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A cultura do Centeio (Secale cereale L.) Prof. Lucio Zabot UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Centro de Ciências Rurais Departamento de Fitotecnia Disciplina de Agricultura Especial

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A cultura do Centeio(Secale cereale L.)

Prof. Lucio Zabot

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Centro de Ciências Rurais

Departamento de Fitotecnia

Disciplina de Agricultura Especial

- Cultivado na Europa:- Rússia e Polônia (56%).- Alemanha.- Ucrânia.

- Solos pobres.

- Clima frio.

- Polinização cruzada.

- 8º cereal mais produzido no mundo.

- Área no Brasil: 4 a 8 mil hectares.

Introdução:

Introdução:

- Produtividade média do RS: - 1.200 kg/ha.

Introdução:

- Produtividade média do RS: - 1.200 kg/ha.

Introdução:

Estrutura da flor:

Antese:

- Alimentos dietéticos.

- Alimentação animal.

- Pastagem e adubação verde.

Usos:

- Alimentos dietéticos.

Usos:

X

- Alimentação animal.

Usos:

Composição do grão:

- Polissacarídeos:- Hemicelulose ou glicoproteínas.

- Dificultam e retardam a digestão.

- Atrasa a absorção de nutrientes e reduz a conversão alimentar.

- Formam liga na panificação.

Pentosanas:

Pentosanas:

- Solos pobres: - Raízes secretam citrato, que

libera P do solo.

- Maior eficiência de uso da água que os outros cereais.

Adaptação:

- Crescimento a partir de:- Centeio: 0 °C.- Trigo: 2,8 °C.- Aveia: 4,4 °C.- Azevém: 6,4 °C.

- Tolerância a baixas temperaturas.

- Pastejo mais precoce.

Temperaturas:

- 160 - 170 dias.

- 50 - 60 dias de enchimento de grãos.

- PROBLEMAS.

Ciclo:

Espiguetas:

- Estatura: 1,40 a 1,60m.

- Até 2,20m.

Porte:

Porte:

Porte:

- No RS:- ABRUZZI.- Coloniais.- BR 1 (1987).- IAPAR 89 (2000).- BRS Serrano (2005).

Cultivares:

- Pobres.

- Arenosos.

- “Desertificados”.

Solos:

- 250 a 300 sementes/m2.

- 30 a 50 kg semente/ha.

Semeadura:

- NITROGÊNIO:- Máximo 40 kg/ha em

cobertura.

Adubação:

SBCS, 2004

- FÓSFORO e POTÁSSIO:- Semelhante aos demais cereais

de inverno.

Adubação:

SBCS, 2004

Sementes:

Sementes:

População de plantas:

- Pastagem:- A partir de Março.

- Grãos:- Maio a Julho.

- Diferimento da pastagem:- Final de Agosto.

Época de semeadura:

Fontanelli et al., 1993

Produção:

Doenças e seus controles

Puccinia graminis secalis

Ferrugem:

Puccinia graminis secalis

Ferrugem:

Puccinia graminis secalis

Ferrugem:

Claviceps purpurea

Ergotismo ou esporão:

Claviceps purpurea

Ergotismo ou esporão:

Claviceps purpurea

Ergotismo ou esporão:

Claviceps purpurea

Ergotismo ou esporão:

Pyrenophora tritici-repentis

Pyrenophora:

Pyrenophora tritici-repentis

Pyrenophora:

Pyrenophora tritici-repentis

Pyrenophora:

Xanthomonas campestris

Bacteriose:

Mancha amarela:Drechslera tritici-repentis

Drechslera tritici-repentis

Mancha amarela:

Mancha amarela:Drechslera tritici-repentis

Bipolaris sorokiniana

Mancha marrom:

Mancha marrom:Bipolaris sorokiniana

Mancha marrom:Bipolaris sorokiniana

- Compete bem.

- Reduz o crescimento de invasoras e culturas subseqüentes por alelopatia:

- Benzoquinonas.- Ácido ββββ - fenilático.- Ácido ββββ - hidroxibutírico.

- Milho deve ser semeado 15 dias após a colheita.

- Soja produz mais depois do centeio, na seca. Maior agregação do solo.

Controle de invasoras:

- Alelopatia (?):

Controle de invasoras:

Diniz, 2006

Figura 1: Rendimento de grãos de soja, após culturas de inverno.

- Umidade menor a 13%.

Armazenamento:

- Alógama.

- Isolamento de 1.000m entre cultivares.

- Autogamias sucessivas reduzem rendimentos (?).

Produção de sementes:

- [email protected]

Obrigado pela atenção: