a alvorada (junho/2015)

3
Amar comovidamente Foi em 27 de Dezembro de 1673 que Jesus apareceu, pela primeira vez, a Santa Margarida Maria Alacoque (1647- -1690), na Capela do Mosteiro da Visitação de Maria, em Paray-le- Monial. Como o discípulo amado, Santa Margarida descansou sobre o Seu peito; e Jesus revelou-lhe os segredos indizíveis do Seu Divino Coração. «Ele disse-me: O meu Coração está cheio de um amor apaixonado pelos homens e não posso reter mais as chamas deste Meu amor ardente... Deve ser revelado aos homens, para enriquecê-los com os Meus tesouros preciosos que Eu quero revelar-te...» (...) Quando se apagava o amor, foi então que se deu a revelação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus por Santa Maria Margarida, para acalorar os corações: olhar para o Coração Divino de Jesus que tanto sofre por causa da ingratidão, da indiferença e da blasfémia dos homens, reparar estes crimes dos homens e praticar as primeiras sextas-feiras de nove meses seguidos, para alcançar, pelo Misericordioso Coração de Jesus, no último momento da vida, a graça da salvação. (...) Quem quer aprender a amar, comece por compadecer- se. E para o coração que quer amar é importante que se comova. Deus quis cativar os corações dos homens. Os teólogos dizem que Jesus sofreu tanto, para nós compreendermos melhor a gravidade da ofensa a Deus e para comover o coração do homem. “Ó vós que andais no caminho, prestai atenção e vede como é grande o meu sofrimento”; e se vedes, deixai abrandar-se o vosso coração. Quanto a Deus, bastava qualquer pequeno sofrimento, porque o mais pequeno também era de infinito valor; mas o pequeno sofrimento não bastava para ser a escola do amor. Para isso era necessário tormento e sofrimento que fosse capaz de atingir o coração humano. Jesus sofreu, portanto, para que se compadecesse d’Ele o coração humano. Ele procurava o amor compassivo e desejava conquistar o nosso coração. Compadeçamo-nos dos Corações de Jesus e de Maria e ofereçamos- Lhes o nosso amor reparador. E se quisermos amar a Deus verdadeiramente, reparemos não os nossos pecados, mas também os pecados dos outros, tal como Eles o pediram. (...) Reparar os Sagrados Corações, andar triste por causa dos pecados dos outros, sentir vivamente a baixeza do mundo é o caminho mais seguro para alcançar o santo amor de Deus. O coração reparador toma parte na paixão de Jesus e alegra-se ao fazer algum sacrifício de que gostam os Santíssimos Corações. Enquanto ele assim se compadece, a sua alma ganha mais força, porque o amor de Deus nunca faz alguém mais fraco, nem sequer nas lágrimas, mas acorda para sacrifícios cuja paixão é: fazer e dar cada vez mais, oferecer tudo a Deus, sem nada guardar. Reparemos os Sagrados Corações com amor condolente e convençamo-nos de que, ao repará-l’Os, também o nosso coração chegará mais perto d’Eles, partilharemos os Seus pensamentos. O que Eles querem partilhar connosco, sempre a nosso favor, é a Sua Paixão. Fonte do texto: Redação do Boletim dos pastorinhos BEM-AVENTURADOS FRANCISCO E JACINTA MARTO, publicação trimestral, jan- mar/2009, Fátima, Portugal. Imagem (em preto e branco): óleo sobre tela da artista plástica Mari Bueno Nº 40 - JUN 2015

Upload: jose-renato-cm

Post on 22-Jul-2016

213 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Informativo mensal da Congregação Mariana da Anunciação, membro das Congregações Marianas do Brasil, associação pública católica de fiéis leigos, canonicamente erigida em 22/08/1993, herdeira e continuadora da Congregação Mariana, fundada em Roma no dia 25 de março de 1563.

TRANSCRIPT

Amar comovidamente

Foi em 27 de Dezembro de 1673

que Jesus apareceu, pela primeira vez, a Santa Margarida

Maria Alacoque (1647- -1690), na Capela do Mosteiro da

Visitação de Maria, em Paray-le-

Monial. Como o discípulo amado, Santa Margarida

descansou sobre o Seu peito; e Jesus revelou-lhe os segredos

indizíveis do Seu Divino Coração. «Ele disse-me: O meu

Coração está cheio de um amor apaixonado pelos homens e não

posso reter mais as chamas deste Meu amor ardente... Deve

ser revelado aos homens, para enriquecê-los

com os Meus tesouros preciosos que Eu quero

revelar-te...» (...) Quando se apagava o amor, foi

então que se deu a revelação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus por Santa Maria

Margarida, para acalorar os corações: olhar para o Coração Divino de Jesus que tanto sofre por

causa da ingratidão, da indiferença e da blasfémia dos homens, reparar estes crimes dos

homens e praticar as primeiras sextas-feiras de nove meses seguidos, para alcançar, pelo

Misericordioso Coração de Jesus, no último momento da vida, a graça da salvação. (...) Quem

quer aprender a amar, comece por compadecer-

se. E para o coração que quer amar é importante

que se comova. Deus quis cativar os corações dos

homens. Os teólogos dizem que Jesus sofreu tanto, para nós compreendermos melhor a

gravidade da ofensa a Deus e para comover o coração do homem. “Ó vós que andais no

caminho, prestai atenção e vede como é grande o meu sofrimento”; e se vedes, deixai abrandar-se

o vosso coração. Quanto a Deus, bastava qualquer pequeno sofrimento, porque o mais

pequeno também era de infinito valor; mas o

pequeno sofrimento não bastava

para ser a escola do amor. Para isso era necessário tormento e

sofrimento que fosse capaz de atingir o coração humano. Jesus

sofreu, portanto, para que se

compadecesse d’Ele o coração humano. Ele procurava o amor

compassivo e desejava conquistar o nosso coração.

Compadeçamo-nos dos Corações de Jesus e de Maria e ofereçamos-

Lhes o nosso amor reparador. E se quisermos amar a Deus

verdadeiramente, reparemos não só os nossos pecados, mas

também os pecados dos outros, tal como Eles o

pediram. (...) Reparar os Sagrados Corações,

andar triste por causa dos pecados dos outros,

sentir vivamente a baixeza do mundo é o caminho mais seguro para alcançar o santo amor

de Deus. O coração reparador toma parte na paixão de Jesus e alegra-se ao fazer algum

sacrifício de que gostam os Santíssimos Corações. Enquanto ele assim se compadece, a

sua alma ganha mais força, porque o amor de Deus nunca faz alguém mais fraco, nem sequer

nas lágrimas, mas acorda para sacrifícios cuja paixão é: fazer e dar cada vez mais, oferecer tudo

a Deus, sem nada guardar. Reparemos os

Sagrados Corações com amor condolente e

convençamo-nos de que, ao repará-l’Os, também

o nosso coração chegará mais perto d’Eles, partilharemos os Seus pensamentos. O que Eles

querem partilhar connosco, sempre a nosso favor, é a Sua Paixão.

Fonte do texto: Redação do Boletim dos pastorinhos BEM-AVENTURADOS FRANCISCO E

JACINTA MARTO, publicação trimestral, jan-mar/2009, Fátima, Portugal.

Imagem (em preto e branco): óleo sobre tela da artista plástica Mari Bueno

Nº 40 - JUN 2015

SANTO PADRE CONVOCA JUBILEU EXTRAORDINÁRIO

Durante a celebração das Primeiras Vésperas do Domingo da Misericórdia, em 11/04/2015, o Papa Francisco convocou oficialmente o Jubileu extraordinário da Misericórdia, a iniciar-se no próximo dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição. Na bula Misericordiae Vultus ("O rosto da misericórdia"), o Santo Padre explica por que decidiu proclamar este Ano Santo e indica os passos para vivê-lo com fruto. A data escolhida por Francisco para iniciar o Jubileu é significativa. Em primeiro lugar, aponta para a experiência de misericórdia vivida por Maria Santíssima. "Depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor, para que Se tornasse a Mãe do Redentor do homem", disse o Papa. "Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer

pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa." O dia 8 de dezembro de 2015 também marca os 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II. O Papa Francisco assinalou este evento como "uma nova etapa na evangelização de sempre" e, citando São João XXIII e o Beato Paulo VI, ressaltou o primado da misericórdia na vida da Igreja. Fonte: Equipe Christo Nihil Praeponere, do site padrepauloricardo.org (texto foi editado)

DIA NACIONAL DO CONGREGADO MARIANO

No dia 17/05 a Congregação Mariana da Anunciação celebrou o Dia Nacional do Congregado Mariano com um delicioso almoço festivo num restaurante próximo de nossa sede. Nesta oportunidade participou conosco o jovem Vinicius Aleixo, leigo católico de Ribeirão Pires/SP e atuante na evangelização pela Internet (Facebook). Vinicius está contando com a assessoria de nossa Congregação para a formação, em sua paróquia, de uma futura Congregação Mariana. Contamos que possa perseverar neste santo propósito sob a intercessão de nossa Santíssima Mãe.

ANIVERSARIANTES DO MÊS De nascimento 9, Jandyra Fontes Novoa 3271-5501 9, Luciane Cristina Leal 3238-4207 23, Bruno Arena Inocencio 3273-2787 De casamento 09/06/51, Idalina-Fernando G. Martins 3289-9235

Duas amigas conversando: - Olá, como vai? Quanto tempo! Como vai o marido? -Você não soube? Ele morreu faz quinze dias. - Ah, não sabia. Meus pêsames. E como é que aconteceu? - Pedi pra ele ir comprar açúcar no supermercado, aí veio um ônibus e passou por cima dele. - Mas que coisa triste. E o que você vez? - Tomei o café sem açúcar mesmo! -------------------------------------------------------------- Joãozinho ao ver o tio, completamente careca, perguntou: - O que aconteceu com seu cabelo? Desconsolado, o coitado respondeu: - Caiu! E o moleque: - E por que o senhor não catou?

AGENDA DA CONGREGAÇÃO – JUNHO (p/confirmar: [email protected] -(13)99751-5799)

Reuniões ordinárias: 2ª feira, dia 15, às 20h Reza do terço na igreja: 2ª feira, dia 22 às 20h Reunião de Diretoria: 2ª feira, dia 29, às 20h Dia 1, 2ª feira – Celebração penitencial em preparação à Novena do Coração de Jesus, 20h (não haverá confissão) NOVENA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: dias 03 a 11 (dias úteis:19h30, fim de semana: 19h) Dia 4, 5ª feira – Solenidade do CORPO e SANGUE de CRISTO (Corpus Christi) - Dia Santo de Guarda Dia 5, 1ª SEXTA-Feira – Missa às 7h30 e 19h30. Dia 6, 1º sábado – Devoção ao Imaculado Coração de Maria. Missa compromissal da CM às 19 h – 4º dia da Novena – a Missa será celebrada pelo Pe. Felipe Sardinha, congregado mariano– não haverá confraternização na sede. Dia 9, 3ª feira – São José de Anchieta Dia 12, 6ª feira – Solenidade do Sagrado Coração de Jesus – Missa solene, 19h30 Dia 13, sábado - Solenidade do Imaculado Coração de Maria, Missa às 19h. Dia 15 – Reunião do CPP (CM enviará representante) Dia 28, dom. – Solenidade dos Apóstolos S.Pedro e S.Paulo

Bruno (congregado), Gabriela (ouvinte) e Vinicius Aleixo

CEM ANOS SEGUINDO UM IDEAL CELESTE A caminho do 100º aniversário de nossa Congregação

A devoção mariana em Santos através das Congregações Marianas teve início exatamente no dia 12 de março de 1916, quando o Padre José Visconti, sj, com um grupo de 12 jovens, após várias reuniões preliminares, com base nas regras comuns dos sodalícios marianos, sob a proteção maternal da Virgem Maria e de São Luiz Gonzaga, assumiram o compromisso de levarem vida de bons cristãos e, em conseqüência, edificarem o próximo. Estava assim, fundada a Congregação Mariana de Santos, que mais tarde, devido ao crescimento do apostolado mariano em Santos, passou a designar-se Congregação Mariana da ANUNCIAÇÃO, título de sua patrona, Nossa Senhora da Anunciação, hoje sediada no Centro Comunitário da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. De suas fileiras seguiram a vida religiosa na Companhia de Jesus, os saudosos Padre Edmundo Delgado, Irmão Luiz Machado Neto, que atuou em Roma, no Colégio Pio Brasileiro, como também, em período diferente, o Irmão Paschoal Maradei, SJ, que presidiu a diretoria da Congregação no ano de 1932, ingressando na Companhia de Jesus em 21/10/1936.

IRMÃOS CONGREGADOS NA POLÍTICA E NAS DIVERSAS ÁREAS DO LAICATO

Na política, destacamos a atuação de José Alexandre de Moura Negrini, como secretário da saúde no governo do estado do Paraná. Foram vereadores eleitos: Lúcio da Silva Graça; Aristóteles Ferreira, que presidiu a Câmara Municipal em uma legislatura; Geraldo Soares Novaes e Fernando Dias de Oliva, que em uma das eleições foi o vereador mais votado, tendo presidido a Câmara Municipal de Santos em duas legislaturas, chegando a ocupar o cargo de prefeito interino; vereador em São Paulo (capital), Elias Schamas; e Arnaldo de Abreu Madeira, deputado federal por SP em 4 mandatos consecutivos, líder do governo federal na legislatura 1999/2002 e que ocupou a Secretaria na Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo de 2003 a 2006. Foram secretários municipais em Santos: Nelson Manoel do Rego, da Saúde e Carlos Pacheco Cyrillo, da Justiça e também reitor da Faculdade Católica de Direito de Santos. Ubi Bava foi pintor, desenhista e catedrático da Escola Nacional de Belas Artes e Francisco Gago Lourenço Filho, engenheiro agrônomo, professor e presidente do Conselho Administrativo do Programa Especial de Bolsas de Estudo - PEBE - do Ministério do Trabalho e Previdência Social, em 1969. No laicato, como justo prêmio à prestação de serviços às causas da diocese e exemplo como profissionais e chefes de família, a Santa Sé agraciou com o título de “comendador”, os congregados Vicente Severiano Morel, Antonio Ablas Filho e Ennio Emmerich de Souza. O governo do Estado, através da Secretaria da Educação, deu a duas unidades de ensino secundário e técnico, respectivamente, os nomes dos congregados Antonio Ablas Filho e o de Aristóteles Ferreira, coincidentemente sediadas no bairro Aparecida, onde está a paróquia do Sagrado Coração de Jesus e nossa sede. Há também uma escola municipal que leva o nome do congregado Cely Antonio de Moura Negrini, professor, diretor de diversas escolas em Santos e assessor direto do antigo Ministro da Educação, Sr. Cândido Mota Filho, cuidando dos assuntos de reestruturação do Ensino Secundário e Comercial em todo o Brasil. Foram homenageados com o nome dado em logradouros da região: nosso fundador, Pe José Visconti, sj, e os congregados Júlio Murat, Octávio Spagnuolo, Marino Leite, Cely Negrini, Fernando Oliva e Monsenhor Primo Vieira, nosso primeiro assistente diocesano (depois da saída dos jesuítas).

Carlos Pacheco Cyrillo

Antonio Ablas Filho

Aristóteles Ferreira