a aspersÃo de resinas especÍficas e a forraÇÃo … · em massas de solo contendo mistura de...

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RECUPERAR • Maio / Junho 2004 Solos contaminados são destes problemas complexos e dolorosos que estão surgindo, de forma exponencial, e que precisam ser en- frentados, pois não desaparecerão com um simples passe de mágica, como as questões econômicas. Aterros sanitários ou lixões, bacia de rejeitos assim como aterros indus- triais desagüam no mesmo delta de preocu- pações municipais, estaduais ou federais. A contaminação do solo e do lençol freático, ocorre sem que se tomem medidas práticas e eficientes de tratamento. Tratando o solo contaminado O objetivo principal é imobilizar o conta- minante, seja através do confinamento feito com barreiras, de modo a cercar o material tóxico, seja através do encapsulamento onde se prende o poluente dentro de uma matriz sólida, inerte. Em ambas as técni- A ASPERSÃO DE RESINAS ESPECÍFICAS E A FORRAÇÃO DO TERRENO COM COMPÓSITOS NATURAIS É A FORMA MAIS BARATA E EFICIENTE DE RESTITUIR A CONDIÇÃO DE AUSÊNCIA DE CONTAMINAÇÃO. cas poder-se-á utilizar polímeros ou resi- nas responsáveis por reações de troca química, que neutralizam sólidos e líqui- dos tóxicos, aliadas à velha calda de ci- Carlos Carvalho Rocha C O N T A M I N A Ç Ã O REVISTA DO INSTITUTO DE PATOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO A M B I E N T A L MEIO AMBIENTE O tratamento do solo, da escavação ou dos regeitos contaminados utilizando- se resinas, torna-os inertes. O depósito e a lagoa de rejeitos tóxicos da antiga INGÁ, no Rio de Janeiro, virou caso federal sem solução. Nos últimos 5 anos vazaram do reservatório, pelo menos, 900 toneladas de zinco e outras 200 toneladas de ácido sulfúrico. RECUPERAR • Maio / Junho 2004 4

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RECUPERAR • Maio / Junho 20044

Solos contaminados são destes problemascomplexos e dolorosos que estão surgindo,de forma exponencial, e que precisam ser en-frentados, pois não desaparecerão com umsimples passe de mágica, como as questõeseconômicas. Aterros sanitários ou lixões,bacia de rejeitos assim como aterros indus-triais desagüam no mesmo delta de preocu-pações municipais, estaduais ou federais. Acontaminação do solo e do lençol freático,ocorre sem que se tomem medidas práticas eeficientes de tratamento.

Tratando o solo contaminado

O objetivo principal é imobilizar o conta-minante, seja através do confinamento feito

com barreiras, de modo a cercar o materialtóxico, seja através do encapsulamentoonde se prende o poluente dentro de umamatriz sólida, inerte. Em ambas as técni-

A ASPERSÃO DE RESINAS ESPECÍFICAS E A FORRAÇÃO DO TERRENO COMCOMPÓSITOS NATURAIS É A FORMA MAIS BARATA E EFICIENTE DERESTITUIR A CONDIÇÃO DE AUSÊNCIA DE CONTAMINAÇÃO.

cas poder-se-á utilizar polímeros ou resi-nas responsáveis por reações de trocaquímica, que neutralizam sólidos e líqui-dos tóxicos, aliadas à velha calda de ci-

Carlos Carvalho Rocha

CONTAMINAÇÃO

REVISTA DO INSTITUTO DE PATOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO

A

MB I E N T A

L

MEIO AMBIENTE

O tratamento do solo, da escavação oudos regeitos contaminados utilizando-

se resinas, torna-os inertes.

O depósito e a lagoa de rejeitos tóxicos da antiga INGÁ, no Rio de Janeiro, virou caso federal sem solução.Nos últimos 5 anos vazaram do reservatório, pelo menos, 900 toneladas de zinco e outras 200 toneladasde ácido sulfúrico.

RECUPERAR • Maio / Junho 20044

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RECUPERAR • Maio / Junho 20046

mento portland que, literalmente, dão cor-po ao que se denomina túmulo do poluen-te. Estes dois métodos enquadram-se den-tro da chamada técnica de solidificação econsolidação (SOCO) do solo contamina-do.As reações que ocorrem entre as resinasempregadas e a calda de cimento, que ser-ve de agente endurecedor, dentro da mas-sa do solo contaminado, resultarão em suasolidificação e consolidação (SOCO). Po-derão ocorrer diferentes reações entre omaterial tóxico, sejam metais pesados, sol-ventes ou resíduos químicos, e os materi-ais empregados na SOCO, principalmente

em massas de solo contendo mistura de po-luentes reativos.

Reações da SOCO

De um modo geral, ocorrem três tipos dereações entre resinas, calda de cimento elíquidos/sólidos tóxicos. A ordem destas re-ações é coerente com a estratégia de ata-que ao problema. Assim, injeta-se ou faz-seum grouting com um tipo de resina que “pre-parará o terreno”, fazendo troca químicacom íons contaminantes, abrindo o solo e,de quebra, preparando a entrada da caldade cimento, que tem viscosidade super ele-

vada e, naturalmente, com dificuldades deadentrar no solo. As reações são:

• Entre a resina injetada e os íons metálicos,pertencentes ao material tóxico, formam-sesubstâncias metálicas insolúveis, com con-seqüente neutralização ou imobilização detodos os íons metálicos existentes na re-gião injetada. Esta é uma das principaisrazões do emprego de resinas com ultra-baixa viscosidade, menor do que 10cps,no tratamento de solos contaminados.

• A injeção subseqüente da calda de cimen-to promove, dentro do solo, conseqüen-tes reações de hidratação da matriz ci-

A remoção simples doterreno contaminado apenastransfere o problema.

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mentícia, ocorrendo um processo contí-nuo de solidificação.

• Finalmente, a esperada interação entre aresina empregada e o cimento portlandformará uma perfeita defesa e meio campoà ação contaminante. As resinas empre-gadas no tratamento de solos contaminan-tes, como já anunciamos, têm por meta se-cundária servir de berço à calda, pro-movendo a aceleração da reação de pegae endurecimento da matriz cimentícia, im-pedindo qualquer ataque com conse-qüente fragilização da matriz, o que seriasuspeitável.

Claro que as reações formadas e seus cris-tais envolvidos no tratamento são adequa-dos ao tamanho da área a ser tratada e aomaterial tóxico presente. De qualquer ma-neira, ter-se-á um solo com volume imobili-zado, inerte e quimicamente estável, inca-paz de contaminar solos vizinhos.

Um caso prático

O material resultante da escavação de umarocha apresentava pirita ferruginosa (FeS2),o que originou um sério problema ambiental,devido à ação da chuva e do oxigênio sobreo material escavado, com a conseqüente lixi-viação do ion dissulfeto S–2

2, que contém oenxofre em estado de oxidação -1, o qual éoxidado para ion sulfato, SO–2

4, que contémenxofre em estado de oxidação +6. Como oíon sulfato que acompanha o íon ferroso,Fe+2, é solúvel em água, a pirita ferruginosaé solubilizada pela reação. O resultado é umagrande quantidade de ácido concentrado,sendo um dos produtos da reação o H+. Emoutras palavras, a oxidação da pirita pro-duz sulfato de ferro III solúvel, Fe(SO4)3, eo ácido sulfúrico, H2SO4. O íon Fe+3 é solú-vel em água altamente ácida produzida ini-

Solo contaminado

Solo contaminado encapsulado

Solo contaminado confinado

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cialmente, cujo pH pode ser tão baixo quantozero. Ocorrendo a drenagem da água alta-mente ácida do material proveniente da es-cavação, ocorre a diluição natural, elevan-do, então, seu pH, formando-se um precipi-tado Fe(OH)3 marrom alaranjado a partir doFe+3, que envenena a água de brejos e rios.

A injeção de resinas específicas no solocontaminado, utilizando-se o método Per-meation Grouting, além da mistura ou as-persão sobre o material contaminante nasuperfície com certas resinas, torna todaa formação inerte e insolúvel à ação dotempo.

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RECUPERAR • Maio / Junho 2004 9

Uma outra solução eficiente e bastante eco-nômica é a prévia forração do terreno, an-tes do lançamento do material provenienteda escavação, dos rejeitos industriais oudo lixão. As soluções triviais usam geomem-

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Detalhe de aplicação do compósito natural

mado por um sanduiche de geotêxteis queconfina um material argiloso importado su-per expansivo.O líquido contaminante ou o chorume, aopenetrar no geotêxtil, ativa a argila, promo-

Cobertura deaterro industrial. Estocagem secundária em torno de armazenamen-

to de combustíveis ou tanques industriais.

branas de PVC ou PEAD, protegidas ounão com geotêxteis. Tratam-se de soluçõesrelativamente caras e que dependem daperfeita soldagem da geomembrana empre-gada. Uma solução econômica (chega a ser5 vezes mais barata que o sistema com geo-membrana) e relativamente natural é a apli-cação sobre o terreno de um compósito for-

vendo sua expansão, com conseqüente for-mação de uma camada impermeabilizantenatural.

Capacidade de regeneração do compósito naturalquando perfurado, impedindo a passagem de lí-quidos contaminantes.

REFERÊNCIAS

• Carlos Carvalho Rocha é engenheiro civil,especialista em serviços de recuperação.

Fax consulta nº 05

Para ter mais informaçõessobre Métodos deRecuperação de soloscontaminados.

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RECUPERAR • Maio / Junho 2004 9

RECUPERAR • Maio / Junho 200412

A durabilidade do compósito concreto ar-madura-protendido fica literalmente sabo-tada com o advento da corrosão no aço.Impostos extorsivos que geram acúmulosde resíduos nas regiões que corroem, vul-go anódicas e créditos abusivos nas regi-ões que as alimentam, também chamadas

Joaquim Rodrigues

A corrosão se instalou no concreto armado.Como está a aderência das barras com o concreto?

de catódicas, comprometem a alma do con-creto armado como depósito que é: a ade-rência entre as barras e o concreto.Para tornar transparente o comportamentoda aderência aço-concreto, uma vez inicia-da a corrosão, o Instituto de Patologias daConstrução procurou quantificar a resistên-

cia e a aderência naquele contato, ao mes-mo tempo que analisou o aumento do volu-me da fase interfacial (ferrugem). A resisti-vidade permite ao volume de toda a massada ferrugem ou carepas que se desenvolvena interface aço-concreto é muito superior àdo próprio aço e a do concreto. Verificou-se

Os segredos da corrosão VIII

Aderência armadura-concreto

CORROSÃO

RECUPERAR • Maio / Junho 200412

RECUPERAR • Maio / Junho 2004 13

SILANO-CORRÉ concreto armado e protendido com repelência àágua e com agente secreto protetor da corrosão.Não aparecem, mas estão lá dentro, garantindoimpermeabilidade natural e proteção para asarmaduras e cabos de protensão.A proteção natural do concreto aparente.

SILANO-CORRTele-atendimento

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que esta mesma resistividade aumenta àmedida que cresce o seu volume. É exata-mente por isso que, para se estudar e quan-tificar o desenvolvimento da corrosão émelhor analisar-se a resistividade ali nocontato do que, propriamente, monitorar-se o tempo de sua difusão apenas.Portanto, a análise da correlação dos com-portamentos da resistência da aderência eda resistividade ali no contato versus tem-po, que chamamos de teste de arrancamen-to eletroquímico é uma excelente forma deverificar a performance das armaduras, fren-te à corrosão. É interessante observar, tam-bém, que mesmo antes da corrosão ocorrer,as amostras analisadas revelaram valoresdiferentes para a resistência de aderênciaaço-concreto e, também, para a resistivida-de naquele contato. Provavelmente, talvezpela forma diferenciada como o concreto évibrado ou acomadado junto a superfíciedas barras e suas estrias. Testes de arran-camento comuns são utilizados corriquei-ramente para analisar tratamentos impos-tos às superfícies das armaduras, à utiliza-ção de aditivos e a diferentes fatores água/cimento aplicados ao concreto.

O método

O concreto utilizado nas amostras prismá-ticas com 15cm x 15cm x 15cm foi elaboradocom brita 1, areia do Rio Guandú, RJ, e ci-mento CP3. O traço utilizado foi o seguinte:

• traço 1:2:2,5 em volume• fator água-cimento = 0,55l/kg• resistência à compressão

- 3 dias – 13MPa- 7 dias – 22MPa- 28 dia – 34MPa

• consumo de cimento 375kg/m3

• areia seca 528 litros• pedra nº1 660 litros• água 206 litros• vibração externa• slump test – 12cm• cura úmida durante 7 dias

GLOSSÁRIO

Resistividade – capacidade de um material re-sistir à passagem da corrente elétrica, seja atravésde toda sua massa (volume), seja apenas atravésde sua superfície. A unidade da resistividade detoda a massa do material, ou seja de todo o seuvolume é o ohm-centímetro. A unidade da resisti-vidade apenas na superfície é o ohm. É a resistên-cia elétrica oferecida pelo material ao fluxo de cor-rente elétrica, vezes a área da seção reta do fluxoda corrente por unidade do comprimento do seutrajeto. O inverso é a condutividade.

Estruturas de concreto aparente, mais expostos à ação da corrosão, não mais devem receber proteçãopor barreira à base de vernizes, pois pouco ou nada protegem o concreto e a própria armadura. Sua

função é quase que estética. Os novos hidrofugantes de silano com agentes inibidores são 100%eficientes em todos os aspectos da proteção.

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O teste de arrancamento de cada barra de10mm com 25cm de comprimento posicio-nada verticalmente no centro de cada amos-tra foi feito de acordo com a norma ASTMC-234. Para a análise da resistividade doconcreto nas 6 faces de cada amostra utili-

zou-se o método das quatro sondas aderi-das com tinta de prata. A resistividade mé-dia do concreto, na idade de 28 dias foi de1,71x107Ω.cm.Para a análise da resistividade da ferrugemque iria se desenvolver na interface arma-dura-concreto utilizou-se também o méto-do das quatro sondas, aderidas com tintade prata. Os contatos que permitiram mediro potencial e também a corrente na superfí-cie da armadura, em consequência da cor-rosão, foram postos envolvendo a própriaarmadura. A medição do potencial no con-creto foi idealizada instalando-se um ele-trodo de cobre-sulfato de cobre fixo no in-terior do concreto. O processo de corrosão

desenvolvido após a cura padrão dos 28dias foi induzido com spray diário de né-voa salina. O teste de arrancamento foi fei-to semanalmente à medida que ocorriam es-tágios de corrosão, ao mesmo tempo quemonitorava-se a resistividade da ferrugemna interface armadura-concreto.A resistência de aderência, em cada testede arrancamento, foi a máxima tensão decizalhamento encontrado no ensaio. As fi-guras 1 e 2 mostram o comportamento daresistividade no contato aço-concreto ver-sus resistência desta aderência no períodode 1 a 9 semanas.

Os resultados

É interessante observar que, nos estágiosiniciais do processo de corrosão, variandode 1 a 5 semanas, ocorreu um aumento daresistência de aderência aço-concreto, comênfase acentuada nas três primeiras sema-nas (figura 3). Neste mesmo período, ob-servou-se que a resistividade, naquele con-tato ou interface, também aumentou de for-ma significativa (figura 4).Com o desenvolvimento dos testes, ou sejada quinta a nona semana, observou-se umasignificativa diminuição na resistência de

Figura 1Variação da resistividade elétrica no contato ar-madura-concreto versus resistência de aderênciaapós 1 semana (a), 3 semanas (b) e 5 semanas (c).

Figura 2Variação da resistividade elétrica no contato ar-madura-concreto versus resistência de aderênciaapós 7 semanas (d) e 9 semanas (e).

Figura 3Comportamento da resistência de aderência(médias) versus tempo de desenvolvimento dacorrosão.

Figura 4Comportamento da resistividade elétrica no

contato aço-concreto (médias) versus tempo dedesenvolvimento da corrosão.

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aderência aço-concreto, com realce entre asétima e nona semanas. A resistividade na-quele contato, como era de se esperar, au-mentou mais ainda neste mesmo período.

Como conclusão, confirmou-se que nas pri-meiras 5 semanas de um processo contí-nuo de corrosão, ocorre um aumento na re-sistência de aderência entre armaduras e

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concreto envolvente, devido a formação deuma película de óxidos do ferro (ferrugem)formada a partir de um verdadeiro proces-so de esfoliação com produção de cristais

Ampliação do estado da superfície de armaduras e o desenvolvimento de pilhas de corrosão ao longo de sua superfície.

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principalmente em estruturas hidráulicas, pois

uniformizam a distância forma-armadura e

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RECUPERAR • Maio / Junho 200418

lamelares que melhoram o contato com oscristais da matriz cimentícia. À medida que e-mail consulta nº 12

Para ter maisinformações sobreCorrosão.

Nesta microscopia eletrônica de varredura há in-tensa formação de produtos lamelares (pequenaslâminas) do processo de corrosão, que respon-dem pelo comportamento desta análise e tambémpelo processo de expansão da camada derecobrimento.

o processo de destruição do aço desenvol-ve, a partir de sua superfície, com o cresci-mento das cristas lamelares ferruginosascomeça, efetivamente, o processo de des-tuição do concreto armado.

REFERÊNCIAS• Joaquim Rodrigues é engenheiro civil, mem-

bro de diversos institutos nos EUA, em assun-tos de patologia da construção. É editor e dire-tor da RECUPERAR, além de consultor técni-co de diversas empresas.

• K. Tuutti, Cracks and Corrosion , Stockholm.• U. Halvorsen, Bulletin 1, LTH, Lund.• P. Schiessl, Schriftenreihe des Deutschen Auss-

chusses fur Stahlbeton, Nr. 255, Berlin.• K. Tuutti, Corrosion of Steel in Concrete, Sto-

ckholm.• P. Schiessl (edited), Corrosion of Steel in Con-

crete, RILEM Report of the Techinical Com-mittee 60-CSC, Chapman and Hall.

• D.A. Lewis and W.J. Copenhagen, Corrosion,Vol. 15.

• J.E. Slater, Corrosion of Medals in Associati-on with Concrete, ASTM special Technical

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Publication 818.• M. Raupach, International Symposium on

Corrosion of Reinforcement in Concrete Cons-truction, UK.

• P. Schiesl and M. Raupach, ACI Materials Jour-nal, Jan.-Feb.

• P. Fidjestol and N. Nilsen, ACI SP-65, Perfor-mance of Concrete in Marine Environment.

• K.M. Brook and J.A. Stillwell, Corrosion ofReinforcement in Concrete Construction,London.

• N.J.M. Wilkins and P.F. Lawrence, Corrosionof Reinforcement in Concrete Construction,London.

• Z.T. Chang, B. Cherry and M. Marosszeky,“Macrocell and Microcell Corrosion of Steelin the Concrete Crack Zone”, Paper 029, Cor-rosion & Prevention 2000, Auckland, NewZealand.

• Sarkar, S.L., Chandra, S., and Rhode, M., Mi-crostructural Investigation of Natural Deteri-oration of Building Materials in Gothenburg,Sweden, Mats. and Struc.

• Bonen, D., and Sarkar, S.L., EnvironmentalAttack on Concrete, Proc. 15th Int. Conf. onCem. Micros., Richmond.

• Mehta, P.K., Sulfate Attack on Concrete – ACritical Review, (J. Skalny, ed.) Mat. Sci. ofConc., American Ceramic Society.

• Roy, D.M., Mechanism of Cement Paste De-gradation Due to Physical and Chemical Fac-tors, Proc. 8th Int. Cong. Chem. of Cem.

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RECUPERAR • Maio / Junho 200420

A exigência de habilidades específicas representa entrave nacontratação de boa parte dos 500mil formando anuais.

Carreiras disputadas• Petróleo: A expansão da indústria pe-trolífera no país está levando a buscarecorde pela formação em engenhariade petróleo. A carreira já é a segundamais procurada no vestibular da UFRJ,atrás de medicina.

• Meio ambiente: A engenharia ambi-ental é outra que figura entre os cur-sos de maior relação candidato/vaga,bem como a de automação.

• Patologias da construção: O cur-so de engenharia civil voltado para aárea de patologias da construção estásendo desenvolvido na maioria das gran-des faculdades de engenharia.

• Cursos de extensão e atualização:São os mais procurados, e têm por fi-nalidade divulgar conhecimentos e téc-nicas, visando o aprimoramento profis-sional. Não tem valor de pós-gradua-ção.

• Mestrado profissionalizante: Cur-so de pós-graduação que, da mesmamaneira que o mestrado acadêmico,confere ao aluno, depois de formado,o título de mestre. Destina-se a prepa-rar profissionais não para lecionar emfaculdades, mas para atuar em empre-sas e/ou abrir seu próprio negócio.

Marinete Gonçalves

As universidades formaram e despejaramno mercado de trabalho 466mil alunos em2002, mas estima-se que boa parte não con-siga colocação. O Centro de Integração Em-presa-Escola (CIEE) tem 250mil jovens es-tagiando em vários estados e, segundo pes-

quisas da entidade, 160mil podem obter em-prego onde estão estagiando. Os entravespara a contratação vão desde a exigênciade habilidades cada vez mais específicasaté a incapacidade da economia brasileiragerar tantos empregos.

CURSAR ENSINO SUPERIORAPENAS, NÃO GARANTE TRABALHO.

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RECUPERAR • Maio / Junho 2004 21

Segundo a Unesco, apenas um quarto dosbrasileiros entre 24 e 65 anos tem o ensinomédio completo, contra níveis acima de 40%na Argentina e no Chile. No Brasil, a popu-lação de estudantes de nível superior é de3,5 milhões, ou 9% dos jovens. A média in-ternacional está em 30%, percentual que éuma das metas do governo para 2010.De acordo com o superintendente de está-gios do CIEE, Afonso Lamounier, as maio-res ofertas de estágio ainda são nas áreasde Administração, Direito, Informática eEngenharia. O que se exige cada vez mais,de acordo com Lamounier, são habilidadesespecíficas.– O estágio ainda é a principal porta de en-

trada para quem sai da universidade. Emlevantamentos já feitos, 49% dos estagi-ários são efetivados e 15% recebem umaproposta melhor de trabalho – afirma La-mounier.

Quem sai da universidade tem um caminhocomum nos programas de seleção de gran-des empresas.O diretor do Instituto de Patologias daConstrução, (IPACON), engº Joaquim Ro-drigues, lembra que o período de estágiofunciona como uma fase de adaptação. OIPACON, por sua vez, irá oferecer cursos

e até um modelo de treinamento mais so-fisticado que durará seis meses, totalmen-

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te voltado para a área de patologias daconstrução.

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Continua na pág. 30

RECUPERAR • Maio / Junho 2004 21

RECUPERAR • Maio / Junho 200422

TecnologiaInjeção de poliuretano espuma semnecessidade de injeção de gel?PH FLEX S é hidrófobo, ou seja, sua espuma não contém água. Logo,é estável aos ciclos de secagem/molhagem. O poliuretano-espumacomum é hidrófilo, ou seja, reage com a água, formando uma espu-ma instável aos ciclos de secagem/molhagem. Daí a necessidadeda injeção posterior de gel, para “impermeabilizar” a “esponja”. Parede perder clientes, tempo, dinheiro, além de esburacar toda a es-trutura, instalando bicos injetores para injetar espuma e depoisgel. PH FLEX SUPER resolve de uma vez. Experimente hoje mesmo.Peça sua amostra, compare e sinta a diferença, no bolso e natecnologia.

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RECUPERAR • Maio / Junho 2004 23

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RECUPERAR • Maio / Junho 200424

– Nestes cursos ofereceremos conhecimen-tos e toda a prática pertinente de servi-ços super especializados de:• Impermeabilização via injeção de resi-

nas para concreto e solos.• Consolidação de solos e reforço de fun-

dações com grouting.• Reforço estrutural com compósitos de

fibra de carbono e Kevlar.○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Neste ano, continua o engº Joaquim Rodri-gues, estamos acabando de treinar, de ma-neira experimental, 32 engenheiros recém for-mados da área de engenharia civil. Mais dametade deles pretende abrir sua própria em-presa, já que as habilidades e os conheci-mentos aprendidos garantem o sucesso de-sejado, em função das necessidades presen-tes no mercado, na área da recuperação.

A universidade brasileira deverá perder ocaráter de formar pessoas para uma carreiraespecífica, segundo Dilvo Ristoff, diretorde estatística e avaliação da educação su-perior do Inep, Instituto de Pesquisas eEstudos do Ministério da Educação. Eleressalta que a meta do governo é saltar das3,5 milhões de pessoas no ensino superiorpara 10 milhões em 2010, atingindo assim

Para a OIT, governos devem fazer a transição escola-emprego

Em 2003, o percentual de jovens de-sempregados no mundo cresceu numritmo mais de duas vezes superior ao ín-dice de desemprego mundial, alerta aOrganização Internacional do Trabalho(OIT): 14,4%, contra 6,2%. E a situa-ção é pior nos países em desenvolvimen-to, que abrigam hoje 90% dos jovensdesempregados do mundo. Como res-posta, vários governos estão criandoprogramas para incentivar a geração deempregos para jovens. Segundo StevenMiller, Secretário da Rede de Empregospara Jovens – criada em 2000 pelas Na-ções Unidas, o Banco Mundial (Bird) e aOIT – os programas mais bem-sucedi-

Alemanha teve sucesso no combate ao desemprego. França tenta novo programa

dos hoje no mundo são os que se con-centram na transição da escola para o pri-meiro emprego.É o caso de Alemanha, Áustria e Dinamar-ca. Na Alemanha, os empresários se en-volvem no processo: os jovens passam porum treinamento nas empresas, que aca-bam sendo seus prováveis empregadoresa longo prazo. O estágio é parte do siste-ma educacional, explica Miller. Algumas em-presas contribuem para um fundo que fi-nancia o treinamento, basicamente subsi-diado pelo governo. O tipo de treinamen-to é decidido conjuntamente por empre-gadores, governo e sindicatos. Isso, dizMiller, evita que um programa fracasse por

não refletir as necessidades do mercadode trabalho.A prova do sucesso do modelo alemão,conta Miller, é que o desemprego entreos jovens na Alemanha é apenas 1,2%mais alto que o do país. Na maior parteda Europa, a probabilidade de os jovensestarem desempregados é de duas a trêsvezes maior que a de trabalhadores commais de 25 anos de idade. É o caso daFrança, onde, nos últimos 20 anos, odesemprego entre jovens é mais do do-bro do índice do país. Além disso, na Fran-ça os jovens representam apenas 30%da força de trabalho francesa, contrauma média de 50% no resto da Europa.

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SEMI-PILHA CPV-4SEMI-PILHA CPV-4SEMI-PILHA CPV-4

MEDIDOR DOS POTENCIAIS DE CORROSÃOMEDIDOR DOS POTENCIAIS DE CORROSÃOMEDIDOR DOS POTENCIAIS DE CORROSÃO

uma cobertura de 30% da população jovem.Mesmo sabendo que não haverá vagas nomercado para tantos, aumentar o nível deespecialização, inclusive com novas tecno-logias representa, seguramente, uma pro-babilidade maior de aproveitamento na en-genharia civil. Esta prática, segundo o engºJoaquim Rodrigues, ocorre nos EUA e naEuropa.

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Para ter maisinformações sobreNovas Tendências.

REFERÊNCIAS• Marinete Gonçalves é professora universi-

tária, na área de engenharia civil.

Só existe uma maneira

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de interromper a

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A surgência de rochas piritosas ferruginosas, FeS2, é frequente entre nós.São rochas estáveis enquanto não entram em contato com o ar ou coma água. O contato torna estes sólidos verdadeiros predadores, emfunção de sua higrospicidade ou da própria água que permeiapor sua massa. Predador porque a oxidação da pirita pro-duz o sinistro sulfato de ferro solúvel, Fe(SO4)3 e otemido ácido sulfúrico, H2SO4.Aconteceu agora em abril a paralização da am-pliação da importante rodovia federal 99,num trecho de 30km, situado no muni-cípio de Centre, na Pensilvânia,EUA, devido aos efeitos cau-sados pela ação da chuvae da umidade do arsobre um milhãode toneladas de

Michelle Batista

Aconteceu nos EUA e houvepreocupação e tratamento efetivo.

Muito comum entre nós, não se notaqualquer manifestação de

tratamento.

Escavação de piritaprovoca tragédia ambientalEscavação de piritaprovoca tragédia ambiental

O material escavado, ao longo da rodovia,recheado com a terrível pirita contaminoucórregos, riachos e rios, matando peixes eoutras formas de vida.

Continua na pág. 22RECUPERAR • Maio / Junho 200428

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arenito piritoso ácido, cortado das rochaslocais e utilizado na construção daquele tre-cho da rodovia.Órgãos federais e estaduais de proteção aomeio ambiente, assim como o departamen-to de estradas de rodagem de lá, paralisa-ram a obra depois de constatarem denúnci-

GLOSSÁRIO

Pirita – formação muito comum em rochas ígne-as, sedimentares e metamórficas. É um sulfeto deferro metálico-amarelado frequentemente encon-trado em cristais cúbicos. Sulfeto de ferro que for-ma cristais com reflexos dourados, utilizado comominério de ferro e na fabricação do ácido sulfúrico.Rochas sedimentares – formam-se a partir daacumulação ou sedimentos. O arenito, o carvão eo sal são três tipos característicos de rochas sedi-mentares.Higroscópico – qualidade de certas substânciassólidas de absorverem a umidade do ar. O exemplomais notável é o do cloreto de cálcio.

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A Terrafoto pag 22, 24 e 27

as de mortandade de peixes e outros bichos.A empreiteira da obra, a HRI inc. não pôde

fazer qualquer trabalho de terraplanagemem trecho de cerca de 1km até que os tais

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A pirita e um exemplo de surgênciana ardósia (rocha metamórfica)

EX.:

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órgãos encontrassem uma solução perma-nente para o grande problema.

A solução para o problema

Diversas soluções estão sendo preconiza-das, segundo o engº Carlos Carvalho, doInstituto de Patologias da Construção queesteve no local para ver de perto o proble-ma e seus efeitos, já que aqui no Brasil hásituações semelhantes. Basicamente, dis-se ele, estão procurando uma solução queseja definitiva e implique no menor custopossível. Nada diferente do que se faz porestas bandas. O fato é que o pessoal dafiscalização, PENDOT (o DER de lá) e aempreiteira HRI sabiam que existia material

A ação das empilhadeiras... ...no seu piso de concreto.

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PPPPPentrentrentrentrentraaaaaSilSilSilSilSil

As antigas “fórmulas” à base de silicato ou fluorsilicatopenetram, no máximo, 3 milímetros no substrato do piso,o que, com o correr dos anos, é insuficiente para resistirao tráfego contínuo de empilhadeiras e outros processosabrasivos ou de impacto. A fórmula revolucionária à basede lítio de PENTRASIL penetra profundamente no con-creto, oferecendo maior e melhor dureza, assim comodurabilidade inigualável.

As antigas “fórmulas” à base de silicato ou fluorsilicatopenetram, no máximo, 3 milímetros no substrato do piso,o que, com o correr dos anos, é insuficiente para resistirao tráfego contínuo de empilhadeiras e outros processosabrasivos ou de impacto. A fórmula revolucionária à basede lítio de PENTRASIL penetra profundamente no con-creto, oferecendo maior e melhor dureza, assim comodurabilidade inigualável.

Por exemplo, o ferro, um elemento dotado de propriedades magnéticas, reage com o elementoamarelo enxofre para produzir sulfeto de ferro (II), que não é magnético.

Misturando ferro e enxofre

Perfil de um dos trechos dadesintegração da rocha.

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pirítico na área, mas não avaliaram sua ex-tensão. No final do ano passado, antes dehaver as denúncias, a ação das chuvas so-bre o material escavado já estava contami-nando os riachos existentes na localidade.Na ocasião, decidiram fazer diques com umamistura de cal e o próprio arenito piríticoácido em torno dos montes da rocha esca-vada. Não funcionou.Neste mês de abril, após as denúncias, en-traram em cena consultores ambientais,contratados pelo PENDOT, que já tinhamexperiência em derramamentos de pirita.Pelo cheiro da brilhantina, as soluções

costumam ser amargas. Diversos relatos deescavações piritosas foram postas em ques-tão, desde 50 anos atrás, nas reuniões en-tre consultores, o PENDOT e a comunida-de local. A solução, invariavelmente, recaiem tratamentos químicos caros, que exigemsoluções de longo prazo. O histórico maiscomum ocorre em minas de carvão, inclusi-ve aqui no Brasil, onde este minério vemacompanhado com pirita.

O remédio

A solução encontrada foi apresentada emduas etapas.

1ª etapaColocação de tijolos de carbonato de só-dio (soda calcinada) no caminho dos córre-gos naturais formados pelo arenito pirito-so, coletando-se a solução para poços pre-viamente feitos e revestidos.

2ª etapaInstalação de pequenas estações de trata-mento químico, junto aos poços de coleta,de modo a promover a dosagem automáticade substâncias que neutralizam a soluçãoácida-oxidante acumulada, na proporçãodireta do fluxo que adentra nos poços.

Esta é uma solução bastante efetiva, po-rém cara já que a gestação do problemanão tem prazo definido. Há soluções maisem conta.

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Para ter maisinformações sobreAnálises.

REFERÊNCIAS• Michelle Batista é química.

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