91 sociedade da mesa · alcaçuz, chocolate e minerais terrosos. estas características estão bem...

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Sociedade da Mesa 91 Outubro 2010 Nimbus Beringelas Simetria Juan Alba Calderada de Frutos do Mar clube de vinhos

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Sociedade da Mesa91Outubro 2010

Nimbus Beringelas Simetria Juan Alba Calderada de Frutos do Mar

c l u b e d e v i n h o s

Direção Dario Taibo

Direção da revista Dario [email protected]

Desenho e direção de arte

[email protected]

Atendimento ao cliente [email protected]

Contato de Publicidade [email protected]

Impressão 8.200 exemplares

Sociedade da MesaRua Branco de Moraes, 248/11Chácara Santo AntônioSão Paulo - SP - BrasilCEP 04718-010(55-11) 5181-4140www.sociedadedamesa.com.br0800-7740303

Este informativo é uma edição exclusiva para os associados da Sociedade da Mesa. Pertencente a um grupo internacional, a Sociedade da Mesa é um clube de vinhos, seleciona vinhos para seus associados, publica um informativo mensal além de organizar cursos e eventos.

sócio-diretorDario Taibo

02 03

comunicação e designOOC

Sociedadeda Mesa

índice

04Seleção do Mês

ReceitaBeringelas

ArtigoSimetria

EntrevistaJuan Alba

MesaCalderada de Frutos do Mar

06 08 10

2716 18

Por aíSaboreando Juntos

Próximas SeleçõesBeverford Shiraz 2007

21Vinhos em Estoque

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Programa Saca-RolhaZeffiro

Este vinho eu achei na última feira de Londres. Gosto da feira de Londres justamente por isso. O Inglês, por um lado é grande consumidor de vinho e por outro não é produtor(*) e por isso não tem preconceitos.

Na feira de Londres encontram-se vinhos de todas partes e lá encontrei vinhos interessantíssimos da Romênia, Georgia, Bulgária, Grécia, India, Egito e por aí vai.

Não digo que vá encher nossas seleções de vinhos exóticos mas um ou dois ao ano iremos colocando. É um lindo e interessante passeio pelo mundo através do vinho.

É isso que um clube de vinhos tem que fazer. Expor seus associados a uma experiência ampla e sem fronteiras.

Em detrimento da qualidade ? De forma alguma, e isso ficará claro quando se surpreenderem com o que vai dentro desta garrafa de vinho Búlgaro. Claro, alguém pode não gostar, mas tendo, nosso clube, uma seleção tão variada, e associados com gostos tão variados isso é inevitável.

É a síndrome da criança e da cebola, ou síndrome da mãe se quiser, que sempre diz: Como você sabe que não gosta de cebola se nunca provou ?

(*) A Inglaterra vem produzindo vinhos cada vez melhores e alguns espumantes que já chamam a atenção.

Nimbus

Vinhos Búlgaros

EDITORIAL

Pensei ser coincidência me pedirem para escrever sobre um vinho búlgaro, já que eu havia acabado de provar ótimos vinhos de lá, ainda inéditos no Brasil. Mas como diria Kant, nada é coincidência, muito menos quando o assunto é um bom vinho, sempre fruto de árduo e longo trabalho. O leste europeu é uma das atuais promessas do universo de Baco. Países como Hungria, Croácia, Eslovênia, Romênia, Grécia e Bulgária investiram em qualidade e vêm buscando um seu lugar no mercado mundial.

A vinícola Castra Rubra fica na região da Trácia, na aldeia de Kolarovo, onde recentemente foram descobertas ruínas de uma fortaleza bizantina do Século XV. O nome “Catra Rubra” significa “fortaleza vermelha”, em homenagem a esta mítica construção. Por alí passava a Via Diagonalis, estrada que ligava o Constatinopla a Roma. Parte desta estrada (que dá nome a um dos vinhos da vinícola) ainda pode ser vista na região.

Marcelo Copello é um colaborador convidado. Jornalista e crítico de vinhos está entre os mais prestigiados críticos de vinho do Brasil. É editor do www.mardevinho.com.br.

04 05

Bulgaria

Safra: 2008

Região: Trácia - Bulgária

Vinícola: Castra Rubra

Uva: 55% Rubin, 45% Merlot

Minha cata:

Ruby profundo. Nariz: Média intensidade, frutas negras e maduras, ameixa e um toque mentolado. Boca: Cheio de sabor, um vinho de extração, equilibrado, harmonioso, tanino suave e final longo. Uma brutal surpresa.

Guarda: Melhorará nos próximos dois anos.

Temperatura de serviço: Entre 18 e 24 graus

Harmonização: É um vinho poderoso e cheio de sabor. Acompanhará bem carnes grelhadas, churrasco, carnes com molhos fortes, massas com molhos fortes.

Nimbus

Rubin & Merlot 2008

NIMBUS

Os 200 hectares de vinhedos da Castra Rubra são plantados com variedades internacionais como Cabernet Sauvignon, Merlot, Alicante Bouchet, Sangiovese, Pinot Noir, Cabernet Franc, Grenache Blanc, Syrah, Petit Verdot e, naturalmente, os orgulhos locais, as tintas autotones: Rubin e Mavrud.

A variedade Rubin, que em nosso vinho deste mês é mesclada com a 45% de Merlot, foi criada em 1944 no Instituto do Vinho em Pleven, Bulgária, como resultado do cruzamento

Kolarovo, Bulgaria

genético da italiana Nebbiolo com a francesa Syrah. Da Nebbiolo ela herdou o potencial de guarda, e da Syrah sua cor escura e a tendência a gerar altas concentrações de açúcar/álcool, fato que leva esta cepa a ser propícia a elaboração de vinhos doces. Nos vinhos secos o perfil aromático da Rubin passeia pelas frutas negras, como amoras e ameixas, alcaçuz, chocolate e minerais terrosos. Estas características estão bem expressas no Nimbus Rubin & Merlot 2008, lapidadas por um pequenno aporte de madeira (15% do vinho passa 11 meses em carvalho francês novo). Uma curiosidade, quem está no comando técnico da empresa é o onipresente enólogo consultor francês Michel Rolland!

Seleção Vinho do Mês

Texto: Marcelo CopelloCata: Dario Taibo Ilustrações: Ochoa

RECEITA

Texto: Recetas de Bulgaria

Ingredientes (4 pessoas)

- 2 berinjelas medias

- farinha de trigo para empanar

- óleo para fritar

- 1 lata de tomates pelados

- 2 dentes de alho picados

- salsinha picada

Modo de Fazer

Corte as berinjelas em fatias e tempere com sal. Deixe descansar por 10 minutos e escorra a água.

Segundo a receita original, mergulhe cada fatia de berinjela na farinha de trigo e frite numa panela ou em uma frigideira “deep-fat”. Caso prefira, você pode pincelar um pouco de azeite azeite nas fatias e assá-las na grelha por 5 a 10 minutos, cada lado. Leve à geladeira.

Em uma panela, aqueça um pouco de azeite e coloque metade do alho picado. Mexa e acrescente os tomates pelados. Quando o molho engrossar, acrescente o resto do alho e tempere com sal e pimenta. Retire do fogo e acrescente a salsinha.

Em uma travessa, arrume camadas de berinjelas intercaladas por camadas de molho.

Leve à geladeira por algumas horas ou até a hora de servir.

BERINJELAS

Nazdrave!

“60 minutos é o tempo para um dos típicos sabores da Bulgária ilustrar sua mesa”.

Berinjelas ao molho de tomates

e algo mais

06 07

08 09

ARTIGO

Livre Exercício da Mesa

“Cuchillo y cuchara a la derecha,tenedor a la izquierda”.

Texto: Paula MoralesIlustrações: Ochoa

Com essas palavras ditas pela minha mãe, aprendi cedo a colocar a mesa. Tarefa simples, divertida e que, acredito eu, acrescenta prazer à refeição.

A mesa bem posta tem uma ordem e essa ordem não é meramente estética. Pratos talheres e taças bem colocados contribuem para o bom serviço e o andamento da refeição. Da mesa mais simples a mais elaborada, servindo um único prato ou vários, tiramos proveito dessa idéia.

A mesa não foi sempre assim. Na era medieval, por exemplo, não se utilizavam garfos. Sentar se à frente do saleiro era estar no lugar de honra. Colheres e facas não eram fornecidas pelo anfitrião e sim trazidas pelos convidados. Naquele então jogar restos de comida no chão era permitido.

Colheres de prata com desenhos elaborados eram presenteadas no batismo e utilizadas por toda a vida. Os garfos apareceram na Europa mais tarde e seu aparecimento foi muito criticado principalmente pelo clero que defendia a idéia de que Deus nos deu os dedos para comer. Incrível hem?

O garfo contribuiu muito para o desenvolvimento da culinária. Acrescentou certa delicadeza as refeições e a mesa. Abriu espaço para toalhas e guardanapos finos. A mesa ficou mais elegante e a culinária mais elaborada.

As taças ganharam desenhos, tamanhos e cores com o serviço “à la russe” utilizado na Europa no século XIX. O serviço “a la russe” introduziu um importante elemento à mesa: a combinação de pratos diferentes com bebidas diferentes.

Desde o século XIX a colocação da mesa não mudou muito. Prato centralizado com a cadeira. A borda do prato deve estar 5cm acima da borda da mesa (aprox. 3 dedos), colheres e facas do lado direito do prato e do lado esquerdo os garfos. Taças do lado direito, acima das facas em ordem decrescente de altura da esquerda para a direita. Por último uma dica: Simetria é o segredo do sucesso!

SIMETRIA

ALBAJUAN

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Ator de teatro, cinema e televisão, cantor, apresentador e pai dedicado das filhas Victoria e Valentina. Este é Juan Alba, paulista de Campinas que começou sua carreira artística ainda criança.

“ `as vezes a boa companhia tem que ser você mesmo.”

ENTREVISTA

por Branca Rodrigues

Seu nome entrega a descendência espanhola. Conte um pouco sobre esta história...Meu pai é argentino e a família dele é de descendentes de espanhóis. Apesar da minha mãe ser brasileira, meu nome ficou 100% espanhol. Diz a lenda que tem algum parentesco com os duques de Alba... seria ótimo se fosse verdade (risos).

Você é cantor, ator e apresentador. Com qual destas atividades todas você se identifica?A primeira delas foi como cantor. Eu canto desde os seis anos de idade. Mas profissionalmente, a primeira foi como modelo, apesar de não ser considerada uma profissão artística, foi super importante na minha vida de um modo geral. Eu considero que ingressei na carreira artística como modelo. Depois eu comecei na televisão como apresentador, e só depois vim a ser ator. Comecei como apresentador em 97 em um programa na Bandeirantes chamado Brasil Verdade. Nessa época comecei a estudar interpretação e em 2000 tive o meu primeiro trabalho como ator e tive a sorte de estourar com o personagem super querido pelo pu\úblico, o cocheiro Josué na Terra Nostra e aí, de lá pra cá, vim fazendo teatro, cinema e continuei fazendo televisão. Só em 2005 que eu comecei a cantar quando uns amigos me convidaram. Na verdade, a primeira vez que subi ao palco pra cantar foi em 2005 com um projeto chamada “Segundas Intenções”. Tomei “gosto” e comecei a estudar. A partir daí a minha professora disse que se eu arranjasse um lugar para tocar, ela montaria uma banda. E realizei o meu grande sonho de cantar e me apresentar com a banda. Comecei a tocar no Barbaro, bar na Vila Olímpia, e toquei lá durante três anos. Depois disso fiz musicais. Fiz um musical em Floripa chamado “Parangolé Musical” e há dois anos “Os Cafajestes”. Desde então venho me apresentando com a banda.Continuo tocando essas três vertentes: cantor, ator e apresentador. E enquanto puder vou equilibrar essas três.

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E como é a relação com a parte Juan-pai? Afinal você tem duas filhas adolescentes.Pai pra mim sempre foi mais importante que tudo na vida. Fui pai enquanto trabalhava como modelo em Nova Iorque, mas sempre tive esta vontade. Agora estou tentando equilibrar mais isso e até tentar dar uma atenção maior para as filhas. Você vai ficando mais velho e vai sentindo uma necessidade de ter um equilíbrio maior, o que não é muito comum na carreira artística de um modo geral. Eu tento conciliar bastante. Às vezes é um pouco difícil, porque tenho que me ausentar em São Paulo, mas no último ano tem sido ótimo e tenho ficado bastante em São Paulo.

E sobre as meninas, você torce por uma carreira artística?Acho que as duas têm um veio artístico. A mais velha gosta muito de cinema, assiste todos os filmes, escreve, tem vontade de ser roteirista, mas está com 18 anos ainda. A pequena faz aula de violão, canta...gosta também. Mas eu procuro não influenciar, procuro incentivar as coisas que elas curtem fazer. Acho que o importante nesta vida é ser feliz. Torço para que elas procurem sempre a felicidade.

Como você costuma comemorar as grandes conquistas da sua vida?Primeiro com a família e depois com amigos, com as pessoas que você gosta. Tenho muitos amigos que embora a gente não se veja com muita freqüência, às vezes me ligam para contar suas conquistas. Acho que isso é um privilégio, que mostra que eles têm liberdade, confiança de que vou comemorar com eles. Então também procuro ter isso, e nas minhas conquistas os meus amigos sempre fazem parte. E, claro, sempre procurando tomar um bom vinho!

Depois de um dia de gravação, seja na tv, ou na banda, depois de um dia daqueles, como é chegar em casa?Geralmente a gente chega meio “pilhado” em casa, tem um tempo pra você baixar um pouco a adrenalina. Eu tenho como hábito chegar em casa e abrir uma boa garrafa de vinho (rs).

Você acredita que um bom vinho tem que ser dividido com uma boa companhia, ou não?Às vezes sim, às vezes essa boa companhia tem que ser você mesmo. Eu sempre tive um peso na consciência de às vezes não ter vontade de abrir uma garrafa de vinho com mais pessoas. Mas uma vez um cara me disse: “Você está certo. Se não tiver uma boa companhia para tomar um bom vinho, abra e tome você sozinho porque dificilmente você vai conseguir curtir uma garrafa com mais de quatro pessoas, duas é o ideal”. Aí resolvi adotar este hábito sem culpa. Mas geralmente, as boas garrafas de vinho eu costumo prometer para os amigos, e eu cumpro. Acho um ritual legal escolher um rótulo para tomar com determinada pessoa... essa garrafa passa a ter uma história, um momento.

O vinho brasileiro na sua opinião é uma boa opção? Algum rótulo merece boa lembrança?O Miolo é um deles, o lote 43 acho que foi um acerto. Eu já fui visitá-los em Bento Gonçalves. Tem uma outra vinícola que eu adoro, a Don Laurindo. Tenho “xodó” por eles, fui visitá-los e seus vinhos são de muita qualidade. E agora tive a oportunidade de conhecer o Décima Gran Reserva de Caxias do Sul. Ótimo. Acho que acertaram bastante.

Na cozinha, como é a relação Juan Alba e o fogão?A relação é de muito cuidado e muito carinho (rs)! Eu trato muito bem o fogão para que sempre que a pessoa for cozinhar nele tenha uma boa impressão. Porque eu mesmo não sou muito bom de fogão.

Mesmo assim, você tem alguma estripulia culinária que tenha feito para nos contar?Quando eu me casei eu até cozinhava coisas triviais, como estrogonofe. Mas eu não me atrevo mais a fazer este tipo de coisa. Hoje eu gosto de fazer salada e colocar a mesa. Eu não tenho uma relação com o fogão, eu tenho uma relação com a mesa. Eu gosto de colocar uma mesa legal, os frios de uma forma bacana, selecionar o vinho e bons queijos. Eu gosto de comprar as coisas prontas e apresentar para os amigos. Pão...eu amo pão! E gosto de pão com manteiga, azeite e um salzinho, pra mim, me faz a noite! Então, prefiro chamar alguém pra cozinhar, eu faço as prévias, sirvo os vinhos e a gente passa uma noite agradável.

Qual a melhor trilha sonora para um bom vinho tinto?Jazz combina bem com bons papos....Por exemplo uma que tenho ouvido bastante é Melody Gardot, eu acho que combina muito bem com vinho e amigos e conversa. Stacey Kent, é uma ótima. Chet Baker, Miles Davis...

E para um branco bem gelado?Hum, aí já é uma coisa mais dia... Mais Soul, Black, R & B. Você fica mais animadinho, quer dançar. Marvin Gaye, Stevie Wonder, George Benson...esse pessoal mais da velha guarda. O vinho branco me dá vontade de dançar, me dá vontade de agitar e fazer coisas. O vinho tinto me acalma mais e me deixa mais num “papo cabeça“ (rs).

Ping Pong

Último vinho que bebeuPonte da Penha Reserva 2003 Alentejo

Próximo vinho que vai beberNão sei. Vai depender do clima, da companhia...ou não!

Uma harmonização perfeitaPão, azeite, sal, pimenta e um bom vinho tinto

O lugar perfeito para um bom tintoOnde tiver uma boa garrafa de vinho!

Velho ou Novo MundoPouco do Novo Mundo com muito do Velho Mundo

Tradição ou InovaçãoInovar com tradição

Uma receita infalívelViver com saúde.

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Aqui a gente só não decide por você.Aí já seria demais!

Inscreva-se já na Seleção Grandes Vinhos!Ou fique com as duas!

A Seleção Grandes Vinhos visita todo o mundo de vinhos que estava fora do alcance do valor da Seleção do Mês. Vinhos das melhores regiões, vinhos emblemáticos de produtores consagrados. Vinhos para guardas mais longas e para situações especiais, uma seleção mais formal. “O aspecto mais alto da produção mundial”.

GRANDESVINHOS

Sociedadeda Mesa

c l u b e d e v i n h o s

Existem algumas

diferenças

Ainda bem que a gente tem

escolha

O que você pensa dos críticos da TV e do teatro e de suas opiniões?Acho que está melhorando cada vez mais. Mas ainda existem alguns tendenciosos. Eles gostam de um estilo de arte, de teatro, de cinema e acabam menosprezando outros. Acho que o crítico tem que ser isento, tem que analisar a obra e talvez até fazer uma enquete com pessoas que amam aquele estilo. O crítico tem que ter isenção. Tem que analisar o estilo e qual o impacto que ela causa nas pessoas.

E quanto aos críticos de vinho?Quanto aos críticos de vinho eu os ouço bastante. Eu não sinto isso (o tendencionismo), pelo contrário, eles são bem ecléticos. Acho também que isso é uma tendência. Como o vinho está cada vez mais difundido e os bebedores de vinho estão aumentando cada vez mais, acredito que isso seja um trabalho dos críticos também... tornar as coisas mais acessíveis e de não tornarem um vinho mais complexo do que ele já é. Trazer simplicidade e traduzir o vinho para o dia-a-dia.

Você obedece algum roteiro na ordem dos vinhos: branco, rosado, tinto e espumante?Não. Eu tomo vinho tinto com peixe e vinho branco com carne. Depende do tipo de vinho, do dia, das pessoas, do clima. Acho que isso influencia mais do que qualquer outra coisa. O clima, a temperatura, se está sol ou se está chovendo, dita mais a boca do vinho do que qualquer outra coisa.

Sobre novidades do artista Juan Alba qual o motivo da próxima comemoração?Eu tenho um projeto que é a menina dos olhos: “Amor em Recortes”. É um projeto que já existe há alguns anos só que não na sua realização como eu idealizei. Eu venho fazendo fragmentos deste projeto e agora transportei da minha mente para o papel e estou fazendo dele um projeto de verdade. Estou apresentando para o governo para ser aprovado pela Lei Rouanet. O “Amor em Recortes” envolve música, textos bem humorados e poesias falando sobre a complexidade das relações amorosas. É um bate papo sem pretensão de ser nada além de um entretenimento onde as pessoas se identifiquem. Misturando textos de Luis Fernando Veríssimo que escreve sobre as relações amorosas como ninguém, tem poesia de Mario Quintana, João Cabral de Melo Neto, James Joyce, músicas de Stevie Wonder, Billy Joel, João Bosco, Chico Buarque. Então, é uma colcha de retalhos, por isso o nome, porque são vários recortes das relações amorosas que selecionei e fui montando de forma descontraída segundo uma visão minha e que pode ser a visão de muita gente.

16 17

Outra noite, segunda-feira chuvosa, eu jantava num restaurante tranqüilo, poucas pessoas, música ambiente no volume certo, comida boa, quando uma cena me despertou a atenção e me fez refletir sobre a ocorrência.

Um senhor oriental, acompanhado de um amigo muito paciente, entrou no restaurante, portando uma revista aberta, que exibiu ao primeiro garçom que foi recepcioná-lo, antes mesmo de responder ao educado boa noite que lhe foi dirigido. Seu tom de voz, alto e aparentemente agressivo, chamou a atenção dos presentes. Dizia ele, apontando o dedo em riste para a revista: “Eu vim aqui para comer este prato, este prato, como publicado nesta revista. Quero este prato, igualzinho ao fotografado, com fartura de frutos do mar. Quero fartura, como na fotografia”.

CALDERADA DE FRUTOSDO MAR

900 g de lulas limpas e cortadas em anéis400 g de mexilhões com concha500 g de vôngole 500 g de camarões limpos 500 ml de caldo de peixe1 cebola fatiada2 talos de salsão cortados em cubos8 tomates maduros, sem pele e sem sementes,picados2 dentes de alho cortados ao meioPimenta dedo de moça e sal a gosto2 colheres de sopa de tomilho6 colher de sopa de azeite extra virgem1 colher de sopa de farinha de trigo

PREPARONuma panela de barro, aqueça o azeite, depois junte a farinha de trigo e mantenha em fogo moderado, mexendo com uma colher de pau, até dourar. Acrescente o alho, a cebola, o salsão e o tomate e cozinhe por cinco minutos. Tempere com sal e pimenta, acrescente o caldo de peixe e deixe cozinhar em fogo brando, por 15 minutos. Após, junte a lula e cozinhe por dez minutos. Junte os demais frutos do mar e deixe no fogo por no máximo quatro minutos. Desligue e adicione o tomilho. Sirva com arroz branco ou na tinta de açafrão.Bom apetite!

LICENÇA POÉTICA OU PROPAGANDA ENGANOSA?

R E C E I T A

Falava e gesticulava sem permitir qualquer intervenção do garçom. Seu acompanhante nada dizia, mas olhava e sorria para os mais próximos, como que a pedir desculpas pela conduta do amigo.

Quando o garçom teve chance de falar, explicou que o prato seria servido da forma como fotografado, pois era o padrão da casa, com exceção feita aos camarões maiores, não entregues pelo fornecedor naquela semana. Dada essa explicação, logo imaginei uma subseqüente cena de violência, no entanto, o exigente cliente limitou-se a insistir na fartura de frutos do mar. Sentaram-se e o senhor oriental solicitou que o prato lhe fosse servido imediatamente, dispensada a entrada.

A cena pareceu-me folclórica e decidi comer pausadamente para poder apreciar o fim da história.

O prato logo foi servido, o senhor oriental o olhou, comparou com a fotografia e afirmou em alto e bom som que realmente faltavam os camarões de maior porte, mas que mesmo assim iria experimentá-lo. Prendeu o guardanapo no colarinho da camisa, como um babador, e se entregou ao experimento, acompanhado dos olhares furtivos de todos os presentes, ansiosos pelo veredicto.

A distância não me permitiu ver a fotografia gastronômica que estimulou o paladar daquele incisivo senhor, mas o prato, que passou ao meu lado, era bem composto e deixou no ar um rastro de perfume do mar. Não obstante, imaginei que o final da história seria desfavorável para o alimento servido, pois o fotografado por certo era mais atraente, não só por contar com os recursos da correção digital, como também pelos artifícios comumente utilizados na produção artística.

Vislumbrei até uma contenda judicial: de um lado, o consumidor indignado com o que qualificava de propaganda enganosa e, de outro, o representante legal do estabelecimento, defendendo a licença poética da linguagem fotográfica. Coitado do Juiz, de que lado pender?

É justa a reclamação do consumidor que tem o seu sentido gustativo aguçado por uma imagem atraente e bem produzida, a ponto de induzi-lo a adquirir o produto e se decepciona ao recebê-lo, sentindo-se moralmente ferido por não corresponder exatamente àquilo que viu retratado? Ou justa é a defesa do comerciante, afirmando que a relação de sinestesia gerada pela fotografia encontra a compensação na satisfação do olfato e do paladar proporcionada pelo alimento real?

Que função teria a fotografia gastronômica se não a de despertar a vontade de fazer aquela receita ou a de comer aquele prato ou a de adquirir aquele doce ou salgado? O purismo imagem/realidade deve prevalecer ou podemos conceder licença poética à linguagem fotográfica para traduzir sensações outras que não só a de uma simples reprodução?

Todos nós, ao tirarmos uma simples fotografia para documentos, mesmo que em branco e preto, temos a preocupação de melhorar a nossa imagem, buscando o melhor ângulo, ajeitando o cabelo, caprichando nos adornos, tirando os óculos. Estas artimanhas tornam você diferente do que é? Estamos praticando a propaganda enganosa?

Se a fotografia gastronômica for também considerada uma manifestação artística, deve-se ou não conceder ao fotógrafo o direito de exercer seu talento para reproduzir o que é visível e invisível? E se ele, além de artista, for gourmet, diante de um apetitoso e cheiroso prato de comida a ser fotografado, não captará somente o que seus olhos vêem, mas também o invisível, daí o talento, de sorte que quem olhar para a sua obra sentirá iguais prazeres que ele sentiu.

Recusei-me a pensar na propaganda enganosa, porque me cativou a idéia de que um talentoso fotógrafo-poeta-gourmet conseguiu realizar tal obra capaz de tirar de suas residências um senhor oriental e um amigo paciente, numa segunda-feira chuvosa, para ir a um restaurante experimentar o prato produto da imagem poética.

Como terminou a história? Não vou contar. Fica por conta da sua imaginação. E como não sou fotógrafa, apenas metida a escrever algumas linhas para pacientes leitores, aqui vai a receita do cheiroso prato que por mim passou e foi parar na mesa daquele exigente senhor oriental.

ARTIGO

MesaTexto: Vera LL DamasoIlustrações: Ochoa

Hola amigos da comunidade Sociedade da Mesa, uma grande saudação a todos.

Este é nosso espaço para compartilhar descobertas, experiências e dicas do mundo da boa mesa, reunindo impressões da nossa comunidade, adepta aos prazeres da gula. Aqui estarão presentes minhas e suas sugestões de pratos, restaurantes, bares, ingredientes, bebidas, e opiniões em geral.

Hoje vou comentar sobre o Tre Bicchieri, inaugurado há, mais ou menos, quatro meses , esta casa fundada pelo Cid, Marquinhos Freitas, o sommelier e Rodrigo - todos formados no Grupo Fasano.

Estes Ex-Fazano estão no ponto onde funcionava o Ancienne Cuisine de Giovanna Paternò, que eu pessoalmente adoro (hoje ela esta num restaurante na R. Joaquim Antunes - Pinheiros – ao lado do Mani), vizinho à excelente e caríssima churrascaria Varanda.

Tre Bicchieri, homenagem ao reputado guia italiano Gambero Rosso, que premia com bicchieri (taças) os vinhos Italianos anualmente.

O restaurante serve pratos inspirados na região da Toscana, preparados pelo chef Rodrigo Queiroz. Principalmente pratos clássicos: massas frescas e secas feitas na casa, servidas com ragus de carnes diversas (coelho, pato, carne de boi, lingüiça), bisteca fiorentina, risottos (alguns trufados), paleta de cordeiro assada lentamente e servida com vegetais… A polenta Tre Bicchieri é sem dúvida espetacular assim como a pasta com ragú de linguiça, mas ficaria muito melhor se não estivesse tão quente, aponto de queimar o céu da boca em ambos casos, sabor sensacional mas pecou na temperatura. Mas... ainda lembro do gostinho desta polenta sensacional!

A decoração com belas cerâmicas da Toscana e a adega envidraçada no meio do salão com cerca de 200

18 19

Tre BicchieriR. Gen. Menna Barreto, 765,Itaim-Bibi, São Paulo.Tel. 11 3885-4004.

Por aí

rótulos, um pouco caros ao meu entender mas... o Marquinhos, um sommeliere com Maiúscula, e um doce de pessoa, explica sem forçar a barra e ajuda muito na hora da melhor harmonização.

Ainda para quem quer ver e ser visto parece o lugar ideal, na noite que fui estavam: Hebe Camargo, Justus, Joyce Pascowitch e Don Alejandro, rsrsrs, entre outros e em diferentes mesas... parece que vai virar point da cidade, se já não virou.

Vale a pena conhecer este novo point da cidade, mas muito cuidado para não queimar o céu da boca, verifique a temperatura do prato.

Os pratos custam, em média, entre R$ 50 e R$ 70.

Como já comentei com vocês, No meu sacrificado trabalho, com comidas e vinhos, sou obrigado a viajar constantemente. Desta vez vou falar de um restaurante do nosso pais Hermano a Argentina chamado “El pobre Luis” de propriedade do internacional Parillero Luis Acunha, Uruguaio fazendo grande sucesso na Argentina, (é deste que surge o nome ou é inspirado ou copiado: o Pobre Juan daqui de são Paulo), este sensacional ser humano que já veio cozinhar em São Paulo, Nova York e outras capitais é o melhor elaborador das Pamlponas, carnes de boi, porco e galinha enroladas com queijo, presunto, pimentão vermelho, tomate e chimichurri (tempero feito à base de salsinha, alho e pimenta, acrescentados de azeite e vinagre) e segundo o próprio, estas Pamplonas foram criadadas pelo seu pai o Sr Acunha. A Carne super selecionadas incrivelmente saborosas e macias, recomendo fora a Pamplona o asado de tira simplesmente SENSACIONAL, este costuma acabar logo pois toda a carne é selecionada por ele mesmo todo dia e na quantidade diária por ele estipulada.

É totalmente fora do circuito turístico, fica no bairro de nunhes (belgrano) freqüentado puramente por gente local. Considero a melhor parrillada da cidade. Sempre lotada, não aceita reservas. O serviço é fantastico, com garçons atentos e divertidos. A sensação é de que todos os freqüentadores são assíduos e de velhos tempos, pois todos se conhecem. A decoração da casa é de camisas de futebol. Simplesmente sensacional!!!!

2393 Arribenos

Belgrano, Buenos Aires, Argentina

54 11 4780 5847

VALE A PENA! BON APPÉTIT!!!

Valeu gente!! Viva el buen comer!! Viva la Vida!!!

ARTIGO

Saboreando JuntosTexto: Don [email protected]ções: Ochoa

SACA ROLHASModelo Somelier

Preço para associado:R$ 28,00

VACUVINBomba de vácuo com rolhas para melhor garantir as características do vinho.

Preço para associado: R$ 57,00

BOLSADe lona vermelha modelo engradado. Prática e ideal para carregar até 6 garrafas

Preço para associado:R$ 84,00

TAÇAS BORGONHAPar de taças de Cristal

Preço para associado:R$ 50,00 (o par)

20 21

Lembrete: Recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como de alteração de quantidades, pedidos de seleção especial, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de cada mês.

Abaixo nossos vinhos em estoque.Faça seu pedido por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

Gran Feudo Edición 2008

Evohé

Casa de Illana Tradición

Terra D’Alter 2008

DO: Navarra - EspanhaUvas: Tempranillo, Garnacha e MerlotGrad.: 13.5%Preço para associados: R$ 36,60

DO: AragonUvas: 100% GarnachaPreço para associados: R$ 38,80

DO: Ribera del JúcarUvas: 50% Petit Verdot e 50% SyrahPreço para associados: R$ 37,50

DO: Terras de Alter C.V. - PortugalUvas: 50% Touringa Nacional, 50% Cabernet SauvignonGrad.: 14%Preço para associados: R$ 37,50

VINHOS EM

ESTOQUE

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vinhos em estoque

Faça suas compras por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

11-5531 9218 / 11-5096 [email protected] Barão do Triúnfo, 1.770São Paulo - S.P.

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ni.c

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Não deixe que nada atrapalhe os grandes prazeres da sua vida.

Cuide da sua saúde bucal.

A clínica WW Odontologia oferece o que tem de melhor, através de profissionais especializadospara que você tenha tranqüilidade, segurança e conforto. Temos diversos tratamentos, incluindo: implantes,Reabilitação Neuro Oclusal (RNO), Endodontia, Estética Oral, Próteses, Ortodontia. Marque sua consulta e venha nos conhecer.

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Vinho em consigna

Informativos

Se você vai fazer um evento, festa, jantar, e precisa de vinhos, consulte-nos. Consignamos o vinho para você e assim nem sobrará nem faltará, já sem contar que será um prazer ajudá-lo a escolher o vinho mais adequado para a ocasião.

Atendendo a vários pedidos, muito justos temos que dizer os informativos estão disponíveis para consulta, pesquisa e curiosidade. Acesse nosso site e faça download de nosso acervo. Boa leitura !

serviços

Aqui nesta coluna publicaremos bares e restaurantes onde você, associado da Sociedade da Mesa, poderá desfrutar de bons ambientes e boa gastronomia com a liberdade de levar seu próprio vinho sem pagar a rolha!

Sociedade da Mesa é muito bem-vinda e não paga rolha

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Rua Mourato Coelho, 1267Vila Madalena - São Paulo(11) 3032-8605

Rua Pedroso Alvarenga, 1170Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-0977

Rua Girassol, 67Vila Madalena - São Paulo(11) 3031-6568

Rua Normandia, 12Moema - São Paulo(11) 5536-0490

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705Jardim Paulistano - São Paulo(11) 3031-0005

Rua Dr. Mario Ferraz, 213Itaim bibi - São Paulo(11) 3816-4333

Rua Dr. Sodré, 241AVila Olímpia - São Paulo(11) 3845-7743

Rua Bandeira Paulista, 520Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-2147

Rua Conselheiro Brotero, 903Santa Cecília - São Paulo(11) 3664-8313

Rua das Arraias, 80Jardim Aquarius - SJC SP(12) 3923-7445

Rua Tabapuã, 838Itaim bibi - São Paulo(11) 3168-6467

Rua Oriente, 609Serra - Belo Horizonte(31) 3227-6760

Rua Melo Alves, 294Jardins - SPwww.chakras.com.br

Rua Alexandre Dumas, 1152 Chácara Santo Antônio - SP(11) 5181.4422

Av. Pedro Paula de Morais, 749Saco da Capela - Ilhabela - SP(12) 3896-5241

Rua Manuel Guedes, 545Jardim Europawww.limonn.com.br(11) 2533-7710

Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85Jatiuca - Maceió - Alagoas(82) 3235-1016

Rua Lisboa, 346 tel. (11) 3064-3438 Pinheiros - SPGenova

Rua Joaquim Távora, 1266Vila Mariana - SP(11) 5549.3210Calá del Grau

Rua Joaquim Floriano, 466Itaim-bibi - SP Brascan Open Mall (11) 3079.3500

Rua Fradique Coutinho, 1664tel. (11) 3037-7223 Vila Madalena - SP

Rua Harmonia, 117Vila Madalena - SP(11) 3816-7848

Rua Haddock Lobo, 1159Jardins - SP(11) 3068-9797

Rua Julio de Castilhos, 1074 Belém – São Paulo/SP(11) 2309.1248

Av. Carinás, 592Moema - São Paulo(11) 2308-1091r e s t a u r a n t e e d e l i v e r y

Rua Fradique Coutinho, 37Pinheiros - São Paulo(11) 3032-7403

Rua Joaquim Antunes, 224 Pinheiros - SP(11) 3068-9888

Rua Harmonia, 277Vila Madalena - SP(11) 2691-7628

Rua Costa Aguiar, 1586 Ipiranga - SP(11) 2068-3000

Rua Bento Albuquerque, 386Cocó - FortalezaTel. (85) 3249-9000

Estrada Municipal Darcy Penteado, 3301São Roque - SP(11) 4714-2041

PROGRAMA SACA ROLHAEstrada do Pico Agudo, km 5, Bairro Sertãozinho - Sto. Antônio do Pinhal(12) 3666-1873

“A idéia de abrir um restaurante veio do prazer de receber os amigos e lhes oferecer refeições feitas com carinho e com a preocupação de respeitar o paladar de cada um. O nome Zeffiro foi uma escolha simples e natural: um nome forte, ligado às raízes da Vera e conveniente para um restaurante que acabou por ser instalado na residência de sua família, dando continuidade aos diversos almoços, jantares e festas que ali eram realizados. A proposta do Zeffiro é também a de fazer com que o cliente se sinta numa casa, acolhedora, intimista. O menu é flexível, admite diversas combinações, a critério do gosto de cada um, agradando assim a todos os paladares, sem reclamações do Chefe, obrigado a se adaptar a essas variações. Outro objetivo nosso era o de aliar tudo isso a um preço módico para o cliente: unir simplicidade, sabor e bom preço”, resume Eder.

O cardápio foi elaborado pelos proprietários, com a consultoria de Eduardo Scott, sócio do Bistrô Charlô, onde fez carreira o chefe Joel Morais. As massas são de fabricação própria, exceção feita ao penne e espagheti, de responsabilidade de outro chefe, José Bella Cruz, com passagens pelo La Vecchia Cucina e Mercearia do Conde. O menu oferece ótimas seleções de massas, carnes, saladas, polenta, molhos e acompanhamentos que podem ser combinados da forma que o cliente desejar.

Inaugurado em junho de 2010, o Zeffiro é um restaurante que nasceu de um sonho do empresário Eder Peres e de sua mulher Vera Damaso, que sempre gostaram de cozinhar e de receber os amigos para as festas que organizavam.

Zeffiro era o nome do avô de Vera, imigrante proveniente da Itália, que chegou ao Brasil com 13 anos, e morou na casa que hoje abriga o restaurante. Uma pequena edícula, datada de 1890, por ele foi ampliada com o passar dos anos e originou uma vila, com fortes traços das vilas toscanas, cujas cores

terracota, laranja e verde foram realçadas na restauração. Os projetos de restauração da casa e do próprio restaurante ficou a cargo de Tânia Guaraldo, que se empenhou em manter a estrutura original do imóvel, evidenciando as intervenções feitas. O pé direito alto, as grandes janelas, as tesouras que sustentam o telhado, os tijolos aparentes e a decoração baseada em objetos que pertenceram à família conferem um clima agradável e aconchegante, que é um dos fortes atrativos do restaurante.

Novidade do Mês

PROGRAMA SACA ROLHA

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Uma casa com sabor e história no coração

de São Paulo

ZEFFIRO

Rua Frei Caneca, 669, Consolação, São PauloFuncionamento: de segunda à sexta das 12h às 15h e das 18h às 24h. Aos sábados e domingos das 12h às 24h.Capacidade: 75 pessoas.Aceita cheque, todos os cartões de crédito e débito.Estacionamento conveniado com desconto: R$ 4,00 por 2hrs.Telefone: (11) 3259-0932;Site: www.zeffiro.com.br Email: [email protected]

Manjericão, tomilho, sálvia, salsa, hortelã, cebola, alho e pimenta são os temperos básicos usados na cozinha. Há inclusive uma pequena horta, vizinha a uma fonte, em que tais condimentos são plantados e você pode até ter a sorte de ver um cozinheiro os colhendo para temperar o prato que você escolheu.

As massas têm sido as campeãs de venda, junto com o Bife à Parmegiana, preparado com o delicioso molho da casa e queijo mussarela, e com o Bife Noix, um bom pedaço de entrecote, macio e servido ao gosto do frequês. O cordeiro à portuguesa é outra especialidade da casa. As sobremesas, um capitulo à parte: deliciosas combinações apetecem todos os paladares como a Torta Gianduia, o Pudim de Leite e o petit gateau, o preferido das crianças.

Mesmo enxuta, a carta de vinhos procura ser a mais compreensiva possível em termos de variedade de uvas e de origem. O Zeffiro, que fabricava vinho nas barricas expostas numa das salas do restaurante, também oferece a opção de um vinho servido em jarrras de 2 tamanhos diferentes ou em taça, branco ou tinto, produzido por uma Vinícola do Rio Grande do Sul.

Sociedadeda Mesa

A Sociedade da Mesa é um clube de vinhos pertencente a um dos maiores grupos de clubes de vinho do mundo, leva com exclusividade a seus associados as melhores seleções de vinhos a valores especiais comparados aos do mercado, cursos, viagens, acessórios e mais do que isso, uma oportunidade única para desfrutar do mundo do vinho.

São duas opções de assinatura: Seleção Mensal e Seleção Grandes Vinhos.

Escolha a sua (ou fique com as duas!) e deixe o resto com a Sociedade da Mesa.

Aprenda a olhar, cheirar, saborear e inclusive sentir o vinho através de toda a informação sobre o mundo do vinho em nosso informativo mensal gratuito que receberá em seu casa juntamente com sua caixa de vinhos.

Na Sociedade da Mesa lhe esperam os melhores vinhos. Desde as regiões mais conhecidas até os últimos descobrimentos, vinhos para todos os gostos e as novidades mais interessantes, o vinho mais adequado para cada momento. Branco, rosado, tinto, cava...jovens, crianzas ou vinhos de guarda.

Um grande estoque de vinhos a preços imbatíveis porque compramos diretamente com a bodega graças à força que nossos mais de 7.000 associados nos proporcionam.

Sem obrigações nem algemas. Compre o que quiser e quando quiser. É só nos avisar.

Vantagens

0800 774 0303www.sociedadedamesa.com.br

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Como funcionaSeleção Mensal:

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas mensalmente1 informativo com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Mensal do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$37,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

Seleção Grandes Vinhos:

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas a cada 3 meses1 informativo com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Grandes Vinhos do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$90,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

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Novembro Próximas seleções

Seleç

ão M

ensa

l

Beverford Shiraz 2007

Austrália

O Beveford Shiraz 2007 é um vinho de livro, representa com competencia o “estilo australiano” de fazer vinho. É um Shiraz, claro, de muita estrutura. Fiquei muito feliz de encontrar este vinho na última feira de Londres já que vinhos australianos desta qualidade não chegam ao Brasil por menos de R$ 80,00 reais.

Preco estimado no mercado: R$ 80,00Preço ao associado: R$ 38,50

Simples assim!Traga um novo associado para aSociedade da Mesa e receba duas taças Borgonha com a próxima entrega. São taças de cristal perfeitas para os melhores momentos com os grandes amigos.

Os dados de seu amigo podem ser enviados ao mail [email protected],site ou podem ser fornecidos pelo telefone 0800-7740303.Nos envie seu nome completo com telefone particular e comercial.Promoção válida apenas em caso da associação de seu amigo.

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