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EDIÇÃO 161 | A MIRA | 100 A cartografia brasileira no Pólo Sul com a diretoria de hidrografia e navegação - DHN * Eliane Alves da Silva Engenheira cartógrafa, geógrafa, professora de geografia, mestre em ciências geográficas IBGE/DGC/GDI Conselheira do CREA-RJ pelo SENGE-RJ – Coordenadora da câmara especializada de engenharia de agrimensura Diretora – secretária da Sociedade Brasileira de Geografia – SBG Conselheira do Clube de Engenharia Membro da Sociedade Brasileira de Cartografia - SBC C.e.: [email protected] SEÇÃO TÉCNICA CARTOGRAFIA A Cartografia Brasileira chegou ao Pólo Sul quando a Diretoria de Hidrografia e Navegação- DHN,localizada , na Ponta da Ar- mação, em Niterói, RJ, produziu duas cartas da Antártida. A pri- meira de Nº 25.121, na escala de 1:40.000, da Baía do Almiran- tado - Ilha do Rei Jorge, editada em 28 de setembro de 1984, portanto, há quase 30 anos, com os levantamentos geodésicos e topográficos realizados durante a missão do Navio Polar “Ba- rão de Teffé” da DNH, com a finalidade de determinar pontos de apoio para o levantamento hidrográfico nas proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz - EACF, e a segunda, de Nº 25.122, na escala de 1:40.000 da Baía de Maxwell no Con- tinente Antártico, editada em 28 de setembro de 1994, ambas foram aprovadas pelo Bureau Hidrográfico Internacional, com sede em Mônaco. O dia 28 de setembro foi escolhido porque é a data em que co- memora-se na DHN, o Dia do Hidrógrafo. Estes documentos cartográficos garantem a segurança da navegação marítima na área de interesse do Brasil na Antártica, assim como fornecem elementos cartográficos básicos para a execução de outros pro- jetos do PROANTAR - Programa Antártico Brasileiro que deles necessitam, conforme nos informou o Engenheiro Cartógra- fo Herbert ERWES (1985), que na revista A MIRA edição 132 (2006) deu uma entrevista de pesquisa de equipamentos da WILD/Leica na Estação Comandante Ferraz sendo, inclusive, matéria de capa. A Geóloga da UNISINOS, Aimara Linn, afirmou em 1984 sobre a Antártica que: “Atualmente o continente Antártico está entrando em sua tercei- ra era na ordem de uma evolução internacional. A primeira foi relativa as epopéias do descobrimento e das expedições clás- sicas, já associada com a história. A segunda era constituiu num vasto processo de pesquisa e cooperação científica que se iniciou por ocasião do Ano Geofísico Internacional - AGI em 1957 “ ... O Tratado Antártico foi assinado em Washington, a 1º de de- zembro de 1959, pelas doze nações que enviaram missões científicas ao continente austral durante o AGI: Argentina, Aus- trália, Bélgica, França, Japão, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul, Inglaterra, Estados Unidos da América - EUA e União Soviética...”. De acordo com a Geógrafa aposentada do IBGE, professora do Colégio Pedro II e membro do corpo permanente da Escola Superior de Guerra -ESG, inscrita na Turma Monteiro Lobato, Therezinha de CASTRO (1994), portanto, nossa colega, fale- cida em 16 de fevereiro de 2000, em Portugal, o Brasil tentou participar da elaboração do Tratado da Antártica e segundo o Ministério das Relações Exteriores, foi deliberadamente excluí- do na época, “pela inflexibilidade do Governo dos Estados Uni- dos”. O entusiasmo da Profª. Therezinha levou as autoridades brasileiras a se mobilizarem pela Antártica. As pesquisas brasileiras realizadas pela Marinha do Brasil, se limitaram-se à Ilha da Trindade, não chegando à Antártica. Assim sendo: “o Brasil, em 30 de junho de 1958, notificou ao Departamento de Estado suas pretensões ao setor entre o Me- ridiano 28º (Ilha Martim Vaz) e o Meridiano 53º (Arroio Chuí), trecho esse reivindicado quer pela Grã-Bretanha, quer pela Ar- gentina”, conforme escreveu Geraldo Eulálio do Nascimento e Silva, no artigo “Defesa da Antártica”, publicado no Jornal do Brasil, em 27 de novembro de 1990. Em 1960, o Conselho Nacional de Geografia publicou a primei- ra edição do Atlas de Relações Internacionais dos Geógrafos Delgado de Carvalho e Therezinha de Castro com o mapa da defrontação, endossando as Revistas do Clube Militar Nº 142 e Nº 146. O referido mapa foi reeditado no Atlas Histórico Escolar do Ministério da Educação e Cultura, em sua quinta edição de 1969. A questão foi levada ao Congresso Nacional, na sessão de 28 de novembro de 1970, pelo Deputado Eurípides Cardoso de Menezes, que ao fazer o curso da ESG, em 1972, publicou Antártica- Interesses Internacionais, pelo Departamento de Es- tudos (C-6-13-72), defendendo a tese da defrontação. O Brasil foi o 19º país a aderir ao Tratado da Antártica em 16 de maio de 1975. O patrono da exploração brasileira na Antárti- ca foi o Comandante Luiz Antônio de Carvalho Ferraz, que por ordem do Almirante Eddy Sampaio Espelet, hasteou a Bandeira do Brasil, em 28 de janeiro de 1978, com as seguintes Coorde- nadas Geográficas, exatamente a 72º 31’de Latitude Sul e a 26º 42’de Longitude Oeste. O Brasil enviou sua primeira expedição científica ao Continente Branco em janeiro de 1983, ou seja, há 29 anos, época propícia por ser verão no Hemisfério Sul, atenuando os rigores daque- las terras geladas. Esta missão ficou a cargo da Secretaria de Comissão Interministerial dos Recursos do Mar - SECIRM. Em 12 de setembro de 1983, em função das pesquisas realizadas pela tripulação do Navio Barão de Tefé, o Brasil foi aceito como membro consultivo. A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada entre a Baía do Almirantado e o Morro da Cruz, na Ilha do Rei George, no Arquipélago das Shetlands, na Península Keller, tendo como Coordenadas Geográficas 62º 0,5’ de Latitu- de Sul e 58º 23,5’de Longitude Oeste de Greenwich. O Embaixador Araújo Castro entregou ao Departamento de Estado dos EUA, o país depositário do Tratado da Antártica, a nota que comunicava a adesão do Brasil, enquanto o Presiden-

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EDIÇÃO 161 | A MIRA | 100

A cartografia brasileira no Pólo Sul com a diretoria de hidrografia e navegação - DHN* Eliane Alves da Silva Engenheira cartógrafa, geógrafa, professora de geografia, mestre em ciências geográficas IBGE/DGC/GDI Conselheira do CREA-RJ pelo SENGE-RJ – Coordenadora da câmara especializada de engenharia de agrimensura Diretora – secretária da Sociedade Brasileira de Geografia – SBG Conselheira do Clube de Engenharia Membro da Sociedade Brasileira de Cartografia - SBC C.e.: [email protected]

SEÇÃO TÉCNICA CARTOGRAFIA

A Cartografia Brasileira chegou ao Pólo Sul quando a Diretoria de Hidrografia e Navegação- DHN,localizada , na Ponta da Ar-mação, em Niterói, RJ, produziu duas cartas da Antártida. A pri-meira de Nº 25.121, na escala de 1:40.000, da Baía do Almiran-tado - Ilha do Rei Jorge, editada em 28 de setembro de 1984, portanto, há quase 30 anos, com os levantamentos geodésicos e topográficos realizados durante a missão do Navio Polar “Ba-rão de Teffé” da DNH, com a finalidade de determinar pontos de apoio para o levantamento hidrográfico nas proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz - EACF, e a segunda, de Nº 25.122, na escala de 1:40.000 da Baía de Maxwell no Con-tinente Antártico, editada em 28 de setembro de 1994, ambas foram aprovadas pelo Bureau Hidrográfico Internacional, com sede em Mônaco.

O dia 28 de setembro foi escolhido porque é a data em que co-memora-se na DHN, o Dia do Hidrógrafo. Estes documentos cartográficos garantem a segurança da navegação marítima na área de interesse do Brasil na Antártica, assim como fornecem elementos cartográficos básicos para a execução de outros pro-jetos do PROANTAR - Programa Antártico Brasileiro que deles necessitam, conforme nos informou o Engenheiro Cartógra-fo Herbert ERWES (1985), que na revista A MIRA edição 132 (2006) deu uma entrevista de pesquisa de equipamentos da WILD/Leica na Estação Comandante Ferraz sendo, inclusive, matéria de capa.

A Geóloga da UNISINOS, Aimara Linn, afirmou em 1984 sobre a Antártica que:

“Atualmente o continente Antártico está entrando em sua tercei-ra era na ordem de uma evolução internacional. A primeira foi relativa as epopéias do descobrimento e das expedições clás-sicas, já associada com a história. A segunda era constituiu num vasto processo de pesquisa e cooperação científica que se iniciou por ocasião do Ano Geofísico Internacional - AGI em 1957 “ ...

O Tratado Antártico foi assinado em Washington, a 1º de de-zembro de 1959, pelas doze nações que enviaram missões científicas ao continente austral durante o AGI: Argentina, Aus-trália, Bélgica, França, Japão, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul, Inglaterra, Estados Unidos da América - EUA e União Soviética...”.

De acordo com a Geógrafa aposentada do IBGE, professora do Colégio Pedro II e membro do corpo permanente da Escola Superior de Guerra -ESG, inscrita na Turma Monteiro Lobato, Therezinha de CASTRO (1994), portanto, nossa colega, fale-cida em 16 de fevereiro de 2000, em Portugal, o Brasil tentou participar da elaboração do Tratado da Antártica e segundo o

Ministério das Relações Exteriores, foi deliberadamente excluí-do na época, “pela inflexibilidade do Governo dos Estados Uni-dos”. O entusiasmo da Profª. Therezinha levou as autoridades brasileiras a se mobilizarem pela Antártica.

As pesquisas brasileiras realizadas pela Marinha do Brasil, se limitaram-se à Ilha da Trindade, não chegando à Antártica. Assim sendo: “o Brasil, em 30 de junho de 1958, notificou ao Departamento de Estado suas pretensões ao setor entre o Me-ridiano 28º (Ilha Martim Vaz) e o Meridiano 53º (Arroio Chuí), trecho esse reivindicado quer pela Grã-Bretanha, quer pela Ar-gentina”, conforme escreveu Geraldo Eulálio do Nascimento e Silva, no artigo “Defesa da Antártica”, publicado no Jornal do Brasil, em 27 de novembro de 1990.

Em 1960, o Conselho Nacional de Geografia publicou a primei-ra edição do Atlas de Relações Internacionais dos Geógrafos Delgado de Carvalho e Therezinha de Castro com o mapa da defrontação, endossando as Revistas do Clube Militar Nº 142 e Nº 146. O referido mapa foi reeditado no Atlas Histórico Escolar do Ministério da Educação e Cultura, em sua quinta edição de 1969. A questão foi levada ao Congresso Nacional, na sessão de 28 de novembro de 1970, pelo Deputado Eurípides Cardoso de Menezes, que ao fazer o curso da ESG, em 1972, publicou Antártica- Interesses Internacionais, pelo Departamento de Es-tudos (C-6-13-72), defendendo a tese da defrontação.

O Brasil foi o 19º país a aderir ao Tratado da Antártica em 16 de maio de 1975. O patrono da exploração brasileira na Antárti-ca foi o Comandante Luiz Antônio de Carvalho Ferraz, que por ordem do Almirante Eddy Sampaio Espelet, hasteou a Bandeira do Brasil, em 28 de janeiro de 1978, com as seguintes Coorde-nadas Geográficas, exatamente a 72º 31’de Latitude Sul e a 26º 42’de Longitude Oeste.

O Brasil enviou sua primeira expedição científica ao Continente Branco em janeiro de 1983, ou seja, há 29 anos, época propícia por ser verão no Hemisfério Sul, atenuando os rigores daque-las terras geladas. Esta missão ficou a cargo da Secretaria de Comissão Interministerial dos Recursos do Mar - SECIRM. Em 12 de setembro de 1983, em função das pesquisas realizadas pela tripulação do Navio Barão de Tefé, o Brasil foi aceito como membro consultivo. A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada entre a Baía do Almirantado e o Morro da Cruz, na Ilha do Rei George, no Arquipélago das Shetlands, na Península Keller, tendo como Coordenadas Geográficas 62º 0,5’ de Latitu-de Sul e 58º 23,5’de Longitude Oeste de Greenwich.

O Embaixador Araújo Castro entregou ao Departamento de Estado dos EUA, o país depositário do Tratado da Antártica, a nota que comunicava a adesão do Brasil, enquanto o Presiden-

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SEÇÃO TÉCNICA CARTOGRAFIA

te da República do Brasil, General Exército Gaúcho e Luterano Ernesto Geisel encaminhou ao Congresso a mensagem para ser aprovada. O anúncio do Palácio do Itamaraty foi feito pelo Chanceler, o Embaixador Azeredo da Silveira, considerando as atividades pacíficas pretendidas pelo Brasil no Continente Aus-tral, por ser detentor da mais extensa costa do Atlântico Sul e País co-responsável por sua defesa por ser signatário do Trata-do Interamericano de Assistência Recíproca - TIAR.

O Brasil foi o terceiro país sul-americano a participar dos as-suntos antárticos, depois da Argentina e do Chile. Com o cri-tério da defrontação proposto pela Geopolítica Therezinha de Castro, o Brasil, atraiu os países vizinhos da América do Sul: o Peru, o Uruguai, o Equador e a Colômbia. E as estações de pesquisas convivem em espírito de camaradagem entre os mili-tares e os professores das universidades tais como: UNISINOS, USP, UFSC, UFRGS, órgãos de pesquisas: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, ON/CNPq em sofisticadas pes-quisas de geodésia e topografia, cartografia e sensoriamento remoto, biologia marinha, pesca, glaciologia, geologia, geofísi-ca, climatologia e oceanografia, resistência dos materiais.

No Pólo Norte as pesquisas também continuam em curso. Em 1º de julho de 1999, partiu de Xangai, na Republica Popular da China, com destino ao Ártico, o navio quebra-gelo Xue Long, que em sua viagem empregou imagens do satélite canadense RADARSAT, geradas na Estação Canadense de Gatineau. A primeira cena recebida pela embarcação chinesa datava de 17 de julho de 1999 e que foi processada em Gatineau e trans-ferida ao Canadian Ice Service – CIS, que produziu os mapas. O satélite de radar RADARSAT 1 foi lançado em 1995. O Pólo Ártico é rico em petróleo.

Hoje o Continente Antártico sofre paulatinamente o degelo de-vido ao aquecimento global, que acontece com mais rapidez no Hemisfério Norte, no Pólo Ártico, as imagens de satélites vem demonstrando que a calota polar vem regredindo paulatina-mente na Groenlândia (Dinamarca), aumentando os rigores do inverno europeu, causando o aumento do nível médio dos ma-res e o desaparecimento de países Insulares, os desalojados ambientais ou expatriados ambientais atingidos também, pela grande intensidade dos fenômenos de transgressão marinha e ressacas cada vez mais fortes e frequentes. Além do deslo-camento de efetivos populacionais e reestruturação das cidades litorâneas em áreas de planície, a alte-ração do nível médio dos mares provocará uma sé-rie de novos estudos geodésicos. Daí a importância estratégica da participação brasileira com a EACF na Antártida, com reflexos na Amazônia Azul Brasileira. Os técnicos da EACF, dentro dos os objetivos da Marinha do Brasil de prover a segurança do Poder Naval, tem produzido através da DHN, por exemplo, Modelos de Previsão de Ondas, Mar e Marulho para o Atlântico, Previsões de Modelos Atmosféricos para a América do Sul e para a Antártica e mantém cola-boração técnica com a Organização Meteorológica Mundial - OMM.

Dedico este trabalho aos Sub Oficiais da Marinha Brasileira, Roberto Lopes dos Santos e Carlos Al-berto Vieira de Figueiredo, que morreram na madru-gada de 25 de fevereiro de 2012 tentando debelar o incêndio que se abateu sobre a Estação Comandan-te Ferraz na Antártida, os demais foram salvos com o apoio da Argentina (Estação Jubany), Chile (Estação Eduardo Frei) e Polônia. O Navio Polar Protector do Reino Unido também participou das operações de

combate ao incêndio. Os participantes da EACF chegaram ao Brasil em aviões da FAB. A Presidenta Dilma Rousseff, o Mi-nistro da Defesa Embaixador Celso Amorim, o Comandante da Marinha Almirante de Esquadra Julio Soares de Moura Neto, o Ministro de Ciência ,Tecnologia e Inovação Marco Antonio Rau-pp e o Comandante da DHN Almirante Heraldo Caldeira estão empenhados em reconstruir o mais rápido possível a EACF. A comunidade de profissionais da modalidade Agrimensura cons-tituída de: Engenheiros Agrimensores, Engenheiros Cartógra-fos, Geógrafos, Tecnólogos e Técnicos torce muito por isso.

Uma vez que estamos tratando das atividades da Marinha do Brasil na Antártida, também quero agradecer ao Almirante Mú-cio Piragibe Ribeiro de Bakker - Secretário – Executivo da Co-missão de Cartografia – COCAR, do qual fui Assessora para assuntos ligados a Associação Cartográfica dos Países de Língua Oficial Portuguesa – ACAPLOP, do qual foi Presidente, no Escritório Rio, com o Engenheiro Cartógrafo James Henri-que Macêdo do CNPq, no Prédio da Geofísica – Observatório Nacional do CNPq, em cessão parcial do IBGE (1989-1990).Neste intercâmbio publicamos 30 trabalhos de cientistas bra-sileiros nas revistas no Instituto Geográfico e Cadastral - IGC/ Instituto Português de Cartografia e Cadastro-IPCC e coloca-mos duas Cartas - imagens de militares brasileiros de: Brasília - SPOT (5aDL/DSG) e de Formosa – GO - Landsat - TM (ICA/COMAER), no Manual Internacional de Sensoriamento Remoto da ICA/ACI, publicado pela Elsiver em 1994. Editor Engenheiro Cartógrafo Jean Dénègre do IGN/Paris, Presidente do GTI da ICA/ACI Cartografia Temática a partir de imagens de satélites do qual participei. O Alte Múcio também foi Diretor da SECIRM.Também agradeço ao Engenheiro Cartógrafo Herbert Erwes por ter nos convidado, eu e a Tenente Coronel Enfermeira Heloisa Silva do HCA, para visitar por três dias, as instalações da em-presa de equipamentos de geodésia, topografia e fotograme-tria, WILDHeerbrugg, em Saint Gallen, na Suíça em junho de 1986. Procedíamos do Seminário EURO CARTO V, do IGN em Paris, onde apresentei minha Dissertação de Mestrado/PPGG/UFRJ – Aplicações do Sensoriamento Remoto – O Estudo da Microrregião Açucareira de Campos.

Nota: As informações prestadas neste texto são de inteira respon-sabilidade da autora não refletindo, necessariamente, a opinião do IBGE.

Edição 132 / A Mira - Engenheiro Cartógrafo Herbert Erwes