a catenária
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A Catenária
Existem duas formas geométricas que são muito parecidas: a parábola e a
catenária. As curvas representadas nas figuras [1] e [2] ao lado, têm a mesma
longitude, no entanto, as primeiras são catenárias e as segundas, parábolas.
A diferença é perceptível, embora sutil. Veja que na segunda figura, as curvas
são mais pontiagudas. Quando a curva não é muito pronunciada, a única forma de
distinguir uma catenária de uma parábola é através das respectivas equações.
Assim, em situações digamos “simples”, podemos modelar um problema
matematicamente fazendo uso de uma parábola e não de uma catenária,
obviamente considerando uma aproximação razoável. Faríamos isso, pois a
catenária necessita de uma função “transcendente” para representá-la
analiticamente e a parábola, na posição em que aparece na figura ao lado, pode ser
representada analiticamente por uma função quadrática, como acabamos de
estudar.
Matematicamente falando, a catenária descreve uma família de curvas planas
semelhantes às que seriam geradas por uma corda [ou cabo] suspensa pelas suas
extremidades e sujeita à ação da gravidade. A palavra catena significa “corrente”.
A figura ao lado apresenta uma catenária [ou cabo pendente] como um cabo
telefônico [ou de tv, por exemplo] estendido entre as duas torres, e pendendo
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livremente devido ao seu peso. Note que a figura está posicionada num sistema de
coordeandas cartesianas.
Aspectos Históricos:
O problema de descrever matematicamente a forma da curva formada por um
fio suspenso entre dois pontos e sob a ação exclusiva da gravidade foi proposto por
Galileu Galilei, que propôs a conjectura de que a curva fosse uma parábola. Aos 17
anos de idade, Huygens mostrou em 1646 de que a conjectura era falsa. Em 1690,
Johann Bernoulli relançou o problema à comunidade científica. A resolução do
problema foi publicada independentemente em 1691 por John Bernoulli, Leibniz e
Huygens.
Fonte: Figura: THOMAS, George B. Cálculo. v.1. Pearson, 2009.http://sosmatematica.com.sapo.pt/mundomatematico/catenaria.htm