a culpa é das estrelas: abordagem do câncer

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Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves A Culpa é das Estrelas: Abordagem do câncer Nome: Camila Fernandes Turma: 201 Biologia – Professora Ruti Lagemann Passo Fundo, Julho de 2014.

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A culpa é das estrelas: Abordagem do câncer

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Page 1: A culpa é das estrelas: Abordagem do câncer

Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves

A Culpa é das Estrelas: Abordagem do câncer

Nome: Camila Fernandes

Turma: 201

Biologia – Professora Ruti Lagemann

Passo Fundo, Julho de 2014.

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INTRODUÇÃO

Abordagem do câncer no livro “A culpa e das estrelas”

No dia 8 de Abril comemorou-se mundialmente o Combate ao Câncer. A data tem

como intuito conscientizar líderes políticos e a sociedade para o crescimento dos

índices da doença. Em consonância com o IBGE, o acometimento da doença vem

crescendo das últimas duas décadas.

É em tal viés que, a fim de homenagear e conhecer mais sobre a heroica luta travada

por pacientes acometidos pelo câncer, que trabalhos aqui em uma pesquisa baseada

no tema de um dos maiores fenômenos literários dos últimos meses: A Culpa É Das

Estrelas, escrito por John Green.

Iremos mostrar sobre três tipos de câncer que são apresentados nos personagens do

livro, sendo assim seus sintomas, o que são, seus tratamentos e algumas curiosidades

sobre tais doenças.

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Sobre o livro

Culpa É Das Estrelas é o quarto romance escrito por John Green. A despeito de a obra

ser considerada como infanto-juvenil, a abordagem temática segue uma linha bastante

próxima à realidade – nada idealizada, nada fantasiosa. Por meio duma narrativa

eletrizante composta por momentos tanto cômicos quanto trágicos, o autor traz a

lume a batalha diária travada por aqueles que têm câncer – assunto que, até o

momento, pouco fora abordado em âmbito literário.

A história do livro é narrada por Hazel Grace: uma adolescente de 16 anos que, desde

os 13, tem de encarar um câncer na tireoide que evoluiu para uma metástase no

pulmão. Seu cotidiano difere-se dos demais ao passo que, a fim de conseguir respirar,

a jovem há de andar a todo o momento com um cilindro de oxigênio e uma cânula no

nariz. Somando-se a isso, a doença terminal a coloca numa constante expectativa de

morte. Ao perceber o recorrente comportamento módico e recatado de Hazel, sua

mãe resolve levá-la ao médico que, finda a análise, alega o estado de depressão da

jovem. Por tal razão, Hazel começa a frequentar um grupo de apoio uma vez por

semana.

Não obstante, sua vida muda por completo quando conhece, na tal reunião semanal,

Augustus Waters (Gus): um adolescente de 17 anos que perdeu uma perna para o

osteosarcoma e, por conseguinte, teve de interromper sua carreira enquanto jogador

de basquete. Neste ponto, John Green trabalha de maneira fluida duas posições

antagônicas que pessoas com câncer (ou sem) podem tomar: ao passo que Gus teme o

esquecimento e é vidrado em deixar sua marca no mundo, Hazel pouco liga para tal

questão afirmando que, por ser uma “bomba-relógio”, quanto menos pessoas ela

machucar quando morrer, melhor.

A divergência de ideias quanto à posição existencial não os impede de se apaixonarem

um pelo outro. E então o leitor se depara com outro dilema que, assim como Hazel,

outros pacientes acometidos por doenças terminais enfrentam: frente a uma grande

paixão, é melhor se entregar de corpo e alma ou restringir os impulsos humanos para –

caso a morte bata à porta – não causar sofrimento em terceiros?

A proposta escolhida por John Green certamente é algo que foge da normalidade –

não é sempre que temáticas como o câncer são tratadas numa prosa literária . O

diferencial do autor é trazido a lume ao observar o modo como ele conseguiu discorrer

sobre o tal assunto. Isso porque, num primeiro momento, tem-se como clara a

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seriedade dos meandros que circundam doenças terminais: as batalhas travadas pelo

paciente que sofre com a doença terminal e as possíveis infelicidades que podem

acontecer.

Em tal ponto, é de bom siso dizer que a protagonista Hazel Grace foi inspirada em

Esther Earl: uma colega de John que, aos 16 anos, morreu de câncer na tireoide.

Segundo Green, a jovem demonstrou que uma vida curta podia ser uma vida

completa. A inspiradora passagem de Esther pela Terra contribuiu para que sua família

criasse a instituição This Star Won’t Go Out (Esta Estrela Não Vai Se Apagar) – uma

organização não-governamental cujo intuito é amparar famílias de crianças com

câncer. Posteriormente, Earl teria os relatos de seu diário compilados na biografia A

Estrela Que Nunca Vai Se Apagar (Intrínseca; 448 páginas), que conta com uma

introdução escrita por Green.

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Câncer

O que é?

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o

crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos,

podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e

incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas)

ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma

massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao

seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por

exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de

um tipo de célula.

O que causa?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo,

estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio

ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As

causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão

ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses

fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de

transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais.

Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a

exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar

leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que

ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.

O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à

transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem

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sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em

parte o porquê de o câncer ser mais frequente nesses indivíduos. Os fatores de risco

ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores

atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.

O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células

aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver

câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia

e ao número de anos que ela vem fumando.

Câncer de Tireóide

O câncer da tireoide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e

pescoço e é três vezes mais frequente no sexo feminino. Nos EUA, a doença

corresponde a 3% de todos os cânceres que atingem o sexo feminino. No Brasil

correspondeu a 1,3% de todos os casos de câncer matriculados no INCA de 1994 a

1998, e a 6,4% de todos os cânceres da cabeça e pescoço.

Os carcinomas diferenciados são os mais frequentes. Dentre eles existem o carcinoma

papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os

carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas

indiferenciados.

Sintomas

A presença de um nódulo na tireoide, região anterior baixa do pescoço, normalmente

não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo

tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história

familiar de câncer da tireoide, é mais suspeito. Da mesma forma, a presença de nódulo

tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos

aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um

tumor maligno na tireoide.

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Diagnóstico

O diagnóstico de câncer na tireoide considera os achados no exame clínico de palpação

da glândula e a presença de gânglios linfáticos aumentados. Entretanto, como apenas

pequeno número de nódulos é palpável, exames de imagem como a ultrassonografia,

a cintilografia e a ressonância magnética são recursos úteis para o diagnóstico. O mais

importante, porém, é a biopsia de aspiração com agulha fina para identificar a

presença ou não de células tumorais malignas.

Tipos de Câncer de Tireóide

- Carcinoma papilifero: É o mais comum. Pode aparecer em pacientes de qualquer

idade, mas é mais frequente entre 30 e 50 anos. Estima-se que uma a cada mil pessoas

tem ou já teve este tipo de câncer. A taxa de cura é alta, chegando a quase 100%.

- Carcinoma folicular: Costuma ocorrer em indivíduos com mais de 40 anos. É mais

agressivo do que o papilífero. Em dois terços dos casos, não têm tendência à

disseminação. Um tipo de carcinoma folicular mais agressivo é o hurthle, que atinge

pessoas com mais de 60 anos.

- Carcinoma medular: Afeta as células parafoliculares, responsáveis pela produção da

calcitonia, hormônio que contribui na regulação do nível sanguíneo de cálcio. É de

difícil tratamento e, usualmente, se apresenta de moderado a muito agressivo.

- Carcinoma anaplásico ou inmedular: Extremamente raro. Contudo, é do tipo mais

agressivo e tem o tratamento mais difícil. É responsável por dois terços dos óbitos de

câncer da tireóide.

Tratamento

Em geral, o tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico (tireoidectomia total ou

parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas

tenham comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los.

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Rouquidão e queda de cálcio são complicações da tireoidectomia associadas a lesões

de estruturas como os nervos laríngeos e as glândulas paratireoides respectivamente

durante a cirurgia.

Depois de quatro a seis semanas da intervenção, o paciente recebe doses terapêuticas

de iodo radioativo em ambiente hospitalar para extinguir qualquer tecido

remanescente de células tumorais no corpo e evitar metástases. Quando os

carcinomas papilíferos e foliculares não respondem a esse tratamento, é possível

recorrer à terapêutica antiangiogênica que consiste em bloquear a formação de novos

vasos sanguíneos para impedir que as células tumorais recebam nutrientes e oxigênio

através da circulação. O passo seguinte é indicar a reposição hormonal com

levotiroxina por via oral para substituir os hormônios que deixaram de ser produzidos

pela tireoide. Radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é recomendada na

ocorrência de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular e o carcinoma

anaplásico.

Câncer nos Olhos

O câncer ocular é uma doença rara e de prognóstico desfavorável quando

diagnosticado em fases avançadas. Geralmente, se origina a partir da proliferação das

células malignas nas diferentes estruturas do olho.

Em adultos, a maioria dos tumores oculares são secundários ou metastáticos, ou seja,

se originam em outras partes do corpo, como pulmão, mama, rim, próstata, e se

disseminam pelo organismo através da corrente sanguínea e sistema linfático até as

estruturas do olho.

Dentre os tumores primários (intraoculares), que se originam a partir dos tecidos

oculares, o retinoblastoma e o melanoma constituem os tipos mais frequentes.

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Tipos de Câncer nos olhos

- Melanoma:

O melanoma ocular é o tumor primário mais comum dos adultos. Acomete igualmente

homens e mulheres entre 45 e 60 anos de idade. Na maioria das vezes é assintomático,

mas pode se manifestar com alterações visuais em caso de descolamento da retina ou

volume tumoral significativo. Não apresenta fatores de risco muito bem estabelecidos.

Pode ocorrer tanto na úvea, porção interna do globo ocular, como na conjuntiva,

membrana que recobre a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras.

Diagnóstico de Melanoma:

O diagnóstico é realizado através de exames oftalmológicos que permitem o

mapeamento da retina e a ultrassonografia. Apesar de não serem visíveis, os

melanomas da úvea produzem sintomas como flashes luminosos, “moscas” volantes e

perda parcial ou total da visão. Em 25% dos casos podem se disseminar (metástases)

para outros órgãos, como fígado, cérebro, pulmão.

Tratamento de Melanoma:

O tratamento pode ser realizado com placas radioativas, técnicas de termoterapia

transpupilar, braquiterapia, enucleação (remoção do globo ocular), quimioterapia ou

imunoterapia. Em geral, é individualizado e orientado pela extensão da doença.

- Retinoblastoma:

O retinoblastoma é o tumor maligno intraocular mais comum na infância. É originado

das células da retina, que é a membrana do olho sensível a luz. Pode se manifestar

desde o nascimento até os cinco anos de idade.

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Em 90% dos casos não apresenta causas conhecidas e caracteriza-se pelo

desenvolvimento anormal da retina na infância, acometendo, em geral, apenas um

olho. Cerca de 10% dos casos é transmitido por hereditariedade podendo

comprometer ambos os olhos.

Diagnóstico de Retinoblastoma:

O sinal mais comum do retinoblastoma é o reflexo pupilar branco. Quando a luz do

flash da câmera bate sobre os olhos e reflete o branco na pupila, representa o reflexo

da luz sobre a superfície do tumor.

O diagnóstico e sucesso do tratamento dependem da capacidade dos pais e do

pediatra em detectarem sinais da doença na fase inicial. A avaliação do oftalmologista

é essencial para realização dos exames necessários, como o exame de fundo de olho,

para diagnóstico definitivo e determinação da extensão da doença.

Tratamento de Retinoblastoma:

O tratamento varia desde a terapia local com laser, em tumores menores, até outras

modalidades de tratamento como braquiterapia, quimioterapia e remoção do globo

ocular em tumores maiores. Os melhores resultados são obtidos nos estágios iniciais

da doença.

Câncer nos Ossos

O câncer ósseo é relativamente raro. Quando o câncer começa no tecido ósseo, ele é

chamado de câncer primário do osso; e quando ele se inicia em outro órgão e atinge

posteriormente os ossos, pela corrente sanguínea, é conhecido como câncer

metastático para o osso. Os tumores ósseos malignos também podem se desenvolver

em lesões benignas prévias e, neste caso, são chamados de cânceres secundários.

Page 11: A culpa é das estrelas: Abordagem do câncer

Causas:

A causa dos tumores ósseos é desconhecida. Eles frequentemente ocorrem em áreas

de rápido crescimento ósseo. As possíveis causas incluem:

- Defeitos genéticos passados em família

- Radiação

- Lesão

Na maioria dos casos, nenhuma causa específica é encontrada.

Tipos de Câncer nos Ossos:

Os tumores ósseos cancerígenos (malignos) incluem:

- Condrosarcoma: O condrossarcoma é um tumor maligno cujo tecido neoplásico

fundamental é constituído por cartilagem bem desenvolvida. Esse tumor ocorre,

principalmente, em adultos entre os 30 e 60 anos e se localiza com maior frequência

no fêmur, tíbia, úmero, escápula, costelas e osso ilíaco. Comumente, são tumores bem

diferenciados, de crescimento lento e com taxas de metástases menores que o

osteossarcoma e o sarcoma de Ewing.

A cirurgia é a principal forma de tratamento dos condrossarcomas. O princípio básico

da cirurgia é fazer-se uma ressecção com amplas margens de segurança, evitando-se a

recidiva (um dos fatores de mau prognóstico).

- Sarcoma de Ewing: O sarcoma de Ewing é o segundo tumor ósseo maligno mais

comum na infância. Na maioria dos pacientes, o sintoma de apresentação é a dor. Dois

terços deles apresentam tumor palpável e, aproximadamente, um quinto aparece com

febre; fator que, inicialmente, induz a diagnóstico errôneo de osteomielite. Os

sintomas locais mais comuns são: dor e aumento de volume. Os sítios mais comuns de

envolvimento são os pulmões, ossos e medula óssea.

Atualmente, o tumor de Ewing é tratado usando-se quimioterapia pré-operatória com

posterior cirurgia ou radioterapia e quimioterapia pós-operatória.

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- Osteosarcomas: O osteossarcoma é o mais comum dos tumores malignos

primários dos ossos. Tem preferência pelo sexo masculino; incidindo, principalmente,

em crianças e adultos jovens; podendo ocorrer em qualquer osso ou mesmo em partes

moles; mas, na maioria das vezes, acomete o úmero e a tíbia proximais e o fêmur

distal.

A dor e/ou aumento de volume locais são os primeiros sintomas. O diagnóstico

precoce é fator importante para o prognóstico e o uso de cirurgias preservadoras do

membro, o que nos obriga a afastar a possibilidade de osteossarcoma em qualquer

criança ou adulto jovem que apresente dor, principalmente, nas porções proximais do

úmero e tíbia do fêmur distal. Cerca de 80% dos pacientes já tem doença distante por

ocasião do diagnóstico.

O primeiro sintoma que costuma aparecer em pacientes com osteossarcoma é dor no

local do tumor. Muitas vezes o diagnóstico definitivo é atrasado, pois essa dor é

confundida com "dor de crescimento".

Quando o tumor é descoberto já em fase de evolução, o paciente pode ter dificuldade

para andar. Em uma fase mais tardia o tumor passa ser visível como um abaulamento

na região do osso comprometido, mais frequentemente na região do joelho. Nos casos

de tumores muito extensos, o paciente pode apresentar fratura devido à destruição do

osso pelo osteossarcoma.

Diante de sintomas suspeitos, o primeiro exame a ser solicitado é o raio-x, que pode

confirmar a suspeita de tumor ósseo. Para ter mais detalhes são realizada tomografia

e/ou ressonância. Para o diagnóstico de certeza indica-se a biopsia do tumor.

Após o diagnóstico de osteossarcoma, o paciente deverá ser submetido à

quimioterapia inicial, chamada de quimioterapia pré-operatória para, posteriormente,

ser submetido à cirurgia para retirada do tumor.

A quimioterapia pré-operatória permite a redução do tumor, o que facilita a cirurgia

conservadora, ou seja, preservando o membro afetado. Após a cirurgia é realizada a

quimioterapia pós-operatória.

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Conclusão

Neste trabalho baseado no tema do famoso livro “A Culpa é das Estrelas”, estudamos

mais sobre os três tipos de câncer de alguns personagens: Hazel, Gus e Isaac. Eles

possuem tais doenças, algumas em estado terminal, e não querem ser tratados como

um estranho excluso, mas sim como um ser humano como outro qualquer.

Sobre as doenças citadas na pesquisa, Câncer nos ossos, Câncer de tireoide e Câncer

nos olhos, nós vemos o quanto sabemos pouco sobre tais doenças que estão presentes

nos dias de hoje, apesar de algumas raras como o câncer nos olhos, mas que tem

grandes taxas de osteossarcoma em adolescentes e crianças.

Essa pesquisa nos ensina e abre nossos olhos para os sintomas que devemos ter

cuidado, e sobre quais medidas tomar em algum dos casos, tal como s abermos mais

sobre os tratamentos e cuidados que se deve ter.

Page 14: A culpa é das estrelas: Abordagem do câncer

Bibliografia

- Dr. Dráuzio Varella (http://drauziovarella.com.br/)

- Hospital dos Olhos de São Paulo (http://www.hospitaldeolhos.net/)

- Inca - Instituto nacional de Câncer José de Alencar (http://www2.inca.gov.br/)

- Litera Tortura Blog (http://literatortura.com/)

- Minha Vida Blog (www.minhavida.com.b)

- ONCOMED (http://www.oncomedbh.com.br/)

- Wikipedia (pt.wikipedia.org)