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A construção do leitor em língua inglesa por meio de histórias infantis em
inglês.
Maria da Graça Roncaglia Seco1
Resumo: Este trabalho apresenta a proposta de implementação PDE, para desenvolver a formação de leitores em língua inglesa, por meio de leitura suplementar sob o gênero textual histórias infantis. O material produzido apresenta uma sequência de atividades, desenvolvidas em sala de aula, com base nos princípios das Diretrizes Curriculares que se pautam na análise dos gêneros textuais, focando o senso crítico para o Ensino e Aprendizagem de Leitura em Língua Inglesa. O material de apoio foi o livro Live and Learn de Alair Alves de Carvalho, da série First Readers da Editora Ática. A implementação da proposta aconteceu em uma turma de 6ª. série do Colégio Estadual Lúcia Alves de Oliveira Schoffen de Altônia no 2º. e 3º. bimestres de 2008. Os resultados obtidos foram considerados bons, pois os alunos corresponderam ao desenvolvimento das estratégias de leitura, participando ativamente das atividades propostas. O uso de textos suplementares, como histórias infantis é um instrumento rico, eficaz para desenvolver a leitura em inglês e a compreensão do texto como um todo.
Palavras-chave: Língua Inglesa. Leitura Suplementar. Histórias Infantis.
Abstract: The proposal for the Educational Development Program in the training development of English language readers by supplementary readings comprising children’s stories textual genre is provided. Material produced form a sequence of assignments developed in the classroom and based on the principles of the Curricular Guidelines foregrounded on analyses of textual genres. The critical sense was focused on the Teaching and Learning of Reading in English. Alair Alves de Carvalho’s Live
and Learn, of the Editora Atica’s First Readers series was used. The deployment of the proposal was undertaken in a sixth grade classroom of the State Junior College Lúcia Alves de Oliveira Schoffen, in Altônia PR Brazil, during the 2nd and 3rd terms of 2008. Results were good since the students implemented the development of reading strategies through the active participation of the assignments. Supplementary texts, such as children’s stories, are an asset for the development of reading in English and for text comprehension.
Key words: English Language. Supplementary Reading. Children’s Stories. 1 Professora PDE/2007 - UEM
(Colégio Estadual Lúcia Alves de Oliveira Schoffen - Altônia)
Trabalho desenvolvido sob a orientação da Profª. Maria de Lourdes Grillo Tilio - UEM
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1. Introdução
A prática de sala de aula no ensino de língua inglesa leva o professor a
constantes análises e reflexões e, por meio destas, percebe-se que este ensino
não está a contento, tanto pela falta de interesse dos alunos, bem como por
outros empecilhos que dificultam o aprimoramento no preparo e aplicação das
aulas e que poderiam tornar o ensino dessa língua mais atraente,
proporcionando aos alunos um aprendizado motivador e eficaz, despertando-
nos mesmos, curiosidade e interesse pelas aulas. A língua inglesa faz parte do
dia-a-dia de nossos alunos, mesmo que eles não dêem conta disso, estão
sempre em contato com a língua através de músicas, filmes, jogos, internet.
Muitos ainda não têm a consciência de que o inglês faz parte do contexto social
e que aprendê-lo é uma necessidade e que isto pode fazer a diferença para um
futuro de sucesso. Para se aprender uma língua, devem ser consideradas
quatro habilidades: ler, ouvir, falar e escrever. Dentre essas habilidades
destaca-se a habilidade da leitura, a qual o aluno necessita desenvolver para
apropriar-se das demais. A leitura está presente em nosso cotidiano de forma
muito intensa; por meio dela constrói-se o conhecimento, mas os estudantes
demonstram dificuldade, principalmente, quando se coloca em pauta a
habilidade de leitura e interpretação de textos em inglês, extrair de um texto
algo mais que a tradução ou a simples decodificação de palavras ou frases.
Dentro dessa realidade e, visando capacitar o professor da Rede Estadual de
Educação, surge o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE),
proposto pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que dá ao
professor da rede básica de educação, junto às IES, a oportunidade de
repensar a prática pedagógica, aprofundar seus conhecimentos e tornar suas
aulas mais atrativas. Com isso o professor pode oferecer ao aluno, do Ensino
Fundamental ou Médio, um ensino de língua inglesa de melhor qualidade,
proporcionando a ele ampliação e visão de mundo, tornando-o mais crítico e
reflexivo. Este estudo desenvolveu uma proposta de ensino de leitura em
língua inglesa, abordando o gênero textual histórias infantis (Tonelli, 2005).
Nesta proposta, foi papel do professor desenvolver com os alunos as várias
possibilidades de leitura do texto, utilizando estratégias e atividades, em sala
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de aula, para que o aluno deixasse de ser um decodificador de palavras ou
frases e que conseguisse apreender os vários sentidos de um texto, tornando-
se um leitor ativo em língua inglesa, percebendo que o texto não traz em si um
sentido pré-estabelecido pelo autor, mas novos sentidos são atribuídos a ele a
cada leitura que é feita. Conforme os alunos vão percebendo que os textos são
representações da realidade, construções sociais, eles terão uma posição mais
crítica perante tais textos. Assim, o ensino da leitura em língua estrangeira é
relevante ao contribuir para a educação de sujeitos leitores ativos-críticos e
para a sua formação como cidadão.
A escolha desse trabalho aconteceu porque na biblioteca de minha escola há
uma coleção de livros paradidáticos com histórias infantis em inglês, e havia a
necessidade de se preparar um trabalho para a utilização dos mesmos, saber
que estratégias e atividades propor aos alunos para realizarem com
aproveitamento esse tipo de leitura. Foi então, que surgiu o Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE) e proporcionou o estudo em questão.
Depois de todos os estudos realizados na IES, por meio de leituras, cursos,
palestras, seminários e orientação individual montou-se, no primeiro semestre,
o Plano de Trabalho que traçou a diretrizes para o encaminhamento da
proposta a ser trabalhada.
No segundo semestre escolheu-se o tema, o qual considerou a dificuldade de
leitura em língua inglesa, enfocando o ensino de leitura suplementar por meio
do gênero textual histórias infantis, com a finalidade de desenvolver no aluno
habilidades que lhe possibilitem “enxergar” o texto como um todo, ou seja, as
marcas gráficas no papel, os sentidos explícitos e implícitos dessas marcas e o
significado social desses sentidos num todo que une linguagem e significado.
Em seguida, foi feita a confecção do material pedagógico a ser implementado
em sala de aula. Depois da leitura, pelo professor, de vários livros com histórias
infantis, foi feita a escolha do livro a ser lido pelos alunos. Um livro que
despertasse o interesse dos mesmos a partir de sua capa, figuras coloridas,
texto não muito longo, mas que ao mesmo tempo trouxesse uma mensagem,
um ensinamento a quem o lesse. Assim que o livro foi escolhido, Live and
Learn da autora Alair Alves de Carvalho, passou-se a elaboração das
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atividades que deveriam ser realizadas para a confecção do material
pedagógico.
Este trabalho fundamentou-se na proposta das Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná, na qual se entende por “leitura, processo de atribuição de
sentido aos textos, e que estabelece diferentes relações entre o sujeito e o
texto. O trabalho proposto nestas Diretrizes está ancorado na perspectiva de
uma leitura crítica, a qual se efetiva no confronto de perspectivas e na (re)
construção de atitudes diante do mundo. Busca-se, assim, superar uma visão
de leitura tradicional, unicamente como extração de informação de determinada
unidade de sentido, ou ainda, com ênfase no leitor e na atribuição de
significados.”(DCE-SEED-2006, p.35) “As aulas de língua estrangeira
configuram espaços nos quais identidades são construídas conforme as
interações entre professor e alunos e pelas representações e visões de mundo
que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões
da nova ordem global, suas implicações e que desenvolvam sua consciência
crítica a respeito do papel das línguas na sociedade”(op.cit p.31). É pela leitura
que se realiza uma atividade interativa entre leitor, texto e autor. É nesse
espaço que o aluno vai estar em contato com os incontáveis “gêneros do
discurso” produzidos por esferas de atividades humanas. “A riqueza e a
variedade dos gêneros do discurso são infinitas, pois a variedade virtual da
atividade humana é inesgotável, e a cada esfera dessa atividade comporta um
repertório de gêneros do discurso que vai diferenciando-se e ampliando-se à
medida que a própria esfera se desenvolve e fica mais complexa.” (Bakhtin-
1992) Certamente a adoção da abordagem de Bakhtin nas DCES e a indicação
de alguns gêneros para a prática de leitura e produção textos orais e escritos
abrem perspectivas para o tratamento da linguagem como ação social, na
medida em que evidenciam a necessidade de se desenvolverem com os
alunos práticas sociointeracionais mediadas pela linguagem (seja oral, seja
escrita), que vão instrumentalizá-los para os usos efetivos de linguagem no seu
meio social. O uso de textos suplementares (histórias infantis) é um
instrumento para o ensino de leitura em língua inglesa. Vygotsky (2003) postula
que as crianças encontram nessas histórias uma fonte inesgotável e vivências
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e, dessa forma a fantasia abre novas portas para que necessidades e
aspirações adquiram vida. Carmagnani (1992) também define que o ato de ler
é uma interação do leitor com o autor e o texto dá pegadas das intenções do
autor. Também, para a mesma autora, de acordo com Orlandi (1988), autor e
leitor são interlocutores cada um no seu contexto sócio-cultural e histórico e
que a unidade do texto é apenas aparente e que a interação que possa vir a
ocorrer está marcada ideologicamente. O papel ativo do leitor é reforçado.
Cada leitura é única. O texto é um conjunto de sinais gráficos e o sentido é
criado a cada nova leitura. Para Grigoletto (1992), o ensino da leitura não deve
ser tomado como pretexto para a prática de itens gramaticais, para correção de
pronúncia ou para a aquisição de vocabulário, mas sim a conscientização
sobre o ato de ler, que a leitura de um texto em LE seja mais eficiente, que se
possa chegar aos vários sentidos do texto e se descubra a persuasão do autor,
além do aprendizado de estruturas gramaticais importantes para a
compreensão da estrutura geral de um texto. O ensino de leitura deve levar o
aluno a desenvolver sua capacidade crítica, percebendo no texto os efeitos
ideológicos e mecanismos de persuasão. Pereira (1980) conclui que o
enriquecimento do vocabulário e o conhecimento das estruturas gramaticais
são importantes no amadurecimento do leitor. A leitura não é um processo
passivo, dirigido por um ensino passivo, ler é processo receptivo de linguagem
e o leitor está ativamente envolvido na reconstrução de uma mensagem. O
processo de compreensão da leitura só pode ser observado no comportamento
do leitor após a sua realização. Lendo, a linguagem interage com o
pensamento. Para Cagliari (1989), a leitura é fator primordial na aprendizagem
do aluno, pois é através de sua aquisição que ele tem condições de se
apropriar de todos os conteúdos necessários para a sua formação integral. É
na leitura que a escrita se realiza, é uma atividade individual que pode ser
ouvida, vista ou falada. A escola tem a obrigação de proporcionar a seus
alunos o desenvolvimento da leitura em suas várias modalidades e esta leva
também à aquisição da cultura. Os alunos devem estar em contato com bons
autores desde as primeiras leituras e a escola deve proporcionar isso por meio
de sua biblioteca. A escola também deve cuidar das atividades que realiza
quanto à interpretação de textos lidos pelos alunos para não tirar deles o sabor
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da leitura. Coracini (1994) defende a questão da leitura como processo
discursivo. Para a autora a leitura é como processo discursivo no qual estão
inseridos os sujeitos produtores de sentido (autor e leitor) em determinados
contextos sócio-historicamente e ideologicamente constituídos. Neste sentido é
o momento histórico-social que determina o comportamento, as atitudes, a
linguagem de um de outro e a própria configuração do sentido. Sendo assim,
após as leituras realizadas, e com base no que dizem os autores pesquisados,
que os alunos têm dificuldade em ler é que foi montada a proposta, que a
escola deve conduzir os alunos ao aprendizado de práticas sociais de leitura e
de escrita comuns no seu dia-a-dia para que eles não só aprendam, mas
também sintam o prazer de ler e escrever e, de forma reflexiva e participativa,
possam exercer plenamente a sua cidadania.
2. Metodologia
Para a verificação da viabilidade do material preparado, selecionou-se uma
turma de 6ª. série, por ser turma em que ministrava aulas neste ano letivo.
Essa turma foi escolhida por apresentar um perfil adequado para esta
atividade, ou seja, uma turma ativa, mas que mostrava pouco desenvolvimento
em relação ao tipo de leitura que seria trabalhado, seja por seu pouco contato
ainda com a língua inglesa, apenas início do segundo ano, seja por falta de
material adequado a ser utilizado em sala de aula. A 6ª. série A tem 36 alunos,
15 meninos e 21 meninas, com idade entre 11 e 12 anos. Há nessa turma uma
variedade de alunos. Dentre eles há duas alunas surdas que são
acompanhadas por uma intérprete a qual teve um papel fundamental nas
aulas, pois é por meio dela que nos comunicamos com tais alunas. Há na sala
alunos com problemas de relacionamento com colegas que frequentam a sala
de recursos, alunos bem sucedidos e interessados na aula de inglês, alunos
não tão interessados, mas que se envolvem na aula, todavia há alunos que não
gostam de inglês e não têm nenhum interesse em aprender a língua. Esses
alunos dizem que não sabem nem o português, por que vão aprender inglês,
ou que nunca viajarão aos países de língua inglesa. Quanto à estrutura física
da sala de aula é uma sala comum, nem espaçosa, nem apertada. Há uma
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pequena mesa para o professor e as carteiras e cadeiras não são novas.
Possui um quadro-negro em boas condições, quatro janelas, nas quais não há
cortina, por isso alguns alunos têm que ficar mudando de lugar devido a
posição do sol cuja claridade impede enxergar no quadro-negro. Há dois
ventiladores que ajudam a arejar o ambiente. A porta da sala de aula dá
acesso ao corredor que normalmente é movimentado.
3. Análise e discussão dos dados.
Apesar de o ano letivo iniciar-se em fevereiro, a aplicação do material teve
início apenas no segundo bimestre, pois a professora esteve afastada por um
mês para tratamento de saúde, seguida da semana dos Jogos Colegiais.
Levou-se dois meses no preparo do material a ser implementado. Muitas
atividades elaboradas e revistas para que só ficassem aquelas que
atendessem as orientações das DCEs. O material foi preparado para ser
trabalhado em 17 aulas. Muitas foram as dúvidas que surgiram no início da
aplicação do material; por ser pesquisa inicial estava relutante em começar,
mas ao final correu tudo bem, embora alguns imprevistos tenham acontecido e
o tempo de aplicação em sala de aula tenha sido mais longo do que o
planejado. Um dos motivos de ter sido mais longo o tempo de aplicação, é que
ao elaborar o trabalho, foi colocada apenas uma aula para o estudo com os
gêneros textuais, quando na realidade o trabalho foi ampliado e foram
necessárias mais aulas. (6 aulas aproximadamente).
Na primeira aula realizou-se uma conversa com os alunos a respeito do
desenvolvimento do trabalho sobre Let’s learn English through supplementary
readings!, conscientizando-os a respeito da importância e finalidade da leitura
e também dos vários gêneros textuais presentes em nosso dia-a-dia, seja no
trabalho, lazer ou mesmo em atividades de rotina. Estes textos podem ser:
conta de água ou de luz, recibos, notas fiscais, lista de compras, cartas,
cartões, receitas, bulas, manuais de instrução, embalagens, catálogos, e-mails,
propagandas, músicas, histórias, piadas, dentre outros. As seis aulas seguintes
foram utilizadas com atividades com os gêneros textuais. Foram trabalhados os
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seguintes gêneros: letter, poscard, advertisement, comics, e-mail, and recipe,
utilizando textos do próprio livro didático do aluno.
Neste estudo com gêneros apresentaram-se as características de cada um,
como nos exemplos: a) letter: destaque para o layout e os elementos que
devem estar presentes nesse tipo de gênero; a comparação do gênero em
português e inglês, em que são iguais e em que se diferenciam. b) postcard:
apresentação do layout do texto, expressões usadas para iniciar e terminar,
chamando atenção para a informalidade do texto, fazendo uma comparação
com o gênero letter. c) advertisement: levantamento das seguintes
características: identificação do produto/serviço ou idéia; o apelo visual, demais
informações como horário de funcionamento, telefone, endereço, o que há de
mais persuasivo no anúncio e a quem pode interessar, destacando-se também
o objetivo do gênero que é o envolvimento do leitor. d) comics: observação do
layout do gênero (conjunto de quadros dispostos numa determinada sequência,
sendo que cada quadro tem sentido depois de visto o seu anterior), a
mensagem que transmite, a presença do humor, quais os destinatários desse
tipo de gênero e em que suportes podem ser encontrados. e) e-mail: destaque
para o layout e a presença das palavras from/ to /subject, salientando também
qual o objetivo do gênero, formas de cumprimento e despedida. f) recipe:
apresentação do layout e características do gênero: organização interna (título
e subtítulo, blocos de textos separados); linguagem (de fácil compreensão, uso
de adjetivos, verbos na forma de comando, palavras indicativas de modo, lugar,
tempo e intensidade das ações). Nesta fase com os gêneros foram também
utilizadas diferentes estratégias de leitura para que o aluno chegasse à
compreensão dos mesmos, sem ser necessário fazer a tradução. A finalidade
deste trabalho foi, além de colocar o aluno em contato com diversos gêneros,
preparar o caminho para a maneira como seria feita a leitura do livro, ou seja,
entender a história sem ter que fazer a tradução. Ao final deste estudo realizou-
se uma avaliação na qual os alunos demonstraram o conhecimento adquirido a
respeito do assunto. Nessa avaliação a atividade de que mais gostaram foi
cada aluno escrever, em inglês, um e-mail com seus dados pessoais e enviá-lo
à professora.
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A primeira aula do 3º. bimestre, iniciou-se com os alunos respondendo a um
questionário sobre os seus hábitos de leitura. Como pode ser visto no apêndice
1.
Esse questionário composto de oito questões fechadas, entre as quais se
perguntou, se o aluno tem facilidade para ler em inglês, 41% dos alunos
responderam que têm facilidade e 59% responderam que não têm facilidade
para ler em inglês. Outra pergunta foi se os alunos achavam que ler histórias
em inglês é atividade interessante. 83% dos alunos responderam que sim, 17%
responderam que não. Perguntou-se ainda aos alunos se achavam possível
entender uma história em inglês sem fazer tradução e 44% responderam que
seria possível, mas 56% responderam que não seria possível.
Após o questionário, foram introduzidas as atividades relacionadas à leitura do
livro. Essas foram divididas em três partes: pre-reading tasks, reading tasks e
post-reading tasks. Em pre-reading tasks foram realizadas atividades para
ativar o conhecimento prévio do aluno, revisitando um vocabulário já conhecido
e que estava diretamente relacionado à leitura do livro Live and Learn, bem
como a apresentação do contexto da história através de atividades orais, com
destaque para as palavras novas que aparecem na história. Ainda relacionado
ao vocabulário presente no livro, foram realizados exercícios escritos para fixar
o significado associado a atividades diárias (como: to drive a car) e a grupos
nominais( como: last class).
A atividade de reading task foi realizada com um trabalho de leitura da capa e
contracapa do livro, também do resumo da história. A partir daí foram feitos os
encaminhamentos para a leitura propriamente dita, na qual os alunos,
primeiramente observaram, com atenção, as ilustrações de cada página e
assim foram criando mentalmente a sua história, cabendo ao professor, listar
no quadro as sugestões de assuntos que poderiam conter as ilustrações da
história. A seguir, a professora fez, oralmente, inferências sobre cada ilustração
o que levou os alunos a confirmarem ou não a história construída por eles a
partir das imagens. A última atividade relacionada à reading task foi a leitura de
cada página do texto, comparando-o com as figuras, observando se os dois
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tinham o mesmo sentido. Após todos os alunos terminarem a leitura foi
solicitado a alguns que contassem em linhas gerais o que entenderam.
A leitura do livro pelos alunos foi feita em dupla e de início eles se mostraram
curiosos em descobrir o que diziam aquelas ilustrações. No final da leitura do
livro e com as inferências que foram feitas pela professora mostraram-se
satisfeitos com o que haviam entendido da história pela leitura das ilustrações.
Para começar a post-reading tasks (task1) por meio de perguntas orais, a
professora ajudou os alunos a construírem o significado do texto, etapa da
leitura que exigiu deles a capacidade de interrelacionar os conhecimentos do
texto com os conhecimentos de mundo, de forma a confrontá-los com a
realidade e com outros textos. Na task 2, após o comentário da professora
sobre as respostas dos alunos, foi entregue a eles uma “ficha de leitura” (
apêndice 2) para que respondessem, sendo a mesma, depois, comparada com
o questionário que eles haviam respondido anteriormente em pre-reading
tasks.
Um segundo questionário foi aplicado depois da leitura do livro. As respostas
mostraram que a atividade foi bem sucedida, pois 64% dos alunos
responderam ter entendido a história e 36% afirmaram ter entendido a história
parcialmente. Para entender a história os alunos usaram estratégias de leitura,
como: observação das ilustrações 80%, troca de idéias com o colega 61%,
observação de dicas do próprio texto 41%, ajuda da professora 19%, consulta
ao dicionário 0%. Percebeu-se que poucos alunos pediram ajuda à professora
e nenhum deles consultou o dicionário. Respondendo à questão se a atividade
de leitura com esta história em inglês foi agradável, 83% dos alunos
responderam que sim e 16% responderam que não foi atividade agradável. Ao
ser perguntado se o aluno leu com facilidade esta história, 48% responderam
que sim, por meio das ilustrações, inferências, palavras conhecidas, palavras
transparentes, mas 52% dos alunos responderam que leram com dificuldade,
por ser todo o texto em inglês, não podia traduzir, dificuldade para ler em
inglês.
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Comparando-se os dois questionários, obteve-se o seguinte resultado, em
relação aos 36 alunos.
a) FACILIDADE/DIFICULDADE de ler em inglês.
facilidade dificuldade
Antes da leitura 15 21
Depois da leitura 17 19
Vale ressaltar que dos 15 alunos que disseram ter facilidade para ler, antes da
leitura, 09 continuaram achando fácil e 06 acharam difícil, depois da leitura.
Dos 21 alunos que disseram ter dificuldade antes da leitura, 08 alunos
admitiram ter sido fácil a leitura e 13 alunos continuaram achando difícil, depois
da realização a leitura. Esse quadro mostra um pequeno movimento positivo
em relação à leitura em Língua Inglesa.
b) Entender a história sem fazer tradução.
SIM NÃO PARCIALMENTE
Antes da leitura 16 20 --
Depois da leitura 23 -- 13
Dos 16 alunos que disseram, antes da leitura do livro, ser possível entender a
história sem fazer tradução, 12 confirmaram sua expectativa e 04 disseram ter
entendido a história parcialmente, depois da leitura do livro.
Dos 20 alunos que disseram, antes da leitura do livro, não ser possível
entender a história sem fazer tradução, 11 admitiram ter entendido a história
sem fazer a tradução, 09 admitiram ter entendido parcialmente a história, sem
fazer a tradução, depois da leitura do livro. Esse levantamento aponta um
crescimento positivo quanto ao ato de ler.
c) Ler histórias em inglês é atividade interessante?
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SIM NÃO
Antes da leitura 30 06
Depois da leitura 30 06
Dos 30 alunos que disseram, antes da leitura, que ler em inglês é atividade
interessante, 26 alunos confirmaram sua resposta e 04 alunos disseram que
não é atividade interessante. Dos 06 alunos que disseram, antes da leitura, que
ler em inglês não é atividade interessante, 02 confirmaram sua opinião e 04
admitiram que ler em inglês é atividade interessante.
Vale ressaltar que durante o período de aplicação do material didático-
pedagógico houve mudança no horário das aulas muitas vezes, em virtude de
professores entrando ou saindo de licença especial, gestação ou para
tratamento de saúde. No transcorrer das aulas sempre acontecia alguma
interferência na sala de aula, por parte da equipe pedagógica, secretaria ou
inspetor de alunos. Também algumas aulas não aconteceram por motivo de
reuniões pedagógicas, conselhos de classe. Essa alternância no horário
influenciou o resultado impedindo uma melhor aprendizagem dos alunos.
A task 3 (apêndice 3) constou de questões de múltipla escolha para observar
como os alunos compreenderam a história, retomando pontos importantes da
mesma e ajudando-os a deduzirem o tema. A maioria acertou quase todas as
respostas.
As tasks 4 e 5 ( apendices 4 e 5) tiveram o objetivo de fixar o vocabulário da
história, com destaque para adjetivos, grupos nominais, expressões de tempo,
lugar, verbos no tempo presente, na 3ª. pessoa do singular. Na task 6
(apêndice 6), os alunos fizeram o Book Report, propaganda do livro que leram.
A task 7 (apendice7) foi uma atividade de expansão, na qual os alunos
produziram, em dupla, um livro de história em inglês, inspirados no livro Live
and Learn. Essa foi a atividade que os alunos tiveram mais dificuldade para
realizar. A dificuldade justificou-se pela pouca prática em sala de aula de
desenvolvimento para a escrita na língua alvo.
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A leitura dos livrinhos elaborados pelos alunos mostrou que 33% dos alunos
realizaram a atividade com bom aproveitamento; 36% tiveram aproveitamento
regular; 14% tiveram dificuldades para escrever a história e16% dos alunos não
realizaram a atividade. Utilizou-se 5 aulas nesta atividade, sendo que a
previsão era de 3 aulas, pois os alunos tiveram dificuldade maior para escrever
as frases em inglês. Na verdade seriam necessárias mais aulas para a
atividade ser mais bem realizada.
Percebeu-se que o material proposto, ao entendimento da história Live and
Learn sem tradução e trabalhado em duplas, deu oportunidade ao aluno de
participar de aulas mais significativas e com trocas de experiências, de acordo
com suas vivências e conhecimento de mundo, permitindo também a
construção de novos conhecimentos.
É certo que algumas falhas também houve no transcorrer da aplicação do
material didático-pedagógico. O planejamento inicial previa que a duração
dessa unidade seria de um bimestre, no entanto foram necessários mais de
dois bimestres para que se chegasse ao final das atividades propostas. Uma
das razões para que o tempo dispendido fosse maior foi a apresentação dos
gêneros textuais que se ampliou, não ficando apenas na citação dos gêneros,
mas sim, práticas das atividades pertinentes a cada um deles que era novidade
aos alunos.
4. Conclusão
No trabalho de leitura em inglês com o livro Live and Learn, como também a
realização das atividades propostas, as respostas das perguntas aplicadas aos
alunos, visavam desenvolver a formação de leitores em língua inglesa, por
meio de leitura suplementar sob o gênero textual histórias infantis e revelam o
interesse dos mesmos pela aprendizagem de língua inglesa. Podemos afirmar
que este estudo plantou uma semente motivadora para o estudo de língua
estrangeira, despertando nos estudantes o hábito da leitura em língua inglesa.
Os livros em inglês com histórias infantis podem ser considerados instrumentos
para formação de leitores e a sua prática pode desenvolver cidadãos críticos.
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Todas as atividades previstas no plano foram aplicadas em sala de aula. A
mudança ocorrida no planejamento inicial foi somente em relação ao tempo.
O material a ser implementado já estava previamente selecionado e pronto,
faltando apenas a reprodução do mesmo para uso dos alunos. Foi entregue a
cada aluno um caderno para que as atividades fossem coladas ou transcritas.
Observou-se que a maioria dos alunos levou isso bem a sério, realizando as
atividades com interesse. A utilização do material gráfico e digitado foi outro
fator positivo.
A aprendizagem dos alunos com a utilização desse material foi dentro do
esperado, sendo possível fazer uma avaliação do entendimento da leitura em
língua inglesa. Dentro do material havia um questionário com 17 questões de
múltipla escolha que tinham como objetivo avaliar o entendimento da leitura,
como também, o interesse pelo assunto.
A avaliação desse questionário revelou que dos 36 alunos, 22% acertaram
todas as questões, 08% erraram uma questão; 22% erraram duas, 25%
erraram três e somente um aluno teve dificuldades, acertando apenas oito
questões. Esses números mostram a resposta positiva ao material e à
aprendizagem de leitura.
Vale destacar a participação e envolvimento das alunas surdas nas atividades.
Pode-se dizer que elas se saíram muito bem. Com o apoio da interprete,
realizaram todas as atividades, dedicando-se especialmente à elaboração do
livrinho, pois elas demonstram muita habilidade em criar desenhos e histórias.
Embora não seja o foco principal o trabalho desenvolvido pela professora, é
interessante, neste momento, relatar a opinião da mesma para que outros
professores possam se encorajar e montar seus materiais.
“... foi bom trabalhar esse material construído... embora inicialmente tivesse
alguns temores de que algumas atividades poderiam não dar certo, com o
transcorrer das aulas e a realização das atividades a ansiedade inicial foi
desaparecendo e os temores também. Para trabalhar com esse material
produzido de acordo com os conhecimentos adquiridos nas leituras realizadas
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antes e durante a elaboração do material, também atender as sugestões da
orientadora da IES, procurei adaptar minha postura de professora de língua
inglesa a uma metodologia mais eficiente no ensino para que os resultados
esperados pudessem acontecer. Quanto a minha postura como professora de
Inglês... aconteceram algumas mudanças em relação à maneira de expor o
conteúdo e na abordagem com os alunos, fruto das leituras e reflexões
realizadas no programa PDE...”
Para o ensino é importante citar que este trabalho contribuiu para o
crescimento da nossa prática docente, principalmente no que diz respeito ao
trabalho com leitura de textos suplementares, pois tudo que refletimos a
respeito do assunto, deu-nos condições de considerar aspectos fundamentais
que devem fazer parte desse conteúdo a ser trabalhado com os alunos.
Quanto à aprendizagem de inglês após o desenvolvimento da unidade didática,
os alunos tomaram consciência de que para entender uma história em inglês
não é preciso fazer a tradução e que também ao ler aprendem palavras novas.
Mencionaram como destaque do aprendido a palavra “kindergarten”, além de
qualidades (busy) e expressões formadas por grupos nominais (hard work).
Também é certo que com a leitura de um único livro, não é suficiente para que
os alunos consigam dominar a estratégia de leitura de entender a história sem
fazer a tradução, por isso é importante que novos trabalhos sejam elaborados
com outros livros, outras histórias, outros textos.
Esperamos que este trabalho seja útil a outros professores de inglês, que
possa contribuir para sua prática docente. Trabalhar com a leitura de textos
suplementares é estimulante tanto para o professor quanto para seus alunos.
Por meio da leitura desses textos o aluno é despertado a ser um leitor ativo-
crítico em sua formação como cidadão.
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REFERÊNCIAS
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• CARMAGNANI, A. M. Relendo modos de ler a leitura. In: Contexturas:
Ensino crítico de língua inglesa, São Paulo, v.1, nº.1, APLIESP, 1992, p.33-40
• CARVALHO, Alair A. de. Live and Learn. São Paulo: Editora Ática, 2003.
• CORACINI, Maria José R. F. A aula de leitura: um jogo de ilusões. In: Contexturas, nº. 2, 1994, p.9-15
• GRIGOLETTO, M. Ensino de leitura em Língua estrangeira: o que mais
pode ser feito? In: Contexturas, São Paulo, v.1, p.41-46, 1992
• Imagens 4 a 6 capturadas na Internet: http://www.diaadia.pr.gov.br Acessado em 28 de fev de 2008.
• TONELLI, Juliana. R. A. Histórias infantis no ensino de língua
inglesa para crianças. Londrina. UEL, 2005.
• ORLANDI, E. P. Análise do Discurso: princípios e procedimentos. São Paulo: Pontes, 2005
• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2006.
• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de educação. Diretoria de políticas e programas educacionais. Normas para a apresentação de artigos científicos. PDE. Anexo VI. In: Orientações aos professores PDE 2007.
• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Programa de Desenvolvimento Educacional. Curitiba, 2006.
• PEREIRA, V. R. A. A lingüística e a leitura. Letras de Hoje, nº. 42, Dez. 1980.
• SECO, M.G.R. Plano de Trabalho. In Programa de Desenvolvimento
Educacional. 2007. Maringá: Universidade Estadual de Maringá. 2007.
17
• SECO, M.G.R. Let’s Learn English Through Supplementary Readings! Produção Didático-Pedagógica. In: Programa de Desenvolvimento Educacional. 2007. Maringá: Universidade Estadual de Maringá. 2007.
18
APÊNDICES
Apêndice 1
O QUE VOCÊ TEM A DIZER SOBRE SEUS HÁBITOS DE LEITURA?
1. Você gosta de ler? ( ) Sim ( ) Não
2. Que tipos de textos você lê no seu dia-a-dia?
3. Você lê livros? ( ) Sim ( ) Não
4. Que tipo de livros você lê?
( ) romances
( ) histórias curtas (fábulas, contos de fada, histórias reais)
5. Você tem ___________________________ em ler em inglês?
( ) facilidade ( ) dificuldade
6. Que tipo de textos você já leu em inglês e entendeu?
( ) propagandas ( ) cartas
( ) receitas ( ) histórias
( ) e-mails ( ) textos dos livros didáticos
( ) rótulos ( ) outros
7. Livros com histórias em inglês são interessantes para você?
( ) Sim ( ) Não
8. Você acha possível ler uma história em inglês e entendê-la sem
fazer a tradução?
( ) Sim ( ) Não
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Apêndice 2
FICHA DE LEITURA
1. Você entendeu a história “Live and Learn”?
( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente
2. Para entender a história, você:
( ) pediu ajuda à professora
( ) observou as ilustrações
( ) observou algumas dicas do texto, como: títulos, subtítulos, números,
nomes próprios, bibliografia, capa, contracapa.
( ) trocou idéias com os colegas
( ) consultou o dicionário
3. A atividade de leitura com esta história em inglês foi agradável?
( ) Sim ( ) Não
4. Você leu esta história ________________________________.
( ) com facilidade ( ) com dificuldade
Você pode dizer por quê?
20
Apêndice 3
1. A história “Live and Learn” apresenta uma seqüência narrativa. Numere os
parênteses abaixo, de acordo com a indicação de cada parte.
( 1 ) Situação inicial
( 2 ) Complicação
( 3 ) Resolução
( 4 ) Situação final
( ) Mr. Collins chega em casa sentindo-se uma pessoa renovada, depois da
experiência no kindergarten.
( ) Mr. Collins está sempre ocupado e preocupado com os problemas de
trabalho, mesmo quando está em casa.
( ) Mr. Collins conclui que para ser feliz tem que deixar suas preocupações e
trabalho no escritório e ter uma vida mais light.
( ) Mr. Collins vai buscar sua mulher no kindergarten, mas não há ninguém
lá. Ele entra para procurá-la e tem a oportunidade de realizar atividades de
uma sala de jardim-de-infância e o faz refletir sobre sua vida, com muitos
problemas o tempo todo.
2. Escolha a alternativa que responda corretamente às perguntas, de acordo
com a história Live and Learn.
a) Quando Mr. Collims vai apanhar sua mulher no kindergarten ele estranha,
pois:
( ) Mrs. Collins o aguarda na porta.
( ) Não há ninguém ali.
( ) Todas as janelas estão abertas e iluminadas.
b) A mancha vermelha na parede parece.
( ) Uma flor.
( ) Uma mancha de sangue.
21
( ) Uma figura de animal.
c) Na verdade, essa mancha.
( ) É o desenho de uma flor.
( ) Realmente é uma mancha de sangue.
( ) É a pintura de um elefante.
d) Naquela manhã, Mrs. Collins lembrou ao marido que era o dia Excursion
Day, então:
( ) Não era para buscá-la no jardim-de-infância.
( ) Ele deveria ir buscá-la mais cedo do que habitualmente.
( ) Ele deveria ir buscá-la mais tarde do que habitualmente.
e) Mr. Collins em sua infância:
( ) Teve muitos brinquedos , era alegre.
( ) Trabalhava bastante, ajudando seu pai.
( ) Estudava e brincava com seus amigos.
f) Mr. Collins se diverte na sala de aula do kindergarten :
( ) Brincando com carrinhos, lendo histórias, montando joguinhos.
( ) Assistindo a um desenho animado, ouvindo músicas infantis, desenhando.
( ) Desenhando e pintando, fazendo um urso de argila, lendo histórias.
g) Mr. Collins é uma nova pessoa quando volta para sua casa, porque:
( ) Agora só quer ficar no kindergarten, fazendo desenhos e pinturas.
( ) Preocupa-se só em se divertir.
( ) Há coisas mais importantes na vida do que só trabalhar para ficar rico.
h) Como podemos relacionar essa história ao título Live and Learn?
( ) Só aprendemos na infância.
( ) Nunca é tarde para aprendermos alguma coisa.
( ) Só quem estuda aprende.
3. Are the statements TRUE ( T ) or FALSE ( F )?
22
a. Mr. Collins sempre ouve com atenção o que sua esposa diz. ( )
b. Mr. Collins não encontra sua esposa no jardim-de-infância . ( )
c. Mr. Collins fica assustado ao ver a mancha vermelha na parede. ( )
d.Mr. Collins brincava muito em sua infância. ( )
e. As horas que passou no jardim-de-infância fizeram Mr. Collins descobrir o
que é ser feliz. ( )
Apêndice 4
1. Word Hunt
B T O P R O U D Y P Y W
U E G I R T S R O O O Q
S W O R R I E D V O J I
Y H O U T T R G D R E D
G I D F T K N E W E Q L
I T B E A U T I F U L X
B E B C H A P P Y G O Y
O S M A L L Y U F A E O
S L E R F Y E L L O W U
L A R I C H M K G L J N
H N E R V O U S H D Y G
As palavras abaixo estão no Word Hunt, encontre-as.
worried (preocupado) new (novo) busy (ocupado)
nervous (nervoso) red (vermelho) white (branco)
small (pequeno) young (jovem) beautiful (bonito)
proud (orgulhoso) happy (feliz) good (bom)
23
poor (pobre) old (velho) rich (rico)
2. Complete as frases referentes aos quadros abaixo, usando qualidades do WORD HUNT.
4 5 6
1.She is __________. 2.The flowers are_________.3.The house is_______.
3. Associe as qualidades com os nomes. Escreva a expressão formada.
a. ( 1 ) particular ( )pictures ___________________
b. ( 2 ) happy ( )work ___________________
c. ( 3 ) beautiful ( )day ____________________
d. ( 4 ) hard ( )boy ____________________
e. ( 5 ) young ( )man ___________________
4. Faça um desenho que represente cada grupo de palavras abaixo.
bright sun
little balls
24
1. Complete os grupos de palavras, em inglês, usando as palavras que estão no quadro:
last first young hard night lovely wonderful ��1. trabalho difícil _____________ stories.
�1. trabalho difícil _____________ stories.
1. trabalho difícil _____________ stories.
2. vida boa _____________ boy.
3. aula noturna _____________ work.
4. sexta-feira passada _____________ door.
5. histórias maravilhosas _____________ life.
6.primeira porta _____________ class.
7.rapaz jovem
25
_____________ Friday.
Apêndice 5
1. Escreva as palavras que estão no primeiro quadro, nos quadros abaixo, de acordo com o que está solicitado.
of course - at night - in a small town - at the zoo - last Friday
26
- no - in the afternoon - here - never - all the time - there - yes - at the store - always - now - in the morning - at the office - right - on the wall – at home -��
�
PLACE WORDS: Where?
��
�
TIME WORDS: When?
��
�
AFFIRMATIVE WORDS:��
last first young hard night lovely wonderful ��1. trabalho difícil ____________
27
_ stories.
�1. trabalho difícil _____________ stories.
1. trabalho difícil _____________ stories.
2. vida boa _____________ boy.
3. aula noturna _____________ work.
4. sexta-feira passada _____________ door.
5. histórias maravilhosas _____________ life.
6.primeira porta _____________ class.
7.rapaz jovem _____________ Friday.
28
Apêndice 5
1. Escreva as palavras que estão no primeiro quadro, nos quadros abaixo, de acordo com o que está solicitado.
of course - at night - in a small town - at the zoo - last Friday - no - in the afternoon - here - never - all the time - there - yes - at the store - always - now - in the morning - at the office - right - on
29
the wall – at home -��
�
PLACE WORDS: Where?
��
�
TIME WORDS: When?
��
AFFIRMATIVE WORDS:��
NEGATIVE WORDS:��
2. Complete as sentenças com as ações abaixo e que se referem a ELE/ELA.
notices - remembers - paints - sees - arrives
30
��
�
1. Peter ___________________ home at night. Peter chega em casa à noite.
2. Mr. Collins _______________________the bear. Sr. Collins vê o urso.
3. He _________________ the red spot. Ele nota a mancha vermelha.
4. The man ____________________ his wife. O homem recorda sua esposa.
5. Mary ________ a house with a garden. Mary pinta uma casa com um jardim.
Apêndice 6 Name ____________________________________ Date_______________
BOOK REPORT
Título do livro ___________________________________________________
Autor__________________________________________________________
Você deve ler este livro porque _____________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Minha parte favorita foi:
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Novas palavras que aprendi lendo o livro: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O livro Live and Learn trouxe-me uma mensagem: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Apêndice 7 1. Criar uma história de Live and Learn em inglês, com ilustrações.
- Que tal agora vocês escreverem o seu livrinho?
- O que será que aconteceu na sua vida que naquela situação você
percebeu que “vivendo e aprendendo”
- O que podemos viver e aprender?
2. Outra sugestão: Criar uma história, em inglês, com ilustrações, tendo como lugar onde aconteceu a história a expressão at the kindergarten e como tempo a expressão in the afternoon.