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    INSTITUTOFEDERALDEEDUCAO, CINCIAE

    TECNOLOGIADE GOIS (IFG)CAMPUS JATA

    CONTROLADORES LGICOSPROGRAMVEIS (CLPs)

    Programao LADDER

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    6 Perodo de Engenharia Eltricaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Controladores Lgicos Programveis

    Prof. Dr. Andr Luiz

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    6 Perodo de Engenharia Eltricaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Controladores Lgicos Programveis

    1 INTRODUO

    A palavra automao est diretamente ligada ao controle automtico, ou seja aes queno dependem da interveno humana. Este conceito discutvel pois a mo do homemsempre ser necessria, pois sem ela no seria possvel a construo e implementao dosprocessos automticos. Entretanto no o objetivo deste trabalho este tipo de abordagemfilosfica, ou sociolgica.

    Historicamente, o surgimento da automao est ligado com a mecanizao, sendo muitoantigo, remontando da poca de 3500 e 3200 a.C., com a utilizao da roda.

    O objetivo era sempre o mesmo, o de simplificar o trabalho do homem, de forma asubstituir o esforo braal por outros meios e mecanismos, liberando o tempo disponvelpara outros afazeres, valorizando o tempo til para as atividades do intelecto, das artes,lazer ou simplesmente entretenimento. Enfim, nos tempos modernos, entende-se porautomao qualquer sistema apoiado em microprocessadores que substitua o trabalho

    humano.

    Atualmente a automao industrial muito aplicada para melhorar a produtividade equalidade nos processos considerados repetitivos, estando presente no dia-a-dia dasempresas para apoiar conceitos de produo tais como os Sistemas Flexveis deManufatura.

    Sob o ponto de vista produtivo, a automao industrial pode ser dividida em 2 classes: argida, a flexvel, aplicadas a grandes, mdios e pequenos lotes de fabricao,respectivamente.

    Ainda segundo a literatura, a automao industrial pode ser entendida como umatecnologia integradora de trs reas: a eletrnica responsvel pelo hardware, a mecnica naforma de dispositivos mecnicos (atuadores) e a informtica responsvel pelo software queir controlar todo o sistema. Desse modo, para efetivar projetos nesta rea exige-se umagrande gama de conhecimentos, impondo uma formao muito ampla e diversificada dosprojetistas, ou ento um trabalho de equipe muito bem coordenado com perfisinterdisciplinares. Os grandes projetos neste campo envolvem uma infinidade deprofissionais e os custos so suportados geralmente por grandes empresas.

    Recentemente, para formar profissionais aptos ao trabalho com automao, surgiu adisciplina mecatrnica. Entretanto uma tarefa muito difcil a absoro de forma completa

    todos os conhecimentos necessrios, e este profissional com certeza se torna umgeneralista que eventualmente pode precisar da ajuda de especialistas de outras reas.Este ainda um desafio didtico a ser resolvido, mas ainda existe uma alternativa que acriao de equipes multidisciplinares.

    Os sistemas automatizados podem ser aplicados em simples mquina ou em todaindstria, como o caso das usinas de cana e acar. A diferena est no nmero deelementos monitorados e controlados, denominados de pontos.

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    2 - CONTROLADORES LGICOS PROGRAMVEIS (CLP)

    O critrio de projeto para o primeiro controlador programvel foi especificado em 1968 poruma diviso da GENERAL MOTORS CORPORATION. O objetivo inicial era eliminar o altocusto associado com os sistemas controlados a rels. As especificaes iniciais requeriamum sistema de estado slido com a flexibilidade do computador, capaz de suportar oambiente industrial, ser facilmente programado e reprogramado, manuteno fcil e porltimo facilmente expansvel e utilizvel.

    Devido ao intuito inicial de substiturem os painis de rels no controle discreto, foramchamados de Controladores Lgicos Programveis - CLP (Programmable Logic Controllers -PLC).

    Os primeiros controladores tinham pouca capacidade de processamento e suasaplicaes se limitavam mquinas e pequenos processos que necessitavam de operaes

    repetitivas. A partir de 1970, com o advento da tecnologia de microprocessadores, oscontroladores passaram ter uma grande capacidade de processamento e alta flexibilidade deprogramao e expanso. Entre outras caractersticas citamos: a capacidade de operar comnmeros, manusear dados e se comunicar com computadores. Desta forma, os CLPs atuaispodem atuar tanto em controle discreto, tais como, automao da manufatura, onde asmquinas apresentam aes automticas e discretizada no tempo, como em controlecontnuo, tais como, processos qumicos e siderrgicos, com caractersticas primordialmenteanalgicas.

    O sistema utilizado para programar o controlador era um dispositivo dedicado eacondicionado em um maleta porttil, chamada de maleta de programao, de forma que

    podia ser levada para "campo" afim de alterar dados e realizar pequenas modificaes noprograma. O sistema de memria do controlador no permitia facilidades de programaopor utilizar memrias do tipo EPROM. Inovaes no hardware e software entre 1975 e 1979proporcionaram ao controlador maior flexibilidade e capacidade de processamento, istosignificou aumento na capacidade de memria e de entradas/sadas, permitiuentradas/sadas remotas, controle analgico, controle de posicionamento, comunicaes,etc. A expanso de memria permitiu um programa de aplicao maior e uma maiorquantidade de dados de forma que os programas de controle no ficassem restritos lgicae seqenciamento, mas tambm realizassem aquisio e manipulao de dados.

    Os custos com fiao foram reduzidos significativamente com a capacidade do controlador

    de comunicar-se com subsistemas de entrada/sada localizados em pontos remotos, distanteda unidade central de processamento e perto do equipamento a ser controlado. Ao invs detrazer centenas de fios para o armrio do CLP, os sinais dos subsistemas podem sermultiplexados e transmitidos por um nico par de fios tranados. Esta tcnica permitiu adecomposio de grandes sistemas em pequenos subsistemas melhorando a confiabilidade,manuteno e partida gradual dos subsistemas principais.

    A tecnologia dos CLPs s foi possvel com o advento dos chamados Circuitos Integradose da evoluo da lgica digital. Este equipamento trouxe consigo as seguintes vantagens:

    fcil diagnstico durante o projeto economia de espao devido ao seu tamanho reduzido no produzem fascas podem ser programados sem interromper o processo produtivo

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    possibilidade de criar um banco de armazenamento de programas baixo consumo de energia necessita de uma reduzida equipe de manuteno tem a flexibilidade para expanso do nmero de entradas e sadas capacidade de comunicao com diversos outros equipamentos, entre outras

    Atualmente, existem vrios tipos de controladores, desde pequena capacidade at osmais sofisticados realizando operaes que antes eram consideradas especficas paracomputadores. A evoluo do hardware conduziu a melhoras significativas nascaractersticas do controlador, entre outras citamos:

    Reduo no tempo de varredura; Uma Interface Homem Mquina (IHM) mais poderosa e amigvel. No software tambm surgiram novas caractersticas, tais como: Linguagem em blocos funcionais e estruturao de programa; Linguagens de programao de alto nvel, baseadas em BASIC; Diagnsticos e deteco de falhas;

    2.1 - UTILIZAODOS CLPS

    Toda planta industrial necessita de algum tipo de controlador par garantir uma operaosegura e economicamente vivel. Desde o nvel mais simples, em que pode ser utilizadopara controlar o motor de um ventilador para regular a temperatura de uma sala, at o graude complexidade elevado, controlando a planta de um reator nuclear para produo deenergia eltrica. Embora existam tamanhos e complexidades diferentes, todos os sistemas

    de controle podem ser divididos em trs partes com funes bem definidas: os transdutores(sensores), os controladores e os atuadores.

    Sensores/ transdutores: transdutor um dispositivo que converte uma condio fsica doelemento sensor em um sinal eltrico para ser utilizado pelo CLP atravs da conexo sentradas do CLP. Os sensores no geral so tidos como os olhos de um determinadoprocesso, ou seja, tem como funo indicar ao respectivo controlador como se encontra umdeterminado ponto do processo (ligado, desligado, 0 ou 1). Um exemplo tpico um botode impulso, em que um sinal eltrico enviado do boto ao CLP, indicando sua condioatual (pressionado ou liberado).

    Atuadores: Sua funo consiste em converter o sinal eltrico oriundo do CLP em umacondio fsica, normalmente ligando ou desligando algum elemento, ou seja, os atuadoresso os dispositivos responsveis pela realizao de trabalho no processo ao qual est seaplicando a automao. Podem ser magnticos, hidrulicos, pneumticos, eltricos, ou deacionamento misto. Os atuadores so conectados s sadas do CLP. Um exemplo tpico fazer o controle do acionamento de um motor atravs do CLP. Neste caso a sada do CLPvai ligar ou desligar a bobina do controlador que o comanda. (So tidos como os braos deum determinado processo)

    Controladores: De acordo com os estados das suas entradas, o controlador utiliza umprograma de controle para calcular os estados das suas sadas. Os sinais eltricos dassadas so convertidos no processo atravs dos atuadores. Muitos atuadores geram umtrabalho no processo, tais como vlvulas, motores, bombas, etc. Alguns controladores

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    podem mostrar a situao atual do processo atravs de uma tela ou em um display. Soconsiderados como o crebro do processo.

    De uma forma geral o processo sob controle tem o diagrama semelhante ao mostrado nafigura 1.

    SENSOR

    CONTROLADOR

    ATUADOR

    PROCESSO

    Figura 1 Diagrama simplificado de um sistema de controle automtico

    A completa automatizao de um sistema envolve o estudo dos quatro elementos dafigura 1, seja o sistema de pequeno, mdio ou grande porte. Estes ltimos podem atingiruma a complexidade e tamanho tais que, para o seu controle, deve-se dividir o problema decontrole em camadas, onde a comunicao e hierarquia dos elementos similar a umaestrutura organizacional do tipo funcional. A figura 2 mostra de forma simplificada este tipode organizao.

    Figura 2 Arquitetura de rede simplificada para um sistema automatizado

    Nota-se que os elementos mostrados na figura 1 pertencem a primeira e segundacamadas. Na terceira camada esto os sistemas supervisrios, operados pela mohumana, onde so tomadas decises importantes no processo, tal como paradasprogramadas de mquina e alteraes no volume de produo. Esses tambm estointegrados com os sistemas gerenciais, responsveis pela contabilidade dos produtos erecursos fabris.

    2.2 - ARQUITETURADOS CLPSEPRINCPIODEFUNCIONAMENTO

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    O CLP um equipamento de estado slido que pode ser programado para executarinstrues que controlam dispositivos, mquinas e operaes de processos pelaimplementao de funes especficas, como lgica de controle, seqencialmente, controlede tempo, operaes aritmticas, controle de malha, transmisso de dados etc.

    Os CLPs so projetados e construdos para operarem em ambientes severos, portantodevem resistir a altas temperaturas, rudos eltricos, poluio atmosfrica, ambientesmidos etc.

    Sua capacidade quanto ao nmero de entradas e sadas, memria, conjunto deinstrues, velocidade de processamento, conectividade, flexibilidade, IHM etc, variaconforme o fabricante.

    Um controlador programvel, independente do tamanho, custo ou complexidade, consistede cinco elementos bsicos:

    Processador; Memria; Sistema de entradas/sadas; Fonte de alimentao; Terminal de programao.

    A trs partes principais (processador, memria e fonte de alimentao) formam o quechamamos de CPU - Unidade Central de Processamento.

    UnidadeCentral de

    Processamento

    SADAS

    ENTRADAS

    Figura 3 - Diagrama de Blocos de um Controlador Lgico Programvel

    O Processador l dados de entrada de vrios dispositivos, executa o programa do usurioarmazenado na memria e envia dados de sada para comandar os dispositivos de controle.Esteprocesso de leitura das entradas, execuo do programa e controle das sada feito deuma forma contnua e chamado de ciclo de varredura.

    O sistema de entrada/sada forma a interface pelo qual os dispositivos de campo soconectados ao controlador. O propsito desta interface condicionar os vrios sinaisrecebidos ou enviados ao mundo externo. Sinais provenientes de sensores tais como push-buttons, chaves limites, sensores analgicos e chaves seletoras, so conectados aosterminais dos mdulos de entrada. Dispositivos que devem ser controlados, como vlvulassolenides, lmpadas pilotos e outros, sos conectados aos terminais dos mdulos de

    sada.A fonte de alimentao fornece todas as tenses necessrias para a devida operao do

    CP e da interface dos mdulos de entrada e sada.

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    Dependendo de como estas partes esto fisicamente organizadas podemos ter dois tiposde estrutura. A primeira do tipo compacta, onde todos os componentes so colocados emuma nica estrutura fsica, isto , o processador, a memria, a fonte e o sistema deentrada/sada so colocados em um gabinete ficando o usurio com acesso somente aosconectores do sistema E/S. Este tipo de estrutura normalmente empregada para CLPs depequeno porte.

    A segunda estrutura apresenta uma abordagem modular onde cada componente ou umconjunto deles colocado em um mdulo. Podemos ter processador e memria em umnico mdulo com fonte separada ou ento estas trs partes juntas em um nico gabinete. Osistema de entrada/sada decomposto em mdulos de acordo com suas caractersticas.Estes mdulos so ento colocados em racks formando uma configurao de mdio egrande porte.

    Outro componente de controlador programvel o dispositivo de programao. Emboraseja considerado como parte do controlador, o terminal de programao, como era chamado

    antes, requerido apenas para entrar com o programa de aplicao na memria docontrolador. Uma vez carregado o programa o terminal pode ser desconectado docontrolador. Atualmente se usa o microcomputador para programar o CLP e devido capacidade de processamento do mesmo, este tambm utilizado para monitorao edepurao do programa.

    Fonte deAlimentao

    EntradaDigital

    EntradaAnalgica

    UnidadeCentral de

    Processamento

    Comunicao

    SadaDigital

    SadaAnalgica

    Alimentao CA ou CC

    Controlador Lgico Programvel (CLP)

    Figura 4 Diagrama de Blocos CLP.

    2.3 - CLASSIFICAODOS CLPSSEGUNDOACAPACIDADE

    Alm da classificao histrica, os CLPs podem ser classificados tambm segundo a suacapacidade, como descrito abaixo.

    Nano e micro CLPs: possuem at 16 entradas e a sadas. Normalmente so compostos

    por um nico mdulo com capacidade de memria mxima de 512 passos.

    CLPs de mdio porte: capacidade de entrada e sada em at 256 pontos, digitais eanalgicas. Permitem at 2048 passos de memria.

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    CLPs de grande porte: construo modular com CPU principal e auxiliares. Mdulos deentrada e sada digitais e analgicas, mdulos especializados, mdulos para redes locais.Permitem a utilizao de at 4096 pontos. A memria pode ser otimizada para o tamanhorequerido pelo usurio.

    3 - CONTROLADOR LGICO PROGRAMVELVS PAINELDE RELS

    Controladores Programveis ou painis de rels? Esta foi provavelmente uma perguntamuito comum entre os engenheiros de sistemas, controle, projetistas, etc. No se podegeneralizar, mas certo que alta qualidade e produtividade no podem ser obtidas, demaneira econmica, sem equipamento de controle eletrnico. Com o rpidodesenvolvimento e crescimento da competio, o custo do controlador programvel temcado significativamente a ponto de que o estudo de CLP versus rels, no ponto de vista decusto no ser mais vlido. As aplicaes com controladores programveis podem, agora,serem avaliadas por seus prprios mritos. Requisitos tais como indicados abaixo

    seguramente levam opo pelo CLP ao invs de rels:

    Necessidade de flexibilidade de mudanas na lgica de controle; Necessidade de alta confiabilidade; Espao fsico disponvel pequeno; Expanso de entradas e sadas; Modificao rpida; Lgicas similares em vrias mquinas; Comunicao com computadores em nveis superiores.

    Embora o sistema eletromecnico, em pequenas e at mdias aplicaes, possaapresentar um custo inicial menor, esta vantagem poder ser perdida considerando-se arelao custo/benefcio que o CLP proporciona.

    A Figura 5 ilustra uma comparao entre o quadro de rels e o quadro de CLPs. Pode serobservado que a implementao da lgica atravs de rels dificulta a manuteno e torna osistema menos flexvel mudanas. A lgica realizada por fios e qualquer modificao nalgica exige uma conexo adequada dos fios, envolvendo operaes com os contatos NA eNF dos rels.

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    Figura 5 Comparao entre os quadros de rels e CPs

    4 PRINCPIODE FUNCIONAMENTO

    O Controlador Programvel tem uma forma particular de trabalhar que caracteriza o seufuncionamento. O controlador opera executando uma seqncia de atividades definidas econtroladas pelo programa Executivo. Este modo de operao ocorre em um ciclo, chamadode Ciclo de Varredura ("Scan"), que consiste em:

    leitura das entradas externas; execuo da lgica programada; atualizao das sadas externas.

    Na fase de leitura das entradas, o Processador enderea o sistema de E/S, obtm os

    estados dos dispositivos que esto conectados, e armazena estas informaes na forma debits "1" ou "0", dependendo do estado obtido (ponto energizado eqivale ao binrio "1" eponto desenergizado ao binrio "0"). A regio da memria utilizada para armazenar estasinformaes chamada de Tabela Imagem das Entradas - TIE.

    Na fase de execuo da lgica programada pelo usurio, a CPU consulta a TIE para obteros estados dos dispositivos. Nesta fase, os resultados das lgicas programadas cujas sadastenham um ponto correspondente no rack de sada so armazenados em uma rea dememria que chamada de Tabela Imagem das Sadas - TIS. As lgicas que possuemsadas internas sero armazenadas na rea correspondente. Durante a execuo da lgicaprogramada, se for necessrio a referncia a uma sada qualquer, dentro do mesmo ciclo,

    esta tabela consultada. Observe que durante esta fase no feita nenhuma referncia apontos externos (entrada ou sada), a CPU opera com informaes obtidas da memria.

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    Na fase de atualizao de sadas, a CPU executa uma varredura na tabela TIS e atualizaas sadas externas, endereando o Sistema de E/S para atualizar o estado dos dispositivosexternos de acordo com o resultado da lgica programada. A seguir, o ciclo reiniciado e aoperao continua enquanto se mantm o controlador no modo de execuo ("Run").

    O tempo necessrio para a varredura varia de controlador para controlador e depende demuitos fatores (tamanho da palavra, clock, instrues programadas, etc.). O fabricanteespecifica este tempo baseado na quantidade de instrues, normalmente instruesbooleanas, e quantidade de entradas/sadas. Qualquer outra funo programada aumentaeste tempo de varredura.

    Este processo de varredura pode ser inadequado para entradas rpidas, isto , entradascom freqncia acima de 10 Hz. Neste caso devemos utilizar de funes especiais do CPpara interromper a varredura do programa e atualizar o estado de uma entrada ou de umasada imediatamente. Este processo realizado por software e tambm est limitado execuo do programa do usurio. Em aplicaes de alta velocidade, tais como em

    sensores eletrnicos por pulsos, aconselhvel o uso de mdulos especficos (contadoresde alta velocidade).

    A interrupo do ciclo de varredura para atualizao pode ocorrer de duas maneiras:

    Interrupo para entrada imediata: o ciclo interrompido para uma leitura de mdulosde entrada. Aps a leitura ocorre a atualizao da Tabela Imagem das Entradas comos pontos selecionados e o programa prossegue normalmente;

    Interrupo para sada imediata: aps a execuo de uma lgica pode ser necessrioatualizar imediatamente as sadas externas. Neste caso, programa-se uma Instruo

    de Sada Imediata para atualizar o estado externo. Observe que a CPU acessa aTabela Imagem de Sada, que j possui os resultados correntes e escreve noendereo do mdulo de sada referenciado na instruo.

    Alm das duas maneiras mais usuais apresentadas acima, a varredura normal doprograma de usurio pode ser alterada por uma entrada especial que, tendo sofrido umavariao no seu estado, gera uma interrupo na CPU. Esta interrupo desvia a execuodo programa para uma subrotina especial que pode ou no ser programada pelo usurio.

    O tempo de varredura uma considerao importante na seleo do controlador. Esteindica a rapidez com que o controlador pode reagir s entradas de campo e resolver

    corretamente a lgica de controle. Por exemplo, se um controlador tem um tempo devarredura de 50 ms e necessita monitorar um sinal de entrada que pode mudar de estado acada 20 ms, o controlador nunca ser capaz de aquisitar este sinal, resultando em um maufuncionamento da aplicao.

    5 VARIVEISDE CONTROLE

    Para controlar um processo o CLP usa de informaes vindas de sensores. Atravs dasinstrues gravadas em sua memria interna ela comanda os atuadores, que exercem otrabalho sobre o sistema.

    Conceitualmente designa-se os sensores de entradas e os atuadores de sadas, sendoque ambas podem ser representadas matematicamente por variveis. Em automao, estaspodem ser dividias em analgicas e digitais.

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    As variveis analgicas so aquelas que variam continuamente com o tempo, conformemostra a figura 6(a). Elas so comumente encontradas em processos qumicos advindas desensores de presso, temperatura e outras variveis fsicas. As variveis discretas, oudigitais, so aquelas que variam discretamente com o tempo (ligado ou desligado, 0 ou 1),como pode ser visto na figura 6(b).

    Figura 6 Variveis analgicas e digitais

    Dessa forma podemos definir o Controle Analgico como aquele que se destina aomonitoramento das variveis analgicas e ao controle discreto como sendo o monitoramentodas variveis discretas.

    4.1 SISTEMASDEENTRADASESADAS

    O Sistema de Entradas/Sadas fornece a conexo fsica entre o mundo externo(equipamentos de campo) e a unidade central de processamento. Atravs de circuitos deinterface, o controlador pode sensorar ou medir quantidades fsicas, independente damquina ou processo, tais como: proximidade, posio, movimento, nvel, temperatura,presso, corrente e tenso. Baseado no estado sensorado ou no valor medido, e nas

    instrues do programa de usurio, o processador comanda os dispositivos de controleconectados ao subsistema de sada. Estes dispositivos podem ser vlvulas, motores,bombas, alarmes, etc.

    Os predecessores dos atuais controladores programveis eram limitados a interfaces deentradas e sadas discretas que s permitiam a conexo de dispositivos tipo ON/OFF. Estaslimitaes permitiam ao controlador apenas um controle parcial em muitas aplicaes.Atualmente os controladores possuem uma grande variedade de interfaces (analgicas ediscretas) o que permite sua aplicao em praticamente qualquer tipo de controle.

    4.2 ENTRADASE SADASDISCRETAS

    A classe mais comum de interface de entrada/sada o tipo discreto. Esta interfaceconecta dispositivos de entrada de campo, que fornecem sinais de entrada independentes edistintos em natureza dos sinais eletrnicos da interface, ou dispositivos de sada paracampo que necessitem de sinais independentes e distintos em natureza dos sinaiseletrnicos da interface para controlar seu estado. Estas caractersticas limitam a interfaceem sensorar sinais do tipo ON/OFF ou fechado/aberto.

    Para esta interface o sinal de entrada essencialmente uma chave que esta aberta oufechada. Da mesma forma, o controle da sada limitado a dispositivos que somente

    requerem comutao em dois estados, tais como ON/OFF ou ligado/desligado.

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    Tabela 1 Entradas e sadas discretas

    Dispositivos de Entrada Dispositivos de SadaChaves seletoras AlarmesBotes de impulso Rels de ControleFotoeltricos VentiladoresContatos de rels BuzinasChaves de nvel Bombas hidrulicas

    Cada entrada ou sada alimentada por alguma fonte de alimentao que podem ser ouno de mesma magnitude ou tipo (p. ex. 120 VAC, 24 VDC). Por esta razo, circuitos deinterface so disponveis para vrios valores de tenso AC e DC, como listado na Tabela 2.

    Quando em operao, se a chave de entrada fechada, a interface de entrada monitora atenso fornecida e a converte em um sinal aceitvel para o processador indicando o estadodo dispositivo. Um estado lgico 1 indica um estado ON ou fechado do dispositivo externo eum estado lgico 0 indica um estado OFF ou aberto do dispositivo.

    Tabela 2 - Valores padres para interfaces discretas

    Entradas Sadas12/48 VAC 12/48 VAC12/48 VDC 12/48 VDC110/220 VAC 110/220 VAC

    4.3 ENTRADASE SADAS ANALGICAS

    Entradas analgicas: como o prprio nome j diz, elas medem as grandezas de forma

    analgica. Para trabalhar com este tipo de entrada os controladores tem conversoresanalgico-digitais (A/D). Atualmente no mercado os conversores de 10 bits so os maispopulares. As principais medidas feitas de forma analgica so a temperatura e presso. Afigura 7 representa o exemplo de sensores de presso ou termopares.

    Figura 7 Exemplos de entradas analgicas Termopares

    Sadas analgicas: como dito anteriormente, de forma similar o controlador necessita deum conversor digital para analgico (D/A), para trabalhar com este tipo de sada. Osexemplos mais comuns so: vlvula proporcional, displays grficos, entre outros.

    5 - MEMRIADAAPLICAO

    A memria da aplicao uma regio com caractersticas de escrita e leitura aleatria. Estamemria destinada a armazenar o programa do usurio. O programa do usurio contm algica de controle atravs do dispositivo de programao (geralmente um microcomputador

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    ou notebook) e descarregada na memria do CLP atravs do software de programaoespecfico do fabricante.

    Figura 8 Programa do usurio

    6 LINGUAGENSDE PROGRAMAO

    6.1 DEFINIES BSICAS

    Imagine que um gerente deseja passar instrues a um operador de determinadoprocesso. Se ambos falam portugus, instrues tpicas poderiam ser: ligue o motor,desligue o motor, some dois valores, subtraia dois valore, acenda a lmpada, apague almpada, ligue a sirene e assim por diante. Portanto, para que haja uma efetivacomunica;co, necessrio utilizar uma linguagem que ambos entendam.

    Genericamente, linguagem, um meio de transmisso de informaes entre dois ou maiselementos com capacidade de se comunicarem. Esses elementos no ficam restritos aos

    seres humanos, nem mesmo exclusividade dos seres vivos, j que mquinas podem serconstrudas com tal capacidade.Na rea da computao, define-se instruo como um comando que permite a um

    sistema com capaciade computacional realizar determinada operao.

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    Linguagem de programao o conjunto padronizado de instrues que o sistemacomputacional capaz de reconhecer.

    Programar significa fornecer uma srie de instrues a um sistema com capacidadecomputacional, de maneira que este seja capaz de comportar-se deterministicamente,executando de forma automtica as decises de controle em funo do estado atual, dasentradas e das sadas do sistema num dado instante.

    Programador responsvel por prever as situaes possveis do sistema, planejar umaestratgia de controle e codificar as instrues em uma linguagem de programaopadronizada para posteriormente serem passadas ao sistema computacional.

    6.2 NORMA IEC 61131-3

    Nos ltimos anos houve um enorme avano nas tcnicas e nas linguagens de

    programao. Vrios mtodos de modelagem foam desenvolvidos e poderosas linguagenscriadas, visando atender aos mais diversos setores.

    Inegavelmente a programao dos controladores lgicos programveis atualmente maissimples e flexvel do que antes, principalmente porque foram desenvolvidas ouaperfeioadas vrias linguagens proprietrias, incluindo variaes da linguagem Ladder eLista de instrues. A inexistncia de normas em relao s linguagens de programao doCLPs fez surgir inmeras variantes destas ao longo do tempo, todas diferente entre si. Doponto de vista das empresas usurias , claramente um desperdcio de dinheiro e derecursos humanos, j que as habilidades desenvolvidas por seus funcionrios na utilizaode um determinado tipo de CLP no podem ser reaproveitadas quando da substituio por

    outro tipo ou fabricante.

    Felizmente a comunidade industrial internacional reconheceu que era necessrioestabelecer um padro aberto para os CLPs, visando a uniformizao de procedimentos dosdiversos fabricantes. Para tanto, foi criado um grupo de trabalho IEC (InternationalElectrotechnical Commission) para estabelecer normas a todo o ciclo de desenvolvimentodos CLPs, incluindo o projeto de hardware, instalao, testes, documentao, programaoe comunicao.

    No incio da dcada de 1990, o IEC publicou vrias partes da norma IEC 1131 que cobre ociclo de vida completo dos CLPs. Essa norma considerada, por alguns autores, um marco

    histrico para os CLPs.

    Alguns anos depois essa norma foi revisada e recebeu o nmero IEC 61131 cuja terceiraparte IEC 61131- 3 trata das linguagens de programao

    Visando atender aos diversos segmentos da industria, incluindo seus usurios, euniformizar as vrias metodologias de programao dos controladores industriais, a normaIEC 61131-3 definiu sinttica e semanticamente cinco linguagens de programao.

    Linguagem Ladder (LD Ladder Diagram) Diagrama de Blocos de Funes (FBD Function Block Diagram) Sequenciamento Grfico de Funes (SFC System Function Chart) Lista de Instrues (IL Instruction List) Texto Estruturado (ST Structured Text)

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    6.3 - LINGUAGEM LADDER LADDER DIAGRAM (LD)

    uma linguagem grfica baseada na lgica de rels e contatos eltricos para realizaode circuitos e comandos de acionamentos. Por ser a primeira linguagem utilizada pelosfabricantes, a mais difundida e encontrada em quase todos os CLPs da atual gerao.

    Bobinas e contatos so smbolos utilizados nessa linguagem. Os smbolos de contatosprogramados em uma linha representam as condies que sero avaliadas de acordo com algica. Como resultado determinam o controle de uma sada, que normalmente representado pelo smbolo de uma bobina.

    Recebeu vrios nomes desde sua criao, entre eles diagrama do tipo escada, diagramade contatos e linguagem de contatos.

    Hoje em dia a linguagem Ladder a mais conhecida no meio industrial.6.4 - LISTADE INSTRUES INSTRUCTION LIST (IL)

    Inspirada na linguagem assembly e de caractersticas puramente seqencial, caracterizada por instrues que possuem um operador e, dependendo do tipo de operao,podem incluir um ou mais operandos, separados por vrgulas. indicada para pequenosCLPs ou para controle de processos simples.

    6.5 - TEXTO ESTRUTURADO STRUCTURED TEXT (ST)

    uma linguagem textual de alto nvel e muito poderosa, inspirada na linguagem Pascal,que contm todos os elementos essenciais de uma linguagem de programao moderna,incluindo as instrues condicionais (IF THEN ELSE e CASE OF) e instrues deiteraes (FOR, WHILE e REPEAT). Como o seu nome sugere, encoraja o desenvolvimentode programao estruturada, sendo excelente para definio de blocos funcionaiscomplexos, os quais podem ser utilizados em qualquer outra linguagem IEC.

    6.6 - DIAGRAMADE BLOCOSDE FUNES FUNCTION BLOCK DIAGRAM (FBD)

    uma das linguagens grficas de programao, muito popular na Europa, cujoselementos so expressos por blocos interligados, semelhantes aos utilizados em eletrnicadigital. Essa linguagem permite um desenvolvimento hierrquico e modular do software, umavez que podem ser construdos blocos de funes mais complexos a partir de outrosmenores e mais simples. Normalmente os blocos so construdos utilizando a linguagem detexto estruturado.

    Por ser poderosa e verstil, tem recebido uma ateno especial por parte dos fabricantes.Seu uso indicado para processos qumicos em geral e em processamento descentralizado.Devido sua importncia, foi criada uma norma para atender especificamente a esseselementos (IEC 61499), visando incluir instrues mais poderosas e tornar mais clara suaprogramao.

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    6.7 - SEQUENCIAMENTO GRFICODE FUNES (SYSTEM FUNCTION CHART - SFC)

    O SFC uma linguagem grfica que permite a descrio de aes seqenciais, paralelase alternativas existentes numa aplicao de controle. Como descendente direto do Grafcet,o SFC fornece os meios para estruturar uma unidade de organizao de um programa numconjunto de etapas separadas por transies. A cada transio esta associada umareceptividade que ter de ser satisfeita para que a transposio da transio ocorra, e assimo programa evolua para etapa seguinte.

    Atualmente o SFC vem recebendo vrias implementaes nos CLPs de grande porte,afirmando-se como linguagem ideal para processos seqenciais.

    6.8 - APLICAODELINGUAGENSDEPROGRAMAODOS CLPS

    Um item fundamental para utilizao de um controlador lgico programvel a seleo da

    linguagem a ser utilizada, a qual depende de diversos fatores, entre eles: Disponibilidade da Linguagem no CLP. Grau de conhecimento do programador. Soluo a ser implementada. Nvel da descrio do problema. Estrutura do sistema de controle.

    A figura 9 ilustra a mesma lgica de programa representada pelas quatro linguagens (IL,ST, FBD e Ladder).

    ANDA

    B

    L

    LDN AAND BST L

    L:= Not(A) AND B;

    Lista de InstruesTexto Estruturado

    Diagrama de Blocos

    FuncionaisLinguagem Ladder

    Figura 9 Implementao da equao lgica BAL = em quatro linguagens diferentes

    7 - LINGUAGEM LADDER

    A linguagem Ladder foi a primeira que surgiu para a programao dos ControladoresLgicos Programveis. Para que obtivesse uma aceitao imediata no mercado, seusprojetistas consideraram que ela deveria evitar uma mudana de paradigma muito brusca.

    Considerando que, na poca, os tcnicos e engenheiros eletricistas eram normalmente osencarregados da manuteno no cho da fbrica, a linguagem Ladder deveria ser algofamiliar a esses profissionais.

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    Assim, assim ela foi desenvolvida com os mesmos conceitos dos diagramas de comandoseltricos que utilizam bobinas e contatos.

    Uma boa compreenso do mtodo de programao em linguagem Ladder, incluindoblocos funcionais, extremamente benfica, mesmo quando se utiliza um CLP com outrosrecursos, porque os diagramas Ladder so fceis de usar e implementar e constituem umaprogramao de linguagem de CLP poderosa.

    Principais Vantagens da Linguagem Ladder:

    Possibilidade de uma rpida adaptao do pessoal tcnico (semelhana comdiagramas eltricos convencionais com lgica a rels);

    Possibilidade de aproveitamento do raciocnio lgico na elaborao de um comandofeito com rels;

    Fcil visualizao dos estados das variveis sobre o diagrama Ladder, permitindo

    uma rpida depurao e manuteno do software; Documentao fcil e clara; Smbolos padronizados e mundialmente aceitos pelos fabricantes e usurios; Tcnica de programao mais difundida e aceita industrialmente.

    Desvantagens:

    Utilizao em programas extensos ou com lgicas mais complexas bastante difcil. Programadores no familiarizados com a operao de rels tendem a ter dificuldades

    com essa linguagem;

    Edio mais lenta.

    7.1 - LGICADECONTATOS

    A programao em diagrama de contatos permite a implementao de funes binriassimples at aquelas mais complexas. Pelo conjunto de aes esquematizadas no diagramade contatos pode-se esboar o programa a ser desenvolvido em linguagem Ladder.

    Uma chave pode estar em duas situaes: aberta ou fechada.

    7.1.1 - SMBOLOSBSICOS.

    Os smbolos mais utilizados para representao da lgica com contatos e rels somostrados nas Figuras 10 e 11, que ilustram os contatos eltricos Normalmente Abertos(NA) e Normalmente Fechados (NF), respectivamente.

    Contato Normalmente Aberto (NA). No estado de repouso no conduz. S deixa passarcorrente se o contato for comutado (fechado)

    Figura 10 - Algumas representaes de contatos eltricos Normalmente Abertos.

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    Contato Normalmente Fechado (NF). Conduz no estado de repouso e interrompe aconduo se for comutado (aberto)

    Figura 11 - Algumas representaes de contatos eltricos Normalmente Fechados.

    A Tabela 3 mostra alguns smbolos de contatos NA e NF utilizados em diagramas Ladder.

    Tabela 3 - Smbolos Ladder para contatos, utilizados por alguns fabricantes de CLPs .

    NA Tabela 4 esto os smbolos para bobinas utilizadas em diagrama Ladder, segundo anotao de diversos fabricantes.

    Tabela 4 - Smbolos para bobinas utilizadas em Diagrama Ladder

    7.2 - DIAGRAMADE CONTATOS LADDER

    A funo principal de um programa em linguagem Ladder controlar o acionamento desadas, dependendo da combinao lgica dos contatos de entrada.

    O diagrama de contatos Ladder uma tcnica adotada para descrever uma funo lgicautilizando contatos e rels. Sua notao bastante simples. Um diagrama de contatos composto de duas barras verticais que representam os plos positivo e negativo de umabateria.

    A idia por traz da linguagem Ladder representar graficamente um fluxo de eletricidade

    virtual entre duas barras verticais energizadas. Essa eletricidade virtual flui sempre dabarra vertical esquerda para a barra vertical da direita.

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    O nome Ladder (que significa escada em ingls) foi dado porque o diagrama final separece com uma escada cujos trilhos laterais so as linhas de alimentao e cada lgicaassociada a uma bobina chamada de degrau (em ingls: rung).

    Um degrau composto de um conjunto de condies de entrada (representado porcontatos NA e NF) e uma instruo de sada no final da linha (representada pelo smbolo deuma bobina)

    O conjunto dos contatos que compe um degrau pode ser conhecido como condio deentrada ou lgica de controle.

    As instrues de sadas, tais como bobinas e blocos funcionais (contadores,temporizadores e outros com funes especiais), devem ser os ltimos elementos direita.

    Como funciona:

    Figura 12 Estrutura tpica de um degrau em linguagem Ladder.

    Um degrau verdadeiro, ou seja, energiza uma sada quando os contatos permitem umfluxo virtual de eletricidade, ou seja, existe uma continuidade entre a barra da esquerdapara direita.

    A continuidade ocorre quando h uma combinao de contatos fechados que permite fluiruma corrente virtual at a bobina, que deve ser o ultimo elemento da linha (ou degrau). Afigura 14 ilustra vrios possveis caminhos de continuidade para o diagrama da figura 13.

    Figura 13 Exemplo de um degrau em Ladder

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    Figura 14 Possveis caminhos de continuidade para o diagrama da figura

    7.3 FLUXOREVERSO

    Quando os rels eletromecnicos so utilizados para implementar uma lgica Ladder, o

    fluxo de energia pode ocorrer em qualquer sentido atravs dos contatos.

    Por exemplo, considere o diagrama Ladder da Figura X abaixo.

    Figura 15 Fluxo Reverso no contato D.

    Se o diagrama fosse implementado com rels eletromecnicos e os contatos B, C, D e Festivessem fechados, a energia fluiria e alcanaria a bobina Y porque um conjunto de

    contatos se fecha, ele fornece um fluxo de potncia, ou continuidade, no circuito em que utilizado.

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    No entanto, uma regra seguida por quase todos os fabricantes de CLPs que o fluxoreverso (da direita para esquerda) no permitido, ou seja, de maneira diferente do queacontece nos circuitos eltricos reais, o fluxo de corrente eltrica virtual em uma lgicaladder flui somente no sentido da barra esquerda para direita.

    7.4 - REPETIODE CONTATOS

    Quando rels eletromecnicos so utilizados para implementar uma lgica Ladder, o fluxode energia pode ocorrer em qualquer sentido atravs dos contatos.

    Enquanto nos rels eletromecnicos somente uma quantidade fixa e limitada estdisponvel, nos programas em Ladder uma bobina pode ter quantos contatos normalmenteabertos ou fechados desejar. Isso significa que um mesmo contato pode ser repetido vriasvezes. Cada conjunto de bobinas disponveis e seus respectivos contatos no CLP soidentificados por um endereo de referncia nico. Por exemplo, a bobina M1 possuicontatos normalmente abertos e normalmente fechados com o mesmo endereo (M1) que a

    bobina, Figura 16.

    Figura 16 - Ilustrao da possibilidade de repetio de contatos de uma bobina

    Um controlador programvel tambm permite o uso de mltiplos contatos de umdispositivo de entrada. A Figura 17 ilustra um exemplo em que uma chave fim de curso (S 1) ligada na entrada I2 de um CLP.

    Observe que no programa de controle do CLP possvel repetir o contato I 2 na forma decontato normalmente aberto ou normalmente fechado, tantas vezes quanto for necessrio.

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    Figura 17 Repetio de contatos

    7.5 - REPETIODEUMAMESMA BOBINA.

    Embora alguns modelos de CLP permitam que uma mesma sada (bobina) seja repetida, desaconselhvel faz-lo porque a repetio de uma sada em degraus diferentes vai tornarmuito confusa a lgica do programa e, por conseqncia, dificultar o entendimento de quemassumir a manuteno desse programa. Recomenda-se, portanto, que, uma bobina (sada)no seja repetida.

    7.6 - RELSINTERNOS

    Tambm chamados de bobinas auxiliares, rels auxiliares, memria interna etc. Diferentesfabricantes usam distintos termos para se referirem aos rels internos.

    Os rels internos nos CLPs so elementos utilizados para armazenamento temporrio dedados (bits). Seu efeito comparvel com os dos rels auxiliares. O nome rel interno foidado em funo dessa caracterstica. Para efeitos de programao, suas bobinas podem serenergizadas e desativadas e seus contatos para ligar ou desligar outras sadas. Parareforar esse conceito observe a figura mostrada abaixo.

    Figura 18 - Exemplo de utilizao de um rel auxiliar para liga uma sada fsica.

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    Ao ser fechado o contato de entrada (I1), a bobina do rel interno (M1) energizada. Noentanto, um rel interno no esta associado a nenhuma sada fsica, somente umaposio de memria. Supondo que desejado utiliz-lo para ligar uma sada fsica, pode-se utilizar um de seus contatos para ligar a bobina Q1 que associada ao mdulo de sada.

    7.7 - CLIC02 (WEG)

    As entradas so representadas pela letra I, os rels internos pela letra M e as sadaspela letra Q.

    Por se tratar de um controlador simples, sua estrutura de endereamento tambm simples:

    Entradas: I1, I2, I3, .... Sadas: Q1, Q2, Q3.... Rels auxiliares: M1, M2, M3....

    A figura abaixo representa um exemplo para essa situao.

    Figura 19 Representao da tela de programao do programa Clic02 da WEG

    7.8 - CONVERSODE DIAGRAMAS ELTRICOSEM DIAGRAMA LADDER

    Normalmente muito fcil passar um diagrama eltrico para um diagrama Ladder. Bastatransformar as colunas em linhas, como mostram as Figuras 20 e 21, para o caso de umasimples partida direta.

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    Figura 20 - Diagrama eltrico de uma partida direta

    Figura 21 - Diagrama eltrico em Ladder de uma partida direta.

    7.9 - CIRCUITOSDEAUTO RETENO.

    7.9.1 - CONTATOS SELO

    H situaes em que necessrio manter uma sada energizada, mesmo quando aentrada venha a ser desligada.

    Seja o seguinte problema: Pretende-se controlar o funcionamento de um motor por meiode 2 botes de presso A e B. Quando A for pressionado, o motor deve ser ligado e assimpermanecer at que B seja pressionado, quando ento deve desligar.

    Figura 22 Utilizao do contato selo

    7.9.2 - INSTRUES SET E RESET

    Outra maneira de fazer a auto-reteno de uma bobina e pela instruo set

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    A instruo set liga uma sada e a mantm liga uma sada e a mantm ligada mesmo queo contato de entrada deixa de conduzir. Para desligar a sada utilizada a instruo reset. Afigura 5.37 mostra um exemplo da utilizao dessas instrues na partida direta de um motorequivalente ao da fig 5.36.

    Figura 23 - Partida direta de um motor (ligado sada Q1), utilizando bobinas set () e reset ()

    Agora a entrada B normalmente aberta, diferente do que era anteriormente, utilizandoum contato. As bobinas com auto-reteno so ativadas e desativas pelas instrues set ereset respectivamente.

    7.10 - LEITURADAS ENTRADAS

    O programa de um CLP executado de forma cclica. Antes da execuo de programaprincipal, so lidos os estados das entradas e alterados os contedos dos endereoscorrespondentes na Tabela de Imagem das Entradas (TIE) da seguinte forma: se a entradaest energizada (recebendo alimentao), armazena o valor 1; caso contrrio, armazena ovalor 0. As figuras 24 ilustram essa situao.

    Figura 22 Se a entrada no esta recebendo energia (chave aberta), armazenado o valor 0 no endereocorrespondente da TIE. Se a entrada esta recebendo energia (chave fechada), armazenado o valor 1 no

    endereo correspondente da TIE.

    7.11 - UTILIZAODECHAVESEXTERNASDOTIPO NF

    Uma ateno especial necessria quando se utilizam elementos de entrada comcontatos do tipo NF.

    Deve-se lembrar que, no programa do CLP, um contato NF s permanece assim se suaentrada no estiver energizada. Como as chaves externas do tipo NF alimentamcontinuamente a entrada do CLP, seu contato equivalente externo estar sempre comutadoda sua posio original. Assim, para que o contato interno tenha comportamento equivalentea um contato NF, e preciso program-lo como um contato NA.

    7.12 - TEMPORIZADORES

    A instruo temporizador realiza a mesma funo do rel de tempo dos comandoseltricos. Geralmente so habilitados por contatos NA ou NF e, quando o valor do tempo

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    decorrido se iguala ao valor prefixado, o temporizador energiza um bit interno que indica quej transcorreu o tempo pr-programado. Esse bit normalmente representado como umcontato NA ou NF e pode ser utilizado para energizar ou desativar uma instruo de sada.

    Cada instruo de temporizao tem dois registros associados que devem armazenar ovalor pr-selecionado e valor acumulado. Esses registros so definidos da seguinte forma:

    Valor pr-selecionado (PT - Preset Time): deve ser definido pelo usurio, indica ointervalo de tempo desejado.

    Valor acumulado (ET Elapsed Time): armazena o valor do tempo decorrido desdea habilitao do temporizador, isto , a energizao da bobina do temporizador.

    Figura 25 Preset Time _ Elapsed Time

    7.12.1 - TEMPORIZADORDE PULSO (PULSE TIMER) OU TEMPORIZADOROSCILADOR (OSCILATION TIMER)

    O funcionamento o seguinte: quando a entrada IN passa de falsa para verdadeira (bordade subida), a sada Q vai para o nvel lgico 1 e assim permanece at que se esgote otempo programado (PT). Uma vez detectada a borda de subida na entrada IN, o tempo emque a sada permanece ligada fixo, independentemente de a entrada IN continuar ou no

    ligada.

    Figura 26 - Temporizador de Pulso

    7.12.2 - TEMPORIZADORCOMRETARDONAENERGIZAO.

    A temporizao comea quando o sinal na entrada IN vai para o nvel lgico 1. Quandoisso ocorre, o registro que contm o valor acumulado ET incrementado segundo a base detempo.

    Se a entrada for desativada antes de decorrido o tempo programado (PT), a temporizaopra e o tempo acumulado (ET) reiniciado com o valor zero.

    7.12.3 - TEMPORIZADORCOMRETARDONADESENERGIZAO.

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    A contagem de tempo comea quando a alimentao do temporizador passa de ligada pradesligada.

    7.12.4 - INSTRUO CONTADOR

    Os contatores so blocos muito importantes porque na maioria das aplicaes osprocessos evoluem em funo de eventos internos, como, por exemplo, transcorrncia deum determinado tempo, ou ainda, de eventos externos, como a contagem de um certonmero de peas.

    6 - Exerccios Propostos.

    1) Elabore em linguagem Ladder um programa para acionar dois motores eltricos (motor1 e motor 2) de modo que, aps o Motor 1 ser ligado atravs de uma botoeira de impulso

    (Liga), aguardem-se dez segundos e o Motor 2 seja ligado. Tambm deve se prevista umachave (Desliga) que desliga simultaneamente os dois motores.

    2) Um motor (Motor 1) somente pode ser ligado aps uma botoeira de impulso (Liga) seracionada trs vezes. Deve ser prevista tambm uma segunda chave de impulso (Desliga)para zerar o contador e iniciar o processo de contagem novamente.

    3) - Elabore um programa em linguagem Ladder para que o CLP ligue uma lmpada (L1)quando o numero de pulsos dados em uma botoeira de impulso (Liga) for igual a 3 em umtempo no superior a dez segundos. Se o tempo for maior que dez segundos, deve-se zeraro contador automaticamente. Deve ser prevista uma chave de pulso (Desliga) para desligar

    a lmpada.

    4) Para segurana do operador, o acionamento de uma prensa hidrulica deve ser feitoquando forem acionadas simultaneamente duas chaves. De maneira que, quando foracionada a primeira chave, no possa transcorrer mais do que um segundo at que asegunda chave seja acionada. A prensa deve parar imediatamente se o operador retirar umadas mos das chaves. Para resoluo deste problema, elabore um programa em linguagemLadder.

    5) Quando o boto de Incio acionado, o motor (M) se move da esquerda para direita.Quando o sensor de posio SP2 detecta o motor, o motor aguarda cinco segundos, ento

    se move para esquerda. Quando o sensor SP1 detecta o carro, ele o pra, finalizando aseqncia. O processo pode ser interrompido a qualquer instante se o boto de Parada forpressionado.

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    SP1 SP2

    Incio Parada

    Repouso

    M

    Figura 25 - Acionamento de carro seqencial.

    Represente o processo descrito utilizando a linguagem Ladder6) Um circuito de controle utilizado para detectar e contar o nmero de produtos

    transportados em uma linha de montagem. Para iniciar o processo, pressionado o botoliga para acionar uma esteira de transporte. Um sensor utilizado para contagem dosprodutos. Quando forem contados cinco produtos, deve ser acionada uma prensa por umperodo de dois segundos sendo o transporte dos produtos reiniciado. Deve ser previsto umboto de parada para finalizar o processo. Implemente o processo descrito utilizando alinguagem Ladder.

    Sensor

    Liga

    Desliga

    Esteira Transportadora

    Prensa

    Figura 26 - Prensa Industrial

    7) A figura Abaixo mostra um misturador usado para fazer cores personalizadas de tinta. Elepossui dois encanamentos que entram no topo do tanque para transportar a tinta misturadafinalizada. Nessa aplicao voc vai coordenar a operao de preenchimento, monitorar o nvel dotanque e controlar o misturador. As etapas do processo esto descritas a seguir:

    1 Ao pressionar o boto de Incio, inicia-se o processo, enchendo o tanque com o ingrediente 1(bomba 1) at atingir o sensor de nvel baixo.

    2 O tanque com o ingrediente 2 (bomba 2) inserido no tanque at atingir o sensor de nvel alto.

    3 Comece a misturar os ingredientes ligando o motor do misturador, durante 10 segundos.

    4 Esvazie o tanque da mistura por meio da vlvula de dreno e a bomba de dreno.

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    5 Aps sete segundos de detectar que a coluna de mistura est abaixo do nvel mnimo, desliguea vlvula de drenagem e a bomba.

    6 Para repetir o ciclo, deve-se pressionar o boto Incio.

    Sensor deNvel Baixo

    Sensor deNvel Alto

    Vlvula deDreno Bomba de

    Dreno

    Bomba 1 Bomba 2

    Ligar

    Figura 29: Processo de Mistura