$falando de uma morte espiritual. Antes de %risto, o

    omem est! &i&o para as atraç'es do pecado,mas morto para eus.  " homem é inca-pa# deentender e apreciar as coisas espirituais. Ele nopossui !ida espiritual nem pode fa#er nada que possaagradar a 'eus. 'a mesma maneira que a pessoamorta 3sicamente no responde a est%mulos f%sicos,também a pessoa morta espiritu-almente é incapa#de responder a est%mulos espirituais.

    m cad$!er no !, no ou!e, no sente, notem fome nem sede. Ele est$ morto. :ambém umapessoa morta espiritualmente no tem percep&opara as coisas espirituais nem gosto por elas. mapessoa morta espiritualmente nao tem apetitue pelascoisas espirituais. ;ao tem. pra#er nas coisas l$ doalto. s iguarias do banquete de 'eus nao lheapetecem. " indi!%duo morto em suas transgress

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    al!o> com a história de dois ca&adores que esto4 procura de um coelho mas matam um ao outro em!e# de ao coelho. inten&o é completamente

    contrariada, frustrada isso é o pecado.1/+illiam FarclaG tem ra#o quando di# que, no;o!o :estamento, hamartia no descre!e um atode3nido de pecado, mas um estado de pecado, doqual dimanam as a& K$ trs for&as que

    / igre?a de 'eus, o po!o chamado da sepultura

    para o trono

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    le!am o homem a essa desobedincia( o mundo,o diabo e a carne.

    Le?amos o que é o mundo. " mundo aqui no é

    sinMnimo da nature#a criada por 'eus. " mundo é osistema que pressiona cada pessoa para seconformar aos seus !alores )@m 12.2*. " apóstolo

     5oo é enf$tico ao di#er que quem ama o mundo nopode amar a 'eus )C5o 2.1-1I*. :iago declara com amesma nfase que quem é amigo do mundo éinimigo de 'eus ):g +.+*. Aempre que os homens sode- sumani#ados B pela opresso pol%tica,econMmica, moral e social, !emos a a&o do mundo.

     :rata-se de uma escra!ido cultural. s pessoas soescra!as desse sistema do mesmo modo que ossNditos eram arrastados pelos generais romanos porgrossas correntes amarradas no pesco&o depois deuma conquista.1/9 5ohn Atott esclarece esse pontocom as seguintes pala!ras(

    Aempre que os seres humanos sodesumani#ados B pela opresso pol%tica ou pelatirania burocr$tica, por um ponto de !ista secular)repudiando a 'eus*, ou amoral )repudiandoabsolutos*, ou materia5ista )glori3cando o mercadoconsumidor*, pela pobre#a, pela fome ou pelodesemprego, pela discrimina&o racial ou porqualquer forma de in?usti&a B a% podemos detetar os!alores subumanos do =presente século> e =destemundo>.11/

    Le?amos acerca do diabo. :rata-se do esp%rito

    que atua nos 3lhos da desobedincia. " diabo é opatrono dos desobedientes. Ele rebelou-se contra'eus e dese?a que os homens também desobede&ama 'eus. Ele tentou E!a no 0den com a mentira ele!ou nossos pais 4 desobedincia. " diabo é uminimigo in!is%!el, porém real. Ele no dorme nem tiraférias. Ele é !iolento como um drago e !enenosocomo uma serpente. Ele ruge como leo e seapresenta

    1E fé s io s B Cgre?a, a noi!a gloriosa de Dristo

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    tra!estido até de an?o de lu#. ;o podemossubestimar seus des%gnios antes, de!emos nosacautelar, sabendo que esse arqui-inimigo !eio para

    roubar, matar e destruir.Le?amos a respeito da carne. carne nao é onosso corpo, mas a nossa nature#a ca%da com a qualnascemos )AC 1. J.8* e que dese?a controlar anossa mente e o nosso corpo, le!ando-nos adesobedecer a 'eus. K$ um impulso em nossointerior para fa#er o mal. " mal nao est$ apenas nasestruturas exteriores a nós, mas, sobretudo, procededo interior do nosso próprio cora&o. inclina&o da

    nossa nature#a é a inimi#ade contra 'eus.Praticamos o mal porque a inclina&o do nossocora&o é toda para o mal. " homem nao podemudar sua nature#a. " profeta 5eremias pergunta(=Pode o et%ope mudar a sua pele ou o leopardo assuas pintasO Poder%eis !ós fa#er o bem, estandotreinados para fa#er o malO> )5r 18.28*.

    Em terceiro lugar, o homem é depra!ado )2(8b*.=Aeguindo os dese?os carnais, fa#endo a !ontade dacarne e da mente.> " homem no con!ertido !i!epara agradar a !ontade da carne e os dese?os dopensamento. Auas a&

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    igre?a de 'eus, o po!o chamado da sepulturapara o trono

    opressoras tanto internas como externas. ;o

    exterior, esta!a o mundo )a cultura secularpre!alecente* no interior, esta!a a carne )nossanature#a ca%da* e, além desses dois, operandoati!amente por meio dessas inuncias, ha!ia aqueleesp%rito maligno, o diabo, o pr%ncipe do reino dastre!as, que nos mantinha em cati!eiro.111

    Em quarto lugar, o homem est$ condenado)2.8c*. =E éramos por nature#a 3lhos da ira, assimcomo os demais.> " homem no con!ertido, por

    nature#a, é 3lho da ira e, pelas obras, é 3lho dadesobedincia. pessoa incrédula, no sal!a, ?$ est$condenada )5o 8.1J*. Q parte de Dristo, o homem est$morto por causa do pecado, escra!i#ado pelo mundo,pela carne e pelo diabo, além de condenado sob a irade 'eus.112 ira de 'eus é sua rea&o pessoalfrente a qualquer pecado, qualquer rebelio contraele.118 0 sua santa repulsa a tudo aquilo queconspira contra sua santidade. ira de 'eus no éapenas para esta !ida, mas também para a era!indoura. queles que !i!em debaixo da ira de 'eusso entregues a si mesmos pela escolha deliberadaque 3#eram de re?eitar o conhecimento de 'eus e dese entregar a toda sorte de idolatria e de!assioalém disso, tero de suportar por toda a eternidade amanifesta&o plena do furor do 'eus :odo-Poderoso.

    obra de 'eus por nós )2.+-9*

    Aomos redimidos por quatro ati!idades que 'eusreali#ou em nosso fa!or, sal!ando-nos dasconsequncias dos nossos pecados. 'eus oferece!ida aos mortos, liberta&o aos cati!os e perdo aoscondenados. Paulo, agora, contrasta o que somos pornature#a com o que somos pela gra&a, a condi&ohumana com a compaixo di!ina, a ira de 'eus como amor de 'eus.

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    E fés io s B Cgre?a, a noi!a gloriosa de Dristo

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    Durtis Laughan a3rma com acerto que, nessepar$grafo, Paulo, admira!elmente, mostra-nos ocontraste entre a condi&o atual dos crentes e sua

    condi&o anterior. ntes, eles eram ob?eto da ira de'eus agora, so bene3ci$rios de sua misericórdia)2.+*. ntes, eles esta!am presos pelas garras damorte espiritual agora, ressuscitaram para uma !idano!a )2.,7*. ntes, eles eram escra!os do pecadoagora, so sal!os pela gra&a de 'eus )2.*. ntes,eles caminha!am pela estrada dos desobedientesagora, usufruem da companhia de 'eus )2.,7*.11+Ruatro !erdades gloriosas merecem destaque(

    Em primeiro lugar, 'eus nos amou )2.+*. =Has'eus, que é rico em misericórdia, pelo imenso amorcom que nos amou.> Por nature#a, 'eus é amor. Haso amor de 'eus na rela&o com os pecadorestransforma-se em gra&a e misericórdia. 'eus é ricoem misericórdia )2.+* e em gra&a )2.I*, e essasrique#as tornam poss%!el a sal!a&o do pecador.Aomos sal!os pela misericórdia e pela gra&a de 'eus.

     :anto a misericórdia como a gra&a !m a nós pormeio do sacrif%cio de 5esus Dristo na cru#. Soi noDal!$rio que 'eus demonstrou seu repNdio aopecado e seu amor pelos pecadores.

    Paulo no só fala sobre a nossa sal!a&o, masfala também sobre a moti!a&o de 'eus em nossal!ar e enumera quatro pala!ras( amor,misericórdia, gra&a e bondade. o ressuscitar aDristo, 'eus demonstrou a suprema grande#a de seu

    poder )1.19,2/*, e ele, ao nos sal!ar, demonstrou asuprema rique#a de sua gra&a )2.I*.1,Em segundo lugar, 'eus nos ressuscitou )2.*.

    =Estando nós ainda mortos em nossos pecados, deu-nos !ida ?untamente com Dristo )pela gra&a soissal!os*.> 'eus tirou-nos da sepultura espiritual emque o pecado nos ha!ia

    + igre?a de 'eus, o po!o chamado da sepultura

    para o trono

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    posto. 'eus reali#ou uma poderosa ressurrei&oespiritual em nós por meio do poder do Esp%ritoAanto. Ruando cremos em Dristo, passamos da morte

    para a !ida )5o .2+*. @ecebemos !ida no!a( a !idade 'eus em nós.Em terceiro lugar, 'eus nos exaltou )2.7*. =E nos

    ressuscitou ?untamente com ele, e com ele nos fe#assentar nas regi ;osó sa%mos da sepultura e fomos ressuscitados, mastambém fomos exaltados. Porque estamos unidos aDristo, somos exaltados com ele. gora, assentamo-nos com ele nas regi

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    sal!a&o é um presente, no uma recompensa.Derta feita, perguntaram a uma mulher romana(="nde esto as suas ?oiasO> Ela chamou seus 3lhos e,

    apontando para eles, disse( Eis aqui as minhas ?oias>.11 Aomos as ?oias preciosas de 'eus. Aomos ostroféus da sua gra&a. Para refor&ar a declara&opositi!a de que fomos sal!os somente pela gra&a de'eus por meio da con3an&a em Dristo, Pauloacrescentou duas nega&