a biblioteca nacional larissa andrade

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A Fundação Biblioteca Nacional: Qual seu papel na sociedade? Larissa Andrade* Resumo A Fundação Biblioteca Nacional trabalha com a preservação de obras em seus mais variados suportes, sua missão é estimular a leitura, e difundir o conhecimento produzido nacionalmente, e organizá-los de forma que os usuários não tenham dificuldades em suas pesquisas. Procura além de proporcionar a melhor ferramenta de pesquisa possível para seus usuários, capta, preserva e difunde toda a produção intelectual nacional. Para isso dispõe de ferramentas que auxiliam na documentação e difusão dos materiais ali organizados, e possui parcerias com outros órgãos municipais, estaduais e federais para dar continuidade ao seu trabalho. Possui a Biblioteca Digital, que é umas das ferramentas mais poderosas atualmente, pois possibilita o acesso a seu acervo de quaisquer partes do Brasil e do mundo, e a Hemeroteca Digital, que guarda a memória jornalística do país. Possui vários projetos voltados à manutenção de seus documentos. Atualmente possui um acervo de mais de 9 milhões de peças entre livros, partituras, moedas antigas, manuscritos, mapas, medalhas entre outras coisas. *Aluna do Curso de Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão.

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Page 1: A Biblioteca Nacional Larissa Andrade

A Fundação Biblioteca Nacional:

Qual seu papel na sociedade?

Larissa Andrade*

Resumo

A Fundação Biblioteca Nacional trabalha com a preservação de obras em

seus mais variados suportes, sua missão é estimular a leitura, e difundir o

conhecimento produzido nacionalmente, e organizá-los de forma que os usuários

não tenham dificuldades em suas pesquisas. Procura além de proporcionar a melhor

ferramenta de pesquisa possível para seus usuários, capta, preserva e difunde toda

a produção intelectual nacional. Para isso dispõe de ferramentas que auxiliam na

documentação e difusão dos materiais ali organizados, e possui parcerias com

outros órgãos municipais, estaduais e federais para dar continuidade ao seu

trabalho. Possui a Biblioteca Digital, que é umas das ferramentas mais poderosas

atualmente, pois possibilita o acesso a seu acervo de quaisquer partes do Brasil e

do mundo, e a Hemeroteca Digital, que guarda a memória jornalística do país.

Possui vários projetos voltados à manutenção de seus documentos. Atualmente

possui um acervo de mais de 9 milhões de peças entre livros, partituras, moedas

antigas, manuscritos, mapas, medalhas entre outras coisas.

Palavras - Chave: Biblioteca Nacional; Preservação; Parcerias; Difusão.

Abstract

The National Library Foundation works with the preservation of their works

in various media, its mission is to encourage reading, and spread the knowledge

produced nationally, and arrange them so that users do not have difficulties in their

research. Looking beyond to provide the best possible research tool to its users

captures preserves and disseminates all national intellectual production. For that

provides tools that assist in the documentation and dissemination of materials

organized there, and has partnerships with other local, state and federal to continue

its work. Has the Digital Library, which is one of the most powerful tools today, as it

*Aluna do Curso de Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão.

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allows access to its collection of any parts of Brazil and the world, and Digital

Newspaper Library, which holds the memory of journalistic country. It has several

projects aimed at maintaining their documents. Currently has a collection of more

than 9 million items including books, sheet music, old coins, manuscripts, maps,

medals and more.

Key - Words: National Library; Preservation; Partnerships; Diffusion.

Introdução

A biblioteca é um espaço voltado à sociedade com o intuito de estimular a

leitura, coordenar trabalhos que visem a difusão do conhecimento ali organizados e

orientar aos usuários com maior exatidão possível quais suportes possuem material

voltado para determinada necessidade. Enfim, proporcionar da melhor forma

possível os melhores recursos para orientação destes. Campello (2010, p. 15) diz

que “uma boa biblioteca possui coleção selecionada em função dos interesses da

comunidade a que serve.” O que torna imprescindível que todo o material que ali se

encontra seja “organizada de forma a permitir que o livro ou material certo seja

encontrado com facilidade e rapidez” (Campello, 2010, p.15).

A Fundação Biblioteca Nacional, instituição fundada em 29 de outubro de

1810, e oficialmente requisitada pelo Brasil em 29 de agosto de 1825, é considerada

atualmente pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e

também a maior da América Latina. Possui atualmente um acervo com mais de 9

milhões de publicações entre títulos, manuscritos, mapas, estampa, moedas,

medalhas entre outros tipos de suporte. E sua origem se deu em um momento

importante da história do Brasil, quando em 1808, fugindo das tropas napoleônicas,

a rainha D. Maria I, juntamente com a família real e toda a corte, chegaram ao Brasil

com um acervo de 60 mil peças, entre acervo bibliográfico e hemerográfico, foram

acomodados primeiramente em umas das salas do Convento da Ordem Terceira do

Carmo. Passou a ser aberta ao público somente em 1814.

Foi subordinada ao Ministério do Interior e Justiça, depois ao Ministério da

Educação e Saúde. Quando o Ministério da Saúde foi criado, passou a ser

subordinado ao Ministério da Educação e Cultura, fez parte da Fundação Nacional

Pró-Memória, de 1981 até 1984, nesse ano passou a constituir a Fundação Nacional

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Pró-Leitura, juntamente com o Instituto Nacional do Livro. Em 1990, passou a ser

Fundação Biblioteca Nacional fundida com a biblioteca Euclides da Cunha e o

Instituto do Nacional Livro. Passou a ter Presidente, que é nomeado pelo Presidente

da República, diretor executivo e seis diretores à frente dos centros de Processos

Técnicos e de Referência e Difusão e mais 4 Coordenadorias - gerais, que são de

Planejamento e Administração, Pesquisa e Editoração, Livro e Leitura e Sistema

Nacional de Bibliotecas Públicas, através do Decreto n. 5.038 de 7 de abril de 2004.

Seu objetivo principal “é assegurar o registro e a guarda da produção

intelectual nacional, além de possibilitar o controle, a elaboração e a divulgação da

Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a preservação da língua e da

cultura nacionais” (Site FBN). E para isso foi-se criada a Lei do Depósito Legal, que

tem por atende ao mesmo objetivo da biblioteca. A Lei de n° 10.994 de 14 de

dezembro de 2004 aborda sobre o envio de obras à Biblioteca Nacional. Segundo

Campello (2006, p. 32), “constitui uma das formas mais utilizadas para captar

material para a elaboração da bibliografia nacional e formar a coleção que propiciará

a preservação da herança cultural do país”. Sua história se inicia em 1537, quando

foi aprovada pelo rei Francisco I a Ordonnance de Montpellier, que proibia a venda

de quaisquer livros antes que um exemplar destes fossem depositados na biblioteca

real, e o conceito de depósito legal foi criado em outros países posteriormente, como

Alemanha em 1624, Grã-Bretanha em 1610, Suécia em 1661, Dinamarca em 1697,

Finlândia em 1702 (Campello 2006, p.32).

Campello afirma que:

“O desenvolvimento da imprensa desencadeou outra questão: a proteção dos direitos do autor. Os governos de alguns países se propunham a oferecer algum tipo de proteção contra pirataria intelectual, mas, para fazê-lo, tinham de saber exatamente o que estavam protegendo. Assim, copyright ou direito do autor era garantido sob condição de um ou mais exemplares do trabalho em questão fossem depositados em determinado órgão público.” (Campello, 2006, p. 33)

Apesar de existir discussões afirmando que o Depósito Legal configura o

confisco dos bens privados, não resta dúvidas que esta mesma ação contribuiu para

a manutenção da memória, e preservação de toda propriedade intelectual de muitos

países, que sem sombra de dúvidas, estariam à mercê sem seu acervo histórico-

social. Foi recomendado no congresso de 1977 pela UNESCO que fossem

estabelecidas regras para o Depósito Legal, entre as sugestões básicas pode-se

citar a obrigatoriedade do depósito; a constituição da responsabilidade nacional que

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não atrapalhava a criação de leis próprias de outras jurisdições; o acervo tem de ser

de propriedade do Estado e esta a única responsável pela manutenção e

preservação; sua abrangência acerca dos materiais deve ser total, exceção somente

dos que a lei exclui; não deve haver qualquer tipo de pagamento ou compensação

aos depositantes por suas obras; o acesso e utilização das obras devem ser

gratuitos, sendo que somente em alguns casos específicos alguma taxa possa ser

cobrada.

A Biblioteca Nacional desenvolve o trabalho de preservação e

manutenção do acervo nacional juntamente com outras duas instituições, já citadas

acima, a biblioteca Euclides da Cunha e o Instituto Nacional do Livro. Esta ganha o

nome de “Biblioteca Nacional” por tornar-se beneficiária do Depósito Legal; o que a

difere das bibliotecas públicas. Utiliza-se de laboratórios de restauração e

conservação de papel, oficinas de encadernação e centro de microfilmagem,

fotografia e digitalização, e ainda dentro dessas áreas, a FBN desenvolve dois

planos: O Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros e o Plano

Nacional de Restauração de Obras Raras, onde a primeira tem como missão

preservar toda a memória jornalística brasileira e a segunda tem o foco em

identificar e recuperar as obras raras que ainda existem, não somente da Biblioteca

Nacional, mas de todas as bibliotecas do país. Em janeiro de 2010 foi sancionada a

Lei n.12.192, que dispõe sobre o depósito legal de obras musicais também para

preservação pela FBN.

Com o intuito de divulgar seu trabalho, a FBN lançou o site, que conta

com seções que informam detalhadamente desde a história da instituição, e conta

também com a Biblioteca Digital, que possui obras digitalizadas, o que torna o

auxilia na acessibilidade do acervo.

Muniz Sodré, em seu texto no próprio site da BD, diz:

“É que a digitalização parece impor-se no mesmo momento em que se multiplicam outros caminhos técnicos de aquisição de cultura, outros suportes (do cinema ao DVD), geradores de modos de uso bastante diferentes daqueles requeridos pela prática tradicional da leitura do livro. O risco é incorrer por inteiro no paradigma tecno-mercantilista, cujas estratégias estão mais centradas em preencher a base digital com objetos culturais, que são no fundo indiferentes à grande comunidade dos cidadãos. Ou seja, as formas técnicas de apresentação do digital acabam tornando-se mais interessantes do que isto a que estamos habituados a chamar de “cultura” ou de “patrimônio histórico”. (Disponível em http://bndigital.bn.br/apresentacao.htm, Acesso em: 18 de outubro de 2012).

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O papel tanto da BN como da BD é evitar a amnésia coletiva, ou seja,

trabalham a conservação de toda a memória, em seus mais variados suportes, a fim

de que todos possam ter livre acesso e possam garantir a continuidade da produção

intelectual e assim tornando possível a preservação do patrimônio imaterial. Em

2006 foi criado o site da instituição (http://www.bn.br) com o intuito de inserir-se

totalmente na sociedade da informação, juntamente com ele, foi criado o site da

biblioteca digital (http://bndigital.bn.br) que tornou-se uma das maiores bibliotecas da

América Latina por permitir o acesso a todos os catálogos em linha e na por ter um

ambiente virtual onde todas as coleções estão integradas e digitalizadas, tudo isso

utilizando-se da internet.

Figura 1 – Apresentação da Biblioteca Digital

Além do site da Biblioteca Digital, a Hemeroteca Digital também ganhou

espaço virtual. Com o site (http://hemerotecadigital.bn.br/), Mostra toda a história do

jornalismo brasileiro, desde periódicos até os jornais de grande circulação. A FBN

passou a interagir com o público por intermédio de redes sociais como o Twitter,

onde entra em contato direto com os usuários tirando-lhes dúvidas e divulgando seu

trabalho. A FBN e a BD trabalham com outras instituições, com projetos como, por

exemplo, a Rede da Memória Virtual Brasileira, que tem parceria com a

Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Museu Histórico Nacional; Fundação

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Oscar Niemeyer; Fundação Cultural Curitiba; Fundação Joaquim Nabuco; Escola

Politécnica/UFRJ; Clube de Engenharia; Observatório Nacional; Fundação

Blumenau; Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves; Superintendência Estadual

de Bibliotecas Públicas/MG; Fundação de Arte de Niterói; Fundação Casa de Rui

Barbosa; Museu do Índio; Biblioteca do Ministério da Fazenda/RJ e Arquivo Geral da

Cidade do Rio de Janeiro, que “prevê a cessão de reproduções digitais do acervo

e/ou textos relativos aos acervos ou temáticas apresentadas no sítio da Rede da

Memória.” (Site da BD).

A FBN por sua vez divulga seu trabalho em outros idiomas, facilitando o

acesso de outros países, o intercâmbio de informações, possui projetos e trabalha

com parcerias, com SABIN – Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional,

Fundação Miguel de Cervantes; Rederio; FINEP; BNDES; Petrobrás; UNESCO;

Embratel entre outros, que dão suporte para os projetos e autonomia à FBN para

que sejam bem desenvolvidos.

Figura 2 – Apresentação do site da FBN

Há uma seção especifica chamada “Visita Virtual”, que mostra tanto as

instalações da Biblioteca como algumas obras, como por exemplo, algumas

digitalizações de desenhos feitas por Alexandre Rodrigues Ferreira, um grande

naturalista brasileiro, nascido em 1756; mostra também a seção com a história da

biblioteca real, em vídeo, entre outras coisas. Os usuários podem fazer pesquisa de

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qualquer lugar do Brasil e do mundo, bastando preencher um formulário, ou

utilizando-se do catálogo criado para esta finalidade, porém ainda não foi revisada,

causando assim um pouco de dificuldade aos que a acessam. O atual acervo é

constituído por 8 catálogos que tem sub-divisões, onde seus índices são divididos

em:

Acervo Geral: com três catálogos: Catálogo Corrente; Catálogo de

Teses e Catálogo Antigo;

Acervo Cartográfico;

Acervo Iconográfico;

Acervos de Manuscritos;

Acervo de Música;

Acervo de Obras Raras;

Acervo de Periódicos;

Acervo de Referências.

Possui ainda três outros terminais de acesso, mais específicos como, por

Terminologia dos assuntos; Autoridades dos Nomes; Pesquisas Elaboradas DINF –

este ainda não possui revisão e foi feita a partir dos pedidos de usuários. Aos

profissionais a FBN disponibiliza serviços como, por exemplo, o escritório de direitos

autorais, que dá suporte a quem deseja patentear sua obras entre outros serviços. O

serviço da Agência Brasileira do ISBN também estava trabalhando com parceira

virtual junto à FBN, porém possui atualmente seu próprio site.

Dentro dessas descrições, percebe- se que a FBN se encaixa em uma

das três funções que Campello (2006, p. 27) aborda, quando diz:

Atualmente, observam-se três orientações distintas nas funções das bibliotecas nacionais:1 – Função depositária: ênfase na preservação da herança cultural do país, representada por extensa coleção de materiais. As que seguem essa orientação são, geralmente, as mais antigas (‘clássicas’) e suas atividades voltam-se predominantemente para a conservação do acervo.2 – Função de infra – estrutura: ênfase na coordenação, liderança e serviço às bibliotecas do país. As que seguem essa orientação são, em geral, mais novas.3 – Função de serviço nacional abrangente: nesse caso, estão as bibliotecas nacionais que direcionam seus serviços para o usuário final, atendendo as pessoas do país inteiro, mediante o sistema de bibliotecas públicas. Esse tipo de orientação é encontrado em bibliotecas nacionais de países em desenvolvimento.

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Nesse caso, enquadra-se na primeira e terceira orientações, por trabalhar

tanto com a captação, preservação e difusão de toda a produção intelectual

nacional, como por trabalhar diretamente com o usuário final, auxiliando-o em sua

pesquisa de acordo com seu interesse. Apesar de possuir uma grande infra –

estrutura e de boa qualidade, seu foco atualmente é trabalhar com a sociedade,

principalmente com o acesso mais remoto, por conta disto foi criado o site por onde

o acesso é facilitado. Com isso, surgem dificuldades, por conta da captação de uma

extensão quantidade de publicações, em variados tipos de suporte.

Campello (2006, p. 28) apresenta três possibilidades que podem auxiliar

as bibliotecas nessa missão. Uma delas seria criar métodos de seleção, onde seria

reduzida a quantidade de material recolhido; outra seria “a definição de critérios de

preservação relativos ao suporte original dos documentos”; e a ultima seria

descentralizar as atividades concernentes ao controle bibliográfico, onde outras

instituições similares assumiriam outras tarefas, dentro deste objetivo, no qual traria

coerência à metodologia aplicada, onde a missão primordial da CBU fosse mantida.

Seguindo esses moldes, a FBN garante o direito do cidadão de acesso e

confiabilidade do material procurado, o que torna seu papel de suma importância

nos tempos atuais, onde há elevado número de informações sendo exaustivamente

criadas e em sua grande maioria, sem grande relevância. Seu principal papel é

desempenhado a partir do momento em que se propõe a verificar e preservar

material de verdadeira importância para o capital intelectual.

Referências

CAMPELLO, Bernadete. Introdução ao Controle Bibliográfico. Brasília: Briquet de Lemos, 2006. p. 27 – 33.

Fundação Biblioteca Nacional. Site. Disponível em: <http://www.bn.br/portal>. Acesso em: 18 de outubro de 2012.

CAMPELLO, Bernadete. et al. Biblioteca Escolar como espaço de produção de conhecimento. Parâmetros para bibliotecas escolares. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais. 2010. Disponível em: <http://www.cfb.org.br/UserFiles/File/projetos/MIOLO.pdf>. Acesso em: 18 de outubro de 2012.

CAMPELLO, Bernadete. (Compiladora). Biblioteca Escolar, Conhecimentos que sustentam a prática. Belo Horizonte: Autêntica Editora. 2012. Disponível em:

Page 9: A Biblioteca Nacional Larissa Andrade

<http://www.autenticaeditora.com.br/download/capitulo/20120228151158.pdf>. Acesso em 18 de outubro de 2012.

CAMPELLO, Bernadete. A função educativa da biblioteca escolar no Brasil, perspectivas para o seu aperfeiçoamento. Belo Horizonte, UFMG. [?].