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A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

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Page 1: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos

António CâmaraUniversidade Nova de Lisboa

e YDreams

16 de Abril, 2007

Page 2: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos

• A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos– Factos – A visão de um investigador– A visão de um empreendedor

• SimCity– O jogo– Uma síntese de duas visões– Limitações

• WikiCity– A cidade colaborativa– A cidade creativa– WikiLisboa

• Conclusões

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A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos

• Factos– 130 pessoas migram do campo para as cidades por

minuto– 5 megacidades com mais de 20 milhões de

habitantes– 150 cidades com mais de 2.5 milhões de pessoas– A dimensão da economia de Nova York é equivalente

à da Rússia

http://www.creativeclass.org/acrobat/TheWorldIsSpiky.pdf

Page 4: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos

• Factos– O Mundo não é plano– Actividade económica inferida pelas emissões

de luz

http://www.creativeclass.org/acrobat/TheWorldIsSpiky.pdf

Page 5: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

• Factos– O Mundo não é plano– Inovação medida pelo número de patentes

A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos

http://www.creativeclass.org/acrobat/TheWorldIsSpiky.pdf

Page 6: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos

• A visão de um investigador– Escala micro

• Problemas urbanos resolvidos pela ciência• Locais na cidade onde se faz ciência

http://www.citiesofscience.co.uk

Page 7: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos

• A visão de um investigador– Escala macro

Categorias SubcategoriasFísica Solo

ÁguaAr

Humana PopulaçãoActividadesPatrimónio e infraestruturas

Biológica FaunaFloraEspaços naturais

Portugal Digital, Pavilhão do Território, Expo98

Page 8: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos

• A visão de um empreendedor

• Entretenimento– Jogos baseados em localização..\

Google Earth.lnk

• Advertising– Mobiliário urbano interactivo

• Educação e cultura– Miradouros virtuais

http://www.ydreams.com/virtualsightseeing/

• Ambiente e qualidade de vida– Alertas para o tráfego

Page 9: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

SimCity

• O jogo– SimCity é um dos vídeojogos mais populares da história com 30

milhões de cópias vendidas

– Inspirou-se originalmente no trabalho de Richard Duke (Metropolis, 1964), Jay Forrester (Urban Dynamics, 1969) e economia urbana clássica

– SimCity é essencialmente um modelo de simulação

associado a um sistema de visualização de

informação espacial

– SimCity ensina a gerir um sistema complexo

com base numa selecção inteligente

de informação dinâmica.

Page 10: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

SimCity

• Uma síntese de duas visões– SimCity inclui a interacção entre o orçamento público e os

valores da propriedade privada– O jogo baseia-se no modelo tradicional de economia urbana

dividindo os sectores em exportadores e não exportadores– A cidade é representada como um conjunto de anéis

concêntricos

Page 11: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

SimCity

• Uma síntese de duas visões– O modelo central do jogo é baseado na dinâmica dos usos do

solo (zonamento e transacções)– Os valores para variáveis representando o tráfego, energia, e

recursos hídricos resultam dessa dinâmica– Will Wright, o autor de SimCity, estabeleceu a ponte para a

escala micro com The Sims e pretende aprofundar essa visão com a exploração de negócios locais

Page 12: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

SimCity

• Limitações– SimCity assume que o jogador estipula os valores para as

variáveis de controlo ditatorialmente. Não há espaço para a tomada de decisões de forma colaborativa

– O modelo económico em que se baseia o SimCity está desajustado à maioria das cidades contemporâneas, nomeadamente as que se baseiam em actividades criativas

– Estas são também limitações actuais da ciência e da economia urbanas

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WikiCity

• A cidade colaborativa

– Os sistemas tradicionais de media são passivos– A Internet passou a permitir a exploração e interpretação da informação– A Web tem evoluído no sentido de encorajar a colaboração (Wikipedia)

e a votação (Digg)– A participação colaborativa no planeamento urbano em larga escala é

possível ..\Google Earth.lnk

Participação pública via comentários geo-referenciados (Barreiro)

Page 14: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

WikiCity• A cidade colaborativa

– O modelo colaborativo via Internet fixa e móvel tem sido utilizado em monitorização ambiental, emergências, manifestações políticas e entretenimento

– A cidade é também um mosaico de visões individuais como as que o DCMetroblogmap apresenta

http://www.reenhead.com/map/metroblogmap.html

Page 15: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

WikiCity

• A cidade criativa– Richard Florida tem popularizado o conceito da cidade criativa (

http://www.creativeclass.org/):

• Cidades que são autênticas, informais, tolerantes, com qualidade de vida

• Cidades que usualmente possuem uma ou mais universidades de classe mundial

• Cidades que são atractivas para a classe criativa (estimada em cerca de 150 milhões de pessoas em todo o Mundo)

• Cidades onde a economia do conhecimento prospera– Os críticos de Florida têm apontado inconsistências na sua

análise mas o conceito vem-se expandindo globalmente

Page 16: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

WikiCity

• A cidade criativa– Paul Graham retoma o tema com o provocador “How To Be

Silicon Valley” (http://paulgraham.com/siliconvalley.html) onde enumera os factores que permitem o desenvolvimento da economia do conhecimento:

• Universidades de classe mundial

• Talentos atraídos pelas universidades

• Investidores atraídos pelos talentos

Page 17: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

WikiCity

• WikiLisboa– Lisboa pode ser um caso exemplar de uma cidade colaborativa– O GoogleEarth (http://earth.google.com/) e o Google Sketchup

(http://sketchup.google.com/) são ferramentas de base

– Adoptando modelos de simulação correndo sobre o Google Earth como no projecto Virtual Tejo (http://gasa.dcea.fct.unl.pt/gasa/gasa98/gasa98/papers/camara/vr/vt1.html), poderíamos criar um WikiSimLisboa

Page 18: A Cidade, a Ciência e os Vídeojogos António Câmara Universidade Nova de Lisboa e YDreams 16 de Abril, 2007

WikiCity

• WikiLisboa– Lisboa pode também ser um centro da economia do conhecimento

– O primeiro passo é reformar a universidade: a atracção de talentos de classe mundial deve ser a prioridade

– Atraír talentos irá atraír investimentos

– Simular esta estratégia no WikiSimLisboa será certamente um desafio

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Conclusões

• O Mundo não é plano: os centros em que a ciência está mais desenvolvida são também aqueles que prosperam económicamente

• O jogo SimCity baseia-se nos paradigmas clássicos de desenvolvimento urbano. Estes paradigmas baseados em investigação científica de décadas têm uma limitação fundamental: ignoram o papel da ciência na economia (e particularmente na economia do conhecimento)

• Esses paradigmas ignoram também a contribuição de ferramentas colaborativas

• Propõe-se o desenvolvimento de uma nova abordagem participatória em que estratégias associadas ao desenvolvimento da ciência sejam utilizadas. Lisboa é proposta para caso ilustrativo